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A confiança nas Forças Armadas sofreu uma queda expressiva desde o fim do ano passado, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (21). Entre dezembro de 2022 e agosto, o número dos brasileiros que afirmavam "confiar muito" na instituição passou de 44% para 33%. De acordo com o levantamento, a queda de confiança mais significativa se deu entre eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição. A pesquisa foi publicada pelo jornal O Globo.

O levantamento ainda mostra que a porcentagem de quem "confia pouco" nas Forças Armadas registrou um crescimento: foi de 36% em dezembro de 2022 para 41% em agosto. A parte de entrevistados que "não confia" na instituição foi de 18% para 23% no mesmo período de tempo. Na pesquisa, 2% disseram não souber responder.

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Por segmento, a pesquisa mostra que houve uma queda de confiança mais significativa entre eleitores que votaram em Jair Bolsonaro no segundo turno. Anteriormente, 61% pessoas desse grupo "confiava muito" nas Forças Armadas; o número agora é de 40%. A parcela entre os que "confia pouco" foi de 31% para 38%. Os que "não confiam" passaram de 7% para 20% nesse segmento.

A perda de confiança ocorre após integrantes das Forças Armadas virarem alvo de investigações em episódios como a tentativa de golpe no dia 8 de janeiro e também do suposto envolvimento de militares no esquema de venda de joias entregues a Bolsonaro durante o exercício do mandato.

Em abril, 80 militares, entre eles um deles general, prestaram depoimento à Polícia Federal sobre os atos golpistas, o que causou constrangimento no Exército. O membros do núcleo também foram ouvidos na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas, que investiga os ataques às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro. Foi o colegiado, inclusive, que teve acesso aos e-mails do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que culminou na descoberta da venda de joias entregues ao ex-presidente durante viagens oficiais.

Desde que venceu a eleição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta despolitizar as Forças Armadas, que ganharam protagonismo relevante dentro do governo Bolsonaro. Após os atos do 8 de janeiro, o petista admitiu ao Estadão que tinha perdido a confiança em parcela dos militares da ativa. Posteriormente, o governo somou 155 dispensas e exonerações de praças e oficiais das Forças Armadas.

Outras instituições

A pesquisa também buscou entender o nível de confiança em outras instituições. A Igreja Católica aparece no topo da lista com 41% de confiança dos entrevistados, seguida da igreja evangélica e da Polícia Militar, ambas com 34%. As instituições com menos confiança entre os brasileiros são o Congresso Nacional (Câmara e Senado) com 9% e os partidos políticos com 4%.

A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2.029 pessoas entre os dias 10 e 14 de agosto. A margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos porcentuais.

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira (18) mostra que a maioria da população, 66%, vem acompanhando o noticiário sobre as investigações da Polícia Federal (PF) a respeito do desvio de joias ocorridas no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Contudo, a possibilidade de prisão do ex-mandatário dividiu os entrevistados: 43% são contra a prisão, já 41% defendem a cadeia para ele. Dos entrevistados, 16% não sabem ou não responderam.

Dentre os eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 62% são favoráveis à eventual prisão de Bolsonaro, 24% são contrários e 14% não sabem ou não responderam. Dentre os eleitores do ex-presidente, 68% são contrários à prisão, 19% favoráveis e 13% não sabem ou não responderam.

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O diretor da Quaest, Felipe Nunes, afirmou em suas redes sociais que independentemente do desfecho deste caso das joias, o resultado da pesquisa mostra mais um "fla-flu", ou seja, o tema ainda "polariza a sociedade".

A data de coleta da pesquisa foi realizado entre 10 e 14 de agosto, com 2.029 entrevistas e margem de erro de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

A maioria das pessoas já fez uma pesquisa no Google quando sentiu uma dor de cabeça ou algum sintoma diferente para saber obter informações. No entanto, buscar um profissional pela internet pode ser um pouco mais complicado. O portal ‘Let’s Move 360’ reúne o conteúdo sobre saúde, mas com um diferencial – a possibilidade de buscar a ajuda de profissionais de forma rápida e fácil. Na primeira fase da plataforma, é possível encontrar pela especialidade desejada ou em localidades próximas, através de geolocalização, o diferencial do portal.

A plataforma vem sendo desenvolvida há um ano e visa ajudar não só usuários, mas principalmente especialistas autônomos na área da saúde, como médicos, terapeutas, personal trainers, fisioterapeutas, professores de pilates, academias e estúdios que encontram desafios para a captação de clientes. “A motivação partiu de uma frustração que eu tinha, pois presto serviços de comunicação digital para algumas associações no ramo de saúde, e muitos associados solicitam individualmente o mesmo serviço. Mas o custo para a contratação de uma agência por uma pessoa física torna-se inviável", afirmou CEO da Empreiteira Digital, Renata Galvão. 

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Para participar da plataforma ‘Let’s Move’, o profissional autônomo que deseja aparecer aos usuários pode fazer uma assinatura de serviço de site, solicitar um selo de verificação, assim uma equipe de especialistas digitais irá checar as informações e propor melhorias, além de poder disponibilizar um cupom de desconto para os usuários. Os próximos passos, de acordo com a sócia de Empreiteira Digital e responsável pela Diretoria de Inovação e Produtos, Edilaine Almeida, é facilitar ainda mais a vida desses autônomos integrando os módulos de agenda e pagamento até o segundo semestre de 2023. 

 

A chegada de uma nova variante da Covid-19 tem preocupado as centrais de monitoramento do coronavírus ao redor do mundo. A sub-cepa, ainda não formalmente nomeada, é chamada de BA.6 e teria uma alta tendência de mutação. Até o momento, ela foi encontrada apenas em Israel e na Dinamarca, mas estaria circulando simultaneamente à variante da Ômicron, chamada Eris.

A informação consta em uma reportagem recente do jornal britânico Mirror, que cita a preocupação expressa pelo Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla original, em inglês) sobre a maior incidência de pacientes sintomáticos e o retorno do uso das máscaras. 

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Desde então, cientistas ingleses têm se manifestado sobre o tema nas redes sociais e jornais de saúde. Alertando sobre o uso de máscaras, a Dra. Trisha Greenhalgh, especialista em cuidados primários de saúde da Universidade de Oxford, escreveu no Twitter: "Meus vários grupos científicos do WhatsApp estão zumbindo. Clipes e diagramas de linhagem genética voando de um lado para o outro. Eu entendo pouco dos detalhes, mas parece que é mais uma vez hora de usar máscaras". 

A professora Christina Pagel, matemática da University College London, que é membro titular do grupo Independent SAGE, disse na plataforma de mídia social que era "muito, muito cedo", mas admitiu que a variante tem "muitas novas mutações que a torna diferente das cepas Omicron anteriores". Ela acrescentou que isso significava que era "potencialmente mais capaz de causar uma grande onda". 

