Tópicos | Presídio de Igarassu (PIG)

A princípio, levar uma arte marcial para dentro de um presídio não parece ser boa ideia. Porém, o Presídio de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, tem provado o contrário. Liderados pelo professor Deco Stallone, o Jiu-Jitsu virou uma ferramenta na ressocialização dos internos.

O que começou discreto, e muito criticado, acabou virando um torneio que chega na sua 3ª edição. A reportagem do LeiaJá marcou presença e acompanhou o 'Campeonato Interno PIG'.

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Ao falar da iniciativa, Deco lembra de um nome: Norberto, aluno seu que acabou sendo preso. Foi ele o responsável de levar o jiu-jitsu para dentro o presídio. "Hoje ele está na faculdade, dando aula, está participando de vários eventos. Com certeza, na vida dele, o jiu-jitsu trouxe perspectiva de vida. Não vai ser só para ele, para os outros que estão aqui também", afirmou.

O torneio contou com internos e também com alunos do professor Deco, que vieram de fora. Dentro, são cerca de 12 alunos que praticam a arte marcial duas vezes na semana. Tudo ocorreu como qualquer outra competição, sob o aval e o olhar atento do gerente do presídio, Charles Belarmino, que revelou à nossa equipe os benefícios que a modalidade trouxe para dentro do sistema prisional.

Confira:

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Detentos do Presídio de Igarassu (PIG), na Região Metropolitana do Recife, disputaram a decisão da 1ª Liga de Futebol da unidade. Nessa quinta-feira (9), reenducandos fizeram a bola rolar no campo de terra do local, sob os olhares dos demais detentos que fizeram parte da torcida.

Ao todo, 16 equipes - cada uma com dez jogadores - de quatro pavilhões disputaram a competição de futebol durante dois meses. Na decisão, os times finalistas empataram no tempo normal em 2x2 e, nos pênaltis, a equipe denominada “Canil” se sagrou vencedora.

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De acordo com o gerente do Presídio de Igarassu, Charles Belarmino, a prática esportiva fomenta a recuperação social dos reeducandos. “Isso aqui é uma grande brincadeira que todos nós levamos a sério, pois os benefícios são muitos: mais tranquilidade na cadeia, interação entre os reeducandos e a prática do exercício físico”, destacou. 

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