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A catarinense Bruna Alexandre conquistou a prata, a primeira medalha do Brasil na disputa individual do tênis de mesa na Paralimpíada de Tóquio (Japão), após ser superada na final pela chinesa naturaliza australiana Qian Yang por 3 sets a 1, na classe  V10 (atletas andantes), na manhã desta segunda-feira (30).  É a segunda medalha da brasileira em Paralimpíadas - na estreia na Rio 2016 Bruna faturou bronze.

No primeiro set, Bruna chegou a abrir cinco pontos de vantagem, chegando a ter um set point a seu favor. A australiana, no entanto, reagiu com boas respostas a saques da brasileira. O primeiro set terminou em 13 a 11 para Yang, após um erro de ataque cometido por Bruna.

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Bruna voltou para o segundo set abrindo quatro pontos de vantagem, chagando a 4 a 0, diante da adversária. A australiana então quebrou dois serviços da brasileira, diminuindo a vantagem, mas não adiantou: a catarinense fechou a parcial por 11 a 6, igualando o placar em 1 a 1.

O terceiro set começou com a brasileira novamente abrindo vantagem: chegou a marcar 4 a 1 mas Qian Yang reagiu e empatou em 4 a 4. O set continuou disputado com empates em 5 e em 6 pontos, mas a partir daí a australiana passou a pontuar direto, até o set em 11 a 7, voltando a liderar o placar em  2 sets a 1.  

Na parcial seguinte, Qian Yang abiru 7 a 3 de vantagem. A brasileira reequilibrou o jogo, aproveitando os erros da adversária, e conseguiu empatar em 7 ia 7. Yang pediu tempo para esfriar o jogo. No retorno, reassumiu o controle da partida, fechando o set em 11 a 9, e garantindo o ouro com vitória por 3 sets a 1.

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O Japão emplacou duas atletas nos degraus mais altos do pódio do skate park nos Jogos de Tóquio, nesta quarta-feira (4), com Sakura Yosozumi conquistando ouro e Kokona Hiraki ficando com a prata, enquanto a britânica Sky Brown ganhou o bronze.

Já as brasileiras na final da modalidade, Dora Varella e Yndiara Asp, ficaram em sétimo e oitavo, respectivamente. A terceira representante do país na prova, Isadora Pacheco, não conseguiu passar da semifinal.

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E por pouco o primeiro pódio da história do skate park nas Olimpíadas não foi todo ocupado por japonesas, já que Yosozumi, Hiraki e Misugu Okamoto, líder do ranking mundial e que havia se classificado para a decisão em primeiro entre as oito finalistas, estavam, na ordem, à frente até a última volta de Sky Brown.

Mas a britânica, que tinha como maior nota nas duas voltas anteriores um 47.53, se superou e pontuou em 56.47, u,trapassando os 53.58 de Misugu Okamoto, conquistando assim o bronze.

Em três finais do skate nas Olimpíadas na capital japonesa, os donos da casa conquistaram até agora três medalhas de ouro, duas na modalidade street (masculino e feminino) e agora essa na park, feminino.

O skate é um dos cinco esportes que estreiam nessa edição dos Jogos Olímpicos, ao lado do surfe, escalada, caratê e beisebol.

Quem conquista uma medalha olímpica também é premiado pelo país de origem. Até o momento, nove atletas brasileiros garantiram uma boa remuneração pelos pódios em Tóquio, mas em outros países, as cifras são bem superiores.

Para os vencedores de disputas individuais, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) desembolsa R$ 250 mil pelo ouro, R$ 150 mil pela prata e R$ 100 mil pelo bronze. Nos esportes coletivos com até seis atletas as premiações são divididas. O ouro vale R$ 500 mil, a prata R$ 300 mil e o bronze R$ 200 mil.

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No caso de equipes com mais de seis competidores, o valor do ouro sobe para R$ 750 mil, o da prata vai para R$ 450 mil e do bronze em R$ 300 mil.

Comparada a outras nações, a premiação no Brasil fica aquém do esforço dos atletas. Em Cingapura, o pódio máximo equivale a R$ 3,7 milhões. Nas Filipinas, o valor corresponde a R$ 3,4 milhões. Os esportistas de Hong Kong podem receber até R$ 3,3 milhões, enquanto o Cazaquistão paga R$ 1,2 milhão.

Embora seja uma potência dos jogos, os Estados Unidos pagam menos que o Brasil e repassam R$ 190 mil pelo ouro. Já na Grã-Bretanha, o prêmio vem em formato de bolsa, fixada em R$ 255 mil.

Antes de conquistar a medalha de prata no individual geral da ginástica artística nas Olimpíadas de Tóquio, na manhã desta quinta-feira (29), Rebeca Andrade contou com uma torcida de peso no Centro de Ariake. Além da energia positiva do Brasil, na plateia, a norte-americana Simone Biles acompanhou a disputa e vibrou com o show da brasileira nas barras assimétricas.

O fenômeno da ginastica mundial, que só no Rio 2016 levou quatro ouros e um bronze, Biles viu a história sendo escrita com o primeiro pódio olímpico do Brasil na ginástica feminina. Ela abandonou a final em Tóquio por problemas psicológicos, mas, ainda assim, fez questão de prestigiar pessoalmente as concorrentes.

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Nas assimétricas, a brasileira atingiu a quinta melhor pontuação com 14.666 pontos. Após o término do exercício, Biles foi flagrada na arquibancada aplaudindo de Ariake e vibrando muito pelo desempenho de Rebeca.

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Na soma dos quatro aparelhos, a paulista de 22 anos totalizou 57.298 pontos e se sagrou vice-campeão das Olimpíadas de 2020. A ginasta fez o melhor salto, com 15.300; nas barras ficou com 14.666; na trave teve o quarto melhor resultado com 13.666 e também foi a quarta no solo com 13.666 . O ouro ficou com a norte-americana Sunisa Lee.

A ginasta brasileira Rebeca Andrade deu um passo gigante nesta quinta-feira (29) em uma carreira marcada por obstáculos e lesões, ao conquistar a medalha de prata no individual geral dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Aos 22 anos, a paulista de Guarulhos, de origem humilde, garantiu pela primeira vez um lugar no pódio olímpico da ginástica feminina para o Brasil.

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Rebeca era uma das favoritas, depois que a americana Simone Biles desistiu para cuidar de sua saúde mental. E ainda não disse a última palavra, visto que, nos próximos dias, disputará as finais de salto e solo.

