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A I Jornada Regional da Cannabis Medicinal Norte-Nordeste (JRCMed), que acontece nos dias 8 e 9 de dezembro, no Mar Hotel, na zona Sul do Recife, receberá pesquisadores, professores e profissionais da medicina para debater os tratamentos e usos da Cannabis Sativa, maconha, para fins de saúde. O evento é realizado por uma empresa paulista que busca aprofundar os estudos sobre a substância para tratamento de doenças e outros quadros clínicos.  

Além de palestras e debates, a JRCMed também irá promover um curso de formação para prescritores, ministrado por Hélio Mororó, médico e professor de Medicina da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), que também fará a abertura do evento. Poderão participar dentistas, enfermeiros e médicos formados em todas as especialidades, inclusive veterinária. 

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A escolha pelo Recife para sediar a primeira edição da JRCMed se deu pelo aporte que a cidade possui em saúde e pesquisas na área médica, como comentou Breno Luz, advogado e diretor da EventMed, empresa responsável pelo evento, e coordenador-geral da Conferência Internacional da Cannabis Medicinal (CICMed) e da JRCMed. “Não temos dúvidas que a capital pernambucana irá atrair profissionais de todo o país para discutir o presente e o futuro da Cannabis medicinal. A cidade é reconhecida como polo de excelência em saúde, não só pela infraestrutura técnica, mas pela alta especialização dos seus profissionais”, afirma. 

Na JRCMed também estarão presentes representantes de associações nacionais que assumiram a missão de desmistificar os riscos da aplicação da Cannabis na medicina. Entre eles, o diretor científico da Associação Pan-Americana de Medicina Canabinoide, Flávio Geraldes Alves; a diretora médica do Instituto Sativa, Rafaela Espósito Asfora, que é médica voluntária do Ambulatório Canábico da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); e o psiquiatra Wilson Lessa Jr., professor na pós-graduação de Cannabis Medicinal do Grupo Anima/Inspirali, We Cann Academy e Manole, e membro de várias instituições internacionais de pesquisa e aplicação da Cannabis Sativa na saúde. 

SERVIÇO 

I Jornada Regional da Cannabis Medicinal Norte-Nordeste (JRCMed) 

Data: 8 a 9 de dezembro de 2023. 

Abertura: 14h (dia 8) e das 8h30 às 18h (dia 9). 

Local: Mar Hotel, Boa Viagem, Recife. 

Com informações da assessoria

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei 14.695, que dá acesso a bolsas por parte de servidores envolvidos efetivamente em atividades de pesquisa. O texto teve origem em um projeto de lei (PL 5.649/2019) apresentado pela então deputada (e hoje senadora) Professora Dorinha Seabra (União-TO).

A nova lei foi publicada na edição do Diário da Oficial da União desta quarta-feira (11) com um veto. O presidente decidiu rejeitar justamente um dispositivo inserido pelos senadores quando a matéria foi votada no Senado, em julho deste ano. O relatório da senadora Teresa Leitão (PT-PE) apresentou artigo que permitia a técnicos administrativos que atuam em instituições federais de ensino receberem bolsas de pesquisa, de desenvolvimento, de inovação e de intercâmbio.

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Na mensagem de veto, a Presidência informa que, após ouvir a Advocacia-Geral da União (AGU), decidiu não acatar o trecho por considerar a matéria inconstitucional, por ser um tema pertinente ao regime jurídico de servidores públicos civis da União, conforme interpretação do Supremo Tribunal Federal sobre o assunto. 

“Nesse sentido, em que pese a boa intenção do legislador, a proposta incorre em inconstitucionalidade formal, tendo em vista que o teor do dispositivo, originado da iniciativa parlamentar, afrontaria diretamente a alínea "c" do inciso II do §1º do art. 61 da Constituição, que confere competência privativa ao Presidente da República para legislar sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União. Portanto, diante da mencionada inconstitucionalidade, faz-se necessária a recomendação de veto ao referido dispositivo”, afirma a mensagem. 

O PL 5.649/2019 altera a Lei 11.892, de 2008 (que criou a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e os institutos federais de educação, ciência e tecnologia), para permitir que os institutos federais concedam bolsas de pesquisa, de desenvolvimento, de inovação e de intercâmbio também a ocupantes de cargo público efetivo e detentores de função ou de emprego público efetivamente envolvidos nessas atividades. A legislação até então permitia a concessão de bolsas a alunos, docentes e pesquisadores externos ou de empresas. A forma de concessão das bolsas será regulamentada pelo Ministério da Educação, mas o projeto já determina que só poderão ser atendidos os servidores públicos efetivos.

O veto será analisado por sessão do Congresso Nacional e poderá ser derrubado, se assim decidirem os parlamentares por maioria absoluta dos votos — ou seja, 257 votos de deputados e 41 votos de senadores.

*Da Agência Senado

O francês Moungi Bawendi, o americano Louis Brus e o russo Alexei Ekimov foram anunciados nesta quarta-feira (4) como os vencedores do Prêmio Nobel de Química em 2023 por suas pesquisas sobre as nanopartículas.

Os nomes dos cientistas vazaram para a imprensa sueca alguns minutos antes do anúncio. Eles foram premiados pela "descoberta e síntese dos pontos quânticos, nanopartículas tão pequenas que seu tamanho determina suas propriedades", segundo o júri.

"As partículas, chamadas pontos quânticos, são de grande importância na nanotecnologia", acrescentou o júri em um comunicado.

"Estes componentes de nanotecnologia, os menores, agora espalham sua luz a partir de aparelhos de televisão e lâmpadas LED, e também podem orientar os cirurgiões quando precisam remover um tumor, entre muitas outras coisas", destacou o Comitê Nobel.

Bawendi afirmou que estava "surpreso" com a notícia e que não soube do vazamento dos nomes.

O vazamento do nome de um vencedor do Nobel é algo raro, e a Academia Sueca se esforça para que os debates aconteçam em sigilo.

"É algo muito infeliz. Lamentamos profundamente o ocorrido", declarou o secretário-geral da Academia Real Sueca de Ciências, Hans Ellegren.

Bawendi, de 62 anos, nascido em Paris, é professor no Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos. Brus, de 80, é professor na Universidade de Columbia, em Nova York, e Alexei Ekimov, de 78, nascido na Rússia, trabalha na Nanocrystals Technology, também nos Estados Unidos.

