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As agências da Previdência Social em todo o Brasil estarão fechadas nos dias 16 e 17 de fevereiro, devido ao carnaval. As unidades de atendimento da Previdência voltarão ao funcionamento normal na quarta-feira de cinzas, 18, em horário especial: das 14 horas às 18 horas.

O Ministério da Previdência adverte, porém, que a Central 135 funcionará no sábado (14), na segunda (16), e na terça-feira (17), das 8 horas às 19 horas. O atendimento voltará ao normal a partir de quarta-feira (18), quando a Central 135 funcionará das 8 horas às 22 horas. O atendimento eletrônico funcionará 24 horas por dia durante todo o período.

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O cidadão que necessitar entrar em contato com a Previdência também pode utilizar os serviços da "Agência Eletrônica", no www.previdencia.gov.br ,portal da Previdência Social na internet.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu um parecer prévio recomendando a reprovação das contas do prefeito de Olinda, Renildo Calheiros (PCdoB), relativas ao exercício financeiro de 2012. O indicativo foi emitido pela Segunda Câmara do TCE e ainda será análisado pelo Pleno da Corte. A relatora do processo foi a conselheira Teresa Duere e teve o seu voto aprovado pela unanimidade dos membros da Câmara de julgamento.

De acordo com o voto da relatoria, as principais falhas apontadas pelo TCE no período, que não foram solucionadas, mesmo após a análise da defesa do prefeito, foram relativas à Previdência Social e à aplicação “a menor” no ensino. Em relação ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) deixou de ser recolhido o montante de R$ 3.828.406,89 (35,79% do valor devido). Tal fato implica o aumento do passivo do município, gerando encargos e multas que deverão ser pagos no futuro. Também foi apontado o não repasse das contribuições previdenciárias descontadas dos servidores devidas ao Regime Próprio de Previdência (RPPS), no total de R$ 95.917,08. Além disso, não foram recolhidas as contribuições patronais devidas ao RPPS no total de R$ 6.653.836,34 (34,38% do valor devido).

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Já em relação ao ensino, foi constatado que o município aplicou, em 2012, apenas 24,36% das receitas provenientes de impostos em educação, quando a Constituição Federal determina que o percentual mínimo deve ser de 25%. Tal ponto se torna relevante, pois o município de Olinda tem apresentado um cenário de baixos resultados, relativamente à questão educacional.

Análise dos Indicadores

A análise de indicadores, efetuada pelo Gabinete da relatora do processo, revelou que, no período compreendido entre 2005 e 2011, Olinda apresentou um cenário de indicadores que reclamam por maior atenção na educação, tendo em vista o alto fracasso escolar, acima da média dos municípios com população semelhante, bem como resultados obtidos pelo município no IDEB (índice de desenvolvimento da educação básica), também abaixo das cidades com porte populacional semelhante. Ainda relativamente à Previdência, a municipalidade tem deixado de recolher valores de forma crescente aos Regimes Geral e Próprio de Previdência. Em 2010, o total não recolhido foi de R$ 3.340.346,58; em 2011, R$.4.856.748,49; e em 2012, R$10.482.243,23.

Por essas razões, foi emitido parecer prévio recomendando a rejeição das contas de 2012 (Processo TC n° 1301941-7) e foram feitas diversas determinações visando à melhoria das próximas prestações de contas a serem enviadas ao TCE.

A Sessão da Segunda Câmara foi dirigida por sua presidente, conselheira Teresa Duere. Participaram também da Sessão os conselheiros substitutos Ruy Ricardo Harten Júnior (auditor geral do TCE) e Luiz Arcoverde Filho.

*Com informações do TCE

Depois do anúncio nas mudanças na concessão de benefícios oriundos da previdência social, no mês de dezembro, pelo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, centrais sindicais criticaram a decisão do Governo Federal. De acordo com o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, as alterações prejudicam os trabalhadores. “As medidas são muito negativas e prejudicam os trabalhadores, principalmente quem fica desempregado e custou a conseguir o primeiro emprego”, afirmou.

Para reverter o quadro, o governo planeja esclarecer e discutir as mudanças com líderes dos movimentos sindicais. A reunião prevista para segunda quinzena de janeiro contará com a participação do secretário-geral da Presidência, Miguel Rossetto. Em nota encaminhada pela assessoria, Rossetto afirma que as modificações não reduzem os direitos trabalhistas, apenas corrige as distorções. 

