Tópicos | policiais civis

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) aprovou, em votação nesta terça-feira (23), uma paralisação de advertência por 24 horas, de todas as operações policiais no estado, a partir das 7h desta quarta-feira (24). A categoria pede reajuste da remuneração, para corrigir a distorção salarial. A principal demanda é que seja repassado o proporcional a 60% do salário dos delegados para a base.

Em conversa com secretários executivos da Casa Civil, o governo propôs uma abertura de mesa de diálogo para o dia 7 de março, para iniciar a negociação das mesas de cada categoria da Polícia Civil. Áureo Cisneiros, presidente do Sinpol, afirmou que a data ainda está aquém do esperado. "Temos que ter cuidado para não dar um passo em falso", disse.

##RECOMENDA##

A categoria presente na assembleia não aceitou a proposta da data e aprovou, em votação, uma paralisação de advertência por 24h. "Não se faz nada, não se realiza B.O. daqui até Petrolina", declarou Áureo.  Uma nova assembleia foi marcada para esta quarta-feira (24), às 7h, em frente ao Instituto Médico Legal (IML), no Recife.

Estiveram presentes na manifestação desta terça-feira representantes de diversas categorias da polícia civil, como peritos criminais, médicos legistas, polícia científica, papiloscopista, escrivães e delegados. "Se não valorizar, a polícia vai parar", dizia o grito de guerra dos manifestantes. 

Uma segunda passeata deve acontecer no dia 6 de fevereiro, terça-feira antes do carnaval, para deliberar sobre uma possível deflagração de greve e instituição de operação padrão no estado. "A pressão é de todos os lados. Se não tiver negociação, a polícia vai parar", afirmou um dos representantes do sindicato.

O Sinpol não descarta a possibilidade de greve durante as festividades de Momo em Pernambuco. No Recife, a abertura do carnaval acontece no dia 8 de fevereiro.

Segundo Áureo Cisneiros, que tomou posse em novembro do ano passado, ainda não foi travado nenhum diálogo com o governo estadual para tratar a questão. "A gente não está de brincadeira, não”, resumiu Cisneiros, que alegou não ter havido melhorias para a categoria em 2023.

A categoria se reuniu em frente ao Sinpol, ao final da tarde desta terça-feira, para de lá iniciar uma passeata até o Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, no centro do Recife. Uma assembleia foi realizada em frente à sede do governo, onde houve a votação que decidiu pela paralisação das atividades da polícia civil em todo o estado.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) anunciou uma assembleia geral para deliberar sobre a possível greve da categoria. A reunião foi marcada na próxima terça (23), às 17h, na sede do sindicato, em Santo Amaro, no Centro do Recife.

A mobilização cobra o reajuste dos policiais e mais investimento na segurança. A direção do Sinpol aponta que sofre dificuldades para negociar as pautas com o governo do estado.

##RECOMENDA##

"A valorização salarial é crucial para atrair e manter profissionais qualificados, garantindo a eficiência das investigações e diminuindo a impunidade", destaca o sindicato.

Além do Sinpol, apoiam a causa outras entidades profissionais:  Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (ADEPPE),  ⁠Associação de Polícia Científica de Pernambuco – APOC-PE (Peritos Criminais),  ⁠Sindicato dos Peritos Oficiais de Natureza Criminal (SINPOCRIM), ⁠Associação dos Peritos Médicos Legistas e Odontolegistas ⁠(APEMOL), ⁠Associação dos Agentes de Perícia e de Medicina Legal (APEMEPE) e a União dos Escrivães de Polícia de Pernambuco (UNEPPE).  

Forças de segurança de Pernambuco se reuniram em uma passeata, nesta quinta-feira (26), para reivindicar melhores condições de trabalho, incluindo aumento de salário para os servidores. Entre as categorias presentes estiveram o Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco (Sinpolpen), o Sindicado dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), peritos criminais, além de representantes de concurseiros da polícia militar e da polícia penal. A caminhada saiu no final da tarde da praça do Derby, área central do Recife, em direção ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, no bairro de Santo Antônio, no centro da cidade. As corporações buscam dialogar com a governadora Raquel Lyra (PSDB) para ter as demandas atendidas. 

[@#galeria#@] 

##RECOMENDA##

Diretor de articulação e comunicação do Sinpolpen, João Carvalho, afirma que a caminhada visa a abertura de diálogo com o Executivo estadual, mas não descarta a possibilidade de um início de operação padrão (mecanismo para fornecer apenas o serviço mínimo obrigatório), em todas as corporações. “Infelizmente, apesar das pautas entregues, este governo não está se mantendo em diálogo para trazer soluções de valorização dos profissionais de segurança pública”, disse Carvalho. 

“Se o governo, em cinco dias, não se posicionar, provavelmente as categorias farão uma assembleia geral para fazer uma operação padrão, para corrigir a ilegalidade, e aí sim pode travar muitas coisas no sistema público de segurança”, declarou. 

