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O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, prometeu neste sábado "corrigir" o sistema judiciário, um dia depois que a Suprema Corte do país anulou sua reeleição, e advertiu o chefe de Justiça e o Judiciário para não interferirem com a comissão eleitoral em um momento em que o país se prepara para uma nova eleição presidencial.

Kenyatta acusou novamente o tribunal de reverter a vontade do povo depois de ele ter sido declarado vencedor da eleição de 8 de agosto. A corte anunciou na sexta-feira que a comissão eleitoral cometeu irregularidades na votação e pediu uma nova eleição dentro de 60 dias.

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O Judiciário tem um "problema", disse Kenyatta, em comentários aos membros eleitos das assembleias do país. Ele também anunciou o início de sua nova campanha. "Vamos mostrar a vocês em 60 dias que a vontade das pessoas não pode ser revogada", disse Kenyatta. "Vamos voltar e revisitar esta questão (...) Mais adiante, devemos corrigir isso." Na sexta-feira, o presidente havia chamado o tribunal de "criminoso".

A Sociedade de Advogados do Quênia criticou essa declaração como inapropriada vinda do chefe de Estado, que sob a Constituição é um símbolo de unidade nacional e goza de imunidade contra processos criminais e civis. O presidente é obrigado por lei a respeitar e defender a Constituição, o que significa manter e proteger os direitos dos juízes da Suprema Corte, disse o presidente da sociedade, Isaac Okero. A Associação de Magistrados e Juízes do Quênia disse discordar das observações de Kenyatta. Em um comunicado assinado pelo secretário-geral da associação, Brian Khaemba, a associação condena "esse ataque à independência de decisões".

O líder da oposição Raila Odinga havia pedido ao tribunal que questionasse a vitória de Kenyatta, alegando manipulação. Ele agora quer a dissolução da comissão eleitoral.

O presidente da comissão prometeu alterações na equipe antes da nova votação e disse que qualquer funcionário que tenha manipulado resultados será processado.

O vice-chefe do partido de Kenyatta no Senado, Irungu Kangata, disse na sexta-feira que o partido usará a sua representatividade no Parlamento para impedir qualquer tentativa de dissolver a comissão. Fonte: Associated Press.

Luiz Inácio Lula da Silva parece mesmo estar disposto, mesmo aos 71 anos de idade, a lutar pela vaga de presidente da República na eleição de 2018. O ex-presidente deixou isso bem claro durante sua passagem no município de Oricuri. “Não é governar, eu quero ver é alguém garantir que vai levar comida na casa do pobre. Eu quero ver quem é que vai garantir para as pessoas mais humildes. Estou com vontade de ganhar”, disse. 

Estou com vontade de ganhar porque não é normal, não é justo ter um estado rico se as cidades são pobres porque são nas cidades que o povo mora, que o povo vai para o médico, que as crianças brincam, então a cidade tem que estar bem. Se a cidade está bem, o estado está bem e o país está bem. Eu tenho orgulho de dizer ao povo de Oricuri que fui presidente por 8 anos. Eu duvido qualquer prefeito dizer que o Lula o destratou. Eu duvido que tenham algum momento que as prefeituras que foram bem mais tratadas que no meu governo”, discursou Lula. 

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O líder petista também falou que é grato porque Deus foi muito generoso com ele. “Eu sempre agradeço a Deus porque eu acho que Deus foi muito generoso comigo. Eu digo sempre que não teria chegado aonde cheguei senão tivesse o dedo de Deus. Primeiro, porque eu sou um nordestino, nascido em Garanhuns. Fui aos sete anos para São Paulo, entrei no sindicato e virei presidente da República. Certamente, no Brasil tem gente mais estudada que eu. Está cheio de gente mais esperta. Fico me perguntando por que logo eu fui escolhido?”. 

“Quando falaram que seria candidato, em 1989, deu até dor de barriga. Já naquela eleição descobri que eu fui o segundo mais votado, mas não ganhei e vocês sabem por que não ganhei. Depois fui candidato em 1994 e perdi, juntaram-se todos contra mim e eu perdi. Fui candidato em 1998. Eu falava que não é possível que eu não vou conseguir convencer a votarem em mim”, continuou falando Lula. 