O pódio olímpico era impensável há dois anos, quando foi submetida a sua terceira operação por uma ruptura no ligamento do joelho.

Mas nada que desanimasse uma jovem acostumada a superar todos os contratempos desde que entrou pela primeira vez em uma academia, aos 4 anos, graças a um projeto social da prefeitura de Guarulhos.

Já no primeiro dia ganhou o apelido de "Daianinha de Guarulhos", em alusão à Daiane dos Santos, ginasta que conquistou 9 medalhas de ouro no solo em campeonatos mundiais entre 2003 e 2006 e que foi sua inspiração constante.

Com uma mãe empregada doméstica e responsável por uma família de oito filhos, Rebeca foi forçada a suspender seus treinos "quando o dinheiro apertava".

Mas seus treinadores se organizaram para levá-la ao ginásio. Aos 9 anos, foi treinar por um ano em Curitiba e, um ano depois, assinou pelo Flamengo, no Rio de Janeiro.

- Tóquio em ritmo de funk -

Em 2012, com apenas 13 anos, conquistou o Troféu Brasil de Ginástica Artística, vencendo lendas como Daniele Hypólito e Jade Barbosa, em seu primeiro campeonato como profissional.

"Foi então que meu nome começou a ser mais conhecido", lembra ela.

Longe de virar as costas às origens, Rebeca traz para as competições as referências de um Brasil popular e marginalizado. Nas classificatórias para a final de Tóquio, apresentou-se no solo ao ritmo do funk "Baile de favela", de MC João.

E, na prova desta quinta-feira, encadeou a "Tocata e Fuga em Ré menor" de J.S. Bach com o ritmo carioca.

Em sua estreia internacional como adulta, em 2015, alcançou o bronze na etapa do Mundial em Liubliana, nas paralelas assimétricas, embora logo depois tenha sofrido uma das piores experiências do mundo do esporte: as lesões.

Em 2015, 2017 e 2019, suas lesões no joelho obrigaram Rebeca a se submeter a uma cirurgia.

"Cresci muito com tudo isso. Meu amadurecimento foi muito grande, como pessoa e como atleta. Não é que eu goste de ter passado por esses momentos de lesão, mas foi fundamental para crescer", disse ela, no ano passado, em uma live da Confederação Brasileira de Ginástica.

A última cirurgia, em 2019, obrigou-a a ficar oito meses parada. Mas o adiamento dos Jogos de Tóquio-2020, devido à pandemia do coronavírus, deu-lhe tempo para recuperar seu nível.

Em 2016, após a primeira operação, conquistou o ouro no salto na etapa do Mundial de Koper, antes de participar dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, onde ficou em 11º lugar.

"Acho que estava cansada. Foram meus primeiros Jogos Olímpicos, além de competições uma atrás da outra. É difícil", comentou.

A holandesa Annemiek van Vleuten comemorou o segundo lugar na prova de ciclismo de estrada neste domingo como se fosse campeã olímpica, depois de cruzar a linha um minuto atrás da vencedora, um erro que ela atribuiu à falta de rádio para se comunicar com sua equipe.

Ao se aproximar da linha de chegada do circuito do Monte Fuji, a holandesa de 38 anos ergueu os braços em um gesto habitual de triunfo. Demorou alguns segundos para que ela entendesse que a austríaca Anna Kiesenhofer, líder desde a largada, já havia comemorado o ouro um minuto e 15 segundos antes dela.

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"Houve muita confusão e falta de comunicação hoje", lamentou Van Vleuten, visivelmente frustrada. "Não sabíamos quais eram as diferenças, ouvimos dizer que tinha 45 segundos a 10 quilômetros da chegada", acrescentou, no momento em que a líder estava então mais de dois minutos à frente.

Grande potência do ciclismo feminino, a Holanda havia conquistado as duas últimas medalhas de ouro, em Londres-2012 e Rio-2016, e os últimos quatro títulos mundiais da prova.

A surpreendente vencedora do ouro, Kiesenhofer, deixou o pelotão para trás nos primeiros quilômetros da prova, em um grupo de oito ciclistas que parecia destinado apenas a dar mais emoção à jornada.

Mas as favoritas deixaram muita margem para o grupo, que chegou a ter 10 minutos de vantagem na altura do porto de Kagosaka.

Uma a uma, as companheiras do pelotão da austríaca foram perdendo ritmo e Kiesenhofer ficou sozinha a 30 quilômetros da linha de chegada e assim conquistou o ouro.

- 2ª decepção de Van Vleuten -

"Eu planejava atacar desde o quilômetro zero e estou feliz por ter chegado. Estou feliz porque não tive medo, só fui atrás do objetivo", disse a vencedora.

"É uma das corridas mais importantes e não temos o direito de utilizar os meios habituais de comunicação", lamentou Van Vleuten sobre a proibição da comunicação por rádio nos eventos olímpicos: "O objetivo é tornar as corridas mais interessantes, mas isso as torna mais confusas".

Esta é a primeira medalha olímpica de Van Vleuten, que viveu um drama na Rio-2016.

Na prova olímpica realizada há cinco anos ela estava em primeiro lugar e perto da medalha de ouro, mas sofreu uma queda muito forte na última descida, a 10 quilômetros da linha de chegada. A holandesa ficou inconsciente por alguns segundos, após sofrer uma concussão e uma fratura de três vértebras. Os serviços de resgate chegaram a temer por sua vida.

A tecnologia deu mais um passo para colaborar com a eliminação do coronavírus. Na última terça-feira (15), as empresas Nanox, especialista em nanotecnologia, e Promaflex, do ramo plástico, anunciaram o desenvolvimento de um filme adesivo que cobre superfícies e desativa o causador da Covid-19. De acordo com as companhias, o contato do agente viral com micropartículas de prata e sílica presentes na composição do produto elimina o vírus em dois minutos.

"Como as micropartículas de prata e sílica são adicionadas na massa do plástico durante a produção, a ação antimicrobiana permanece durante toda a vida útil do material", explicou Luiz Gustavo Pagotto Simões, diretor da Nanox, à agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Ainda segundo o anúncio, o filme pode ser aplicado em superfícies como botões de elevadores, corrimãos, maçanetas e telas sensíveis ao toque.