João Carvalho, diretor de articulação do Sinpolpen. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

Rafael Cavalcante, atual presidente do Sinpol, se manifestou na passeata para demonstrar a situação preocupante da segurança pública no estado. “Nós, que temos como função servir à segurança pública da população, não temos condição alguma para fazer isso. Já faz tempo que a gente informa, e temos dados técnicos que apontam que Pernambuco, não só para a polícia civil, mas para a segurança pública como um todo, é o 24º estado que nos últimos 12 anos, menos investe em segurança, menos destina recursos para a área”, observou Cavalcante. 

Ele ainda apontou a situação atual da segurança pública no estado, e questionou a destinação de novos investimentos recebidos para o setor. “Presídios caindo aos pedaços, falta de efetivo nas delegacias, batalhões também com estruturas péssimas, o efetivo de todas as corporações muito abaixo da metade do ideal, e os piores salários do país. Então, essa conjuntura de fatores, e a governadora assumiu compromisso de que solucionaria isso, e teria um diálogo franco e perene com as categorias, até hoje não vimos nada disso”, listou. 

“Provavelmente a gente vai sair com uma assembleia conjunta para deliberar os próximos passos, possivelmente a começar uma operação padrão em todas as corporações. Greve não é algo que a gente gosta nem algo que a gente pense, mas que não pode sair do nosso farol porque quem vai dizer se vamos chegar a esse ponto ou não é o governo do estado”, declarou. 

Rafael Cavalcante, presidente do Sinpol. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

‘Reparação histórica’ 

A categoria também foi representada pelo presidente eleito, Áureo Cisneiros, que deverá assumir o cargo em breve. “A gente vai em busca da valorização. A gente tem o pior salário do Brasil. Não dá mais para continuar assim, a gente tá com uma falta de efetivo, cerca de 60%. Sobrecarregados, policiais adoecendo, mal remunerados, não dá pra continuar. A gente espera que a governadora se sensibilize e faça essa reparação histórica”, afirmou Cisneiros. 

Áureo Cisneiros. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

Representando a Comissão de Segurança Pública e Defesa Social da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual Joel da Harpa (PL) também esteve presente para dar apoio às corporações que buscam diálogo com o poder Executivo. “O profissional mais valorizado, melhor equipado, e recebendo melhor, com certeza vai fazer um serviço melhor”, afirmou o parlamentar. 

O deputado ponderou as dificuldades que o estado vem passando, mas se manteve positivo de que a situação orçamentária seja melhor a partir de 2024, como o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “Nós sabemos as dificuldades que o estado passa, mas entendemos que a partir do ano que vem a governadora terá maiores recursos, como R$ 3 bilhões de empréstimo, dentro desses R$ 3 bi, R$ 1 bi para a segurança pública. A governadora terá também o aumento do ICMS, que isso também vai somar dentro do orçamento do estado, e as categorias não podem ficar de fora desses valores financeiros que entrarão no estado a partir do ano que vem”, disse. 

Deputado estadual Joel da Harpa (PL). Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

Concursados também esperam respostas 

Além dos oficiais do efetivo das forças de segurança do estado, a passeata também teve espaço para os que aguardam para entrar nas corporações, como os aprovados e concluintes do curso de formação do último concurso para policiais penais, que tiveram a lista de classificação divulgada no Diário Oficial nesta quinta-feira (26). Agora resta apenas a www.leiaja.com/politica/2023/10/11/policiais-penais-formados-cobram-de-r...">https://www.leiaja.com/politica/2023/10/11/policiais-penais-formados-cob...">nomeação dos oficiais, etapa feita pela governadora do estado. 

Concursados da Polícia Penal recentemente classificados esperam ser nomeados. Foto: Rachel Andrade/LeiaJá 

Os policiais penais também pedem pela retirada imeditada dos agentes da www.leiaja.com/noticias/2023/10/23/policiais-penais-denunciam-ma-gestao-...">https://www.leiaja.com/noticias/2023/10/23/policiais-penais-denunciam-ma...">Força Tarefa de Intervenção Penitenciária (Ftip) dos presídios do estado. A instalação das equipes foi recebida pelo governo para dar conta do déficit de pessoal no sistema penitenciário. Agentes instalados em Itaquitinga 2 chegaram a ser denunciados e acusados de assédio moral, sofrido por agentes penais do estado.

A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quinta-feira (19), quatro policiais civis e um advogado no Rio de Janeiro, suspeitos de venderem e escoltarem 16 toneladas de maconha para traficantes da principal facção criminosa do estado. 

Cerca de 50 policiais participaram da Operação Drake, desencadeada em parceria com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que já denunciou os suspeitos à Justiça. 

##RECOMENDA##

De acordo com a investigação, que teve início em ação integrada do serviço de inteligência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da PF, duas viaturas da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas da Polícia Civil abordaram um caminhão carregado de maconha na divisa de São Paulo com o Rio de Janeiro. 

