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A deputada estadual Dani Portela (PSOL) é a nova presidenta da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Assembleia Legislativa de Pernambuco. A definição foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (14). A presidência do colegiado estava sob o comando do partido há duas legislaturas. A deputada havia colocado o seu nome para a disputa ainda no início dos trabalhos parlamentares e contou com o apoio de mais de 70 organizações da sociedade civil, que assinaram um manifesto referendando a sua indicação.

“Essa é uma conquista não minha, mas de toda a sociedade civil organizada. Contamos com o amplo apoio popular desde que coloquei o meu nome para essa tarefa. Nós tivemos apoio de entidades ligadas ao movimento de mulheres, quilombolas, indígenas, de negras e negros, de pessoas com deficiência, de luta pela moradia e pela cidade, dentre outros movimentos e isso só ratifica o caráter coletivo que daremos à essa comissão. Nós iremos continuar ao trabalho importantíssimo desenvolvido pelas Juntas Codeputadas na última legislatura e isso é tanto uma alegria, quanto uma responsabilidade imensa”, afirmou a deputada.  

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É na CCDHPP que são analisadas matérias relativas aos temas de violência, direitos dos cidadãos e cidadãs, da criança, do adolescente e do idoso; discriminações raciais, étnicas, sociais, de identidade de gênero e orientação sexual, entre outras.  É através desta comissão que o Legislativo fiscaliza o sistema prisional; o acompanhamento às vítimas de violência e a seus familiares; direitos do consumidor e do contribuinte; as políticas de segurança pública do Estado; proteção a testemunhas; assim como analisa sugestões legislativas apresentadas pela sociedade civil.  

Dani ressalta que é muito simbólico ter a confirmação da presidência dessa comissão justamente no dia 14 de março, que é o dia em que se completam cinco anos da morte de Marielle Franco. “Neste dia uma defensora de direitos humanos foi morta no país que mais assassina defensores em todo mundo. O nosso compromisso reforça que os Direitos Humanos não é uma pauta única, mas sim um guarda-chuva mais amplo de todos os direitos. A presidência dessa comissão é um espaço fundamental na luta por um Pernambuco mais justo e igualitário para todas e todos”, finalizou.

Tomou posse, nesta sexta-feira (3), a nova presidenta da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), a professora e doutora em Educação, Márcia Angela da Silva Aguiar. Em cerimônia na Fundaj, em Casa Forte, Zona Norte do Recife, a tomada de posse foi acompanhada pela governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), e pelo ministro da Educação, Camilo Santana (PT).

Em seu primeiro discurso como presidente da Fundaj, Márcia pediu ao ministro e a governadora a abertura de concurso e investimento federal e estadual. “Inúmeros jovens apaixonados pela produção científica da Fundação estão à espera desse concurso para se integrar à luta diária com o mesmo brilho no olhar que aqueles que há mais de 50 anos de dedicação à Fundação ainda mantêm, essa é a primeira condição para que a Fundação continue exercendo seu protagonismo com brilho e galhardia”, disse.

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Márcia surge como sucessora de Antônio Campos na presidência da Fundaj. Antônio, irmão de Eduardo Campos, foi deposto do cargo no dia 3 de janeiro, início da gestão do atual presidente Lula.

Indicado pelo ex-ministro da Educação na gestão de Jair Bolsonaro, Abraham Weintraub, Antônio Campos estava no posto desde 2019.

A ex-presidenta Dilma Rousseff publicou em seu site, nesta quinta-feira (30), uma extensa crítica às medidas tomadas pelo governo de Jair Bolsonaro para enfrentar o novo coronavírus. O foco da petista foi relacionado à forma que o pagamento do Auxílio Emergencial está sendo feito que, cujo atraso é "De todas as ações e atitudes de desrespeito do governo [...] uma das mais perversas".

Para ela, o Governo tem criado uma verdadeira corrida de obstáculos para evitar pagar o benefício para os trabalhadores que enfrentam à crise econômica e de saúde provocada pela Covid-19. "Para evitar o pagamento imposto por lei, o governo criou uma espécie de labirinto burocrático quase sem saída, que pode resultar na morte de trabalhadores, pela doença ou pela fome. Entre 30 milhões e 50 milhões de brasileiros – a maioria pobres, mulheres e moradores de comunidades carentes – estão sendo maltratados por esta bagunça deliberada por meio da qual Bolsonaro uniu a agonia das filas da morte nos hospitais ao desespero das filas da fome nas agências da Caixa", escreveu.

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Entre os empecilhos listados por Dilma, que teriam sido criados por  Bolsonaro, Paulo Guedes, Ônix Lorenzoni, estão:

- "A exigência de um CPF válido até de crianças de colo,  quando muitas vezes nem seus pais têm este documento atualizado, o que provocou grandes filas nas agências da Receita Federal";

– A imposição do "preenchimento de um longo cadastro, a ser feito por celular, a milhões de brasileiros que usam telefones pré-pagos com acesso muito lento à internet, e usam estas contas apenas para whatsapp ou para receber ligações de eventuais fregueses de seus serviços;

– "[...] um número para informações para o qual as pessoas ligam e raramente são atendidas; e quando o são, são instruídas a voltar ao preenchimento do cadastro";

Segundo o texto da ex-presidenta, como o atendimento digital é ineficiente, os desempregados que têm direito ao auxílio são obrigados a ir às agências da Caixa. Isso faz com que sejam criadas longas filas e aglomerações, apenas para o banco informar que só fará o pagamento por meio do cadastro digital.

