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O papa Francisco afirmou nesta sexta-feira (26) que as bênçãos para casais homoafetivos, cuja autorização provocou controvérsia na Igreja Católica, são para pessoas, e não para uniões.

Em audiência com membros do Dicastério para a Doutrina da Fé, órgão herdeiro da Santa Inquisição, o pontífice disse também que essa bênção deve acontecer "fora de qualquer contexto e forma de caráter litúrgico" e "não exige uma perfeição moral para ser recebida".

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"Quando um casal se aproxima espontaneamente para pedi-la, não se abençoa a união, mas simplesmente as pessoas que a pedem. Não a união, mas as pessoas, naturalmente levando em conta o contexto e a sensibilidade dos lugares onde se vive e das modalidades adequadas para fazê-lo", explicou o Papa.

Segundo Francisco, a intenção das "bênçãos pastorais e espontâneas é mostrar concretamente a proximidade da Igreja a todos aqueles que, encontrando-se em diversas situações, pedem ajuda para percorrer um caminho de fé".

O Vaticano, com aval de Jorge Bergoglio, autorizou bênçãos a casais homoafetivos em dezembro passado, desde que essa prática não tenha aspectos ritualísticos nem seja confundida com o sacramento do matrimônio.

A decisão, no entanto, foi alvo de duras críticas do clero conservador, e um arcebispo italiano, Carlo Maria Viganò, um conhecido desafeto do pontífice, chegou a acusá-lo de ser um "usurpador" e "servo de Satanás".

Além disso, outros arcebispos, como o de Nairóbi, Philip Anyolo, ignoraram a nova diretriz do Vaticano e proibiram padres de abençoarem casais homoafetivos.

Da Ansa

A Polícia Militar conduziu 36 pessoas para a Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva (DPRIE) e apreendeu diversos materiais ilícitos, neste sábado (20), em que Santa Cruz e Sport se enfrentaram pela terceira rodada do Campeonato Pernambucano. Dentre os materiais, os agentes recolheram granadas de fabricação caseira, fogos de artifício, soqueira e entorpecentes.

Durante abordagens, também foram apreendidos celulares. De acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS), o Clássico das Multidões contou apoio de mais de 600 policiais. A DPRIE será responsável por conduzir as investigações envolvendo as pessoas que foram conduzidas para a delegacia. 

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"A SDS, junto com as suas operativas, reafirma o compromisso de ser incansável no combate a criminalidade que, em dias de jogos, se infiltra entre torcedores, mas ao ser identificada não ficará impune. O futebol pode e deve ser um momento de lazer do verdadeiro torcedor que quer ver seu time jogar", diz nota oficial da pasta. 

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Israel prosseguia nesta segunda-feira (16) concentrando tropas na fronteira com a Faixa de Gaza, território palestino governado pelo movimento islamita Hamas, onde mais de um milhão de pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas nos últimos dias diante do temor de uma ofensiva terrestre israelense.

A guerra entre Israel e Hamas começou após o violento ataque do movimento extremista em 7 de outubro contra o território israelense.

Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, iniciou uma intensa campanha de bombardeios na Faixa de Gaza e pediu aos civis que fujam da cidade de Gaza para o sul.

Mais de 1.400 pessoas foram assassinadas pelos ataques do Hamas em Israel, a maioria civis. As ações de represália israelenses deixaram pelo menos 2.750 mortos em Gaza, a maioria civis palestinos, incluindo centenas de crianças, segundo as autoridades locais.

O Hamas, considerado uma organização "terrorista" por Estados Unidos, União Europeia e Israel, sequestrou pelo menos 199 pessoas, de acordo com balanço atualizado divulgado nesta segunda-feira pelo Exército do Estado hebreu.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, retornou a Israel nesta segunda-feira para sua segunda visita ao país em uma semana, após uma viagem por vários países árabes.

O Exército israelense informou nesta segunda-feira que "se absteria" de atacar os corredores de saída que ligam o norte e o sul da Faixa de Gaza.

No domingo, nono dia do conflito, Israel bombardeou alvos em Gaza, enquanto os combatentes do Hamas prosseguiam com os lançamentos de foguetes contra o território israelense.

- Evacuação na fronteira libanesa -

A tensão também é elevada na fronteira norte com o Líbano. Israel começou a retirar nesta segunda-feira os moradores ao longo desta fronteira, onde os confrontos aumentaram nos últimos dias entre o movimento Hezbollah pró-Irã, aliado do Hamas, e o Exército israelense.

No domingo, um civil israelense morreu e vários ficaram feridos em Shtula, norte do país, em um ataque com mísseis do Hezbollah. O Exército respondeu e atacou instalações militares do movimento xiita libanês. A sede da Força de Paz da ONU no sul do Líbano foi atingida por um foguete.

Após os ataques aéreos e a ordem do Exército para a evacuação do norte da Faixa de Gaza, mais de um milhão de pessoas fugiram em uma semana do pequeno território de 362 quilômetros quadrados, cercado e onde vivem 2,4 milhões de palestinos.

Com poucos pertences, em motocicletas, automóveis, reboques ou burros, os palestinos fogem há vários dias para o sul.

"Sem energia elétrica, sem água, sem internet, sinto que estou perdendo minha humanidade", disse Mona Abdel Hamid, 55 anos, que fugiu para Rafah, na fronteira com o Egito.

O Exército israelense confirmou que está se preparando para a "próxima etapa" da operação de represália contra o Hamas, responsável pelo ataque mais violento em seu território desde a criação do Estado de Israel em 1948.

