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O primeiro dia de provas, nesta terça-feira (10), do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para Pessoas Privadas de Liberdade, ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL), e reaplicação, trouxe como tema da redação “Medidas para o enfrentamento da recorrência da insegurança alimentar no Brasil”. Em meio às expectativas, a temática só foi revelada horas após o início da prova pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Para relembrar, o LeiaJá reúne os temas da redação de edições anteriores do Enem PPL, que foi criado em 2009, e reaplicação. Confira:

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2009 - A família contemporânea e o que ela representa para a sociedade;

2010 - Ajuda humanitária;

2011 - Cultura e mudança social;

2012 - O grupo fortalece o indivíduo?;

2013 - Cooperativismo como alternativa social;

2014 - O que o fenômeno social dos “rolezinhos” representa?;

2015 - O histórico desafio de se valorizar o professor;

2016 - Alternativas para a diminuição do desperdício de alimentos no Brasil;

2017 - Consequências da busca por padrões de beleza idealizados;

2018 - Formas de organização da sociedade para o enfrentamento de problemas econômicos no Brasil;

2019 - Combate ao uso indiscriminado das tecnologias digitais de informação por crianças;

2020 - A falta de empatia nas relações sociais no Brasil;

2021 - Reconhecimento da contribuição das mulheres nas ciências da saúde no Brasil;

2022 - Medidas para o enfrentamento da recorrência da insegurança alimentar no Brasil

Realizam esta edição do Enem candidatos que tiveram problema logístico ou estavam com alguma doença infectocontagiosa, pontuadas no edital, em uma das datas da aplicação regular, e pessoas privadas de liberdade (PPL). O segundo dia da avaliação será na quarta-feira (11) com questões de Ciências da Natureza e Matemática. 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) e reaplicação no início da tarde desta terça-feira (10).

Como é costume em todas as edições do certame, a temática da prova dissertativa foi compartilhada através do canais oficiais do órgão nas redes sociais. Os participantes do Enem PPL/reaplicação precisam dissertar sobre "Medidas para o enfrentamento da recorrência da insegurança alimentar no Brasil", ou seja, fome, em até 30 linhas. 

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Realizam o Enem candidatos que tiveram problema logístico ou estavam com alguma doença infectocontagiosa, pontuadas no edital, em uma das datas da aplicação regular, e pessoas privadas de liberdade (PPL). O segundo dia da avaliação será na quarta-feira (11) com questões de Ciências da Natureza e Matemática.

As unidades prisionais de Pernambuco começaram a oferecer cursos de qualificação para pessoas privadas de liberdade (PPLs). Ao todo, são sete formações com foco na profissionalização e integração dos indivíduos na sociedade. O projeto é realizado pela Secretaria de Justiça e Direito Humanos, por meio da Executiva de Ressocialização (Seres), em parceria com a Teleport Educacional.

Até o momento, são oferecidos cursos de vendas, logística, marketing, segurança do trabalho, empreendedorismo, inglês básico e informática básica. Em 2022, as primeiras unidades beneficiadas são a Colônia Penal Feminina de Buíque (CPFB), no Agreste, que nesta terça-feira (11) começou as aulas de empreendedorismo e marketing para 44 PPLs, e também a Penitenciária Doutor Edvaldo Gomes (PDEG), em Petrolina, no Sertão do Estado, que desde de segunda-feira (10) oferece aulas de vendas para 22 reeducandos.

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O projeto ainda em formalização tem a pretensão de aumentar a grade de cursos para oferecer outras formações como corte e costura, barbeiro profissional e encanador. O Secretário Interino de Justiça e Direitos Humanos, Eduardo Figueiredo, ressaltou a importância da iniciativa: “É uma forma de oferecer conhecimento e experiência que poderão ser úteis quando os presos ganharem a liberdade e, ao mesmo tempo, garantir a certificação e redução da pena”.

As aulas são realizadas por meio de vídeo sob a supervisão dos apoios pedagógicos das devidas unidades. Todas as qualificações são reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC) e possuem 40 horas aulas, com exceção do Inglês Básico que possui 80 horas. No ano de 2020, a iniciativa formou mais de 1.768 PPLs na Região Metropolitana e no interior de Pernambuco.

A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) retomou as inscrições para programa de remição de pena através da leitura aos reclusos das 21 unidades prisionais de Pernambuco. Até a terça-feira (3), 1.308 pessoas privadas de liberdade (PPLs) confirmaram o interesse na iniciativa, que segue com as inscrições abertas.