Os três cientistas dividirão o prêmio, de 11 milhões de coroas suecas (1 milhão de dólares, 5 milhões de reais), que será entregue pelo rei Carl XVI Gustaf da Suécia em Estocolmo em 10 de dezembro, data da morte em 1896 do cientista Alfred Nobel, que expressou o desejo de criação do prêmio em seu testamento.

O Nobel de Química foi o terceiro anunciado na temporada, depois dos prêmios de Medicina e Física.

Na quinta-feira, será anunciado o vencedor de Literatura e, na sexta-feira, o Nobel da Paz. Na próxima segunda-feira (9), o prêmio de Economia encerra a temporada.

A bioquímica húngara Katalin Karikó e o pesquisador americano Drew Weissman foram anunciados nesta segunda-feira (2) como os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina de 2023 por seus trabalhos sobre RNA mensageiro (RNAm), que abriram o caminho para o desenvolvimento das vacinas contra Covid-19.

Os cientistas, que estavam na lista de favoritos, foram premiados por "suas descobertas sobre as modificações das bases de nucleicas que permitiram o desenvolvimento de vacinas de RNAm eficazes contra a Covid-19", afirmou o júri.

"Os vencedores contribuíram para o desenvolvimento a um ritmo sem precedentes de uma vacina durante uma das maiores ameaças para a saúde da humanidade nos tempos modernos", acrescentou.

Karikó e Weissman receberão um diploma, uma medalha de ouro e um cheque de quase um milhão de dólares (quase cinco milhões de reais) das mãos do rei da Suécia, Carl XVI Gustaf, em uma cerimônia solene em Estocolmo no dia 10 de dezembro, aniversário da morte de Alfred Nobel (1833-1896), que criou o prêmio em seu testamento.

No ano passado, o Nobel de Medicina foi atribuído ao sueco Svante Pääbo pelo desenvolvimento da paleogenética e suas descobertas sobre a evolução humana.

Pääbo, filho de um bioquímico também premiado com o Nobel, trabalhou no sequenciamento do genoma dos neandertais e descobriu que compartilhamos parte de nossos genes com este hominídeo extinto.

A temporada do Nobel continuará na terça-feira com o prêmio de Física e na quarta-feira com o prêmio de Química.

Na quinta-feira será anunciado o vencedor do prêmio de Literatura e na sexta-feira, em Oslo, será revelado o Nobel da Paz.

O prêmio Nobel de Economia, criado em 1969 por iniciativa do Banco Central da Suécia, encerra a temporada no dia 9 de outubro.

As pesquisas realizadas na Argentina após as Primárias Abertas Simultâneas e Obrigatórias (Paso) de 13 de agosto, apontam para um segundo turno entre o ministro da Economia, Sergio Massa, e o candidato libertário Javier Milei. Neste momento, a candidata da aliança opositora Juntos Pela Mudança, Patricia Bullrich, ficaria de fora do segundo turno.

Diversas pesquisas foram divulgadas e todas deram vantagem a Milei na disputa presidencial. De acordo com a Analogias, companhia que fez uma pesquisa encomendada pela União pela Pátria, de Massa, Javier Milei possui 32,1% das intenções de voto, contra 26,8% do ministro argentino e 20,9% de Bullrich.

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As porcentagens da consultoria Opinaia indicam que Milei tem uma vantagem ainda maior, com 35% das intenções contra 25% de Massa e 23% de Bullrich. A pesquisa da consultoria também mostrou que o candidato libertário venceria os outros dois postulantes em um eventual segundo turno.

Já uma pesquisa que foi feita pela faculdade de Psicologia da Universidade Nacional de Buenos Aires (UBA), apontou que 50% dos argentinos questionados avaliam que Milei tornaria o país melhor do que neste momento.

Um candidato pode vencer o pleito no primeiro turno na Argentina se conseguir pelo menos 45% dos votos, ou 40% com mais de dez pontos porcentuais de vantagem em relação ao segundo na corrida presidencial.

Primárias

Milei surpreendeu a todos com o ótimo desempenho nas primárias, ficando em primeiro lugar com 30,04%. Massa ficou em segundo com 21,4% e Bullrich alcançou a terceira colocação, com 16,98%. O primeiro turno das eleições está marcado para o dia 22 de outubro.

As pesquisas de intenções de voto apontavam antes das primárias que Milei havia batido em um teto eleitoral e devia ficar abaixo dos 20%.

Ao todo, Milei venceu em 16 dos 24 distritos argentinos, com exceção da Cidade de Buenos Aires e algumas outras províncias. O libertário venceu mesmo em províncias onde seus candidatos de coalizão perderam, e levou departamentos importantes que aglutinam enorme eleitorado, como Córdoba, Santa Fé e Mendoza.

Massa anuncia benefícios

O possível adversário de Milei no segundo turno, o ministro da Economia, Sergio Massa, anunciou no domingo, 27, uma série de medidas econômicas, em um esforço para responder à difícil situação atravessada pelo país, poucas semanas após as primárias presidenciais castigarem o governo nas urnas.

O pacote inclui benefícios para aposentados, pequenas e médias empresas, trabalhadores independentes, assalariados, o setor agrário e grupos que dependem de programas do Estado.

Os aposentados, estimados em 7 milhões, receberão em setembro, outubro e novembro um adicional de 37 mil pesos argentinos (US$ 105), elevando a pensão mínima a 124 mil pesos (US$ 354).

Massa ainda anunciou US$ 770 milhões para financiamento a exportações, o que segundo ele ajudará a apoiar as reservas. Os anúncios ocorrem após vários supermercados e comércios de diferentes cidades terem sido alvo de violentos saques nos últimos dias no país.

Reunião com Lula

Na tarde de segunda-feira, 28, Massa desembarcou em Brasília e teve encontros com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Massa veio discutir iniciativas para aliviar as finanças argentinas no curto prazo, em tempo de dar um pouco de oxigênio para sua candidatura na eleição presidencial de 22 de outubro. Os políticos também anunciaram um acordo com o Banco de Desenvolvimento da América Latina, o CAF, um acordo de US$ 600 milhões em garantias para exportações brasileiras ao país vizinho.

Na reunião, Massa enalteceu também a importância do Brics após convite de integração ao bloco, que anunciou sua ampliação e a incorporação, a partir de 1º de janeiro de 2024, de seis novos membros: Argentina, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos. A declaração vem depois de candidatos adversários de Massa na Argentina criticarem a possibilidade de se juntar ao grupo.

Pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo neste sábado, 17, indica que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, mantém sua aprovação estável após quase seis meses de sua posse. São 37% os que consideram seu governo ótimo ou bom, enquanto 27% avaliam a atuação como ruim ou péssima.

Para 33%, o chefe de Estado é regular e 3% não opinaram. Em comparação com a pesquisa anterior, os números variam dentro da margem de erro.

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Quem mais aprova o presidente são os que têm renda mais baixa, de até 2 salários mínimos. Nesta faixa de renda , 43% classificam seu governo como ótimo ou bom.

Entre os menos escolarizados, são 47%; entre nordestinos, a porcentagem se mantém em 47%. Neste último grupo, houve uma oscilação negativa na aprovação: 6 pontos para baixo em relação ao apurado em março.

Dos que ganham de 2 a 5 salários mínimos e entre os moradores do Centro-Oeste, 34% reprovam Lula. Entre os evangélicos, o porcentual de reprovação é de 37%.

Entre os mais ricos, que recebem 10 salários mínimos mensais (4% da amostra), 49% desaprovam o governo.

A pesquisa foi realizada em 112 municípios com 2.010 pessoas. O levantamento tem dois pontos de margem de erro, para mais ou menos.

A coleta de dados foi feita entre segunda-feira, 12, e quarta-feira, 14.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, se comprometeu a fazer pesquisas frequentes com empresários para captar o pulso da economia real. A ideia é fazer um novo indicador para monitorar as expectativas do ponto de vista das empresas.

O Banco Central hoje capta as expectativas de mercado por meio do Boletim Focus, pesquisa coletada apenas com representantes do mercado financeiro.

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Em almoço organizado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), horas antes da votação do projeto do novo arcabouço fiscal, na terça-feira, 23, Campos Neto acenou ao grupo de 14 empresários que participaram do encontro, que começaria a fazer a pesquisa, segundo informou ao Estadão o presidente do conselho do grupo empresarial Esfera Brasil, João Camargo.

"Ele (BC) pergunta só para economistas, e só o setor financeiro. Não está vendo a situação delicada das empresas, da construção civil, do varejo, do comércio", afirmou Camargo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As pesquisas e os monitoramentos de tubarões em Pernambuco serão retomados, garantiu a governadora do Estado, Raquel Lyra (PSDB), nesta segunda-feira (6). A chefe do Executivo fez a declaração no Hospital da Restauração (HR), localizado na área central do Recife, ao ir visitar os adolescentes vítimas de ataques do animal nos últimos dois dias, na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes.

A governadora disse que irá se reunir com os prefeitos do Grande Recife nesta terça-feira (7) e que, entre outros assuntos, irá discutir estratégias para evitar novos indcidentes com tubarão em Pernambuco. As pesquisas e monitoramentos estavam parados desde 2015.

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"A liderança disso será da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade porque o estudo precisa ser mais amplo; quando a gente trata só de SDS [Secretaria de Defesa Social], são os Bombeiros atuando na emergência. A gente quer prevenir, então é esse o trabalho que será feito", disse Raquel Lyra, em entrevista coletiva no HR.

Os casos

Nesta segunda-feira (6), uma adolescente de 15 anos foi mordida por um tubarão na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. A jovem, que passou por cirurgia, teve parte do braço amputado pelo animal no momento da mordida.

Já nesse domingo (5), um outro adolescente, de 14 anos, foi mordido na perna por um tubarão, também em Piedade, na altura da Igrejinha. O rapaz, que passou por cirurgia, teve a perna amputada.

O “Google Trends” é um ranking anual da plataforma, que lista os assuntos, pessoas, acontecimentos e conteúdos mais pesquisados no Google ao longo do ano. Em 2022, há quatro novas categorias: podcast, coreografias, enquetes e preços.

O destaque esse ano foi para as eleições no Brasil e a Copa do Mundo no Qatar, respectivamente em primeiro e segundo lugar nas buscas e acontecimentos. Os candidatos à Presidência da República no segundo turno se posicionaram em 1º nas enquetes e “votos nulos ou brancos” em 3º; o presidente eleito Lula em primeiro e o ex-presidente Jair Bolsonaro em 5º lugar na categoria de personalidades, junto a Roberto Jefferson em 4º, Simone Tebet em 6º, o Ministro do STF Alexandre de Moraes em 8º e o Padre Kelmon em 9º.

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Completando a lista de personalidades estão: a atriz Klara Castanho em 2º, o comediante Chris Rock em 10º e os ex-BBBs Rodrigo Mussi e Jade Picon, respectivamente, em 3º e 6º. Já em relação a atletas temos o seguinte ordem:1) Richarlisson, o atacante da seleção brasileira e do clube inglês Tottenham; 2) Charles "do Bronx" - lutador brasileiro de jiu jítsu; 3) Yuri Alberto, jogador do time paulista Corinthians.

Na economia, os preços mais buscados foram do álbum da copa, frete do avião boeing e o ingressos para o Rock In Rio, festival de música. O que refletiu na lista de shows, já que a banda britânica Coldplay e o cantor canadense Justin Bieber, as atrações principais do RIR e ficaram em primeiro e segundo nos shows mais pesquisados.

Nas séries, a Netflix conquistou o primeiro e terceiro lugar com “Sandman” e “Dahmer: Um Canibal Americano”. A HBO ficou em segundo com Euphoria - cuja protagonista Zendaya Coleman ganhou o prêmio Emmy de Melhor Atriz de Drama.