O ex-presidente ainda disse que resolveu, quando presidente, tratar o Nordeste com respeito. “O Nordeste era a maior região com analfabetos e desnutrição do Brasil e que tinha menos estudantes nas universidades. Eu ficava pensando: Deus não é brasileiro? Deus não gosta de todo mundo? Porque o Nordeste tem que ser o primo pobre deste país? Porque o Nordeste não pode ser tratado com decência?”. 

 

“Quem mora em Copacabana não sabe o valor de uma cisterna para o sertanejo. Eu resolvi tratar o Nordeste com o respeito que o Nordeste merecer e resolvi fazer o Bolsa Família para garantir o leite, o feijão e o arroz para cada família e resolvemos cuidar da educação. Eu provei que é possível e é por isso que quiseram derrubar a Dilma: porque o PT estava provando que o pobre não quer morar na senzala”. 

 

 

No município de Oricuri, na noite desta quinta-feira (31), o deputado federal Silvio Costa (PTdoB) iniciou suas palavras se dirigindo a Lula como “o futuro presidente da República”. Silvio garantiu que nenhum juiz terá a coragem de “rasgar” a Constituição e não deixar que o ex-presidente seja candidato em 2018. 

“Futuro presidente da república. Eu sou filho de um trabalhador rural, é por isso que admiro as políticas de inclusão social implantadas pelo governo de Lula e da presidente Dilma. Meus amigos, hoje para mim, é um dia muito feliz porque tenho certeza que esse é o maior evento dessa caminhada”, discursou o parlamentar.

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Silvio também falou que era um dia triste. Ele lembrou que, nesta quinta, faz um ano do impeachment que tirou Dilma Rousseff do comando do país. “É um dia triste também porque hoje faz porque essa canalhada que esta aí no poder tirou Dilma do poder. Esses caras tiraram Dilma do poder porque eles tem horror aos menos favorecidos. Esse Michel temer serve a pauta elite que roubou este país”, disse. 

Ele não poupou elogios a Lula. “Presidente, vou dizer uma coisa: quando olho para o senhor, quando apertamos a mão do senhor, estamos apertando a mão da solidariedade, a mão do amor aos menos favorecidos”, continuou. 

 

 

 

 

Em menos de um ano, a torcida do Náutico viu dois presidentes pedirem renúncia do clube. Nesta terça-feira (29), Ivan Brondi deixou o executivo timbu e passou o cargo para Gustavo Ventura, presidente do Conselho Deliberativo, que deve ficar na função até o final de 2017. Brondi assumiu o clube em dezembro de 2016, diante da renúncia de Marcos Freitas.

Na coletiva convocada pela diretoria, o vice-presidente de futebol, Emerson Barbosa, foi o responsável por explicar o motivo do pronunciamento. “Ivan foi abordado de forma abrupta por alguns torcedores, de forma hostil e fazendo cobranças descabidas. Então, ele se reuniu com sua família e decidiu fazer essa declaração”, contou.

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Ivan não respondeu perguntas, apenas leu uma carta, que afirmou ser dirigida ao seu sucessor imediato, onde oficializou a renúncia, confirmou as hostilidades e ainda reclamou de brigas internas. “As divisões políticas no nosso clube me fizeram ver um lado amargo que eu não conhecia. O nível de acirramento político não tinha limite”, afirmou. “Quero voltar ao estádio com filhos e netos sem ser “achincalhado” e ter minha honra ferida. Desejo sucesso aos que chegam e me coloco a disposição dos interesses vermelhos e brancos”, contou.

Sobre o Pacto pela Paz Alvirubra, disse que “vivemos juntos 60 dias, mas não foi possível”. Na semana passada, Edno Melo e Diógenes Braga, futuros presidente e vice para 2018, reclamam da falta de espaço dentro da atual gestão.