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De acordo com os cientistas, os testes mostram que o material, feito à base de polietileno, eliminou 99,84% de partículas do SARS-CoV-2. À Agência Fapesp, o pesquisador Lucio Freitas Junior, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), afirma que o resultado é mais eficiente e eficaz do que os protocolos exigem. "A norma técnica de medição da atividade antiviral em plásticos e outras superfícies não porosa, a ISO 21702, estabelece que o material tem que demonstrar essa ação em até quatro horas. O filme plástico com o aditivo mostrou ser capaz de atingir essa meta em um prazo muito menor e a ação virucida aumentou com o tempo", citou. Embora comprovada eficiência, os fabricantes orientam que o material deve ser substituído a cada três meses.

Máscara e tecido

O produto desenvolvido pela Nanox é o segundo material plástico da empresa com a tecnologia para eliminação do SARS-CoV-2 no mercado. A companhia se uniu à fabricante de brinquedos Elka e desenvolveu uma máscara termoplástica reutilizável. Há cerca de duas semanas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou o produto como Equipamento de Proteção Individual (EPI). A empresa especializada em nanotecnologia também empregou o método tecnológico de produção em tecidos para fabricação de vestimentas que desativam o causador da Covid-19.

O coordenador da Frente Parlamentar da Segurança Pública, conhecida como “bancada da bala”, deputado Capitão Augusto (PL-SP), está distribuindo anéis banhados a ouro e prata a colegas da Câmara que aderirem a seu projeto de criar uma frente de colecionadores de armas, segundo apurou a Revista Veja. Ao G1, ele alegou que a entrega das jóias não possui relação com sua candidatura à presidência da casa.

“Protocolei o pedido [para criar frente parlamentar] nesta semana e aí tive a ideia de fazer um anel semelhante ao que eu tinha para os CACs e mandei um e-mail para o pessoal para que fornecesse a numeração de anel. Aquele meu era banhado a ouro. Esse é de prata mesmo”, afirma.

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De acordo com o Capitão Augusto, é preciso conseguir 180 assinaturas para criar a frente e cerca de metade dos futuros membros vai querer receber um anel. Apesar disso, ele garante que vai arcar com os “mimos”, embora se negue a revelar quanto a distribuição custará.

“Não vou revelar o preço porque é um presente que eu quero dar. Mas não é nada demais”, comenta.

Os ponteiros derretem com o calor das 13h e o sol ainda castiga o Litoral de Olinda quando o detectorista Max de Melo Campos, de 31 anos, caminha em direção à Praia de Casa Caiada. Atraído pelas marés baixas, o ex-auxiliar de garçom deposita a esperança de dias melhores em um detector de metais, comprado com o sucesso do seu antigo dispositivo -feito artesanalmente em casa. Para cobrir as despesas e dividir o lar com a babá Osana, há dois anos, a jornada do caçador de tesouros é acompanhada de fé e incerteza.

Natural do bairro de Jardim Atlântico, inicialmente os vídeos sobre as técnicas e os equipamentos necessários para a detecção de metais distraiam a infeliz ociosidade de Max. Aos poucos, a admiração pelo êxito dos caçadores fez germinar um instinto inquieto dentro de si.

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Acompanhe

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Com muita persistência, correntes de prata, itens de cobre e moedas antigas começaram a premiar suas tardes na praia. Nesta altura, o "hobby" -que já era a "renda extra"- assumiu o papel da sua única fonte de recursos.

Aparelhado com um dispositivo chinês e uma picareta de jardinagem, Max sustenta o sonho de expandir seu rendimento para adquirir um modelo de R$ 5 mil e iniciar sua caça na água.  "Com esse [detector] eu ficava rico!", pressente. Para atingir tal progresso, fez da 'descoberta' de uma aliança de ouro -que lhe rendeu R$ 380- o símbolo da sua capacidade, e passou a considerá-la como um troféu. 

"Eu amo"- Em contato com compradores de metais por peso, nem sempre troféus são achados o lixo e o sargaço. Mesmo assim, Max segue focado em aposentar seu detector sensível à água. "Tem que ter aquela sorte né? mas eu já consegui muito dinheiro. Já até perdi as contas", assevera ao reforçar o sentimento de gratidão que conserva pelo aparelho, "eu amo esse hobby. Por mim, eu não deixo mais nunca de caçar".

No último dia de competições dos Jogos Mundiais Militares (JMM), a equipe brasileira de maratona aquática conquistou neste domingo (27) a medalha de prata na prova de revezamento misto de 5 km.

O feito foi alcançado por Ana Marcela Cunha, Allan do Carmo, Betina Lorscheitter e Fernando Ponte, com o tempo de 56min44s6. Eles ficaram atrás apenas da equipe da França, com o tempo de 56min41s8. Já a medalha de bronze ficou com os atletas da China, que completaram a prova em 56min48s0.

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Ana Marcela Cunha

Com a prata deste domingo Ana Marcela Cunha chega ao total de 3 medalhas nesta edição dos JMM. Ela já havia conquistado um ouro na prova feminina dos 10 km e um bronze na prova dos 5 km entre mulheres.

Estudantes da Escola de Aplicação do Recife foram premiados, neste domingo (18), na 11ª edição da Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB). Ao total, seis equipes conquistaram medalhas de prata e bronze na competição que trouxe 1,2 mil alunos de todo o país. O evento foi realizado em Campinas, no Estado de São Paulo.

Foram conquistadas três medalhas de prata e três de bronze. Os premiados foram Davi Medeiros Pessoa, Ana Luiza Aragão, Nícolas Gomes Bezerra, Manuela Medeiros Silvestre, Ana Sofia Faria Pereira, Ana Carolina do Carmo Santos, Ruan Ng Portela, Emanuel Davi Lima de Matos Leão, Lívia Lima Bion, Stella Mavie de Oliveira Lima, Miguel Bernardo dos Santos, Benjamin Thomaz Marc Britto, Luan Manuel de Paiva Brito, Humberto Baudel Francisco, Luiz Fernando dos Prazeres Galvão e Nickolas Ricardo Macedo, todos da Escola de Aplicação do Recife.

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Ao total, 314 equipes participaram desta etapa, após seis fases online realizadas nos meses de junho e julho. Os participantes da fase final da seletiva realizaram prova dissertativa neste sábado (17). A competição distribuiu, de acordo com a pontuação da equipe, 15 medalhas de ouro, 25 medalhas de prata e 35 medalhas de bronze. Os demais participantes da ONHB receberam medalhas de honra ao mérito.

