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Em um discreto laboratório em um campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o biólogo molecular Rodrigo Moura Neto realiza experimentos com uma planta de aparência comum que guarda um segredo.

A espécie Trema micrantha Blume, de crescimento rápido, é nativa das Américas, onde é amplamente encontrada e frequentemente considerada uma erva daninha.

No entanto, Moura Neto descobriu recentemente que seus frutos e flores contêm um dos ingredientes ativos da maconha: o canabidiol, ou CBD, que tem se mostrado promissor no tratamento de condições como epilepsia, autismo, ansiedade e dores crônicas.

O pesquisador também descobriu que a planta não contém o ingrediente psicoativo da maconha, o tetrahidrocanabinol, ou THC.

Isso abre a possibilidade de uma revolução: ter uma nova e abundante fonte de CBD, sem as complicações do uso de cannabis, que é ilegal em muitos países.

A descoberta transformou Moura Neto em uma espécie de estrela acadêmica, um homem afável de 66 anos, com cabelos grisalhos, cuja agenda está cheia de reuniões com especialistas em patentes e empresas interessadas em explorar o mercado bilionário de CBD.

"Para mim, foi um prêmio encontrar uma planta (com CBD, mas) que não tivesse THC, porque você se livra de toda a embrulhada do psicotrópico", diz Moura Neto, que passou a maior parte das últimas cinco décadas pesquisando neste pequeno laboratório.

"O potencial é enorme", afirma à AFP.

Sua equipe de 10 pesquisadores recebeu, recentemente, R$ 500 mil em recursos públicos para expandir seu projeto, que agora buscará identificar os melhores métodos para extrair o CBD da Trema e estudar sua eficácia como substituto da maconha para fins medicinais.

- "Planta mágica" -

Muitos dos usos medicinais do CBD ainda estão sendo investigados.

A substância é controversa até mesmo no Brasil, onde muitos pacientes têm recorrido aos tribunais para poder usá-la, ou têm pago preços altos para importá-la.

O cultivo de maconha medicinal é ilegal no país, embora o Congresso esteja analisando um projeto que poderia mudar essa situação.

A demanda por CBD está em alta no mundo: esse mercado alcançou quase US$ 5 bilhões (R$ 24 bilhões) em 2022. E é projetado um crescimento acima de US$ 47 bilhões (R$ 225 bilhões) até 2028, impulsionado principalmente pela saúde e bem-estar.

O interesse pela pesquisa de Moura Neto tem sido "enorme", diz Rosane Silva, diretora de seu laboratório, que fica em um corredor cheio de estudantes e pesquisadores de jalecos brancos.

"Muitas empresas já estão ligando para a gente para fazer colaboração" em um eventual medicamento com CBD, diz Silva, ao lado do que ela chama de "planta mágica".

Membro da família Canabácea, como a cannabis, a Trema pode se transformar em uma árvore de até 20 metros de altura.

Moura Neto está considerando a possibilidade de patentear qualquer inovação para extrair o CBD de seus pequenos frutos e flores, mas acrescenta que não fará isso com a própria planta, porque deseja que a comunidade científica possa pesquisá-la.

"Se eu sonhasse com ser bilionário, não teria seguido a carreira de professor", diz.

- Do laboratório ao mercado? -

Geneticista forense, Moura Neto começou a estudar o CBD para colaborar com a polícia: ele analisava o DNA da maconha apreendida para rastrear sua origem.

Quando ele se deparou com um estudo que identificava a presença de CBD em uma planta na Tailândia, também da família Canabácea, teve a ideia de procurá-lo na Trema.

Segundo Moura Neta, transformar sua descoberta - ainda não publicada em uma revista científica - em um medicamento comercial pode levar de cinco a dez anos. Ele está ciente, no entanto, de que o CBD da Trema também pode não funcionar tão bem, ou nem mesmo funcionar, como o da cannabis.

E descarta fumar a planta para obter um efeito psicoativo. "Não adianta nada", ri.

Ludmilla está empenhada em ajudar Brunna a continuar no BBB22. Após ver que a web está pedindo a eliminação da dançarina por ser uma das plantas na casa, a cantora decidiu defender a amada nas redes sociais.

Nos Stories, ela disse:

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- Eu tenho uma pergunta pra fazer pra vocês, quem nesse BBB não é planta? O Boninho escolheu esse elenco lá na Floresta da Tijuca, todo mundo é planta. Mas sabe qual é a diferença da Bru para as outras plantas? Um monte de gente tava esperando a Bru entrar no BBB, porque é o que a galera espera da nossa cor, espera da nossa raça, que é fazer barraco, é ser briguenta, é ser uma pessoa difícil de conviver. E a Brunna foi completamente diferente, ela é amada pela casa.

E continua:

- Ela se posiciona na hora que ela tem que se posicionar. Ela não tem medo de ir pro jogo. Se ela tivesse medo ela não tinha atendido o Big Fone. [...] Brunna tem caráter, tem personalidade. Ela teve um cuidado gigantesco comigo aqui fora. Eu sou apaixonada nessa mulher. Ela sabe o quanto eu sou perseguida aqui fora, ela também. E esse cuidado que ela teve comigo. [...] Gente, sério. Eu não faço vídeo pedindo pra galera votar em mim nem quando eu to concorrendo a prêmio. Mas pra Brunna ficar no BBB eu faço tudo, eu sou apaixonada nessa mulher.