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Durante a assinatura do decreto que autoriza a criação da coordenadoria de proteção e bem-estar de animais domésticos de São Paulo, o prefeito da cidade, João Doria (PSDB) foi chamado, por engano, de "presidente" pelo vereador Reginaldo Trípoli (PV). Engano que foi aplaudido pelo público presente. "É um ato falho, mas um ato falho para o bem ", disse Trípoli, defensor da coordenadoria animal.

A assinatura aconteceu há pouco no evento SP Animal realizado nesta manhã na praça Charles Miller na capital paulista. O esperado é que 7 mil pessoas participem do evento.

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O prefeito participa agora de uma caminhada coletiva, acompanhado de uma de suas cadelas, da raça samoieda, chamada Lola, além de secretários do seu governo. "Não há dinheiro público no evento", afirmou Dória após a assinatura. Segundo ele, tudo foi patrocinando pela iniciativa privada. O SP Animal promove também a vacinação antirrábica para gatos e cachorros, entre outros serviços. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou há pouco no Museu Cais do Sertão, no bairro do Recife Antigo, para cumprir a primeira agenda oficial da caravana "Lula pelo Brasil" em Pernambuco. Ele chegou de ônibus ao local acompanhado de aliados como a o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carlos Veras, o líder o MST, Jayme Amorim e o senador Humberto Costa. Cotada para disputar o governo estadual pelo PT, vereadora Marilia Arraes desceu do veículo lado a lado com o petista.

O equipamento foi um dos escolhidos para integrar a agenda de Lula por expressar a vida do sertanejo. Quando presidente Lula destinou verbas federais para a construção do local.

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Pouco antes dele chegar, houve um embate entre um grupo de cinco pessoas do MBL que se manifestavam quase em frente ao local e um grupo de militantes petistas. Com os ânimos alterados e gritando palavras de ordem, a polícia precisou intervir para conter os grupos.

Dezenas de militantes aguardavam a chegada do ex-presidente em frente ao Museu. A aposentada Maria Ofélia, de 82 anos, afirmou que veio prestar solidariedade a Lula. "Se eu não fizer isso não tenho paz", frisou. Indagada sobre como avaliava a conjuntura política atual em que o petista está inserido, condenado a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro." Tenho esperança que isso mude. Mataram Jesus, Chico Mendes e Doroti por ficarem ao lado dos pobres. Lula e Dilma também estiveram sempre ao lado dos menos favorecidos. Acredito que ele vai reverter isso", observou.

O petista permanece em estado até o próximo sábado (26). Nesta sexta-feira (25), ele participa de um ato, às 10h, em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), com sindicatos da indústria petroleira e naval. Já à tarde, ele estará no Pátio do Carmo, no Centro da capital pernambucana, para um evento que reunirá além de membros do PT, centrais sindicais e movimentos que compõem a Frente Brasil Popular.

Já no sábado, às 10h o ex-presidente visitará a comunidade de Brasília Teimosa, na Zona Sul.  

Entre uma agenda oficial e outra, Lula vai conversar com políticos pernambucanos para traçar estratégias visando a disputa eleitoral em 2018. Mesmo condenado a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato, o petista tem se colocado como candidato a presidente no próximo pleito.

Os angolanos foram às urnas, nesta quarta-feira, para votar pela primeira vez em um novo presidente em quase 40 anos, em meio a uma crise econômica que atingiu o segundo maior produtor de petróleo da África.

Espera-se que João Lourenço, o candidato do partido da situação, Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA), vença a eleição, mas o ex-general deve herdar uma economia paralisada pela queda dos preços do petróleo e acusações de corrupção contra autoridades da nação.

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Em uma pesquisa conduzida no mês passado, 36% dos entrevistados disseram que votariam no MPLA, mas a alta taxa de abstenção e eleitores indecisos, além das grandes margens da vitória conquistadas em eleições anteriores, significa que os institutos de pesquisa ainda esperam que o partido ainda consiga 61% dos votos - 42 pontos porcentuais de vantagem ante o partido oposicionista mais próximo no levantamento.

Na última eleição, em 2012, o MPLA conquistou 72% dos votos. O candidato do partido que conseguir mais votos automaticamente se torna presidente.