Busca pelas passagens

Os estudantes da Escola de Aplicação do Recife precisaram arrecadar verba para a ida dos participantes à 11ª edição da Olimpíada Nacional de História do Brasil. Após a confirmação da classificação das equipes para etapa final, a Secretaria de Educação de Pernambuco ofereceu 15 passagens aéreas para a competição.

Entretanto, a quantidade disponibilizada não era suficiente para a ida de todos os integrantes das equipes classificadas. Então, foi realizada uma campanha em prol da participação de todos os estudantes classificados da Escola de Aplicação do Recife com venda de doces e bolos, roupas, rifas, além de eventos físicos na escola.

O dinheiro necessário para a compra das passagens foi alcançado na última quarta-feira (14), após duas doações decisivas para a meta. Além disso, a verba também foi utilizada no custeio de alimentação e hospedagem.

Na edição 2019 dos Jogos Pan-Americanos, realizados de Lima, no Peru, a equipe brasileira confirmou a melhor atuação do país em Jogos Pan-Americanos. O Time Brasil conquistou 171 medalhas e garantiu o país no 2º lugar do quadro geral de medalhas, com 55 de ouro, 45 de prata e 71 de bronze.

A medalha de ouro de Guilherme Costa nos 1.500m da natação, foi a marca para o país chegar a 53 ouros em Lima e superar sua melhor campanha em Jogos Pan-Americanos na história, ocorrida no Rio 2007, com 52 ouros.

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Foram 19 dias de jogos Pan-Americanos. Nesse tempo, o Brasil mostrou dominância em algumas modalidades, surpreendeu em outras e também viu medalhas que pareciam quase certas escaparem. Superação e aprendizado caminham juntos em qualquer competição esportiva. Da frustração do ginasta Arthur Zanetti, prata nas argolas, a ouros inéditos no badminton, boxe feminino e taekwondo feminino, o Brasil escreveu sua história em Lima.

Confira alguns destaques do Brasil nesta edição dos jogos:

Favoritismo confirmado

Um desempenho histórico não seria possível sem que os favoritos fizessem o que se esperava deles. E muitos nomes considerados hegemônicos confirmaram as previsões e fizeram o hino nacional brasileiro tocar várias vezes em Lima.

Um deles foi Fernando Reis. Ele conquistou o tri pan-americano no levantamento de peso com uma performance impecável. Ele somou 420 quilos levantados, somando o arranco e o arremesso, e garantiu com folga a medalha de ouro. Muito superior aos seus adversários, ele levantou 21 quilos a mais que o segundo colocado, o cubano Luis Manuel Lauret, com 399 quilos.

O time de handebol feminino também manteve seu posto de imbatível nas Américas. A vitória na final sobre a Argentina não veio fácil. As adversárias foram mais eficientes e concentradas no primeiro tempo, mas viram a seleção brasileira corrigir os erros na segunda metade da partida e vencer por 30 a 21. Além de faturar o ouro e o hexacampeonato no handebol, as brasileiras asseguraram presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

Um dos principais nomes do Time Brasil na atualidade, o baiano Isaquias Queiroz venceu na prova de C1 10000. Essa foi a quarta medalha de Isaquias em jogos Pan-Americanos. Ele também participou da final da prova de duplas C2, mas seu parceiro, Erlon Souza, passou mal e eles não completaram o percurso.

Um dos carros-chefe de medalhas, tanto em jogos Olímpicos como em jogos Pan-Americanos, o judô brasileiro brilhou mais uma vez. Mayra Aguiar e Rafaela Silva, medalhistas no Rio, em 2016, não tiveram grandes dificuldades para botar mais dois ouros na conta do Brasil.

Natação

Uma das modalidades mais generosas para o Brasil nos jogos Pan-Americanos, a natação voltou a brilhar. Foram 30 medalhas, sendo dez ouros, nove pratas e 11 bronzes. Dentre os triunfos, estão os ouros de Guilherme Costa nos 1.500 metros, Etiene Medeiros nos 50 metros livre, Bruno Fratus também nos 50 metros livre e do revezamento masculino 4x200 livre, com Luiz Altamir, Fernando Scheffer, João de Lucca e Breno Correia.

A natação brasileira também conquistou prata nos 4x100 medley masculino, com João Gomes Jr., Guilherme Guido, Vinícius Lanza e Marcelo Chierighini. “A gente conseguiu ajudar muito o Brasil no quadro geral de medalhas. A gente vem cansado do mundial, em que foi bem forte e cansativo para todo o grupo. Chegamos aqui de coração aberto para lutar por um resultado expressivo”, disse João ao site Rede do Esporte, do governo federal.

O quarteto feminino dos 4x100 medley também subiu ao pódio, com Etiene Medeiros, Jhennifer Conceição, Giovanna Diamante e Larissa Oliveira. Elas conquistaram o bronze. “Nadar o revezamento é importante para a natação feminina. São as melhores de cada estilo, uma prova rápida, onde as americanas sempre ganham destaque e as canadenses também”, disse Etiene.

Francisco Barretto e a ginástica artística

Grande destaque da ginástica artística brasileira nesse Pan, Francisco Barretto conquistou três medalhas de ouro nesta edição do Pan: Na barra fixa, no cavalo com alças e na equipe masculina. O triunfo de Barretto foi de grande ajuda para a ginástica brasileira. Foi a melhor campanha na modalidade na história do Pan, chegando a um total de 11 medalhas – quatro de ouro, quatro de prata e três de bronze nesta edição do evento.

Basquete feminino

Foi um desempenho histórico. A seleção feminina de basquete resgatou uma performance digna dos anos dourados da modalidade no país, quando Magic Paula e Hortência comandavam as vitórias, e voltou a ganhar um Pan-Americano. Desde 1991, nos jogos de Havana, que isso não acontecia. As brasileiras derrotaram os Estados Unidos por 79 a 73. Para chegar à final, a seleção passou por Canadá, Paraguai, Porto Rico e Colômbia. Uma conquista incontestável e merecida.

Patinação artística

Pela primeira vez, a patinação artística feminina brasileira ganhou uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. A autora da façanha foi a patinadora Bruna Wurts. Com apenas 18 anos, ela subiu no degrau mais alto do pódio ao somar 103,17 pontos na apresentação.