Confira a lista completa: 

Buscas (por verbetes)

1) Eleições 2022

2) Copa do Mundo 2022

3) Brasileirão

4) BBB 22

5) Lula

6) Flamengo x Corinthians

7) Banco Central

8) Copinha

9) Série B

10) TSE

Acontecimentos

1) Eleições 2022

2) Copa do Mundo 2022

3) Guerra entre Rússia e Ucrânia

4) Chuvas em Petrópolis

5) Morte da Rainha Elizabeth II

6) Varíola dos macacos

7) Protesto dos caminhoneiros

8) Greve de ônibus (São Paulo)

9) Bolsonaro pronunciamento

10) Eclipse Lunar

Personalidades

1) Lula

2) Klara Castanho

3) Rodrigo Mussi

4) Roberto Jefferson

5) Jair Bolsonaro

6) Jade Picon

7) Simone Tebet

8) Alexandre de Moraes

9) Padre Kelmon

10) Chris Rock

Mortes

1) Paulinha Abelha

2) Rainha Elizabeth II

3) Jô Soares

4) Gal Costa

5) Erasmo Carlos

6) Guilherme de Pádua

7) Claudia Jimenez

8) Olavo de Carvalho

9) Elza Soares

10) Ludmila Ferber

...ou… (isso ou aquilo)

1) Lula ou Bolsonaro

2) Enem digital ou impresso

3) Voto nulo ou branco

4) Festa julina ou julhina

5) Jade ou Arthur

6) Catar ou Qatar

7) Fascista ou facista

8) Boa viagem ou viajem

9) Mechendo ou mexendo

10) Imprensada ou prensada

Esportistas

1) Richarlison

2) Charles "do Bronx"

3) Yuri Alberto

4) Novak Djokovic

5) Fausto Vera

6) Bia Haddad

7) Karim Benzema

8) Popó

9) Rafael Nadal

10) Serena Williams

Quanto custa?

1) Quanto custa o álbum da Copa 2022?

2) Quanto custa fretar um boeing?

3) Quanto custa o ingresso do Rock in Rio?

4) Quanto custa a figurinha do Neymar?

5) Quanto custa um camelo?

6) Quanto custa o teste de Covid na farmácia?

7) Quanto custa o show do Justin Bieber?

8) Quanto custa o ingresso do Lollapalooza?

9) Quanto custa para completar o álbum da Copa?

10) Quanto custa 65 dólares em reais?

Shows

1) Coldplay

2) Henrique e Juliano

3) Justin Bieber

4) Maroon 5

5) Guns N' Roses

6) Metallica

7) Show Amigos

8) Harry Styles

9) Milton Nascimento

10) Iron Maiden

Séries

1) Sandman - Netflix

2) Euphoria - HBO

3) Dahmer: Um Canibal Americano - Netflix

4) The Boys - Amazon Prime Video 

5) Cavaleiro da Lua - Disney Plus

6) Bom Dia, Verônica - Netflix

7) Rebelde - Netflix

8) Heartstopper Netflix

9) A Casa do Dragão - Amazon Prime Video

10) Stranger Things 4 - Netflix

Música (Letra)

1) Acorda Pedrinho

2) Deserto

3) Desenrola, Bate, Joga de Ladinho 

4) Vampiro

5) Envolver

6) Malvadão 3

7) Depois do Universo

8) Hotel Caro

9) Pandora

10) Cachorrinhas

Podcasts

1) Flow Podcast

2) A Mulher da Casa Abandonada

3) Ironberg

4) Cara a Tapa

5) Podcast da Giovanna Ewbank (Quem Pode, Pod)

6) Podcast da Virgínia (Podcats)

7) Inteligência Limitada

8) Positivamente Podcast

9) Podcast do Mano Brown (Mano a Mano)

10) Fenômenos podcast

Como dançar (coreografia)

1) Toma Toma Vapo Vapo2) Acorda Pedrinho3) Malvadão 34) Malvada5) Envolver6) Galopa7) Socadona8) Dancarina9) SentaDONA10) Desenrola, Bate, Joga de Ladinho

“Virou meme”

1) Bora Bill

2) Flork

3) Lula meme

4) Mia Khalifa cloroquina meme

5) Will Smith meme

6) Ruivinha de Marte meme

7) The Rock meme

8) Freeza, porque você matou o Kuririn? meme

9) Jamal meme

10) Acorda Pedrinho meme

Receitas

1) Bolo caseiro

2) Pão de queijo vegano

3) Yakisoba

4) Banofee

5) Bolo de cenoura de liquidificador

6) Bacalhoada

7) Quentão

8) Canjica para festa junina

9) Massa de panqueca

10) Mousse de maracujá

Como fazer

1) Como fazer empréstimo do Auxílio Brasil?

2) Como fazer trend no Instagram?

3) Como fazer o cadastro do Auxílio Brasil?

4) Como fazer enquete no WhatsApp?

5) Como fazer empréstimo no Caixa Tem?

6) Como fazer brigadeiro de colher?

7) Como fazer o título de eleitor online?

8) Como fazer o beijo da bruxa?

9) Como fazer capuccino caseiro?

10) Como fazer quentão?

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Como ser

1) Como ser afiliado Shopee?

2) Como ser mesário nas eleições 2022?

3) Como ser padrão?

4) Como ser voluntário na guerra da Ucrânia 2022?

5) Como ser aquela garota?

6) Como ser afiliado Shein?

7) Como ser atraente?

8) Como ser titular de cartório?

9) Como ser bonito?

10) Como ser corretor de imóveis?

“Por que?”

1) Por que a Rússia quer invadir a Ucrânia?

2) Por que o Brasil não faz parte da Otan?

3) Por que o jogo do Corinthians foi adiado?

4) Por que Tiago saiu do BBB?

5) Por que Bolsonaro foi preso?

6) Por que Lula foi preso?

7) Por que o leite está caro?

8) Por que Fátima Bernardes saiu do Encontro?

9) Por que Simone e Simaria se separaram?

10) Por que o dólar está caindo?

“O que é?”

1) O que é comunismo?

2) O que é NFT?

3) O que é demissexual?

4) O que é seara?

5) O que é Otan?

6) O que é maçonaria?

7) O que é intervenção militar?

8) O que é herpes?

9) O que é onlyfans?

10) O que é afasia?

Pesquisa Ipec divulgada nesta sexta-feira, 21, mostra que Jerônimo Rodrigues (PT) tem 48% dos votos totais contra 44% de ACM Neto (União Brasil) no segundo turno da disputa pelo governo da Bahia. O resultado mostra que ambos estão em empate técnico dentro da margem de erro do levantamento, de três pontos porcentuais.

Brancos e nulos somam 5%, enquanto 3% dizem que ainda não decidiram em quem votar.

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Considerando os votos válidos, quando são excluídos os votos nulos e brancos, Jerônimo tem 52% e ACM Neto, 48%. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

Contratada pela TV Bahia, a pesquisa ouviu 1.504 pessoas, entre os dias 18 e 20 de outubro, em 74 municípios do Estado.

O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BA-07302/2022 e BR-05874/2022.

Pesquisa Ipec divulgada nesta sexta-feira, 21, mostra que o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com larga vantagem a disputa pelo segundo turno na Bahia, com 69% dos votos totais. O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), tem 25%.