Na manhã de 7 de outubro, durante o Shabat, o descanso semanal judaico, centenas de combatentes do Hamas infiltraram-se em Israel por terra e ar. Eles mataram mais de mil civis e espalharam o terror, sob uma chuva de foguetes.

Em resposta ao ataque, Israel concentrou dezenas de milhares de soldados ao redor da Faixa de Gaza. O Exército anunciou que encontrou os corpos de 1.500 combatentes do Hamas.

"Estamos no início das operações militares em larga escala na cidade de Gaza", no norte do território, afirmou nesta segunda-feira o porta-voz do Exército, Jonathan Conricus. "Os civis não estariam seguros se permanecessem aqui", acrescentou.

- "Risco muito grave" -

Os preparativos preocupam a comunidade internacional. No Cairo, Blinken afirmou que os aliados árabes dos Estados Unidos não desejam a prorrogação do conflito.

O apelo por calma foi reiterado pelo presidente americano Joe Biden, que alertou que uma nova ocupação por parte de Israel da Faixa de Gaza seria um "grave erro". Israel ocupou Gaza da Guerra dos Seis Dias em 1967 até 2005.

Em Gaza, sitiada desde 9 de outubro por Israel, está acontecendo uma "catástrofe humanitária sem precedentes", afirmou a agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA).

"Nem uma gota de água, nem um grão de trigo, nem um litro de combustível conseguiram entrar em Gaza nos últimos oito dias", disse Philippe Lazzarini, diretor da UNRWA.

A situação continua muito difícil para milhares de refugiados.

"Todos os dias pensamos em como economizar água. Se você toma banho, não bebe água", lamenta Asem, morador de Khan Yunes, que não informou o sobrenome.

Na passagem de fronteira de Rafah, entre Egito e Gaza, a ajuda humanitária chega de vários países, mas não pode entrar no território palestino.

Rafah, o único ponto de passagem entre Gaza e o exterior que não está sob controle israelense, permanece fechado e foi bombardeado diversas vezes por caças do Estado hebreu.

A Faixa de Gaza enfrenta um bloqueio israelense por terra, ar e mar desde 2007, quando o Hamas tomou o poder o território.

Mais de 200 trabalhadores foram resgatados em situação análoga à escravidão em cinco fazendas localizadas no interior do Pará. As ações foram realizadas pela Polícia Federal em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Superintendência Regional do Trabalho, no âmbito da operação Zacimba Gaba, nome de uma princesa da nação Cabinda, da Angola, escravizada no Brasil na década de 1690. Embora a operação tenha ocorrido ao longo de toda a semana, seus resultados foram divulgados neste sábado (2).

Dentre as pessoas resgatadas, estava um adolescente de 15 anos. Os trabalhadores atuavam em plantações de soja, dendê, açaí e não tinham vínculo trabalhista formalizado. Seus alojamentos eram irregulares e foram encontrados com instalações elétricas precárias e banheiros inadequados.

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De acordo com a PF, as condições de trabalho eram tão ruins que uma das fazendas era conhecida como "Senzala". As investigações da corporação seguem em andamento.

Todos os trabalhadores serão assistidos pelo Ministério do Trabalho e pelo MPT. Além disso, cada uma das fazendas terá uma pessoa responsabilizada em inquérito policial e procedimento do MPT.

Milhares de pessoas expressaram apoio nesta quinta-feira (3) em Niamey aos autores do golpe de Estado que derrubou o presidente do Níger, Mohamed Bazoum, que está sequestrado há oito dias e que teve a "libertação imediata" demandada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Os manifestantes foram convocados pelo movimento M62, uma coalizão de organizações da sociedade civil, no dia do 63º aniversário da independência do Níger da França, a ex-potência colonial que mantém 1.500 soldados no território nigerino para ajudar no combate aos grupos armados extremistas.

"Abaixo a França!", "Viva a Rússia, viva Putin!", gritaram alguns manifestantes na capital do Níger, país produtor de petróleo e urânio.

Desde o golpe de Estado de 26 de julho, liderado pelo ex-comandante da guarda presidencial, o general Abdourahaman Tiani, as relações com a França e outros países ocidentais passam por um momento de grande tensão.

No domingo passado foram registrados incidentes durante um protesto diante da embaixada da França, o que provocou a retirada de mais de 500 franceses do Níger.

"Estamos interessados apenas na segurança, venha da Rússia, China ou Turquia", declarou um dos manifestantes, o empresário Issiaka Hamadou. "Simplesmente não queremos os franceses, que nos roubam desde 1960", acrescentou.

Nos Estados Unidos, um dos principais aliados do Níger, ao lado da França, e que também mantêm mil militares no país, o presidente Biden pediu a "libertação imediata" do presidente Bazoum e de sua família.

"O povo do Níger tem o direito de escolher seus líderes. Eles expressaram sua vontade por meio de eleições livres e justas - e isso deve ser respeitado", destacou Biden em um comunicado.

Bazoum, 63 anos, está detido com sua família desde o golpe de Estado na residência presidencial. Nesta quinta-feira, a energia elétrica do edifício foi cortada voluntariamente, de acordo com seu partido.

- Retirada de estrangeiros -

Desde terça-feira, a França fretou cinco aviões para uma operação de retirada de que foi concluída nesta quinta-feira.

O ministro francês das Forças Armadas, Sébastien Lecornu, anunciou que 1.079 cidadãos franceses e estrangeiros "estão a salvo".

