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No último fim de semana, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) detectou, por meio da sonda Solar Dynamics Observatory, uma explosão solar com dimensões que não se via há quatro anos. O fenômeno teve duração de 15 minutos e, segundo o US Space Weather Prediction Center (SWPC), ocorreu na região noroeste do sol. Agora, a erupção solar ficará transitando do outro lado da estrela.

Como consequência, foi registrado que a explosão foi responsável por causar um breve blecaute nas ondas de rádio na região do Oceano Atlântico. De acordo com a Space, o fenômeno foi classificado como um evento de classe X, o mais forte disparo de energia solar, que quando ocorre em direção ao planeta Terra, pode ser responsável por colocar em perigo os astronautas e os satélites que estiverem na órbita do planeta.

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Assim como a Terra, o sol também possui períodos de atividades espaciais e, desde dezembro de 2019, a maior estrela do sistema solar entrou no 25° ciclo. Cada período desses dura aproximadamente 11 anos e durante os ciclos, é possível identificar que o sol varia com fases mais intensas e outras mais amenas. Um dos sintomas que mostram a presença de períodos intensos são as manchas solares, que indicam presença de erupção solar.

Segundo os cientistas, o período mais turbulento do sol neste ciclo pode acontecer em meados de 2025, quando novas explosões podem acontecer. Em geral, o fenômeno tem maior alcance de impacto fora da atmosfera e assim, os habitantes do planeta não serão atingidos. Como reflexo do evento na estética do planeta, é possível que auroras boreais aconteçam com mais frequência.

 

A água cobre 70% da superfície da Terra, mas como este elemento crucial para a vida como a conhecemos surgiu é tema de um longo debate científico.

Uma equipe de cientistas franceses avançou mais um passo na solução deste quebra-cabeça nesta quinta-feira (27), ao reportar na revista científica Science ter identificado quais rochas espaciais podem ter sido responsáveis por seu aparecimento.

A cosmoquímica Laurette Piani, que conduziu o estudo, disse à AFP que, ao contrário das teorias dominantes, a água da Terra já poderia estar contida nas rochas que formaram o planeta.

Segundo modelos remotos de como o Sistema Solar se formou, os grandes discos de gás e poeira que giravam em torno do Sol e, eventualmente, formaram os planetas internos eram quentes demais para formar gelo.

Isto explicaria as condições estéreis encontradas em Mercúrio, Vênus e Marte, mas não nosso planeta azul, que tem vastos oceanos, uma atmosfera úmida e uma geologia bem hidratada.

A ideia mais comum é que a água foi trazida posteriormente por objetos extraterrestres e os principais suspeitos são os meteoritos ricos em água, conhecidos como condritos carbonáceos.

Mas o problema era que sua composição química não combina muito com as rochas do nosso planeta.

Elas também se formaram nos confins do Sistema Solar, tornando-se menos propensas a ter bombardeado a jovem Terra.

Outros tipos de meteorito, denominados condritos enstatitas (ECs), são muito mais próximos de uma paridade química, indicando que teriam sido os formadores da Terra e de outros planetas internos do Sistema Solar.

No entanto, devido a que estas rochas se formaram perto do Sol, presumia-se que fossem muito secas para serem responsáveis pelos ricos reservatórios de água da Terra.

Para testar se isto de fato é verdade, Piani e seus colegas da Universidade de Lorraine usaram uma técnica denominada espectrômetro de massa para medir o hidrogênio contido em 13 condritos enstatitas.

Eles descobriram que as rochas continham hidrogênio suficiente para fornecer à Terra pelo menos três vezes a massa de água de seus oceanos.

Também mediram os dois tipos de hidrogênio, conhecidos como isótopos, porque a proporção relativa dos mesmos é muito diferente entre um e outro objeto do Sistema Solar.

"Nós descobrimos que a composição isotópica do hidrogênio dos condritos enstatitas é similar à da água armazenada no manto terrestre", disse Piani, que comparou o achado a uma paridade de DNA.

Ela acrescentou que o estudo não exclui que tenha ocorrido uma adição posterior de água de outras fontes, como cometas, mas indica que os condritos ensatitas contribuíram significativamente para que que se formasse a reserva de água na Terra na época.

