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Um homem foi acusado de se passar por um manequim em uma vitrine de uma loja em Varsóvia, na Polônia, para roubar joias após o fechamento. O jovem de 22 anos foi fotografado imóvel, segurando uma bolsa, na vitrine da loja. As informações são de reportagem da BBC.

Ele foi acusado de invasão e furto, e enfrenta até 10 anos de prisão.

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A Polícia de Varsóvia informou que funcionários e clientes não perceberam nada incomum enquanto o homem estava na vitrine, e ele se misturou em meio a vários manequins.

A polícia relatou que ele permaneceu imóvel até "se sentir seguro", depois percorreu vários departamentos após o fechamento antes de pegar as joias, até ser avistado pela equipe de segurança.

O homem também é acusado de dois outros incidentes. A polícia afirma que ele jantou tarde em um restaurante em um segundo shopping e esperou que fechasse, entrou em uma loja de roupas e "trocou suas roupas por novas", antes de retornar ao restaurante para outra refeição.

Em outro local, ele também esperou até depois do horário de fechamento e então "pegou dinheiro de vários caixas e tentou roubar outros itens".

O homem foi mantido sob custódia por três meses, segundo os promotores de Varsóvia.

Os eleitores poloneses votam neste domingo (15) em uma eleição legislativa que se prevê bastante disputada e de cujo resultado depende o futuro das relações com a União Europeia (UE) e a vizinha Ucrânia.

Segundo as pesquisas, o partido populista Lei e Justiça (PiS, no poder) obteria o maior número de votos, mas insuficientes para formar uma coalizão de governo. Esse cenário abriria caminho para a oposição liderada pelo ex-presidente do Conselho Europeu Donald Tusk.

"Mais uma vez, votamos por nossos direitos e valores fundamentais", disse Tusk à AFP.

Ao meio-dia local (7h em Brasília), o registro de participação dos eleitores alcançava 22,59%, superior aos 18% de quatro anos atrás, anunciou a Comissão Eleitoral Nacional.

Uma vitória do PiS poderia exacerbar as tensões com a União Europeia e a Ucrânia e decepcionar aqueles que se preocupam com o futuro do Estado de Direito, da liberdade de imprensa e dos direitos das mulheres e dos imigrantes.

"Cedemos certos poderes à UE, mas já é suficiente. Não mais. Estamos na UE, queremos permanecer nela, mas em uma UE de países soberanos", repetiu Jaroslaw Kaczynski, líder do PiS, durante seu último comício de sexta-feira.

Tusk, em contrapartida, disse que o PiS tem "planos secretos" para deixar a UE e estava "levando o país na direção errada".

- Alianças -

O PiS promete continuar com sua polêmica reforma do sistema judicial, cujo objetivo declarado é erradicar a corrupção, mas que a UE considera um ataque à democracia.

Em sua tentativa de formar governo, o PiS poderia recorrer à Confederação, um partido de extrema direita que quer pôr fim à ajuda em larga escala para a Ucrânia e que fez campanha com uma plataforma anti-imigrante e antieuropeia.

A Confederação descartou, no entanto, tal aliança, e alguns analistas dizem que ela é pouco provável, devido às tensões latentes entre os dois partidos.

Nesse sentido, os centristas esperam que, se a Coalizão Cívica de Tusk ficar em segundo lugar, consiga os votos suficientes para formar um governo com dois aliados menores, a Esquerda e a Terceira Via.

- Ucrânia -

Kiev e seus aliados ocidentais acompanham de perto estas eleições, após a vitória recente na Eslováquia de um governo hostil à ajuda à Ucrânia.

A Polônia é um dos principais defensores da Ucrânia e acolheu em seu território um milhão de refugiados ucranianos, mas o cansaço com o conflito cresce entre os poloneses.

Recentemente, o governo polonês entrou em rota de colisão com Kiev, ao proibir a importação de grãos ucranianos, sob o argumento de que a medida era necessária para proteger os agricultores poloneses.

Os eleitores são esperados nas urnas para eleger 460 deputados da Assembleia e 100 senadores. Além disso, o PiS convocou, de forma simultânea, um referendo com perguntas sobre imigrantes e economia, o qual a oposição pediu que fosse boicotado.

As seções eleitorais foram abertas às 7h locais (2h em Brasília), e as pesquisas de boca de urna devem começar a ser divulgadas pouco depois do fechamento das urnas, previsto para as 21h locais (16h em Brasília).

Com gol do jovem Cody Gakpo, a Holanda venceu a Irlanda de virada, por 2 a 1, e se manteve na briga por uma vaga no Grupo B das Eliminatórias da Eurocopa. A partida no Aviva Stadium, em Dublin, fechou a 6ª rodada. No mesmo horário, pelo Grupo E, a Polônia perdeu para a Albânia do técnico Sylvinho por 2 a 0 fora de casa.

Na Grã-Bretanha, a Irlanda contou com uma penalidade para abrir o placar com apenas cinco minutos de bola rolando. Na origem do lance, a bola bateu no braço de Van Dijk e o árbitro assinalou a irregularidade. Na cobrança, Adam Idah jogou no canto esquerdo do goleiro Mark Flekken e fez a festa da torcida irlandesa.