O governo dos Estados Unidos ordenou na quarta-feira a saída dos funcionários não essenciais da embaixada em Niamey, mesma medida anunciada pelo Reino Unido nesta quinta-feira.

A Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental (Cedeao), presidida pela Nigéria, afirmou que está preparada para uma operação militar no Níger, mas destacou que esta é a "a última opção sobre a mesa".

Os comandantes do Estado-Maior dos países da região estão reunidos em Abuja, capital da Nigéria, até sexta-feira, dois dias antes do fim do ultimato anunciado pela Cedeao para o retorno de Bazoum ao poder.

Uma delegação da Cedeao, liderada pelo ex-presidente nigeriano Abdulsalami Abubakar, foi enviada a Niamey para "negociar" com os golpistas.

A Nigéria decidiu cortar o fornecimento de energia elétrica ao Níger, que depende em 70% da energia gerada no país vizinho.

O Banco Mundial, que liberou 1,5 bilhão de dólares em ajuda ao Níger em 2022, anunciou a suspensão de pagamentos "para todas as operações e até novo aviso".

Os golpistas enviaram um representante ao Mali e Burkina Faso, dois países também liderados por militares golpistas e que enfrentam a violência jihadista.

Em um comunicado conjunto, os governos de Burkina Faso e do Mali afirmaram que qualquer intervenção armada seria considerada "uma declaração de guerra" e provocaria a saída dos países da Cedeao.

Em Niamey, o general Tiani declarou em discurso exibido na televisão na quarta-feira que rejeita as sanções e se nega "a ceder a qualquer ameaça".

"Rejeitamos qualquer interferência nos assuntos internos do Níger", afirmou.

A Rússia defende o diálogo "para evitar o agravamento da situação".

Até o momento não está prevista a retirada dos soldados franceses e americanos que participam na luta contra os movimentos extremistas no Níger.

A Polícia Federal investiga um esquema de doutrinação religiosa e tráfico humano de meninos indígenas da Amazônia. De acordo com reportagem exibida pelo Fantástico, da TV Globo, neste domingo (23), a Associação Solidária Humanitária do Amazonas é suspeita de converter indígenas ao Islã e levá-los à Turquia.

No início do mês, cinco indígenas que participavam do programa foram deportados da Turquia após ficarem três semanas detidos em Istambul. A Polícia Federal investiga quais eram as atividades dos jovens na Turquia.

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"Se tratam de indígenas em situação de absoluta vulnerabilidade e que se tornam, portanto, presas fáceis para essas organizações criminosas. A apresentação era feita como uma proposta de estudo na Turquia, a fim de que aqueles indígenas tivessem a possibilidade de se tornarem médicos, advogados, teólogos, engenheiros, quando, na verdade, o processo era de servidão, de imposição religiosa, de doutrinação", afirmou ao Fantástico o superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Umberto Ramos.

Ao menos oito pessoas, entre turcos e brasileiros, são suspeitas de envolvimento com o esquema. O turco Abdulhakim Tokdemir, apontado como líder da Associação Solidária Humanitária do Amazonas, teve seu passaporte, computador e celular apreendidos e os sigilos fiscal e bancário quebrados.

"Às vezes as pessoas pensam muito naquele tráfico puro, onde a pessoa está acorrentada a uma cama, onde a pessoa está sofrendo agressões. Não necessariamente ele acontece dessa forma. Às vezes, ele é um convite para que a pessoa vá para um outro país, a pessoa vai de forma voluntária. Só que, quando ela chega lá, não foi dito exatamente o que ela ia fazer lá ou quais eram as condições a que ia ser submetida", disse Letícia Prado, delegada da PF no Amazonas.

Entre os casos relatados pelo Fantástico estão indígenas da comunidade Taracuá, distante cinco horas de barco de Manaus. Uma indígena contou que seu filho deixou o Brasil quando tinha 15 anos e já está na Turquia há dois. O jovem teria viajado em um grupo com cerca de 15 pessoas.

O Fantástico não conseguiu contato com a associação. À PF, Abdulhakim Tokdemir afirmou que não tem intenção de converter indígenas, mas se alguém quiser aprender sobre o Islã, ele tem a obrigação de ensinar.

Até esta sexta-feira (9), 43,3 milhões de doses de vacinas contra a gripe foram aplicadas no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, do total de doses aplicadas 16 milhões foram em idosos, seis milhões em crianças e 2,6 milhões em profissionais de saúde.  

Hoje, Dia Mundial da Imunização, o ministério alerta que a “vacinação é fundamental antes da chegada do inverno, já que esta é a estação do ano com maior circulação dos vírus da [gripe] Influenza”.  

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A campanha nacional foi encerrada no fim de maio. Mesmo assim, a orientação é no sentido de que estados e municípios estendam a vacinação enquanto tiverem doses disponíveis. A recomendação é para que a população consulte as informações locais para saber onde se vacinar.  

Covid-19

O Ministério da Saúde também tem concentrado esforços na proteção da população contra a Covid-19. Até agora, cerca de 22 milhões de doses da vacina bivalente foram aplicadas. “O imunizante é destinado a todos os brasileiros maiores de 18 anos que completaram o esquema vacinal primário com as duas doses. É necessário, no entanto, intervalo mínimo de quatro meses desde a administração da última dose”, informa o ministério.  

“Tanto as ações de vacinação contra a gripe quanto as da Covid-19 são parte do Movimento Nacional pela Vacinação, iniciado em fevereiro deste ano. O movimento é uma das prioridades do governo federal para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) e o resgate da cultura de vacinação no país”, ressalta o governo.