Lud ainda apostou pesado, e prometeu alguns bônus caso a esposa continue no reality.

- Eu faço qualquer coisa pra ela ficar no BBB (…) Então fica Brunna e fora Gustavo. E se a Bru ficar nesse paredão, eu vou fazer um Ludsession novo. Vai ter Ludsession novo com uma pessoa muito foda. É com vocês agora, foco no Gshow e fora Gustavo.

Eita!

Brunna tira lace no BBB22

Já no confinamento, Brunna decidiu mostrar seus cabelos naturais pela primeira vez. A dançarina entrou na casa usando uma peruca do tipo lace, e manteve os fios escondidinhos durante um pouco mais de um mês de reality.

A esposa de Lud justificou que sem a lace poderia aproveitar mais a piscina e mergulhar. Certa, né?

A caatinga é um bioma totalmente nacional que representa cerca de 11% do território brasileiro e está presente no Nordeste e no norte de Minas Gerais. Em uma das plantas nativas desse bioma, um grupo de cientistas identificou substâncias medicinais que podem ser boas para a memória.

O pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Kirley Canuto, que coordena os estudos, conta que foi selecionada uma variedade de açucena [planta herbácea] encontrada em solo cearense, benéfica para várias doenças crônicas. 

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O nome científico dessa espécie de planta com flor é Hippeastrum elegans. Na linguagem popular, além de açucena, também é conhecida como lírio, cebola-do-mato, cebola-berrante e flor-da-imperatriz. As mudas de açucena foram colhidas nas cidades de Pacatuba, que faz parte da Grande Fortaleza, e em Moraújo, a cerca de trezentos quilômetros da capital cearense.

Depois disso, foram cultivadas em canteiros da Embrapa. O pesquisador Kirley Canuto disse que estão sendo realizados testes farmacológicos e testes pré-clínicos.

O grupo pretende seguir com as análises para avaliar o desenvolvimento de novos fármacos que podem custar menos para o consumidor.

A pesquisa teve início em 2016 e contou com uma equipe multidisciplinar de 20 profissionais da Embrapa Agroindústria Tropical e das universidades Estadual e Federal do Ceará, além de estudantes universitários. 

Kirley Canuto disse, ainda, que "mudas de açucena estão sendo analisadas em testes pré-clínicos em roedores para avaliar os efeitos sobre a perda de memória."

Por 82 votos a favor, 18 contra e 7 abstenções, os senadores mexicanos aprovaram a ampla legalização da erva nessa quinta-feira (19). A decisão histórica visa os lucros do mercado bilionário da maconha e a redução da criminalidade imposta pelos cartéis do narcotráfico.

Após passar pelo Senado, a Lei Geral para Regulamentação da Cannabis ainda precisa da aprovação da Câmara dos Deputados para entrar em vigor. A votação deve ocorrer antes do término da atual legislatura, no dia 15 de dezembro. Caso aprovada, o México se une ao Uruguai e Canadá em relação a legislação para o uso da planta.

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A expectativa é que êxito se repita e a lei também seja bem recebida no Plenário mexicano. Isso porque o Movimento para Regeneração Nacional (Morena) e seus aliados são maioria nas duas Casas. A frente que compõe o governo ainda propôs incluir pontos como a criação do instituto Mexicano para a Regulação e Controle da Cannabis, que seria à parte da Secretaria da Saúde do país.

Na proposta, a entidade emitiria cinco tipos de autorizações para controlar as atividades relacionadas ao cultivo, a transformação, venda, pesquisa, exportação e importação do produto. "Finalmente chegou a hora de um tema vital para o desenvolvimento do país", comemorou o senador independente Emilio Álvares Icaza.

Desde o início do mandato, em dezembro de 2018, o presidente Andrés Manuel López Obrador levantou o debate sobre a descriminalização da maconha e outras drogas, como estratégia para enfraquecer o crime organizado.

Buscando ressignificar a morte, um grupo de empresas brasileiras investiu em BioParques. A proposta é transformar as cinzas do ente querido em parte de um substrato preparado para o plantio de árvores a serem escolhidas por quem presta a homenagem, tentando ressignificar um cemitério comum, transformando em bosques. 

O serviço, chamado de "cemitério do futuro", funciona assim: após escolher uma entre várias espécies típicas regionais, em cerimônias especiais, as famílias realizam o plantio de sementes em BioUrnas, isto é, em urnas ecológicas patenteadas pelo BioParque e desenvolvidas na Espanha por designers catalães. Essas urnas são monitoradas de 12 a 24 meses por uma equipe de especialistas no IncubCenter, uma espécie de viveiro tecnológico. Após esse período, uma nova cerimônia é agendada para o plantio definitivo da árvore no solo do parque.

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Todas as árvores são identificadas por um QRcode e o seu crescimento pode ser acompanhado por uma plataforma desenvolvida pelo BioParque. Ela possibilita, ainda, a inserção de imagens, textos e áudios, para que cada família (re)construa, de forma personalizada, a história de seu homenageado.

