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ARACAJU (SE) - A cesta básica do aracajuano está mais cara. É o que aponta o levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), no mês de outubro. Ainda assim, o preço da cesta básica na capital ainda é o menor do país e custa hoje R$ 222,55. Os produtos que mais contribuíram para a elevação do preço foram a banana e farinha, que tiveram alta de 63,5 % e 52,9 %, respectivamente. No mercado municipal de Aracaju, os preços dos dois produtos estão praticamente iguais em todas as barracas, mas pesquisando um pouco o consumidor consegue fazer economia. 

A banana, por exemplo, pode ser encontrada de R$ 1,50 até R$ 4 o quilo. Já a farinha, item na mesa de vários sergipanos, também tem preço variado e chega a custar R$ 4,50 e R$ 6. Os preços têm desagradado os compradores que reclamam do aumento e afirmam que se eles continuarem a subir dessa maneira o Natal vai pesar bastante no bolso das famílias. “Porque os produtos da cesta básica também fazem parte da ceia do sergipano. Nós usamos a farinha para fazer a farofa, muitas vezes usamos frutas para enfeitar a mesa e por a banana ser uma fruta típica, ela também é utilizada. Além disso, não foram só eles que subiram né? Os demais produtos, mesmo tendo aumentado menos, também pesam no orçamento e tudo isso conta no final do mês”, afirmou a aposentada Maria das Dores. 

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O aumento registrado em outubro foi o segundo menor no ano, só é maior até agora ao valor detectado em setembro quando a cesta básica fechou em seu valor mais baixo R$ 220,68. O leite (+R$19,16%), o café (+3,97%) e a carne (+3,25) também ajudaram o valor da cesta a subir, o que para os consumidores não é uma notícia das melhores. Em contrapartida, uma queda significativa foi registrada em produtos como o açúcar (-27,6%), o arroz (-20%), o óleo (-14,2%) e o feijão (-2,27%). “Essa queda nos outros produtos é que vai nos ajudar a balancear, por que garantindo o feijão e o arroz na mesa já é muita coisa né? Vamos rezar que daqui para dezembro, os preços melhores”, espera a dona de casa Maria Lúcia Santos. 

Já os vendedores alegam que não tem muito que fazer a esse respeito, pois com os preços altos desde a distribuidora, a única que eles têm de lucrar é repassar esse aumento aos clientes. “Continuamos comprando a farinha muito cara e por isso não temos como baixar o preço. Nossa esperança era que o preço melhorasse depois das chuvas, mas infelizmente isso ainda não aconteceu”, afirma a feirante Valdemir Mora. Já o aumento da banana ainda está gradativo e o consumidor pouco sente, de acordo com a vendedora Adriana Santana. “A mais procurada é a banana da parta, que está custando entre R$ 1,50 e R$ 2,50. Por enquanto não tem me reclamado não, mas se aumentar mais, com certeza eles vão”, brinca. 

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