"O desespero nas filas e o desabafo dos que estão sendo enganados pelo governo são mostrados pela imprensa que, invariavelmente, conclui suas reportagens com notas da Caixa informando que está “tomando providências”. Não está, não. É mais uma fake News. No dia seguinte, vemos as pessoas novamente nas filas e nas aglomerações, arriscando-se à contaminação pela Covid-19 e voltando para casa sem o dinheiro a quem têm direito para comprar comida para suas famílias", apontou, Dilma.

A petista ilustrou seu texto com diversas fotos, que saíram na imprensa, de trabalhadores. O LeiaJá tem acompanhado de perto a luta de dezenas de família em frente aos bancos, para garantir o recebimento do auxílio. Confira.

A Justiça de São Paulo negou que Dilma Strobel troque o seu nome para Manuela. A mulher diz na ação que passou a sofrer "bullying" por ser homônima da ex-presidente do Brasil. Dilma vai recorrer da decisão.

"Não posso falar meu nome sem que pessoas deem risada. Não quero mais esse nome", disse Strobel à BBC News. o juiz Fábio Henrique Falcone, que negou a alteração, diz que "Dilma constitui prenome corriqueiro, sem qualquer conotação deletéria em si. Em princípio, não se trata de nome vexatório", escreveu.

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O magistrado disse ainda que a ex-presidente Dilma Rousseff não é mais a figura central dos noticiários, tendo em vista que as atenções agora se voltam para o atual presidente. "Por isso, eventual constrangimento não pode ser atribuído ao nome em si", garante Fábio. No entanto, Dilma Strobel rebate dizendo que o juiz não sabe o que ela passa diariamente cada vez que fala qual é o seu nome.

Strobel ainda vai recorrer da decisão para conseguir se chamar Manuela, uma homenagem ao pai Manuel, já falecido. Desde o ano passado que a mulher tenta na justiça o direito de alterar o seu nome definitivamente. 

De acordo com a ONU Mulheres Brasil, os espaços de grupos de apoio e organização sindical, apesar de significarem um importante centro de luta e empoderamento feminino pela dignidade trabalhista e econômica, ainda é, por vezes, inacessível a algumas mulheres. A falta de tempo e estrutura causadas pelo machismo, além da tripla jornada de trabalho das mulheres economicamente ativas, as afastam desses espaços de militância e reivindicação de direitos sociais no trabalho. 

O LeiaJa.com buscou histórias inspiradoras de mulheres pernambucanas que conseguiram passar por todas essas barreiras sociais impostas pelo gênero e não somente participam dos sindicatos de suas categorias de trabalho, como chegaram a postos de liderança como coordenação geral e presidência, ganhando reconhecimento e respeito. 

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“Não esperavam que uma mulher fizesse tanta transformação”

Dulcilene Morais é presidenta do Marreta (Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada de Pernambuco) e afirma que o machismo está presente no movimento sindical primeiramente por estar entranhado na sociedade brasileira: “O movimento sindical como a sociedade é machista, porque o machismo é cultural na questão do patriarcado, que prega que mulher tem que ficar em casa lavando prato e limpando menino”, opina Dulcilene. 

De acordo com ela, por volta de 1988, teve início a luta pela presença feminina no sindicato, que a levou ao pioneirismo como mulher ocupando a presidência. “Quando entrei no movimento sindical, começou o movimento da CUT para colocar as mulheres nas direções dos sindicatos, mas não esperavam que uma mulher fizesse tanta transformação. Implementamos café e almoço na obra, políticas de segurança nas construtoras que tratavam os trabalhadores como algo descartável e nós forçamos a aplicar normas a partir da patrulha sindical nas obras. Também implantamos sala de aula em obras a primeira do país. Foi uma série de questões que mostramos que se o trabalhador tem direito e as oligarquias perseguem nosso sindicato, pois não aceitamos ser tratados como resto de material da obra, temos que ser tratados com respeito”, conta a sindicalista. Outra conquista do Marreta diz respeito à equiparação salarial e equidade de gênero nos quadros profissionais das empresas de construção. Segundo Dulcineide, foi preciso recorrer ao Ministério Público para garantir que as engenheiras ganhassem os mesmos salários que os engenheiros homens.

Sobre questões como dupla jornada e necessidades estruturais que permitam às mulheres uma atuação forte nos sindicatos, Dulcineide afirma que patrões e maridos são barreiras muito presentes. “Elas têm o tabu em casa que às vezes o marido não quer deixar, às vezes a empresa não quer liberar a mulher, mas a gente garantiu que elas poderão participar nas mesas de comissão em igualdade de direitos em relação aos homens. Os sindicatos têm que ter estrutura de creche, por exemplo, para a mulher ficar tranquila tendo onde deixar seu filho para poder vir para a luta com mais vontade. Elas vêm até com mais vontade que os homens na minha avaliação, tomam consciência de que têm que lutar pelos seus direitos", diz. 

