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Um levantamento do National Institutes of Health, conjunto de centro de pesquisas nos Estados Unidos, mostrou que a pobreza, combinada com outros tipos de adversidades nos primeiros anos de vida, está associada a uma chance maior de morte prematura. No detalhamento do trabalho, publicado no “The Lancet Regional Health – Americas”, crianças que, além de pobres, viviam em moradias inadequadas, tinham risco de morte precoce aumentado em 41% se comparadas com as que se encontravam em um ambiente estável. Caso o agravante à pobreza fosse a separação dos pais, o percentual subia para 50%. Os dados foram extraídos de uma base composta por mais de 46 mil pessoas.  

A pesquisa confirma sobre o "expossoma", termo criado para designar a totalidade dos impactos a que o ser humano é submetido da concepção ao fim da existência. O conceito se baseia em três domínios, começando pelos fatores internos: idade, fisiologia e genoma. Os outros dois são os fatores externos gerais: condições socioeconômicas, aspectos sociodemográficos, local de moradia, entre outros; e externos específicos, como a dieta alimentar, ocupação e estilo de vida.

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“O estudo vai nos ajudar a entender o peso das experiências nos primeiros anos de existência na saúde humana. No longo prazo, esperamos desenvolver estratégias e intervenções para reduzir a exposição a essas adversidades” afirmou o principal autor, Stephen Gilman.

Os participantes eram filhos de mulheres que integraram um projeto chamado “Collaborative Perinatal” que cobriu um período de cinco décadas. Foram criadas cinco classificações para as dificuldades enfrentadas: 

Baixa: sem registro de incidente adverso significativo – 48% 

Negligência e castigos físicos ou abusos emocionais provocados pelos pais – 4%  

Instabilidade familiar, como divórcio, morte de pai, mãe ou irmão, mudanças frequentes de residência - 9%  

Pobreza combinada com condições de superlotação de moradia – 21%  

Pobreza combinada com separação dos pais, ajuda assistencial – 19%  

 

Um jovem jogador de futebol americano ganhou atenção da internet devido a uma foto publicada em seu Twitter, onde ostenta seu poderoso porte físico, nos Estados Unidos. Tyler Parker tem apenas 14 anos, pesa 133kg e mede 1,85m.

Parker atua como Defensive Tackle, posição na qual a principal função é pressionar a linha ofensiva adversária e tentar 'sackar' o quarterback adversário, exigindo do atleta um forte rigor físico.

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Mesmo com 14 anos, Tyler já possui proposta para jogar no futebol americano universitário. Ele recebeu convite da Universidade do Arizona. O atleta possui medidas parecidas com jogadores profissionais da NFL (National Football League), principal liga de futebol americano dos EUA.

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Conhecida por defender o tratamento precoce da Covid-19 na CPI da Pandemia do Senado, que investigava sua participação no gabinete paralelo da Saúde, a oncologista e imunologista Nise Yamaguchi quer ser senadora por São Paulo. Em um movimento independente, ela lançou a pré-candidatura nessa quarta (22).

No vídeo publicado em seu perfil do Instagram, a médica se mostrou aberta a analisar propostas dos partidos interessados em seu nome para o quadro de candidatos. Apesar do alinhamento com o Planalto, ela não indicou preferências e disse que vai optar pelo 'mais ético que encontrar'.

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"Não tenho partido. Não sou política. Não sei ainda qual partido eu vou acolher. Mas eu sei que vou ser uma pessoa independente. Estou dizendo que vou ter uma candidatura independente. Qual vai ser o partido? O mais ético que eu encontrar", assegurou Nise.

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Registros da Latam entregues aos senadores da CPI mostram que ela fez 13 viagens para Brasília com passagens pagas em dinheiro, entre maio de 2020 e 2021. Uma delas foi custeada pelo Governo Federal para gravar uma publicidade sobre o polêmico tratamento precoce.

Em seu pronunciamento, ela enfatizou que não vai participar de favorecimentos e da pratica do "toma lá, da cá". 

“Estou me alinhando nas trincheiras, porque é uma guerra. É uma guerra biológica, uma guerra de inescrupulosidade, de questões antiéticas, de agressões, de tentativas de descaracterizações dos ideais das pessoas. Mas eu acredito que o amor tudo pode”, projetou a pré-candidata.

