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Uma das principais promessas do PSB, durante mais um ato de campanha na noite dessa segunda-feira (1), o candidato a deputado federal João Campos garantiu que não tem a pretensão de ser o candidato mais votado em Pernambuco. “O que eu digo sempre é que eu vou ser o que mais vai trabalhar por Pernambuco. Desde a nossa pré-campanha, no dia 4 de abril até hoje, nós já percorremos mais de 50 mil quilômetros em Pernambuco”, contou.

O filho do ex-governador Eduardo Campos diz que quer fazer uma política que transforme a vida das pessoas. “Eu não vou ser um candidato que vai se eleger, se Deus quiser e o povo permitir, negando a política. Eu vou me eleger defendendo a boa política. A política que transforma a vida das pessoas. Que gera oportunidade, que gera uma perspectiva de futuro melhor para quem vive em nosso estado e nosso país”. 

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Campos falou que durante esse período conversou com muita gente perguntando o que esperam de um deputado e quais são os seus desejos. “O que as pessoas querem ouvir é a verdade, é o corpo a corpo, é a proximidade. Eu acredito que na política que vai falar diretamente com o povo, que não precisa de um intermediário, é isso que a gente tem feito. Eu tenho percorrido as ruas de Pernambuco, ido em feiras, em colégios, em comércios. Tenho ido às universidades conversando e dizendo aquilo que a gente pensa Para Pernambuco e para o Brasil. Já andamos em mais de cem cidades fomos a mais de 60 feiras”, ressaltou em coletiva de imprensa. 

O candidato, que é engenheiro civil, também disse que a área de recursos hídricos será uma prioridade, bem como a educação. “Nós lançamos uma plataforma chamada Nossas Lutas. Eu acho que um deputado federal tem que estar pronto para discutir para debater qualquer pauta nacional, mas ele tem que escolher quais são as áreas centrais de atuação dele dentro de um Congresso”. 

Ele ainda falou sobre uma nova geração de oportunidade “através de uma economia que consiga suportar os brasileiros desde alguém que tenha um pós-doutorado a alguém que tenha ensino médio tem que ter a oportunidade de se inserir dentro da economia brasileira”. 

A construção das chapas majoritárias que irão disputar as eleições em Pernambuco tem sido alvo de cobiça no meio político, principalmente as duas vagas para o Senado. O PSC é uma das legendas que já deixou claro que a ocupação de um dos postos é o condicionamento para o apoio ao candidato a governador. A indicação da legenda social-cristã é o deputado André Ferreira, que preside a sigla no estado. Ele, inclusive, já é tratado como 'senador' entre os militantes e as lideranças do partido.

Ferreira não esconde de ninguém a pretensão e, durante o evento de filiação do presidente da Assembleia Legislativa (Alepe), Guilherme Uchoa, ao partido, nessa terça-feira (20), ele disse acreditar que, nesta eleição, a legenda deixará de ser coadjuvante. "Temos trabalhado dia e noite para que o PSC seja forte em Pernambuco e tenho certeza que o partido vai sair de coadjuvante e vai ser protagonista do momento eleitoral", declarou.

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O parlamentar garantiu que apresentar o pleito tanto para a chapa da Frente Popular, que concorrerá com a busca pela reeleição do governador Paulo Câmara (PSB), quanto para a oposição liderada pelos senadores Armando Monteiro (PTB) e Fernando Bezerra Coelho (MDB), que devem definir os candidatos até o dia 20 de abril.

“O PSC tem um jogo muito aberto que quer a vaga no Senado, o governador Paulo Câmara ainda não abriu essa discussão. Ele não tem falado de nomes ainda, tenho ouvido muito de jornais, mas na hora certa vai ser discutido isso e vamos colocar nossa intenção, mas antes disso estamos fortalecendo o partido. Depois do dia 7 [de abril] vamos discutir com a Frente Popular e a oposição”, esclareceu André Ferreira.