O trabalho "traz um elemento crucial e elegante para este quebra-cabeça", escreveu Anne Peslier, cientista planetária da Nasa, em um editorial que acompanhou o estudo.

“O que mudará no planeta após a propagação da Covid-19?”. Essa reflexão tem influenciado os diálogos de cidadãos brasileiros e do exterior, desde o momento em que a pandemia do novo coronavírus impactou drasticamente a rotina das pessoas; criaram, inclusive, o termo “novo normal”, ao imaginarem o futuro da terra. Economia, educação, política, esportes e principalmente a saúde sofrem consequências antes vistas apenas em obras de ficção cinematográfica. Partindo de vários questionamentos, o LeiaJá idealizou uma série de lives que promete revelar as projeções de especialistas acerca da sociedade pós-pandemia.

Nesta quarta-feira (27), às 16h30, em parceria com o projeto Vai Cair No Enem, o LeiaJá estreia o programa “Quando passar... Como será o mundo após a pandemia?”. Na primeira edição, especialistas debatem, ao vivo, o tema “As pessoas serão mais solidárias?”, em uma live transmitida de maneira simultânea nos seguintes canais:

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youtube.com/leiajaonline

youtube.com/vaicairnoenem

Instagram @vaicairnoenem

Participam da live o professor de filosofia Salviano Feitoza, o docente de história e sociologia José Carlos Mardock e a dirigente da ONG Ação Solidária no Sertão, Lau Gomes. O papo será mediado pelo editor do LeiaJá Nathan Santos.

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Os especialistas convidados do programa não apresentarão “verdades absolutas” sobre a futura sociedade do período pós-pandemia, uma vez que há muitas dúvidas acerca de como os países se recuperação das consequências causadas pela proliferação do vírus em diferentes áreas. No entanto, os convidados traçarão projeções, a partir das suas vivências pessoais e principalmente profissionais, que possam nos apresentar possíveis panoramas. As temáticas abordadas nas lives serão diversas, permeando áreas como educação, mercado de trabalho, esportes, política, medicina, ciência, tecnologia, cultura, entre outras.

“De maneira simultânea, os convidados ajudarão os internautas do LeiaJá a entenderem as tendências para o mundo depois da propagação da Covid-19, assim como estudantes do Exame Nacional do Ensino Médio acompanharão explicações sobre assuntos que podem ser cobrados na prova em disciplinas como sociologia, biologia, filosofia, atualidades, português e principalmente a redação. Os internautas terão um grande espaço, por meio das redes sociais do LeiaJá e do Vai Cair No Enem, para enviar perguntas antes e durante a transmissão, já que uma das propostas do ‘Quando passar...’ é esclarecer questionamentos dos nossos leitores”, destacou o jornalista Nathan Santos.

O programa será exibido todas as quartas-feiras, às 16h30. Após cada transmissão, o conteúdo poderá ser revisto no canal do YouTube do LeiaJá.

Serviço

Programa “Quando passar... Como será o mundo após a pandemia?”

Quando: nesta quarta-feira (27)

Horário: às 16h30

Tema da semana: “As pessoas serão mais solidárias?”

Convidados: Salviano Feitoza (professor de filosofia); José Carlos Mardock (professor de história e sociologia); Lau Gomes (dirigente da ONG Ação Solidária no Sertão)

Onde assistir:

youtube.com/leiajaonline

youtube.com/vaicairnoenem

Instagram @vaicairnoenem

A população mundial deve aumentar em 2 bilhões de pessoas nos próximos 30 anos, afirma um relatório das Nações Unidas lançado esta segunda-feira (17). O total de habitantes do planeta deve passar dos atuais 7,7 bilhões para 9,7 bilhões em 2050.

A pesquisa, publicada pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU (Desa) , afirma que a população mundial pode atingir o seu pico no final do século, com perto de 11 bilhões de pessoas.

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Segundo o relatório, a população mundial está envelhecendo devido ao aumento da expectativa de vida e à queda dos níveis de fertilidade. Mais países estão tendo reduções de população devido à queda nos nascimentos.