Na última segunda-feira (5), um carro invadiu uma padaria e deixou duas pessoas feridas em Goiânia, capital de Goiás. De acordo com informações da TV Anhanguera, a motorista é uma idosa de 70 anos, que pretendia parar no local para comprar um doce, mas acabou confundindo os pedais e invadiu o estabelecimento. 

Câmeras de segurança interna registraram o momento em que o carro derruba uma porta de vidro e arrasta um homem que estava no caixa, parando ao bater em uma parede. Por pouco, o veículo não atingiu duas crianças que estavam na padaria.

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A condutora se submeteu ao teste do bafômetro, cujo resultado foi negativo. De acordo com sua filha, a mulher não faz uso de remédios controlados e é uma boa motorista.

A ocorrência deixou duas vítimas, sendo uma delas uma funcionária da padaria que foi socorrida com ferimentos leves para o Centro de Atenção Integral em Saúde (Cais) de Campinas, localizado no município. Um homem também foi atingido, mas recusou atendimento médico e foi para casa andando. 

Milhares de fiéis hindus escalaram um vulcão ativo na Indonésia nesta segunda-feira (5) para jogar animais, comida e outras oferendas em sua cratera fumegante em uma cerimônia religiosa secular.

Os devotos carregaram cabras, galinhas e vegetais nas costas até o topo do Monte Bromo, mais de 800 quilômetros a leste de Jacarta, como parte do festival Yadnya Kasada. Todos os anos, os membros da tribo Tengger se reúnem no topo deste vulcão, na esperança de agradar a seus deuses.

Slamet, um agricultor de 40 anos, conta que levou um bezerro como oferenda.

"É um ato de gratidão a Deus por nos dar prosperidade. Nós a devolvemos a Deus para que possamos voltar aqui no ano que vem", disse à AFP.

O cordeiro por enquanto deu sorte e foi oferecido a um morador após as orações, em vez de ser jogado no vulcão.

Alguns aldeões que não pertencem à tribo Tengger foram para as encostas íngremes da cratera, equipados com redes na tentativa de interceptar as oferendas lançadas no abismo e evitar que fossem desperdiçadas.

O fazendeiro Joko Priyanto trouxe alguns de seus produtos, principalmente repolhos e cenouras, para jogar na cratera fumegante. "Espero receber uma recompensa de Deus todo-poderoso", disse o homem de 36 anos.

Este ritual tem suas raízes no folclore do século XV do reino Majapahit, um império hindu-budista javanês que se estendia pelo sudeste da Ásia. Diz a lenda que a princesa Roro Anteng e seu marido, incapazes de ter filhos após anos de casamento, imploraram a ajuda dos deuses.

Suas orações foram atendidas com a promessa de que teriam 25 filhos, sob uma condição: a de sacrificar seu filho mais novo, jogando-o no Monte Bromo. Diz-se que seu filho pulou, voluntariamente, no vulcão para garantir a prosperidade do povo Tengger.

As autoridades italianas anunciaram que mais de 23.000 pessoas no noroeste do país continuam desabrigadas nesta segunda-feira (22), cerca de uma semana depois de chuvas torrenciais que provocaram enchentes e mataram 14 pessoas.

A maioria dos deslocados está com familiares ou amigos, entretanto, aproximadamente 2.700 foram realocados em hotéis, escolas, academias e outros centros, detalharam as autoridades da região de Emilia-Romagna.

Na semana passada, o equivalente a seis meses de chuva caiu em apenas 36 horas nesta região com 4,5 milhões de habitantes. Cerca de 20 rios transbordaram devido às chuvas, que causaram deslizamentos de terra.

A água também cobriu vastas áreas agrícolas e destruiu plantações. Embora a limpeza tenha começado em várias áreas, muitas permanecem inundadas.

As autoridades tentaram restabelecer a conexão à internet dos hospitais, administrações e escolas nesta segunda-feira.

Além das perdas humanas, esta região - uma das mais ricas da Itália - sofreu estragos econômicos que ainda não podem ser quantificados.

Mais de 600 ruas seguem interditadas nesta segunda-feira e a região calculou que serão necessários 620 milhões de euros (cerca de US$ 670 milhões, ou R$ 3,32 bilhões na cotação atual) para recuperar a rede rodoviária.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, retornou antes do previsto da cúpula do G7, no Japão, para visitar algumas das áreas mais atingidas.

O esperado é que Meloni realize uma reunião de gabinete na terça-feira, na qual poderá desbloquear fundos de emergência destinados à região.

Vários grupos privados prometeram fundos para ajudar na recuperação da região, inclusive o gigante franco-italiano de automóveis Stellantis, que prometeu um milhão de euros (R$ 5,36 milhões). A Fórmula 1 e a Ferrari também ofereceram, cada um, o mesmo valor.

O grupo francês de luxo LVMH, que engloba as marcas italianas Bulgari e Fendi, e a Kering, dona da Gucci, também fizeram doações sem especificar o valor.

A partir das 17h da próxima sexta-feira (19), a ONG Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo (GTP+), em parceria com ativistas de movimentos e organizações sociais, se reúnem para fazer uma homenagem às pessoas que morreram de Aids. Trata-se da 19ª edição do À Luz de Velas, que é realizado anualmente em memória das vítimas do vírus, com fins divulgar a importância do comprometimento com a assistência, a prevenção e acolhimento às pessoas vivendo com HIV e doentes de Aids.