Propina e escolta

Depois de escoltarem o caminhão até a Cidade da Polícia Civil - endereço que reúne delegacias especializadas na zona norte da capital fluminense -, os policiais civis negociaram, por meio de um advogado ligado aos traficantes, a liberação da carga e do motorista, recebendo propina para isso. 

Após o pagamento, três viaturas da delegacia escoltaram o caminhão com a droga até os acessos de Manguinhos, comunidade da zona norte dominada pela principal facção criminosa do estado. Em seguida, as 16 toneladas foram descarregadas pelos criminosos.

Busca até em delegacia

Os cinco mandados de prisão e seis de busca e apreensão foram expandidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Resende, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Os mandados foram cumpridos nas cidades do Rio e em Saquarema, na Região dos Lagos. Os policiais federais fizeram buscas até na Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas, na Cidade da Polícia. 

A apuração foi feita pelo Grupo de Investigações Sensíveis da PF (Gise/RJ) e pela Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/PF/RJ). Para o cumprimento dos mandados nesta quinta-feira, a PF teve o apoio da Corregedoria da Polícia Civil. 

Pirata inglês

O nome da operação, Drake, é uma referência ao pirata e corsário inglês Francis Drake, que saqueava caravelas que transportavam material roubado e se julgava isento de culpa em razão da origem ilícita dos bens.

Em nota, a Polícia Civil informou à Agência Brasil que a corregedoria da corporação apoiou a ação para o cumprimento das ordens judiciais e “está instaurando processos administrativos-disciplinares”. Ainda segundo o comunicado, a Polícia Civil diz que “não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta e atividade ilícita, reiterando seu compromisso de combate ao crime em defesa da sociedade”. 

 

O Sindicato dos Policiais Civil de Pernambuco (Sinpol-PE) anunciou uma passeata no Centro do Recife, na tarde desta sexta (28). Os profissionais se concentram a partir das 15h, na sede do sindicato, no bairro de Santo Amaro, e devem seguir até o Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual.

Os policiais cobram reajuste salarial e melhores condições de trabalho, com requalificação de delegacias e aumento do quadro efetivo. O Sinpol-PE já havia anunciado a passeata para o último dia 18, porém a baixa adesão adiou o protesto.

##RECOMENDA##

Nesta semana, o sindicato participou de negociações com a gestão, na Secretaria de Administração, mas informou não ter recebido proposta ou data para a próxima reunião.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) convocou uma assembleia nesta terça (25) para discutir sobre o possível anúncio de greve. O dia também marca a decisão dos trabalhadores dos ônibus e metrô sobre a paralisação de todo sistema de transporte público por tempo indeterminado.

Nesta tarde, lideranças da Polícia Civil vão se reunir com representantes do governo do estado, na sede da Secretaria de Administração, para negociar o reajuste salarial e outros temas por melhores condições de trabalho, como o excesso de trabalho causado pela insuficiência de policiais. 

##RECOMENDA##

Em seguida, por volta das 18h, o Sinpol-PE apresenta a proposta do governo aos profissionais na sede do sindicato, no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife, onde será debatida deliberação de uma possível paralisação.

 

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) convocou uma passeata para esta terça (18) para cobrar pelo reajuste salarial. A concentração ocorre às 15h na sede do sindicato, no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife, e segue até o Palácio do Campo das Princesas. 

"Chega de desvalorização, irregularidades e descaso com nosso trabalho que é essencial para toda sociedade!", aponta o comunicado que convoca os profissionais para a mobilização. 

##RECOMENDA##

O presidente do sindicato, Rafael Cavalcanti, cobra uma costura firme do governo para a conclusão das negociações da campanha salarial de 2023. N essa segunda (17), ele visitou delegacias no Recife para conversar com policiais e reforçar a importância de aderir ao ato. 

A pré-candidata ao Governo do Estado, Marília Arraes (SD), assinou carta-compromisso com os policiais civis de Pernambuco, nesta terça-feira (7), na  sede do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL/PE).

O documento assinado traz pontos como, a promoção de uma real valorização salarial, reestruturação de delegacias, modernização do trabalho e priorização da qualidade das investigações em detrimento da burocracia.

##RECOMENDA##

"Fiz questão de assinar a carta-compromisso do sindicato porque conheço as necessidades da categoria e sei da importância desses profissionais para o nosso estado. Podem ter certeza que o nosso governo ouvirá as demandas da categoria para melhorar a segurança de Pernambuco", afirma.

Promessas 

No encontro, Marília também afirmou que um dos seus projetos de sua pré-campanha é valorizar os policiais, que segundo ela precisam de melhores salários, motivação e diálogo com o Governo de Pernambuco. É importante destacar que o estado é um dos mais violentos do país e o número de tiroteios no Grande Recife, cresceu 27% no mês de maio.