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Dentre as modificações está a alteração do período trabalhado para concessão do seguro desemprego e abono salarial.  

As mudanças na previdência social anunciadas na última segunda-feira (29), pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, vão contra o discurso apresentado pela presidente Dilma Rousseff (PT) durante a campanha eleitoral e tal fato não iria passar despercebido pelos seus opositores.

A ex-senadora Marina Silva não perdeu tempo e utilizou sua página no facebook para comparar o discurso apresentado pela presidente, no qual garantia que o seu governo não reduziria os direitos trabalhistas.  

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O deputado federal reeleito por Pernambuco, Mendonça Filho (DEM), também tratou logo de se pronunciar. De acordo com o líder do Democratas na Câmara Federal, os cortes que irão representar economia de, aproximadamente, R$18 bilhões por ano aos cofres públicos, mas ao mesmo tempo prometem dificultar a vida da classe trabalhadora, pode ser visto de maneira cruel. “Incrível como, a cada medida anunciada, a presidente Dilma desmente o que prometeu na campanha. O que Dilma disse que Aécio e Marina fariam contra os trabalhadores, ela está fazendo com requintes de crueldade. O pacote de medidas anunciado pelo Governo Dilma atinge em cheio aposentados/pensionistas, desempregados e trabalhadores que precisam de beneficios sociais. Não tenho outra classificação para isso que não seja a de estelionato eleitoral”, pontuou.

Segundo o parlamentar, o Governo teria outras saídas, que não interfeririam de forma tão brusca na vida da população. “Qualquer medida que o governo tenha que tomar deve preservar o direito dos trabalhadores e atacar o inchaço da máquina pública, o desperdício de dinheiro pelo aparelhamento partidário e a corrupção. Infelizmente, ela joga a conta pelo descalabro econômico nas costas de trabalhadores e aposentados”, sugerindo que a redução do número de ministérios poderia ser uma alternativa. 

Mas o democrata garante que a Medida Provisória será rebatida pela oposição, que tentará barrar a determinação. “Vamos apresentar emendas às medidas provisórias. Não se pode cassar direitos dessa forma. Queremos assegurar que a conta final pelo desastre nos gastos públicos não retire dos trabalhadores e suas famílias direitos históricos garantidos”, afirmou Mendonça, ressaltando que esta será uma das bandeiras defendidas a partir de 1° de fevereiro. 

O que muda:

A Medida Provisória  altera a concessão do abono salarial, seguro-desemprego, auxílio-doença e aposentadoria. O abono salarial, por exemplo, deixa de ser pago a quem trabalhou no trabalhado 30 dias corridos, no ano anterior, e passa a ser destinado apenas a quem tenha atuado, no mínimo, por seis meses. O valor também será alterado. A quantia era equivalente a um salário mínimo, independente do tempo de serviço, mas agora será proporcional, como ocorre com o 13° salário.

O auxílio-doença não prejudica diretamente a classe trabalhadora, mas interfere no bolso dos patrões. Antes cabia aos empregadores garantir o salário do funcionário afastado por motivo de doença pelo prazo de 15 dias. Com as novas regras, o benefício só poderá ser solicitado ao INSS depois de 30 dias. 

Quanto ao seguro-desemprego, o trabalhador poderá recorrer ao benefício pela primeira vez se tiver completado 18 meses de trabalho na mesma empresa. Na segunda solicitação o prazo recai para 12 meses e na terceira, equivale ao que é aplicado atualmente, 6 meses.

A aposentadoria também sofreu alguns ajustes. A pensão por morte será concedida a família dos trabalhadores que tenham contribuído com a Previdência Social pelo prazo mínimo de dois anos. Para ter direito a pensão do cônjuge também é necessária a comprovação de casamento ou união estável de dois anos. O valor da pensão por morte será reduzido de 100% para 50% do salário, com adicional  de 10% por dependente do beneficiário até o limite do valor integral pago pelo INSS. E os cônjuges jovens também terá a pensão reduzida, exceto para casos de invalidez. Os servidores públicos passarão a adotar as mesmas regras utilizadas para os trabalhadores no regime geral. 

As alterações entrarão em vigor após a publicação no Diário Oficial da União, mas terão que ser ratificadas pelo Congresso Nacional dentro de 120 dias, para não perder a validade. 