A Seres lembra que em 2020 houve 2.187 inscritos nos dois ciclos do projeto, mas a pandemia da Covi-19 impediu a realização dos aulões e das provas. Na proposta de remição por leitura, cada obra lida confere sete dias a menos de reclusão, desde que a PPL faça um resumo ou resenha do livro com nota igual ou superior a 7.

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“O projeto Remição de Pena pela Leitura convida o preso a pensar, formar opinião e, com o hábito de ler, criar para si uma história melhor. É um incentivo à reinserção social utilizando a leitura aliada à redução da pena”, avaliou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Conforme o órgão, o Presídio Juiz Antonio Luiz Lins de Barros (Pjallb), no Complexo do Curado, Zona Oeste do Recife, e o Presídio de Igarassu (PIG), registram o maior número de inscritos com 199 e 167 presos, respectivamente.

O projeto foi criado em outubro de 2016, inscreveu 8.683 reeducandos com mais de 72% de aprovação e conta com acervo de 23 mil livros, informa. Todas as unidades prisionais do Estado, que funcionam nos regimes fechado e semiaberto, dispõem de salas de leitura e 21 delas têm escolas.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para pessoas privadas de liberdade (Enem PPL) será realizado nesta terça (10) e quarta-feira (11) em 1.228 unidades prisionais. No total, 46.163 inscrições foram registradas, oriundas de 25 estados e do Distrito Federal, sendo São Paulo o detentor do maio número de candidaturas, com 15.832 participantes.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela organização da prova, o número de inscritos deste ano superou a edição de 2018, quando 41.044 pessoas participaram da prova. O aumento, para o presidente do Inep, Alexandre Lopes, representa que Enem PPL tem tido saldos positivos. “Isso revela o sucesso dessa iniciativa, possível pela parceria do Ministério da Educação (MEC) e do Inep com as secretarias estaduais de segurança pública, de administração penitenciária, de direitos humanos e de educação”, comentou Lopes, conforme informações da assessoria de comunicação.

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Estratégias de segurança foram adotadas em prol do andamento do Exame. Os malotes de prova são escoltados até as unidades prisionais e a Polícia Federal deverá acompanhar a realização do Enem PPL. “Além disso, as unidades que firmaram adesão junto ao Inep devem garantir espaço escolar para as provas, segurança e sigilo durante a realização do exame. O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) auxilia a entrada dos aplicadores nos presídios, bem como os procedimentos de aplicação”, informou o Inep.

Os candidatos que já finalizaram o ensino médio poderão acessar o ensino superior, desde que haja liberação da Justiça. Os candidatos que não concluíram ou que estejam cursando o nível médio em 2019 apenas poderão utilizar os resultados individuais do Exame como autoavaliação. “O responsável pedagógico de cada unidade prisional ou socioeducativa tem a função de acompanhar todos os trâmites do exame, desde a inscrição até o resultado. Para minimizar imprevistos no exame, o responsável pedagógico deve determinar também as salas de provas dos participantes; a transferência entre as unidades, quando necessário, dentro do prazo previsto; e excluir aqueles que tiverem sua liberdade decretada”, detalhou a organização da prova.

Os resultados dos participantes serão acessados pelos responsáveis pedagógicos. Caberá a esse profissional a divulgação dos desempenhos aos estudantes. Veja, a seguir, mais informações do Inep sobre o Enem PPL: “O Exame é constituído de redação e de quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha. No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e ciências humanas e suas tecnologias. A aplicação terá cinco horas e meia de duração, contadas a partir da autorização do aplicador para o início das provas. No segundo dia, serão aplicadas as provas de ciências da natureza e matemática. A aplicação terá cinco horas de duração”.

No primeiro dia de provas, os reeducandos devem chegar às salas de aplicação às 12h30, enquanto o preenchimento do questionário socioeconômico se dará das 12h45 às 13h20. O início do Exame está programado para 13h30 e o término para 19h.

Já no segundo dia de realização do Enem PPL, os participantes precisam chegar às salas às 13h15, enquanto o início do Exame será às 13h30. O término está programado para 18h30. Outros detalhes informativos podem ser vistos no edital do processo seletivo.