Em um artigo de opinião no British Medical Journal da terça-feira (15), a professora afirmou que era "razoavelmente certo que entramos em outra onda do Covid-19" - embora tenha enfatizado que é "improvável que essa onda cause um grande aumento nas internações hospitalares ou mortes" por causa da alta taxa de vacinação do Reino Unido. 

Ela acrescentou que um de seus principais temores era que as infecções por Covid pudessem sobrecarregar o NHS ao ocorrerem ao mesmo tempo que a infecção por influenza e o vírus sincicial respiratório, como visto no inverno passado. A professora Pagel disse que também existe o cenário "menos provável" de uma nova variante não descoberta, que pode superar a resistência existente das pessoas ao vírus.

Covid-19 no mundo

Nenhuma orientação oficial para máscaras faciais foi emitida pelo governo ou autoridades de saúde pública no Reino Unido e a exigência legal de usar uma cobertura facial terminou em 27 de janeiro de 2022.

De acordo com o NHS, temperatura alta ou tremores incontroláveis, tosse contínua e perda de olfato ou paladar são os principais aspectos a serem observados, mas o governo também lista falta de ar, sensação de cansaço ou exaustão, dor no corpo, dor de cabeça, dor de garganta, nariz entupido ou escorrendo, perda de apetite, diarréia e mal-estar. 

Cerca de 1,5 milhão de novos casos de Covid-19 foram registrados em todo o mundo entre 10 de julho e 6 de agosto deste ano – um aumento de 80% em relação ao período anterior. Durante os mesmos 28 dias, o vírus causou ainda 2,5 mil mortes – uma queda de 57% em relação ao período anterior. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (16), mostra que 42% dos entrevistados consideram o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como positivo em agosto, ante 37% em junho. Os que consideram negativo caíram de 27% para 24%. Já os que acham que o governo é regular caíram de 32% para 29%. Não sabem ou não responderam 5%, ante 4%. A avaliação positiva do governo Lula é a maior desde o início da gestão.

No Nordeste, os que consideram o governo positivo subiram de 50% para 56%. Os que acham negativo continuam em 18% e os que avaliam de forma regular caíram de 31% para 23%. Não sabem ou não responderam, de 2% para 3%.

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No Sudeste, a avaliação positiva foi de 32% para 37%, a negativa de 30% para 25% e a regular, de 31% para 32%. Não sabem ou não responderam, de 7% para 6%. No Sul, a avaliação positiva subiu de 30% para 40%, enquanto a negativa caiu de 31% para 26% e a regular, de 35% para 31%. Não sabem ou não responderam, 3% nas duas últimas pesquisas.

No Centro-Oeste e Nordeste, avaliam de forma positiva o governo Lula 32% ante 35% na anterior. Já os que consideram o governo negativo somam 28% ante 30% e regular, 31% ante 32%. Não sabem ou não responderam foi de 3% para 9%.

Renda familiar

A avaliação do governo Lula é positiva para 50% dos que ganham até dois salários mínimos, ante 43% na pesquisa anterior, e negativa para 16%, ante 20%. Os que consideram regular foram de 33% para 28%.

Entre os entrevistados que recebem entre dois e cinco salários, 38% avaliam como positivo o governo Lula, ante 35%, e 26%, como negativo, ante 30%. Os que consideram regular oscilaram de 30% para 31%. Entre os que ganham mais de cinco mínimos, 34% consideram positivo ante 29% na anterior, e 36%, negativo, ante 33%. Os que consideram regular somam 28% (eram 33%)

A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 14 de agosto, com 2.029 entrevistas presenciais com cidadãos brasileiros de 16 anos ou mais em todos os Estados. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.

A ideia de que a depressão e a ansiedade podem aumentar consideravelmente o risco de desenvolvimento de câncer é difundida, embora vários estudos feitos sobre o tema tenham se revelado inconclusivos. Um novo trabalho, baseado em dados de mais de 300 mil pessoas na Europa e no Canadá, derruba essa correlação: não há elo direto entre transtornos mentais e tumores cancerígenos.

A pesquisa foi publicada na revista científica Cancer, da Sociedade Americana de Câncer. O trabalho é assinado por pesquisadores da Universidade Centro Médico Groningen, na Holanda, que acompanharam cidadãos da Holanda, do Reino Unido, da Noruega e do Canadá ao longo de 26 anos.

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A principal conclusão do estudo é que as pessoas que tiveram depressão ou ansiedade não apresentaram risco significativamente aumentado de desenvolver câncer de mama ou próstata, apenas para citar dois exemplos. O trabalho mostra um leve aumento de risco de câncer de pulmão, mas, segundo os cientistas, isso estaria relacionado a outros fatores presentes nestes pacientes, como tabagismo, consumo excessivo de álcool e sobrepeso.

"Nossos resultados representam um alívio para muitos pacientes de câncer que acreditavam que seu diagnóstico poderia ser atribuído a episódios anteriores de ansiedade ou depressão", afirmou Lonneke van Tuijil, uma das autoras do estudo. Para alcançar um resultado robusto, Lonneke van Tuijil e sua equipe usaram dados do consórcio internacional Fatores Psicossociais e Incidência de Câncer, que reúne informações de 18 estudos feitos com 320 mil pessoas, ao longo de 26 anos.

NO SENTIDO OPOSTO

A relação oposta entre os males, porém, é detectada até com certa frequência. Um estudo do Observatório de Oncologia, por exemplo, chegou a mostrar que a chance de um paciente com câncer desenvolver depressão varia de 22% a 29%.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), é o auxiliar do governo Lula mais bem avaliado pelos deputados, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Genial/Quaest. De acordo com os dados, 52% dos parlamentares entrevistados avaliaram positivamente o trabalho do petista, já 24% ponderaram ser regular e 20% disseram ser negativo. 

Em segundo lugar, aparece o ministro da Justiça, Flávio Dino, com 48% de avaliações positivas e 34% negativas. Em seguida, vem a ministra do Planejamento, Simone Tebet. Segundo a pesquisa, 47% dos deputados classificaram positivamente e 20% de forma negativa.

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O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pelo diálogo entre o governo e o Congresso, é aprovado por 41% dos ouvidos, reprovado por 27% e 28% o consideram regular.

Já o pior resultado, ficou para o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Os dados apontam que 41% dos deputados reprovaram a atuação do ex-governador da Bahia, 25% aprovaram e 28% classificaram como regular.

A pesquisa Genial/Quaest ouviu 185 integrantes da Câmara Federal, entre os dias 13 de junho e 6 de agosto.

A avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é positiva para 35% dos deputados, regular para 30% e negativa para 33%, afirma pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (10). O levantamento ouviu 185 deputados em amostra proporcional por região do País e partidos. Não sabem ou não responderam 2%.

Os números entre os deputados são parecidos com os da pesquisa Genial/Quaest de opinião pública realizada em junho, que apontou 37% de avaliação positiva, 32% regular e 27% negativa. No levantamento com o mercado financeiro, em julho, 20% tinham avaliação positiva do governo, 36% regular e 44%, negativa.