O setor da construção é, geralmente, visto como um segmento de trabalho para homens. Quando perguntada sobre como é presidir um sindicato desse ramo sendo mulher, Dulcineide afirma que o machismo é forte sim, mas que não é só em sua área de atuação que ele existe: “Temos outras mulheres em sindicatos de construção civil, mas o machismo também está presente em categorias tipicamente femininas que são presididos por homens e não mulheres, isso é um reflexo da realidade social”, finaliza a presidente do Marreta.

Pauta de luta trabalhista 

A Coordenadora Geral do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), Simone Fontana, afirma que a diretoria de seu sindicato tem maioria feminina como reflexo da categoria do ensino que é, em maioria, composta por mulheres. No entanto, ela reconhece as dificuldades que as mulheres enfrentam nos sindicatos.

“As dificuldades são muitas, pois mulheres têm trabalhos de cuidado com família, filhos, idosos”, explica Simone. Para ela, garantir que as mulheres estejam inseridas no contexto sindical deve ser uma pauta de luta trabalhista e é preciso que os próprios sindicatos tenham uma estrutura de acolhimento para possibilitar essa participação: “A atuação sindical é difícil para mulheres se a estrutura do sindicato não tem essa visão e não garante esse suporte. Nós somos importantes e não devemos ficar restritas nem na hora da luta e nem na organização familiar, pois os ataques atingem as mulheres, como reforma da previdência, restrição de pensões, aposentadoria especial e PEC dos gastos públicos", opina a integrante do Simpere. 

“Me disseram que sindicalista não tinha direito a licença maternidade” 

Suzineide Rodrigues é a presidenta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, mas enfrentou diversas dificuldades até chegar a este posto. “Quando entrei no sindicato em 1991 senti na pele o que é ser mulher com filho pequeno num sindicato em que sua jornada não tem horário. Nenhuma outra mulher lá era mãe e quando precisei tirar licença, me disseram que sindicalista não tira licença maternidade”. Segundo ela, a situação só mudou quando outra sindicalista se tornou mãe e foi iniciado o debate para fazer valer a lei que confere às mulheres o direito de cuidar de seus filhos recém-nascidos.

Suzineide diz que foi difícil conseguir introduzir a pauta de discussão feminista dentro do sindicato e enfrentou muita resistência. "Em nossa trajetória houve muita luta para conseguir visibilidade e para ter uma mulher presidenta. Só com 79 anos de sindicato a gente conseguiu ter a primeira, teve um racha na diretoria e a presidenta venceu por dois votos de diferença apenas”. De acordo com Suzineide, o enfrentamento trouxe bons frutos para as bancárias. “Conseguimos auxílio creche em convenção coletiva, as mães bancárias recebem um valor para ajudar a pagar. No sindicato a gente flexibiliza o horário, paga hora extra de babá, bota creche quando tem curso, para ajudar pessoas que têm filhos. A gente também desbravou o debate sobre violência contra a mulher e sobre paridade”.

Até sua consolidação como presidente do Sindicato, Suzineide enfrentou resistências. “A ideia de ter mulheres vai bem na base, mas é difícil para nós subirmos aos postos de poder. Quando estamos nesse cargo, os homens não são tão diretamente machistas de dizer que não temos competência, mas se a gente não mostrar muito pulso de liderança no trabalho em equipe, dificulta", complementa. 

A presidenta Dilma Rousseff participou da cerimônia de entrega do XXVII Prêmio Jovem Cientista, realizada no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (15). Na solenidade, a presidenta discursou sobre a necessidade de investir na ciência para a transformação do mundo. "Acredito que foi a Bárbara Cardoso que usou várias vezes a expressão 'A ciência para transformar o mundo'. De fato a ciência transforma o mundo. E é por isso que nós devemos dar tanta atenção no Brasil à questão da ciência, da tecnologia e da inovação, porque ela transforma o mundo", defendeu.

Na fala, Dilma ainda afirmou que a ciência leva melhores condições de vida às pessoas, desde os tempos da bíblia. "Em um país pacífico, como é o nosso, em um país que pretende cada vez mais se desenvolver considerando a capacidade de distribuir seu desenvolvimento com a sua população, transformar o mundo significa, necessariamente, levar a cada uma das pessoas as melhores condições de vida. E é isso que a ciência faz, desde a Arca de Noé".

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Veja o trecho do discurso da presidenta no vídeo a seguir:

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Acompanhada do senador Humberto Costa (PT), do ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro e do governador Paulo Câmara (PSB), a presidenta Dilma Rousseff (PT) acaba de pisar em solo pernambucano. Do Recife, onde pousou há poucos minutos, a petista seguirá de helicóptero para o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Suape, na cidade de Ipojuca.

A confirmação da chegada da chefe do Poder Executivo foi anunciada por Humberto Costa na rede social. “Acabo de chegar no Recife com a presidenta Dilma. Seguiremos agora para o Estaleiro Atlântico Sul”, postou o senador no Twitter..