Mais populosos

As taxas de crescimento variam muito entre regiões. Entre 2019 e 2050, nove países representarão mais da metade do crescimento projetado da população mundial: Índia, Nigéria, Paquistão, República Democrática do Congo, Etiópia, Tanzânia, Indonésia, Egito e Estados Unidos.

Por volta de 2027, a Índia deve superar a China como o país mais populoso do mundo. A população da África Subsaariana deve dobrar até 2050.

A taxa global de fertilidade caiu de 3,2 nascimentos por mulher em 1990 para 2,5 em 2019. A tendência de queda de natalidade deve continuar para 2,2 nascimentos por mulher em 2050. É necessário um nível de fecundidade de 2,1 nascimentos por mulher para evitar o declínio da população.

Em nota, o subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Econômicos e Sociais, Liu Zhenmin, disse que “muitas das populações que mais crescem estão nos países mais pobres, onde o crescimento populacional traz mais desafios.”

Economia

Na maior parte da África Subsaariana e em partes da Ásia, América Latina e Caribe, reduções na fertilidade fizeram com que a população em idade de trabalho crescesse mais rápido do que em outras faixas etárias. Essa situação criou uma oportunidade para acelerar crescimento econômico.

Segundo a pesquisa, os governos devem investir em educação e saúde para se beneficiarem deste “dividendo demográfico”.

Expectativa de vida

A expectativa de vida global aumentou de 64,2 anos em 1990 para 72,6 anos em 2019 e deve aumentar para 77,1 anos em 2050. Apesar dos progressos, permanecem grandes lacunas entre os países.

Nos países de baixa renda, as pessoas ainda vivem menos 7,4 anos do que a média global. Em grande parte, essa situação deve-se aos níveis persistentemente elevados de mortalidade infantil e materna, bem como à violência, aos conflitos e ao impacto contínuo da epidemia do HIV.

Mais idosos

A população mundial está envelhecendo, com a faixa etária de 65 anos ou mais crescendo mais rapidamente. Em 2018, pela primeira vez na história, pessoas com 65 anos ou mais superaram em número as crianças menores de cinco anos no mundo.

Até 2050, uma em cada seis pessoas no mundo terá mais de 65 anos, cerca de 16%. Em 2019, esse valor é de 9%. No Norte da África e a Ásia Ocidental, Ásia Central e do Sul, Leste e Sudeste da Ásia e América Latina e Caribe, a proporção da população com 65 anos ou mais deve dobrar até 2050.

No mesmo período, uma em cada quatro pessoas que vivem na Europa e na América do Norte pode ter 65 anos ou mais. Prevê-se que o número de pessoas com 80 anos ou mais triplicará, subindo de 143 milhões para 426 milhões.

Proteção social

Segundo a pesquisa, a queda da população em idade ativa está pressionando os sistemas de proteção social. A taxa de apoio potencial, uma medida que compara o número de pessoas em idade de trabalho com aqueles com mais de 65 anos, está em baixa em todo o mundo.

No Japão esse índice é de 1,8, o menor do mundo. Outros 29 países, a maioria na Europa e no Caribe, já têm índices abaixo de três. Até 2050, espera-se que 48 países, principalmente na Europa, na América do Norte e no leste e sudeste da Ásia, apresentem índices abaixo de dois.

Segundo ainda o estudo, esses valores destacam o impacto potencial do envelhecimento da população no mercado de trabalho e no desempenho econômico, bem como as pressões fiscais que muitos países enfrentarão nas próximas décadas.

Redução

Desde 2010, 27 países tiveram uma redução de um por cento ou mais no tamanho de suas populações. Esta queda é causada por baixos níveis sustentados de fertilidade e, em alguns locais, reforçado pelas altas taxas de emigração.

Esta tendência deve continuar, com pelo menos 55 países com uma descida prevista entre de pelo menos 1% até 2050. Cerca de 26 países devem ter uma redução de pelo menos 10%. Na China, por exemplo, prevê-se que a população diminua em 31,4 milhões, ou cerca de 2,2%.