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta quarta-feira (23), que as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) voltado para pessoas privadas de liberdade (PPL), como detentos e adolescentes sob medidas socioeducativas, registrou um total de 46.163 inscritos. São Paulo foi o estado com maior número de inscrições, com 15.826, e Minas Gerais, em segundo lugar, teve 4.959 inscritos.  

O Enem PPL serve para que os reeducandos possam competir por uma vaga no ensino superior, caso já tenham terminado o ensino médio ou tenham previsão de conclusão para o ano letivo de 2019. Todos os procedimentos, da inscrição à divulgação do resultado, são de responsabilidade do responsável pedagógico de cada unidade prisional ou socioeducativa, como destaca o diretor de Gestão e Planejamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Murillo Gameiro.

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“Para minimizar imprevistos no exame, o responsável pedagógico deve determinar também onde será a sala de provas dos participantes; a transferência entre as unidades, quando necessário, dentro do prazo previsto; e excluir aqueles que tiverem sua liberdade decretada”, relatou.

O responsável pedagógico deverá ter acesso aos resultados alcançados pelos participantes e também será encarregado de realizar a inscrição do candidato no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e em outros programas de educação superior, como o Programa Universidade Para Todos (ProUni). O Inep informou ao LeiaJá que, em caso de aprovação, não acompanha e não realiza balanço dos detentos com notas que propiciam acesso a cursos de graduação, uma vez que o ingresso na universidade depende de ordem judicial.

“As provas do Enem PPL têm o mesmo nível de dificuldade do Enem regular. A única diferença é a aplicação dentro de unidades prisionais, incluindo penitenciárias, cadeias públicas, centro de detenção provisória e instituições de medidas socioeducativas”, especificou o Inep. 

O Exame será composto por prova de redação e quatro provas objetivas, com 45 questões, cada. No primeiro dia de provas os candidatos devem responder questões de Linguagens, Ciências Humanas, além da redação, com duração total de cinco horas e meia. No segundo dia é a vez de ter a aplicação das provas de Ciências da Natureza e Matemática, com duração de cinco horas. O Enem PPL será realizado nos dias 10 e 11 de dezembro.

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Já está disponível o gabarito oficial da reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018. Disponibilizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nesta segunda-feira (17), o gabarito pode ser conferido no portal do Inep.

As provas da replicação foram as mesmas do Enem para Pessoas Privadas de Liberdade e Jovens sob Medida Socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) 2018, realizadas nos dias 11 e 12 de dezembro. Ao total, foram 2.725 pessoas que puderam solicitar a reaplicação por meio da Página do Participante.

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No primeiro dia, estiveram presentes 42,5% dos candidatos. Já no segundo dia, 63% foram aos locais de prova. Já o Enem PPL teve taxa de evasão de 27,9% no primeiro dia e de 32,1% no segundo. Ao todo, o Inep recebeu 41.044 inscritos e aplicou o Exame em 1.436 unidades prisionais em todo Brasil.

Assim como no exame regular, no primeiro dia foram aplicadas as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação, e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Já no segundo, os participantes fizeram as questões de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, e Matemática e suas Tecnologias.

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“Formas de organização da sociedade para o enfrentamento de problemas econômicos no Brasil”. Esse foi o tema da redação da reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que conta com provas de Linguagens, Humanas e o texto dissertativo nesta terça-feira (11), além de questões de Ciências da Natureza e matemática nesta quarta-feira (12).

Para o professor de redação Felipe Rodrigues, o tema pode abrir espaço para o candidato escrever sobre empreendedorismo. Na visão do educador, a temática pode ser trabalhada a partir do incentivo de ideias empreendedoras como fontes de renda diante da crise econômica que afeta o País.

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“O tema é interessante e foi trabalhado em sala de aula frente à temática do chamado empreendedorismo frente ao solo da crise. É importante abordar como sobreviver em momentos de quebra da economia”, comenta Rodrigues.

Segundo o professor, o incentivo ao empreendedorismo ainda na escola e a relação dos negócios com a tecnologia podem ser outros caminhos adotados pelos candidatos. “Para que a sociedade crie novos padrões de sobrevivência. Essa organização social tem que falar de empreendedorismo e suas novas formas: comércio sustentável, tipos de reciclagem, reutilização de materiais que estão em moda. O fera pode, inclusive, citar entusiasmo, novos métodos de mercados, tecnologia, redes sociais”, acrescenta.