Segundo informado pela assessoria do BioParque, a iniciativa é pioneira na América Latina. Para a implementação do projeto foram investidos R$ 150 milhões. A primeira unidade está localizada em Nova Lima, Minas Gerais e ainda não foi totalmente inaugurada. Uma outra unidade do BioParque deve ser lançada em São Paulo, em 2021.

A modelo Gisele Bündchen estará completando 40 anos na próxima segunda-feira (20) e encontrou uma maneira ecológica para celebrar esta data. No seu perfil do Instagram, a beldade anunciou que estará plantando 40 mil árvores através de um projeto criado por ela batizado de "Viva a Vida".

Gisele, que também é ativista da causa ambiental, já participou de diversos projetos e, neste ano, havia planejado comemorar a data plantando árvores na Amazônia, no entanto, o plano inicial teve que ser cancelado devido ao novo coronavírus e a modelo decidiu criar o projeto para que, mesmo sem estar presente, as árvores possam ser plantadas no local.

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"Há anos venho plantando árvores em diferentes projetos, pois sinto que essa é uma forma de retribuir a mãe Terra e, este ano, para celebrar meu aniversário, tinha planejado ir como minha família plantar na Amazônia. Mas como sabemos, isso não é possível neste momento. Então, já que não dá para ir, pensei: que tal criar um jeito para que qualquer um possa me ajudar a plantar árvores lá?", questionou Gisele explicando a iniciativa.

A modelo informou que também pediu a colaboração de amigos e familiares, mas adiantou que qualquer pessoa pode participar através do link disponibilizado em sua conta no Instagram.   

"Já falei pra toda minha família e amigos: quem quiser me presentear pode me dar árvores. Desse jeito, nós todos podemos retribuir de alguma forma ao nosso planeta. Se você também se sentir inspirado e quiser contribuir com a ideia, pode se juntar a nós e plantar árvores", disse.

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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) abriu, nessa segunda (13), inscrições para um curso sobre Hortas em Pequenos Espaços. Dividido em quatro módulos, a oficina online traz as informações básicas que vão auxiliar nas diferentes etapas de plantio, condução e manutenção, com explicações sobre como interagem os diferentes fatores associados à produção de hortaliças, como solo, planta, água e luz adequados.

Tendo em vista as mudanças provocadas pelo isolamento social, que estão a exigir novos olhares em direção ao cotidiano nosso de cada dia, a Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) oferece essa alternativa para quem já pensou nessa possibilidade, mas não levou adiante “por falta de tempo”, e também como forma de chamar a atenção para uma atividade que envolve os cuidados com a alimentação e a saúde – física e mental.

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“O curso tem como principal diferencial - com relação a outros cursos com a mesma temática já promovidos pela Unidade - o fato de ser on-line, construído na modalidade EaD (Educação a Distância), viabilizada por meio do computador e dispositivos móveis com acesso à internet. E com a vantagem de deixar as pessoas escolherem o melhor dia e horário para acessar o conteúdo, já que ficará disponível por tempo indeterminado na plataforma”, destaca o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia Henrique Carvalho.

A ideia de disponibilizar o curso sobre Hortas em Pequenos Espaços, segundo ele, considerou o crescente interesse manifestado pelas consultas ao SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão) da Embrapa Hortaliças, nas quais o cultivo de hortaliças em casa está entre os mais demandados, notadamente nesses últimos meses.

“O curso vai oportunizar a essas pessoas que têm solicitado informações sobre essa prática as informações sobre o aproveitamento de espaços vazios de corredores, varandas, sacadas, quintais e até janelas para produzir alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos e que também constituem uma ótima ocupação para a mente”.

Os interessados em seguir os passos para ter uma horta no ambiente doméstico devem acessar a plataforma e-Campo (acesse aqui), ferramenta que traz todas as informações sobre os cursos que vêm sendo disponibilizados pela Embrapa.

Dúvidas sobre o curso podem ser enviadas para o e-mail cnph.chtt@embrapa.br

Da assessoria

E.R.L., 10 anos, foi diagnosticado com a Síndrome de West antes de completar seu primeiro ano de vida. A doença gera diversos ataques epiléticos e grave atraso em seu desenvolvimento motor e cognitivo. P.A.R., mãe do menor, procurou a Defensoria Pública da União (DPU) no Recife em outubro de 2019 com o objetivo de garantir um salvo-conduto para plantação de cannabis medicinal que será usada no tratamento do filho. Após reunir todos os documentos necessários para dar entrada no pedido de habeas corpus preventivo, a Defensoria protocolou o pedido no dia 03 de março de 2020, obteve a concessão da liminar no dia 09 e a sentença definitiva no dia 20, pois não houve recurso do Ministério Público Federal.

Os cuidados com a criança eram intensivos, por meio de medicações e terapias, mas seu quadro não apresentou melhoras com o passar dos anos. Ele continuou sofrendo de epilepsia refratária e chegou a ter, em média, 10 crises epilépticas por dia. Os efeitos colaterais dos remédios também se fizeram presentes, como sonolência, irritabilidade, excesso de saliva na boca, tonturas, desequilíbrios e incômodos generalizados.

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A família, então, teve acesso a uma amostra do óleo da cannabis e seu uso deu resultados significativos ao menor: as crises epilépticas reduziram para uma crise por semana, fazendo com que ele conseguisse realizar fisioterapia e fonoaudiologia com a frequência necessária. O resultado foi a melhora no equilíbrio corporal, firmeza muscular, controle da saliva e foco em atividades simples.