Vela

Martine Grael e Kahena Kunze ainda surfam na boa fase iniciada com o ouro olímpico, nos jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Em Lima, a dupla brasileira faturou o primeiro ouro em jogos Pan-Americanos na modalidade. As duas haviam conseguido a terceira colocação da regata da prova (Medal Race) e precisavam apenas terminar essa etapa para conseguir o ouro.

Boxe feminino

Beatriz Ferreira conquistou a medalha de ouro ao vencer a argentina Dayana Sanchez na categoria leve (57 kg-60 kg). Foi o primeiro ouro do Brasil no boxe feminino em jogos Pan-Americanos. O ouro veio após uma luta na qual Beatriz foi superior nos três rounds, com todos os cinco juízes dando a vitória incontestável para a brasileira.

Ouro inédito no Badminton

O melhor atleta brasileiro de badminton colocou de vez seu nome na história do esporte no Brasil. Ygor Coelho conquistou o primeiro ouro do país na modalidade ao vencer o canadense Brian Yang por 2 sets a 0.

A medalha de Ygor, no entanto, não foi a única do Brasil na modalidade. A equipe brasileira chegou ao total de cinco medalhas nesta edição do Pan: o ouro do carioca e quatro bronzes nas duplas.

Ygor tem uma origem curiosa e bonita no badminton. Ele começou no esporte ainda criança. Seu principal incentivador foi seu pai, Sebastião de Oliveira, que criou um projeto na comunidade da Chacrinha, no Rio de Janeiro, para educar e socializar crianças por meio do esporte.

Nessa quinta-feira (1º) nos Jogos Pan Americanos o Brasil conquistou duas pratas no boxe e um bronze no ciclismo de pista, além de garantir o país na final de badminton masculino e bons resultados no tênis, surfe e handebol. Confira os principais destaques do Brasil hoje em Lima.

Pratas no boxe

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Keno Marley Machado ficou com a prata na categoria meio-pesado (até 81 kg) após perder para o campeão olímpico na Rio 2016 Julio Cezar La Cruz Peraza, de Cuba. A brasileira Jucielen Cequeira Romeu também conquistou a prata, após ser derrotada pela argentina Leonela Rosa No Sanchez no peso galo feminino (54-57 kg). Ambas as lutas ocorreram na noite de hoje. Com as duas pratas desta quinta-feira, o Brasil conquistou, até o momento quatro medalhas na modalidade. Amanhã (2), também haverá duas disputas pelo ouro na modalidade: No peso médio (75), Herbert William Carvalho Conceição enfrenta o cubano campeão olímpico Arlen Lopez Cardona e Beatriz Iasmin Soares Ferreira luta contra a argentina Dayana Erika Lo Sanchez na categoria até 60 quilos.

Bronze no ciclismo de pista

O Brasil conquistou a medalha de bronze ao vencer o México na disputa de terceiro lugar por equipes. A equipe brasileira é composta por Flavio Cipriano, Kacio Fonseca e João Vitor Silva.

Handebol

A seleção masculina venceu a segunda seguida na noite de hoje. Os adversários da vez foram os peruanos, donos da casa. E durante a partida ficou evidente a diferença de nível técnico entre as duas seleções. Enquanto brasileiros trocavam passes rápidos, precisos e executavam bem jogadas de ligação direta entre defesa e ataque, os peruanos tinham dificuldade em furar a defesa brasileira. No final, o Brasil venceu por 40 a 16.

Um dos personagens do jogo foi o goleiro Rivera. Mesmo buscando 40 bolas no fundo da rede, não escondia o sorriso e a empolgação a cada boa defesa que fazia, protagonizando algumas das melhores imagens que o esporte pode oferecer.

Tênis

Carolina Meligeni venceu a argentina Victoria Bosio por 2 sets a 1 e avançou às quartas de final do torneio de tênis dos jogos Pan Americanos de Lima. A partida começou fácil para a brasileira, com vitória por 6 games a 1 em apenas 24 minutos. Mas a partir do segundo set a argentina acordou e endureceu a partida. A vitória de Bosio no segundo set veio após uma hora e 11 minutos, por 7 games a 6, em uma recuperação impressionante.

No set de desempate, Carol retomou o domínio do jogo e venceu por 6 games a 4, em um set que durou 49 minutos.

Stand Up Paddle

Luiz Diniz conseguiu um bom desempenho na repescagem, fez uma pontuação melhor que seus concorrentes da Venezuela e Porto Rico, e segue na disputa por uma medalha.

A brasileira Chloe Calmon também se deu bem nas águas peruanas. No surf longboard, ela derrotou a argentina Maria Boggan e avançou para a próxima fase.

Badminton

Ygor Coelho garantiu vaga na final individual do badminton. Ele venceu o canadense Jason Ho-Shue de virada, por 2 sets a 1. Ygor é o maior nome do badminton no Brasil, 59º do ranking mundial. Ele foi o primeiro brasileiro a vencer um set em uma Olimpíada, o que aconteceu em 2016, nos jogos do Rio de Janeiro. Sua inspiradora história com o esporte já foi, inclusive, contada pela Agência Brasil. Ele disputa a medalha de ouro amanhã (2), às 16h.

No duelo de irmãos, os brasileiros Franceilton e Fabrício Farias perderam para Phillip e Ryan Chew, dos Estados Unidos. A partida valia vaga para a final e a dupla de irmãos norte-americanos levou a melhor. Os irmãos Farias chegaram a vencer o primeiro set, mas levaram a virada.

A dupla feminina do Brasil, Fabiana Silva e Tamires Santos, também perderam sua partida pela semifinal. A derrota para a dupla canadense Rachel Honderich e Kristen Tsai por 2 sets a 0, parciais de 21 a 5 e 21 a 8.

Vôlei

A seleção masculina entra em quadra ainda hoje para a segunda partida. Após vencer o México ontem, por 3 sets a 1, o Brasil enfrenta o Chile. Uma vitória deixará a classificação do Brasil às semifinais bem encaminhada. O time que disputa o Pan não reúne as principais forças da modalidade e vem com um time jovem, mas também muito talentoso. A seleção brasileira considerada principal está voltada à disputa do pré-olímpico, que ocorrerá em agosto.

Disputado entre 22 e 25 de maio, na República Tcheca, o tradicional torneio de boxe Grand Prix Usti Nade Labem teve como destaque em sua 50ª edição o time de pugilistas do Brasil. Somando os times feminino e masculino, foram 10 medalhas:  quatro ouros, duas pratas e quatro bronzes. É a segunda vez que o Time Brasil de Boxe participa da competição. Os únicos países americanos a ocupar a primeira posição do campeonato na história são Cuba e Brasil.