O ato acontecerá na sede do GTP+, na Avenida Manoel Borba, no bairro da Boa Vista, no Recife. Embora sua realização em Pernambuco seja articulada pela ONG, a vigília é uma mobilização mundial. Neste ano, com o tema “Reconstruir as Políticas de HIV/Aids é Um Compromisso Ético”, o ato terá seu auge com o acender das velas e falas políticas em homenagem às vítimas.

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No dia 5 de junho, a descoberta do vírus HIV completa 42 anos. No Brasil, 900 mil pessoas vivem com o vírus, sendo 900 mil delas residentes de Pernambuco. “Hoje as populações em situação de vulnerabilidade social, estão com a saúde comprometida, sem recursos para alimentar-se, moradia e transporte para os hospitais, além do preconceito e a discriminação. Somos mais do que o HIV, que podemos amar a nós mesmos e ser amados, podemos ir atrás de nossos sonhos e que, em solidariedade, podemos construir uma comunidade mais forte que cuida de outra”, afirma Wladimir Reis, coordenador geral do GTP+.

Serviço XIX A Luz de Velas

Local: Em frente a sede do GTP+ (Rua Manoel Borba, 545, Boa Vista - Recife/PE)

Hora: 17h

Uma a cada seis pessoas sofre de infertilidade no mundo, destacou em relatório o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, que fez um chamado urgente pelo aumento do acesso aos tratamentos. "Isto acontece independentemente de onde vivam e dos recursos de que disponham", ressaltou.

Para a organização, trata-se de "um problema de saúde maior", que afeta 17,8% da população adulta dos países ricos e 16,5% das pessoas nos países pobres e em desenvolvimento. “O primeiro relatório deste tipo em dez anos revela um fato importante: a infertilidade não discrimina”, disse Tedros.

O relatório não analisa as causas médicas, ambientais, nem outros fatores que podem causar infertilidade, nem a sua evolução ao longo do tempo, mas constitui um registro da prevalência deste problema, analisando estudos realizados entre 1990 e 2021.

- Estigma -

“A infertilidade afeta milhões de pessoas”, disse Tedros, destacando que o tema "segue sem ser suficientemente pesquisado e que as soluções permanecem pouco financiadas e são inacessíveis para muitos, devido a seu custos elevados, ao estigma social e à disponibilidade limitada".

A OMS define a infertilidade como "uma doença do sistema reprodutor masculino ou feminino, definida pela incapacidade de obter uma gravidez depois de 12 meses ou mais de relações sexuais de forma regular, sem proteção". Esta situação pode gerar grande angústia, estigmatização e dificuldades financeiras.

"Existe uma pressão social importante para procriar. Há países onde a gravidez está ligada a percepções sobre a feminilidade e ao que constitui um casal. O fracasso é estigmatizado", declarou Pascale Allotey, diretora do Departamento de Saúde Sexual e Reprodutiva da OMS. "As pessoas que têm problema de fertilidade costumam sofrer habitualmente de ansiedade e depressão", e também existe um risco aumentado de "violência íntima associada à infertilidade", acrescentou.

A OMS pediu que os países desenvolvam soluções para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da infertilidade, incluindo as tecnologias de reprodução assistida, como a fertilização in vitro.

"Queremos ter certeza de quebrar o silêncio envolvendo a infertilidade, garantindo que a mesma seja incluída nas políticas, nos serviços e no financiamento da saúde sexual e reprodutiva", explicou o médico da OMS Gitau Mburu.

O relatório mostra a "prevalência mundial elevada" da infertilidade e destaca a falta de dados em muitos países, principalmente na África, na zona oriental do Mediterrâneo e no Sudeste Asiático. A organização também fez um chamado para que os países se esforcem para aumentar a disponibilidade de dados sobre a doença, a fim de ajudar a quantificar o problema e identificar as necessidades de atendimento e como reduzir os riscos.

As autoridades espanholas anunciaram, nesta sexta (17), a detenção de 16 pessoas suspeitas de terem roubado próximo a Madri a enorme quantidade de 17,5 toneladas de azeitonas, com as quais faziam azeite.

A Guarda Civil informou em um comunicado que deteve 16 pessoas e investiga outras 5 pelo roubo "de mais de 17,5 toneladas de azeitonas subtraídas na comarca de Las Vegas" ao sudeste de Madri.

Perseguidos por roubo e fraude, os suspeitos têm entre 20 e 57 anos.

As azeitonas são uma das principais riquezas agrícolas da Espanha, primeiro produtor mundial de azeite de oliva.

A investigação começou em janeiro em virtude da denúncia de um agricultor, que disse que lhe haviam roubado 8,4 toneladas de azeitonas, e que se unia a outros roubos de quantidades significativas na mesma zona, detalhou a Guarda Civil.

Após surpreender à luz do dia cinco pessoas que transportavam 140 quilos de azeitonas em seu veículo, de cuja procedência não puderam apresentar provas, a Guarda Civil confiscou duas prensas nas províncias de Toledo e Guadalajara (centro) e deteve os seus proprietários.

Encontraram também documentos relativos às 17,5 toneladas de azeitonas e os depósitos que continham mais de 6.000 litros de azeite de oliva.

As forças de segurança prenderam 310 pessoas na quinta-feira (17) na França durante os protestos que explodiram depois que o governo decidiu adotar a impopular reforma da Previdência sem o voto dos deputados, anunciaram as autoridades.