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O levantamento também fez um recorte de acordo com a ideologia dos parlamentares. Entre os de centro, 34% avaliam o governo Lula de forma positiva, 56% consideram regular e 7%, negativo. Na esquerda, 86% têm avaliação positiva do governo e 14%, regular. Na direita, a avaliação negativa é de 74%, a regular, de 22% e a positiva, 4%.

Entre os deputados de centro ouvidos, 70% afirmam que o País está na direção correta, 25% na direção errada e 5% não sabem ou não responderam. No espectro da esquerda, 95% aprovam a direção atual do governo, 2% desaprovam e 4% não sabem ou não responderam. Na direita, 79% reprovam e 16% aprovam a direção do governo e 5% não sabem ou não responderam. No geral, 52% dos deputados ouvidos consideram que o governo está na direção correta, 42% na direção errada e 6% não sabem ou não responderam.

Na comparação com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, 43% dos deputados afirmam que o atual governo é melhor, 12% igual e 36% avaliam que o governo está pior - e 8% não sabem ou não responderam.

Ministros

Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, com 52% de aprovação, da Justiça, Flavio Dino (48%), e do Planejamento, Simone Tebet (47%), são os mais bem avaliados pelos deputados.

Conforme o levantamento, 41% dos deputados entrevistados consideram a relação do governo Lula com o Congresso negativa, 24% afirmam ser positiva e 32%, regular. Não sabem ou não responderam 2%. Para 67%, o governo dá menos atenção aos parlamentares do que deveria.

Ainda assim, 56% concordam que é grande a chance de aprovação da agenda do governo e 37% consideram baixas as chances. Na esquerda, 88% consideram altas as chances de Lula aprovar agenda de governo. No centro, 61% veem como altas as chances e na direita, 35%.

De acordo com 40% dos entrevistados, o fator determinante para o governo aprovar a agenda é cumprir acordos com os líderes partidos e liberar emendas. Para 22%, é ouvir sugestões às propostas antes de apresentá-las. Segundo 15%, ter uma boa relação com o presidente da Casa é o fator determinante, enquanto outros 15% consideram que é ter apoio popular para suas propostas.

Prioridades da agenda

De acordo com a pesquisa, as medidas arrecadatórias devem ser a prioridade do governo. Já 23% afirmam que a reforma tributária é a prioridade. Para 8%, é o projeto de lei das fake news, e 7% consideram o Orçamento de 2024 como prioritário. Os demais deputados se dividem em legislação de proteção ambiental (6%), reforma trabalhista (4%) e Lei das Estatais (3%).

Influência

A Genial/Quaest também questionou os deputados sobre quais os setores que mais influenciam as decisões do Congresso. O agronegócio é apontado como muito influente por 77%; em seguida vem o setor financeiro, com 58%; e a indústria, com 52%. Comércio aparece com 39%, terceiro setor e trabalhadores com 20%; e organizações internacionais, 15%.

A pesquisa foi feita entre os dias 13 de julho e 6 de agosto com 185 deputados em entrevistas presenciais e online. A amostra corresponde a 36% do total e foi definida com base em estratos de região e posicionamento ideológico dos partidos. A margem de erro é estimada em 4,5 pontos porcentuais.

Formação dos professores, saúde mental de alunos e docentes e falta de envolvimento das famílias são os principais desafios enfrentados nas escolas públicas nos anos finais do ensino fundamental, etapa que vai do 6º ao 9º anos. As informações são de pesquisa inédita, divulgada nesta quarta-feira (9), que contou com a participação de mais de 3,3 mil dirigentes de educação de municípios de todo o país.

A pesquisa Percepções e Desafios dos Anos Finais do Ensino Fundamental nas redes municipais de ensino foi feita em parceria entre o Itaú Social e a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) para identificar os principais gargalos na oferta e na gestão nesta etapa escolar.

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Os resultados mostram que a maioria dos gestores, 75,2%, considera desafio a saúde mental dos estudantes e professores. Aproximadamente a mesma porcentagem, 74,1%, aponta como desafios a falta de envolvimento das famílias e 69,9%, a formação de professores a respeito de aspectos específicos da etapa. Além disso, 64,6% consideram desafiadora a transição do 5º para o 6º ano e 57,2% apontam a questão da infraestrutura das escolas para atendimento da demanda.

Para o presidente da Undime, Luiz Miguel Garcia, os dados do estudo mostram a necessidade de mais atenção para esta etapa do ensino. "Chama a atenção para a educação na sua integralidade. A gente precisa atender às questões socioemocionais, precisa compreender e ajudar as crianças, os jovens e os adolescentes a se situarem. Definitivamente, não dá para fazer uma educação compartimentada, com visão conteudista."

De acordo com a gerente de Desenvolvimento e Soluções do Itaú Social, Sônia Dias, os anos finais do ensino fundamental são uma etapa de muitas mudanças na vida do estudante. Os alunos deixam de ter aula apenas com um professor e passam a ter aulas com professores de áreas específicas. Além disso, é a transição da infância para a juventude, etapa geralmente cursada entre os 11 e 14 anos de idade. Segundo Sônia, todas essas mudanças e transições impactam no processo de ensino e aprendizagem.  

"É muito comum que a gente veja nessa faixa etária crianças que não estão prestando atenção, ou que têm muito sono, mas porque o cérebro está em desenvolvimento e muitas vezes ela precisa dessa energia para ela mesma. Muitas vezes, o adolescente que está nessa faixa etária tem momentos de grande questionamento, muitas vezes, de solidão, de medo em relação a mudanças físicas – a voz muda, o corpo muda, é uma fase de grandes inseguranças", diz Sônia Dias.

Diante desse cenário, são necessárias ações específicas. A pesquisa mostra que 54,1% das redes de ensino que participaram do levantamento declaram que não têm uma equipe dedicada à adaptação dos estudantes, na transição do 5º para o 6º ano, e que 27,8% não oferecem espaços e grupos de acolhimento aos alunos. Sobre o envolvimento das famílias, a pesquisa revela que 21% das redes de ensino não implementam, ou implementam com muita dificuldade, estratégias de engajamento dos familiares; 57% implementam com alguma dificuldade e 22% implementam sem dificuldade.

Formação profissional

A pesquisa mostrou a necessidade de formação continuada mais alinhada aos desafios desse período escolar. A formação continuada é aquela que o profissional faz ao longo da carreira para desenvolver determinados saberes e se manter atualizado.

Conforme a pesquisa, quase metade das redes, 49,2%, oferta aos professores formações uma vez a cada dois meses para docentes; 26,1%, uma vez a cada seis meses; e 6,8%, uma vez ao ano. As proporções são semelhantes na oferta de formação para outros profissionais, como diretores escolares e coordenadores pedagógicos e pessoal das secretarias.