A primeira brasileira a conquistar o ouro na competição foi Beatriz Ferreira, da categoria até 60kg. A adversária de Bia foi a experiente pugilista turca Sema Caliskan e, em um combate duro, a brasileira preferiu adotar o contra-ataque como estratégia. Deu certo! Muito precisa nos movimentos, Beatriz acertou golpes que desequilibraram a boxeadora turca. A lutadora soteropolitana conquistou o primeiro lugar ao vencer o combate por 5:0. Ainda no feminino, o Brasil teve mais duas conquistas. A prata ficou com a paulista Flávia Figueiredo, da categoria até 75kg, que foi derrotada pela holandesa Nouchka Fountjin, por 5:0. Pela categoria até 51kg, o bronze ficou com a também paulista Graziele de Jesus. Na categoria até 57kg, a medalha de bronze foi para Jucielen Romeu.

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No masculino, o brasileiro Luiz Fernando, da categoria até 69kg, enfrentou o turco Necat Ekinci. Em uma luta bastante técnica e de golpes duros, Fernando conseguiu passar pela guarda do adversário com alguns diretos. Os golpes lhe permitiram atingir pontuação de 3:2, suficiente para desempatar a luta e sagrar-se campeão. Outro brasileiro com a medalha dourada no peito foi o carioca Wanderson “Sugar” Oliveira, da categoria até 63kg. No combate contra o canadense Thomas Blumenfeld, “Sugar” (apelido dado pelo primeiro técnico pois o brasileiro tinha um golpe semelhante ao do norte-americano Sugar Rey Leonard) suportou os contra-ataques do adversário, além de ter sido mais contundente que o oponente em seus golpes. Oliveira venceu Blumenfeld por 3:2 e conquistou o ouro.

Após ser derrotado pelo equatoriano Julio Castillo no torneio classificatório para o Pan-Americano de Lima realizado na Nicarágua, no último mês de abril, o paulista Abner Teixeira, da categoria até 91kg, teve a revanche. Desta vez, encontrando melhor distância e encaixando melhor seus golpes, o pugilista brasileiro venceu a luta por 4:1. Além dos ouros no masculino, o Brasil foi medalhista de prata com Joel Silva, na categoria acima de 91 kg. O brasileiro perdeu para o experiente cubano Dainier Justiz por 5:0. As medalhas de bronze da categoria até 57kg ficaram com Carlos Rocha e Douglas Andrade.

Na última quinta-feira (21), Pernambuco encerrou a sua participação nos Jogos Escolares da Juventude Mirim (atletas de 12 a 14 anos), que estavam sendo realizados na cidade de Curitiba, no Paraná, com mais três medalhas: duas de prata, no futsal masculino, com o Colégio 2001 (Recife), e no voleibol feminino, com o Colégio Boa Viagem (Recife), além de um bronze no handebol feminino, com o Colégio Anglo Líder (Recife).

Os resultados aumentaram a campanha já histórica do Estado na competição. Somando as 15 medalhas conquistadas nas modalidades individuais e as três da última quinta (21), os pernambucanos deixam Paraná com 18 medalhas, sendo cinco ouros, seis pratas e sete bronzes. 

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Em 2017 os números ultrapassaram bastante os de 2016. No ano passado, em João Pessoa, na Paraíba, Pernambuco conquistou 14 medalhas no total, sendo quatro ouros, cinco pratas e cinco bronzes. Já em 2015, na edição de Fortaleza, no Ceará, a quantidade de medalhas dobrou: no total foram nove, sendo três ouros, duas pratas e quatro bronzes. 

No último dia de competições dos Jogos da Juventude, em Curitiba, Pernambuco tinha três representantes nas disputas pelas medalhas. No futsal masculino, os meninos do Colégio 2001 (Recife) acabaram sendo derrotados pela equipe do Centro Educacional Recriarte (Santa Catarina), pelo placar de 3x0. O resultado deu ao time pernambucano a medalha de prata.

Na final do voleibol feminino, a disputa não foi tranquila. As meninas do Colégio Boa Viagem (Recife) enfrentaram o Colégio Isaac ewton (Mato Grosso), e ganharam o primeiro set por 25x23. Contudo, acabaram sendo derrotadas nos outros sets, inclusive no set decisivo. Assim como os meninos do Colégio 2001 (Recife), as garotas do CBV também ficaram com a prata.

Na decisão do terceiro lugar do handebol feminino, as meninas do Colégio Anglo Líder (Recife) encararam a Escola Treze de Maio (Mato Grosso) e venceram pelo amplo placar de 22x14, o que garantiu um lugar para Pernambuco em cima do pódio com a conquista da medalha de bronze.

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Resultado das disputas de medalhas - Quinta-feira (21)

FUTSAL

Masculino – 1ª Divisão – Final

Colégio 2001 (Recife) 0 x 3 Centro Educacional Recriarte – SC

HANDEBOL

Feminino – 1ª Divisão – Disputa do bronze

Colégio Anglo Líder (Recife) 22 x 14 Escola Treze de Maio – MT

VOLEIBOL

Feminino – 2º Divisão – Final

Colégio Boa Viagem/CBV (Recife) 2 x 3 Colégio Isaac Newton – MT (parciais de 26 x 24/ 23 x 25/ 15 x 25/ 25 x 23/ 13 x 15)

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Uma situação inusitada chamou atenção no município de Prata, localizada no Triângulo Mineiro, em Minas Gerais. No último domingo (28), um homem de 29 anos, identificado como Elderlandes Rosa, foi visto passeando de bicicleta com um caixão pelas ruas da cidade. O argumento alegado pelo rapaz foi de que havia sonhado com o irmão, morto há quase um ano, pedindo para que ele o levasse para dar uma volta pela cidade. 

Após o sonho, Elderlandes se dirigiu ao cemitério, retirou o caixão do irmão do túmulo e saiu pelas ruas até ser abordado pela polícia. Segundo os familiares, ele sente muita falta do irmão e vem apresentando problemas psicológicos após a sua morte.   

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A polícia foi acionada por moradores que reclamaram do forte cheiro que saía do caixão. De acordo com os policiais, durante a abordagem, Rosa precisou ser algemado para ser levado à delegacia. Algumas pessoas que estavam no local filmaram e fotografaram a cena, que rapidamente se espalhou pelas redes sociais.

