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Em baixa dentro de campo, longe dos gramados Lionel Messi segue brilhando. Nesta segunda-feira, o atacante venceu o Prêmio Laureus de Melhor Atleta masculino de 2022. O argentino ainda festejou com a sua seleção o troféu na categoria Melhor Time do ano, pela conquista da Copa do Mundo do Catar, em dezembro.

Foi a segunda vez que o atacante levou o prêmio, o mais respeitado do esporte mundial. Em 2020, ele dividiu o troféu, na cerimônia do chamado "Oscar do Esporte", com o piloto inglês Lewis Hamilton. "Esta é a primeira vez que sou o único vencedor do Prêmio Laureus de Melhor Atleta Masculino e, depois de um ano em que finalmente ganhamos outro prêmio que perseguíamos há muito tempo, na Copa do Mundo, é uma honra poder segurar esta estatueta Laureus", celebrou o argentino.

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Messi recebeu o troféu em mãos porque estava presente na cerimônia, realizada em Paris, onde mora atualmente. Havia a expectativa sobre a sua presença no local porque o jogador vive momento conturbado fora dos gramados. Na semana passada, foi suspenso pelo Paris Saint-Germain por ter feito viagem não autorizada para a Arábia Saudita e por ter faltado aos treinos da semana.

O episódio acontece em momento decisivo para o futuro de Messi. O argentino só tem contrato com o clube parisiense até o fim de junho e não demonstra intenção de seguir no clube. A imprensa europeia já especulou seu retorno ao Barcelona e até transferências para o futebol inglês.

"Esta é uma grande honra, especialmente porque o prêmio foi em Paris neste ano, a cidade que acolheu minha família desde que chegamos aqui em 2021. Quero agradecer a todos os meus companheiros de equipe, não só da seleção, mas também do PSG. Não consegui nada disso sozinho e sou grato por poder compartilhar tudo com eles", disse Messi, que voltou a treinar no CT do PSG nesta segunda.

Para faturar o prêmio, Messi precisou superar ídolos como Stephen Curry, da NBA; Armand Duplantis, do atletismo; o tenista Rafael Nadal; o piloto Max Verstappen, da Fórmula 1; e até seu companheiro de PSG, Kylian Mbappé. No feminino, a vencedora foi a velocista jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce, estrela do atletismo. Foi a primeira vitória dela no prêmio, em sua sexta indicação.

BRASILEIROS

O Brasil disputava o troféu com dois representantes na mesma categoria, a de Melhor Atleta em Esportes de Ação. A skatista Rayssa Leal e o surfista Filipe Toledo foram superados pela esquiadora americana Eileen Gu, que compete pela China em algumas competições. Rayssa, em sua segunda indicação, era considerada a favorita.

Com o resultado inesperado, o Brasil estende seu jejum de conquistas no Laureus para sete anos. O último a faturar o prêmio foi Daniel Dias, na categoria Melhor Atleta Paralímpico, em 2016.

Confira abaixo a lista dos vencedores:

Melhor Atleta Masculino: Lionel Messi

Melhor Atleta Feminino: Shelly-Ann Fraser-Pryce

Melhor Time/Equipe: Seleção masculina de futebol da Argentina

Revelação do Ano: Carlos Alcaraz (tenista espanhol)

Retorno do Ano: Christian Eriksen (jogador de futebol dinamarquês)

Atleta Paralímpico do Ano: Catherine Debrunner (atleta da Suíça)

Melhor Atleta em Esportes de Ação: Eileen Gu

Prêmio Laureus Esporte para o Bem:: TeamUp

A temporada 2020 do Circuito Mundial de Surfe ainda não começou, mas Italo Ferreira poderá faturar mais um troféu nesta segunda-feira, na cerimônia de premiação do Laureus, o "Oscar do Esporte", em Berlim, na Alemanha. O surfista é o favorito a levar o prêmio na categoria "Melhor Atleta de Ação". Para tanto, terá que superar uma compatriota, a jovem skatista Rayssa Leal, a Fadinha, que concorre na mesma disputa. A Chapecoense é outra esperança de prêmio para o Brasil.

Campeão mundial no ano passado, Italo vai tentar levar o troféu que outros dois surfistas do País não conseguiram em 2019: seu rival Gabriel Medina e Maya Gabeira, ambos na mesma categoria. O surfista potiguar chega para a disputa no embalo também da conquista da vaga olímpica - o surfe estreará nos Jogos de Tóquio, em julho - e da vitória nos Jogos do ISA (competição no Japão que era pré-requisito para obter a classificação olímpica).

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"Me surpreendeu a indicação pelo fato de ter os melhores na premiação. Fico muito feliz de saber e ver o reconhecimento pelo meu trabalho no surfe", diz o brasileiro. "Se eu vencer, será um título muito importante para a minha carreira profissional."

Para ser premiado nesta segunda, Italo terá que superar outra surfista, a norte-americana Carissa Moore, também campeã mundial em 2019. Estão na disputa ainda a americana Chloe Kim e o canadense Mark McMorris, ambos do snowboard, e os skatistas Nyjah Huston, outro atleta dos EUA, e Rayssa Leal.

Fadinha, como ficou conhecida nas redes sociais, é uma das surpresas entre os indicados. Ela tem apenas 11 anos e foi a revelação de 2019 na modalidade street do skate. A indicação é resultado do título conquistado na etapa de Los Angeles, uma das mais importantes do circuito, e logo em sua terceira participação em um evento deste porte. Tornou-se a mais jovem da história a vencer a competição.

Neste momento, está na zona de classificação para a Olimpíada no street. E deve ser uma das favoritas ao pódio em Tóquio. Se superar Italo e os demais rivais em Berlim, a skatista se tornará a primeira mulher brasileira a levar o Laureus.

No total, o Brasil soma oito troféus na história do Laureus. O maior vencedor é o nadador Daniel Dias, com três conquistas, em 2009, 2013 e 2016, todas na categoria paralímpica. Na edição de 2003, foram duas vitórias. A seleção brasileira masculina de futebol levou o prêmio de equipe em razão do pentacampeonato, obtido no ano anterior, e Ronaldo faturou na categoria "Melhor Retorno", por ter sido o principal destaque daquela Copa do Mundo. Pelé também já foi premiado, logo na primeira edição do prêmio, em 2000, pela sua carreira vitoriosa. O skatista Bob Burnquist levou a melhor em 2002, na categoria onde brigam Italo e Fadinha nesta segunda. E a Chapecoense ganhou o "Momento Esportivo" em 2018.