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Mesmo fora de casa, aos poucos a Holanda cresceu na partida e encontrou o empate ainda aos 19 minutos da primeira etapa, também em cobrança de pênalti, desta vez do goleiro Bazunu. Gakpo pediu a bola e deixou tudo igual. Aos 11 do segundo tempo, Weghorst recebeu lindo lançamento de Dumfries e bateu bonito pro fundo das redes.

A virada em Dublin levou a Holanda aos nove pontos, na vice-liderança do Grupo B - a Grécia, que goleou Gibraltar por 4 a 0, também tem nove pontos, mas perde nos critérios de desempate. A derrota mantém a Irlanda com apenas três. Na liderança isolada da chave, a França tem 100% de aproveitamento, 15 pontos, e folga nesta rodada.

POLÔNIA

Jogando no estádio Air Albania, em Tirana, a Polônia sucumbiu para a Albânia do técnico Sylvinho, ex-Corinthians, por 2 a 0. Asania abriu o placar para o time da casa aos 37 minutos do primeiro tempo e Daku completou na etapa final, aos 17 minutos. O resultado mantém a seleção polonesa em situação complicada no Grupo E.

Principal surpresa, a vitória levou a Albânia a assumir a chave com 10 pontos, ultrapassando a República Checa, que tem oito e folgou nesta rodada. A Moldávia, também com oito, venceu a lanterna Ilhas Faroe fora de casa por 1 a 0. Em momento de instabilidade, a Polônia tem apenas seis pontos.

Nesta segunda-feira (17), um avião de pequeno porte se chocou contra um hangar em um aeródromo perto de Varsóvia, na Polônia, matando cinco pessoas e deixando ao menos outras oito feridas, de acordo com as autoridades polonesas. As equipes de resgate assinalaram que o avião, com três ocupantes, caiu sobre um hangar onde havia 13 pessoas que se abrigavam de uma tempestade.

"Cinco pessoas morreram e oito ficaram feridas, duas delas em estado grave", disse o porta-voz da polícia de Varsóvia, Sylwester Marczak, que detalhou que o piloto estava entre as vítimas fatais.

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O avião caiu na localidade de Chrcynno, a 47 quilômetros de Varsóvia, em um pequeno aeroporto usado para treinamento de paraquedismo. Quatro helicópteros e dez ambulâncias foram enviados para o local do acidente. De acordo com a mídia polonesa, o avião identificado na ocorrência é um Cessna 208.

A Polônia planeja enviar caças Mig-29 de fabricação soviética à Ucrânia, tornando-se o primeiro país da Otan a fornecer aviões de guerra ao país. O anúncio foi feito ontem pelo presidente polonês, Andrzej Duda, e os quatro primeiros caças devem chegar nos próximos dias.

Até agora, os governos ocidentais haviam rejeitado enviar caças à Ucrânia, como vinha insistindo o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, por temer a escalada das tensões entre Otan e Rússia.

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"Inicialmente, vamos entregar, nos próximos dias, quatro aeronaves totalmente operacionais para a Ucrânia. Outros dispositivos estão em manutenção e serão entregues depois", afirmou Duda. Ele especificou que a Polônia tem cerca de 15 caças MiG, herdados na década de 90 da Alemanha Oriental.

Com o aumento gradual da sofisticação e da letalidade das armas enviadas à Ucrânia, a discussão sobre caças de combate deixou de ser tabu entre os governos ocidentais. Se por um lado o americano Joe Biden recusou a ideia, por outro, na Europa, França, Reino Unido e Suécia se mostraram abertos a ela. A Rússia respondeu com ameaças de retaliação política e militar.

Fabricação soviética

O MiG-29 é um caça utilizado em combate aéreo, criado no início da década de 70 na então União Soviética. Ele se mantém operacional até os dias de hoje na Força Aérea russa, assim como em países para onde foi exportado. Mas, em razão de seu elevado custo de manutenção, a Rússia e países aliados, como a Hungria, tentam se livrar de seus caças.

O armamento padrão do MiG-29 é constituído de um canhão interno com 150 munições, além de seis estações para armamentos sob as asas, para mísseis de curto alcance. O caça também é capaz de realizar ataques utilizando bombas e foguetes não guiados. Apesar disso, o MiG-29 não foi tão bem sucedido em combates reais, como na Guerra do Golfo e na guerra entre Eritreia e Etiópia, em 1999.

Os caças que a Polônia entregará à Ucrânia serão substituídos por aeronaves sul-coreanas FA-50 adquiridas recentemente e, posteriormente, por F-35s americanos.

Ao longo de 12 meses, os países ocidentais não só aumentaram as promessas de ajuda militar, com as dezenas de tanques que despacharam à Ucrânia, como também enviaram centenas de veículos blindados, sistemas de defesa aéreos, drones, armas de longo alcance e muito mais.

Receber caças, na visão de Kiev, seria o próximo passo. A relutância do Ocidente, segundo analistas, se explica pelas dificuldades técnicas e principalmente pela escalada que o conflito pode ganhar. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS; COM RENATA TRANCHES)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Recém-chegados do front, 105 soldados ucranianos acompanham um curso de formação intenso sobre os tanques Leopard na Polônia, ministrado por instrutores noruegueses, canadenses e poloneses, explicaram os organizadores e participantes desta instrução excepcional.