Diante da impossibilidade de promover a importação do extrato sem tornar impossível o sustento da família, considerando o alto valor da medicação, a única saída passou a ser o cultivo da planta em casa. Por esse motivo, P.A.R. procurou a Defensoria Pública da União no Recife, com a intenção de garantir um salvo-conduto para plantação da cannabis medicinal e uso terapêutico em seu filho. O caso passou a ser acompanhado pela defensora pública federal Tarcila Maia Lopes.

Após a reunião de todos os documentos necessários para comprovar o caso, a DPU impetrou o pedido de habeas corpus preventivo no dia 03 de março de 2020. Como as ações de habeas corpus possuem prioridade em relação a todas as demais demandas no âmbito criminal, o processo se desenvolveu de forma muito ágil. A concessão da liminar foi emitida no dia 09 e a sentença final no dia 20 de março.

“Por todo o exposto, julgo procedente o pedido e concedo a ordem, concedendo à paciente P.A.R., representante legal de E.R.L., o salvo-conduto para que as autoridades coatoras se abstenham de adotar qualquer medida voltada a cercear a sua liberdade de locomoção, na ocasião da importação de sementes ou no recebimento de sementes/mudas junto a associações com autorização regulamentar ou judicial para tal fornecimento (a exemplo da ABRACE), bem como na produção e cultivo do vegetal Cannabis sativa dentro da sua residência, adstrito o salvo-conduto à quantidade suficiente para a produção do seu próprio óleo, com fins exclusivamente medicinais”, destacou na sentença a juíza federal da 36ª Vara Federal de Pernambuco, Amanda Torres de Lucena Diniz Araújo.

 Após a concessão de vários habeas corpus com a mesma temática desde o mês de dezembro de 2019, essa é a primeira sentença emitida pela Justiça Federal em Pernambuco em casos com atuação da Defensoria Pública da União no Recife. “Como o Ministério Público Federal não recorreu da sentença, podemos dizer que essa é uma sentença definitiva”, comemorou a defensora Tarcila Maia Lopes.

Da assessoria da DPU

Sindicatos dos petroleiros de todo País associados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) realizam protesto contra a desativação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), instalada no município de Araucária (PR). O fechamento da unidade foi anunciado nesta semana pela diretoria da Petrobras, o que, pelo cálculo da federação, vai provocar o desemprego de 1 mil trabalhadores diretamente envolvidos na produção e mais 2 mil indiretamente.

Para a prefeitura de Araucária, a perda de receita deve ser de R$ 75 milhões por ano e para o Estado, de R$ 50 milhões em ICMS que deixarão de ser recolhidos, segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Zé Eduardo Dutra (Ineep).

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No comunicado feito ao mercado nesta semana, a Petrobras argumentou que a decisão de fechar a fábrica está em linha com a estratégia de se retirar de segmentos exteriores ao seu núcleo de atuação, sobretudo a exploração de petróleo e gás natural no pré-sal. Além disso, alega que a Fafen-PR tem dado sucessivos prejuízos, de R$ 250 milhões nos primeiros nove meses do ano.

Os representantes sindicais da FUP discordam dos argumentos da estatal. "Esse prejuízo é apenas contábil. A matéria-prima usada pela unidade é um resíduo que vem da Repar, que é da Petrobras. Só que a Fafen paga por ele preço de mercado internacional, não o real custo do insumo. Até 2015 a Fafen dava lucro, mas essa mudança contábil feita pela diretoria da Petrobras fez a companhia ter prejuízos", aponta o diretor da FUP.

Além do ato na entrada da Ansa/Fafen-PR, houve manifestações na Replan, em Paulínia, e na Recap, em Capuava (SP); na Reduc, em Duque de Caxias (RJ); no Aeroporto do Farol, em Campos dos Goytacazes (RJ); na Regap, em Betim (MG); no Terminal da Transpetro (TAVIT), em Vitória (ES); no Edifício da Petrobras (Ediba), em Salvador (BA); na Refap, em Canoas (RS); na Reman, em Manaus (AM); no Polo Guamaré (RN), na Refinaria Abreu e Lima e no Terminal da Transpetro de Suape, em Ipojuca (PE); e na Lubnor, em Fortaleza (CE).

A FUP afirma em nota oficial que a Fafen-PR é hoje a única produtora de ureia no País, insumo básico para a produção de fertilizantes. A sua produção somada às da Fafens da Bahia e de Sergipe, arrendadas pela Petrobras no fim de 2019, garantiam cerca de 30% da produção de insumos para fertilizantes. "A paralisação de mais essa unidade deixa o país ainda mais exposto ao mercado internacional de fertilizantes, trazendo impacto direto para o agronegócio e aumento do preço das commodities", acrescenta.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) está organizando protestos para a manhã desta sexta-feira, 17, contra a decisão da atual diretoria da Petrobras de desativar a Araucária Nitrogenados (Ansa/Fafen-PR). Cerca de mil funcionários devem perder seus empregos, sem contar o impacto indireto na região.

Segundo a Petrobras, os resultados da Ansa, historicamente, demonstram a falta de sustentabilidade do negócio.