A Secretaria de Defesa Social  (SDS) decretou a suspensão de três policiais civis que desrespeitaram o decreto do Governo de Pernambuco de março de 2020 que proibia o acesso às praias e ao calçadão das avenidas situadas nas faixas de beira-mar e de beira-rio no Estado por conta da pandemia da Covid-19. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (27).

No dia 16 de maio de 2020, os policiais civis Daniel de Oliveira Jordão, David Henrique Fernandes e Michelle de Milênio da Silva Santos foram flagrados tomando banho de mar na Praia do Medo, em Fernando de Noronha. 

##RECOMENDA##

Na época, o desrespeito ao decreto gerou revolta nos moradores da ilha, que só podiam circular pelas ruas de Fernando de Noronha para serviços essenciais com a autorização da administração local.

Depois de colher todas as provas, a Comissão de Disciplina da SDS-PE reconheceu a existência de "negligência no cumprimento de deveres, considerando a imposição do Decreto Estadual nº 49.025/2020 sobre restrição de acesso às praias e calçadão, cuja limitação era extensiva a qualquer pessoa."

Por conta dessa desobediência, os policiais receberam a pena disciplinar de dois dias de suspensão, devendo a referida punição ser convertida em multa de 50% do dia trabalhado de cada policial. Esses valores devem ser descontados nas folhas de pagamentos dos imputados.

O Sindicato dos Policiais Civis do estado de Pernambuco (Sinpol-PE), que estão em estado de greve desde quinta-feira (30), realizaram um ato nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (31), em frente a padaria Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Mais de 3.000 cruzes foram colocadas na areia da praia para lembrar dos homicídios no estado em 2021.

Nas redes sociais, o vice-presidente da entidade, Marsal Sobreira, comentou sobre o “ato das cruzes” e pediu valorização a categoria. “Estamos aqui buscando diálogo, buscando uma ponte que nos leve finalmente por fim esse movimento por uma luta justa de valorização da nossa classe policial civil”. 

##RECOMENDA##

Os policiais, além de cobrar reformas nas delegacias e melhores condições de trabalho, também colocaram na pauta o aumento salarial da categoria.

A deputada estadual Delegada Gleide Ângelo (PSB) cobrou, nessa terça-feira (4), durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) que o Governo do Estado nomeie mais políciais militares, uma vez que, segundo ela, 1,4 mil policiais militares se aposentaram somente em 2019. Também defendeu que delegados aprovados em concurso – cuja convocação está prevista para fevereiro de 2021 – participem, ainda neste ano, do curso de formação.

A cobrança da parlamentar, que é do mesmo partido do governador Paulo Câmara, foi exposta no momento em que ela parabenizava os 407 policiais civis formados na última segunda (3) e registrou que, em janeiro, 506 novos praças também concluíram a formação da Polícia Militar (PM).

##RECOMENDA##

“Parabenizo os agentes civis que ingressaram ontem, e os militares que entraram no mês passado. Eles serão um grande orgulho para nós, que confiamos nas instituições do Estado, em especial nas polícias Civil e Militar e no Corpo de Bombeiros”, agregou. “Precisamos sempre fortalecer a segurança pública. Os índices de criminalidade estão baixando porque tem policiais na rua e investigando”, emendou a parlamentar.

A deputada registrou, ainda, a presença de 108 mulheres no grupo de policiais civis formados na última segunda (3). Também destacou que as três melhores colocadas no concurso são do sexo feminino: Jessyca Karollynne Moreira da Silva, Christiane Barbosa Fialho do Nascimento e Aline Oliveira dos Santos. “Estamos desconstruindo essa cultura de que existe profissão de homem e profissão de mulher. Os espaços são de todas e todos”, observou.

Gleide Ângelo anunciou, ainda, uma indicação em que apela ao Governo do Estado e à Secretaria de Defesa Social  pela ampliação do limite máximo de idade para inscrição em concursos públicos para ingresso na PM e no Corpo de Bombeiros. De acordo com ela, o atual limite de 28 anos está abaixo da média nacional, uma vez que, em outros Estados, a exigência costuma variar de 30 a 35 anos de idade.

*Com informações da Alepe

A comissão acabou de rejeitar, por 31 votos a 17, a criação de regras especiais para profissionais que exercem atividades ligadas à segurança pública, entre eles policiais federais, policiais rodoviários federais, servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), policiais legislativos, policiais civis, PMs e bombeiros, agentes de trânsito, agentes penitenciários, agentes socioeducativos, oficiais de justiça e guardas municipais. Com isso, fica mantido o texto do relator.

Entre outros itens, o destaque prevê entre os requisitos para aposentadoria a idade mínima (55 anos se homem e 52 se mulher), o tempo de contribuição (30 e 25) e o tempo de atividade no cargo (20 e 15). O benefício de aposentadoria sugerido é equivalente ao último salário (integralidade), com reajustes iguais aos da ativa (paridade).