Lourenço prometeu diversificar a economia, criar empregos e melhorar as oportunidades para os jovens. O presidente José Eduardo dos Santos não procura uma reeleição após governar o país desde 1979. Espera-se que os resultados preliminares comecem a ser divulgados nesta sexta-feira.

O dia de eleição foi calmo, mas a oposição denunciou irregularidades antes da votação. Nem a União Europeia nem os Estados Unidos enviaram equipes de observadores para a eleição. Fonte: Associated Press.

O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o republicano Paul Ryan, afirmou na noite desta terça-feira que a apologia à "supremacia branca é repulsiva".

"Esta intolerância é tudo o que o país luta contra. Não podemos ter moral ambígua", escreveu o republicano no Twitter.

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As declarações de Ryan ocorreram poucas horas depois de o presidente americano, Donald Trump, ter voltado atrás com a posição sobre a violência em Charlottesville, na Virginia. O presidente disse nesta terça-feira que "há culpa dos dois lados nas manifestações em Charlottesville".

Em um pronunciamento feito no sábado, Trump havia condenado os atos de violência e intolerância, mas não citou os supremacistas brancos - o que gerou criticas entre democratas e republicanos. Em um segundo momento, nesta segunda-feira, ele realizou uma declaração mais explícita e criticou grupos específicos. "KKK (Ku Klux Klan), neonazistas, supremacistas e outros grupos de ódio são repugnantes", afirmou. Fonte: Associated Press.

O senador Lingbergh Farias (PT) publicou na página do seu Facebook o momento no qual o presidente Michel Temer (PMDB) é vaiado durante o Encontro Nacional de Comércio Exterior, nesta quarta-feira (9), no Centro do Rio do Janeiro. A vaia aconteceu no momento em que o peemedebista finalizava seu pronunciamento. É possível ver no vídeo que o presidente chega a se assustar arregalando os olhos. Quando se deu conta do ocorrido, ele tenta minimizar com um leve sorriso e segue para cumprimentar algumas pessoas. 

Lindberg não poupou críticas. O parlamentar disse que Temer conseguiu "a proeza" de ser vaiado até mesmo por quem deveria apoiá-lo. "O golpista conseguiu uma proeza: mesmo sendo um capacho do mercado, é rejeitado. A cara de susto dele ao levar vaias em um espaço protegido é impagável", declarou.

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Esse não foi o único vexame que o presidente passou durante seu discurso. Um dos espectadores levantou uma placa na qual estava escrito "Fora Temer Golspista. Eleições Gerais" Outros também teriam levantado cartazes.

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Em sua fala no encontro, Temer afirmou que teve que fazer em sua gestão "um choque de transparência e racionalidade" e voltou a afimar que o país está retomando o crescimento. Ainda disse que seu governo é pautado "pelo diálogo e pela responsabilidade". 

O atacante brasileiro Neymar está no centro do assunto no mundo do futebol. A transferência do jogador do Barcelona para o Paris Saint-German (PSG) é a maior que o futebol já viu, e após uma 'novela' finalmente o craque está sendo apresentado na manhã desta sexta-feira (4) como o novo protagonista do time francês.

Durante a coletiva de apresentação, que começou às 8h30,  o presidente do PSG foi questionado sobre o alto investimento no jogador brasileiro, afinal a multa rescisória paga ao Barça foi nada menos que 222 milhões de euros, o equivalente a 820 milhões de reais. Nasser Al-Khelaïfi não teve dúvidas: "Neymar é o melhor jogador do mundo", cravou o cartola.

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Neymar afirmou que trocar de clube foi a escolha mais difícil da vida dele, e que tinha um ótimo ambiente no Barça. Vários craques do time catalão se despediram do atacante em mensagens nas redes sociais, como Messi, o atacante Suárez e o zagueiro Piqué. O craque garantiu também que nao foi apenas o dinheiro que motivou sua ida ao PSG.