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Somente de janeiro a setembro de 2019, a Araucária gerou um prejuízo de quase R$ 250 milhões. Para o final de 2020, as previsões indicam que o resultado negativo pode superar R$ 400 milhões.

A matéria-prima utilizada na fábrica (resíduo asfáltico) seria mais cara do que fontes como o gás, usado amplamente na indústria mundial para a produção de ureia.

A FUP argumenta, entretanto, que o prejuízo da estatal é contábil, uma vez que a matéria-prima usada pela unidade é um resíduo que vem da vizinha Repar, que é da Petrobrás.

"Só que a Fafen paga preço de mercado internacional, não o real custo do insumo. Até 2015 a Fafen dava lucro, mas essa mudança contábil da Petrobras fez a companhia ter prejuízos", aponta o diretor de Comunicação da FUP, Gerson Castellano.

A maior mobilização será na entrada da Ansa/Fafen, apontou o sindicato, mas também haverá manifestações no Edifício da Petrobras (Ediba) em Salvador (BA); na Refap, em Canoas (RS); na Regap, em Betim (MG); e na Replan, em Paulínia (SP).

Ainda estão confirmados atos na Reman (Amazonas), no Polo Guamaré (Rio Grande do Norte), na Refinaria Abreu e Lima e no Terminal de Suape (Pernambuco), no Terminal de Vitória/Tavit (Espírito Santo), na Reduc (Rio de Janeiro) e na Recap (São Paulo).

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Um homem, de 21 anos, foi denunciado por plantar maconha em casa, na região central de Três Lagoas, localizada no Mato Grosso do Sul. As testemunhas afirmaram que no local havia uma recorrente movimentação de usuários. Ele revelou que plantava para evitar bocas de fumo e policiais.

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Os agentes do Serviço de Investigações Gerais (SIG) foram a residência, nessa terça-feira (21), e encontraram a planta em um vaso na varanda. Com a apreensão, o suspeito revelou que a intenção era fazer uso em momento adequado e evitar procurar traficantes para comprar as porções. Desse modo, ele pretendia não correr o risco de ser abordado em bocas de fumo, apontou o G1.

A cultivo foi retirado e o rapaz foi levado à delegacia, onde assinou um termo de compromisso para comparecer no Juizado Especial Criminal (Jecrim) do município.

Nesta quinta feira (25), a apresentadora Daniela Albuquerque começou o programa "Sensacional" exibindo uma entrevista com o ator Jackson Antunes. No bate-papo, Daniela levou Jackson às gargalhadas ao falar sobre o benefício de uma planta medicinal, a barbatimão.

Enquanto o ator falava que havia bebido pinga e plantas enraizadas muito cedo, Dani disparou: "Barbatimão eu já sei para outra coisa. A mulher fazia assento, botava um pouco lá [vagina] para ficar mais fechadinha". Após a declaração da apresentadora, Jackson Antunes afirmou que o procedimento íntimo poderia servir para as irmãs.

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"Se as minhas irmãs estiverem assistindo ao programa, fica aí a dica", brincou Jackson. 

Uma planta evitou que um bebê se ferisse gravemente ou até morresse após a criança, de dois meses, despencar do segundo andar de uma casa em Piranema, no Espírito Santo.

O bebê estava sendo ninado por uma prima, de 9 anos, perto da janela, quando a mesma se assustou e deixou a criança cair. A queda foi amortecida por uma planta e o menino não sofreu ferimentos mais graves.

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"Quando minhas sobrinhas me contaram eu achei que era brincadeira, mas quando vi fiquei em choque. Eu achei que ia ficar sem o meu filho e fiquei sem reação, tanto que não consegui vir com ele ao hospital. Agora ele está bem e não tem nenhuma arranhão", contou o mãe, Larissa Santos, em entrevista ao Gazeta Online.

Aparentemente o bebê não sofreu nenhum ferimento, mas o hospital mantém o mesmo em observação.

Na pequena floresta particular de Giovana, Taniel e Lucas, o sofá, a mesa, os quadros, a televisão e todo o restante do apartamento são meros personagens secundários. As plantas estão por toda parte: entopem uma estante inteira, espalham-se na mesa de trabalho, preenchem a banheira, caem do teto. Na "selva de pedra", as miniselvas de apartamento estão conquistando jovens na faixa dos 30 anos, que têm buscado formas de trazer a natureza para perto e desacelerar em meio à rotina urbana.

Em um apartamento de 82 metros quadrados no Sumarezinho, na zona oeste de São Paulo, a produtora cultural Giovana Suzin, de 30 anos, acumula aproximadamente 150 plantas. Ela tem uma estante na sala dedicada só às plantas. O próximo passo é tirar a televisão do local para dar espaço a novos vasos e instalar outra estante exclusiva para o "verde" - já encomendada - no escritório.

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Somente quando ir à Feira de Plantas e Flores do Ceagesp se tornou um hábito que Giovana se deu conta do tamanho da paixão. "Quando percebi, minha casa estava dominadas de plantas", conta. Em vez de ir sozinha, passou a levar amigos. "Nos últimos dois anos, o interesse geral, principalmente da minha faixa etária, cresceu muito. Vários amigos começaram a procurar conhecer mais sobre plantas e comprá-las."