 

 

Em uma tentativa de conter as despesas públicas com o pagamento de pensão por morte, o governo pretende elevar as exigências e estabelecer um tempo mínimo de casamento ou união estável para dar direito ao benefício pago pela Previdência Social. Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o governo também quer fixar regras para limitar o valor das pensões para as chamadas "viúvas ricas" - os beneficiários de renda mais elevada. Nesses casos, será feita uma análise antes da concessão do benefício, para avaliar se há necessidade de pagamento integral da pensão.

A estratégia é barrar a expansão desses gastos, que nos últimos anos têm crescido cerca de R$ 8 bilhões anualmente. Cálculos do governo estimam uma economia de R$ 100 bilhões até 2030. Não há previsão de alteração em direitos adquiridos, a equipe da presidente Dilma Rousseff trabalha com a aplicação das mudanças nos futuros benefícios.

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A fixação de regras mais rígidas faz parte do rol de medidas em estudo no governo para reforçar as contas públicas a partir do ano que vem. O governo avalia que há pouca regulação para esse benefício no Brasil, diferentemente do que ocorre em muitos países, onde há prazo de carência para a pensão ser paga, limites por idade e pagamento de valor parcial do benefício, por exemplo.

Legislação

As mudanças vão exigir o envio de uma projeto de lei ao Congresso Nacional e incluem também regras para restringir o acesso ao seguro-desemprego e abono salarial. O objetivo é atacar as distorções que existem na concessão desses dois benefícios. O foco é aumentar também as restrições de acesso com uma vinculação ao tempo de serviço dos trabalhadores no emprego. Dessa forma, o governo espera barrar os casos em que o trabalhador, por exemplo, ficou pouco tempo empregado, mas recebeu o benefício integral. As medidas vão criar mecanismos de proporcionalidade para a concessão do benefício.

Não se tratam de medidas para redução de gastos no curto prazo, mas ações tidas como fundamentais para sinalizar uma melhoria das despesas obrigatórias e que precisam ser tomadas o mais rápido possível para conter o seu crescimento. Em 2013, a União gastou R$ 78 bilhões com pensões por morte.

Impostos

Além de um corte mais duro do Orçamento de 2015, reduzindo investimentos, a presidente Dilma Rousseff recebeu um leque de sugestões de aumentos de tributos. É dada como certa a elevação da Cide sobre os combustíveis, tributo zerado em junho de 2012. O Ministério da Fazenda simulou a recomposição gradual do tributo, que deve voltar ao patamar que estava na época em que foi zerado.

A cobrança do PIS e da Cofins sobre importados e elevação da tributação do setor de cosméticos para alcançar os seus distribuidores também fazem parte do leque de propostas recebidas por Dilma. São medidas em estudo desde 2013 e que o governo não conseguiu tirar do papel, por pressão dos setores empresarias.

O cenário "do momento" no governo não é anunciar de uma única vez um pacote com todas as medidas ao mesmo tempo. Uma delas, por exemplo, que já foi acertada pela equipe do ministro da Fazenda, Guido Mantega, é o novo modelo de tributação incidente sobre o segmento de bebidas frias - cerveja, água, refrigerantes e isotônicos. A mudança trará reforço no caixa, embora com valor não tão expressivo.

O foco principal será a negociação com o Congresso Nacional do Orçamento de 2015, que vai começar mais intensamente depois da votação do projeto de lei que flexibiliza a meta de superávit primário das contas do governo em 2014.

A Operação OMNI, realizada nesta quinta-feira (30) pela Polícia Federal (PF), desarticulou uma quadrilha suspeita de fraudar a Previdência Social, com falsificação de documentos e recuperação de ativos, como veículos, bens imóveis e até Jet skis. A operação acontece nos municípios de Garanhuns, Canhotinho, Bezerros, São Caetano e Caruaru no Agreste; Tamandaré, na Mata Sul; Recife; e no município de Maceió-Al e na Praia do Pipa, em Tibau do Sul-RN.

Segundo a PF, a quadrilha era comandada por um empresário de Caruaru e gerava um prejuízo mensal à Previdência em torno de R$ 200 mil. Até a data da operação, os valores já ultrapassavam os R$ 12 milhões. Além do empresário, também receberam mandados de prisão duas contadores, um advogado, três servidores do INSS e dois funcionários da prefeitura de Garanhuns cedidos para a agência do INSS de Canhotinho.