As temáticas mais ofertadas são formas lúdicas, críticas e participativas de aprendizagem (30,4%), usos de metodologias que promovam a aprendizagem autônoma e participativa (26,9%) e conteúdos específicos das áreas e componentes curriculares (28,4%). Já aquelas menos ofertadas são conteúdos sobre as mudanças e o desenvolvimento da adolescência nos estudantes (19,4%); a implementação de conteúdos de ensino de história e cultura africana e afro-brasileira (19,8%) e abordagens específicas para correção da distorção idade-série e da trajetória escolar (14,4%).

"A formação inicial deixa muitas lacunas e, por isso, a importância maior ainda que a formação continuada exista. É claro que todo profissional precisa se manter atualizado, mas cada vez mais a gente tem visto esse papel indutor e fundamental da formação continuada para os professores", diz a gerente do Itaú Social. Para ela, a formação que existe na maioria das redes pode ser considerada frágil, dada a baixa frequência com que ocorre.  

Segundo os dados coletados, as redes apontam como dificuldade a falta de materiais pedagógicos para aplicar os conteúdos das formações em sala de aula (47,7%); a frequência de profissionais nas formações continuadas (51,7%) e mesmo a adesão dos profissionais às formações continuadas (55,1%).

Para Luiz Miguel Garcia, da Undime, a formação inicial dos professores, nas graduações, também precisa ser revista, para se aproximar mais da realidade das escolas e fazer com que os novos profissionais cheguem mais preparados. "A gente vive uma grande crise porque a formação inicial dos professores não traz instrumentos de caráter pedagógico de formação adequada, que aproximem os futuros professores da realidade que vão encontrar no dia a dia", diz Garcia,

Ele afirma que a formação inicial dos professores no Brasil precisa ser repensada para que se consiga sair do modelo conteudista e chegar a processos mais reflexivos. Garcia destaca ainda que a maior parte dos alunos de licenciaturas opta pela modalidade a distância o que, se não houver uma experiência nas escolas prevista no currículo, os distancia ainda mais da realidade das salas de aula.

Educação integral

A oferta de educação integral também está entre os desafios das redes municipais. Em geral, no Brasil, 57,5% das redes respondentes declaram ter ações para expansão ou implantação da educação integral nos anos finais.

Entre as estratégias de ampliação da educação integral, a mais avançada é a oferta de disciplinas eletivas ou atividades extras. Conforme o estudo, 42,8% das redes já implantaram, mas outras 18,5% ainda não têm planos para implementação. Outra iniciativa apontada é o aumento do quadro de professores, concretizado por 39,9%.

O estudo mostra, no entanto, que seis em cada dez redes que implementam alguma estratégia de educação integral têm muita dificuldade com questões financeiras e de infraestrutura.

A educação em tempo integral tornou-se, recentemente, política pública nacional com a sanção da Lei 14.640/2023, que institui o Programa Escola em Tempo Integral. O governo federal vai investir R$ 4 bilhões para ampliar em 1 milhão o número de matrículas de tempo integral nas escolas de educação básica em 2023. A meta é alcançar, até 2026, cerca de 3,2 milhões de matrículas.

Soluções

Identificar as fragilidades nas redes, segundo Dias, é importante para a busca de soluções. "Apesar de a gente ter essas lacunas e fragilidades, entende que tem muita oportunidade. Os estudantes passam por essas escolas só uma vez. Então, a gente tem a oportunidade de tornar essa experiência educacional para eles a melhor possível, uma experiência que apoie o seu desenvolvimento", diz.

De acordo com Garcia, são necessárias políticas públicas voltadas especificamente para os anos finais do ensino fundamental e que sejam conjuntas. "Os anos finais do ensino fundamental ficaram esquecidos. Isso que estamos fazendo, estamos pautando ações que discutam essa problemática, e discutir o que podemos fazer juntos, essa construção precisa ser conjunta da União, de estados e municípios."

A pesquisa foi feita entre 18 de maio e 26 de junho deste ano. Ao todo, 3.329 dirigentes municipais de ensino de todo o país responderam a um questionário virtual. Juntas as redes de ensino respondentes concentram 3,4 milhões de estudantes dos anos finais do ensino fundamental, o que equivale a 64% do total de 5,3 milhões de alunos dessa etapa na rede pública em todo o país.

Três a cada quatro pessoas que realizam uma compra nos shoppings costumam pesquisar, antes, o preço da mercadoria na internet. Essa é uma das descobertas de uma ampla pesquisa sobre o hábito dos consumidores realizada pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

A pesquisa de preço utilizando os canais online não é vista como uma surpresa pela associação que, no estudo, aponta esse novo hábito como uma oportunidade para apoiar a digitalização dos lojistas de pequeno e médio porte, para oferecer mais possibilidades aos clientes deste perfil.

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A pesquisa também mostrou que 43% do total de consumidores que participaram do questionário declaram já ter feito compra em algum canal digital de shopping center, seja ele o site oficial, WhatsApp ou outro meio eletrônico. E 35% possuem algum aplicativo de shopping no celular.

Apesar da concorrência com o comércio eletrônico, o shopping ainda cumpre seu papel como centro de compras, ainda que outras atrações tenham um peso da vez mais relevante. Para 43% dos entrevistados, as compras são a principal razão para uma visita, enquanto outros 31% dizem que vão pelo lazer, 21%, pela alimentação, e 5%, pelos serviços.

Entre outros dados, o levantamento pontua que 24% consideram a localização como o fator mais importante na escolha do shopping e 22% optam pelo empreendimento a partir do mix de lojas.

Já 46% dos consumidores preferem comprar em shopping por considerá-lo um local seguro e 36% o avaliam como um local prático para resolver as necessidades do dia a dia.

Entre os frequentadores, 65% vão ao shopping com veículo próprio e o tempo médio de permanência é de 80 minutos.

"Conhecer mais profundamente os frequentadores e captar seus sentimentos e percepções são atitudes fundamentais para o setor de shopping centers, que foi extremamente resiliente durante a pandemia e que agora está retomando com força total seu papel no cotidiano das pessoas", afirmou, em nota o presidente da Abrasce, Glauco Humai.

Um estudo revela os impactos do Programa Mais Médicos. O levantamento, realizado pela Afya em parceria com o Instituto REDS, tem como foco a primeira geração de profissionais formados pela iniciativa. O programa teve início em 2013, durante o governo de Dilma Rousseff (PT).

Entre os principais pontos apurados na pesquisa, mostra que 80% dos alunos do internato perceberam a expansão na oferta de ambulatórios nas cidades. 68% dos respondentes apontaram melhorias na infraestrutura básica da rede de saúde local, como hospitais, postos de saúde, UBS e UPAs.

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Além disso, 56% dos entrevistados afirmaram que perceberam maior fluxo de médicos nos postos e 64% desses estudantes alegaram que têm intenção em permanecer na região onde fizeram a graduação em medicina, seja de forma permanente ou temporária.