Junto de seus aliados, Berlim prevê fornecer à Ucrânia um primeiro batalhão desses carros de combate modernos alemães para abril, declarou o ministro de Defesa, Boris Pistorius, na semana passada.

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"São operadores de tanques muito experientes, que vieram aqui diretamente do front", na Ucrânia, onde lutam contra a invasão russa, indicou o presidente polonês, Andrzej Duda, que os visitou nesta segunda-feira (13) em Swietoszow, no sudoeste da Polônia.

"Basta olhar para seus rostos que você entende que tem diante de si pessoas que vivenciaram coisas horríveis, mas que estão absolutamente determinadas a defender sua pátria", acrescentou.

Os soldados aprendem a teoria e, para praticar, treinam em simuladores. Contudo, nesta segunda, alguns participaram de uma demonstração em um campo de exercícios local, utilizando os blindados que terão que conduzir no futuro.

"Este tanque é de muito boa qualidade, muito bom. E o que me agrada é que nossos soldados também gostaram muito deles", declarou aos jornalistas o major ucraniano Vadym Khodak.

Para ele, esses blindados serão "de grande apoio para o Exército" ucraniano.

"Espero que, quando chegarmos à linha de frente com este equipamento, isto salve muitas vidas de nossos soldados e nos aproxime da vitória", acrescentou.

- Doze horas por dia -

Normalmente, a formação dura dois meses, mas a dos soldados ucranianos é mais intensa e foi concentrada em um único mês.

Os militares de Kiev trabalham "aproximadamente entre 10 e 12 horas diárias, de segunda a sábado", disse aos jornalistas o instrutor polonês Krzysztof Sieradzki.

Segundo ele, 21 tripulações - compostas de quatro pessoas cada uma - participam do curso de formação, além de pessoal técnico, somando um total de 105 soldados.

Os tanques que estão sendo utilizados foram fornecidos por Polônia e Canadá.

"Os soldados ucranianos estão deslumbrados com a simplicidade da estrutura e a ergonomia dos compartimentos da tripulação", comentou Sieradzki.

"Não precisamos motivá-los, pelo contrário, precisamos contê-los um poco", assinalou.

De acordo com o ministro da Defesa da Polônia, Mariusz Blaszczak, um dos desafios será encontrar peças de reposição, um tema que ele deseja abordar com Pistorius durante uma reunião nesta terça-feira em Bruxelas.

A seleção da Argentina bateu a Polônia na tarde desta quarta-feira (30), por 2 a 0, no Estádio 974, e se classificou na primeira colocação do Grupo C para as oitavas de final da Copa do Mundo do Catar.

No primeiro tempo, o craque Lionel Messi perdeu um pênalti, mas os argentinos se recuperaram e dominaram a disputa completamente. Os gols da partida foram marcados por Alexis Mac Allister e Julián Álvarez já na etapa final.

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Com a vitória, a Argentina avança na competição e pegará a Austrália, que ficou em segundo do Grupo D, no próximo sábado (2). Já a Polônia, apesar da derrota também conseguiu se classificar, tendo em vista que superou o México por ter levado menos cartões amarelos. Na próxima fase, os europeus enfrentarão a França, no domingo (4).

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Em jogo paralelo da mesma chave, os mexicanos derrotaram a Arábia Saudita, por 2 a 1, mas as duas seleções foram eliminadas. Henry Martín e Luis Chávez garantiram a única vitória do México no Mundial, enquanto Sale AL-Dawsari descontou para os sauditas no final da partida.

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Da ANSA

Após o final da segunda rodada da fase de grupos da Copa do Mundo, o Brasil se encontra no pequeno grupo de seleções que ainda não sofreram gols no torneio. Além dos brasileiros, Polônia e Marrocos também não sabem o que é sofrer gols até aqui.

No Grupo C, os poloneses estrearam enfrentando o México, com a partida terminando em 0 a 0. Na segunda rodada, vitória por 2 a 0 sobre a Arábia Saudita. Na quarta-feira (30), pegam a Argentina de Lionel Messi.

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No Grupo F, uma surpresa para muitos. O Marrocos enfrentou a vice-campeã e o terceiro lugar do último mundial e não só não perdeu, como não cedeu nenhum gol aos seus adversários. Empate em 0 a 0 com a Croácia na estreia e vitória por 2 a 0 sobre a Bélgica. O próximo confronto dos marroquinos será diante do já eliminado Canadá, na quinta-feira (01).

Nesta lista, o Brasil é a única seleção que venceu as duas partidas em que disputou. Pelo Grupo G, vitória por 2 a 0 sobre a Sérvia e 1 a 0 diante da Suíça. Porém a estatística que mais chama atenção é a seguinte: os brasileiros ainda não cederam nenhum chute a gol na competição, o que comprova ainda mais a solidez defensiva da seleção canarinho. O próximo compromisso do Brasil será contra Camarões, na sexta-feira (02).

Duas vezes ganhador do The Best, prêmio da Federação Internacional de Futebol (Fifa) ao melhor jogador do ano no mundo, em 2020 e 2021, Robert Lewandowski ainda não tinha balançado as redes em Copas do Mundo. A espera chegou ao fim neste sábado (26), na quinta partida dele em um Mundial. Com gol do atacante do Barcelona (Espanha), a Polônia derrotou a Arábia Saudita, a surpresa da primeira rodada da competição realizada no Catar, por 2 a 0, no Estádio Cidade da Educação, na capital Doha.