Brancos e nulos somam 5%. Indecisos são 2%.

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Considerando os votos válidos, quando são excluídos os votos nulos e brancos, Lula tem 73% e o atual chefe do Executivo, 27%.

O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

O petista encerrou o primeiro turno na Bahia com 69,73% dos votos válidos contra 24,31% de Bolsonaro.

Com o resultado, Lula impôs ao presidente mais de 3,8 milhões de votos de diferença no Estado, quarto maior colégio eleitoral brasileiro.

Contratada pela TV Bahia, a pesquisa ouviu 1.504 pessoas, entre os dias 18 e 20 de outubro, em 74 municípios do Estado.

O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BA-07302/2022 e BR-05874/2022.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18), por 295 votos favoráveis e 120 votos contrários, o requerimento de urgência para o Projeto de Lei 96/11, do deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR), que amplia multas a institutos de pesquisa e altera o conceito de pesquisa fraudulenta.

A urgência permite que a proposta seja incluída na Ordem do Dia do Plenário, mas o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiantou que será votada uma outra proposta sobre regulamentação das pesquisas eleitorais e que esse novo texto será alvo de uma ampla rodada de negociações com os líderes de todos os partidos.

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“Nós estamos votando um requerimento de urgência de um projeto mais antigo, e nada tem a ver com o mérito do que vai ser discutido. Nós fizemos um compromisso hoje com os líderes da base e com os líderes da oposição para sentarmos e dialogarmos sobre o texto de mérito desse projeto. Depois do texto resolvido, ele vem a Plenário quando tiver o mínimo possível acordado”, explicou.

Lira disse ainda que vai negociar o texto com o Senado. “Não haverá açodamento, mas tem que haver um start com relação à disposição de trazer esse assunto com a urgência que ele requer, dado o histórico das últimas três ou quatro eleições”, declarou.

Debate em Plenário

No debate do requerimento em Plenário, o deputado Paulo Eduardo Martins (PL-PR) defendeu a aprovação de uma proposta que estabeleça “regras razoáveis” e que não seja “restritiva”.

Já o deputado Zé Neto (PT-BA) é contra o projeto. Ele defendeu a discussão do tema como parte de uma reforma eleitoral que deverá ser feita.

O deputado Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que o partido vai apresentar um novo projeto sobre o tema no decorrer desta semana e pediu que o texto seja apensado ao Projeto de Lei 96/11.

Autor do projeto, o deputado Rubens Bueno lembrou que a proposta foi aprovada há muitos anos na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ). Ele ressaltou que o tema é alvo de muita discussão e que não é um texto a ser votado entre as disputas eleitorais.

Regulamentação

Apensado a este projeto está o PL 2567/22, do deputado Ricardo Barros (PP-PR), que pune os responsáveis por pesquisa eleitoral com números divergentes, acima da margem de erro, dos resultados oficiais das eleições.

Ricardo Barros afirmou que a pesquisa eleitoral interfere na escolha do eleitor e, por isso, o tema precisa ser regulamentado. “Eu mesmo já fiz pesquisas que perguntaram aos eleitores se ele mudaria o voto de acordo com a pesquisa divulgada na véspera, e a resposta de 3,4% dos entrevistados é que sim. É uma cultura do brasileiro não perder voto”, disse.

O objetivo do projeto, segundo ele, é que as pesquisas representem o resultado do pleito.

*Da Agência Câmara de Notícias

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em Pernambuco determinou a retirada de publicações com pesquisas em que Raquel Lyra (PSDB) aparece na frente de Marília Arraes (SD) no segundo turno. Duas pessoas foram multadas, uma delas é o vereador de Petrolina, capitão Alencar (Patriota). 

 As pesquisas compartilhadas nas redes sociais não tinham registro e, como punição, a desembargadora eleitoral auxiliar Virgínia Gondim Dantas fixou a multa de R$ 53,2 mil ao vereador sertanejo e a um homem identificado como Ricardo Alexandre de Oliveira, de Bonito, no Agreste do estado. 

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 A magistrada considerou que os conteúdos podem causar "influência irregular", com "enorme potencial de desequilibrar a disputa para o segundo turno". Ela também frisou que as pesquisas servem para avaliar o desempenho dos candidatos e podem ser alvo manipulação de dados. Os dois homens multados podem recorrer da sentença. 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar o Judiciário, nesta sexta-feira (14). Candidato à reeleição, o chefe do Executivo criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de suspender investigações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Polícia Federal (PF) sobre os institutos de pesquisa. Além disso, afirmou que o ministro "vai governar" o País se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhar as eleições e prometeu, se reeleito, editar um decreto sobre liberdade de expressão e "enquadrar por abuso de autoridade" quem for contrário.

"Começou aí o Cade e a Polícia Federal a investigar os institutos de pesquisa. O que ele Moraes fez? Não pode investigar. Ou seja, os institutos vão continuar mentindo. Nessas mentiras, quantos votos não arrastam para o outro lado? Geralmente, o eleitor vota em quem está ganhando. Três, quatro milhões de votos. Parabéns, Alexandre de Moraes", declarou Bolsonaro, em entrevista ao Podcast Paparazzo Rubro-Negro.

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Na noite desta quinta-feira (13), Moraes argumentou que houve "usurpação de competência" da Justiça Eleitoral e tornou sem efeito as investigações abertas pelo Cade e pela PF contra os institutos. Desde o resultado do primeiro turno, quando Bolsonaro teve mais votos do que o projetado pelas pesquisas, aliados do presidente no Congresso iniciaram uma ofensiva contra as empresas, com a apresentação de projetos de lei que criminalizam os levantamentos e ameaças de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

Para tentar ligar Moraes a Lula, Bolsonaro ressaltou na entrevista que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi secretário de Segurança de São Paulo durante o governo de Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice na chapa do petista nas eleições deste ano. "Por que o Alckmin está lá? Não é porque o Lula pensou 'vou botar um cara que é católico, não sei o que lá'. Não, está lá porque ele é o cara do Alexandre de Moraes. Quem vai governar o País com Lula presidente? Vai ser Alexandre de Moraes. Alguém tem dúvida disso? Ele tem muito poder com a caneta dele, mas sabe que comigo o poder não é absoluto, sabe disso. Aqui nós temos limite", declarou o presidente.