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Após a vitória na Câmara, o presidente Michel Temer já se prepara para enfrentar uma nova batalha política: a demanda dos deputados do centrão por mais espaço ministerial. Eles cobram do governo os cargos ocupados pelo PSDB. Os tucanos têm quatro ministérios. Como a bancada do PSDB orientou voto contra Temer, deputados do centrão defendem que o presidente diminua o tamanho do PSDB no governo, em retaliação.

Auxiliares do presidente admitem que Temer terá de discutir um redesenho do governo, mas que nada ainda foi decidido. Deputados do centrão argumentam terem sido os principais apoiadores do presidente na votação da denúncia por corrupção passiva contra Temer. A principal demanda deles é o ministério das Cidades. Hoje, a pasta é comandada pelo tucano Bruno Araújo.

Uma das bancadas que está de olho na pasta é o PSD. O partido tem o Ministério da Ciência e Tecnologia, ocupada por Gilberto Kassab. Mas deputados do PSD disseram ao blog que preferem Cidades, que atende aos municípios com liberação de recursos- crucial para os deputados às vésperas da eleição de 2018. Os prefeitos são cabos eleitorais importantes de deputados.

O problema, segundo os relatos, é que Kassab estaria resistindo a reassumir Cidades. Ele já ocupou o posto quando foi ministro do governo Dilma Rousseff. O ministro Bruno Araújo disse que a discussão sobre Ministério quem faz é o partido. "Não é o ministro com o presidente. É o PSDB com o presidente. A prioridade agora é reconstruir pontes dentro do partido entre os diferentes grupos".

Outra disputa, embora velada, será pelo protagonismo na retomada da agenda econômica, com foco na reforma da previdência. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, quer liderar o processo, demonstrando ter força no Legislativo, junto aos deputados, para aprovar a reforma da previdência.

Maia diz a aliados ter capital político para conduzir o processo, e seus aliados apostam no desgaste do governo junto à Câmara após a derrubada da denúncia. Mas o presidente da Câmara vai enfrentar o plano do governo: Temer tem dito não ter apego ao cargo - mas o que pode fazer no cargo em relação à economia.

Ele tem argumentado a aliados que, passada a denúncia, daria prosseguimento às reformas. Temer diz que quer passar para a História como o presidente que "transformou", que tirou o Brasil da crise econômica.

COM A EQUIPE – O presidente Michel Temer reuniu ministros e assessores no Palácio do Planalto para assistir à sessão da Câmara destinada à votação da denúncia por corrupção passiva contra ele. Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), responsável por consolidar os mapas da votação elaborados por deputados da base, Moreira Franco (Secretaria-Geral), Henrique Meirelles (Fazenda), Sergio Etchegoyen (GSI), Torquato Jardim (Justiça) e Raul Jungmann (Defesa) acompanharam a sessão ao lado do presidente, assim como o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Blairo Maggi (Agricultura) também passou pelo gabinete de Temer.

A versão de Sebastião – Único secretário estadual a se licenciar do cargo para votar na sessão destinada a votar o pedido de investigação do presidente Temer, Sebastião Oliveira, dos Transportes, disse ao blog que o governador Paulo Câmara, cujo partido, o PSB, fechou questão contra o Governo, entendeu a sua situação. “Reassumi a pedido do meu partido”, afirmou Sebastião, referindo-se ao PR, que, ao contrário do PSB, votou fechado com o Governo.

Relator misterioso - O relator da Lava Jato no STF, ministro Luiz Edson Fachin afirmou, ontem, que assim que a Câmara dos Deputados tomar uma decisão sobre o prosseguimento ou não denúncia contra o presidente Michel Temer vai se manifestar sobre os próximos passos do inquérito. Indagado por repórteres, Fachin não quis explicar quais são as regras e o que poderia ocorrer na hipótese de a denúncia ser arquivada pelos deputados federais. "Assim que a Câmara tomar lá uma decisão, eu vou ordenar o processo em seguida. Mas não vai demorar muito, tá bom?", limitou-se a dizer.