Os poloneses, que estrearam empatando sem gols com o México (Lewandowski, inclusive, teve um pênalti defendido pelo goleiro Guilhermo Ochoa), foram a quatro pontos, liderando, de forma provisória, o Grupo C. Os sauditas, que derrotaram a Argentina do atacante Lionel Messi por 2 a 1 na primeira rodada, permanece com três pontos, em segundo. Argentinos e mexicanos, aliás, jogam ainda neste sábado, às 16h (horário de Brasília), no Estádio de Lusail.

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As seleções encerram a participação na primeira fase na próxima quarta-feira (30), às 16h. A Arábia Saudita enfrenta o México em Lusail e a Polônia desafia a Argentina no Estádio 974, em Doha. Os dois primeiros da chave avançam às oitavas de final.

Szczesny e Zielinki punem sauditas

O técnico da equipe saudita, o francês Hervé Renard, teve que mexer na escalação que surpreendeu a Argentina. Sem o lateral Yasser Al-Shahrani, que levou uma joelhada acidental do goleiro Mohammed Al-Owais na partida anterior e está fora da Copa, Saud Abdulhamid foi o titular no lado esquerdo da defesa. O capitão Salman Al-Faraj, que chegou ao Mundial recém recuperado de lesão e deixou o primeiro jogo no intervalo, deu lugar ao também meia Sami Al-Naji.

Na Polônia, o treinador Czeslaw Michniewicz fez três alterações, insatisfeito com o rendimento da equipe na estreia. O volante Krystian Bielik, o meia Przemyslaw Frankwoski e o atacante Arkadiusz Milik ganharam as vagas, respectivamente, dos meias Nicola Zalewski, Sebastian Szymanski e Jakub Kaminski. As duas primeiras trocas já haviam sido feitas durante o empate com o México.

A empolgação pela vitória sobre os argentinos era visível no time asiático, que tomou a iniciativa e pressionou a Polônia no campo defensivo. Aos 12 minutos, o volante Mohamed Kanno tabelou pela esquerda e bateu da entrada da área, forçando o goleiro Wojciech Szczesny a se esticar para salvar. Com dificuldades para conter a rápida transição saudita, os europeus receberam três amarelos do árbitro brasileiro Wilton Pereira Sampaio, antes mesmo dos 20 minutos.

Aos poucos, os poloneses foram diminuindo o ritmo da Arábia Saudita, chegando à área dos asiáticos e, enfim, balançando as redes. Aos 38 minutos, o lateral Matty Cash lançou Lewandowski na área. O astro se antecipou a Al-Owais e rolou para o meia Piotr Zielinski chegar batendo e fazer o primeiro gol da equipe europeia no Catar. No lance seguinte, o centroavante do Barcelona recebeu pela direita e finalizou cruzado, rasteiro, mas ninguém apareceu na área para concluir.

Os sauditas tentaram retomar a concentração rapidamente e teriam conseguiram o empate antes do intervalo, não fosse Szczesny. Aos 42 minutos, Saleh Al-Shehri foi derrubado por Bielik na área. Com auxílio do árbitro de vídeo (VAR), Wilton Pereira Sampaio deu pênalti. O também atacante Feras Al-Brikan teve a cobrança, rasteira, defendida pelo goleiro, que ainda salvou o rebote, nos pés do meia Salem Al-Dawsari.

"Lewa" decide em segundo tempo agitado

As equipes mantiveram o ritmo na volta do intervalo. A seleção asiática no ataque. Aos nove minutos, na sobra de um bate-rebate na marca do pênalti, Al-Dawsari ficou à frente do goleiro, que conseguiu bloquear o chute na pequena área. Cinco minutos depois, Al-Brikan recebeu na área pela esquerda, após boa troca de passes, mas a finalização saiu rente à trave direita polonesa. No ataque seguinte, Kanno aproveitou o desarme de Al-Shehri para cima do zagueiro Jakub Kiwior e soltou a bomba quase na pequena área, mas sem direção.

Em meio à pressão saudita, a Polônia assustou com duas bolas na trave. Primeiro, aos 17 minutos, com Milik, de cabeça, após cruzamento de Frankowski pela esquerda. Três minutos depois, foi a vez de Lewandowski ser frustrado pelo poste. A Arábia teve chance de punir as oportunidades desperdiçadas pelos rivais aos 32, em chute do meia Nawaf Al-Abid, livre na meia-lua, na sobra de uma jogada individual pela direita, mas a batida saiu à esquerda da meta.

No fim, foi a seleção europeia quem fez valer a máxima do "quem não faz, leva". Aos 36, o volante Abdulelah Al-Malki deixou a bola escapar na entrada da área, na frente de Lewandowski. O centroavante não desperdiçou e deu fim à seca de gols em Copas, decidindo a primeira vitória polonesa no Catar.

No Estádio 974, em Doha, México e Polônia entraram em campo, nesta terça-feira (22), compreendendo que quem vencesse o duelo já poderia pensar até mesmo em ser o líder do Grupo C da Copa do Catar, justamente por causa da derrota da Argentina para a Arábia no primeiro jogo da chave.