O medo por trás das incertezas da Covid-19 fez com que substâncias corticoides também entrassem na lista do tratamento precoce ineficaz autorizado pelo Ministério da Saúde. Porém, especialistas alertam para os riscos neuropsiquiátricos e outros problemas em curto prazo associados ao uso das medicações sem acompanhamento.

Indicadas para tratar processos inflamatórios crônicos, como asma, alergias, artrite reumatoide, lúpus, problemas dermatológicos e oftalmológicos, a Dexametasona e a Prednisona são substâncias corticosteroides. Elas elevam o hormônio cortisol na corrente circulatória, mas nossas glândulas adrenais, localizadas acima dos rins, já o produzem para equilibrar o estresse.

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"Ele contribui para o funcionamento do nosso sistema imune, mantém os níveis de açúcar no sangue e tem certo controle sobre a pressão arterial", explica o coordenador do Laboratório de Neurofarmacologia Experimental da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e professor do Departamento de Fisiologia e Farmacologia, Filipe Duarte.

Perda de neurônios

O risco está nos níveis elevados de cortisol no sangue, que intoxicam o organismo e matam neurônios em áreas sensíveis do sistema nervoso central, como o hipocampo e o córtex pré-frontal. Desse modo, é comum que pacientes apresentem alterações do humor, na cognição, no sono e no comportamento em pouco tempo de uso. Outros efeitos apresentados estão relacionados à osteoporose, glaucoma, aumento de peso, vontade intensa de comer, alterações na tireoide e úlcera péptica.

"Ele (cortisol) acaba promovendo modificações neuronais e induz um processo tóxico, promovendo a morte de neurônios na região do hipocampo do nosso cérebro", pontuou Duarte.

Uso contínuo

Tais reações são potencializadas pelo uso prolongado dos remédios, que adoecem a cabeça ao mesmo tempo que entrega o resultado esperado para a finalidade da prescrição. "A terapia em longo prazo com esses medicamentos tende a induzir, sobretudo, sintomas depressivos, e a bipolaridade também pode estar presente", reforça Duarte.

A coordenadora de psicologia da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, a psicóloga clínica Márcia Costa, lembra que a depressão é um distúrbio mental caracterizado pela falta de prazer em viver. "Muitos médicos chegaram a relatar que alguns pacientes desenvolveram quadros neuropsiquiátricos durante o simples tratamento de uma dermatite de contato", relatou a psicóloga.

Psicose e agressividade

O neurologista e professor de medicina da Faculdade Tiradentes, Eduardo Maranhão, assegura que o quadro depressivo pode evoluir para casos de psicose e agressividade. “Surto psicótico seria o momento que o paciente perde as orientações e fica com comportamento delirante, que pode cursar com alucinações auditivas e visuais”, descreveu. Tais adversidades surgem ainda durante o ciclo do tratamento, conforme a vulnerabilidade genética do paciente.

Revertendo as reações mentais

“Tem que ter a consciência que não pode fazer uso por mais de duas semanas do corticoide e, após o período, ele tem que retornar ao médico para fazer o desmame”, acentua Maranhão.

Para reverter o quadro mental, é comum a indicação de controladores de humor e antidepressivos. Contudo, a desintoxicação de cortisol sintético também passa pelo uso dos ‘poupadores’ de corticoide, como o antimetabólito Metotrexato. 

“A gente sempre tenta tirar o corticoide a longo prazo e colocar uma medicação, que você vai fazer o máximo para diminuir a dose”, disse o especialista. “A partir do uso prolongado, ele afetou a via de regulação desse hormônio e, se o paciente retira de vez, é como se organismo da gente ainda não tivesse preparado a produzir esse hormônio”, complementou o neurologista.

A interrupção súbita do uso de corticoides não é adequada, reitera. O método mais seguro passa pela redução das doses, ao mesmo tempo em que o paciente, até mesmo com comorbidades autoimunes, se conscientiza sobre os perigos da susbtância.

Na contramão do decreto assinado na sexta-feira (5) pela governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), que endureceu restrições para evitar o avanço da Covid-19, o prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), afrouxou as normas na capital. O gestor municipal desobrigou a população a seguir o toque de recolher noturno e ampliou o horário de funcionamento de bares e restaurantes, por meio de decreto assinado no sábado (6).