Foco de atuação na rede pública de saúde

O levantamento mostra também que mais de 70% dos alunos têm como foco de carreira a atuação na rede pública de saúde. Ainda sobre a esfera profissional, 66% dos estudantes pretendem iniciar um trabalho, mesmo que seja concomitante com a realização de uma especialização. Já 99% querem fazer especialização após se formarem. A pesquisa aponta que as áreas mais procuradas são cirurgia geral, obstetrícia e clínica médica.

“Com essa pesquisa conseguimos trazer um retrato socioeconômico do Programa Mais Médicos e mostrar sua importância como política pública para o Brasil, na medida que o fator determinante é a oferta de cursos nas regiões onde há carência, como cidades de médio porte, afastada dos grandes centros. Constatamos impactos de curto prazo, com avanços nas atividades produtivas da região; de médio prazo, com aumento em marcadores sociais importantes das redes de saúde da região; e de longo prazo, como a fixação de parte dos médicos nas regiões dos cursos. A interiorização dos cursos de medicina é fundamental para levarmos médicos e mais acesso à saúde para aqueles que mais precisam”, afirma Virgilio Gibbon, CEO da Afya.

O processo de envelhecimento é marcado pela diminuição da capacidade do organismo de combater os radicais livres, resultando em um aumento do estresse oxidativo nas células. Entretanto algumas espécies de plantas medicinais, como a Curcuma longa, Panax ginseng e Rhodiola rosea, apresentam propriedades antioxidantes que combatem o envelhecimento e doenças.

É o que aponta a pesquisadora Uyara Correia de Lima Costa em sua dissertação de mestrado intitulada “Atividade Antioxidante de Plantas Medicinais Utilizadas na Prevenção do Envelhecimento”. A pesquisa foi apresentada, em 2022, ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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Sob a orientação da professora Elba Lúcia Cavalcanti de Amorim e coorientação de Patrícia Maria da Silva Neri Cruz, o estudo foi realizado utilizando-se extratos secos padronizados. No Laboratório de Produtos Naturais (Lapronat) da UFPE, foram executadas as análises dos antioxidantes sintetizados pelos extratos.

“Para os ensaios de atividade antioxidante, realizada por métodos consolidados, destacou-se a espécie de Curcuma longa, na maioria dos ensaios realizados, mostrando sua capacidade antioxidante superior aos demais”, relata Uyara Lima.

A evaporação das frações seguiu a metodologia desenvolvida pelo laboratório, em que os extratos foram submetidos à coluna filtrante de sílica.

“As frações foram recolhidas à evaporação, sendo colocados em dessecador para eliminação de resquícios de umidade, obtendo-se os extratos secos”, explica a pesquisadora.

Posteriormente, utilizando a técnica de Cromatografia em Camada Delgada (CCD) para identificar as principais classes metabólicas presentes nos extratos, foi constatada a presença de polifenóis, composto bioativo, em que a classe dos flavonoides obteve destaque. Os flavonoides, contidos nos três extratos, atuam na proteção contra agentes oxidantes e, consequentemente, contribuem para a redução do estresse oxidativo (excesso de radicais livres no organismo).

A Curcuma longa, também chamada de açafrão da terra ou simplesmente cúrcuma, é um alimento funcional e uma especiaria amplamente utilizada devido ao seu sabor forte e à coloração característica. Seus componentes possuem propriedades terapêuticas relacionadas a atividades antioxidantes, anti-inflamatórias, antimutagênicas e antimicrobianas.

Foto: Pixabay

Os métodos químicos utilizados durante o estudo, na quantificação e determinação da  atividade antioxidante das espécies analisadas, apontaram o açafrão da terra como aquela de maior potencial antienvelhecimento.

Outra vantagem apresentada é que a cúrcuma pode ser “utilizada na forma de chá por decocção [a planta é fervida junto com a água] ou infusão, em pó como tempero e em cápsulas como suplemento. Além disso, é usada como aditivo alimentar na indústria alimentícia”, conforme aponta a pesquisadora e também nutricionista Uyara Lima.

“É importante ressaltar algumas contraindicações, como é o caso de pacientes em uso de anticoagulantes, além de gestantes e lactantes pela falta de evidências na literatura quanto ao uso seguro nesses casos”, acrescenta.

Por sua vez, o Panax ginseng, popularmente conhecido como ginseng, é uma planta medicinal utilizada para combater fadiga física e mental. Possui uma ampla série de atividades farmacológicas, como anti-inflamatória, neuroprotetora, cardioprotetora, hepatoprotetora, antioxidante, antidiabética e antitumoral.

Foto: Pixabay

É possível consumi-lo nas formas de chá, xarope, comprimidos, cápsulas, em pó e como suplemento alimentar.De acordo com a pesquisadora, “no doseamento [método para quantificar o teor de substâncias] foi possível observar maior prevalência de compostos secundários nos extratos brutos das plantas”. Com base nisso, verificou-se um valor consideravelmente alto em relação ao teor de cumarinas presentes no extrato bruto das raízes de ginseng, comparado às demais plantas medicinais analisadas.

Com relação à Rhodiola rosea, conhecida pelos nomes raiz de ouro ou raiz dourada, a  planta apresenta propriedades voltadas para o ajuste metabólico, redução da fadiga, melhora da capacidade cognitiva e aumento da linha de defesa antioxidante. Também é utilizada para tratar depressão, ansiedade, doenças cardíacas e patologias relacionadas ao envelhecimento.

Foto: Opioła Jerzy/CC

“E pode ser utilizada em preparações farmacêuticas, aditivos alimentares e suplementos dietéticos [diet] facilmente encontrados no mercado”, explica a pesquisadora.

O uso de fitoterápicos, produtos provenientes de plantas medicinais, apresenta um caráter preventivo e terapêutico. Logo, as espécies que apresentam propriedades antioxidantes neutralizam os radicais livres, de modo a propiciar o fortalecimento do sistema imunológico e a prevenção do envelhecimento.

“É uma alternativa segura e de baixo custo para a população, principalmente para aqueles que não têm acesso à assistência médica. Assim, é amplamente utilizada como prática complementar, inclusive nos serviços públicos no Brasil”, relata Uyara Lima. “Porém vale ressaltar que alguns cuidados, como o uso, o cultivo, a colheita e a forma de preparo, devem ser considerados para manutenção da funcionalidade terapêutica das plantas medicinais”, completa.

Outras informações

Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFPE

(81) 2126.7515

ppgcf@ufpe.br

 

Por Raiane Andrade, da asscom da UFPE

Uma cesta básica com itens para uma família de quatro pessoas custou R$ 660,76, em média, no mês de julho, no Grande Recife. O valor tem uma impressão de 50% sobre o salário mínimo, atualmente em R$ 1.320. A informação é do Procon Pernambuco, que acaba de divulgar sua pesquisa mensal. O aumento da cesta no último mês em comparação ao mês de junho é de 0,70% ou R$ 4,59 (antes, custava R$ 656,17). 