##RECOMENDA##

O texto também garante a essas categorias pedágio de 17% do tempo de que falta para aposentadoria, mesmo percentual garantido às Forças Armadas, além de integralidade e paridade com os servidores da ativa.

Para o vice-líder do Podemos deputado Léo Moraes (RO), as forças de segurança não querem nada além dos demais. “Queremos isonomia, equidade. Aqui é coerência, é plenitude das ideias.”

O deputado Fábio Henrique (PDT-SE) afirmou que o próprio presidente Bolsonaro disse ter errado no tratamento com as forças de segurança. “A hora é de valorizar as instituições de segurança pública”, disse.

Em reunião com parlamentares e ministros hoje no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro pediu apoio de deputados para reivindicações dos agentes de segurança pública na reforma da Previdência. “São pessoas aliadas nossas e também nunca tiveram privilégio no Brasil”, disse.

Porém, o relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), falou que não há orçamento para viabilizar as mudanças. “Esse destaque é a destruição da reforma”, afirmou. Segundo Moreira, não há nada contra nenhuma categoria no texto da reforma e já houve melhorias no texto para as forças de segurança pública. Ele também lembrou que mudanças de guardas municipais, por exemplo, não devem ser tratados no texto já que foram retiradas regras de aposentadoria para estados e municípios.

Esforço

O líder do governo, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou que o governo fez todo o esforço para adequar o terço às demandas das categorias de segurança. “Houve envolvimento pessoal de todo o governo, mas infelizmente não conseguimos chegar a um equilíbrio das possibilidades e expectativas”, afirmou. Segundo ele, a aprovação do texto pode inviabilizar toda a reforma.

“O cobertor é curto. Cada um tem de contribuir um pouco”, disse o deputado Vinícius Poit (Novo-SP).

O texto do relator prevê idade mínima de 55 anos, 30 anos de contribuição de 30 anos e 25 anos na atividade para ambos os sexos, além de pensão equivalente ao último salário. Policiais federais e policiais rodoviários federais pedem condições mais favoráveis. Hoje não há idade mínima, mas é necessário tempo de contribuição (30 anos se homem, 25 se mulher) e na atividade (20 e 15).

Como regra transitória para todos os trabalhadores, Moreira propõe idade mínima de 65 anos se homem e 62 se mulher, com tempo de contribuição de pelo menos 20 e 15 anos, respectivamente. No caso dos servidores públicos da União, o tempo de contribuição previsto é maior, de 25 anos, e cumulativamente pelo menos 10 anos no serviço público e 5 no cargo para ambos os sexos.

*Da Agência Câmara Notícias 

 

Pelo menos 34 pessoas foram presas, entre eles 20 policiais civis, 5 policiais militares e um agente penitenciário, denunciados por extorquir dinheiro de pessoas envolvidas com atividades ilícitas no Rio de Janeiro, mostram números atualizados. A operação deflagrada visa cumprir 46 mandados de prisão contra denunciados por organização criminosa, corrupção, extorsão, concussão e peculato, entre outros crimes.

De acordo com o Ministério Público, o grupo extorquia dinheiro de vendedores de mercadorias piratas, ambulantes, bingos, donos de veículos clonados e comerciantes em situação irregular.

##RECOMENDA##

Coordenada pelo Ministério Público do Estado do Rio e a Secretaria de Segurança Pública, a ação da manhã desta quinta-feira faz parte da segunda fase da Operação Quarto Elemento que visa desbaratar uma organização criminosa liderada por policiais civis que extorquiam pessoas envolvidas com atividades ilícitas.

Entre os 46 denunciados estão 24 policiais civis, seis policiais militares, dois bombeiros, um agente penitenciário e outras quinze pessoas que atuavam como informantes dos policiais.

O grupo identificava possíveis infratores da lei e realizava batidas policiais contra eles, com a intenção de flagrá-los cometendo crimes ou irregularidades administrativas.

Em vez de seguir a lei, os policiais exigiam uma quantia em dinheiro para que os infratores não fossem presos.

Conforme o MP a organização fazia graves ameaças e até agredia fisicamente as vítimas. Em certos casos, o grupo denunciado ainda desviava para si os objetos apreendidos para posterior revenda.

Pelo menos 28 suspeitos, entre eles 16 policiais civis, foram presos na manhã desta quinta-feira, 30, numa operação deflagrada para cumprir 46 mandados de prisão contra denunciados por organização criminosa, corrupção, extorsão, concussão e peculato, entre outros crimes. Segundo o Ministério Público, o grupo extorquia dinheiro de vendedores de mercadorias piratas, ambulantes, bingos, donos de veículos clonados e comerciantes em situação irregular.

Coordenada pelo Ministério Público do Estado do Rio e a Secretaria de Segurança Pública, a ação da manhã faz parte da segunda fase da Operação Quarto Elemento que visa desbaratar uma organização criminosa liderada por policiais civis que extorquiam pessoas envolvidas com atividades ilícitas.

