Tópicos | Pormade Portas

Basta conhecer um pouco da história de grandes empresas para saber que lá no início de sua trajetória há uma ideia, um desejo e até mesmo um modo de sobrevivência pela qual precisou passar seus fundadores. Além de ajudar na economia do país, muitas desses negócios continuam na ativa por encontrar em seus herdeiros o desejo de uma nova geração que quer atualizar e expandir aquilo que está na família há anos.

Fundada em 2000 por Adriana Ramalho e Luiz Ramalho, a empresa do ramo alimentício Gela Boca teve sua marca expandida para se tornar uma rede de franquias pelas mãos do atual diretor e filho do casal, o empresário Thiago Ramalho, 30 anos. É dele agora a missão modernizar o negócio, além, segundo ele, de manter o modo como os pais comandavam a empresa. "Com qualidade acima de tudo e respeito às pessoas. A sorveteria sempre será um local para todos os públicos, para que não exista atrito com o momento de felicidade que o sorvete proporciona", conta.

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Thiago Ramalho está à frente da empresa da família | Foto: Divulgação

Além de prezar pelo bom atendimento, o empresário acredita não haver hora certa para transferir a empresa da família para a próxima geração, mas ressalta que foi importante ser parte do negócio desde o começo, quando ainda aprendia a comandar o negócio com os pais. "A condução do fundador com a sua geração seguinte é importante, de modo que ela entenda o negócio e se sinta parte dele desde o início da vida. Isso faz com que o momento seja encontrado quando a sucessão se tornar um desejo", explica Ramalho.

Já o diretor-presidente da Pormade Portas, Claudio Zini, planeja transferir para os filhos Daniel e Rafael Zini o que é o negócio da família há 80 anos. Hoje, após 40 anos à frente da empresa, ele ressalta que a valorização do patrimônio é um dos ensinamentos que passará aos herdeiros e que, segundo ele, vai além do trabalho. "Um dos filhos pode crescer e ser um grande pianista, o outro pode ser um grande cirurgião, pois competência e liderança não são características hereditárias. Sócios e herdeiros devem participar ao máximo dos conselhos e se cercar das melhores pessoas", declara Zini.

Claudio Zini comanda o negócio da família há 40 anos | Foto: Divulgação

Na linha de frente das inovações da empresa familiar, como a implantação da administração participativa, em que colaboradores operacionais e diretores podem influenciar decisões de modo equivalente, Zini diz encontrar capacidade empreendedora em seus filhos, que estão assumindo aos poucos o controle do negócio. "Daniel atua como diretor comercial e utiliza muito a inteligência artificial e a tecnologia da informação com estratégias implantadas que, hoje, nos permite o investimento no comércio online, com foco no consumidor final. O mais novo é responsável pela área industrial e traz todo o discernimento na tomada de decisões", destaca Zini.

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