Os mexicanos, do já lendário goleiro Ochoa, é um país que tem tradição de passar da fase de grupos, enquanto a Polônia, do artilheiro Lewandowski, não consegue avançar às oitavas de final desde a Copa de 1986 (México).

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Nos primeiros minutos, muita correria, passes errados e pouca conclusão a gol. Algo normal para uma estreia, onde nenhum dos times queria se expor. Apenas aos 25 minutos do 1º tempo ocorreu uma chance clara de gol, quando Alexis Vega cabeceou e a bola passou a centímetros da trave esquerda do goleiro Szczesny. O lance animou os mexicanos e, dois minutos depois, foi a vez de Gallardo ser lançado em profundidade, trombar com o goleiro polonês e perder outra oportunidade de abrir o placar. Sánchez ainda teve uma bomba espalmada por Szczesny aos 44 minutos, mas a falta de emoção foi a tônica do primeiro período. Natural, então, que as equipes levassem o empate sem gols para os vestiários.

Na etapa complementar, logo aos 8 minutos, os poloneses pediram pênalti em Lewandowski. O árbitro australiano checou a possível falta, foi olhar no monitor do VAR (árbitro de vídeo) e concluiu que houve o puxão do zagueiro mexicano Moreno. Assim, apenas aos 11 minutos, foi cobrada a penalidade. Lewandowski bateu e Guillermo Ochoa defendeu de forma espetacular, no cantinho, reafirmando sua boa forma.

Depois disso, a partida decaiu muito em qualidade técnica. O México teve poucas chances de incomodar o goleiro Szczesny e, no máximo, Álvarez arriscou um chute de fora da área, a bola desviou na cabeça de Martín e quase surpreendeu. A Polônia, então, conseguiu ser ainda pior. O pênalti perdido teve um efeito psicológico nos atletas e o próprio Lewandowski desapareceu da partida, deixando de incomodar a defesa mexicana.

Dessa forma, com excesso de cautela, cada treinador achou que garantir um ponto na estreia já era suficiente. As alterações em massa, comuns no 2º tempo das partidas, também não fizeram efeito e a Copa do Mundo conheceu seu segundo empate em 0 a 0, desta vez diante dos cerca de 39 mil espectadores presentes no Estádio 974.

Na próxima rodada do Grupo C, no sábado (26), Polônia e Arábia Saudita medem forças a partir das 10h (horário de Brasília), enquanto México e Argentina se enfrentam a partir das 16h.

Um oficial da inteligência dos Estados Unidos informou que a Polônia foi atingida nesta terça-feira, 15, por mísseis lançados pela Rússia na Ucrânia, que invadiram a fronteira. O porta-voz oficial do governo polonês, Piotr Mueller, informou que as autoridades do país se reúnem emergencialmente devido a uma "situação de crise", mas não confirmou os mísseis de imediato.

É a primeira vez desde o início da guerra na Ucrânia que um míssil atinge um país-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A mídia polonesa informou que duas pessoas morreram na tarde desta terça-feira após um projétil atingir uma área de plantação de grãos na cidade de Przewodów, um vilarejo próximo da fronteira com a Ucrânia.

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A Moldávia, que também faz fronteira com a Ucrânia, relatou problemas que podem ter sido causados por mísseis. O país está com grandes interrupções de energia depois que ataques derrubaram uma importante linha de energia que abastece a população, segundo uma autoridade.

Os incidentes coincidem com um novo bombardeio russo em uma dezena de cidades ucranianas, de leste a oeste, incluindo Kiev. Segundo as autoridades ucranianas, os ataques foram dirigidos às infraestruturas de energia e mais de sete milhões de ucranianos estão sem luz. O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, informou que cerca de 85 mísseis foram disparados no país. "Estamos trabalhando, vamos restaurar tudo. Vamos sobreviver a tudo", disse.

O ministro da Energia da Ucrânia, Herman Haluschenko, classificou o ataque como o mais massivo a infraestruturas desde o início da guerra e como uma resposta "vingativa" da Rússia às perdas no campo de batalha, referindo-se a retirada de Kherson na semana passada. "[A Rússia] tenta causar o máximo de danos ao nosso sistema de energia na véspera do inverno", declarou.

A rede elétrica ucraniana já foi atingida por ataques anteriores que destruíram cerca de 40% da infraestrutura energética do país.

O porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder, disse que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos está "ciente" de relatos não confirmados de que mísseis russos atingiram a Polônia.

"Posso dizer que não temos nenhuma informação neste momento para corroborar esses relatórios e estamos investigando isso mais a fundo", afirmou a autoridade em vídeo compartilhado pela rede ABC News no Twitter.

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Segundo a Associated Press, um alto funcionário da inteligência dos EUA disse que mísseis russos atravessaram a Polônia, país membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), e provocaram a morte de duas pessoas.

O porta-voz do governo polonês Piotr Mueller não confirmou imediatamente a informação, mas disse que os principais líderes estavam em reunião de emergência devido a uma "situação de crise".