Bolsonaro também reclamou da decisão do TSE de impedir que ele faça transmissões ao vivo nas redes sociais do Palácio da Alvorada durante o período eleitoral. "Que humilhação é essa?", criticou. Ao relembrar o perdão que concedeu ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), que foi condenado pelo STF por ataques contra a democracia, disse que, se reeleito, vai editar um decreto para garantir o cumprimento do artigo 220 da Constituição, que trata da liberdade de expressão. Ao longo do mandato de Bolsonaro, o Supremo abriu diversos inquéritos para investigar fake news e atos antidemocráticos.

"Vou falar uma coisa que eu não queria falar aqui. Eu sendo reeleito, baixo um decreto no dia seguinte. Sabe o que seria esse decreto? Cumpra-se o artigo 220 da Constituição. E, quem for contra, eu vou enquadrar por abuso de autoridade. Ponto final. O que é o artigo 220? É sobre liberdade de expressão", disse o chefe do Executivo. "Alguns ainda vão pegar esse recorte meu e vão falar 'olha, como ele é ditatorial'. Cumpra-se o artigo 220 da Constituição. A Constituição é a nossa carta da democracia", emendou, ao criticar os manifestos pela democracia que foram lançados por diversos setores da sociedade após ele ter reunido embaixadores estrangeiros no Alvorada, em julho, para pôr em dúvida a confiabilidade das urnas eletrônicas.

A Polícia Federal (PF) abriu nesta quinta-feira (13) uma investigação formal sobre os institutos de pesquisa eleitoral.

A Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários no Distrito Federal vai tocar o caso.

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O inquérito foi requisitado pelo ministro da Justiça, Anderson Torres, a partir de uma representação da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O Ministério da Justiça afirmou que "a divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano e multa".

Após o resultado do primeiro turno das eleições, Bolsonaro disse que "venceu a mentira" e que o resultado "desmoralizou" os institutos que fazem pesquisa de intenção de voto. Ele recebeu 43,2% dos votos válidos e vai disputar o segundo turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os últimos resultados divulgados antes da votação previam que Bolsonaro receberia com 36% ou 37% dos votos válidos.

Em São Paulo, maior colégio eleitoral do País, as pesquisas apontavam a liderança de Fernando Haddad (PT), que terminou em segundo lugar, atrás do bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Pesquisadores ouvidos pelo Estadão dizem que não há explicação única para as divergências entre as pesquisas de intenção de voto divulgadas até a véspera do primeiro turno e os resultados das urnas no domingo, 2. As hipóteses apresentadas incluem questões estatísticas, as metodologias dos levantamentos e mudanças no comportamento dos eleitores.

As diretoras do Datafolha, Luciana Chong, e do Ipec, Márcia Cavallari, principais institutos de pesquisa do País, atribuíram o fôlego do presidente a um possível voto útil no bolsonarismo na reta final do primeiro turno. O posicionamento dos institutos é o de que a pesquisa eleitoral é um retrato do momento e os resultados podem sofrer alterações até o momento efetivo da votação.

Após fracassarem as tentativas do governo Bolsonaro de instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os institutos de pesquisa e aprovar lei que criminalize erros nas sondagens eleitorais, coube ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) assumir a frente da batalha ideológica do Palácio do Planalto para desacreditar os levantamentos de intenção de voto.

O presidente do órgão antitruste, Alexandre Cordeiro, determinou no início da tarde desta quinta-feira, 13, que a Superintendência-Geral do Cade instaure um inquérito para apurar a "possível colusão" entre os institutos Datafolha, Ipec e Ipespe com o intuito de manipular o mercado e os consumidores. No jargão da autarquia de defesa de concorrência - que lida com processos de fusão e aquisição, além do combate a cartéis - colusão é um tipo de conluio entre as empresas para causar danos a terceiros.

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No ofício assinado por Cordeiro, ele repete as teorias do presidente Jair Bolsonaro sobre a manipulação das sondagens e levanta suspeitas sobre as discrepâncias entre as pesquisas publicadas na semana anterior ao primeiro turno das eleições e o resultado apurado nas urnas. O presidente do Cade cita matérias jornalísticas que mostram que as diferenças ficaram acima da margem de erro nas pesquisas sobre a corrida presidencial de vários institutos.

"Com efeito, chamou a atenção deste Conselho a grande diferença apresentada entre as pesquisas e o resultado das Eleições publicado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A discrepância das pesquisas e do resultado é tão grande que verificam-se indícios de que os erros não sejam casuísticos e sim intencionais por meio de uma ação orquestradas dos institutos de pesquisa na forma de cartel para manipular em conjunto o mercado e, em última instância, as eleições", acusou Cordeiro.

O presidente do Cade afirma ter realizado ele próprio algumas "análises preliminares" sobre o fundamento técnico dessas suspeitas. Ao pegar uma amostra de 19 institutos, ele aponta que 10 erraram a porcentagem de votos do candidato Luiz Inácio Lula da Silva para além da margem de erro e 18 erraram a projeção para a votação de Jair Bolsonaro para além da margem de confiança das pesquisas. Ainda assim, ele determinou a investigação sobre apenas três deles (Datafolha, Ipespe e Ipec).

"Ocorre que, quando há uma grande quantidade de pesquisas que falham simultaneamente e no mesmo sentido, é pouco provável que este tipo de erro seja fruto de mero acaso (como a existência da coleta de um valor extremo amostral)", argumenta Cordeiro. "É absolutamente improvável que a amostra da pesquisa em questão tenha sido bem desenhada, sendo o resultado da pesquisa um mero valor extremo e esperado do ponto de vista amostral. Tal improbabilidade de resultado levanta suspeita a respeito da independência das ações dos referidos agentes, pelos motivos já destacados", completa.

Consultada pela reportagem, a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep), informou que vai pronunciar após analisar o caso do ponto de vista jurídico. As empresas citadas pelo Cade vão se manifestar por meio da entidade.

"Meu menino"

Como mostrou o Estadão/Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, no inquérito da Polícia Federal que apontou indícios da prática dos crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro supostamente cometidos pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, ele se referia a Cordeiro como "meu menino" e disse ainda: "eu botei ele lá".

Em troca de apoio do Progressistas, sigla que controla, o ministro conseguiu fazer de Cordeiro o mais longevo a ocupar o alto escalão do Cade. E, ao se aproximar do presidente Jair Bolsonaro, colocou "seu menino" na presidência do órgão. A conversa em que Nogueira fala sobre sua influência no Cade foi gravada pelo empresário Joesley Batista, do grupo J&F, no dia 17 de março de 2017, ainda no governo Michel Temer, quando ele buscava provas para sua delação premiada.