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A expectativa é que Dilma anuncie novidades para Pernambuco como recursos ou algum programa específico já que na última vinda ao Estado para inauguração da Fábrica da Fiat, em Goiana, ela apenas divulgou a licitação do Arco Metropolitano. 

A segurança da posse da presidente Dilma Rousseff é grande e sofisticada: 4 mil militares e mais 3,6 mil agentes da polícia estarão envolvidos nesta quinta-feira (1º) - em campo, diretamente na operação, e à distância, como reserva. A chefia do esquema ficou com o Comando Militar do Planalto, organização do Exército. Grupos da Marinha e da Força Aérea integram o dispositivo.

Times de combatentes de elite do reservado Comando de Operações Especiais - as tropas com o treinamento mais exigente das forças terrestres -, foram deslocados de sua base regular, em Goiânia, para Brasília. Especializados em ação antiterrorismo, têm ampla formação, de atiradores de precisão ao resgate e à reocupação de áreas, além do domínio de artes marciais. O governo considerava, nessa terça-feira (30), a necessidade de garantir 28 chefes de estado e suas delegações. A maior é a do vice-presidente dos EUA, Joe Biden.

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Grande a ponto do número não ser revelado. A menor é de José Mujica, do Uruguai - quatro pessoas.

O deslocamento dessas comitivas será apoiado por 220 batedores da Polícia do Exército, seguidos do alto por helicópteros, armados e de vigilância. O CMP terá um centro de controle e comando dedicado à operação.

As solenidades começam às 14h e se estendem até a noite. Nos eventos principais, o espaço aéreo ficará restrito a voos comerciais. A aviação geral, das aeronaves de pequeno porte, terá horário especial. A FAB manterá em alerta caças na Base Aérea de Anápolis, a 160 km de Brasília. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A uma semana do primeiro turno das eleições, a líder nas pesquisas de intenção de voto, a presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, foi o alvo preferencial dos ataques no debate realizado ontem na TV Record com sete candidatos que pleiteiam a Presidência da República. Nervosa, a presidente, que trajava um blazer vermelho, não sorriu uma única vez e chegou a insistir por três vezes, no primeiro bloco do embate, nos pedidos de direito de resposta. Apenas quando foi citada nominalmente é que a direção da emissora lhe concedeu 30 segundos para se defender.

Mesmo tendo usado o direito de resposta, Dilma aproveitou o início do segundo bloco para continuar defendendo a sua gestão, dizendo que foi a governante que mais combateu a corrupção no País. No final do debate, em entrevista coletiva concedida, a presidente e candidata à reeleição pelo PT disse que foi o "centro do debate" e criticou as regras do evento, reclamando do pouco tempo concedido para que os candidatos pudessem expor as suas ideias.

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O primeiro embate entre Dilma e a segunda colocada nas pesquisas de intenção de voto, Marina Silva, se deu no início do primeiro bloco, quando a petista perguntou qual foi o voto de Marina com relação à CPMF, já que ela havia mudado quatro vezes de partido em três anos. Marina disse que mudou de partido para não mudar de ideais e de princípios e frisou: "Votei favorável (na questão da CPMF), sim. Eu e o senador Eduardo Suplicy. Tenho total coerência com as posições que defendo e foi por isso que disse que não faço oposição por oposição. Sei o que é melhor para o Brasil." Na réplica, Dilma ironizou dizendo que estava estarrecida porque ela não se lembrava de ter votado quatro vezes contra essa contribuição. "Não acredito que a senhora não se lembre que votou 4 vezes contra a CPMF."

Já o candidato do PSDB, Aécio Neves, ao contrário do que esperavam alguns de seus correligionários, não dirigiu suas baterias contra Marina Silva, que no momento é seu maior empecilho para disputar o segundo turno dessas eleições, e preferiu dirigir suas maiores críticas contra Dilma e o escândalo na Petrobras. Antes da morte do ex-governador Eduardo Campos, Aécio estava em segundo lugar nas pesquisas e era o mais cotado a disputar com Dilma a segunda fase da eleição presidencial. Com a morte de Campos e a entrada de Marina Silva como cabeça de chapa do PSB, a ex-senadora ultrapassou Aécio nas pesquisas e hoje é a mais cotada para enfrentar a petista no segundo turno.

O debate foi marcado também pela falta de resposta dos candidatos às perguntas que lhes foram feitas. No início do embate, por exemplo, Dilma Rousseff não respondeu diretamente a questão da candidata do PSOL, Luciana Genro, sobre se manteria o fator previdenciário, e preferiu dizer o que o governo petista fez para os aposentados. Em outro bloco, a petista foi criticada por Aécio Neves, que falou da "perplexidade" de diplomatas e de "alguns brasileiros" que sua atitude de propor diálogo com o grupo jihadista Estado Islâmico causou. Dilma ignorou as críticas do tucano sobre seu discurso na ONU. E defendeu a atuação de seu governo na área da segurança.