O barista Taniel Kurtz, de 34 anos, mora em um apartamento de 42 metros quadrados, próximo ao Minhocão, na zona central, tomado por 40 vasos. À noite, ele desliga as lâmpadas e deixa somente as luminárias acesas para não atrapalhar o desenvolvimento de algumas plantas. Ao sair para o trabalho, avisa: "Estou saindo e volto logo". O amor pelas plantas tem origem na infância no interior gaúcho e remonta à memória afetiva da própria mãe, que cultivava muitas plantas na casa da família. "Quando fui morar sozinho em São Paulo (em 2015), a primeira coisa que comprei não foi a cama, mas duas plantas", diz.

Kurtz só percebeu que a relação com as plantas se tornou séria quando se viu comprando três tipos de planta por semana. "E as pessoas que me visitam também ficam bem assustadas com a quantidade de plantas que tenho." Diariamente, o barista reserva uma hora e meia para checar o estado de saúde de cada planta. Aos domingos, dedica pelo menos quatro horas. Além de manter luzes menos diretas no período noturno dentro de casa, ele também dá banho em três delas, no box do próprio banheiro. Por causa da folhagem maior e mais grossa, a rega dura 30 minutos sob o chuveiro.

"Planta traz bem-estar ao ambiente. Quando vou para a casa de amigos sem plantas, tenho a sensação de estar em um escritório. As pessoas deixam a casa parecida com o lugar onde trabalham. As plantas trazem aconchego e vida para o apartamento."

Na Santa Cecília, região central, até a banheira do designer de jogos Lucas Carvalho, de 30 anos, virou uma minisselva. No apartamento de 110 m², são ao menos 80 plantas. Para sistematizar a rotina, ele criou uma lista com a catalogação de todas as espécies e o calendário de dias da semana para a rega. Por ser freelancer, Carvalho pode dedicar mais tempo e atenção às plantas de estimação. "Sou extremamente acelerado. No meu caso, as plantas ajudam muito a me manter focado. Cuidar delas é o momento que tenho de reduzir a velocidade, olhar cada uma delas com mais calma e focar."

Cursos

A busca por mais conhecimento sobre plantas também foi diagnosticada na Escola de Botânica. Em 2017, houve aumento de quase 300% de alunos, e 85% do público é de jovens entre 25 e 35 anos. O curso mais procurado na escola é o de cultivo de plantas em apartamentos.

Segundo o idealizador da escola, o biólogo e botânico Anderson Santos, a instituição "praticamente nasceu com esse curso". Antes de criar a escola, que foi pensada para traduzir a linguagem científica da botânica para leigos, ele investigou em São Paulo quais eram as dúvidas das pessoas sobre plantas. "A maior parte era sobre a dificuldade de cultivar plantas em apartamento por causa da limitação da luminosidade."

Na Escola Municipal de Jardinagem, o curso mais procurado é o de hortas. A maioria dos interessados, segundo o diretor Adão Martins, busca informações para o cultivo de ervas aromáticas e temperos em espacinhos livres do apartamento. "As inscrições se esgotam em poucas horas. As pessoas têm procurado formas de cultivar alimentos de forma mais saudável em casa", conta. "No momento em que a pessoa fica mexendo com planta, parece que ela esquece do mundo. Já está comprovado que trabalhar com terra tem efeitos terapêuticos muito importantes."

Se depender do público na faixa dos 30 anos que tem procurado se reconectar à natureza dentro do próprio apartamento, cada bairro teria uma loja de plantas. Por enquanto, as zonas oeste e central de São Paulo - principalmente Santa Cecília e Pinheiros - são as primeiras que têm visto surgir espaços para venda de plantas, e não somente de flores. A novidade é que os locais agora "vendem" a ideia de um atendimento lento, amigável e familiar. Além disso, a comercialização das plantas nasce associada a outros serviços, como café e até estúdio de tatuagem.

Lojas de plantas valorizam tempo e prosa

Um exemplo de loja de plantas e café é o Jardin do Centro, na Santa Cecília, região central. Criado em 2015 somente para a comercialização de plantas, a demanda para a instalação de um café surgiu de conversas com os clientes. A proprietária Ina Amorozo, de 31 anos, conta que a frase que mais se escuta no Jardin hoje é "Nossa, posso morar aqui?".

Segundo ela, as plantas remetem à memória afetiva e, portanto, o tempo dedicado à venda precisa ser diferenciado. "As pessoas vêm, falam da planta, da família, da avó, da infância. Planta tem uma carga emotiva muito grande. E escolhemos coisas simples, mas saborosas, para vender no café. É o café coado com leite e bolo. As pessoas se sentem acolhidas", diz ela.

O Jardin tem plantas que variam de suculentas (R$ 3) a cactos (R$ 215), mas as mais vendidas continuam sendo as mais fáceis de cuidar: espadinha-de-são jorge, jiboias e zamioculcas.O sucesso da dobradinha foi tanto que Ina e o marido abriram um segundo café com loja de plantas, o Quintal do Centro, na Vila Buarque.