Com restos mortais e ainda lacrado, o caixão foi levado de volta ao túmulo pela funerária da cidade. O caso foi registrado como vilipêndio de cadáver e o acusado vai responder em liberdade.

 

As chuvas dos últimos dias colaboraram para melhorar o nível de algumas barragens em Pernambuco. Um dos mananciais que está em pré-colapso no estado, a Barragem do Prata, no município de Bonito, elevou de 9,83% para 11,72%, entre a última quarta-feira (24) e hoje (26). Com o aumento, ainda tímido, o Prata registra agora 4.939.384 metros cúbicos de água acumulados, o que já garante prorrogar o uso da água da barragem até o mês de agosto deste ano. A Barragem do Prata é responsável pelo abastecimento de água de Caruaru e das cidades de Agrestina, Santa Cruz do Capibaribe, Ibirajuba, Altinho e Cachoeirinha.

Em março deste ano, a Compesa precisou adotar a medida de redução da exploração do Prata para 200 litros de água por segundo. Desde então, o abastecimento das seis cidades do Agreste está recebendo o complemento pelo Sistema Adutor do Pirangi, que incrementa o Sistema Prata com mais 500 litros de água por segundo. "A melhoria do nível do Prata é uma boa notícia, pois ainda estamos no meio da quadra chuvosa, e a nossa expectativa que a barragem acumule mais água no período das chuvas, assim como outros mananciais do estado", observa o diretor Regional do Interior da Compesa, Marconi de Azevedo.

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Em Garanhuns, as três barragens que fornecem água para a cidade elevaram o volume de reservação com as chuvas dos últimos dez dias. A Barragem do Cajueiro aumentou o nível de acumulação de 43% para 48% (6,9 milhões de m³ de água), Mundaú subiu de 23% para 35% (696 mil m³), enquanto Inhumas, que estava em colapso, com 5% da sua capacidade total, agora subiu para 27% (1,8 milhão m³). "Com essa melhora dos níveis das barragens, conseguimos garantir a continuidade do fornecimento de água para a cidade até fevereiro de 2018. E se as chuvas continuarem regulares e com esse volume até o final do mês de junho, a cidade poderá até sair do rodízio ainda em julho deste ano", informa o diretor.

Ainda no Agreste, a Barragem do Rio Correntes, que fornece água para a cidade de Correntes, está vertendo. A Compesa inclusive, concluiu um serviço para limpeza dessa barragem, neste mês, o que contribuiu para melhorar a acumulação de água no manancial e retirar a cidade do rodízio. Lagoa do Ouro também teve o calendário reduzido pelas chuvas, passou para um dia com água e um dia sem, depois que regularizou a vazão do Riacho da Palha. A população de Bom Conselho já sente as melhorias no abastecimento, após as barragens de Bulandim, Mata Verde e Caboge voltarem a acumular água. A companhia retornou com a captação nos mananciais, e estabeleceu um novo calendário de três dias com água e seis dias sem para a cidade - antes era de cinco dias com água e dez dias sem.

Na região Metropolitana do Recife, o maior aumento de volume aconteceu na Barragem de Pirapama, no Cabo de Santo Agostinho, que subiu, de ontem para hoje, de 46,06% para 54,12%. As outras quatro principais barragens da RMR não sofreram alterações significativas dos níveis: a Barragem de Várzea do Una está 35,84% da sua capacidade total; Tapacurá com 32,07%; Duas Unas apresenta 27,82% do seu volume de reservação; e Botafogo registra 13,47%.

Zona da Mata

Na Zona da Mata Norte, as cidades de Ferreiros e Camutanga são atendidas pelo mesmo sistema de abastecimento e cujas fontes de água, duas barragens de nível, tiveram a vazão regularizada com as chuvas. A Compesa passou a fazer a captação 24 horas, por dia, na Barragem de Mucambo, e voltou a retirar água da Barragem Vundinha. A população de Ferreiros e Camutanga - juntas, somam 16,5 mil pessoas - que antes eram abastecidas com o rodízio de dois dias com água e vinte dias sem, agora são atendidas com um calendário de dois dias com água e oito dias sem.

Com as últimas chuvas que caíram em Chã Grande, na Mata Sul, a Compesa voltou a captar água na Barragem dos Macacos, que está vertendo. Com a retirada de 15 litros de água por segundo deste manancial, somados a mais 15 l/s que são captados na Barragem de Siriquita, em breve, será divulgado um novo calendário de abastecimento para cidade, que hoje é de dois dias com água para 12 dias sem. A Barragem de Banho da Negra que abastece Pombos, também está vertendo, o que possibilitou reduzir o rodízio da cidade de dois dias com água e 28 dias sem, para dois dias com água e cinco dias sem.

As barragens de Água Fria de Cima e Água Fria de Baixo, que atendem Sirinhaém, também atingiram a capacidade máxima de reservação e estão vertendo. Na cidade é realizado o rodízio de 24 horas com água e 48 horas sem. Em Escada, as chuvas regularizaram o nível do Rio Sapocagy, principal manancial que atende a cidade e que estava em pré-colapso. A Compesa voltou a captar água no manancial 24 horas por dia, o que permitiu adotar o novo calendário de abastecimento em Escada, que é de um dia com água e um dia sem.

Da assessoria da Compesa

Quem anda pelo bairro de Santo Antônio, no Recife, mais precisamente pelas ruas das Flores e Camboa do Carmo, provavelmente já precisou desviar das placas que anunciam compra e venda de ouro, ou então responder a alguma abordagem dos compradores. A quantidade de gente envolvida nessa atividade chama a atenção. As camisas de cores berrantes e as interpelações são marcas registradas. Há espaço para negociar prata, mas ouro é o principal.

O comércio é de longa data, focado principalmente em pequenos objetos como anéis e cordões. O local também abriga várias joalherias e, na grande maioria das vezes, o material comprado fica por lá mesmo, transformado em novas jóias. Nada de grandioso, como talvez a figura do ouro nos leve a imaginar. As décadas de negociações, porém, renderam algumas histórias tão valiosas quanto o metal dourado.

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Avaliação grátis

Naldinho Jamaica, como é mais conhecido, trabalha há quatro anos abordando pessoas interessadas em vender ouro. Ele leva uma comissão caso o negócio se concretize. Como um bom vendedor, ele não para quieto. "Eu fico de olho também em quem está na concorrência e tento pegar o cliente pra mim", conta, sem constrangimento algum. Capitalismo selvagem em seu estado mais bruto. A avaliação, apesar disso, não custa nada ao cliente.