Os candidatos menos pontuados, os nanicos, que participaram do debate, Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (PSOL), Levy Fidelix (PRTB) e Eduardo Jorge (PV) protagonizaram os momentos mais hilários. Eduardo Jorge brincou ao dizer que não sabia para quem iria dirigir as perguntas, se "para a direita ou para a esquerda". Teve até um momento de constrangimento, quando Fidelix falou que é contra a união homoafetiva e exemplificou, dizendo que aparelho excretor não reproduz e que os homossexuais precisam de atendimento psicológico "bem longe da gente". Antes do dia 5 de outubro, quando ocorre o primeiro turno da eleição, os candidatos se enfrentam mais uma vez, no debate da Rede Globo, que ocorre na quinta-feira (2).

A presidente Dilma Rousseff convocou neste domingo, 10, entrevista coletiva no Palácio da Alvorada, sem uma pauta definida. Depois de iniciar felicitando os "pais, filhos, netos e bisnetos" pelo Dia dos Pais, ela passou a responder diretamente a críticas de seus principais adversários na disputa eleitoral à Presidência da República. Atacou primeiro a proposta do candidato do PSDB, senador Aécio Neves, de reduzir o quadro ministerial extinguindo, por exemplo, o Ministério de Minas e Energia. Na entrevista, a presidente falou ainda da "possibilidade" de aumento do preço dos combustíveis e voltou a defender a Petrobras.

Destacando ter sido ministra de Minas e Energia depois do governo Fernando Henrique Cardoso, ela disse que os tucanos iniciaram um processo de tornar o ministério "mínimo". "Isso levou ao maior racionamento da história do País", declarou. "Eles já quiseram acabar com esse ministério e deu no que deu." Dilma disse ainda que o PSDB, quando governou o País, fez "barbaridades" com o setor.

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Dilma afirmou que no fim do ano passado surgiram prognósticos de que o País sofreria racionamento novamente. "E não teve nem meio (racionamento)", rebateu. "Porque nós planejamos o setor, criamos a EPE (Empresa de Planejamento Energético) e fizemos um processo de investimento". A presidente pontuou ainda que nos oito anos do governo do PSDB foram feitos investimentos em torno de 22 mil megawatts. "Em quatro anos eu fiz 20 (mil megawatts). Em linha de transmissão nós fizemos o dobro do que eles fizeram." Dilma citou ainda o acionamento das usinas térmicas diante dos problemas hídricos enfrentados pelo País. "Seria estranho que na hora da precisão nós não usássemos as térmicas", concluiu.

Aumento dos combustíveis

A presidente comentou sobre possibilidade de aumento no preço da gasolina, quando questionada sobre a queda nos resultados da Petrobras e se haveria reajuste para aliviar o caixa da estatal. A presidente disse que a petroleira está num processo de ampliação da produção e que os resultados "serão revertidos". "Necessariamente em algum momento do futuro pode ser que tenha um aumento (dos combustíveis)."

Apesar da declaração, Dilma destacou que não estava confirmando ou negando um aumento, mas falando apenas sobre uma possibilidade, lembrando ainda aumentos anteriores. "Quero repetir que não estou dizendo se vai ou não ter aumento de preço de combustível."

Defesa da Petrobras

A presidente voltou a defender a Petrobras e, em referência às denúncias de irregularidade que se abateram sobre a petroleira, disse que é muito perigoso "utilizar qualquer factoide político para comprometer uma grande empresa e sua direção". Dilma sugeriu ainda que o ambiente eleitoral tem influenciado as denúncias. "Misturar eleição com a maior empresa de petróleo do País não é correto e não mostra nenhuma maturidade", disse.

A Petrobras tem estado sob fogo cruzado desde que o jornal O Estado de S.Paulo revelou, no início do ano, que a presidente Dilma apoiou, quando ministra-chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, a compra de 50% da refinaria de Pasadena (EUA), numa transação que posteriormente resultou num prejuízo bilionário para a estatal.

O caso gerou duas comissões parlamentares de inquérito no Congresso e o Tribunal de Contas da União (TCU) pode incluir a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, entre os responsabilizados pelo negócio e declarar a indisponibilidade de seus bens.

A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (24) que mais de 1 milhão de inscrições de jovens que terminaram o ensino médio foram feitas no Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Eles disputam uma das 291 mil vagas em 122 cursos técnicos.

“Isso significa que a procura por cursos técnicos foi, nesta edição do Sisutec, quase 40% maior que no ano passado. Os jovens percebem que quanto mais bem formados, maiores são suas chances de conseguir um bom emprego.”

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Dilma também destacou que o governo federal investiu R$ 14 bilhões no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) que já tem 6,1 milhões de matrículas. Do total, 1,7 milhão de matrículas são em cursos técnicos de nível médio. O restante se refere a cursos de qualificação profissional, com duração menor, de até quatro meses. “Nossa meta é, nesses três anos e meio de existência do programa, chegarmos a 8 milhões de brasileiros matriculados no Pronatec.”