"A oposição é legítima, as manifestações são legítimas, a desordem não", afirmou o ministro do Interior, Gérald Darmanin, em entrevista à rádio RTL, antes de advertir que o governo não permitirá o surgimento de "manifestações espontâneas".

Em Paris, a polícia usou gás lacrimogêneo e jatos de água para dispersar os manifestantes reunidos na 'Place de la Concorde', próxima da Assembleia Nacional (câmara baixa), após a decisão do governo.

O ministro afirmou que até 10.000 pessoas se reuniram no local e 258 foram detidas. Outras 24 cidades da França também registraram manifestações, que reuniram o total 52.000 pessoas, segundo um balanço da polícia.

As cidades de Rennes (oeste), Nantes (oeste) e Lyon (este) também registraram incidentes. Cinquenta e quatro policiais ficaram feridos.

A decisão do governo de usar o polêmico artigo 49.3 da Constituição para adotar o aumento da idade de aposentadoria de 62 a 64 anos sem submeter a medida ao voto dos deputados, pelo medo de perder a votação, alimentou os protestos na quinta-feira.

Na manhã desta sexta-feira, quase 200 manifestantes bloquearam o anel viário de Paris por meia hora, observou um jornalista da AFP.

O governo está sob pressão e aguarda o resultado do voto de desconfiança anunciado contra o Executivo da primeira-ministra Élisabeth Borne. A votação deve acontecer no início da próxima semana e se a moção de censura for adotada, isto também derrubaria a reforma.

A imprensa francesa é unânime em criticar o presidente Emmanuel Macron por ter usado o polêmico mecanismo para adotar seu projeto. Os jornais consideram que o recurso demonstra o "fracasso" e a "fraqueza" do governante.

O uso do 49.3 "não é um fracasso", disse o ministro do Trabalho, Olivier Dussopt. "Nossa vocação é continuar governando", afirmou o porta-voz do governo, Olivier Véran.

O objetivo de acabar com as gorduras trans industriais está longe de ser alcançado, e cinco bilhões de consumidores em todo o mundo continuam expostos a essas substâncias tóxicas – advertiu a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira (23), destacando um plano do México para eliminar estes químicos da alimentação.

Em 2018, a OMS estabeleceu como objetivo eliminar as gorduras trans da alimentação mundial até 2023. Em um relatório publicado nesta segunda-feira, a organização reconheceu, no entanto, que este objetivo é "inalcançável" atualmente.

"Não têm qualquer benefício conhecido, apresentam muitos riscos para a saúde e geram custos enormes para os sistemas de saúde", afirmou o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em um comunicado.

O chefe da OMS fez um apelo para que se livre "de uma vez" desses "produtos químicos tóxicos que matam".

Atualmente, somente 43% da população mundial se beneficia de uma forma de proteção contra estes produtos, que a OMS estima que sejam a causa das doenças cardiovasculares que provocam 500 mil mortes todos os anos.

Dos 60 países que anunciaram algum plano para eliminar as gorduras trans industriais, somente 43 adotaram as melhores práticas: um limite obrigatório para que estas substâncias não representem mais de 2% dos óleos e gorduras no conjunto de um produto alimentício, ou uma proibição dos óleos parcialmente hidrogenados.

Os ácidos graxos trans industriais estão presentes nas gorduras vegetais solidificadas, como a margarina e a manteiga clarificada, e costumam ser encontrados em lanches, assados e frituras. São usados pelos fabricantes, porque aumentam a validade dos alimentos e são mais baratos.

- Equador, na lanterna -

"Há algumas regiões do mundo que não sabem que o problema existe", observou o diretor de Segurança Alimentar da OMS, Francesco Branca, em uma entrevista coletiva, na qual destacou que há produtos alimentícios alternativos que não custam mais caro.

Hoje, nove dos 16 países, onde se estima que há uma proporção mais alta de mortes por doenças coronárias provocadas por gorduras trans, não adotaram as recomendações. Trata-se de Equador, Austrália, Azerbaijão, Butão, Egito, Irã, Nepal, Paquistão e Coreia do Sul.

"Sinceramente, quando há gordura trans, pessoas morrem, e isso deveria ser proibido", disse Tom Frieden, ex-diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos e que agora é presidente da ONG Resolve to Save Lives, que luta contra doenças cardiovasculares.

A OMS destacou os planos do México, da Nigéria e do Sri Lanka para combater o uso destas substâncias na indústria alimentícia.

O México, onde o problema é generalizado, "está a ponto de agir, assim, esperamos realmente ver México e Nigéria avançando em um futuro próximo", celebrou Frieden.

"Não é possível ver as gorduras trans nos alimentos. Você pode não saber que elas estão lá. Se você tiver um ataque cardíaco e morrer, não se saberia a causa”, alertou, observando que está "otimista" que o mundo será capaz de “deixar as gorduras trans para trás”.

Hoje (4) é comemorado o Dia Mundial do Braille – um sistema de escrita tátil utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão. O Sesc São Paulo oferece várias exposições com esse e outros recursos de acessibilidade, para pessoas cegas. É preciso ter porta-vozes para lembrar o quanto o Braille é essencial nos eventos culturais para garantir a inclusão e a integração de pessoas com deficiência visual.  