##RECOMENDA##

Entre os 46 denunciados estão 24 policiais civis, seis policiais militares, dois bombeiros, um agente penitenciário e outras quinze pessoas que atuavam como informantes dos policiais.

O grupo identificava possíveis infratores da lei e realizava batidas policiais contra eles, com a intenção de flagrá-los cometendo crimes ou irregularidades administrativas.

Em vez de seguir a lei, os policiais exigiam uma quantia em dinheiro para que os infratores não fossem presos.

Segundo o MP a organização fazia graves ameaças e até agredia fisicamente as vítimas. Em certos casos, o grupo denunciado ainda desviava para si os objetos apreendidos para posterior revenda.

A 3ª Vara Criminal da Comarca de São José dos Campos (SP) absolveu os policiais civis Alexandre Pereira da Silva, Fabrízio Silano e Luiz Fernando Lima Júnior, policiais da equipe de Homicídios da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), acusados de organização criminosa, associação ao tráfico de drogas, corrupção passiva e concussão, supostamente ocorridos no Bairro Campo dos Alemães, localizado na região sul do município localizado no Vale do Paraíba.

Os acusados sofreram processo administrativo e chegaram a ser afastados de suas funções. Com exceção de Alexandre, que já não atuava mais no órgão, a partir da decisão, os profissionais voltam a ficar à disposição da corporação.

##RECOMENDA##

Segundo a sentença - Processo nº 0030924-19.2017.8.26.0577 - , da juíza Naira Assis Barbosa, "não restaram devidamente provados os elementos objetivos e subjetivos dos tipos penais descritos na inicial acusatória".

"Portanto, a meu ver, diante de todos estes elementos, em que pese todo o esforço por parte do órgão acusador, é certo que, em relação aos réus indicados na denúncia, não foram reunidas provas suficientes que permitissem concluir pelo seu efetivo envolvimento com o tráfico de drogas e com o crime organizado."

"Assim, em observância ao princípio do in dubio pro reo, em havendo dúvida, como as que aqui se observam, a absolvição é medida que se impõe", assinalou a magistrada, ao julgar improcedente a denúncia e absolver Alexandre Pereira da Silva, Fabrizio Silano e Luís Fernando Lima Júnior. Naira Assis Barbosa mandou expedir alvará de soltura para Alexandre.

"Absolvidos os acusados devem ser as medidas cautelares outrora aplicadas provisoriamente nestes autos, se o caso, suspensas, retornando os acusados às suas funções, com as respectivas remunerações."

COM A PALAVRA, A DEFESA

De acordo com o advogado responsável pela defesa, Leonardo Pantaleão, da Pantaleão Sociedade de Advogados, a sentença "restabelece a ordem fática distorcida pela acusação". "Eles (a acusação) preferiram ofertar crédito a criminosos contumazes, sem, ao menos, possibilitar qualquer esclarecimento por parte dos policiais que integravam a equipe de homicídios da Delegacia de Investigações Gerais (DIG)", enfatizou.

A Polícia Civil de Pernambuco divulgou, nesta quinta-feira (30), mais detalhes da 'Operação Bis In Idem', que desarticulou um grupo criminoso formado, em sua maioria, por policiais. As investigações tiveram início com base em crimes de corrupção passiva, que acabou levando para outros delitos como corrupção ativa, receptação qualificada e usurpação em função pública. Segundo informado pelo delegado Ramon Teixeira, "as práticas criminosas foram bastante variadas, mas todas com o mesmo intuito de ganho financeiro", ressaltou. 

Em coletiva a imprensa, o delegado afirmou que existe um registro de dez pessoas que foram vítimas dos quatro suspeitos, dentre eles três policiais civis que já foram presos; sendo o quarto integrante desse esquema criminoso parente de um dos policiais. As investigações apontam que esse quarto indivíduo chegava a se passar por um agente policial. Acredita-se que outras pessoas possam ter sido vítimas da quadrilha. "Foi detectado que só de patrimônio, agora bloqueados, dos suspeitos, que incluem móveis, imóveis e contas bancárias, há uma estimativa de R$ 5 milhões", falou Ramom Teixeira.

##RECOMENDA##

Todo o patrimônio dos quatro suspeitos, que ainda não tiveram os seus nomes revelados, se mostra incompatível com o rendimento deles. "Houve uma detecção de evolução patrimonial muito rápida e abrupta", ressaltou o delegado. Há uma possibilidade de que haja outros policias envolvidos nesse esquema criminoso. 

"A sociedade pode e deve confiar nos bons policiais. Demos 'mostra' mais uma vez de que não importa a corporação, embora haja alguns desviados praticantes de crimes, sempre haverá alguém para investigá-lo. As vítimas não estão sozinhas, sobretudo aquelas que ainda não foram identificadas. Tenham certeza que não vão ficar impunes. Podem vir no Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil, que os casos vão ser elucidados", declarou Ramon.