Erro da oposição – Antes mesmo de iniciar a votação da denúncia contra Michel Temer na Câmara, deputados da oposição admitiam que o cenário era amplamente favorável ao presidente. A primeira derrota dos oposicionistas foi não conseguir impedir o governo de alcançar o quórum de 342 deputados para dar início à votação, o que aconteceu por volta das 12h30. "Perdemos", afirmou o deputado Sílvio Costa (PTdoB). Segundo ele, a oposição errou ao se inscrever para fazer discursos e, assim, contribuir com o quórum. Ele também afirmou que o governo foi bem-sucedido em convencer deputados dissidentes da base, como do PSDB, a marcar presença mesmo que votassem contra Temer.

Imposto Único – De volta à Câmara dos Deputados no lugar de Kaio Maniçoba (PMDB), que assumiu a Secretaria estadual de Habitação, o deputado Luciano Bivar (PSL) disse, ontem, ao blog, que uma das suas principais iniciativas no mandato será restaurar o projeto de sua autoria criando o chamado Imposto Único. “Seria a melhor saída para reduzir a carga tributária no País”, diz. Na votação de ontem, Bivar votou contra a investigação do presidente Temer.

CURTAS

ARTISTAS – Caetano Veloso e Paula Lavigne lideram desde o mês passado um movimento de artistas e profissionais da TV e da música que se manifestam pelo "Fora, Temer", pedindo que a Câmara dos Deputados aceite a denúncia contra Michel Temer. As postagens do grupo se tornaram mais frequentes.

TUCANOS – Os dois deputados da bancada do PSDB de Pernambuco na Câmara dos Deputados – Daniel Coelho e Betinho Gomes – votaram pela investigação do presidente Temer. Já o deputado Jorge Corte Real, do PTB, votou a favor de Temer. Jarbas Vasconcelos manteve a palavra e quando chamado a votar disse apenas um seco “não” à aprovação do relatório.

Perguntar não ofende: Temer começa a nova fase do seu Governo com uma minirreforma ministerial?

O presidente da França, Emmanuel Macron, comemorou nesta quinta-feira (3) a notícia da transferência do brasileiro Neymar do Barcelona para o Paris Saint-Germain (PSG).

Durante uma visita na capital, Macron foi questionado sobre a negociação e disse que essa era "uma boa notícia" porque mostra a "atratividade" da França no mundo.

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O vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), acredita que o presidente Michel Temer (PMDB) irá se safar na votação da denúncia contra ele, que deve iniciar nesta terça (2), na Câmara dos Deputados. É necessário quórum de 342 deputados federais para que seja aberta a votação. 

“Pelas informações disponíveis, se houver a votação, o Temer vence, o que vai configurar uma contradição absurda porque, enquanto a última pesquisa Ibope acenava que 81% dos brasileiros consideram que o presidente cometeu ato de corrupção e o processo deva seguir, uma maioria de dois terços do parlamento da Câmara vota no sentido contrário”, disse em entrevista ao LeiaJá. 

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Luciano definiu o governo Temer como moribundo. “Então, a hipótese mais plausível é de que o governo sangrando, moribundo, se prolongue até o pleito do ano que vem. Essa é a hipótese que está colocada a permanecer essa maioria de quase dois terços do parlamento. É a expressão de um divórcio explícito talvez sem precedentes nos últimos tempos entre o sentimento da população e o comportamento do parlamento”. 

No entanto, o vice de Geraldo Julio (PSB) falou que uma possível vitória não representará tranquilidade para o peemedebista. “Porque tudo indica que a Procuradoria-Geral da República vai apresentar novas denúncias, além do que a gente vê que a economia a cada dia afunda”. 

Ele ainda disse que “os cortes nos programas sociais e em outros investimentos” contrariam os desejos do povo e criticou "o déficit público, que é absurdo e gastronômico". 

Diante de uma provável candidatura do ex-presidente Lula para a disputa da presidência do Brasil em 2018, vários questionamentos foram levantados e ainda estão sendo discutidos por especialistas e eleitores em todo o país. O cientista político Adriano Oliveira traz uma análise dos possíveis cenários que podem tomar conta da realidade política nacional em diversas situações, desde a validação do posto de candidato nas disputas eleitorais do próximo ano, até em caso de vitória do ex-governante.  