Neste ano, o clube catarinense briga de novo na mesma disputa, que desta vez reuniu todos os vencedores anteriores desta categoria. A Chapecoense concorre ao prêmio como os "Eternos Campeões", em referência ao amistoso que homenageou as vítimas do acidente aéreo ocorrido em novembro de 2016. Na partida, em agosto de 2017, o lateral-esquerdo Alan Ruschel voltou ao campo defendendo a equipe brasileira contra o Barcelona. Ele jogou os primeiros 35 minutos da partida antes de ser substituído e foi aplaudido de pé.

Os demais "momentos esportivos" na briga pelo troféu são: "Tal pai, Tal filho", sobre o piloto alemão Mick Schumacher, filho de Michael; "Nos ombros de uma Nação", sobre a liderança de Sachin Tenulkar na seleção indiana de críquete; "Desafio do Destino", sobre o alpinista chinês amputado Xia Boyu, que subiu o Everest; e "O Poder da Mente", sobre a nadadora paralímpica sul-africana Natalie du Toit.

O Brasil tem concorrentes ao Prêmio Laureus, considerado o Oscar do esporte, que será entregue no dia 17 de fevereiro, em Berlim, na Alemanha. Ítalo Ferreira, atual campeão do mundo no surfe, e Rayssa Leal, a Fadinha, vice-campeã mundial de skate street, de apenas 11 anos, estão entre os seis finalistas da categoria melhor atleta de ação na temporada passada.

Os dois foram escolhidos por um colegiado formado por 1.000 participantes da mídia esportiva mundial e membros da Academia Laureus World Sports. Seus concorrentes são a surfista havaiana Carissa Moore (tetracampeã mundial em 2019), a norte-americana Chloe Kim (campeã mundial de snowboard), o skatista norte-americano Nyjah Huston (tetra mundial de skate street em 2019) e o canadense Mark McMorris (campeão do X Games e vice-campeão mundial de snowboard).

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No ano passado, em evento que aconteceu em Montecarlo, no Principado de Mônaco, os surfistas brasileiros Gabriel Medina e Maya Gabeira estavam concorrendo a melhor atleta de ação, mas foram derrotados pela norte-americana Chloe Kim.

Na categoria melhor atleta homem do ano, o craque argentino Lionel Messi mais uma vez está na disputa. O jogador do Barcelona concorre com o britânico Lewis Hamilton (hexacampeão mundial de Fórmula 1), o tenista espanhol Rafael Nadal, o também espanhol Marc Márquez (seis vezes campeão mundial de MotoGP), o maratonista queniano Eliud Kipchoge, primeiro atleta a correr uma maratona em menos de duas horas, e o astro norte-americano do golfe Tiger Woods.

Entre as mulheres, as concorrentes ao prêmio de melhor atleta do ano são a norte-americana Megan Rapinoe, melhor jogadora e artilheira do Mundial Feminino de futebol, a ginasta norte-americana multicampeã Simone Biles, as velocistas do atletismo Allyson Felix (norte-americana) e Shelly-Ann Fraser-Pryce (jamaicana), a tenista japonesa Naomi Osaka e a nadadora norte-americana Mikaela Shiffrin.

Na última sexta-feira, a Chapecoense foi novamente indicada ao Laureus. O clube catarinense vai concorrer ao novo Prêmio Momento Esportivo 2000-2020, que vai reunir na disputa os vencedores desta categoria nos 20 anos da premiação. A equipe de Chapecó levou o prêmio em 2018.

Ao todo, serão 20 concorrentes na disputa, somando todos os vencedores da categoria nas 20 edições da premiação, que neste ano terá caráter especial por completar 20 anos do grande evento, que conta com a participação de alguns dos maiores atletas da história.

Confira finalistas de outras categorias ao Prêmio Laureus:

EQUIPE DO ANO

Seleção feminina de futebol dos Estados Unidos

Liverpool

Mercedes (Fórmula 1)

Seleção masculina de rúgbi da África do Sul

Toronto Raptors

Seleção de basquete masculino da Espanha

RETORNO DO ANO

Andy Murray (tênis)

Liverpool (futebol)

Kawhi Leonard (basquete)

Nathan Adrian (natação)

Sophia Florsch (Fórmula 3 - automobilismo)

Christian Lealiifano (rúgbi)

REVELAÇÃO DO ANO

Coco Gauff (tênis)

Bianca Andreescu (tênis)

Egan Bernal (ciclismo)

Seleção masculina de rúgbi do Japão

Andy Ruiz Jr. (boxe)

Regan Smith (natação)

ATLETA PARALÍMPICO DO ANO

Omara Durand (atletismo)

Diede de Groot (tênis)

Oksana Masters (esqui e paraciclismo)

Jetze Plat (paraciclismo)

Manuela Schär (atletismo)

Alice Tai (natação)

A Chapecoense foi novamente indicada ao Laureus, considerado o Oscar do esporte. O clube catarinense vai concorrer ao novo Prêmio Momento Esportivo 2000-2020, que vai reunir na disputa os vencedores desta categoria nos 20 anos da premiação. A equipe de Chapecó levou o prêmio em 2018.

Ao todo, serão 20 concorrentes na disputa, somando todos os vencedores da categoria nas 20 edições da premiação. A premiação deste ano, marcada para 17 de fevereiro, em Berlim, terá caráter especial por completar 20 anos do grande evento, que conta com a participação de alguns dos maiores atletas da história.

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Pela definição oficial, esta categoria "celebra os instantes em que o esporte uniu as pessoas da maneira mais extraordinária". "Uma coleção dos melhores momentos esportivos mundiais do novo milênio, demonstrando valores esportivos como fair play, espírito desportivo, humanidade, superação de adversidades, dedicação e poder de união por meio do esporte - todos valores fundamentais do movimento Laureus", informou a organização do prêmio.

Esta categoria é a única que é decidida por votação do público, que começa nesta sexta-feira, no site: laureus.com/vote. A escolha online vai até 16 de fevereiro. O vencedor será conhecido na cerimônia marcada para o dia 17, na Alemanha.

A Chapecoense concorre ao prêmio como os "Eternos Campeões", em referência ao amistoso que homenageou as vítimas do acidente aéreo ocorrido em novembro de 2016. Na partida, em agosto de 2017, o zagueiro Alan Ruschel voltou ao campo defendendo a Chapecoense contra o Barcelona. Ele jogou os primeiros 35 minutos da partida antes de ser substituído e foi aplaudido de pé.