O professor Diogo Xavier também comentou a temática cobrada na reaplicação do Enem: “Achei um tema ainda mais complexo que a prova regular, vai exigir do candidato um conhecimento mais aprofundado na situação política e econômica do País. A não ser que algum texto motivador puxe para questões como o cooperativismo e o empreendedor individual, e os problemas econômicos se refiram também à questão de renda do indivíduo, os candidatos terão em geral muita dificuldade para desenvolver uma argumentação sólida”.

De acordo com Xavier, caso o texto de apoio possibilite abordar o empreendedorismo, uma boa saída pode ser discutir o papel dos microempreendedores brasileiros. “Se realmente a prova der a margem do empreendedorismo, a questão do microempreendedorismo individual pode ser uma alternativa diante do desemprego”, finaliza o professor.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, na tarde desta terça-feira (11), o tema da redação da reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Formas de organização da sociedade para o enfrentamento de problemas econômicos no Brasil” foi o assunto escolhido pela organização da prova que também é realizada para Pessoas Privadas da Liberdade (PPL).

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), 2,7 mil pessoas participam da reaplicação do Enem nesta terça e quarta-feira (12) devido a problemas logísticos que aconteceram nos dias 4 e 11 de novembro, dias oficiais da aplicação do Exame. Mais de 41 mil adolescentes que cumprem medidas socioeducativas também se inscreveram para o processo seletivo. Outras informações podem ser vistas na página do Enem.

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Participantes com direito à reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição 2018, Pessoas Privadas de Liberdade e Jovens sob Medida Socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) prestam o Exame nesta terça-feira (11). As provas têm início às 13h30 e término às 18h30, horário de Brasília.

Os candidatos respondem 90 questões referentes às provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, além de fazer uma redação cujo o tema será divulgado posteriormente no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)

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O Partido Pátria Livre (PPL) vai ser incorporado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). A informação foi divulgada pela direção dos dois partidos em nota. A medida, que será concretizada durante uma reunião marcada para o próximo domingo (2), foi adotada para enfrentar o desafio dos partidos de superar a cláusula de barreira, que determina o tempo de propaganda gratuita e o repasse do fundo partidário a partir do desempenho das siglas nas urnas.

Em outubro, o PPL reelegeu um deputado federal e o PCdoB elegeu uma bancada de nove deputados. Os dois não atingiram o número mínimo exigido pela lei, eles precisariam eleger ao menos nove deputados federais de nove estados diferentes ou ter 1,5% do total dos votos para a Câmara Federal. De acordo com a nota, assinada pelos presidentes nacionais dos partidos Luciana Santos (PCdoB) e Sérgio Rubens (PPL), outro fato que reforçou para a junção das siglas foi a vitória de Jair Bolsonaro (PSL).

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“A eleição de Jair Bolsonaro, da extrema direita, coloca em alto risco a democracia, a soberania nacional e os direitos do povo brasileiro. Face a essa realidade, impõe-se a união das mais amplas forças políticas, sociais, econômicas e culturais para empreender a resistência e exercer a oposição, tendo como convergência a defesa da democracia, da Constituição de 1988, dos direitos dos trabalhadores e dos interesses nacionais”, afirma o texto.

“Diante desse quadro e visando a cumprir suas responsabilidades com o Brasil e seu povo, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o Partido Pátria Livre (PPL) iniciaram um elevado diálogo, buscando uma solução política e jurídica para atender às exigências, na forma da lei, de superação da cláusula de desempenho - e assim criar as condições para seguir cumprindo um papel relevante na busca de soluções para o Brasil, particularmente nesse período de resistência democrática em que ingressamos”, completa.

Ainda de acordo com a nota, a incorporação do PPL ao PCdoB “se efetivará simultaneamente em suas instâncias de decisão e deliberação”.

Na primeira semana da fase decisiva da eleição presidencial, o candidato Fernando Haddad (PT) fez movimentos em busca de aproximar partidos e setores de centro. O petista aposta também em uma estratégia de se demonstrar como a alternativa mais segura para garantir a estabilidade democrática no país. 

A prioridade do PT ao longo dos últimos dias foi tentar consolidar os apoios políticos para o segundo turno e ajustar o tom da campanha nessa etapa. Haddad conseguiu apoio do PSOL, PPL, PSB e do PDT, este último a legenda de Ciro Gomes, terceiro colocado no primeiro turno.