Conforme relatório do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte de domingo (7) a Grande Natal é o atual epicentro da pandemia no Estado. Na tarde desta segunda-feira (8), dos 91 pacientes na lista à espera de um leito crítico para tratamento da Covid, 90 estavam na Grande Natal. Na região, a taxa de ocupação de leitos estava em 94,2%. Em todo o Rio Grande do Norte, a ocupação dos leitos críticos está acima dos 95%.

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No decreto assinado por Álvaro Dias, ele reconhece que "esse quadro dramático que estamos vivendo atualmente, tem se agravado mais ainda recentemente, com a ocupação dos leitos críticos para tratamento da doença acima de 85% nos hospitais públicos potiguares, com nossas Unidades de Terapia Intensiva, sem vagas e sem os hospitais terem condições para abrigar e socorrer novos pacientes diagnosticados com Covid-19".

Mesmo diante desse cenário, o prefeito ampliou o horário de funcionamento do comércio, de bares e restaurantes, obrigando a suspensão da venda de bebidas alcoólicas a partir das 21h. Álvaro Dias também liberou a abertura de igrejas e templos religiosos com limitação de 25% do número total de fiéis.

No mesmo decreto, o prefeito de Natal, que é médico, volta a defender o uso preventivo de fármacos contra a Covid-19. "Fica recomendada a realização da quimioprofilaxia terapêutica ou preventiva da população, assegurado ao profissional médico a liberdade de prescrição pré-hospitalar dos medicamentos que ele entender como eficazes para tratamento da Covid-19", defende Dias no decreto. Estudos científicos já mostraram a ineficácia da ivermectina na prevenção ou tratamento contra a Covid-19.

Nas redes sociais, a governadora Fátima Bezerra defende o Decreto 30.388, que estipula toque de recolher das 20h às 6h de segunda a sábado e em tempo integral aos domingos e feriados. Enquanto isso, Dias afirma que todas as medidas adotadas pela Prefeitura do Natal estão respaldadas pelo Comitê Científico.

"O decreto da Prefeitura contém medidas para combater o coronavírus, todas respaldadas pelo comitê científico. Não vamos 'liberar geral', como algumas pessoas estão espalhando por aí. O que não teremos é toque de recolher, nem vamos proibir os cidadãos de sair de casa aos domingos", escreveu o prefeito no Twitter.

A pandemia de Covid-19 no Brasil, que completa dez meses em dezembro, levou a população a evitar os hospitais a não ser em situações de urgência. Com isso, ligou um alerta na Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A entidade verificou que a pandemia afastou pacientes de câncer de pele de consultórios e ambulatórios, comprometendo o diagnóstico da doença e, consequentemente, o tratamento precoce. Em 2019, foram 210.032 pedidos de biópsias para detecção do câncer de pele, entre janeiro e setembro. Em 2020, no mesmo período, foram 109.525, 48% a menos.

Com exceção de Sergipe, todos os estados do país registraram queda. Os dados foram apurados pela SBD a partir de informações disponíveis do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Proporcionalmente, o Acre foi o estado com a maior redução nesse tipo de demanda, com 64% a menos em relação ao mesmo período de 2019. Outros estados com queda significativa foram Roraima e Bahia (-63%), Alagoas (-58%), Maranhão e São Paulo (-57%), Piauí (-50%), Santa Catarina (-49%), Goiás (-48%) e Paraná (-46%).

Para o presidente da SDB, Sérgio Palma, esses números fazem parte do “triste legado” da pandemia. Ele lembra que, no início da crise, os próprios serviços de saúde desestimularam a ida de pacientes sem gravidade, para evitar a exposição desnecessária ao vírus. Mas após esse primeiro momento, o cenário não mudou por iniciativa dos próprios pacientes.

“Depois, a população, por medo de contaminação pelo vírus, passou a evitar as consultas, mesmo com a retomada dos atendimentos. Os gestores não têm responsabilidade por esse cenário, mas recai sobre eles o desenvolvimento de estratégias para resolver o problema”.