Os concorrentes do clube brasileiro são atletas e equipes que também causaram comoção mundial nas últimas duas décadas, caso do ex-piloto de Fórmula 1 Alex Zanardi, hoje competindo no paraciclismo; do momento em que Mick Schumacher pilotou o carro usado em 2004 pelo seu pai; e da Equipe Olímpica de Refugiados, formada para competir nos Jogos do Rio-2016.

Os demais rivais da Chapecoense na disputa envolvem modalidades como levantamento de peso, críquete, futebol, tênis, montanhismo, triatlo, surfe, atletismo, natação, skate e futebol americano.

Vinicius Junior chegou ao Real Madrid nesta temporada europeia, mas já está encantando até mesmo quem já esteve no topo do futebol mundial. O português Luís Figo, vencedor da Bola de Ouro de 2000 e eleito o melhor do mundo em 2001, deixou claro sua admiração pelo brasileiro. Os italianos Fábio Capello e Alessandro Del Piero também aprovam as atuações do ex-jogador do Flamengo.

Durante uma série de entrevistas coletivas que antecedem a entrega do prêmio Laureus, o "Oscar do Esporte", Figo comentou o que tem achado do brasileiro. "Ele é realmente um jogador talentoso, jovem e um jogador de decisão fantástico. Conta com grande habilidade e é um atleta rápido", disse o português, quando questionado pelo Estado. E ele ainda acredita que o atacante tem muito a evoluir. "Claro que ele precisa continuar a trabalhar e aumentar sua capacidade, mas já está fazendo muita coisa", completou.

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Vinicius Junior foi assunto também durante as entrevistas de Capello e Del Piero. O ex-jogador da Juventus, seleção italiana, entre outros, destacou a juventude do ex-flamenguista para reforçar sua qualidade. "O que falar do Vinicius? Ele tem muito potencial. Esse menino tem qualidade de sobra, muita qualidade e é maravilhoso vê-lo jogar", comentou.

O ex-técnico Fábio Capello, que aposentou no ano passado, fez um alerta para o jovem atacante, que a cada dia ganha mais espaço no Real Madrid. "Quando eu estive no Brasil há mais ou menos três anos, me falaram de um novo talento do País. Parece que ele é isso mesmo, né? Jogador muito rápido, joga muito bem e tem talento. Falta apenas fazer um pouco mais de gol, mas é claro, ele pode começar a fazer. É o que esperamos", analisou.

Bicampeão mundial de Fórmula 1, em 1972 e 1974, Emerson Fittipaldi mais uma vez voltou a ser notícia por causa de problemas financeiros. O ex-piloto teve as suas contas e da empresa EF Marketing e Comunicação, ligada a ele, bloqueadas pela Justiça, em razão de uma dívida com o Banco do Brasil, mas não foi encontrado valor algum em nenhuma das contas.

O Estado conversou com Emerson Fittipaldi para ele explicar o que está acontecendo. "Já estava tudo resolvido. Estou me recuperando. Fizeram isso para dar uma notícia ruim e eu não estou nem aí. Isso já está acontecendo há algum tempo. Estou me recuperando e, se Deus quiser, tenho patrimônio para pagar todo mundo. Estamos lutando para se recuperar", contou o ex-piloto, durante evento realizado em Mônaco, para a entrega do prêmio Laureus.

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Emerson Fittipaldi contou que o motivo de ter "quebrado" foi ter confiado na economia do país e fazer uma aposta errada. "Acreditei no 'Brasilzinho'. Investi muito em usina de etanol, que era o plano do governo Lula e Dilma, e quebraram todo mundo. O que eles fizeram? Usaram a Petrobrás com a gasolina e deixaram o programa de etanol de fora, algo que seria a solução do interior do Brasil", reclamou.

O desabafo econômico do bicampeão mundial foi além. "Quantas usinas poderiam estar gerando empregos? Minhas usinas, no Mato Grosso do Sul, iriam dar 4.500 empregos diretos, em uma cidade pequena. Iria sustentar a cidade, praticamente. Tivemos que abandonar o projeto", contou o ex-piloto.

Emerson Fittipaldi foi processado pelo Banco do Brasil em 2014 por uma dívida no valor de R$ 195.595,73 para financiamento rural. Entretanto, ele não chegou a pagar nenhuma das parcelas e o caso foi para a Justiça.

Os surfistas Gabriel Medina e Maya Gabeira serão os representantes do Brasil no prêmio Laureus de 2019, o Oscar do Esporte. Nesta quinta-feira foram divulgados os nomes dos atletas que vão concorrer em cada categoria. Os vencedores serão homenageados em uma cerimônia no dia 18 de fevereiro, em Montecarlo, Mônaco.

Os brasileiros competem na categoria Melhor Atleta de Ação. Medina foi lembrado pelo bicampeonato mundial conquistado em Pipeline, após vencer Julian Wilson em dezembro. Maya foi listada por causa do recorde conquistado em janeiro de 2018, ao surfar uma onda de 20,72 metros (68 pés) em Nazaré, Portugal, mesmo lugar em que quase morreu há seis anos.

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Maya e Medina competem com a austríaca Ana Gasser (snowboard), a australiana Stephanie Gilmore (surfe), a norte-americana Chloe Kim (snowboard) e o norte-americano Shaun White (snowboard).

O prêmio de Esportista Masculino do Ano tem como indicados o tenista sérvio Novak Djokovic, o piloto britânico Lewis Hamilton (Fórmula 1), o norte-americano LeBron James, jogador de basquete do Los Angeles Lakers, o queniano Eliud Kipchoge (recordista mundial da maratona em 2018), o francês Kylian Mbappé (campeão mundial com a seleção francesa) e Luka Modric (jogador da seleção croata e do Real Madrid).

A norte-americana Simone Biles (ginástica), a romena Simona Halep, a alemã Angelique Kerber (ambas tenistas), a checa Ester Ledecka (esqui e snowboard), a suíça Daniela Ryf (triatlo Iron Man) e a norte-americana Mikaela Shiffrin (esqui) são as indicadas na categoria Esportista Feminina do Ano.

Na lista de Time do Ano estão a seleção francesa de futebol campeã na Copa da Rússia, o Golden State Warriors (bicampeão da NBA), a equipe Mercedes (campeã de construtores na Fórmula 1), o time olímpico de inverno da Noruega (líder do quadro de medalhas dos Jogos de PyeongChang, na Coreia do Sul) e o Real Madrid (mais uma vez campeão da Liga dos Campeões e do Mundial de Clubes).