Em semifinal equilibrada, a Seleção Brasileira foi derrotada pela Polônia e deu adeus ao Mundial de Vôlei Masculino. Os poloneses venceram por 3 sets a 2, com parciais de 23/25, 25/18, 25/20, 21/25 e 15/12. O Brasil disputará a medalha de bronze neste domingo, às 13h, contra o perdedor de Itália e Eslovênia.

Os brasileiros começaram bem no jogo, mas não foram capazes de resistir aos bem estruturados poloneses, que foram resilientes após perderem o primeiro set e souberam buscar a reação.

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O maior pontuador do Brasil na partida foi o ponta experiente Lucarelli, que anotou 18 pontos, mas sentiu a panturrilha esquerda no quarto set e teve de deixar a quadra.

Esta é a terceira vez consecutiva que a Polônia elimina o Brasil no Mundial de Vôlei. Em 2014, os poloneses jogaram em casa e eliminaram o Brasil na final por 3 sets a 1. Em 2018, 3 sets a 0, também na final do torneio, desta vez em Turim, na Itália.

Desde 2002, esta será a primeira vez em que o Brasil não estará na final do Mundial. De lá para cá, foram três medalhas de ouro e duas de prata.

A seleção masculina busca uma vaga na grande decisão do Mundial de Vôlei diante da Polônia, a partir das 13h (horário de Brasília) deste sábado (10), na Spodek Arena, em Katowice (Polônia). Esta é a sétima vez consecutiva em que o Brasil chega a uma semifinal da competição.

“A seleção polonesa é muito consistente, agride o tempo todo. A melhor forma de nos defendermos é atacando também. Isso significa um saque forte pressionando, um bloqueio agressivo e um sistema de defesa funcionando. Será um jogo aberto. Eles terão o apoio da torcida, o que traz uma motivação extra. Mas nós estamos vivendo um bom momento”, prevê o técnico Renan Dal Zotto para o sexto compromisso da sua equipe, que até aqui tem 100% de aproveitamento no Mundial.

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Uma arma da seleção brasileira para um desafio tão grande é o seu elenco, que conta com alguns dos destaques da competição, como Leal, o atacante mais eficiente do Mundial, e Thales, que lidera o ranking de defesas.

Estes, e outros jogadores, podem fazer a diferença em momentos decisivos de um Mundial muito equilibrado. “É preciso destacar o equilíbrio do vôlei masculino atualmente. Times muito fortes como a França, campeã olímpica e da última Liga das Nações, estão fora das semifinais. Estados Unidos, vice-campeão da Liga, e a Argentina, bronze nos Jogos Olímpicos, também não chegaram nesta fase. Nossa grande missão é estar sempre entre os melhores, buscando títulos. É um orgulho enorme estar entre os quatro, mas sabemos que ainda não temos nada conquistado. Nas últimas duas décadas, o Brasil sempre esteve entre os quatro melhores, raras vezes isto não aconteceu. E hoje o que queremos é estar na final”, declara Renan Dal Zotto.

O trio de brasileiros composto por Paulo ''PHZin'', Klinger Castro e Gabriel Crepaldi conquistou o título da FIFAe Nations Cup 2022, a Copa do Mundo de FIFA 22. O torneio foi realizado em Copenhague, na Dinamarca.

A final aconteceu neste sábado, com a seleção brasileira derrotando a Polônia por 2 a 1, de virada, e com o segundo gol saindo a poucos minutos de terminar a partida. Os campeões faturaram US$ 120 mil (cerca de R$ 642 mil na cotação atual) como premiação.

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O caminho percorrido pelos brasileiros foi duro, passando pela Espanha, por 2 a 1, nas oitavas de final; França, também por 2 a 1, nas quartas; e Itália, por incríveis 5 a 4, na semifinal.

Cerca de 17,5 toneladas de cinzas humanas foram descobertas e exumadas perto de um antigo campo de concentração nazista na Polônia, anunciou nesta quarta-feira (13) o Instituto da Memória Nacional (IPN), que faz investigações sobre os crimes nazistas e comunistas.

Os restos foram exumados em Ilowo Osada, no bosque Bialucki, perto do antigo campo de concentração de Dzialdowo (Soldau, em alemão, 150 km ao norte de Varsóvia), construído durante a ocupação da Polônia pela Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.

Desde a invasão da Polônia, em setembro de 1939, o campo de Soldau serviu como local de trânsito, internação e extermínio de opositores políticos, membros das elites polonesas e judeus.

Alguns cálculos indicam que 30.000 presos morreram em Soldau, mas até agora as fontes históricas não permitem certificá-lo.

A descoberta deste local "permite afirmar que pelo menos 8.000 pessoas morreram aqui", informou Tomasz Jankowski, procurador do IPN.

Este número é calculado pelo peso dos restos. Dois quilos de cinzas correspondem, aproximadamente, a um corpo.

"As vítimas enterradas nessa fossa provavelmente foram assassinadas por volta de 1939 e pertenciam, em sua maioria, às elites polonesas", segundo Jankowski.

Em 1944, ordenou-se que presos judeus exumassem os corpos e os incinerassem para apagar as marcas dos crimes de guerra nazistas.