Entre os produtos pesquisados, o que apresentou o maior percentual de variação de preços foi a salsicha avulsa, chegando a 295,83%. O item foi encontrado por valores entre R$ 6,63 e R$ 26,25. Em segundo lugar está a farinha de mandioca, com uma variação percentual de 153,67%, podendo ser encontrada por R$ 4,49, no menor preço, e por R$ 11,39, no maior preço. 

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Já em terceiro lugar, aparece o macarrão espaguete, com uma variação percentual de R$ 136,87%. Algumas marcas de macarrão diminuíram a quantidade do produto, passando de 500 gramas para 400 gramas o pacote. O item pode ser encontrado por R$ 1,98, menor preço, e por R$ 4,69, maior preço. O Procon orienta que o consumidor esteja alerta às informações na embalagem dos produtos.  

Os produtos com o menor percentual de variação de preços foram o açúcar cristal com 59,35%, podendo ser encontrado por R$ 3,69, no menor preço, e no maior preço por R$ 5,88; a cebola (quilo), com uma variação de 59,54%, podendo ser encontrada por R$ 3,88, no seu menor preço, e por R$ 6,19, no seu maior preço; e a batata inglesa (quilo), podendo ser encontrada por R$4,99, no menor preço, e por R$7,99, no maior preço, tendo uma variação de 60,12% .      

Entre os produtos de higiene pessoal, o papel higiênico com quatro unidades continua liderando o ranking de aumento, com uma diferença percentual de 335,38%, sendo R$ 1,95, o menor preço, e R$ R$ 8,49 o maior preço. 

O Procon-PE pesquisou um total de 27 itens, abrangendo 24 estabelecimentos localizados no Recife e Região Metropolitana (Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Paulista). A pesquisa está disponível no site do Procon-PE no seguinte endereço: www.procon.pe.gov.br.

Com o avanço das discussões sobre Inteligência Artificial (IA) e as novas ferramentas digitais, o ChatGPT tem perdido espaço nessas discussões. Entretanto, a pesquisa “A Inteligência Artificial e a Relação entre Pessoas e Marcas” aponta que 1.722 consumidores brasileiros tornaram a ferramenta parte do dia a dia – sendo 95% dos entrevistados que utilizam ao menos uma vez por semana. 

A Ecglobal realizou o estudo para validar as evidências de uso do ChatGPT por parte dos brasileiros. Ao olhar para as possibilidades relacionadas à IA e os pontos de conexão entre marcas e consumidores, a empresa buscou validar a forma dos usuários brasileiros que estão usando os recursos e como eles influenciam para a decisão de compra, incluindo percepções sobre IA e uso de outras ferramentas digitais, com insights direcionados para as marcas que se preocupam em acompanhar os novos comportamentos do consumidor. 

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De acordo com dados da Semrush, o Brasil é o 5º colocado no ranking de países que mais acessam a ferramenta, que contabilizou 863 milhões de acessos globalmente também em janeiro deste ano. 

Na fase quantitativa da pesquisa, foi constatado que 65% das pessoas já conheciam o ChatGPT e 30% destes conhecedores já usaram no mínimo uma vez. Dentre os respondentes, 42% pertencem à geração Y e 39% à geração X.

Entre as pessoas que declararam usar a ferramenta fornecida pela OpenAI, 15% relataram utilizá-la diariamente, enquanto 51% utilizam de duas a cinco vezes na semana e, 29% pelo menos uma vez por semana. Quanto às atividades de rotina constatou-se que 58% dos usuários acessam para atividades relacionadas ao trabalho, já 56% afirmaram usar para estudos e 47% para atividades de lazer e entretenimento. 

Durante a parte qualitativa do estudo, a empresa aprofundou a discussão para entender como as pessoas têm se apoiado na ferramenta para tomar decisões de compra, explorando as possibilidades de aplicação destas novas tecnologias de IA para as marcas que buscam aprimorar os recursos oferecidos ao consumidor da era digital. 

As declarações de 63 participantes da fase exploratória foram analisadas usando algoritmos de Processamento de Linguagem Natural (NLP), uma plataforma privada da Ecglobal, que desde janeiro deste ano já vem aplicando IA Generativa para aumentar a velocidade e inteligência fornecida aos times de Consumer & Market Insights, em colaboração com o centro de excelência em IA do Grupo Stefanini, e hoje, já apresenta 95% de precisão no uso da sua IA Generativa. 

Resultados 

Foi detectado que, apesar do conhecimento crescente sobre a ferramenta, ainda existe desconforto com relação à autenticidade das informações fornecidas pelo ChatGPT para a tomada de decisão de compra. No entanto, a ferramenta já exerce forte influência nas etapas iniciais da jornada do consumidor brasileiro, apoiando o momento em que decidem buscar informações sobre produtos, serviços e marcas, com informações relevantes que influenciam a decisão final de compra.

O levantamento realizado pela empresa Pluxee aponta que 58% dos trabalhadores brasileiros preferem modelos de trabalho com dias não presenciais. A pesquisa mostra que o modelo híbrido é a melhor opção para 29% dos entrevistados, em seguida, estão o home office, com 20%, e anywhere office (9%).

Mesmo com essa preferência, apenas 19% dos entrevistados afirmaram que praticam tais formatos. Para o levantamento, a Pluxee também ouviu profissionais do RH. Dos 935 respondentes, 31% disseram que mudaram para trabalho que oferecesse dias de home office. Já 52% pensam em mudar de emprego também com o objetivo de encontrar a flexibilidade mais adequada à rotina.

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“A busca pela qualidade de vida continua sendo um tema atual e relevante para empregadores e profissionais, principalmente à luz das práticas ESG. Embora qualidade de vida tenha uma perspectiva muito particular e individual, nossa pesquisa refletiu as conversas e escutas que temos feito com nossos clientes: há uma preferência dos trabalhadores por modelos de trabalho flexíveis”, coloca Luiz Louzada, Diretor Comercial Corporate da Pluxee.

Um estudo realizado pela Universidade de Harvard aponta os sete empregos que causam mais infelicidade nos trabalhadores. O levantamento reúne dados coletados por 85 anos e conta com mais de 700 profissionais. De maneira geral, a universidade aponta, através do estudo, que as funções que geram infelicidade são, na maioria das vezes, as mais solitárias.

Ao final do levantamento, a Universidade de Harvard concluiu que estes são os sete empregos que mais causam infelicidade nos trabalhadores: 

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- Comércio varejista

- Atendimento ao cliente

- Trabalhos remotos

- Trabalhos com horários noturnos (vigilantes e porteiros)

- Guardas de segurança

- Motoristas de caminhões de longa distância

- Entregadores

Além da lista com as áreas de atuação que geram efeitos negativos à saúde mental da classe trabalhadora, o estudo também aborda a importância das relações interpessoais no trabalho. Segundo os dados, esse ponto é importante para aliviar o sentimento de solidão e estresse. Outro dado da pesquisa reforça que o trabalho em equipe é necessário para a produtividade, como também, para a moral dos funcionários.