Confira no vídeo a seguir: 

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Um dos precursores da tatuagem de henna para o Brasil, o tatuador Frederick Nacimento, garantiu que a suposta homenagem que o deputado federal Wladimir Costa (SD), que teria tatuado no seu ombro o nome de Temer juntamente com a bandeira do Brasil, é de henna. A declaração foi feita durante entrevista ao Estadão. 

"Eu conheço uma tatuagem de longe. É só ver pela foto. Tem uma mancha na letra "r", um borrão. Não tem como ser de verdade. Acho que vocês nunca mais vão ver o deputado sem camisa", disse. 

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Frederick também negou que a tatuagem tenha sido feito em seu estúdio, já que o parlamentar afirmou que fez a "homenagem" em um local chamado "Mundo da Tatto". "Não, não fiz. Se esse senhor tiver divulgado em algum lugar nosso nome iremos procurá-lo e exigiremos uma retratação imediata", falou. 

Mais cedo, Wladimir justificou a polêmica decisão afirmando que era "admirador nato" de Temer. "Sou amigo dele há quase 16 anos. Nesse momento, que tentam derrubar ele a qualquer custo, é minha forma de mostrar que parceiro que é parceiro derrama até a última gota de sangue", chegou a dizer. 

A novela entre Neymar e Paris Saint-Germain (PSG) está muito próxima de chegar ao fim. O atacante brasileiro viajará para Doha, no Catar, para se encontrar com o presidente do clube francês, Nasser Al-Khelaifi.

Após a vitória neste sábado (29) sobre o Real Madrid, por 3 a 2, Neymar não viajou de volta à Espanha com o restante do elenco catalão. O jogador foi a Xangai, na China, para algumas atividades comerciais. A próxima escala de Neymar será Doha, onde se encontrará com o proprietário do PSG para acertar os últimos detalhes de sua transferência aos atuais campeões da Supercopa da França."As negociações vão bem, estou confiante", disse Al-Khelaifi.

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Caso Neymar acerte sua ida ao PSG, o clube francês desembolsará 222 milhões de euros, recebendo 30 milhões de euros por temporada e fechando um contrato de cinco anos. Com este salário, o brasileiro seria o atleta mais bem pago do futebol.

A janela de transferências de pré-temporada começou no dia 1 de julho e se encerrará no dia 31 de agosto.

O pastor Everaldo, presidente nacional do PSC, fez uma declaração nesta sexta-feira (28) que certamente irá desagradar uma boa parcela da população brasileira. Ele disse, em entrevista concedida ao Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde, que vai fazer tudo o que for possível para que o presidente Michel Temer (PMDB) conclua seu mandato. 

Entre os argumentos, o pastor afirmou que o peemedebista ter apenas 5% de aprovação do povo não é motivo para tirá-lo da presidência. Everaldo se encontra na cidade de Teresina para participar de um encontro regional da legenda. 

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“O PSC vai fazer tudo que for possível para o presidente Michel Temer terminar o mandato. Estamos preocupados com estes soluços e traumas. Temos hoje mais de 14 milhões de desempregados. São pais de família que não tem como irem ao supermercado e fazer comprar para levar pra casa. Então, mas um sobressalto vai atrapalhar mais ainda esta recuperação. Acreditamos naquilo que for possível e quem tiver errado, que preste conta na justiça”, argumentou. 

O presidente também disse que se “mexer na presidência” a turbulência será ainda maior. “Acreditamos que é muito difícil a situação brasileira. Nunca se viu coisa igual. Precisamos estancar a sangria dos aspectos econômicos e do desemprego. Em junho, no Rio, 2.200 lojas foram fechadas. Temos que lutar e se mexer na presidência é mais uma turbulência e dificulta ainda mais”, pontuou. 

 

 

 

 

 

 

A noite desta quinta-feira (27), no palco Dominguinhos do Festival de Inverno de Garanhuns, atraiu uma multidão, mesmo sob chuva. Na plateia, um pessoal, a princípio, estava mais interessado apenas em dançar forró nos shows do projeto Setenta com Sete e da cantora Lucy Alves. Mas quando o paraibano Chico César subiu no palco para encerrar a programação, o tom político tomou conta.