A Ucrânia venceu a Armênia por 3 a 0 na manhã deste sábado (11) em seu primeiro jogo como mandante desde o início da guerra com a Rússia em seu território. A partida foi realizada em Lodz, na Polônia. Fora da Copa do Mundo após a eliminação para o País de Gales na repescagem no último fim de semana, a Ucrânia segue com 100% de aproveitamento na segunda divisão da Liga das Nações.

A cidade de Lodz fica no centro da Polônia, mas é próxima da fronteira com a Ucrânia. Grande parcela da população ucraniana refugiada na Polônia compareceu ao estádio, com muitas bandeiras das cores do país e mensagens críticas à guerra.

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Após estrear com vitória apertada por 1 a 0 sobre a Irlanda, os ucranianos assumem a ponta do Grupo A, com seis pontos ganhos. A chave ainda conta com a Escócia e apenas um dos times conseguirá acesso para os grupos de elite da próxima edição do torneio. A Armênia, que também havia vencido na estreia, emenda duas derrotas seguidas na chave

A Armênia conseguiu resistir durante mais parte do jogo, mas cedeu à pressão ucraniana quando a partida caminhava para a reta final. A partida foi fria no primeiro tempo e não teve grandes emoções. O placar só foi aberto aos 16 minutos do segundo tempo, quando Malinovskyi acertou um chutaço de fora da área e abriu o placar para os ucranianos.

Após dar a assistência para o primeiro gol, Karavaev também quis deixar sua marca e ampliou para 2 a 0 aos 32 minutos da etapa final. A vitória foi confirmada por Mykolenko aos 39. A zaga da Armênia vacilou e entrou a bola de graça para o adversário fazer o terceiro gol e fechar o placar.

A paranaense Giovanna Reis, de 21 anos, foi coroada como a Miss Supranational Brasil na madrugada deste sábado (7), no Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Ela ficou na frente de outras 26 candidatas e agora vai começar a se preparar para a etapa mundial, que deve acontecer em julho deste ano, na Polônia. 

Natural da cidade de Cascavel, interior do Paraná, Giovanna é estudante de design de interiores e também atua como empresária e modelo. “Estou muito feliz e animada com essa oportunidade. Vou dar o meu melhor para trazer a coroa ao Brasil”, comemorou, após coroação. 

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Reis já é a terceira paranaense a ser Miss Supranational Brasil. Quem ocupou o posto antes dela foi Karine Osório, em 2009, e Clóris Ioanna Junges, em 2016. Dentre os outros prêmios, ela levou para casa a coroa do designer de joias Tiago Seixas e uma bolsa de estudo para fazer um curso de graduação ou pós-graduação. 

Em segundo e terceiro lugar ficou, respectivamente, a representante do Rio Grande do Sul, Larissa Grabin, e do Tocantins, Anna Perillo. Em seguida, a miss Guanabara, Marcele Cataldo aparece em quarto lugar, a miss Rio Grande do Norte, Adriana Yanca, em quinto e, em sexto lugar, a miss Distrito Federal, Carol Tibery. 

A miss Mato Grosso, a maquiadora Isabelle Castro, foi a primeira mulher transgênero a disputar uma etapa da franquia Supranational no mundo.

Equipes de resgate localizaram quatro das dez pessoas desaparecidas neste sábado (23) após um acidente em uma mina na Polônia, o segundo em uma semana, anunciou a administração da mina.

"Informamos às famílias que localizamos quatro funcionários", disse Marcin Golebiowski, alto funcionário da mina Zofiowka, onde ocorreu o acidente.

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No momento, "não há contato com esses funcionários", acrescentou.

De acordo com um comunicado da mineradora JSW, após localizar os trabalhadores, os socorristas tiveram que sair por falta de “oxigênio em seus cilindros”. A ação de resgate será retomada com as próximas equipes, disse a JSW.

O presidente polonês, Andrzej Duda, que foi ao local, afirmou que há "infelizmente uma alta probabilidade de que haja mortes".

Segundo a JSW, o abalo deste sábado aconteceu a 900 metros de profundidade, às 3h40 locais (22h40 em Brasília), na mina de Zofiowka.

Houve um grande vazamento de metano no local, próximo do qual estavam 52 mineiros. Destes, 42 conseguiram voltar ilesos à superfície.

Doze equipes de socorristas participaram da ação de resgate. Segundo a JSW, estes profissionais precisam percorrer entre 2.300-2.500 metros para chegar à provável localização dos mineiros procurados.

Na quarta-feira, cinco pessoas morreram, entre elas um paramédico, e outras sete estão desaparecidas, após duas explosões de metano. Cerca de 20 foram hospitalizadas, seis delas por queimaduras graves.

A análise da situação "nos levou a abandonar a operação de resgate para retirar os sete mineiros" que permanecem no fundo do poço, declarou Tomasz Cudny, presidente do grupo JSW que controla a mina de carvão de Pniowek, à imprensa, em Pawlowice (sul).

Os diretores do grupo informaram que, entre quinta e sexta-feira à noite, houve novos desmoronamentos, deixando dez feridos leves entre os socorristas que tentavam instalar um novo duto de ventilação no fundo do poço, a cerca de 1.000 metros de profundidade.

Ainda dependente do carvão para cerca de 70% de sua energia, a Polônia registrou vários acidentes de minas nos últimos anos.

Em 2021, o setor de mineração empregou cerca de 80.000 pessoas no país.