O Retorno do Ano também tem seis indicados. São: o japonês Yuzuru Hanyu (patinação artística), o canadense Mark McMorris (snowboard), a holandesa Bibian Mentel-Spee (snowboard paralímpico), a indiana Vinesh Phogat (luta olímpica), a norte-americana Lindsey Vonn (esqui) e o norte-americano Tiger Woods (golfe).

Os indicados para Revelação do Ano são a espanhola Ana Carrasco (motovelocidade), a italiana Sofia Goggia (esqui), o norueguês Jakob Ingebrigtsen (atletismo), a japonesa

Naomi Osaka (tênis), o galês Geraint Thomas (ciclismo) e a jamaicana Briana Williams

(atletismo).

Para o prêmio de Atleta paralímpico do ano, os indicados são: a eslovaca Henrieta Farkasova (esqui), a holandesa Diede De Groot (tênis em cadeira de rodas), o canadense Brian McKeever (esqui), a norte-americana Oksana Masters (esqui), o grego

Grigorios Polychronidis (bocha) e o alemão Markus Rehm (atletismo).

A seleção brasileira terá um torcedor especial durante a Copa do Mundo na Rússia. O italiano Francesco Totti, campeão mundial com a seleção italiana em 2006, lamentou o fato de a equipe nacional do seu país não ter conquistado a classificação para o Mundial. Entretanto, afirmou que aposta no time de Tite para ficar com o título.

"Será um Mundial gigante e brilhante, em que muitas seleções são fortes e chegam como favoritas. Por isso, creio que vai vencer quem chegar melhor mesmo. É a competição mais importante do mundo e que, infelizmente, a Itália não estará nessa edição. Por isso, acredito que o Brasil é o favorito ao título", disse o ex-jogador italiano, em entrevista coletiva realizada em Mônaco, onde vai ocorrer a entrega do Prêmio Laureus.

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Totti participou da entrevista ao lado do português Luís Figo, do francês Marcel Desailly e do galês Ryan Giggs que também opinaram sobre quem deve vencer o Mundial. Atual técnico da seleção de País de Gales, Giggs apostou na Alemanha. "França e Bélgica têm jogadores muito talentosos e tenho curiosidade em vê-los, mas acho que a Alemanha é a grande favorita", disse o galês.

Já Figo e Desailly preferiram apostar em suas nações. "Portugal pode fazer bem na Copa, mas não podemos esquecer da Alemanha, Brasil e Espanha. Só espero que Portugal consiga repetir o que fez na Eurocopa", comentou o luso.

Desailly, que chegou durante a entrevista coletiva, por causa do atraso de seu voo, adotou o bom humor para discordar do amigo. "Para todo mundo, é Brasil, Alemanha, Argentina, que se classificou com dificuldade, mas é forte. Só que eu aposto na França", afirmou. Logo depois, Figo pediu para ele falar de Portugal e o ex-zagueiro rebateu. "Não, Portugal, não".

Os três são alguns dos representantes da Academia Laureus, que é formada por ex-atletas que visam levar a marca da organização para todo o mundo e ajudar aos necessitados, através de diversas ações esportivas que visam dar um futuro para os mais jovens.

"Estou emocionado por estar aqui. É uma honra participar de tudo isso", afirmou Figo. "Agradeço a Laureus por fazer parte do comitê. Sempre gosto de ajudar os outros e isso é algo que me orgulha muito", completou Totti.

Giggs lembrou que na época de jogador também já ajudava os necessitados. "Fomos para a África do Sul com o Manchester United na pré-temporada e visitamos algumas escolas, fazemos jogo de caridade e tudo que for possível, a gente tenta ajudar. É muito bom estar aqui", comentou.

Depois da Chapecoense, outro grupo brasileiro disputa a indicação do mês ao Prêmio Laureus, considerado o Oscar do esporte mundial. Chamada de "Um gesto incrível" pelos organizadores da láurea, a atitude do Colégio Motiva, de João Pessoa, em ajudar no financiamento da viagem do time de basquete de Caiçara - para quem havia perdido a final dos Jogos Escolares - disputa a indicação de Melhor Momento Esportivo do Ano.

A história aconteceu em setembro. Na final de basquete dos Jogos Escolares da Paraíba, o time da Escola Municipal João Alves, de Caiçara, no interior do Estado, venceu a equipe do Colégio Motiva, um dos mais tradicionais da capital. Os representantes de Caiçara eram formados por atletas pobres de um projeto social da cidade.

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O título deu direito ao time do interior disputar a etapa nacional dos Jogos Escolares, em Curitiba. Mas, sem dinheiro para viajar, o Caiçara abriu mão da participação em favor do Colégio Motiva. Veio então o "gesto incrível": em vez de aceitar a indicação, os pais dos alunos do colégio particular decidiram retribuir fazendo uma campanha de arrecadação para bancar a viagem dos vencedores da quadra.

A campanha ganhou apoio no País e no exterior - Lucas Bebê, do Toronto Raptors, ajudou a promover a vaquinha. No total, o grupo conseguiu arrecadar cerca de R$ 36 mil, valor que foi suficiente para bancar a viagem do Caiçara à capital paranaense.

Esse gesto disputa com outros cinco a indicação do mês de dezembro para o Prêmio Laureus, que será entregue no próximo ano. De agosto a dezembro, o público pode votar através do site mylaureus.com no momento esportivo do ano. Quatro já foram escolhidos - um deles é o retorno da Chapecoense após a tragédia aérea do fim do ano passado.

Confira os concorrentes de dezembro:

- Um Gesto Incrível - O Colégio Motiva financia a viagem do time de Caiçaras para o campeonato de basquete nacional brasileiro

- Gol da sua Vida - Kamel Zaroual, torcedor do Olympique de Marseille, é vencido pela emoção após dar saída de bola em um jogo

- Ainda Estou de Pé - Chris Bertrish, surfista sul-africano, remou em uma prancha durante três meses para angariar fundos para uma instituição de caridade

- Uma Vez em Nossa Vida - A comunidade do tênis parou para ver os rivais Federer e Nadal jogarem juntos na Laver Cup

- Nada Pode me Parar - Lai Chi-wai, alpinista paraplégico, supera a adversidade para escalar a famosa Lion Rock de Hong Kong em uma cadeira de rodas

- Aceno para as Crianças - Em um ato comovente, os torcedores do Iowa Hawkeyes acenam para crianças doentes no hospital infantil localizado ao lado do estádio

A Chapecoense foi indicada para concorrer ao Prêmio Laureus, considerado o "Oscar do Esporte", na categoria Melhor Momento do Ano. A reconstrução do time, o título catarinense conquistado nesta temporada e o retorno do lateral Alan Ruschel, um dos sobreviventes da tragédia área do fim do ano passado, aos gramados motivaram os organizadores a incluírem o clube brasileiro na lista de concorrentes.