Migração

Entre 2010 e 2020, 14 países devem registar a entrada de mais de 1 milhão de migrantes. Por outro lado, 10 países verão uma saída de pessoas em escala semelhante.

Alguns dos maiores movimentos são motivados pela necessidade de trabalho. Outras razões são a violência, a insegurança e o conflito armado, como acontece em Mianmar, na Síria e na Venezuela.

Em nota, o diretor da Divisão de População do Desa, John Wilmoth, disse que “estes dados são uma parte importante da base de informação necessária para verificar o progresso rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030.”

Uma forma rudimentar de vida pode ter existido na Terra há 3,95 bilhões de anos, quando ocorriam intensos bombardeios de cometas e asteroides sobre o planeta, afirma um grupo de pesquisadores em um estudo publicado esta quarta-feira na revista Nature.

"Encontramos a prova mais antiga de vida sobre a Terra" no Canadá, "em rochas sedimentares na (região de) Labrador (leste) que datam de 3,95 bilhões de anos", declarou à AFP Tsuyoshi Komiya, da Universidade de Tóquio, um dos autores do estudo.

Nessa época, a Terra, que se formou há 4,567 bilhões de anos, recebia o impacto dos cometas, destacou. Há um ano, os anúncios sobre a data do surgimento da vida sobre a Terra apareceram na Nature e deram lugar a um debate entre cientistas.

Em setembro de 2016, uma equipe de pesquisadores anunciou na revista britânica que havia descoberto na Groenlândia estromatólitos (estruturas calcárias formadas por colônias microbianas) de 3,7 bilhões de anos.

Seis meses depois, um grupo de cientistas indicou, também na Nature, que descobriu micro-organismos fósseis que teriam entre 3,77 e 4,29 bilhões de anos. Foram detectados no cinturão de Nuvvuagittuq, no Canadá.

Nessa ocasião, os pesquisadores japoneses trabalharam na zona de Saglek Blok, no norte de Labrador, cujas rochas têm cerca de 3,95 bilhões de anos. Os especialistas estudaram a composição isotópica de grãos de gaefite (carbono) para saber se eram de origem orgânica ou não.

Os isótopos são átomos que possuem o mesmo números de prótons, mas que diferem no número de nêutrons. O carbono possui diversos isótopos naturais (incluindo o famoso carbono 14, radioativo, usado para as datações, mas que não se encontra em rochas antigas).

Para o seu trabalho, os pesquisadores se focaram no carbono 13 (seis prótons e sete nêutrons) e no carbono 12 (seis prótons e seis nêutrons), dois isótopos estáveis. "Os organismos, para se desenvolverem, preferem isótopos rápidos, como o carbono 12, mais do que o carbono 13, que é mais pesado", explicou Tsuyoshi Komiya.

A sua equipe descobriu que os grãos de grafite estavam claramente enriquecidos de carbono 12. Tsuyoshi Komiya deduziu que "a assinatura" deste grafito é "biógena", ou seja, que provém de organismos vivos. Mas Sylvain Bernard, geoquímico do Museu Nacional de História Natural da França, se mostrou cético diante destas conclusões.

"Não apenas os seres vivos têm esta assinatura isotópica", disse, destacando que isto também pode ser fruto de reações de minerais entre si, ou de líquidos entre si.

"Os argumentos dados por esses pesquisadores estão distantes de serem suficientes para determinar de forma não ambígua" o caráter biogênico desses grafites. "Utilizam argumentos que talvez sejam necessários, mas não suficientes", acrescentou Bernard.

"Por enquanto ainda não sabemos como nem quando apareceu a vida na Terra", afirmou. "Mas avançamos" graças a técnicas pontuais, suavizou.

A banda escocesa Travis foi confirmada no line-up do festival Planeta Terra, que ocorre no dia 9 de novembro, no Campo de Marte, em São Paulo. O grupo de britpop e rock alternativo completa a escalação internacional do Terra, que tem também os contemporâneos noventistas Blur, além de Beck, Lana del Rey, Palma Violets e The Roots. A primeira visita do Travis ao Brasil acompanha o lançamento do sétimo álbum, "Where You Stand", o primeiro do grupo em cinco anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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