Essa é primeira etapa do processo para quem quer se desfazer de algo de valor no bairro de Santo Antônio. Essas pessoas são chamadas de captadores. Os anos de experiência já até lhe credenciam a saber que peça vale a compra ou não. "Quando consigo um, levo lá em cima e fico esperando no que vai dá", afirma Jamaica. O "lá em cima" ao qual se refere é a sala do comprador para quem trabalha, que fica no edifício Solimões, na Rua da Flores.

O prédio abriga uma infinidade de joalherias e atravessadores que negociam ouro. No local, a movimentação é intensa. Quase todos, porém, discretos em falar abertamente sobre esse tipo de comércio, principalmente os compradores. Nenhum quis conceder entrevista à reportagem do LeiaJá, sob a justificativa de que a exposição não seria boa.

Garimpeiros urbanos

Já caído em desuso há muito tempo, os dentes de ouro ainda aparecem como artigo de negociação. "Até hoje vem coveiro. E é o melhor ouro, porque é de 22 quilates, que é pra não ter rejeição do corpo", explica o ourive Heriberto Rodrigues, 57 anos, sendo 40 deles negociando e fazendo jóias. "Quando tem a troca dos ossuários antigos, sempre sobra um dente ou outro. Ninguém reclama, eles pegam", diz, de forma descontraída.

Heriberto explica que sua primeira missão do dia é ver a cotação no jornal. Com o preço definido, ele recebe os interessados no negócio. A grama, atualmente, varia entre R$ 120 e R$ 125. "Aqui o que mais vêm são dois tipos de garimpeiros: os do mar, que mergulham atrás de jóias perdidas pelos banhistas, e os do asfalto, gente que vai de casa em casa, procurando peças para comprar e vender pra gente", afirma.

Carnaval

Os dias que sucedem a Folia de Momo aquecem o mercado por um simples motivo: o fim dos noivados, provocado por traições ou simplesmente ciúmes. Ronaldo Vieira, 44 anos de praça, aproveita essas crises amorosas. Ele é atravessador: compra para vender aos ourives. Às vezes, confessa, tem pena, e se o noivo(a) for rápido(a) e voltar lá depois de bater o arrependimento, ele devolve o anel. Porém, não sem antes lucrar. "Eu dou retorno, mas cobro. Se ele me vendeu por 200, por exemplo, vai voltar para mão dele por 250", crava.

Já Heriberto diz que os arrependidos não dão sorte com ele. "Quando volta alguém sempre é tarde, eu já tenho derretido. Derreto assim que compro. É triste, mas não posso fazer nada", defende-se. Entretanto, de acordo com ele, não são só os términos que movimentam as negociações da Camboa do Carmo, onde ele atua. "Se eu compro 10 alianças por dia, também vendo 10. É equivalente. De mesmo jeito que um monte de casamento acaba, outros tantos começam", comemora.

Corrida do ouro

Os anos do garimpo de Serra Pelada, há quase 40 anos, são apontados como a época dourada do comércio no Brasil. Apesar de ficar a mais de dois mil quilômetros do Recife, o ouro de lá do interior do Pará veio bater aqui. "Tinha gente que fugia dos impostos. Aí traziam para vender aqui para conseguir um preço melhor. Geralmente pepita ou em pó", recorda Heriberto.

Essa "fuga" acontecia porque, em 1980, o governo brasileiro interviu na área e todo metal encontrado deveria ser vendido apenas à Caixa Econômica. Mas esse ouro não era pra todo bolso. "Não cheguei a comprar nada de Serra Pelada, porque era coisa fina e eu não tinha capital. O que eu fazia era repassar e pegar comissão", lembra Ronaldo.

Segundo ele, as grandes negociações enriqueceram alguns, mas também trouxeram desgraça a outros. A "febre do ouro" fez até vítimas fatais na capital pernambucana. "Aconteceu de comprador se enganar e pegar mercadoria falsa. Conheci, inclusive, gente que se matou por causa do prejuízo", conta.

É consenso geral que o negócio caiu nos últimos anos. O motivo apontado é a grande quantidade de novos negociantes que surgiram. "Agora tá fraco demais. Eu mesmo estou há cinco dias sem nada. É muita concorrência. O desemprego fez o negócio aumentar", afirma Ronaldo. Para Heriberto a falta de conhecimento dos rivais também atrapalha. "É muita gente que nem entende direito do assunto. Isso faz o preço cair", reclama.

O Sport anunciou oficialmente o lateral direito Raul Prata como o primeiro reforço para 2017. Nesta quinta-feira (19), o jogador será apresentado em uma entrevista coletiva. Com 29 anos de idade, Prata esteve no Luverdense no ano passado.

O atleta, segundo site oficial do Leão, foi um pedido do técnico Daniel Paulista. Há dias no Recife o jogador treina com o restante do elenco rubro-negro e já passou por testes, além de firmar contrato até dezembro deste ano, com opção de renovação por mais três anos.

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Em 2004, Prata deu início à sua carreira no XV de Piracicaba. Além de passar pelo Luverdense, o lateral vestiu camisas de times como Ituano e Vila Aurora-MT. 

O etíope Feyisa Lilesa, prata na maratona masculina dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, realizou um protesto político ao cruzar a linha de chegada neste domingo, cruzando os braços, como se estivessem atados, em defesa da etnia Oromia, cujas manifestações recentes foram reprimidas com violência pelo governo.

A organização Human Rights Watch estimou em junho que 400 pessoas morreram e milhares de feridos em uma tentativa do governo da Etiópia de deter os protestos realizado por membros da etnia Oromia desde novembro de 2015 contra a perseguição do governo.

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"Realizei este gesto pela atitude do governo do meu país contra a etnia Oromia. Tenho familiares na prisão no meu país. Se você falar de democracia te matam. Se eu voltar à Etiópia, talvez me matem ou me prendam", declarou Lilesa, que pertence a esta etnia.

"É muito perigoso se viver no meu país. Talvez eu tenha que ir para outro país. Protestei pelas pessoas em qualquer lugar do mundo que não têm liberdade", acrescentou.

Os membros da etnia Oromia manifestam regularmente desde novembro de 2015 contra um projeto de apropriação de terras.

Várias dezenas de manifestantes foram mortos em 7 e 8 de agosto, na região sul do país.

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