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A polícia ainda identificou um esquema de lavagem de dinheiro através de uma rede de postos de combustíveis. Durante as investigações, foram evitados os pagamentos de mais de R$ 300 mil.

Operação – A força tarefa Operação OMNI é formada pela Polícia Federal, Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal.   Estão sendo cumpridos 51 mandados, sendo seis de prisão preventiva, sete de prisão temporária e 38 de busca e apreensão. O termo OMNI significa em latim onipresente e faz menção às pessoas que figuram como titulares simultâneo de benefícios.  

Com informações da assessoria

Na campanha pelo país, o candidato do PV à Presidência da República, Eduardo Jorge, tem defendido a reforma na Previdência para garantir que o Estado tenha condições de manter o sistema e evitar "o problema social e econômico que podemos vivenciar no futuro".

O partido chama a atenção para o aumento da expectativa de vida e a diminuição do número de contribuintes. “Com esse cenário, a Previdência Social será insustentável se não fizermos reformas agora”, salientou Eduardo Jorge.

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No programa de governo apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele defende a criação de um regime básico único de previdência nacional usando o atual regime de INSS como ponto de partida. Dessa forma, seria estabelecido novas regras para os novos contratados dos setores públicos e privados, ficando mantidos os direitos adquiridos pelos trabalhadores que já estão no mercado.

Para o presidenciável, uma das opções é estabelecer um teto para as aposentadorias que poderiam ser de até dez vezes o salário mínimo. Acima disso, o cidadão teria que recorrer à previdência privada. O partido admite ainda ajustes em relação ao tempo de contribuição e idades mínimas, mas não adiantou quais seriam os novos patamares.

A Polícia Federal em Pernambuco deflagrou, nesta terça-feira (21), a Operação Aquário, para investigar crimes previdenciários. Cem policiais cumpriam 12 mandados de busca e apreensão e 20 mandados de condução coercitiva nas cidades de Recife, Olinda e localidades do entorno.

A operação desarticulou uma organização criminosa especializada na obtenção de benefícios sociais fraudulentos, que já gerou prejuízo de quase R$ 2,5 milhões aos cofres públicos, e teve participação da Assessoria de Pesquisas Estratégicas e Gerenciamento de Riscos da Previdência Social (APEGR).

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A quadrilha atuava na obtenção de carteiras de identidade e CPFs falsos, utilizados perante a Previdência Social visando à obtenção de benefícios. Eles também utilizavam atestados médicos falsos para consumação de fraudes.

Com informações da assessoria

Em clima de pré-campanha o governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), deu uma paradinha no seu expediente de chefe do executivo estadual para articular o apoio dos sindicalistas a sua postulação ao Palácio do Planalto. Durante mais de uma hora de conversa o presidente do PSB respondeu ao convite feito ao Sistema Confederativo e levantou uma das bandeiras mais defendidas pela classe trabalhista, o fim do fator previdenciário. 

Para Campos esta causa deveria ser uma das prioridades do Governo Federal. "Fiz uma comparação houve 140 milhões, segundo o presidente da Federação dos Auditores Fiscais, de exonerações de 2010 para cá e a versão última negociada pelos trabalhadores com o governo é de 3 bilhões no fator previdenciário (do impacto). Está aí claro que não houve uma priorização para isso, eu teria feito a exonerações, também, mas teria priorizado o fator previdenciário porque isso vai direto para a renda e iria animar o consumo", conjecturou. 

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No encontro estavam representadas 15 Confederações Nacionais, 2 Federações e o Sindicato Federativo (Sindifisco), de áreas como indústria, comércio, bancos, saúde, alimentação, agricultura, policias e transporte. Antes do governador discursar e responder aos sindicalistas que pontuavam a falta de diálogo da presidência do país, uma das teclas mais batidas por Eduardo em suas criticas à presidente Dilma Rousseff (PT). De acordo com o socialista, a manutenção do diálogo "não é para amador". "Não é só de vocês (dos sindicalistas) que eu tenho escutado reclamações sobre o diálogo. Também tenho escutado empresários e eles falam sobre isso, tenho falado com políticos, prefeitos, governadores, parlamentares, então não é um privilégio dos senhores estarem falando sobre a questão da falta de diálogo. Acho que o diálogo é muito importante, porque quando um governo fecha os ouvidos ele fecha junto os olhos também", disparou Eduardo.