Naquela conversa, Joesley se queixou de problemas no Cade. Em resposta, Ciro Nogueira disse ter um apadrinhado lá dentro. "Um cara de bom senso. Meu menino, ele era meu chefe de gabinete, eu botei ele lá (...) E ele conseguiu se entrosar lá", afirmou. Joesley perguntou: "Como é que é. Alexandre o quê?" "Cordeiro", respondeu o ministro.

A Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas (Abep) afirmou que está "avaliando e refletindo sobre os últimos acontecimentos" e que deve lançar ainda nesta quarta-feira (5) uma nota conjunta para falar sobre as pressões governistas para a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar institutos devido a discrepâncias entre levantamentos eleitorais e o resultado das urnas.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tem descartado a ideia, fala a favor de uma mudança legislativa para responsabilizar os institutos. Em entrevista à GloboNews, nesta segunda-feira (3), Lira discorreu sobre sua vontade de colocar para votação no Congresso um projeto de regulamentação das pesquisas eleitorais.

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"Nós tínhamos pesquisas que mostravam o Tarcísio [de Freitas, candidato do Republicanos ao governo de São Paulo] 10 pontos atrás [de Fernando Haddad (PT)] e a realidade da eleição mostra o Tarcísio na frente. As votações e expressões da população brasileira deixam claro que as empresas de pesquisa não devem ser usadas para conduzir o eleitorado", disse o presidente da Câmara.

Lira lembrou, durante a entrevista, que quando a Câmara tentou votar no código eleitoral surgiram algumas complicações como, por exemplo a forma de responsabilizar as empresas de pesquisas. "A gente tem que votar [a regulamentação] no Congresso Nacional", disse.

Como resposta às críticas, alguns institutos tem se posicionado. O Datafolha e o Ipec destacam que os institutos acertaram no quadro geral, com Lula como favorito e Bolsonaro no segundo lugar. Sobre as discrepâncias, os institutos afirmam que Bolsonaro pode ter crescido devido ao "voto útil" de eleitores que não queriam um novo mandato petista.

A prática do voto útil tão disseminada pela campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas duas últimas semanas que antecederam a votação em primeiro turno, segundo um número considerável de cientistas e analistas políticos, pode ter se transformado em um tiro que saiu pela culatra.

A intenção era antecipar para o primeiro turno os votos de Ciro Gomes (PDT) que, eventualmente, viriam para Lula no segundo turno. Assim, se a estratégia estivesse certa, o petista fecharia a fatura já no domingo, 2. Mas os petistas não contavam com o fato de que eleitores que votariam em Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe d’Avila (Novo) pudessem fazer o voto útil em Bolsonaro.

Esse movimento do voto útil em Bolsonaro de última hora não foi captado pelos institutos de pesquisas e pode ter sido uma das explicações para o desvio entre as sondagens e o resultado das urnas.

O Ipec explicou a situação através de uma nota, como mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, dizendo que "as pesquisas eleitorais medem a intenção de voto no momento em que são feitas". "Quando feitas continuamente ao longo do processo eleitoral, são capazes de apontar tendências, mas não são prognósticos capazes de prever o número exato de votos que cada candidato terá."

Já o Datafolha escolheu lançar uma nova pesquisa, após o fim das eleições mostrando a tendência.

Pesquisadores ouvidos pelo Estadão dizem que não há explicação única para as divergências entre as pesquisas de intenção de voto divulgadas até a véspera do primeiro turno das eleições de 2022 e os resultados saídos das urnas no domingo. As hipóteses apresentadas incluem questões estatísticas, as metodologias dos levantamentos e mudanças no comportamento dos eleitores. Há ainda possibilidades no campo da ciência política que explicariam mudanças de última hora na decisão de voto.

Assim como nas eleições de 2018, as divergências em 2022 foram maiores em relação às intenções de voto do eleitor de direita, em especial dos bolsonaristas. Em boa parte dos Estados e para os diferentes cargos, somam-se exemplos nos quais os levantamentos não conseguiram prever a vitória ou a liderança de políticos desse campo. O destaque foi o desempenho do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), que, nos últimos levantamentos dos mais conhecidos institutos de pesquisa (Datafolha e Ipec), aparecia com 36% ou 37% dos votos válidos.

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Ao fim da apuração em primeiro turno, Bolsonaro somava mais de 43% dos votos. A diferença ultrapassou as margens de erro, gerando críticas entre políticos aliados ao presidente.

A distância entre os números da pesquisa e o resultado do primeiro turno não foi tão ampla no caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele registrava de 50% a 51% das intenções de voto nas pesquisas mais recentes. Acabou com pouco mais de 48%, dentro da margem de erro de dois pontos, para mais e para menos. No caso do petista, acertou.

Institutos como o Paraná Pesquisas (Lula 47% dos votos válidos a 41% de Bolsonaro) e o Futura Inteligência, contratado pelo Banco Modal (43,6% para Lula ante 40,5% de Bolsonaro), ficaram mais próximos do resultado da votação.

VARIÁVEIS

Na estatística, um dos problemas considerados é a definição da amostra. Esse é o grupo de pessoas que serão entrevistadas. A precisão da pesquisa passa por uma amostra que reflita, da forma mais fiel possível, a composição demográfica do eleitorado brasileiro. Entram aí variáveis como sexo, renda, religião, idade. A ideia é reproduzir um modelo semelhante à sociedade a ser submetida à pesquisa de opinião.

O problema neste caso é a desatualização do Censo. Tradicionalmente feito a cada dez anos, o recenseamento demográfico mais recente é de 2010. O de 2020 foi adiado, por causa de cortes orçamentários e da pandemia de covid-19. Está em campo o Censo 2022, mas o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já anunciou atrasos na coleta das informações.

Segundo Roberto Olinto, ex-presidente do IBGE e pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), a desatualização do Censo faz diferença na definição das amostras das pesquisas. Isso porque o Censo é o melhor e mais fiel retrato da composição demográfica do País. Idealmente, o IBGE faz o Censo a cada dez anos. A cada cinco, faz uma contagem populacional mais rápida, para acompanhar o crescimento populacional. A contagem de 2015 foi cancelada, de novo por causa de restrições orçamentárias.