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O pedetista, apesar de ter anunciado o voto em Haddad, não deve participar ativamente da campanha e viajou na quinta -feira (11) para a Europa, onde passará alguns dias de férias, segundo a assessoria. 

Também houve um encontro com o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, filiado ao PSB, e que chegou a ser cotado para sair candidato a presidente. A expectativa da campanha petista é que ele possa declarar apoio a Haddad e até mesmo participar da campanha ou do programa eleitoral.

Eleitor de centro

Haddad também recebeu uma carta de apoio de integrantes do PSDB, mesmo o partido tendo formalmente anunciado que ficará neutro no segundo turno. Há ainda a expectativa em torno de uma aproximação mais explícita entre o petista e o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso (FHC), já que os dois mantêm uma boa relação. 

No âmbito programático, o PT recuou em relação a propostas que constavam do seu programa de governo, como a convocação de uma assembleia constituinte, além de buscar incluir elementos dos programas de adversários do primeiro turno, como a proposta de Ciro Gomes para que o governo adote um programa para tentar limpar o nome de endividados.

Até as cores da campanha petista mudaram: saindo do tradicional vermelho para uma paleta mais ampla, que envolve os tons de verde, amarelo e azul. Todos esses gestos, segundo Michel Neil, vão na busca pelo eleitor de centro. 

"Cabe a Haddad reforçar o discurso institucional democrático, em que ele se posiciona como a opção mais segura para as instituições democráticas, tentando dialogar com aquele eleitor que não quer votar em Bolsonaro, pois vê nele um governo de muito mais incertezas do que certezas", analisa o cientista político Michel Neil.

Disputa geográfica

Uma das evidências disso é que, com o crescimento de casos de violência por divergência política no país, Haddad tem feito críticas contundentes ao que considera uma escalada autoritária com a chegada de seu adversário ao poder, como mostrado em seu programa eleitoral. Em uma das declarações mais fortes contra Bolsonaro, o petista afirmou, em coletiva na quinta -feira (11), que o opositor "não tem projeto de país, a não ser armar as pessoas para que elas se matem".

A dificuldade, no entanto, é ter de sair de uma campanha que no primeiro turno foi mais alinhada com o eleitor petista para esse espectro mais amplo. "Por mais que o Haddad seja a figura certa do PT na busca desse centro político, a campanha de primeiro turno foi uma clivagem do 'nós contra eles', que também prevaleceu na campanha de Bolsonaro, mas com o sinal trocado. Isso dificulta convencer o eleitor de centro que não quer votar no Bolsonaro, mas também não apoia o PT. Esse eleitor em cima do muro ainda demonstra muitas feridas abertas, mas vai ter que se posicionar", acrescenta o cientista político. 

Do ponto de vista da disputa geográfica, Michel Neil diz ainda que o foco de Haddad nessa etapa decisiva deve ser em direção ao eleitor das grandes cidades, onde a diferença de votos do petista para Bolsonaro foi maior. 

Haddad precisa reverter uma diferença de 16,7 pontos percentuais em relação ao adversário, Jair Bolsonaro (PSL), que obteve 46,02% dos votos válidos no primeiro turno. O petista ficou com 29,28% da preferência. Neil analisou 272 eleições no país desde 1998 e que terminaram em segundo turno, incluindo pleitos presidenciais, para governos estaduais e prefeituras.  "Todas as vezes que o primeiro colocado do primeiro turno terminou com uma diferença de 15 pontos percentuais para o segundo colocado, ele foi vitorioso em 95% dos casos", aponta.

A primeira pesquisa do segundo turno, divulgada na quarta-feira (10) pelo Instituto Datafolha, indica liderança de Bolsonaro com 58% dos votos válidos contra 42% para Haddad.

Candidato à Presidência que ficou em último lugar no primeiro turno das eleições, o filho do ex-presidente João Goulart, João Goulart Filho (PPL), declarou hoje (9) apoio à candidatura do presidenciável Fernando Haddad (PT) durante o segundo turno. Segundo ele, apesar de diferir em "muitos pontos" do programa do PT, o "risco de uma nova ditatura" de um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL) é maior. 

O apoio ao candidato petista foi divulgado pela assessoria de imprensa de Goulart Filho, mas o partido ainda não divulgou um posicionamento oficial. João Goulart Filho disse que cresceu no exílio durante a ditadura militar e que, por esse motivo, tem a obrigação de repudiar regimes ditatoriais. 