Um levantamento inédito do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quinta-feira (27), relevou dados sobre a preservação de pessoas e comunidades quilombolas ao redor do Brasil. Na pesquisa, Pernambuco aparece em quinto lugar, com 78.827 pessoas quilombolas. 

O número aumenta quando se contabiliza a população total residente em áreas quilombolas: 9,05 milhões. Proporcionalmente, o grupo representa 0,87% da população pernambucana. 

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Os conceitos de quilombola variam pois o IBGE considera a autodeclaração e pessoas que, mesmo de diversas etnias, vivem em uma comunidade que preserva a tradição quilombola. Entenda as definições: 

- Pessoa quilombola: a pessoa que se autoidentifica quilombola; 

- Domicílios quilombolas: podem ser particulares ou coletivos; permanentes ou ocupados; com moradores ou sem moradores; 

- Território quilombola: o decreto n. 4.887, de 2003 define os Territórios Quilombolas como “aqueles utilizados para a garantia de sua reprodução física, social, econômica e cultural”; 

- Localidades quilombolas: definiram-se como localidades quilombolas aquelas que compõem o conjunto dos Territórios Quilombolas oficialmente delimitados, dos agrupamentos quilombolas e das demais áreas de conhecida ou potencial ocupação quilombola. 

Assim, com essas definições, o Instituto definiu que 0,65% da população brasileira residente no país é quilombola. A maior parte dessa população está no Nordeste (905.415 pessoas ou 68,2%); e, seguindo ordem decrescente, Sudeste (182.305 pessoas ou 13,7%); Norte (166.069 pessoas ou 12,5%); Centro-Oeste (44.957 pessoas ou 3,4%); e Sul (29.056 pessoas ou 2,2%). 

As cinco maiores populações quilombolas do país estão na Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pará e Pernambuco. Sozinhos, os estados têm 76,46% desta população em todo o país. Os estados do Acre e Roraima aparecem em último no levantamento, pois não foram obtidos dados detalhados.

Uma pesquisa do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, disponibilizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), mostra que, em 2022, o Brasil registrou 612,9 mil notificações de acidentes relacionados à jornada profissional. Isso resultou em 148,8 mil benefícios concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Já o número de óbitos por acidente de trabalho no país atingiu 2.538 no ano passado. Nesta quinta-feira (27), comemora-se o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho.

Estados

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Entre as unidades federativas, São Paulo apresentou o maior volume de notificações por acidentes de trabalho (204.157), ou o correspondente a 35% do total. Minas Gerais vem em seguida, com 63.815 notificações, seguido do Rio Grande do Sul, com 50.491.

Em escala municipal, a capital paulista exerce a liderança, com 51.233 notificações, à frente do Rio de Janeiro (18.747) e de Belo Horizonte (11.776). O procurador do Trabalho Luciano Leivas avaliou que, considerando esses dados como absolutos, eles refletem um quadro da distribuição da população economicamente ativa no país.

“São estados mais populosos, com maior empregabilidade e, por conta dessa maior concentração da população economicamente ativa, os dados absolutos apontam o estado de São Paulo e outras unidades com maior população economicamente ativa ponteando esses dados”, disse ele, que também é vice-coordenador da Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente de Trabalho e da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (Codemat), do MPT.

Trabalhadores da saúde

A área da saúde concentra grande parte dos acidentes de trabalho, representando 10% das notificações feitas ao INSS. A atividade de atendimento hospitalar é o setor com mais acidentes de trabalho, somando 603.631 de 2012 a 2022. Nesse cenário, a de técnico de enfermagem detém o maior número de acidentes de trabalho, da ordem de 313.654 no mesmo período. Leivas afirmou que a área da saúde tem essa peculiaridade porque, dentro dos serviços de saúde, existem meios mais céleres de notificação.

Há também subnotificação na área da saúde. “Muitos serviços diversos do setor hospitalar deixam de fazer as comunicações de acidente de trabalho por vários motivos”, afirmou. Por outro lado, explicou que como a atividade hospitalar é vocacionada para o atendimento à saúde, os dados tendem a ser mais próximos da realidade.

Por ter uma notificação regular mais fidedigna, o setor de saúde tende a ter uma estatística consolidada mais elevada. O procurador do Trabalho disse que, em tese, os setores que adotam como prática a subnotificação poderiam ter mais adoecimentos e acidentes relacionados ao trabalho do que aqueles que estão efetivamente registrados.

Repressão x prevenção

Leivas esclareceu que a atuação do MPT para reduzir o volume de acidentes de trabalho e garantir a saúde do trabalhador se dá de duas maneiras: repressiva e preventiva. Na modalidade repressiva – quando o fato já aconteceu –, o MPT trabalha junto com os centros de Referência em Saúde do Trabalhador, do Ministério da Saúde, para instalação de um inquérito civil. O órgão também exerce atividades de fiscalização para identificar falhas no gerenciamento dos riscos do ambiente de trabalho, buscando a regularização.

A forma preventiva, ou promocional, se dá por meio dos projetos nacionais temáticos. A Codemat tem cinco grandes projetos. Um deles é o fortalecimento da saúde do trabalhador no Sistema Único de Saúde (SUS). Esse projeto não aborda casos de fraturas, queimaduras, lesões e até mesmo óbito decorrente de um fato instantâneo, mas o adoecimento relacionado ao trabalho. Ou seja, a exposição a agentes químicos, físicos e biológicos no ambiente laboral e que leva ao funcionário adoecer, até mesmo depois de sair do emprego, adquirindo um câncer ou uma lesão por esforço repetitivo, por exemplo.

“O SUS é que acaba acolhendo esse trabalhador adoecido”. Esse projeto nacional do MPT fortalece o SUS, buscando identificar onde o trabalhador está adoecendo e, aí, tentar fazer as medidas de adequação do setor econômico.

Há também o projeto de combate à subnotificação. Os dados do INSS se reportam apenas ao trabalhador do mercado formal, que tem carteira assinada, e não contemplam os aqueles do mercado informal ou os que mesmo no mercado formal, sofrem acidentes e adoecimentos não notificados pelas empresas. A meta é demonstrar mais claramente a realidade acidentária no Brasil.

O projeto que objetiva o banimento do amianto como matéria-prima da indústria nacional obteve este ano decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF). “Há uma tendência de redução de cânceres decorrentes da exposição ao amianto”. Outra ação promove a saúde do trabalhador nos frigoríficos, que são um ambiente “extremamente hostil à saúde humana”, disse Leivas. Por fim, um projeto multissetorial busca fazer protocolos ou diretrizes sobre fatos causadores de câncer relacionados ao trabalho. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, parte significativa dos adoecimentos com diagnóstico de câncer têm relação com o trabalho.