 

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De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) mais de dois bilhões de pessoas no mundo (equivalentes a 3,5%) têm algum tipo de deficiência visual e no levantamento da União Mundial de Cegos, apenas 5% dos livros em todo o mundo são transcritos para o Braille. Com base nesses dados e em comemoração pelo Dia Mundial do Braille, confira a seguir, quatro programações gratuitas de eventos com este tipo de acessibilidade : 

A Magia do Manuscrito - Fundamentada na coleção de manuscritos de Pedro Corrêa do Lago, considerada uma das maiores e mais relevantes do mundo nesse campo, que traz originais de grandes nomes da arte, música, história e ciência. De 28/09 a 15/01 (sábado e domingo das 10h às 18h30 / terça a sexta das 10h às 21h30), localizado no Sesc Avenida Paulista, a classificação é livre e possui acessibilidade física, audiodescrição, conteúdo em Braille, maquetes e réplicas táteis, videoguia em Libras e uma equipe educativa disponível ao atendimento. 

Exposição: Darwin, o original – A exposição apresenta, por meio de peças audiovisuais, maquetes e obras interativas a vida, as teorias e o legado da revolucionária produção científica de Charles Darwin (1809-1882), famoso naturalista. De 05/03 a 26/02 (quarta a domingo das 10h às16h30), localizado no Sesc Interlagos, a classificação é livre e possui acessibilidade física, audiodescrição, audioguia, conteúdo em Braille, recursos táteis, legendas, videoguias em Libras e uma equipe educativa disponível para o atendimento. 

Outros Navios: Fotografias de Eustáquio Neves – A exposição tem curadoria de Eder Chiodetto e faz a retrospectiva dos quase 40 anos de trajetória artística do fotógrafo Eustáquio Neves, trazendo fotos expandidas - única exposição no estado de São Paulo que possui recurso de Aro Magnético para surdos. De 07/09 a 26/02 (terça a sexta das 9h às 21h30 / sábado das 10h às 21h30 / domingo e feriado das 10h às 18h), localizado no Sesc Ipiranga, a classificação é livre e possui acessibilidade física aro magnético, audiodescrição, audioguia, conteúdo em Braile, recursos táteis, legendas, videoguias em Libras e uma equipe educativa para atendimento. 

Rios DesCobertos: dos Jerivás aos Pinheiros – A exposição multimídia apresenta a fascinante história do rio Pinheiros e seu papel no desenvolvimento de São Paulo. A mostra explora a experiência sensorial e lúdica como ferramenta pedagógica, promovendo a sensibilização por intermédio da arte. De 20/08 a 29/01 (terça a sexta das 10h às 21h / sábado e domingo das 11h às 18h), localizado no Sesc Santo Amaro, a classificação é livre e possui acessibilidade física, audiodescrição, maquetes e recursos táteis, videoguia em Libras e uma equipe educativa disponível ao atendimento. 

Ontem (1) foi o dia Mundial da Paz. Mas você sabe como são indicados os vencedores para o Prêmio Nobel da Paz? Entre aqueles que sugerem os candidatos, há jornalistas, primeiros-ministros e também os últimos vencedores do prêmio. Relembre os ganhadores deste importante prêmio nos últimos dez anos:

 2022: Ales Bialiatski ganhou por seu esforço e trabalho conhecido com o Centro de Direitos Humanos “Viasna”. 

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2021: Os jornalistas Maria Ressa (Filipinas) e Dimitri Muratov (Rússia), venceram “por seus esforços para proteger a liberdade de expressão, que é uma condição prévia para a democracia e a paz duradoura”. 

2020: O Programa Mundial de Alimentos (PMA), da ONU, por “seus esforços na luta contra a fome, sua contribuição para melhorar as condições de paz nas zonas de conflito e por terem impulsionado os esforços para não transformar a fome em uma arma de guerra”. 

2019: Abiy Ahmed Ali, primeiro-ministro etíope, pela reconciliação entre seu país e a Eritreia (posteriormente, a Etiópia entrou em guerra civil). 

2018: O ginecologista Denis Mukwege (República Democrática do Congo) e a yazidi Nadia Murad, por seus esforços para pôr fim ao uso da violência sexual como arma de guerra.  

2017: Campanha Internacional para Abolir as Armas Nucleares (ICAN, na sigla em inglês), por sua luta para abolir este armamento.  

2016: Juan Manuel Santos, por ter contribuído para pôr fim ao meio século da guerra interna na Colômbia. 

2015: Quarteto para o Diálogo Nacional na Tunísia, que permitiu salvar a transição democrática tunisiana.  

2014: Malala Yousafzai (Paquistão) e Kailash Satyarthi (Índia), por seu combate contra a exploração infantil e dos jovens e pelo direito de todos à educação; 

2013: Organização para a Proibição de Arma Químicas (OPAQ), por seus esforços para erradicar esse tipo de armamento de destruição em massa. 

2012: União Europeia, por seu projeto de integração que contribuiu para pacificar um continente arrasado por duas guerras mundiais.  

De acordo com as Bolsas de apostas, os favoritos para vencer o prêmio neste ano são adversários da guerra na Ucrânia: o presidente Voldodymy Zelensky e o jornal “Kiev Independente”. A agência de notícias Reuters inclui ainda os voluntários que ajudaram os civis a fugir da Ucrânia no começo da guerra. 

Quatro pessoas morreram em decorrência de um deslizamento de terra, na madrugada deste domingo (25), na zona rural da cidade de Antônio Dias, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Segundo a Defesa Civil estadual, a região foi atingida por chuva intensa que durou cerca de duas horas. 

No local do acidente, havia pelo menos quatro residências que foram atingidas pela queda do barranco. As pessoas estavam em uma confraternização de Natal.