Chamado pela organização como "Eternos campeões", o time disputa a indicação do mês de novembro com outros cinco candidatos. Desde agosto, seis fatos esportivos marcantes concorrem todos os meses a uma indicação ao prêmio final. Os cinco escolhidos disputam a honraria no próximo ano.

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Segundo a organização do Laureus, a premiação é oferecida a todos que "comprovam qualidades como competição leal, esportividade, drama e dedicação, e visão muito além do placar ou do pódio".

Os vídeos contando a história dos concorrentes (em inglês) e a votação podem ser acessados através do link mylaureus.com.

Confira os concorrentes de novembro ao Prêmio Laureus:

O Arqueiro Sem Braços - Matt Stutzman supera a adversidade e vence arqueiros sem deficiência nos Campeonatos Nacionais dos EUA.

Eternos Campeões - O retorno milagroso de Alan Ruschel, que sobreviveu ao acidente do avião da Chapecoense e voltou a campo meses depois, como parte do renascimento do clube após o desastre aéreo.

Lutando Juntos - Davide Nicola, o técnico de futebol do Crotone, ajuda sua equipe a manter-se milagrosamente na Série A e pedala 1.300 km para homenagear o filho que faleceu em um acidente de ciclismo.

Do Cristal de Metanfetamina à Glória - A fantástica ascensão do saltador Luvo Manyonga, das profundezas da dependência das drogas ao topo do mundo.

O Buraco mais Longo - Ron Rutland e Adam Rolston concluem a jornada do buraco de golfe mais longo do mundo em 80 dias na Mongólia.

Meu Melhor Companheiro - A amizade de Jarryd Haines e Mark Smith comprova que as regras do futebol australiano são mais do que apenas um jogo

Maior referência na natação paralímpica brasileira, Daniel Dias ganhou pela terceira vez na carreira o Prêmio Laureus, considerado o Oscar do Esporte, na categoria de melhor paradesportista, nesta segunda-feira (18). O surfista Adriano de Souza, o Mineirinho, e o skatista Bob Burnquist também concorreram, mas foram superados pelo triatleta alemão Jan Frodeno na categoria de melhor atleta de ação.

Ausente na premiação, em Berlim, Daniel enviou um vídeo transmitido durante a cerimônia agradecendo pela conquista. "Estou muito feliz por estar recebendo este grande e importantíssimo prêmio pela terceira vez. Infelizmente não pude estar presente por causa de uma seletiva paralímpica, mas quero agradecer primeiramente a Deus e a Academia Laureus por terem votado em mim. Muito obrigado, do fundo do meu coração", declarou o brasileiro.

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O nadador, que levou o prêmio também em 2009 e 2012, venceu pela terceira vez em razão da grande temporada realizada em 2015. Ele faturou nada menos que sete medalhas de ouro e uma de prata no Mundial de Natação Paralímpica. Além disso, venceu os oito eventos que disputou nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá.

Seus rivais na disputa pelo prêmio de melhor paradesportista eram a francesa Marie Bochet, do esqui, a chinesa Liu Cuiqing, do atletismo, a cubana Omara Durand, também do atletismo, o sul-africano Pieter du Preez, do ciclismo e do atletismo, e Leung Yuk Wing, de Hong Kong, que compete na bocha.

Adriano de Souza, o Mineirinho, e Burnquist também tinham a chance de levar o prêmio nesta segunda. Contudo, foram derrotados por Jan Frodeno, dono de dois títulos mundiais no triatlo no ano passado. O atleta alemão foi campeão olímpico nos Jogos de Pequim, em 2008.

Mineirinho concorria ao prêmio em razão do título do Circuito Mundial de Surfe, conquistado em 2015. Já Burnquist, um dos maiores nomes da história do skate, havia faturado sua oitava medalha de ouro na disputa do Big Air no X Games, considerada a Olimpíada dos esportes radicais. O surfista australiano Mick Fanning também disputava na categoria.

Os organizadores do Prêmio Laureus, considerado o Oscar do Esporte, anunciaram nesta quarta-feira os concorrentes da edição de 2016 e indicaram três brasileiros: o surfista Adriano de Souza, o Mineirinho, e o skatista Bob Burnquist concorrem na categoria de melhor atleta de ação, enquanto o nadador Daniel Dias concorre para ser escolhido o melhor paradesportista do ano. A entrega dos prêmios está marcada para 18 de abril, em Berlim.

Mineirinho, de 28 anos, foi indicado após conquistar pela primeira vez o título mundial de surfe, numa temporada em que se tornou o primeiro brasileiro a vencer o Pipe Masters. Além disso, ele também ganhou a etapa de Margaret River.

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Já Burnquist, um dos maiores nomes da história do skate, conquistou sua oitava medalha de ouro na disputa do Big Air no X Games, considerada a Olimpíada dos esportes radicais. Os adversários dos brasileiros na premiação são a britânica Rachel Atherson, do mountain bike, o australiano Mick Fanning, também do surfe, o alemão Jan Frodeno, do triatlo, e a norte-americana Chloe Kim, do snowboard.

Daniel Dias foi indicado ao Laureus depois de faturar sete medalhas de ouro e uma de prata no Mundial de Natação Paralímpica. Além disso, venceu os oito eventos que disputou no Parapan de Toronto. Seus rivais na disputa pelo prêmio de melhor paradesportista são a francesa Marie Bochet, do esqui, a chinesa Liu Cuiqing, do atletismo, a cubana Omara Durand, também do atletismo, o sul-africano Pieter du Preez, do ciclismo e do atletismo, e Leung Yuk Wing, de Hong Kong, que compete na bocha.

ATLETAS DO ANO - Eleito o melhor atleta masculino em 2009, 2010 e 2013, o jamaicano Usain Bolt volta a concorrer ao prêmio após faturar três medalhas de ouro no Mundial de Atletismo. Ele terá adversários de peso, como o norte-americano Stephen Curry, campeão da última temporada da NBA, quando foi eleito o MVP.