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"Sabemos como as ditaduras começam, nunca sabemos quando terminam. Estamos prontos para caminhar juntos. Por isso, apesar de nossas diferenças, eu voto em Haddad para derrotar Bolsonaro", escreveu o candidato. Ele propõe o voto em Haddad afirmando se posicionar "contra a ditatura, a opressão e o ódio às minorias". 

História

Presidente do Brasil entre 1961 e 1964, João Goulart foi deposto por tropas militares no dia 31 de março de 1964. Os comandantes das Forças Armadas assumiram o poder em seguida, com a cassação de congressistas e a eleição indireta do Marechal Castelo Branco. No último domingo (7) filho de Jango ficou teve pouco mais de 30 mil votos, ficando com 0,03% dos votos válidos. 

“O meu partido difere em muitos pontos do programa do PT, que disputará com o filhote da ditadura o segundo turno, mas nossas diferenças jamais serão maiores que o risco de uma nova ditadura, nem maiores que a liberdade de nosso povo”, afirmou Goulart Filho.  Nesta tarde, a direção nacional do PPL está reunida para discutir o cenário das eleições presidenciais. 

Em convenção nacional, o Partido Pátria Livre (PPL) lançou neste domingo (5) João Goulart Filho como candidato à Presidência da República. Ele é filho do ex-presidente João Goulart, o Jango, que teve mandato presidencial, de 1961 a 1964, interrompido pela ditadura militar. É a primeira vez que João Goulart Filho concorre ao cargo. 

Compõe a chapa como candidato a vice o professor da Universidade Católica de Brasília, Léo Alves. 

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Segundo Goulart Filho, sua principal proposta é a retomada do nacionalismo e do desenvolvimentismo. “Nós tivemos um processo interrompido em 1964 em que as propostas tanto do trabalhismo como do nacionalismo brasileiro vinham sendo desenvolvidas. Nós estamos resgatando esse processo e temos a obrigação de resgatar a proposta daquele momento”, disse.

Entre as propostas citadas pelo candidato está a redução drástica dos juros da dívida pública para dar condições ao Estado de investir no desenvolvimento social. “Assim, evidentemente, nós vamos ter recursos para saúde pública, educação e segurança que são áreas extremamente sensíveis”. 

Goulart destacou ainda o resgate da soberania, o controle das remessas de lucros das empresas estrangeiras e a revisão do conceito de segurança nacional. “Não podemos mais estar entregando nosso patrimônio, nosso subsolo, nossas faculdades, nossa educação, petróleo e geração elétrica para empresas multinacionais”. 

Ele propõe ainda abrir um diálogo com a sociedade para debater a reforma agrária, urbana, tributária e educacional.

Perfil

João Goulart Filho é poeta, filósofo, escritor e fundador do Instituto João Goulart, dedicado à pesquisa histórica e à reflexão sobre o processo político brasileiro. Foi deputado estadual no Rio Grande do Sul pelo PDT e é autor de Jango e Eu: Memórias de um exílio sem volta, indicado ao Prêmio Jabuti. 

O candidado a vice Léo Alves foi procurador federal e, atualmente, é professor da Universidade Católica de Brasília, professor-visitante de escolas de Governo, escolas de magistratura, de contas e academias de polícia em 21 estados. 

 

Filho do ex-presidente João Goulart (Jango) - deposto pelo Golpe Militar em 1964,  João Vicente Goulart lança sua pré-candidatura à Presidência da República nesta quinta-feira (22), às 15h, durante um evento na Câmara dos Vereadores do Recife. Ele concorrerá ao cargo pelo Partido Pátria Livre (PPL). 

Durante o encontro, João Vicente vai apresentar as diretrizes que devem nortear o programa de governo, baseadas em um “projeto desenvolvimentista e do trabalhismo e a retomada das reformas de base”. 

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Além da demanda de retomar as reformas de base de Jango, o pré-candidato também defende proteção do tesouro nacional. O presidenciável é formado em filosofia, presidente o Instituto Jango e foi deputado estadual pelo Rio Grande do Sul, em 1982. 

Já está disponível no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o gabarito oficial do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Encceja Nacional PPL) 2017. 

O Exame foi aplicado em 19 e 20 de dezembro e no total, foram 73.732 inscritos, de 1.323 unidades prisionais ou socioeducativas, localizadas em 699 municípios brasileiros. 