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Entre os mortos estão três mulheres e um menino de 12 anos. A Polícia Civil trabalha na identificação das vítimas. O boletim da Defesa Civil do estado, divulgado no fim da manhã, diz que 11 pessoas foram resgatadas e encaminhadas a hospitais da região. Duas pessoas estão desaparecidas.

Além de duas equipes da Defesa Civil, estão no local 43 policiais e bombeiros militares, com oito viaturas e duas aeronaves. Eles atuam para a localização dos desaparecidos e o restabelecimento dos serviços essenciais.

As estradas que dão acesso às comunidades atingidas estão obstruídas. O prefeito da cidade, Benedito de Assis Lima, conhecido como Ditinho, também está no local. No início da manhã de hoje, ele gravou um vídeo em que mostra o trabalho de máquinas para desobstruir as vias.

Previsão

O clima no estado seguirá com instabilidade e pancadas de chuvas isoladas, segundo o boletim da Defesa Civil. No centro-norte e leste mineiro, região do acidente, a tendência é de redução do volume de chuva. Mas o dia segue com nebulosidade. Nas demais regiões, a previsão é de que o aquecimento durante o dia e a umidade vão favorecer típicas pancadas de verão no período da tarde.

O balanço do período chuvoso no estado mostra que 104 municípios mineiros estão em situação de emergência. Oito pessoas morreram desde 21 de setembro, 1.484 estão desabrigadas e 7.370 estão desalojadas.

O homem de 69 anos acusado de matar três pessoas na sexta-feira (23) perto de um centro cultural curdo de Paris afirmou a um policial que abriu fogo no local por racismo.

O ataque aconteceu pouco antes do meio-dia na rua Enghien, perto de um estabelecimento cultural curdo, em um bairro com muitos bares, estabelecimentos comerciais e moradores desta comunidade, em pleno centro de Paris.

O suspeito, um condutor de trem aposentado de nacionalidade francesa, que foi paralisado por várias pessoas antes da intervenção da polícia, disse que é "racista", informou à AFP neste sábado uma fonte próxima ao caso.

A polícia investiga o indivíduo por assassinato, tentativa de assassinato, violência com arma e violações de cunho racista da legislação de armas, uma "circunstância que não altera a pena máxima" à qual o suspeito está exposto, "que continua sendo a prisão perpétua", afirmou o Ministério Público.

O homem foi detido com "uma maleta com dois ou três carregadores repletos, uma caixa de cartuchos calibre 45 com pelo menos 25 cartuchos dentro", segundo a mesma fonte.

O ataque matou três pessoas - uma mulher e dois homens - e deixou três feridos, um deles em estado grave.

A mulher que morreu no ataque, Emine Kara, era uma líder do Movimento das Mulheres Curdas na França, segundo o Conselho Democrático Curdo da França (CDK-F). Ela havia solicitado asilo político, mas o pedido foi "rejeitado pelas autoridades francesas", afirmou a porta-voz do movimento, Agit Polat.

- Estrangeiros no alvo -

Os dois homens mortos são Abdulrahman Kizil, "um cidadão curdo comum" que frequentava a associação "diariamente", e Mir Perwer, um artista curdo, refugiado político, que era "perseguido na Turquia por sua arte", segundo o CDK-F.

Uma fonte policial confirmou à AFP as identidades de Emine Kara e Abdulrahman Kizil.

O presidente francês, Emmanuel Macron, denunciou um "ataque odioso" contra os curdos da França e afirmou que, a seu pedido, o comandante de polícia de Paris deve receber os líderes da comunidade curda.

Membros desta comunicada programaram um protesto neste sábado na capital francesa.

O acusado pelos tiros, que já havia cometido atos de violência com arma, foi detido pouco depois do ataque e está sob custódia policial.

No momento está descartada uma motivação terrorista, segundo o procurador de Paris, Laure Beccuau.

O agressor "queria atacar estrangeiros e claramente agiu sozinho", disse o ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, que também informo que ele frequentava um estande de tiro.

- Antecedentes judiciais -

O agressor, levemente ferido no rosto durante a prisão, era conhecido da polícia e havia sido condenado em junho a 12 meses de prisão por atos de violência com armas cometidos em 2016. Ele apresentou recurso contra a sentença.

Também foi acusado em dezembro de 2021 por violência com armas, com premeditação e de caráter racista, e danos contra propriedades por atos cometidos em 8 de dezembro de 2021.

Neste segundo caso, ele é suspeito de ferir migrantes com um sabre em um acampamento em Paris, além de ter destruído suas barracas.

Após um ano em prisão preventiva, ele foi libertado em 12 de dezembro, como determina a lei, e foi colocado sob controle judicial.

Em 2017, o homem foi condenado a seis meses de liberdade condicional por posse ilegal de armas.

O pai do agressor, de 90 anos, o descreveu com um homem "tranquilo, retraído" e afirmou que na manhã do ataque ele "não disse nada ao sair". "Ele está louco", acrescentou.

O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal informou neste domingo (18) que um raio atingiu quatro pessoas na região em que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) se aglomeram há semanas em Brasília, em frente ao quartel-general do Exército.

A equipe de socorro chegou ao local pouco antes das 14h e concluiu que apenas uma mulher de 45 anos precisava ser atendida com "dormência nas pernas, queimação nos braços, quadro hipertensivo e sinais vitais alterados". A mulher foi levada ao hospital de base de Brasília. Ela estava consciente e estável.

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