A candidatura dele ao Senado é considerada promissora pelo PSC. “Tenho a responsabilidade, disse numa reunião que ia te lançar senador e acredito no seu potencial”, disse o presidente nacional da legenda, pastor Everaldo, que também projetou a possibilidade de, em caso de falta de espaço, o PSC ter candidato próprio ao Governo. 

“Paulo Câmara é o meu governador e André o senador”, projetou Guilherme Uchoa. O presidente da Alepe é visto como uma possível ponte entre o partido e a Frente Popular, por ser amigo de Paulo e ter livre acesso ao Palácio do Campo das Princesas. 

Mesmo não sendo do PSC, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR) também defendeu a candidatura do irmão, chamando-o, diversas vezes, de senador por Pernambuco. “A política precisa dessa oxigenação, nosso estado também precisa”, cravou o gestor. 

Em 2014, André foi eleito deputado estadual com 74.448 votos. Já em 2012, ele foi o vereador mais votado no Recife, com 15.774.

Qualquer cidadão que esteja ao menos um pouco atento ao cenário político já deve ter ficado surpreso ou ter a atenção voltada, nem que seja por um momento, para um político que extrapolou em seu discurso ou que falou sem receio sobre temas polêmicos beirando ao sensacionalismo. Muitos nem sabem, mas essa é uma estratégia utilizado por muitos deles em busca de se tornarem mais conhecidos entre a população e, consequentemente, barganhar alianças mais poderosas aumentando a chance de conquistarem mais votos. 

Quando se trata de falar em políticos polêmicos é quase automático vir à mente o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC). Se para muitos a sua forma “sincera” e “despojada” choca e traz repugnação, também há quem acredite que esse perfil do tipo que “fala tudo na cara” fez Bolsonaro se tornar cada dia mais conhecido, odiado e amado. 

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O próprio, que vai disputar a presidência da República, falou sobre o assunto. Durante entrevista concedida, nesta semana, afirmou que para “mudar o Brasil” não tem que ficar “cheio de dedos”, nem tampouco ser “educadinho”, e muito menos de mimimi. “Não dá mais para ficar nessa vaselina que está não”, disparou sem medo das interpretações que suas falas provocam. Vale ressaltar que Bolsonaro, em um cenário de disputa sem Lula, lidera com 18% a 20%, de acordo com a pesquisa do Instituto Datafolha. 

O deputado federal Silvio Costa (Avante) é outro que não fica atrás quando se trata de causar. Os discursos, no plenário da Câmara dos Deputados, são conhecidos por elevar o tom de voz ao fazer críticas diversas. Em entrevistas concedidas, ele também não titubeia ao opinar sobre qualquer assunto que for questionado. 

Entre as últimas declarações mais polêmicas, Silvio disparou sem pensar afirmando que “quem vota em Bolsonaro é idiota”. O parlamentar, que pretende disputar uma vaga no Senado Federal, também não poupa o governo Paulo Câmara e já detonou a atual gestão dizendo que “Pernambuco virou casa da mãe Joana”. “O assaltante, o bandido, olha para a cara de Paulo Câmara, aí fala que Pernambuco não tem governador”, criticou. 

O colega de bancada Jean Wyllys (PSOL) é outro que, não raro, expõe suas opiniões de forma direta. Ele chegou a ser vaiado pelos colegas de bancada, durante uma sessão, por defender a exposição Queermuseu, em Porto Alegre, no ano passado, que foi acusada de fazer apologia à pedofilia e zoofilia. Ele, que também defende abertamente a regulamentação do aborto e segurança jurídica para as prostitutas, vira e mexe fala que é vítima de preconceito por ser homossexual. “Eu sei o que é ser gay e atravessar esses corredores. Eu sei o que é ser gay e ser olhado pelos homens héteros, inclusive pela polícia legislativa aqui e a maneira como eu olho para eles é, o tempo inteiro, julgada”, desabafou em texto no seu Facebook. 