O sérvio Novak Djokovic, que foi premiado em 2012 e 2015, concorre após ser campeão do Aberto da Austrália, de Wimbledon e do US Open, além de vice de Roland Garros no ano passado. Além disso, venceu seis torneios do Masters 1000.

Bicampeão consecutivo da Fórmula 1, Lewis Hamilton também foi indicado, assim como o argentino Lionel Messi, após vencer a Liga dos Campeões, o Campeonato Espanhol e a Copa do Rei pelo Barcelona. O outro indicado foi o norte-americano Jordan Spieth, que venceu dois Majors e se tornou o número 1 do mundo no ranking do golfe.

A disputa feminina envolverá as atletas Genzebe Dibaba, da Etiópia, e Shelly-Ann Fraser-Pryce, da Jamaica, a esquiadora austríaca Anna Fenninnger, além de três norte-americanas: a nadadora Katie Ledecky, a jogadora de futebol Carli Lloyd e a tenista Serena Williams. Dibaba ganhou o prêmio em 2015, enquanto Serena venceu em 2003 e 2010.

OUTROS PRÊMIOS - A seleção de rúgbi da Nova Zelândia, o Barcelona, o Golden State Warriors, a equipe britânica que venceu a Copa Davis, a Mercedes, que dominou a Fórmula 1 em 2015, e a seleção feminina de futebol dos Estados Unidos concorrem ao prêmio de equipe do ano.

O jogador de rúgbi neozelandês Dan Carter, a atleta Jessica Ennis-Hill, o surfista australiano Mick Fanning, o nadador norte-americano Michael Phelps, o atleta queniano David Rudisha e a esquiadora norte-americana Lindsey Vonn disputam o prêmio de melhor retorno.

Já os indicados ao prêmio de revelação esportiva do ano foram o boxeador britânico Tyson Fury, a seleção chilena de futebol, o nadador britânico Adam Peaty, o piloto de Fórmula 1 holandês Max Verstappen e os golfistas Jason Day, da Austrália, e Jordan Spieth, dos Estados Unidos.

O Prêmio Laureus, realizado nesta quarta-feira (26), em Kuala Lumpur, consagrou o histórico 2013 do piloto de Fórmula 1 Sebastian Vettel e da nadadora Missy Franklin. Os dois foram eleitos os melhores atletas do ano na premiação conhecida como o "Oscar do Esporte". O Brasil, que teve quatro indicados, deixou o evento sem nenhum prêmio.

O alemão Vettel conquistou no ano passado o seu quarto título mundial na Fórmula 1 com um desempenho impressionante, em que venceu 13 das 19 etapas do campeonato, incluindo as últimas nove corridas. Assim, superou fortes adversários no Laureus. "Esse é um dos prêmios mais importantes que já recebi", disse Vettel, que neste fim de semana disputa o GP da Malásia, a segunda etapa da temporada 2014.

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Na disputa, o alemão tinha como concorrentes o jamaicano Usain Bolt e o britânico Mo Farah, ambos competidores no atletismo, o jogador de basquete LeBron James, o tenista espanhol Rafael Nadal e o jogador de futebol português Cristiano Ronaldo.

A norte-americana Missy Franklin foi eleita a melhor atleta do ano após se tornar a primeira mulher a conquistar seis medalhas de ouro em uma edição do Mundial de Esportes Aquáticos - no ano passado, ela ganhou três provas individuais e três de revezamento em Barcelona. A nadadora, de 18 anos, recebeu o prêmio das mãos do ex-nadador norte-americano Mark Spitz e se tornou a mais jovem a ganhar o Oscar do Esporte.

"Oh, meu Deus, eu não sei o que estou fazendo aqui", afirmou Missy Franklin concorria com a goleira alemã Nadine Angerer, a velocista jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce, a saltadora com vara russa Yelena Isinbayeva, a esquiadora eslovena Tina Maze e a tenista norte-americana Serena Williams.

Já os brasileiros que concorreram ao prêmio não tiveram êxito. Na disputa de melhor equipe do ano, a seleção brasileira, indicada após vencer a Copa das Confederações no ano passado, foi superada pelo Bayern de Munique. O time teve uma temporada perfeita, em que conquistou os títulos da Liga dos Campeões da Europa, do Campeonato Alemão e da Copa da Alemanha, além de ter fechado 2013 sendo campeão do Mundial de Clubes.

O Bayern e a seleção brasileira tinham o time de rúgbi da Nova Zelândia, os tenistas norte-americanos Bob e Mike Bryan, que formam a dupla número 1 do mundo, o Miami Heat, bicampeão da NBA, e a Red Bull, que venceu o Mundial de Construtores e o de Pilotos, com Vettel, da Fórmula 1 no ano passado.

Indicado ao prêmio de melhor retorno de 2013 após participar da conquista da Copa Libertadores pelo Atlético Mineiro, Ronaldinho Gaúcho também não foi premiado. O vencedor foi o tenista espanhol Rafael Nadal, que voltou de um período de sete meses de afastamento do tênis e foi campeão de Roland Garros, do US Open e de cinco Masters 1000, reassumindo a liderança do ranking da ATP no ano passado. Seus outros concorrentes eram Isinbayeva, a equipe de iatismo Oracle, o jogador de basquete Tony Parker, da França, e o golfista Tiger Woods, dos Estados Unidos.

Em disputa que envolvia a surfista Maya Gabeira e o skatista Bob Burnquist, ambos foram superados pelo ciclista britânico de BMX Jamie Bestwick, escolhido o melhor atleta de esportes radicais.

Campeão da temporada 2013 da MotoGP, com apenas 20 anos, o espanhol Marc Márquez foi eleito a revelação do ano. Já a esquiadora francesa Marie Bocet foi premiada como a melhor atleta com deficiência do ano passado.

Inicialmente, a entrega do Prêmio Laureus ocorreria no Rio, como aconteceu em 2013, mas o governo estadual e a academia acabaram rompendo o acordo do evento, que acabou tendo a sua realização transferida para Kuala Lumpur.

A Laureus, fundação que promove a entrega do prêmio que é considerado o "Oscar do Esporte", anunciou oficialmente nesta quarta-feira (15) que a próxima edição da premiação não ocorrerá no Rio neste ano, como estava anteriormente programado para acontecer.