Extensão de casa

Há um ano, em Pinheiros, na zona oeste, três amigas se instalaram com a proposta de vender plantas e oferecer outros serviços. Na Botanista, espaço criado por uma ilustradora botânica, uma cozinheira e uma fitoterapeuta, são realizados encontros, cursos e happy hours. "O espaço foi criado para ser um lugar gostoso, uma extensão das casas", diz Elissa Rocabado, tatuadora especializada em botânica. Cada planta leva uma cartilha com orientações sobre frequência de rega e tipo de iluminação, além de adubo orgânico. "Demanda muito mais tempo. Não é a toque de caixa", diz Elissa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As estradas do futuro podem ser iluminadas por árvores brilhantes em vez de faróis. Isso porque pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), nos EUA, criaram plantas que brilham, uma inovação que eles esperam que possa ser usada no futuro para substituir lâmpadas usadas em postes de rua.

Em um artigo recentemente publicado na revista Nano Letters, os pesquisadores detalham como incorporaram nanopartículas que usam a energia armazenada pela fotossíntese nas plantas para transformá-la em luz. Para a criação, os pesquisadores usaram a luciferase, a mesma enzima que dá aos vagalumes seu brilho natural.

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Ao incorporar as partículas em uma muda de agrião, conseguiram que a planta oferecesse uma luz fraca por quatro horas. A esperança é que, com mais pesquisas, os cientistas consigam fazer um vegetal emanar luz suficiente para clarear um ambiente de trabalho ou até mesmo uma rua inteira.

O professor de engenharia química no MIT e autor principal do estudo, Michael Strano, disse que o objetivo é criar uma planta que funciona como uma lâmpada de mesa. "A luz é finalmente alimentada pelo metabolismo energético da própria planta", informou.

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A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal aprovou um relatório da senadora Marta Suplicy (PMDB) que trata sobre a apresentação de um projeto de lei com a finalidade de descriminalizar o uso da maconha para fins medicinais. A pauta teve a atenção da Casa após uma ideia legislativa proposta por um cidadão chamado Gabriel Henrique, que obteve mais de 20 mil assinaturas tornando-se uma sugestão legislativa.

No entanto, a sugestão de Gabriel era para o uso também recreativo da maconha e foi rejeitado, mas abriu o debate para o cultivo da planta para fins medicinais desde que dentro dos limites necessários para o tratamento e com a prescrição médica obrigatória. Marta Suplicy, que será relatora do projeto de lei, falou sobre o assunto ressaltando a importância de tratar sobre o tema. 

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“Quanto ao mérito da ideia legislativa trazida a esta Casa concordamos quanto a não descriminalização do cultivo da Cannabis para uso recreativo. Todavia, a nosso sentir, já passou da hora de se legalizar o cultivo da maconha para uso terapêutico”, disse.

O assunto dividiu a opinião dos internautas. “Precisa legalizar o cultivo, pois importar é muito caro e burocrático”, disse um. “Agora todo mundo vai ficar doente e precisando cultivar maconha em casa”, ironizou outro cidadão. 

O ex-vereador e presidente do PT no Recife, Osmar Ricardo, em entrevista ao LeiaJá, foi um dos que já defendeu a liberação da maconha para esse fim. Ele chegou a dizer que muitos pensam como ele, mas que sentem “medo” de assumir. “Algumas pessoas tem epilepsia especial, que sente dores, e a Cannabis tem uma substância que acalma, que tira a dor, então isso é importante. Tem gente aqui no estado de Pernambuco que já ganhou o direito de plantar a maconha em sua casa para uso medicinal”, argumentou na ocasião. 

 

Os pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) descobriram uma planta que poderá ser usada contra o mosquito Aedes aegypti. Denominada "Aninga", a planta será utilizada para criar um larvicida, produto que destrói larvas, e um repelente.

A pesquisa começou há dez anos, após a constatação de ribeirinhos de que não havia mosquitos transmissores da malária nos locais onde era encontrada a Montrichardia linifera, nome científico da aninga.

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"Isso nos motivou a levar ao laboratório, estudar a composição química e fazer ensaios com a aninga. Vimos que, realmente, os extratos dessa planta inibiram o crescimento dos ovos do Plasmodium falciparum, que é o parasita causador da malária. Repetimos os testes e começamos a ter resultados positivos", relata uma das pesquisadoras, Cristine Bastos. 

De acordo com informações do Ministério da Saúde, em 2016, pelo menos 794 pessoas morreram no País em consequência de doenças transmitidas como dengue, zika e chikungunya.

Pelo terceiro ano consecutivo, A Casa do Cachorro Preto terá em cartaz as obras da artista visual, ilustradora e tatuadora Ianah Maia, com a exposição Planta, Bicho e Gente, a partir desta quinta-feira (5). São 21 obras, feitas em suportes orgânicos, à disposição da apreciação do público. O trabalho discute as relações entre os seres por meio de temáticas ligadas à ecologia e filosofias étnica e de gênero.

O conjunto de obras é dividido em três séries. A primeira delas é composta por pinturas em madeira, abordando o elo entre as espécies; a segunda, por montagens visuais que ligam elementos da natureza; e a terceira é o Mostruário de Espécimes Humanas, que consiste numa instalação contendo aquarelas de personagens catalogados de acordo com as temáticas centrais da produção artística de Ianah.