Além da defesa previdenciária, para atrair os sindicatos que representam cerca de 40 milhões de trabalhadores, o pré-candidato voltou a falar da democracia, da economia e colocou a sua postulação como uma chance de "unir os bons" para elevar o crescimento do Brasil. O governador já defendeu anteriormente que para governar bem um local é preciso ter um bom time. "Se este jogo for vencido teremos a chance de unir os bons do Brasil... Não está em jogo o projeto de uma pessoa, mas de um país", disse. Segundo o pernambucano até janeiro as diretrizes do programa de governo do PSB serão concluídas e até julho apresentadas.

Após a divulgação de dados de uma avaliação atuarial, que prevê cálculos em longo prazo, do Fundo Previdenciário de Paulista (PreviPaulista) em cumprimento de exigências do Ministério da Previdência Social, sindicato denunciou indícios de desfalques nas contas previdenciárias. 

De acordo com o presidente Sindicato dos Professores (SINPROP), Gilberto Sabino, os dados da avaliação foram divulgados no site do PreviPaulista, no entanto, ao verificarmos a página não encontramos informações sobre a avaliação.  

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O Portal LeiaJá conversou com a secretária do Conselho Deliberativo do Instituto Previdenciário de Paulista, Adriana Layme, que confirmou a existência do “rombo” nas contas da Previdência e assegurou que o possível desfalque vem acontecendo desde a gestão do ex-prefeito Yves Ribeiro (PSB), de 2005 a 2012. 

“Isso acontece desde a gestão anterior. O problema é que as contas não eram transparentes, nós solicitávamos informações e eles não nos davam. Quando respondiam era de maneira evasiva”, disse.

Ainda segundo Adriana, existe uma lei que divide a porcentagem a ser paga pela prefeitura e pelo Fundo Previdenciário do município. No entanto a gestão municipal não estava cumprindo com o pagamento. “Só o Fundo estava efetivando os pagamentos, e já estava utilizando a verba reserva. Agora que as reservas do acabaram a prefeitura terá que arcar com os pagamentos, o que a partir de setembro já soma mais de R$1 milhão”, detalhou.

O SINPROP vai registrar a denúncia no Ministério Público de Pernambuco e o PreviPaulista deve passar por uma auditoria, por solicitação do Conselho. “Quando coisas assim ocorrem, sempre tentam diminuir investimentos prioritários em educação, saúde e segurança; mas informamos que não aceitaremos tal absurdo. Os professores não possuem culpa pela má gestão dos recursos públicos e saliento que todos os servidores ativos e inativos, devem ter resguardado o sagrado direito de receber seus benefícios” concluiu Gilberto Sabino.

Atualmente a Prefeitura de Paulista tem cerca de 1.400 aposentados e pensionistas, além disso, são expedidos por mês em média 10 pedidos de aposentadoria. 

O ministro da Previdência, Garibaldi Alves, confirmou que Pernambuco irá receber a próxima Unidade de Desenvolvimento (UD) da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (DATAPREVE).

A confirmação surgiu após reunião, nesta quinta-feira (9), com o coordenador da Bancada do Nordeste, deputado federal Pedro Eugênio (PT-PE), o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados, Informática e Tecnologia de Pernambuco (Sindepd-PE), Glaucus José Lima, e o presidente da instituição, Rodrigo Assumpção.

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Pedro Eugênio e Lima entregaram um abaixo-assinado de parlamentares federais e estaduais que apoiam a proposta, além de um estudo técnico garantindo a viabilidade na instalação da UD no Porto Digital, em Recife. O anúncio oficial deverá ser feito durante a próxima reunião da Bancada, em Brasília.

De acordo com o estudo feito pelo Sindepd-PE, o Porto Digital apresenta todos os requisitos para abrigar a UD, pois é um dos mais importantes e modernos parques tecnológicos do Brasil. O local possui capacidade de geração e retenção de mão de obra.

O Porto Digital também atua em duas atividades altamente intensivas em conhecimento e inovação, que são softwares e serviços de tecnologia da informação e comunicação e economia criativa. O local abriga 200 empresas e organizações de serviços associados, três incubadoras de empresas, duas instituições de ensino superior e dois institutos de pesquisa.

Atualmente existem cinco UD espalhadas pelo Brasil. A DATAPREV é a empresa de tecnologia da informação responsável pela base de dados do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).