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Também no site do Inep é possível fazer o download dos cadernos de questões. O portal disponibilizou as provas do ensino fundamental –  ciências naturais; história e geografia; língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física e redação; e matemática –  e as provas do ensino médio – ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens e códigos e suas tecnologias e redação; matemática e suas tecnologias.

No mesmo dia que foi realizado o Encceja PPL, foi feito também a reaplicação para 23 participantes afetados por questões logísticas na aplicação regular, realizada em 19 de novembro.

Para conferir os gabaritos e cadernos de questões, acesse o site do Inep.

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A Rede Sustentabilidade, liderada pela ex-senadora Marina Silva, vai realizar um ato cívico cultural, nesta terça-feira (6), em frente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, para acompanhar o julgamento do processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer. A mobilização, em clima de arraial junino, ocorrerá a partir das 14h e contará, também, com a participação do PSB e do PPL.  

Parlamentares e lideranças  dos três partidos farão debates com os presentes sobre o que chamam de “a necessidade de cassação dessa chapa, que venceu as eleições presidenciais de 2014, sob suspeita de utilização de recursos ilegais e abuso de poder econômico, conforme denúncias apuradas pela operação Lava-Jato”.  

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Uma delegação de dirigentes e militantes da Rede em Pernambuco seguiu para a capital federal para participar da manifestação e acompanhar o julgamento, previsto para iniciar às 19h desta terça.  

De acordo com o porta-voz estadual da Rede, Roberto Leandro, outro objetivo do ato cívico cultural reforçar apoio à operação Lava-Jato. "Entendemos que, graças à Lava-Jato, o país está sendo passado a limpo e defendemos que a melhor alternativa para a superação da grave crise que o Brasil vivencia é o TSE cassar a chapa Dilma-Temer, que foi eleita de forma espúria, e convocar novas eleições diretas", observou.

As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão sendo aplicadas nesta terça-feira (13) e na quarta-feira (14), para as Pessoas Privadas de Liberdade (PPL). Na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), aproximadamente 79 socioeducandos estão realizando o exame.

A unidade do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, conta com o maior número de candidatos, chegando a quantidade de 36 pessoas. Em Caruaru, no Agreste, são 14 inscritos. As provas serão aplicadas dentro das unidades socioeducativas, e com o apoio dos Agentes Socioeducativos (ASEs), de acordo com informações da assessoria. 

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Nesta terça-feira (13), e na quarta-feira (14), será aplicada a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para mais de 54 mil pessoas privadas de liberdade (PPL) e jovens sob medida socioeducativa. Dos inscritos, 78% irão tentar a certificação do ensino médio nas 1,2 mil unidades de cada unidade da Federação.

No Nordeste, os inscritos totalizam em 12% dos participantes e os pedagógicos das instituições de administração prisional e socioeducativa serão responsáveis em divulgar as informações, as provas e encaminhar os candidatos ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu). No primeiro dia, as provas serão de ciências humanas e suas tecnologias - história, geografia, filosofia e sociologia - e de ciências da natureza e suas tecnologias - química, física, biologia. No segundo dia, as avaliações correspondem a linguagens, códigos e suas tecnologias - língua portuguesa, literatura, língua estrangeira, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação- redação e matemática. 

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O PSB e outros dez partidos se unem para apoiar a candidatura do advogado Antônio Campos (PSB) a prefeito de Olinda na manhã deste domingo (31). O ato é realizado no Colégio Dom, no bairro de Casa Caiada, em Olinda. Lideranças e militantes do PSB, Rede, PR, PHS, PROS, PSDC, PTC, PSC, PMB, PEN e PPL participam da convenção da coligação “Muda Olinda”. O ato ocorre presta homenagem ao avô de Tonca, o ex-governador Miguel Arraes, que completaria 100 anos de idade em 2016.

No evento, além da oficialização da postulação do pessebista também será sacramentada a chapa da coligação que marchará com Antônio na disputa proporcional. Os partidos realizam a convenção proporcional hoje são o PSB, PR, PSC, Rede e PHS.

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A projeçãodos partidos é homologar mais de 120 candidaturas proporcionais, uma vez que, em Olinda o máximo de candidatos a vereador por partido é de 26.  

 

De acordo com a secretária do PSB em Olinda, Rejane Ferreira, a expectativa é de eleger quatro vereadores na cidade. “Temos como foco a reeleição de Mizael Prestanista e Algério "A nossa Voz", além de eleger outros dois vereadores”, afirmou. 

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