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Serviço

Abertura Planta, Bicho e Gente, por Ianah Maia, com show de Uana Mahin discotecagem com DJ Linda DeMorrir

Quinta (5) | 19h

A Casa do Cachorro Preto (Rua 13 de Maio, 99 – Olinda)

Gratuito

Até 29 de maio

Nove municípios do sertão pernambucano serão contemplados pela 3ª Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) com Unidades de Multiplicação de Palma Irrigada (UMPs), no âmbito do Projeto de Desenvolvimento Sustentável da Palma Forrageira (Repalma). O projeto visa a implantar unidades de produção de palma em áreas onde a planta foi dizimada pela praga da cochonilha de carmim (foto à direita).

Os municípios contemplados são Bodocó, Serra Talhada, Águas Belas, Ouricuri, Trindade, Granito, Santa Filomena, Dormentes e Parnamirim. Estima-se que pelo menos 120 mil hectares de palma, dos cerca de 150 mil que existiam em Pernambuco, foram atacados pela cochonilha. “Além de recompor as áreas com o plantio de palma resistente à praga da cochonilha do carmim, a implantação das UMPs dará um apoio importante às cadeias produtivas da caprinovinocultura e da bovinocultura leiteira, que utilizam intensamente a cactácea na alimentação dos rebanhos”, afirma o zootecnista Wellington Dias Lopes Júnior, chefe da Unidade Regional de Desenvolvimento Territorial da Codevasf em Pernambuco.

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Para acelerar a produção das mudas, cada UMP contará com poço artesiano, galpão de apoio, caixa d’água com capacidade para 20 mil litros e sistema de irrigação por gotejamento para um hectare; os trabalhos foram iniciados em Bodocó, Granito e Ouricuri com a perfuração de poços. As unidades também receberão dez tratores e implementos como carroça agrícola com capacidade de seis toneladas, grade aradora, grade niveladora, sulcador, distribuidor de calcário e adubo. 

“Os tratores e implementos agrícolas são levados às associações de agricultores familiares no intuito de impulsionar a produção agrícola da comunidade e possibilitar melhorias no desempenho das atividades. Isso gera significativo impacto social e fomenta emprego e renda, tendo em vista que a agricultura familiar impulsiona as economias locais”, explica a chefe da Unidade de Arranjos Produtivos da Codevasf, Rosangela Soares.

Para a implantação das 10 UMPs o investimento é de cerca de R$ 2,2 milhões; na aquisição dos tratadores e implementos, de R$ 1,97 milhões. No total, foram repassados à Codevasf para a implantação do Repalma nos nove municípios pernambucanos R$ 4,17 milhões, recursos originários de destaque orçamentário destinado à Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional (SDR/MI).

Em cada UMP serão plantadas 25 mil raquetes (mudas) de palma, cultivadas em áreas de um hectare, localizadas em terrenos de associações selecionadas para o projeto. Ao final de um ano, estima-se que cada UMP produzirá 750 mil novas raquetes, que serão distribuídas para as famílias em número suficiente para implantar 0,25 hectare da cultura. “Com uma produção assim, cada unidade poderá beneficiar até 120 famílias de agricultores, número que atende à demanda dos municípios inseridos no projeto”, ressalta Wellington Dias Lopes Júnior

Palma para alimentar — Na época da seca, a palma é o único alimento que o sertanejo encontra para dar aos animais. Por isso, é preciso utilizar técnicas para armazenamento — como a silagem — e para o plantio correto. É comum na região do Semiárido o cultivo da palma forrageira para alimentar animais, principalmente bois, vacas, cabras, ovelhas e carneiros.

Na Universidade de Chapingo, no México, o pesquisador Arnoldo Flores desenvolveu um processo de enriquecimento da palma forrageira. "A palma oferece cerca de 4% das proteínas necessárias aos animais, mas com a mistura de levedura que eu desenvolvi, essa riqueza proteica chega a 30%. Isso é importante porque permite que os produtores dispensem a mistura com soja, que é bem mais cara", relata.

No México, também são desenvolvidas variedades específicas de palma, que servem para o consumo humano. Existem muitos pratos à base de frutos da palma, ricos em proteina, com ótima aceitação entre os mexicanos.

Com informações da assessoria da Codevasf e da UFAL

O canabidiol, substância presente na maconha e que não possui efeito alucinógeno, foi liberado para fins medicinais e terapêuticos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última quarta-feira (14). Quando chegarem às farmácias, os medicamentos que usarem o composto serão controlados e precisarão de receitas para serem vendidos. Segundo a Polícia Federal (PF), quem for pego comercializando ou adquirindo o produto ilegalmente, estará passivo de prisão em flagrante por tráfico de drogas com penas que variam de 5 a 15 anos de reclusão.

Nas próximas semanas, a Anvisa deverá irá expedir normas para que laboratórios possam fabricar medicamentos com a substância, além de uma resolução para facilitar a importação do produto. No Brasil, apenas um laboratório estrangeiro pediu o registro no órgão regulador para importar e comercializar um remédio com a matéria prima.

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Apesar da exclusão do canabidiol da lista de substâncias proibidas no Brasil, o processo para importar produtos à base do composto em associação a outras substâncias derivadas da maconha permanece o mesmo e exige autorização excepcional da Anvisa. Além disso, o cultivo da planta continua proibido no Brasil.

Dentre os 17 países que já aprovaram substância da maconha para fins medicinais estão o Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, Holanda, Espanha, Itália, Israel, Uruguai, Chile, Bélgica, Finlândia, França, Dinamarca, Romênia e Suíça.

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