O senador Magno Malta (PR) não se intimida ao falar. Ele, que se diz defensor das crianças e adolescentes, e faz um trabalho de combate à pedofilia, já chegou até criticar menores de idade afirmando que eles também podem “estuprar e matar”. Também comenta, em muitos vídeos publicados em seu Facebook, a questão de identidade de gênero chegando a dizer que estão querendo “erotizar as crianças brasileiras”. Magno, que já foi cogitado para ser o vice de Bolsonaro, também já falou sobre a corrupção. “Ficar rico roubando dinheiro público é fácil”, disparou. 

Um caso curioso envolve o deputado federal Marco Feliciano (PSC) que, nos últimos meses, decidiu seguir uma nova tática: quase que diariamente o também pastor publica em seu Facebook um vídeo abordando algum tema polêmico como homossexualismo, religião e afins. Já virou marca a frase que utiliza “a nossa família merece respeito”. Ele também sempre pede com veemência que os internautas compartilhem suas publicações já ganhando grande repercussão em algumas delas. 

Demarcação de espaço 

A cientista política Priscila Lapa, em entrevista ao LeiaJá, destacou que a corrida eleitoral já começou e que, neste momento de pré-campanha, é a hora em que os candidatos demarcam o seu espaço. Alguns não irá se lançar como candidato, mas visam “barganhar” apoio político. “Por exemplo, um Marco Feliciano já é uma pessoa conhecida, tem uma legião de seguidores e, provavelmente, o que ele está tentando é aumentar o seu espaço de atuação para ele poder barganhar alianças mais poderosas e mais consistentes para a eleição deste ano". 

“É muito comum nesse período pré-campanha, nessa arrumação dos partidos, saber quem vai coligar com quem, quem vai fazer chapão, quem não, e esse espaço que eles vão ganhando nas redes sociais é uma maneira de ganharem o apoio e visibilidade. A gente sabe que, hoje, as redes sociais potencializa muito essa exposição dos candidatos. Eles ganham força para possíveis alianças e ganham espaço dentro do seu partido também”, declarou. 

Lapa ainda explicou que, quando a campanha começar efetivamente, a tendência é que se amenizem essas discussões sobre temas polêmicos. “Neste momento, os políticos estão querendo se firmar, mas quando começar a campanha propriamente dita, nas ruas, aí começam a recuar um pouco nessa temática e procuram agradar o eleitorado com temas mais gerais fugindo dessas polêmicas, mas agora a estratégia é fidelizar os eleitores que já são seguidores e demarcar esse espaço”, reiterou. 

A cientista ressaltou que as redes sociais são o principal espaço para o debate político e que a campanha de rua perdeu muito espaço devido a essa ascensão. “Existe toda uma cobrança por parte dos que utilizam as redes sociais para que os políticos se posicionem. As pessoas querem saber o que eles pensam sobre determinados temas. Essa cobrança aumentou a partir das redes sociais sobre o posicionamento. Não dá mais para fugir e ficar em cima do muro”. 

Após o encontro promovido pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), na manhã desta quarta-feira (29), para tratar sobre a importância da biometria, o prefeito de Xexéu, Eudo Magalhães (PSB), falou sobre a sua atual gestão no município que fica localizado na Mata Sul de Pernambuco. De acordo com Eudo, a crise não impediu avanços. “Eu fui prefeito de três cidades, então em cada uma que passei aprendi alguma coisa e, modéstia à parte, a nossa administração tem sido um sucesso”, declarou.

O prefeito falou que tem atuado de forma a garantir saúde e educação para o povo. “A educação atingiu totalmente os percentuais necessários e a despesa com o pessoal, que não pode ultrapassar 54%, nós também estamos dentro do patamar. Além disso, a gente já pagou 50% do décimo terceiro salário dos servidores em julho e, a outra metade, vamos pagar agora no dia 20 de dezembro”, contou. 

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Eudo também comentou as pretensões para 2018: ajudar na reeleição do seu filho, o deputado estadual Clodoaldo Magalhães (PSB), que vai tentar mais uma vitória. Caso vença, Clodoaldo vai exercer o seu quarto mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). “Vou fazer o que um pai sempre faz, no caso de 2018, ajudar na eleição de Clodoaldo. Em 2020, vem a eleição para prefeito e eu terei dois filhos [disputando]: um em Primavera e o outro será candidato em Água Preta. Já recebemos o apoio para Eudo Magalhães Jr. e para Noelino Magalhães”, antecipou.