Prevenção

De acordo com Luciano Leivas, a questão da prevenção de acidentes de trabalho merece destaque. “Do ponto de vista econômico, os acidentes de trabalho têm grande impacto, e também na Previdência Social, traduzidos por valores elevados de benefícios, como pensão por morte, aposentadorias por invalidez, auxílio-doença por incapacidade temporária, decorrentes de acidentes de trabalho”.

Leivas afirmou que as datas comemorativas são importantes, bem como fazer reflexões sobre o problema. “Mas a questão tem que ser levada para dentro das empresas e sindicatos, construir uma cultura de prevenção de acidentes do trabalho, que vá além da ideia do equipamento de proteção individual (EPIs), que, muitas vezes, não tem a menor eficiência para prevenir um acidente”.

Segurança

O presidente da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANMAT), Francisco Cortes Fernandes, explicou que a questão da segurança e da medicina do trabalho é um processo interligado. O engenheiro ocupacional, por exemplo, reconhece os riscos existentes no local de trabalho, comunicando se estão acima ou abaixo do limite de tolerância de exposição ocupacional.

Ao engenheiro de segurança e trabalho cabe propor medidas de segurança quando os riscos que estão dentro do ambiente de trabalho ultrapassam os limites de segurança. Ao médico do trabalho, por sua vez, cabe identificar, através de exames ocupacionais, as doenças relacionadas à exposição ao risco ou que não foram ou não estão sendo bem controladas.

Fernandes afirmou que existem empresas no Brasil com padrões de excelência em segurança e cumprem a legislação vigente. Outras, por sua vez, estão fora da normativa de segurança do país. “Como existe em todas as profissões e setores, há casos ótimos, bons e ruins”, externou o presidente da ANMAT à Agência Brasil.

Célula de cultura

A mestre em fisiologia do exercício pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Bianca Vilela, afirmou que as empresas têm um papel preponderante para evitar acidentes no ambiente corporativo. “É o exemplo que, depois, deve ser levado para fora da empresa”. Bianca destacou que a empresa é uma célula de cultura que vai abordar ali a saúde e a segurança de seus colaboradores.

Em uma linha de montagem de veículos, por exemplo, há vários materiais como prensa, martelos, e uma série de situações que podem gerar acidentes. Para evitar que esses acidentes aconteçam, existem normas que vão regulamentar a segurança do colaborador. Aí entram os chamados EPIs. Se a pessoa vai manusear algo cortante, ela tem que ter uma luva específica. Para suportar ruído maior do que deveria, o trabalhador deve usar um protetor auricular.

“Todos esses cuidados devem ser o coração da empresa, para que o colaborador volte para casa saudável. Ninguém quer voltar sem um dedo ou com alguma torção ou, até mesmo tendo um incidente de trabalho, que é antes do acidente. São coisas que você quase tropeça, quase se corta. Todos esses cuidados fazem parte do dia a dia da empresa”, ressaltou a fisiologista.

Conscientização

É necessário, também, que haja conscientização da parte dos trabalhadores, porque existe muita gente resistente a seguir as normas. A fisiologista salientou que quem desempenha um serviço há muitos anos sem problemas, pode ter uma falsa impressão que está imune a acidentes.

“Isso é muito perigoso. A empresa precisa dar esse fomento de treinamento e de equipamentos, mas o colaborador tem uma palavra muito importante nesse processo, que é a aceitação. Ele precisa aceitar aqueles procedimentos corretos para que ele mesmo seja o beneficiado”. Questões importantes no dia a dia de trabalho, como a ginástica laboral, vêm em seguida. “Aí você vai criando a cultura de saúde e segurança, que são inseparáveis”, afirmou Bianca Vilela.

Nos primeiros meses do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a confiança dos brasileiros no presidente da República atingiu o maior patamar desde 2012, segundo levantamento do Ipec divulgado nesta terça-feira, 18. O petista somou 50 pontos no Índice de Confiança Social, que possui uma escala de zero, que representa nenhuma confiança, a cem, muita confiança. O número atual é nove pontos percentuais maior do que o registrado em 2022, último ano da gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Em 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro, o índice foi de 48. Em 2020, ano em que começou a pandemia de covid-19, a confiança no chefe do Executivo registrou uma leve queda para 46 pontos e, posteriormente, passou para 32 pontos em 2021. No ano eleitoral, em 2023, foram 41 pontos.

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Mesmo com o melhor resultado desde 2012, Humberto Dantas, cientista político da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP-SP), disse que a figura do presidente da República ainda está "muito longe de recuperar" o que era entre os anos de 2009 e 2012, quando o índice de confiança nos chefes do Executivo estavam acima de 60 pontos. Durante o primeiro ano de mandato, em 2011, por exemplo, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) alcançou um patamar de 60 pontos.

Além disso, Dantas ressaltou a proximidade entre os índices alcançados por Lula e Bolsonaro nos respectivos primeiros anos de mandato. "O presidente da República agora tem 50 pontos. É o melhor resultado desde 2012, mas o novo patamar é muito parecido com o primeiro ano de Bolsonaro com 48 pontos e muito longe daquele Lula e Dilma maior ou igual a 60 pontos, no pico de 2009 a 2012", afirmou.

A pesquisa também mostra um cenário positivo para organizações políticas. O Congresso Nacional, pela primeira vez na série histórica, alcançou a marca de 40 pontos no índice de confiança. Os partidos políticos, por sua vez, chegaram aos 34 pontos, também o maior nível. O Índice de Confiança Social começou a ser mensurado em 2009.

Apesar da melhora na aprovação do governo entre maio e julho, a grande maioria do mercado (95%) continua avaliando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como pouco ou nada confiável, mostra pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 12. As parcelas dos que consideram o chefe do Executivo mais ou menos confiável (4%) e muito confiável (1%) também ficaram estáveis no período.

Em contrapartida, o levantamento constatou uma melhora da percepção sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). A proporção do mercado que o considera muito confiável subiu de 2% em maio para 13% em julho, enquanto os que julgam o petista mais ou menos confiável passaram de 38% para 47%. A parcela que considera o ministro pouco ou nada confiável recuou de 60% para 40% no período.

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O mercado também melhorou a avaliação sobre o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, com alta na parcela que o considera muito confiável (67% para 72%) e queda dos que o consideram pouco ou nada confiável (10% para 6%). A razão dos que consideram o chefe da autoridade monetária mais ou menos confiável ficou estável em 22%.

A pesquisa fez 94 entrevistas com fundos de investimento sediados nos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro entre os dias 6 e 10 de julho. A amostra considerou 47% de gestores, 31% de economistas, 14% de traders, 5% de analistas e 3% de pessoas com outros cargos.

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