Com base nesse retrato, o IBGE investiga permanentemente diversas informações sobre demografia e aspectos socioeconômicos por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Só que, assim como as pesquisas de intenção de voto, a Pnad é amostral. Usa um grupo menor para representar toda a sociedade. Mesmo tendo uma amostra gigantesca, com entrevistas em torno de 210 mil domicílios, a Pnad Contínua também é baseada no Censo mais recente. A pesquisa domiciliar serve para atualizar as informações demográficas e socioeconômicas ao longo da década. Mas precisa da atualização do Censo para se manter precisa.

Em 12 anos, desde o Censo 2010, a sociedade brasileira "mudou muito", ressaltou Olinto. Isso inclui vários aspectos importantes para pesquisar as intenções do eleitorado. Mudou, por exemplo, a proporção de evangélicos no total da população e a estratificação da população por faixas etárias. "O Brasil ficou mais velho."

Olinto, porém, avalia que os problemas não se resumem a questões estatísticas. O fato de a votação de Lula ter sido próxima ao previsto nas margens de erro sinaliza que o problema estaria mais localizado na aferição das intenções de voto dos eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. Nesse caso, as explicações estariam mais ligadas ao comportamento do eleitor, explicado pela ciência política.

TRANSPARÊNCIA

Segundo Alexandre Patriota, professor do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, os institutos de pesquisa eleitoral deveriam mudar a forma de divulgar seus resultados. Uma sugestão seria essas empresas informarem, para a comunidade de pesquisadores, mais detalhes sobre sua metodologia. Ressaltando que não é especialista em pesquisa eleitoral, mas, sim, estudioso dos fundamentos da probabilidade e da estatística, o professor citou que pode haver problemas tanto na forma como as informações são coletadas quanto na definição das amostras.

"A metodologia estatística adequada depende de como os dados foram coletados. A transparência é uma das formas de resolver o problema. Não há nem como diagnosticar o problema se não temos informações exatas sobre o processo completo", disse Patriota, em entrevista por escrito. "Empresas precisam repensar a forma de divulgação dos resultados. Precisamos de mais transparência sobre como as estimativas são obtidas, como são corrigidas, quais são as ponderações usadas nas correções, etc. Uma forma seria disponibilizar os dados brutos ou agregados em algum nível para que seja possível reconstruir as estimativas e suas variabilidades. Assim os especialistas poderiam recalcular estimativas utilizando outras metodologias."

'ANTECIPAÇÃO'

Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, especializado no comportamento das famílias de renda média, que ficaram conhecidas como "classe C", concorda com o peso da desatualização do Censo. Mas destaca uma série de hipóteses para explicar o que parece ter sido uma "migração" das intenções de votos de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) para Bolsonaro.

Uma hipótese é que tenha havido uma "antecipação" do segundo turno. Ou seja, potenciais eleitores de Simone e Ciro que não descartavam a possibilidade de votar em Bolsonaro teriam feito o "voto útil", já no primeiro turno, pela reeleição do presidente. O fato de as intenções de voto de Bolsonaro num eventual segundo turno se situarem próximas da votação de domingo reforçaria a hipótese.

Avalia-se que, com as urnas eletrônicas, as intenções de voto seriam medidas com maior precisão na pergunta espontânea. Os institutos divulgam prioritariamente as informações obtidas pela pergunta estimulada. Nela, o entrevistado responde sua intenção de voto perante uma lista com os nomes dos candidatos.

A questão é que, na urna eletrônica, não há lista de nomes.

RECUSA

Outra hipótese citada frequentemente por especialistas é o que Meirelles chama de "viés de recusa". Nesse caso, eleitores do presidente Bolsonaro tenderiam a se recusar a responder aos institutos de pesquisa numa frequência superior à média do eleitorado.

A antropóloga Isabela Kalil, acha possível que os eleitores de Bolsonaro se recusem a responder pesquisas com frequência maior, como um ataque à precisão das pesquisas eleitorais. Para ela, outro fator são as redes sociais e a internet nos celulares, que contribui para mudanças rápidas na opinião pública.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, nesta segunda-feira (3), que vai começar a recolher assinaturas para uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a atuação dos institutos de pesquisa. A divergência de quase 10 pontos porcentuais entre o que apontavam os levantamentos e o resultado da corrida presidencial na votação do seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (PL), e também imprecisões nas conclusões a outros cargos, como governadores e ao Senado, deu novo ânimo aos bolsonaristas, que usarão este como mais um argumento para reforçar suas teses contra o sistema eleitoral.

Conforme apuração do Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, além da tentativa de uma investigação via Legislativo - na Câmara, para protocolar um pedido de CPI, é necessário contar com o apoio de pelo menos 171 deputados -, aliados do presidente pretendem pedir que o Ministério Público investigue a atuação dos institutos de pesquisa. A ideia é abrir várias frentes de questionamento e ataques, na tentativa de desacreditar os levantamentos.

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Antes mesmo do resultado de ontem, aliados do presidente começaram uma avalanche de ataques contra as empresas mais tradicionais, como Datafolha e Ipec, que chegaram a apontar possibilidade de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sob o presidente Jair Bolsonaro já no domingo (2). A disputa foi apertada - o petista ficou apenas 5 pontos porcentuais acima, apesar de ficar a 1,6 ponto de vencer no primeiro turno - será decidida em segundo turno.

Um integrante da campanha bolsonarista comentou com a reportagem, contudo, que até mesmo os trackings internos erraram. O Broadcast Político teve acesso a alguns desses levantamentos da campanha na semana passada, apresentados por dois aliados, e o cenário também não era positivo para o chefe do Executivo.

Neste sábado (1º), o Datafolha e o Instituto de Pesquisa Cananéia (Ipec) irão divulgar as últimas pesquisas de intenção de votos para presidente da República antes das eleições, que serão realizadas neste domingo (2).

O Datafolha informou que entrevistará 12.800 pessoas; já o Ipec ouvirá 3.800 entrevistados até hoje. Além disso, também serão reveladas as intenções de voto para o governo do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Paraná, Paraíba, Goiás, Bahia, Maranhão e Ceará.

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De acordo com a última pesquisa publicada pelo Datafolha, os candidatos à presidência com maior intenção são o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 50%, e o presidente Jair Bolsonaro (PL), que oscilou de 35% para 36%. Em seguida, Ciro Gomes estava com 6%, Simone Tebet com 5%, e Soraya Thronicke com 1%. Os demais não alcançaram 1%.

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