A presidenta ressaltou que 1 milhão dessas matrículas foram feitas pelos beneficiários do Programa Brasil sem Miséria, que recebem o Bolsa Família. “O Pronatec/Brasil sem Miséria é uma verdadeira porta dessas pessoas ao mundo do trabalho. Estamos, de fato, investindo muito na educação profissional.”

Dilma informou, no programa semanal Café com a Presidenta, que há cursos do Pronatec sendo oferecidos em mais de 4 mil cidades em todos os estados. De acordo com ela, a maioria do público desses cursos é formada por mulheres: elas respondem por seis em cada dez matrículas.

Segundo a presidenta, todos os cursos do Pronatec são gratuitos e oferecidos pelos institutos federais de educação tecnológica e profissional, pelas escolas do Sistema S (Senai, Senac, Senat e Senar) e pelas escolas técnicas estaduais. São 220 cursos técnicos e 646 de qualificação profissional. 

A presidente Dilma Rousseff utilizou a sua página no Twitter, nesta quinta-feira (6), para parabenizar a seleção brasileira pela sua atuação na goleada por 5x0 sobre a África do Sul, conquistada na última quarta, no Estádio Soccer City, em Johannesburgo, palco do último amistoso do time nacional antes da convocação para a Copa do Mundo de 2014. O técnico Luiz Felipe Scolari anunciará a lista de jogadores chamados para o Mundial no dia 7 de maio.

Por meio da rede social, Dilma enalteceu a atuação de Neymar, autor de três dos cinco gols do Brasil, e destacou o fato de a seleção viver bom momento sob o comando de Felipão e entrar forte na luta pelo hexacampeonato.

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"No último jogo antes da convocação final para a Copa das Copas, o Brasil goleou, ontem, a África do Sul por 5 a 0, com show de Neymar. É uma vitória para animar os que acreditam que estamos no caminho certo para a Copa das Copas. A alegria dos brasileiros dentro e fora do campo vai marcar a Copa das Copas", escreveu.

Depois de golear a África do Sul no último amistoso antes da convocação para a Copa, a seleção brasileira irá se apresentar a Felipão no dia 26 de maio, em Teresópolis (RJ), antes de realizar os dois jogos finais de preparação para o Mundial, em 3 e 6 de junho, respectivamente contra Panamá e Sérvia. O primeiro destes duelos será no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, e o segundo ocorrerá no Morumbi, em São Paulo.

A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quinta-feira,26, em sua conta no microblog Twitter, a publicação de Medida Provisória que agiliza o envio de recursos públicos federais para dar suporte às ações de prevenção dos municípios e Estados necessárias para enfrentar desastres naturais. A MP faz alterações na Lei 12.340, de dezembro de 2010, que dispõe sobre o tema, e permitirá a liberação de recursos de forma mais rápida, sem necessidade de aprovação de projeto das obras a serem executadas.

"Assinei medida provisória que agiliza o envio de recursos públicos federais para dar suporte às ações de prevenção dos municípios e Estados necessárias para enfrentar desastres naturais", escreveu Dilma no Twitter. A MP 631 foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.

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Segundo a presidente, muitas vezes os recursos para prevenção ou reconstrução chegam atrasados ao municípios por falta de projetos ou exigências, "que são corretas em tempos normais, mas excessivas para enfrentar situações de emergência".

"Agora, teremos mecanismos mais simples rápidos, sem perder a transparência, nos quais o controle sobre o gasto do recurso público se dará sobre os resultados, durante a execução e na prestação de contas", afirmou a presidente. "Isso significa que as vítimas de tragédias naturais terão assistência mais rápida e que as autoridades locais poderão planejar a prevenção."

Em nota publicada no site da Casa Civil, a ministra Gleisi Hoffmann lembrou que o governo já adotou "mecanismos semelhantes aos repasses do SUS (Sistema Único de Saúde), nos quais o controle se dá durante a execução e na prestação de contas".

A MP prevê que os repasses do Ministério da Integração Nacional serão depositados em conta específica mantida pelo ente federado em instituição financeira oficial federal ou no Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil (Funcap). Dilma viajou na terça-feira passada (24) ao Espírito Santo, onde verificou os danos causados pelas fortes chuvas que atingem o Estado.

A presidente Dilma Rousseff escolheu, mais uma vez, a base naval de Aratu, no litoral baiano, para passar o recesso de final de ano. Ela deve embarcar, acompanhada de familiares, para a residência dos oficiais da Marinha na tarde de quinta-feira, 26. A volta a Brasília deve ocorrer depois de dez dias de descanso, entre 5 e 6 de janeiro.

Na base de Aratu, que fica no subúrbio de Salvador, Dilma tem total privacidade na praia de Inema, de acesso restrito aos militares. Ela fica hospedada em uma casa que costuma receber presidentes da República nos períodos de férias. No fim de 2011, primeiro ano do mandato de Dilma, a residência foi reformada e novos móveis e eletrônicos foram comprados.

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Só é possível acompanhar a movimentação da presidente a 2 km do local. Fotógrafos e cinegrafistas costumam ficar em um píer montado pela Prefeitura de Salvador na praia vizinha de São Tomé de Paripe aguardando a aparição de Dilma.