"Os benefícios da Previdência Social para o Trabalhador" é o tema da palestra que o administrador de empresas, Roberto Costa, irá ministrar, nesta terça-feira (26), no auditório do Senac, , localizado na Avenida Visconde de Suassuna, 500, Santo Amaro, área central do Recife. O evento começa às 19h e, para participar, é necessária a inscrição prévia, com a doação de um pacote de leite em pó.

Todas a arrecadação de leite será encaminhada para os assistidos pelo projeto Desafio Jovem do Recife, entidade que atua na reabilitação de drogados.

As vagas são limitadas e os interessados deverão procurar a Central de Atendimento Senac (Avenida Visconde de Suassuna, 500 – Santo Amaro) ou a Unidade Senac Centro (Praça da Independência, 29, Edf Basilar, 5º andar). Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3224.1502. A palestra dará direito a certificado.

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O Senac realiza, nesta terça-feira (26), palestra sobre os benefícios da previdência social para o trabalhador. Os interessados em participar devem realizar a inscrição na Central de Atendimento Senac, que fica na Avenida Visconde de Suassuna, 500, no bairro de Santo Amaro ou na Unidade Senac Centro, localizada na Praça da Independência, 29, no Centro.

No ato da inscrição será exigido apenas um pacote de leite em pó, que será revertido em prol do Desafio Jovem do Recife, entidade que atua na reabilitação de drogados. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3224.1502.





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Os empreendedores individuais têm até a próxima segunda-feira (21) para quitar a contribuição previdenciária, referente ao mês de dezembro. Quem perder o prazo terá que também uma multa diária de 0,33%, regida pela taxa Selic mensal.

Para imprimir o carnê de contribuição, basta acessar o Portal do Empreendedor e imprimir a guia. O pagamento pode ser feito em qualquer banco ou em casas lotéricas.

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A competência de dezembro é recolhida tendo como referência a tabela de contribuição de 2012. Desta forma, o empreendedor individual deve pagar R$ 31,10 referentes à alíquota de 5% do mínimo vigente no ano passado (R$ 622) mais R$ 1,00 de Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) para o Estado e R$ 5,00 de Imposto sobre Serviços (ISS) para o município.

A partir deste mês, a competência será reajustada em relação ao valor do novo salário mínimo e os empreendedores deverão pagar R$ 33,90 para a Previdência Social. Para os trabalhadores que atuam na área da indústria e comércio, a contribuição é de R$ 33,90 mais R$ 1,00 do ICMS. Já os empreendedores que são prestadores de serviço devem pagar R$ 33,90 mais R$ 5,00 do ISS. O custo máximo de formalização para quem realiza atividade mista é de R$ 39,90 por mês.

Quem não estiver em dia com as contribuições poderá perder a qualidade de segurado após um ano de inadimplência, pode ser desenquadrado do EI e excluído do Simples Nacional, ficando sujeito à tributação de uma empresa normal.

O empreendedor em dia com as contribuições tem direito aos seguintes benefícios da Previdência Social: aposentadoria por idade; aposentadoria por invalidez; auxílio-doença; salário-maternidade; pensão por morte e auxílio-reclusão.

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O Opinião Brasil desta semana tira dúvidas sobre Previdência Social. Para falar sobre o assunto, o apresentador Thiago Graf recebe a presidente do Instituto dos Advogados Previdenciários de Pernambuco (IAPE-PE), Ângela Ramos.

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No programa, Ângela Ramos fala sobre os tipos de aposentadoria e explica cada uma das modalidades. “Existe a aposentadoria por tempo de trabalho, invalidez e tempo de contribuição. Para os professores, por exemplo, o tempo de contribuição para a aposentadoria é reduzido em cinco anos”, comenta a presidente do IAPE-PE.

Durante a conversa, Ângela Ramos ainda explica que qualquer município pode criar seu regime próprio de Previdência Social e faz um alerta para quem pensa em fazer uma Previdência Privada. “Se você deseja contribuir para uma aposentadoria privada, precisa procurar uma instituição séria”, recomenda.

O Opinião Brasil é produzido pela TV LeiaJá e exibido toda segunda-feira aqui, no portal LeiaJa.com.

A Previdência Social registrou um déficit de R$ 5,143 bilhões em fevereiro, segundo dados divulgados pelo Ministério da Previdência Social. O valor é resultado de uma arrecadação líquida de R$ 18,802 bilhões e uma despesa com pagamentos de benefícios previdenciários de R$ 23,945 bilhões, no período. Em fevereiro de 2011, o déficit da Previdência havia sido de R$ 3,497 bilhões (valor corrigido pelo INPC).

No acumulado do primeiro bimestre deste ano, o déficit da Previdência foi de R$ 8,160 bilhões ante resultado negativo registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 6,701 bilhões.

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Nos meses de janeiro e fevereiro de 2012, a Previdência arrecadou R$ 38,476 bilhões e teve despesas com benefícios previdenciários de R$ 46,637 bilhões. Os valores acumulados também são corrigidos pelo INPC.

O aumento do déficit da Previdência em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado foi atribuído pelos técnicos do Ministério da Previdência Social à redução de 4,4% da arrecadação do mês ante janeiro. Já essa diminuição das receitas foi fruto da prorrogação do pagamento de tributos do Simples Nacional e dos Microempreendedores Individuais (MEI), que tinha vencimento em janeiro, mas que foi prorrogado para 12 de março. Os dados constam do material de divulgação entregue nesta quinta-feira à imprensa.

De acordo com os dados da Previdência, houve um déficit de R$ 5,143 bilhões em fevereiro, uma elevação de 47,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado e de 70,5% ante janeiro. No acumulado do ano, o saldo ficou negativo em R$ 8,160 bilhões, o que representa um aumento de 21,8% em relação ao primeiro bimestre de 2011.

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Brasília - A Previdência Social quer terminar o ano com uma cobertura de 70,5% dos trabalhadores. Atualmente a abrangência chega a 67%. Essa é uma das metas do Plano Estratégico da Previdência Social (2012-2015). Segundo o secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim, o objetivo é alcançar uma cobertura previdenciária de 77% dos trabalhadores até 2015, o que vai significar a inclusão de 16 milhões de pessoas.

“Estamos trabalhando em um grande plano de inclusão previdenciária para diversos públicos onde há uma baixa cobertura previdenciária. Estamos falando de trabalhadores rurais, pessoas com deficiência, empreendedores individuais, cooperativados, donas de casa de baixa renda, trabalhadoras domésticas, população coberta pelo Bolsa Família”, disse o secretário.

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Rolim disse ainda que, desde 2009, o Ministério da Previdência Social começou a fazer mudanças nas regras de inclusão na Previdência de alguns grupos, como foi o caso do microempreendedor individual.

“Entre os trabalhadores que estão na informalidade, 11 milhões eram empreendedores individuais e nós já conseguimos trazer 2 milhões. Outro público muito importante são as donas de casa de baixa renda [que em sua maioria não têm cobertura previdenciária].”

O plano foi apresentado na semana passada ao Conselho Nacional de Previdência Social.

 

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) calcula que desde 2002 o salário mínimo teve crescimento nominal de 211%, saltando de R$ 200 para os R$ 622 a partir de hoje. Descontada a inflação do período, o ganho real foi 65,96%.

O percentual de aumento real de 2012 (9,2%) é o segundo maior na última década, graças a Lei nº 12.382/2011 que prevê a restituição da perda da inflação no ano anterior mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) apurado no penúltimo ano pelo IBGE. Nota técnica do Dieese estima que o novo mínimo é “o maior valor real da série das médias anuais desde 1984”. O departamento também calcula que com o novo mínimo será possível comprar 2,25 cestas básicas, a maior proporção desde 1979.

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Segundo o Dieese, 48 milhões de pessoas têm rendimento referenciado pelo salário mínimo. O maior grupo está entre os beneficiários da Previdência Social (19,7 milhões de segurados); seguidos de empregados (12,8 milhões de trabalhadores); trabalhadores por conta própria (8,7 milhões de pessoas) e mais de cinco milhões de empregados domésticos. O reajuste deverá irrigar a economia com R$ 47 bilhões mensais e gerar R$ 22,9 bilhões de incremento na arrecadação tributária.

Cada real acrescido no salário mínimo tem impacto de R$ 257 milhões ao ano sobre a folha de benefícios da Previdência Social. O peso na massa de benefícios é 46% das contas da Previdência. Cerca de 68% do total de seus beneficiários terão o reajuste.

A legislação do salário mínimo estabelece que além do valor mensal, o governo estabeleça valores correspondentes ao pagamento diário e por hora relativos ao mínimo. Assim, o trabalhador receberá R$ 20,73 por dia trabalhado ou R$ 2,83 por hora.

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