Biometria

Dos cerca de 12 mil eleitores de Xexéu, aproximadamente nove mil já realizaram a biometria. Eudo disse que vai continuar insistindo para que o povo não deixe para última hora. “Iremos colocar carro de som na rua, utilizar material de campanha do tribunal para divulgar e mobilizar também a Secretaria de Educação no sentido de convocar professores para conversar com os pais sobre o assunto”.

 

Mais da metade dos consumidores do país (57%) pretendem ir às compras por conta do Dia dos Pais, o que representa em torno de 86,1 milhões de pessoas. Essa parcela supera à registrada no mesmo período do ano passado quando 49% demonstraram a mesma intenção, segundo um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

A pesquisa mostra que esses consumidores devem gastar, em média, R$ 125. Pelo cálculo dos organizadores, o movimento financeiro deve atingir R$ 10,7 bilhões. A maioria (38%) informou que planeja desembolsar o mesmo valor do ano passado. Outros 26% indicaram redução dos gastos e apenas 13% estão dispostos a elevar a quantia.

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Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, “o consumidor está cauteloso para consumir e é importante oferecer opções de menor custo para presentear nas datas comemorativas”.

Orçamento apertado

No universo de consumidores com intenção de cortar gastos, o principal motivo alegado foi o orçamento apertado (43%). Entre os entrevistados, 20% indicaram ter outras prioridades e 10% contaram que tiveram queda de salário. Já entre os que manifestaram o desejo de aumentar o valor do presente, 59% disseram que querem escolher um produto melhor e 45% justificaram ter calculado o acréscimo por achar que os presentes estarão mais caros.

Apesar de ter constatado um consumo médio de R$ 125, quando a sondagem separa os entrevistados por classe social, este valor cai para R$ 111 entre os mais pobres. A grande maioria (81%) deve comprar um único item.

Inadimplência

Entre os entrevistados que pretendem efetuar compras, 25% estão com alguma parcela atrasada e 21% já entraram para a lista de inadimplentes. O levantamento mostra ainda que 10% assumiram ter o hábito de gastar mais do que podem para presentear o próprio pai e 6% deverão comprar algo para agradar os seus pais deixando de pagar alguma conta.

O educador financeiro do portal do SPC Brasil Meu Bolso Feliz, José Vignoli, alerta que “o consumidor deve presentear, sim. Porém, é importante respeitar o tamanho do próprio bolso, planejar os gastos e fazer muita pesquisa de preço, dando prioridade ao pagamento à vista. Para quem está inadimplente, mesmo que os valores dos presentes possam parecer inofensivos, todo o esforço deve ser direcionado para o pagamento das dívidas”.

Os itens mais apontados na lista de presentes para os país são roupas (40%); perfumes e cosméticos (16%) e calçados (16%); seguidos de acessórios como cintos, óculos, carteiras e relógios (14%); vale-presentes (4%) e as comemorações em restaurantes (4%).

Quanto aos meios de pagamentos, a maioria (75%) quer efetuar o pagamento à vista, sendo 66% em dinheiro e 9% com cartão de débito. Outros 16% apontaram o uso do cartão de crédito. Entre os que pretendem parcelar a compra, a média é de três prestações.

A sondagem foi feita com 872 consumidores de ambos o sexos, de todas as classes sociais e idade acima dos 18 anos, em 27 capitais.

Conversando com um amigo na saída da sessão de Brasil S/A, chegamos à mesma conclusão já debatida outrora: o vazio não é um mérito, mas uma zona de conforto. Se você sabe o que quer dizer, mas não sabe no todo, permita ao leitor, espectador, ouvinte que ele preencha as lacunas de sua obra, e, logo, ela poderá ser ovacionada. Mas perceba: isto ocorrerá não porque foi a proposta de sua criação. 

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