Na passagem de 2012 para 2013, a presidente foi à base de Aratu acompanhada da mãe, Dilma Jane, da filha, Paula, do neto, Gabriel, e do genro, Rafael Covolo. Ela ficou a maior parte do tempo descansando na casa, mas também recebeu o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), com quem passeou por três horas pelas ilhas da Baía de Todos os Santos a bordo da lancha Amazônia Azul.

A Marinha geralmente reforça em 30% o efetivo de segurança quando recebe a presidente e seus familiares. No entorno, a segurança é feita por agentes da Presidência em lanchas e jet-skis.

Pela localização reservada, a praia de Inema, a cerca de 40 km de distância da capital da Bahia, também serviu de refúgio para Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva quando ocupavam o Planalto. Em 2010, Lula foi fotografado carregando uma caixa de isopor na cabeça.

Além do recesso de final de ano, Dilma prefere descansar na base de Aratu durante o feriado de Carnaval. Em 2013, a presidente sofreu uma fissura no dedão do pé direito assim que chegou ao local. Ela tropeçou na escada da casa na base e precisou imobilizar o pé com uma bota ortopédica, que precisou usar pelas duas semanas seguintes.

A presença de Dilma provoca contratempos no cotidiano dos trabalhadores que precisam ir do continente à Ilha da Maré, na Baía de Todos os Santos. Por causa da delimitação da área na frente da praia de Inema pela Capitania dos Portos, para garantir a privacidade da presidente, os barcos que fazem a travessia gastam entre 5 e 10 minutos a mais no trajeto. Também fica proibido o tráfego de barcos à noite, o que impede a viagem de passageiros que voltam para casa, na ilha, após a jornada de trabalho em Salvador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff afirmou, em entrevista a rádios do ABC paulista, que a estabilidade fiscal é a condição fundamental para os outros pactos, já que é preciso manter a estabilidade financeira. "Inflação está sob controle e fechará na meta este ano e só podemos gastar o que temos para manter estabilidade econômica e monetária", disse a presidente.

Além das obras anunciadas nesta segunda-feira, 19, a presidente afirmou também que o governo vai contribuir com 70% dos recursos para o Hospital de Clínicas de São Bernardo do Campo, que comemora 460 anos nesta terça-feira, 19.

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Indagada sobre os impasses em projetos que mudam as leis trabalhistas avaliados pelo Congresso, a presidente afirmou que há "posição bem forte pró-terceirização dentro do Congresso", se referindo à pauta que pretende ampliar a terceirização, e admitiu que "o governo não pode definir o que o Congresso aprova ou não".

Ela afirmou que há uma mesa de negociação entre entidades sindicais, patronais e governo para buscar o consenso possível e ratificou que o "governo não concorda com qualquer processo e não vamos patrocinar qualquer processo que retire direitos dos trabalhadores".

Dilma citou como exemplo do impasse o fim da multa dos 10% do FGTS em caso de demissões, recursos que são destinados a programas habitacionais, aprovado no Congresso e vetado por ela.

"Não haverá por iniciativa do governo federal redução do direito dos trabalhadores. Os 10% não fomos nós que colocamos. Não podemos reduzir interesses dos trabalhadores e precarizar relações de trabalho", disse.

"Discutimos propostas que não afetem a sustentabilidade da previdência e direitos de novos trabalhadores", concluiu Dilma, lembrando ainda a importância política de São Bernardo do Campo, berço político do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em visita a capital cearense, a Presidenta Dilma Rousseff autorizará, nesta quinta-feira (18), a primeira ordem de serviço do Trecho I do Cinturão das Águas do Ceará (CAC), obra que irá garantir abastecimento de água para a região do Cariri. O projeto faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para expandir a oferta de água nas regiões mais secas do Nordeste.

O primeiro trecho do CAC tem extensão de 158 km e irá levar água do reservatório do Jati, no Rio São Francisco, a toda região do Cariri, sendo capaz de abastecer 17 municípios. O investimento chega a R$ 1,5 bilhão com previsão de conclusão das obras até o final de 2015.

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Entre os municípios beneficiados estão os municípios de Jati, Porteiras, Brejo Santo, Abaiara, Mauriti, Barbalha, Crato, Milagres, Nova Olinda, Farias Brito, Lavras da Mangabeira, Aurora, Cariús, Iguatu, Quixelô, Icó e Orós.

Com chegada prevista para às 9h30, proveniente de Brasília, a presidenta Dilma Rousseff cumpre os compromissos de sua agenda oficial, em Fortaleza, nesta terça-feira (02). Assim que desembarcar na capital do Estado, a Dilma segue às 10h, para o Centro de Eventos do Ceará (CEC), onde participa da reunião do Conselho Deliberativo da Sudene (Condel), juntamente com os nove governadores da região Nordeste, de Minas Gerais e do Espírito Santo.

Além da reunião Dilma também concederá entrevista coletiva à imprensa presente e no mesmo local, a presidenta da República ainda fará a entrega, a 59 municípios, de 31 retroescavadeiras e 30 motoniveladoras, que vão ajudar mais de 257 mil pessoas que moram no meio rural e 37 mil agricultores familiares do Ceará.