Cristiano Ronaldo deu a letra na terça-feira: "Não existe Copa do Mundo sem Portugal." Como será o desempenho da seleção, só saberemos no fim do ano, no Catar. Mas o astro fez valer suas palavras, deu assistência na abertura do placar e o país vai pela sexta vez consecutiva disputar a competição, oitava na história. Com 2 a 0 sobre a Macedônia do Norte no Estádio do Dragão, no Porto, o astro de 37 anos disputará seu 5° Mundial seguido.

Portugal confirmou o favoritismo e ainda será cabeça de chave na Copa do Mundo por causa do ranking da Fifa - está em oitavo. As sete seleções mais bem ranqueadas e o anfitrião Catar vão encabeçar os grupos que serão sorteados nesta sexta-feira. Bélgica, Brasil, França, Argentina, Inglaterra e Espanha já estavam garantidas, enquanto a Itália, em sexto, está fora.

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Autor da assistência do primeiro gol, Cristiano Ronaldo poderá, em seu quinto mundial, se tornar o maior artilheiro do país na competição. Ele anotou sete vezes em Copas, enquanto Eusébio lidera com nove, todos anotados na edição de 1966, na Inglaterra, na qual Portugal ficou em terceiro com 2 a 1 sobre a União Soviética.

Em campo, Cristiano Ronaldo mostrou toda sua liderança com a seleção portuguesa desde o apito inicial. Esbanjando vontade, atuou como um maestro. Indicava para onde devia ir o passe, de qual maneira os escanteios deviam ser cobrados e, apesar de posicionado como o homem gol, se mexia para dar opção às jogadas.

O grande lance no começo do jogo caiu em seus pés. Com somente 13 minutos, após passe primoroso de Otávio, saiu cara a cara e, com torcedores já com braços erguidos para soltar o grito de gol, mandou raspando, para fora. A batida de pé esquerdo não saiu como planejado.

Nada que desanimasse os 50 mil presentes. O "inferno" pedido pelo camisa 7 vinha em forma de cantoria, incentivo e vaias quando os oponentes pegavam na bola. Empurrada para frente, a seleção portuguesa ficou no quase mais uma vez em cabeçada de Diogo Jota. Foi por pouco.

Diferentemente da visita à Itália, na qual pouco produziu ofensivamente, a Macedônia do Norte também deu sustos no estádio do Dragão, com dois chutes de Alioski. Não fez e pagou caro com um erro que não pode no futebol: o passe cruzado na defesa.

O defensor ignorou a regra na frente de Cristiano Ronaldo, aos 31 minutos. E o astro mostrou que ser "fominha" não faz parte de quem joga na seleção. "Somos um time", havia dito, na véspera da decisão. E provou.

No erro de saída de bola da Macedônia, Bruno Fernandes cortou e mandou para o astro sair mais uma vez na cara do goleiro Dimitrievski. Optou, porém, em devolver ao companheiro e o chute rasante morreu nas redes. Festa em vermelho e verde.

Mesmo com a vantagem, Ronaldo não queria que o frisson diminuísse e pedia para a torcida aumentar ainda mais o som. Foi atendido com gritos de "Cristiano Ronaldo", e a mesma pressão do início. O espetáculo nas arquibancadas ainda ficou iluminado com os torcedores acendendo a lanterna de seus celulares.

Na volta do intervalo, um raro momento de estresse de Cristiano Ronaldo. Bruno Fernandes optou pelo chute ao invés de servir o craque. Seria a retribuição do gol. Não veio e o camisa 7 reclamou. O 1 a 0 era perigoso.

Com a Macedônia toda no ataque em busca do empate, Portugal tinha o contragolpe a seu favor e bastava caprichar para buscar uma vantagem que desse tranquilidade total. Em uma roubada de bola de Pepe, enfim, veio a paz. Bruno Fernandes tocou para Diogo Jota e atravessou o campo para ampliar. Desta vez para aplauso de Cristiano Ronaldo.

A torcida queria que a festa fosse completa e voltou a cantar o nome de sua estrela, esperando mais um gol. "Cristiano Ronaldooooo, Cristiano Ronaldoooo..." Não deixaram de reconhecer, também, o experiente zagueiro Pepe. Com o passar do tempo, tudo era motivo para festa. Até substituições foram aplaudidas.

Restando 10 minutos, as bandeirinhas começaram a se agitar com a certeza da classificação. O hino à capela pedido por Cristiano Ronaldo, era cantado com muita força e emoção. Com alguns meses de atraso após falhar no Estádio da Luz, ao levar a virada da Sérvia, Portugal passou pela terceira repescagem nos últimos quatro mundiais (2010, 2014 e 2022) e carimbou o passaporte.

POLÔNIA GARANTIDA

Grande artilheiro do momento no futebol europeu com a camisa do Bayern de Munique, Robert Lewandowski é outro astro que estará na Copa do Mundo do Catar. O camisa 9 abriu caminho para a vitória da Polônia sobre a Suécia, por 2 a 0, em cobrança de pênalti. Zielinski definiu a classificação.

O resultado no estádio Slaski, em Chorzow e Katowice, foi construído no segundo tempo, após os suecos mandarem na primeira etapa e falharem em muitas chances de sair na frente.

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