Houve queda expressiva na procura por esse atendimento, entre 50% e 60%, em quase todas as faixas etárias. Pessoas com idade de 44 a 80 anos foram as que mais deixaram de fazer as avaliações dermatológicas na comparação entre períodos. Por exemplo, entre adultos entre 50 e 54 anos, a redução foi de 51%. Em 2019, foram 17.017 atendimentos, já em 2020 foram 8.287.

A situação traz um problema adicional, já que a tendência é que, nos próximos meses, ocorra um acúmulo de atendimentos na rede pública, com a ida de pessoas que deveriam ter ido em 2020, além de outras com chance de iniciar o tratamento precoce da doença.

“As consequências desse problema serão percebidas em médio e longo prazos. O paciente, ao retardar o seu diagnóstico e início de tratamento, perde a chance de efetivamente reduzir os efeitos nefastos que um câncer de pele pode causar e que, no limite, pode levar o paciente à morte. Temos que pensar em estratégias para reduzir essa lacuna”, disse a coordenadora do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD, Jade Cury.

O pequeno russo, de 10 anos, suspeito de engravidar uma menina, de 13, é sexualmente imaturo para gerar uma criança. Após exames, o urologista Evgeny Grekov concluiu que Ivan não produz espermatozoides. O caso ocorreu na região de Krasnoyarsk, localizada na Sibéria, Rússia.

Acompanhado dos pais, Ivan e a gestante Darya participaram de um programa televisivo, onde o especialista informou ao público sobre os resultados. "Verificamos novamente os resultados do laboratório três vezes, para que não haja nenhum erro. Não pode haver espermatozoides. Ele ainda é criança. Ainda não há testosterona. E apenas para adicionar, ele ainda tem órgãos sexuais infantis", explicou.

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Darya está com oito semanas e disse que 'tudo aconteceu' quando eles estavam sozinhos na cada do menino, e ainda frisou que a ideia foi dele. "Mas eu não me importei, Ele fechou a porta deixando a chave na fechadura, para que sua mãe não pudesse abrir. Foi um pouco assustador, [pensei] que seria doloroso. Foi só um pouco. Foi um pouco vergonhoso, estávamos escondidos debaixo do cobertor. Eu não achava que aos 10 anos ele pudesse fazer essas coisas [...] eu pensei que nada iria acontecer", contou.

Um psicólogo também participou do programa e relatou que a garota afirma que não se relacionou com mais ninguém. Ainda é cedo para o DNA, mas ela e a mãe querem ficar com o bebê. "Eu não consigo entender como isso pode ser. Apenas me acorde, eu não posso acreditar", declarou a mãe de Darya.

Já a mãe de Ivan está convencida sobre a paternidade. "Acredito no meu filho. Que ele é o pai. Entendo que ele próprio talvez não perceba o que aconteceu", reforçou.

Para reduzir a gravidez precoce, o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos propõe políticas que motivam a abstinência sexual. Em dezembro, a pasta liderada por Damares Alves preparou um evento na Câmara e convidou apenas defensores da ‘privação’ para um público majoritariamente religioso. Já o Ministério da Saúde acabou com a caderneta de saúde do adolescente.

--> Abstinência sexual evitaria gravidez precoce, diz Damares

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Mesmo sem respaldo científico, cartazes instalados na entrada do auditório criticavam o uso de preservativos ao destacar que poros na camisinha permitem a transmissão do vírus HIV. Ainda assim, os organizadores negam a responsabilidade do conteúdo, que foi recolhido por um padre, apontou O Globo.

"Estudos científicos e a normalização da espera como alternativa para iniciação da vida sexual em idade apropriada, considerando as vantagens psicológicas, emocionais, físicas, sociais e econômicas envolvidas, sem que isso implique em críticas aos demais métodos de prevenção", foram as supostas bases referenciais utilizadas pelo ministério.

A política de abstinência foi negada pela pasta, que por meio de nota explicou que "a ideia de promover a preservação sexual está sendo considerada como estratégia para redução da gravidez na adolescência por ser o único método 100% eficaz e em razão de sua abordagem não ter sido implementada pelos governos anteriores”.

"Resultados exitosos em diversos indicadores sociais” de outros países teria sido a motivação para a implementação da medida no Brasil. Contudo, o ministério não indicou os países a que se referia, nem os indicadores analisados.