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Após esse compromisso, Rousseff também assinará um termo de compromisso entre o Governo Federal e o Governo do Estado para a construção da Barragem de Lontras. Já finalizando sua agenda em Fortaleza, ás 16h30, ao lado do governador Cid Gomes, Dilma inaugura  a 91ª Escola Estadual de Educação Profissional do Ceará do Ceará, no bairro Luciano Cavalcante.

 

Após o pífio crescimento da economia brasileira no ano passado e sob especulações de racionamento de energia nos próximos meses, a presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta quinta-feira (10) com empresários para escutar o setor e pedir investimentos que resultem na criação de empregos.

"Ela (Dilma) está interessada em ouvir o setor empresarial para saber o que pode ser feito para destravar o País e promover o crescimento", comentou o diretor-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, que destacou os investimentos de R$ 17 bilhões do grupo empresarial previstos para este ano.

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Entre os gargalos citados pelo empresário estão o alto custo da energia elétrica e a precariedade da infraestrutura. "Energia tem de ser muito trabalhada, assim como a questão da infraestrutura, da competitividade, da produtividade", disse. Odebrecht frisou que os investimentos que interessam à empresa estão todos na área de infraestrutura. "É saneamento, logística, portos, aeroportos", listou.

O presidente da Vale, Murilo Ferreira traçou um panorama positivo para 2013. "Fizemos (à presidente Dilma) as nossas observações sobre o que está acontecendo na China", disse.

"Evidentemente o ambiente econômico (está) muito mais favorável do que nós tínhamos nos primeiros nove meses (de 2012)." No ano passado, a cotação do minério de ferro ficou abaixo de US$ 90 a tonelada. Atualmente, a tonelada está por volta de US$ 150.

Em outra audiência, o presidente do Conselho de Administração da Cosan, Rubens Ometto, discutiu com a presidente Dilma Rousseff o plano de investimentos do grupo para 2013, que deverá chegar a R$ 5 bilhões.

De acordo com ele, a nova safra, que começa em abril, deve chegar a 600 milhões de toneladas de cana, ante cerca de 570 milhões da anterior.

Rubens Ometto disse que não discutiu o risco de racionamento de energia com Dilma, mas avaliou que não vê com "gravidade" o tema. "Quando você depende de clima, é uma coisa preocupante, mas também não vejo esse problema com essa gravidade", disse o empresário. "Acho que não vai haver racionamento." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Apesar de não comentar sobre o julgamento no Supremo Tribunal Federal que condenou petistas por envolvimento no esquema do mensalão, a presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (27) que o PT "não é perfeito". "Acho que o PT é um dos grandes produtos da democratização do Brasil e, como qualquer obra humana, não é perfeito".

Filiada desde 2001, Dilma ressaltou que o Brasil "deve muito a tudo o que o PT fez". Mas ao perceber que poderia provocar ciúme na base aliada, logo se corrigiu. "Isso não é uma avaliação de que só o PT existe. Ele não vive sem os demais partidos. Respeito cada um. O meu governo tem uma base grande", observou.

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Quando os repórteres insistiram para que ela comentasse o veredicto do Supremo sobre os réus petistas do mensalão, Dilma novamente se esquivou. "Eu posso concordar ou discordar, mas não me manifesto. Isso não contribui para a governabilidade", respondeu, sob o argumento de que o respeito aos três poderes da República é a "pedra basilar" da democracia.

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, em Palmas (TO), que a redução dos impostos será uma de suas maiores lutas em 2013. "Um jornalista me perguntou: e a economia, presidente?. A economia, estamos resolvendo em muitos lugares, baixando juros, fazendo câmbio ser mais real, assegurando redução das tarifas de energia, diminuindo impostos, o que é muito importante", discursou Dilma, durante cerimônia de entrega de certificados para alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). "No próximo ano, essa vai ser uma das minhas maiores lutas, a redução de impostos", completou Dilma, que voltou a destacar que quer tornar o Brasil um país de classe média.

Ela disse também que é importante destinar recursos dos royalties do petróleo para a área de educação. "Considero importantíssimo que todo dinheiro que tivermos dos royalties, das participações especiais, ou do fundo social vá para educação", disse Dilma. E destacou as peculiaridades da realidade brasileira, que compreende situações de extrema pobreza a investimentos em tecnologia de ponta. Para Dilma, a "ponte" é a educação.

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A presidente entregou simbolicamente certificados para alunos representantes das 13 regionais da Secretaria de Educação do Estado de Tocantins. O Pronatec abrange 353 turmas de 122 municípios no Tocantins, segundo o Ministério da Educação (MEC).

De acordo com o MEC, cerca de 2,5 milhões de pessoas foram matriculadas no Pronatec em cursos técnicos (com duração mínima de um ano) ou de formação inicial e continuada (duração mínima de dois meses). Dos 2,5 milhões de matrículas, 1,73 milhão diz respeito aos cursos de formação inicial e continuada e 788 mil, aos cursos técnicos. A meta do governo é oferecer cursos dessas modalidades a 8 milhões de brasileiros até 2014.

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