Por meio de um curto comunicado, a entidade informou, sem entrar em detalhes, que os novos planos para a próxima edição do evento serão anunciados "em breve". No ano passado, no dia 11 de março, o Rio foi palco do Prêmio Laureus.

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O comunicado divulgado nesta quarta disse que o "Laureus e o Estado do Rio de Janeiro" entraram em acordo para não organizarem a próxima edição do Laureus World Sports Awards em conjunto, sem revelar os motivos que levaram a esta decisão.

Antes de a Laureus confirmar oficialmente o cancelamento do evento no Rio, o Diário Oficial do Estado havia publicado o termo de rescisão amigável de contrato com o "Laureus World Sports Awards". De acordo com nota oficial da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer do Rio, "o documento formaliza o acordo entre as partes, onde o Governo do Estado quitará as parcelas pendentes".

As parcelas em questão são referentes a valor acordado com a Laureus para realização do evento, que ainda não foram pagas pelo governo do Rio, sendo que o evento de 2014 também estava programado para acontecer novamente no mês de março, na capital carioca.

A saída do Prêmio Laureus do Rio foi mais um duro golpe para a cidade, que neste ano verá o Maracanã ser o grande palco da Copa do Mundo de 2014 e luta para organizar com sucesso os Jogos Olímpicos de 2016.

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Pela primeira vez a cidade carioca é o local de uma edição do Laureus World Sports Awards, prêmio conhecido como oscar do esporte, e é concedido para os atletas que se destacaram no ano anterior. A noite de gala esportiva na cidade que vai receber jogos da Copa das Confederacões, Copa do Mundo, além de ser a sede dos próximos Jogos Olímpicos, aconteceu no Theatro Municipal, no centro da cidade.

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O principal prêmio da noite, o de melhor atleta do ano, foi para o velocista jamaicano Usain Bolt, que não pode ir ao evento, mas mandou um vídeo agradecendo à premiação que recebeu pela terceira vez. Já o prêmio de melhor atleta paralímpico foi, pela segunda vez, para o nadador brasileiro Daniel Dias dono de quinze medalhas em jogos paralímpicos. "Realmente estou muito feliz, não podia estar diferente, é uma emoção muito diferente já que a primeira vez que eu recebi esse prêmio não teve toda essa festa (…), e hoje com (…) toda essa festa acontecendo na minha casa (…) é uma experiência que eu vou levar pra sempre comigo".

Maior medalhista brasileiro da história dos Jogos Paralímpicos, o nadador Daniel Dias se tornou na última segunda-feira à noite o primeiro atleta do País a ganhar por duas vezes o prêmio Laureus, considerado o Oscar do esporte. Na 14.ª edição do evento, realizada pela primeira vez na América do Sul, - no Theatro Municipal, no Rio -, ele recebeu o prêmio de Paratleta do Ano das mãos de dois brasileiros: Cauã Reymond e Fernanda Lima. E, ao faturar a honraria, destacou que prevê um Brasil forte na Olimpíada e na Paralímpiada de 2016, que serão na capital carioca.

"Para 2016, temos tudo para mostrar que não somos apenas o País do futebol", disse o atleta, que também detém o maior número de indicações entre brasileiros para o Laureus: cinco. Além dele, que venceu pela primeira vez em 2009, já ganharam a premiação Pelé, Ronaldo, Bob Burnquist e Raí, além da seleção pentacampeã do mundo, de 2002.

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"Estamos carentes de bons exemplos, não de ídolos", disse o nadador, que espera estar motivando crianças por todo o País. "Quem sabe um dia não poderei nadar ao lado de alguém que me viu competindo, e conquistaremos uma medalha no revezamento", completou.

Já o norte-americano Michael Phelps, que concorria com Lionel Messi e Usain Bolt ao prêmio de Atleta Masculino do Ano, viu o velocista jamaicano conquistar esta honraria pela terceira vez. Porém, presente ao Theatro Municipal, o agora aposentado nadador de 27 anos comemorou o fato de ter recebido o prêmio de Conquista Excepcional do Ano, criado para o atleta para reconhecer os feitos históricos de sua carreira.

"Uma das coisas mais legais do Laureus é que ele é dado por atletas que são ícones em seus esportes", disse o norte-americano, que na entrevista coletiva depois de receber o troféu "perdeu" uma palavra ou outra - segundo ele, pela emoção. "Minha vida segue ficando melhor e melhor. É um ótimo jeito de terminar a carreira", destacou.

Vencedora do prêmio de Atleta Feminina do Ano, a britânica heptatleta Jessica Ennis deu um recado para os atletas brasileiros, em especial os do atletismo. "Competir com um estádio lotado, com 100% da plateia a seu favor é a experiência mais surrealista que já tive. Pressão é algo bom", disse a atleta, que prometeu, mesmo no Rio, treinar nesta terça-feira para não perder a boa forma.

A Fundação Laureus anunciou nesta quinta-feira, em evento realizado no Rio, a lista de indicados ao Prêmio Laureus, considerado o "Oscar do esporte". Astros como o velocista Usain Bolt, o nadador Michael Phelps, o jogador de futebol Lionel Messi e o piloto de Fórmula 1 Sebastian Vettel disputam o prêmio de atleta masculino do ano, enquanto três brasileiros foram indicados em outras categorias.

Esses quatro atletas registraram feitos neste ano que entraram para a história do esporte. Bolt e Phelps se consagraram na Olimpíada de Londres. O jamaicano faturou três ouros, enquanto Phelps virou o atleta com maior número de medalhas na história dos Jogos - 22. Neste ano, Vettel foi tricampeão mundial na Fórmula 1, enquanto Messi se tornou o jogador com o maior número de gols marcados em um ano.

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Esses astros do esporte vão ter a concorrência de dois atletas britânicos na disputa pelo Laureus. Mo Farah, que venceu as provas dos 5 e 10 mil metros nos Jogos de Londres, e Braddley Wings, que ganhou a edição deste ano da Volta da França.

Os Estados Unidos dominaram a lista de indicados para o prêmio de atleta feminina do ano. Jessica Ennis, Allyson Felix, Missy Franklin, Lindsey Vonn e Serena Williams foram as competidoras indicadas do país. Elas disputam o prêmio com a jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce.

Craque do Santos, o atacante Neymar foi indicado ao prêmio de revelação do ano. Entre os seus concorrentes estão o tenista britânico Andy Murray, que venceu seu primeiro Grand Slam e faturou a medalha de ouro na Olimpíada, e a nadadora chinesa Ye Shiwen, de apenas 16 anos, que conquistou duas medalhas de ouro nos Jogos de Londres.