Os presos se recusaram a falar, se limitando apenas a depor em juízo. A Operação Bis In Idem, que resultou na prisão dos três policiais civis e de uma quarta pessoa, foi deflagrada na manhã dessa quarta-feira (29). De acordo com informações das autoridades, a organização cobrava dinheiro para liberar veículos e mercadorias roubadas de caminhões. Dessa forma, as vítimas apenas recuperavam seus bens se pagassem valores aos policiais envolvidos no esquema. O grupo atuava em Caruaru, no Agreste do Estado.

LeiaJá também

--> Policiais enriquecem extorquindo vítimas de roubos

A Polícia Civil de Pernambuco deu detalhes, na manhã desta quarta-feira (29), de uma operação que desarticulou um grupo criminoso formado, em sua maioria, por policiais. De acordo com informações das autoridades, a organização cobrava dinheiro para liberar veículos e mercadorias roubadas de caminhões. Dessa forma, as vítimas apenas recuperavam seus bens se pagassem valores aos policiais envolvidos no esquema. O grupo atuava em Caruaru, no Agreste do Estado.

Em coletiva de imprensa realizada nesta manhã, o chefe de Polícia Joselito Kherle do Amaral revelou que o grupo é formado por quatro pessoas, sendo três policiais civis e um indivíduo que se passava por policial. Esse rapaz é parente de um dos agentes acusados. De acordo com Joselito, eles atuavam no plantão da Delegacia de Caruaru; quando as vítimas chegavam para prestar queixas de roubos de carros, caminhões ou cargas, eles não registravam as ocorrências, mas saíam em diligências para recuperar os bens. Quando recuperavam os objetos roubados, exigiam dinheiro das vítimas para devolvê-los.

##RECOMENDA##

Segundo o chefe de Polícia, uma das vítimas denunciou o grupo criminoso há um ano. Nesse período, foi identificado o alto poder aquisitivo dos policiais acusados que, de acordo com Joselito, é incompatível com os salários recebidos por eles. No decorrer das investigações, outras inúmeras vítimas formalizaram denúncias, porém, o chefe de Polícia ainda não tem a informação concreta sobre quantas pessoas foram lesadas. Acerca dos valores cobrados pelos acusados para devolver os bens, os investigadores suspeitam que são semelhantes aos preços de mercado dos próprios objetos.

“A maioria dos roubos era de carga. Eles cobravam pela devolução dos bens. A vítima era punida duplamente, porque passava por um assalto e em seguida era vítima novamente da extorsão. Pelo valor e montante patrimonial deles, acredito que há muitas vítimas. Os valores cobrados eram altos! Quanto vale um caminhão? Daí você tem uma noção do valor. Encontramos até um depósito em Caruaru que pertence a eles com vários veículos. A gente está fazendo vistoria para ver o que é lícito e o que é roubado. Até agora, seis veículos foram apreendidos, entre caminhões e caminhonetes”, detalhou o chefe de Polícia.

A ação policial foi batizada de “OPERAÇÃO BIS IN IDEM”. Segundo Joselito, o termo vem do latim e exemplifica o fato de as vítimas serem punidas duas vezes: roubos e extorsão cometida pelos policiais. Entre os crimes atribuídos aos acusados estão corrupção passiva, concussão, lavagem de dinheiro, receptação criminosa e usurpação de função pública, esse último em relação ao homem que se passava por policial civil. 

Além dos três policiais civis envolvidos e do parente de um deles, há a suspeita da participação de um policial militar. Foi solicitada e decretada a condução coercitiva do PM. Outro ponto investigado é a possível participação dos envolvidos nos roubos dos bens das vítimas, além de interação com outros profissionais da segurança pública.

As identidades dos acusados devem ser reveladas nesta quinta-feira (30), em nova coletiva de imprensa. Os detalhes desta quarta-feira foram apresentados na sede do Grupo de Operações Policiais (GOE), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. A maioria das prisões aconteceu em Caruaru, onde os próprios acusados são lotados, no entanto, há investidas em municípios vizinhos para a tentativa de identificação de demais suspeitos, como Gravatá e Garanhuns. Boa parte dos roubos também acontecia nessas cidades. 

O chefe de Polícia ainda adiantou que existem elementos consistentes para a expulsão dos acusados da Polícia Civil. Por enquanto, eles serão encaminhados ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife; também serão ouvidos pelos investigadores. A seguir, Joselito Amaral faz um resumo da operação:

[@#video#@]

Antes do início do evento organizado pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) para discutir sobre segurança pública, na noite desta sexta-feira (24), o presidente do sindicato em Pernambuco, Áureo Cisneiros, em entrevista ao LeiaJa, foi categórico ao falar sobre o tema. Ele se demonstrou preocupado com o cenário de violência no estado e garantiu: "É o ano mais violento do século em Pernambuco".