A pedido do presidente Jair Bolsonaro, a distribuição da caderneta do Ministério da Saúde sobre educação sexual foi encerrada. Em cerca de dez anos, 32 milhões de exemplares foram distribuídos com informações sobre sexo seguro, prevenção à gravidez e puberdade. A pasta publicou ofício afirmando que o documento “terá sua distribuição e uso descontinuado, até que se concluam avaliações”.

Com apenas sete anos de idade, Blue Ivy, filha de Beyoncé e Jay-Z já ganhou seu primeiro reconhecimento no meio da música. A pequena foi premiada por sua contribuição com compositora na música Brown Skin Girl, no BET Soul Train Awards. A premiação aconteceu no último domingo (17).

Brown Skin Girl integra o álbum The Lion King: The Gift, de Beyoncé, e conta com a participação de Blue Ivy tanto na composição quanto nos vocais. A menina abre e encerra a canção com a sua voz dizendo alguns versos. 

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Também com essa música, Blue estreou na lista das 100 principais músicas da semana feita pela Billboard. A menina já havia contribuído em outras canções da mãe famosa, mas essa foi a primeira vez que seu nome foi registrado oficialmente nos créditos. 

Um novo método desenvolvido por cientistas brasileiros poderá ajudar os psiquiatras a diagnosticarem a esquizofrenia já na primeira consulta com o paciente. A técnica, que emprega algoritmos para analisar a estrutura da fala dos jovens com sintomas iniciais da doença, poderá antecipar o diagnóstico em pelo menos seis meses, evitando o risco - bastante alto - de submeter o paciente à medicação errada, de acordo com os pesquisadores.

O estudo que descreve o novo método foi publicada na revista Schizophrenia, do grupo Nature, por uma equipe liderada pelo neurocientistas Sidarta Ribeiro, do Instituto do Cérebro, ligado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal.

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De acordo com Ribeiro, na área da Psiquiatria, um dos maiores problemas atuais para a indústria farmacêutica é desenvolver meios para evitar que o paciente seja tratado para a doença errada.

"Essas doenças não têm base biológica clara e, portanto, não há exames inequívocos para o diagnóstico", disse Ribeiro à reportagem. Atualmente, por conta dessa dificuldade, é preciso acompanhar o paciente por seis meses para definir o diagnóstico, a fim de evitar uma medicação equivocada, que poderia ser desastrosa.

Em pesquisas anteriores, o grupo já havia mostrado que é possível utilizar modelos matemáticos para analisar a fala dos esquizofrênicos, mostrando também que, nesses pacientes, a estrutura do discurso é empobrecida, quase aleatória.

No novo artigo, porém, os cientistas conseguiram fazer medidas objetivas do grau de aleatoriedade da estrutura verbal de adolescentes psicóticos ainda em seu primeiro contato clínico.

"Mostramos que é possível calcular um número único - que chamamos de índice de fragmentação -, capaz de prever com grande acurácia o diagnóstico da esquizofrenia na primeira entrevista psiquiátrica do paciente. Isso significa que o psiquiatra pode usar esse índice para dar um diagnóstico inicial mais certeiro já na consulta inicial", afirmou Ribeiro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ingestão precoce de álcool é a principal causa de morte de jovens de 15 a 24 anos de idade em todas as regiões do mundo. O dado está no Guia Prático de Orientação sobre o impacto das bebidas alcoólicas para a saúde da criança e do adolescente, lançado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Às vésperas do carnaval, período em que há forte estímulo para a ingestão de bebidas alcoólicas, o principal objetivo do documento é alertar pediatras, pais, professores e os próprios adolescentes para os prejuízos do consumo precoce. A iniciativa é do Departamento de Adolescência da SBP, que pretende mobilizar entidades, educadores, familiares que atuam com crianças e adolescentes na prevenção do uso de álcool na fase de desenvolvimento e promover hábitos saudáveis entre os jovens.

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“Estamos agora, antes do carnaval, lançando esse manual de orientação, mostrando os danos do uso precoce do álcool. De fato, as crianças e os adolescentes precisam de orientações seguras para melhorar a qualidade de vida e seus hábitos, porque sabemos que há uma exposição prejudicial deles ao álcool e às drogas”, explica a pediatra Luciana Silva, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Segundo estudos científicos citados no guia, quase 40% dos adolescentes brasileiros experimentaram álcool pela primeira vez entre 12 e 13 anos, em casa. A maioria deles bebe entre familiares e amigos, estimulados por conhecidos que já bebem ou usam drogas. Entre adolescentes de 12 a 18 anos que estudam nas redes pública e privada de ensino, 60,5% declararam já ter consumido álcool.

As pesquisas mostram que o tipo de bebida mais consumida entre os jovens varia de acordo com a região. No Norte e Nordeste do país, a preferência é pela cerveja, seguida do vinho, enquanto no Centro-Oeste, Sudeste e Sul há consumo maior de destilados, como vodca, rum e tequila. Essas últimas, geralmente são mais consumidas em “baladas”, onde é comum a mistura de álcool a outras bebidas não alcoólicas, como refrigerantes ou sucos.

Consequências

Os médicos ressaltam que quanto menor a idade de início da ingestão de bebida alcoólica, maiores as possibilidades de se tornar um usuário dependente ao longo da vida. De acordo com pesquisas, o consumo antes dos 16 anos aumenta significativamente o risco de beber em excesso na idade adulta. “O indivíduo adolescente está numa idade em que parte do cérebro ainda está se formando e que o comportamento impulsivo é muito grande. Quem bebe precocemente tem muita chance de usar o álcool de forma abusiva na vida adulta”, explicou Luciana Silva.

Para especialistas, o consumo precoce pode levar a uma série de consequências nocivas. Os adolescentes que se expõem ao uso excessivo de álcool podem ter sequelas neuroquímicas, emocionais, déficit de memória, perda de rendimento escolar, retardo no aprendizado e no desenvolvimento de habilidades, entre outros problemas.

O custo social do uso abusivo de álcool também é elevado. Os adolescentes ficam mais expostos a situações de violência sexual e tendem a apresentar comportamento de risco, como praticar atividade sexual sem proteção, o que pode levar à gravidez precoce e à exposição a doenças sexualmente transmissíveis.

O alcoolismo entre 12 e 19 anos também eleva a probabilidade de envolvimento dos jovens em acidentes de trânsito, homicídios, suicídios e incidentes com armas de fogo. “A mortalidade nessa faixa etária está intimamente ligada ao consumo precoce do álcool”, alerta a pediatra.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2,5 milhões de pessoas morrem a cada ano no mundo devido ao consumo excessivo de álcool. O índice chega a 4% do total da mortalidade mundial e é maior do que as mortes registradas em decorrência da aids ou tuberculose.

O guia traz ainda dados de pesquisas internacionais que mostram que nos Estados Unidos, a bebida alcoólica está mais associada à morte do que todas as substâncias psicoativas ilícitas, em conjunto. Segundo o manual, os acidentes automobilísticos associados ao álcool são a principal causa de morte entre jovens de 16 a 20 anos, mais que o dobro da prevalência entre os maiores de 21 anos.

Propaganda enganosa

Os especialistas que elaboraram o documento afirmam que o consumo de álcool e drogas durante a adolescência está associado a vários fatores, como a sensação juvenil de onipotência, o desafio à estrutura familiar e social, à curiosidade e impulsividade, necessidade de aceitação, busca de novas experiências e baixa autoestima.

O documento chama a atenção para a forte influência de amigos que usam drogas e de um ambiente familiar conturbado e desestruturado como fatores determinantes para o envolvimento precoce de crianças e adolescentes com o álcool. Segundo a SBP, além dos fatores individuais de predisposição juvenil, colaboram ainda o fácil acesso às bebidas no Brasil e o marketing que associa o álcool a prazer, sucesso, beleza e poder.

A entidade defende que propagandas dessa natureza, em qualquer veículo, sejam completamente proibidas. E que haja mais investimento em campanhas de prevenção que mostrem as reais consequências e malefícios do consumo de álcool e drogas, já que a falta de informação é apontada como outro fator que propicia o uso abusivo dessas substâncias.

Crime

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, regulamentado pela Lei 13.106/ 2015, vender ou oferecer bebida alcoólica para menores de 18 anos é crime que pode resultar em detenção de dois a quatro anos do vendedor, aplicação de multa de até R$ 10 mil ou interdição do local de venda. A lei não limita as punições aos comerciantes. Qualquer adulto, inclusive familiares ou amigos que oferecem bebidas alcoólicas a criança ou adolescente, está sujeito às sanções.

A legislação brasileira também restringe o horário de veiculação de propagandas de bebidas alcoólicas em emissoras de rádio e televisão. Segundo a Lei 9.294 (1996), propagandas de incentivo ao consumo de álcool só podem ser exibidas das 21h às 6h e não devem estar associadas à ideia de maior êxito e desempenho em qualquer atividade, como esporte, condução de veículos ou sexualidade.

A Sociedade Brasileira de Pediatria ressalta, contudo, que no Brasil a falta de aplicação da lei e a permissividade das famílias têm estimulado o consumo precoce de álcool. “É absolutamente indispensável que o governo e as escolas estejam mais atentos e ampliem suas ações, porque ainda são incipientes. É necessário que seja proibida a propaganda do álcool na TV, a venda de álcool para menores de 18 anos, que seja proibida toda essa veiculação de beleza com cerveja, porque cerveja também é álcool”, alerta Luciana Silva.

Recomendações e prevenção

Diante das graves consequências do uso abusivo do álcool na infância e na adolescência, a Sociedade Brasileira de Pediatria faz diversas recomendações aos médicos, educadores e familiares. Entre outros pontos, a entidade defende o fortalecimento da articulação entre as áreas de saúde e de educação para promover ações que estimulem hábitos mais saudáveis.

A SBP destaca a participação escolar, dos médicos e a estruturação do ambiente doméstico como estratégias de proteção da criança e do adolescente. Por meio do diálogo e do estabelecimento de limites, a família, o pediatra e educadores podem ser agentes relevantes na prevenção do alcoolismo precoce, segundo o guia.

Para a Sociedade Brasileira de Pediatria, a responsabilidade na proteção dos jovens é compartilhada pelos pediatras, que podem orientar os pacientes não só com questões relacionadas à saúde, mas também à educação e ao comportamento. O guia recomenda que, durante as consultas, o profissional se mostre aberto às dúvidas e aos questionamentos dos jovens e a ouvir as demandas dos pacientes sem julgá-los, além de trazer esclarecimentos e apontar caminhos de prevenção. “Os pediatras têm papel como educadores e orientadores das famílias, no sentido de mostrar as consequências reais e os danos a curto e longo prazo”, acrescenta a médica.

Aos pais e familiares, a SBP recomenda a não ingestão de álcool durante os períodos de gestação e amamentação, a não exposição de crianças ao uso de bebidas alcoólicas em festas familiares ou outras situações sociais e, principalmente, a orientar e conversar com os filhos sobre os riscos do consumo precoce.

As recomendações incluem ainda a responsabilidade dos gestores públicos, nas esferas municipal, estadual e federal, principalmente na restrição da oferta de bebidas aos adolescentes e no aumento da fiscalização da idade mínima, de 18 anos, permitida para beber. Os especialistas sugerem o aumento de impostos e dos preços das bebidas, bem como a proibição das propagandas alusivas, além de investimento maciço em projetos de prevenção nas escolas, na promoção de hábitos saudáveis e de valorização da vida, entre outros.

Seguindo as diretrizes da Organização mundial da Saúde, a SBP sugere que a questão do uso do álcool e das drogas seja tratada como um problema de saúde pública. “Para nós, é indispensável o acesso à informação. Precisamos de medidas mais sérias, vindas do governo e de campanhas nas escolas, para que as crianças e os adolescentes se informem de que não devem se expor a volumes muito grandes de bebidas e drogas nessa faixa etária, destaca Luciana Silva.

Contratado para ser o homem gol do Santa em 2017, o atacante Zé Carlos vai embora antes mesmo da estreia.

Em suas redes sociais, o atacante pediu desculpas à torcida coral, mas revelou que não ficará no Arruda devido a um problema de saúde de sua avó.

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Pelo twitter, o empresário do jogador, Betinho Alagoano, replicou a postagem, confirmando a saída do atleta, que deve voltar à cidade de origem para acompanhar o tratamento de saúde de sua parente mais de perto. 

Até o momento, a diretoria do Santa Cruz não se posicionou sobre a saída surpresa do atacante.

Vinte e oito por cento das mulheres na América Latina foram mães antes dos 20 anos, tornando esta a segunda região do mundo com maior fecundidade na adolescência, atrás apenas da África subsaariana, revelou um estudo da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), divulgado nesta quinta-feira.

A América Latina também é a segunda região do mundo onde menos diminuiu a maternidade infantil nos últimos 20 anos (-12,9%), sobretudo levando em conta os baixos níveis de fecundidade total dos países e seus avanços em educação e saúde.

A taxa de fecundidade entre menores de 20 anos caiu de 32% no ano 2000 para 28% em 2010, um nível similar ao de 1990 (29%), segundo o estudo, intitulado "A reprodução na adolescência e suas desigualdades na América Latina". Na Europa ocidental, a taxa de maternidade na adolescência é de 2%.

A maternidade entre jovens de 15 a 19 anos é maior em setores pobres e indígenas. De fato, em Brasil, Panamá e Costa Rica, a gravidez na adolescência entre aborígenes é o dobro da observada em mulheres mestiças.

Muitas meninas, "por falta de oportunidades, restrições para fazer projetos pessoais e padrões culturais" veem a maternidade como uma forma de superar a pobreza, alertou a Cepal.

Os países com maior taxa de maternidade entre jovens de 15 a 19 anos são Nicarágua (19,9%), República Dominicana (19,7%) e Equador (17%), enquanto os níveis mais baixos são registrados em Uruguai (9,5%), Costa Rica (11,1%) e Peru (11,5%).

A gravidez em menores de 15 anos é de 0,5%, mas a cifra tem viés de alta.

Segundo a Cepal, a gravidez na adolescência "fomenta a reprodução intergeracional da pobreza" e "compromete a autonomia das mulheres para empreender seus projetos de vida".

Também "evidencia a necessidade de que a educação sexual e os serviços de saúde reprodutiva sejam uma prioridade das políticas públicas", acrescentou o informe.

Cerca de 35% da população acima dos 40 anos é portadora da hipertensão arterial sistêmica (HAS), conforme dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH). Apesar de ser mais comum nesse público, atualmente 4% das crianças e adolescentes também apresentem o problema.

A hipertensão é caracterizada quando a pressão arterial apresenta níveis elevados, associados a alterações no metabolismo, nos hormônios e nas musculaturas cardíaca e vascular. Por isso, o diagnóstico não pode ser feito em apenas um momento. 

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“São necessárias algumas visitas ao médico e inúmeras aferições cuidadosas para que o diagnóstico seja preciso”, afirma o cardiologista Tomás Mesquita, do Hospital Jayme da Fonte, salientando que a hipertensão é uma das doenças cardiovasculares mais comuns e um fator de risco para outras doenças do coração.

A hipertensão pode ser dividida em duas formas: primária e secundária. A primeira é associada a causas hereditárias. “Pessoas que têm histórico da doença na família, devem ficar mais atentas”, alerta.

Já na secundária é possível determinar a causa da doença, que neste caso pode até ser curada, quando é eliminado o fator causador da elevação da pressão. Alguns fatores mais comuns são: problemas renais; hormonais; problemas relacionados ao uso de medicamentos como, corticosteróides, anticoncepcionais ou anti-inflamatórios; problemas relacionados à gestação e etilismo.

O tratamento da hipertensão pode ser feito com o uso de medicamentos ou sem eles. Também é importante para o controle da doença manter hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, rica em frutas, verduras e vegetais, sem uso exagerado de sal. É recomenda a prática de atividades físicas, controle do peso, evitar bebidas alcoólicas e cigarro. 

Com informações da assessoria

O editor chefe e apresentador do Jornal Nacional, William Bonner, passou por uma cirurgia no olho na última quinta-feira (5) para resolver um problema de catarata precoce. O jornalista colocou uma lente intraocular no lugar do cristalino afetado pela doença.

Bonner, recuperado, postou uma foto em seu Instagram. “17 horas depois da cirurgia, 95% de visão. Recebi nota 10 e liberação pra voltar ao trabalho na segunda-feira.”, escreveu o jornalista. A princípio, o apresentador marcou seu retorno à bancada do Jornal Nacional, para a próxima quarta (11).

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