Os outros dois brasileiros que estão concorrendo ao Laurues são Alan Fonteles e Daniel Dias na categoria melhor esportista com deficiência do ano. Um dos seus adversário é o ex-piloto italiano Alex Zanardi, que conquistou três medalhas nos Jogos Paralímpicos no ciclismo. Dias faturou seis ouros em Londres e Fonteles surpreendeu ao conseguir superar Oscar Pistorius na prova dos 200 metros 4T.

A entrega do Laureus será realizada no dia 11 de março de 2013, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Confira a relação completa de indicados:

Melhor atleta masculino:

Usain Bolt (atletismo, Jamaica)

Mo Farah (atletismo, Grã-Bretanha)

Lionel Messi (futebol, Argentina)

Michel Phelps (natação, Estados Unidos)

Sebastian Vettel (automobilismo, Alemanha)

Bradley Wiggins (ciclismo, Grã-Bretanha)

Melhor atleta feminino:

Jessica Ennis (atletismo, Grã-Bretanha)

Allyson Felix (atletismo, Estados Unidos)

Missy Franklin (natação, Estados Unidos)

Shelly-Ann Fraser-Pryce (atletismo, Jamaica)

Serena Williams (tênis, Estados Unidos)

Lindsey Vonn (esqui, Estados Unidos)

Melhor equipe:

Equipe olímpica de tênis de mesa da China

Equipe da Copa Ryder Europeia (golfe)

Miami Heat (basquete)

Red Bull (automobilismo)

Seleção espanhola de futebol masculino

Time olímpico de basquete dos Estados Unidos

Revelação:

Yannick Agnel (natação, França)

Gabby Douglas (ginástica artística, Estados Unidos)

Kirani James (atletismo, Granada)

Andy Murray (tênis, Grã-Bretanha)

Neymar (futebol, Brasil)

Ye Shiwen (natação, China)

Melhor retorno:

Tirunesh Dibaba (atletismo, Etiópia)

Ernie Els (golfe, África do Sul)

Equipe da Copa Ryder Europeia (golfe)

Equipe olímpica de remo de oito (Alemanha)

Anna Meares (ciclismo, Austrália)

Felix Sanchez (atletismo, República Dominicana)

Melhor esportista com deficiência:

Patrick Anderson (basquete em cadeira de rodas, Canadá)

Johanna Benson (atletismo, Namíbia)

Daniel Dias (natação, Brasil)

Alan Fonteles (atletismo, Brasil)

David Weir (corrida em cadeira de rodas, Grã-Bretanha)

Alex Zanardi (ciclismo, Itália)

Em um evento na Casa Brasil, em Londres, o presidente da Academia Mundial de Esportes Laureus, Edwin Moses, anunciou a realização de duas edições do prêmio Laureus, considerado o Oscar do esporte internacional no Rio. As edições de 2013 e 2014 ainda não tiveram as datas marcadas, mas devem ser realizadas entre o fim de fevereiro e o começo de março.

"É a melhor cidade, como sede esportiva. Vai ter dois grandes eventos de alcance mundial nos próximos anos e nosso evento", disse Moses sobre os motivos que levaram a academia a optar pelo Brasil. O bicampeão olímpico e mundial dos 400 metros com barreiras disse que é uma tradição fazer os eventos múltiplas vezes em um mesmo país. "Fizemos quatro vezes em Montecarlo, duas vezes em Lisboa, duas vezes em Barcelona. Gostamos de estabilidade", explicou.

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As atividades da Laureus não se limitarão ao evento. A academia pretende patrocinar dois trabalhos de inclusão social pelo esporte no Brasil. As entidades a serem beneficiadas ainda não foram escolhidas mas eles já contribuem com projeto "Luta pela Paz", no Complexo da Maré, que forma jovens lutadores de boxe.

Além de Moses, também esteve presente ao evento o governador do Rio, Sérgio Cabral, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, entre outras autoridades. Ronaldo e Pelé, o skatista Bob Burnquist, Raí e o atleta paralímpico Daniel Dias estão entre os brasileiros que já foram premiados, além da seleção brasileira masculina de futebol, que recebeu o titulo de "Melhor time do mundo".

Os tenistas Novak Djokovic e Petra Kvitova tem bons motivos para comemorar em 2011. Uma prova disso, além dos títulos, é a indicação ao prêmio Laureus 2012, evento que elege os destaques individuais e coletivos no universo esportivo. Os dois, juntamente com a paratleta holandesa Esther Vergeer, foram indicados para concorrer ao título de atleta do ano.

Novak vive um ano repleto de títulos. Em julho, se firmou como número 1 do mundo, consequência dos bons resultados obtidos durante toda a temporada. Só em 2011, ele ganhou o Open da Austrália, deixando Roger Federer e Andy Murray pelo caminho, o Masters 1000 de Indian Wells e Miami, em sequência passando por Rafael Nadal, o ATP 250 de Belgrado, o Masters 1000 de Madrid, Roma e do Canadá, além do torneio de Wimbledon. Todas essas conquistas credenciam o sérvio a ser um dos favoritos para levar o prêmio. No entanto, ele terá pela frente fortes concorrentes como Sebastian Vettel, bicampeão da Fórmula 1, Lionel Messi, jogador do Barcelona, o ciclista Cadel Evans, Dirk Nowitzki, da NBA e o corredor Usain Bolt.

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Petra Kvitova também só tem motivos para celebrar 2011 com felicidade. Durante a temporada, ela conseguiu seis títulos e somou 60 vitórias em 73 jogos, subindo 32 posições no ranking da WTP, chegando à segunda colocação geral. Ao todo ela concorre em duas categorias: melhor atleta e revelação feminina. Para ficar vencer a primeira categoria, a tcheca terá que superar Vivian Cheruiyot, do atletismo, Yani Tseng, atleta de golf, Homare Sawa, futebol feminino e a esquiadora Maria Höfl-Riesch. Já na segunda modalidade, ela vai precisar ganhar da também tenista Na Li.

Além de Novak e Petra, a holandesa Esther Vergeer também concorre como melhor atleta com deficiência do ano.

Outros ícones do esporte como Rafael Nadal e Roger Federer (quatro vezes) já foram agraciados com o prêmio Laureus. O evento acontece dia 06 de fevereiro de 2012, em Londres.

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