As letras politizadas do músico instigaram o povo, que além de cantar junto, puxou gritos de “Fora Temer” entre uma canção e outra. “O povo sabe que eu tenho uma história política, já fui gestor público e tenho apoiado as ocupações em escolas. O que eu acho uma pena, é só ter tido “Fora Temer” apenas no meu show, o Fora Temer tem que ter até na fila do ônibus. É insuportável ter esse vampiro como presidente”, desabafou.

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Crítico ferrenho do governo federal, Chico também se posicionou contra os últimos atos do Palácio do Planalto. “O capitalismo moderno tem que pensar no trabalhador. Essa reforma trabalhista é um retorno à escravidão. Só apoia quem nunca cortou cana ou foi torneiro mecânico. Em um ano, esse golpista só fez servir a uma máquina que sufoca o povo. Quando esse tipo de gente pensa por nós, ela pensa contra nós”, afirmou.

Deixando a política um pouco de lado, Chico também fez questão de elogiar o FIG e o público que assistiu a sua apresentação. “Eu venho acompanhando a evolução desse festival e fico feliz em voltar e rever essa multidão que sempre está de coração aberto para curtir música. A curadoria do evento sempre investe em coisas boas e não apenas naquelas indicadas pela mídia”, elogiou.

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A Real Federação Espanhola de Futebol nomeou nesta quarta-feira um novo presidente interino após a suspensão provisória do anterior, Ángel Maria Villar, que está preso desde a semana passada, acusado de corrupção. A entidade gestora do futebol espanhol designou o seu tesoureiro, Juan Luis Larrea, como presidente interino.

Villar foi detido na semana passada, assim como seu filho, Gorka Villar, o vice-presidente da federação, Juan Padrón, e o secretário da federação regional de Tenerife, Ramón Hernández.

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A polícia os acusa de administração desleal, peculato, corrupção e falsificação de documentos. Os documentos indicam que, além dos fundos desviados, Villar supostamente corrompeu várias federações regionais, oferecendo favores em troca de votos.

Um juiz negou a solicitação de liberdade sob fiança para os Villar e Padrón, que foram transferidos de uma delegacia de polícia para a prisão madrilenha de Soto del Real enquanto segue a investigação.

Villar era o presidente da federação espanhola de futebol desde 1998 e também ocupa uma das vice-presidências da Fifa e da Uefa. Ele trabalhou perto de dirigentes que já foram indiciados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, e foi apontado em relatório como tendo conduta considerada questionável no processo de definição de sedes da Copa do Mundo.

A autoridade máxima do esporte na Espanha, o Conselho Superior Esportivo, decidiu na última terça-feira suspender Villar por um ano, enquanto aguarda o resultado da investigação que abalou o futebol espanhol. Agora a federação definiu o nome de um interino para dirigi-la.

O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC-RJ) defendeu o seu pai, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), após o ex-presidente Lula, durante entrevista concedida nesta semana, ter dito que o pré-candidato a presidência da República não teria chance na disputa de 2018. O petista chegou a dizer que mesmo as pessoas que votariam nele, sentem vergonha. 

“Na hora, sabe, mesmo pessoas que hoje pensam [em votar] terão vergonha de dizer que vão votar em uma pessoa tão reacionária”, opinou Lula, sobre Bolsonaro. 

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Flávio não deixou por menos e rebateu o argumento do ex-presidente por meio do seu Facebook. “A maior vergonha que o povo brasileiro tem é de assumir que votou em Lula, o maior ladrão de dinheiro público e de esperança da história do Brasil”, disparou. 

Também filho de Jair, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC) entrou em defesa dele. “O Brasil não pode recuar. É preciso fazer as mudanças necessárias. Não voltaremos atrás. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”, disse. 

Uma recente pesquisa, divulgada pelo DataPoder 360, mostra que Bolsonaro está empatado tecnicamente com Lula. O estudo foi feito dois dias antes de o juiz Sérgio Moro ter condenado o ex-presidente a 9 anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no caso do tríplex do Guarujá.

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