O presidente disse que um dos maiores motivos para esse título lamentável é que o programa Pacto pela Vida faliu. "Pernambuco nunca teve uma situação dessa de violência extrema a esse ponto. Já vínhamos apontando a falta de investimentos e a consequência está aí: o colapso na segurança pública".

##RECOMENDA##

Para Cisneiros, a falta de diálogo com o Governo de Pernambuco agrava a situação. "Não há diálogo com a sociedade civil, com as entidades classistas e tudo isso está refletindo em números muito ruins do Pacto. Desde 2009 não há uma conferência para discutir a segurança no estado", reiterou. 

Ele falou que o evento desta noite, que vai contar com a presença do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) e do delegado Marcelo Barros, é de extrema importância porque o tema é o que mais preocupa a sociedade pernambucana e os policiais.

O evento, que tem como tema "Segurança Pública: desconstruindo mitos na busca de soluções", também vai debater as atuais condições de trabalho que, na avaliação de Áureo, são muito precárias. Outro assunto que deverá ser abordado é a necessidade de valorização da classe. "Que ainda não existe. Além disso, é preciso políticas públicas não apenas foçada na repressão como também na prevenção à violência".

Cisneiros falou que esse é o primeiro ciclo de palestras que vai acontecer no Sinpol e que diversas outras serão agendadas. "É isso que queremos apontar: as deficiências, qual o caminho que vamos indicar para ser trilhado e juntar sugestões para enviar ao governo. Queremos colaborar com a segurança porque do jeito que está não toleramos mais".

Com base no crescimento dos índices de assaltos e homicídios em Pernambuco, o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) avaliou esse aumento. Diante desse cenário, a Folha de São Paulo publicou uma matéria mostrando o panorama no Estado cuja marca de homicídios chega a 17 por dia. Por conta desse alto número, o Sinpol resolveu tornar pública uma série de medidas aconselhadas ao Governo do Estado para diminuir a violência.

Esses pontos se tratam de questões como a valorização dos agentes de segurança pública, o aumento no efetivo e melhores condições de trabalho. São elas – listadas em nota - como concursos periódicos para recompor o quadro, “pois, não se pode admitir que uma carreira típica de Estado tenha concursos de dez em dez anos. Hoje temos o mesmo efetivo que há 30 anos atrás”.

##RECOMENDA##

Assim como a melhoria e padronização das delegacias que, segundo o Sinpol, são em maioria casas alugadas e mal adaptadas para servirem as necessidades das equipes de investigação. A desburocratização da estrutura de investigação também foi um ponto apresentado como a possibilidade de autonomia administrativa para a Polícia Civil, “focando na atividade fim do Policial, e não utilizar o efetivo para atividades administrativas, como preencher planilhas”.

Outras quatro questões foram apresentados como equipar a Polícia Civil com coletes e armamento adequado e confiável, viaturas descaracterizadas, pois, “diferentemente do policiamento ostensivo, a investigação deve ser realizada de forma velada e discreta”. A valorização e incentivo a todos os servidores Policiais Civis, com melhores salários, “já que trata-se de uma carreira de nível superior”. O “combate às injustiças e privilégios internos e priorização a atividade investigativa”; e a integração, interiorização e descentralização das atividades Periciais da Polícia Civil, “fazendo com que as perícias atuem em conjunto e no mesmo espaço que as equipes de investigação” são os últimos pontos.

Eles listam esses pontos como sendo conselhos ao Governo do Estado para diminuir a violência no Estado, “salvar vidas e recuperar a imagem de Pernambuco Brasil a fora”.

 

Em estado de greve desde o dia 10 de outubro, os policiais civis de Pernambuco podem deflagrar uma paralisação nesta quinta-feira (20). Os agentes realizam uma passeata e seguem da sede do sindicato da categoria, no centro do Recife, até o Palácio do Campo das Princesas, onde se reúnem em assembleia.

Os policiais cobram respostas da gestão estadual em relação a implementação de um novo Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). As reivindicações ainda incluem questões estruturais das delegacias e demais institutos da corporação.

##RECOMENDA##

Na última quinta-feira (13) os agentes realizaram um ato no Marco Zero para chamar atenção também para a violência no Estado. Eles fixaram várias cruzes no chão, em alusão aos 3.500 assassinatos ocorridos até setembro.

Por meio de nota, a Secretaria de Administração (SAD) alegou que existe um Plano de Cargos e Carreiras (PCCV) em vigor, aprovado pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), desde 2008, e a categoria estaria reivindicando alterações no plano.

Dentre as propostas, conforme a SAD, estaria um reajuste de até 300% de aumento, valor considerado inoportuno pelo Governo “neste momento que o País vive”. A Secretaria informou que hoje haverá uma reunião e a gestão municipal espera chegar a um acordo com o Sindicato.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando