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Os eleitores que não votaram no primeiro turno das Eleições 2022 têm até o próximo dia 1 de dezembro para justificar a ausência. O procedimento é necessário para que o eleitor não tenha o título suspenso e deve ser realizado a cada turno em que houver falta, no prazo máximo de 60 dias após a data da votação. Para quem faltou ao segundo turno, o prazo é até 9 de janeiro de 2023.

Para justificar a ausência, o eleitor pode usar o aplicativo e-Título  - o mesmo usado para identificação à mesa receptora - ou pode acessar o sistema Justifica no site do TRE de Pernambuco. Após o dia da eleição, é necessário anexar documentos que comprovem a impossibilidade de o eleitor se apresentar à sua seção eleitoral.

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“Documentos como atestados médicos, passagens aéreas, voucher de hotel podem ser usados, desde de que demonstrem que o eleitor não estava em seu domicílio eleitoral no primeiro turno”, explica Marta Vaz, coordenadora da Central de Atendimento ao Eleitor, que funciona no Forte das Cinco Pontas, no centro do Recife.

Em qualquer desses meios, a documentação que comprove o motivo da ausência à eleição deverá ser anexada ao requerimento para análise da autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título. Caso a justificativa seja aceita, haverá o registro no histórico do título eleitoral. Se a justificativa for indeferida, o eleitor precisará quitar o débito.

O acesso ao aplicativo e-Título está disponível somente para quem está com o título eleitoral regular ou suspenso. Ao acessar o Sistema Justifica, a eleitora ou o eleitor deverá informar os dados pessoais (exatamente como registrados no cadastro eleitoral), declarar o motivo da ausência às urnas e anexar a documentação comprobatória digitalizada. Em seguida será gerado um código de protocolo para acompanhamento e o requerimento será transmitido à zona eleitoral responsável pelo título do eleitor ou da eleitora para análise. Após a decisão, a pessoa será notificada.

Além das opções do e-Título e do Sistema Justifica, o eleitor ou a eleitora ainda pode entregar o Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição) em qualquer cartório eleitoral ou enviá-lo via postal à autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título. Este Requerimento é diferente daquele preenchido no dia da eleição.

Cada justificativa é válida somente para o turno ao qual a pessoa não tenha comparecido por estar fora de seu domicílio eleitoral. Assim, caso tenha deixado de votar no primeiro e no segundo turno da eleição, terá de justificar a ausência a cada um, separadamente, obedecendo aos requisitos e prazos de cada turno.

*Da assessoria 

O eleitor que não votou no primeiro turno poderá votar normalmente neste domingo (30), quando será realizado o segundo turno das eleições. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), basta que o título de eleitor esteja regularizado.

Isso é possível porque o TSE trata cada turno como uma eleição independente. Dessa forma, o eleitor poderá votar se estiver em situação regular com a Justiça Eleitoral, ou seja, o título eleitoral não pode estar cancelado ou suspenso.

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Caso não tenha votado, o prazo para justificar ausência no primeiro turno é 1º de dezembro de 2022. Já a ausência no segundo turno deve ser justificada até 9 de janeiro de 2023. Cada justificativa é válida somente para o turno ao qual a pessoa não tenha comparecido por estar fora de seu domicílio eleitoral. Assim, caso tenha deixado de votar no primeiro e no segundo turno da eleição, terá de justificar a ausência de cada um, separadamente, obedecendo aos requisitos e prazos de cada turno.

Os eleitores que porventura não votarem e nem justificaram a ausência terão mais uma ferramenta para regularizar o não comparecimento às urnas. A nova versão do aplicativo e-Título possui a opção justificativa de ausência para que o eleitor faça o seu pedido de justificativa online e anexe o documento comprobatório do motivo da ausência.

Em seguida será gerado um código de protocolo para acompanhamento e o requerimento será transmitido à zona eleitoral responsável pelo título do eleitor ou da eleitora para análise. Após a decisão, a pessoa será notificada.

Se a opção for pela entrega do Requerimento de Justificativa Eleitoral. O formulário deve ser impresso e preenchido com os dados pessoais e a justificativa da ausência, anexando os documentos comprobatórios. O requerimento deverá ser entregue em qualquer cartório eleitoral ou ser enviado via postal à autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título.

Multa

Caso não justifique dentro do prazo, além de pagar uma multa de R$ 3,51, a pessoa fica impedida de retirar documentos como passaporte e RG; receber salário ou proventos de função em emprego público; prestar concurso público; renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; entre outras consequências. A multa pode ser paga por meio de boleto (Guia de Recolhimento da União - GRU), do PIX ou de cartão de crédito.

Cancelamento

O título é cancelado quando o eleitor falta às urnas por três eleições seguidas e não justifica a ausência nem paga a multa. Já a suspensão ocorre quando não há cumprimento do serviço militar obrigatório, condenação criminal transitada em julgado ou condenação por improbidade administrativa.

O primeiro turno das eleições foi realizado neste domingo (2) em todo Brasil. Já o segundo turno está marcado para o próximo dia 30. E mesmo aqueles que não votaram no primeiro turno têm direito de votar no segundo. Ou seja, o eleitor que deixou de votar ontem poderá votar no dia 30, desde que o título de eleitor esteja regularizado.

Isso ocorre porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) trata cada turno como uma eleição independente. Dessa forma, o eleitor poderá votar se estiver em situação regular com a Justiça Eleitoral, ou seja, o título eleitoral não pode estar cancelado ou suspenso.

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O título é cancelado quando o eleitor falta às urnas por três eleições seguidas e não justifica a ausência nem paga a multa. Já a suspensão ocorre quando não há cumprimento do serviço militar obrigatório, condenação criminal transitada em julgado ou condenação por improbidade administrativa.

Justificativa

Caso o eleitor não tenha votado no primeiro turno, deverá apresentar justificativa à Justiça Eleitoral em até 60 dias. Ou seja, como o segundo turno é ainda este mês, a menos de 30 dias do primeiro turno, será possível votar antes mesmo de justificar a ausência na zona eleitoral no último domingo. O prazo para justificar ausência no primeiro turno é 1º de dezembro de 2022. Já a ausência no segundo turno deve ser justificada até 9 de janeiro de 2023.

Mesmo passada a eleição, é importante apresentar a justificativa de ausência. Existem algumas formas de fazê-lo: pelo aplicativo e-Título; pelo Sistema Justifica, nos portais da Justiça Eleitoral; ou preenchendo um formulário de justificativa eleitoral.

Cada justificativa é válida somente para o turno ao qual a pessoa não tenha comparecido por estar fora de seu domicílio eleitoral. Assim, caso tenha deixado de votar no primeiro e no segundo turno da eleição, terá de justificar a ausência a cada um, separadamente, obedecendo aos requisitos e prazos de cada turno.

O acesso ao aplicativo e-Título está disponível somente para quem está com o título eleitoral regular ou suspenso.

Para justificar a ausência no Sistema Justifica, o eleitor deverá informar os dados pessoais exatamente como registrados no cadastro eleitoral. Em seguida, deve declarar o motivo da ausência às urnas e anexar a documentação comprobatória digitalizada. Em seguida será gerado um código de protocolo para acompanhamento e o requerimento será transmitido à zona eleitoral responsável pelo título do eleitor ou da eleitora para análise. Após a decisão, a pessoa será notificada.

Se a opção for pela entrega do Requerimento de Justificativa Eleitoral. O formulário deve ser impresso e preenchido com os dados pessoais e a justificativa da ausência, anexando os documentos comprobatórios. O requerimento deverá ser entregue em qualquer cartório eleitoral ou ser enviado via postal à autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título.

Caso não justifique dentro do prazo, além de pagar uma multa de R$ 3,51, a pessoa fica impedida de retirar documentos como passaporte e RG; receber salário ou proventos de função em emprego público; prestar concurso público; renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; entre outras consequências. O site do TSE traz a lista completa dos efeitos ao eleitor da ausência e da não justificativa.

Balanço da Operação Eleições 2022 divulgado às 17h pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública contabiliza 939 crimes eleitorais e 307 prisões em todo o país neste domingo (2) de eleições. Foram 233 registros de crimes de boca de urna e 149 de compra de votos/corrupção eleitoral. Há, ainda, 33 casos de violação ou tentativa de violação do sigilo do voto.

O estado com maior número de flagrantes de crimes eleitorais é Minas Gerais, com 97 registros. Goiás e Paraná tiveram 91 registros de prisão, cada. Acre vem na sequência com 72 flagrantes de crimes, seguido do Pará e do Rio de Janeiro, ambos com 60 registros.

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Das 307 prisões, 38 foram registradas em Roraima; 32 no Amazonas; 30 no Pará; 25 em Minas Gerais; e 24 no Acre e no Amapá. Foram 40 casos de transporte irregular de eleitores, dos quais 11 no Pará; seis no Amazonas; e cinco no Rio Grande do Norte.

Os estados com mais registros de boca de urna são Paraná e Goiás – ambos com 28 registros. Na sequência vem Acre e Minas Gerais, com 23 ocorrências cada; Rio de Janeiro (21); Mato Grosso (15) e Santa Catarina (13).

Até o momento, R$ 1,969 milhão foi apreendido com suspeitos. No Paraná foram apreendidos R$ 700 mil. No Piauí, mais R$ 383,8 mil; e em Roraima, R$ 207 mil. Ao todo, 11 armas foram apreendidas próximas aos locais de votação.

Dos 74 crimes comuns cometidos em locais de votação, 64 foram contra candidatos. O Rio de Janeiro é o estado com maior quantidade deste tipo de crime (24), com uma incidência quatro vezes maior do que a do segundo lugar, que foi Goiás, com seis ocorrências. Em terceiro lugar está o Ceará, com cinco registro de crimes contra candidatos.

Dos 20 casos de falta de energia elétrica nos locais de votação, nove foram em Minas Gerais; quatro no Piauí; três no Amazonas. Bahia, Distrito Federal, Espirito Santo e Maranhão registraram um caso, cada.

Ainda segundo o balanço do ministério, até o momento foram registrados 92 incidentes de segurança pública e defesa civil. Em Minas Gerais foram 31 incidentes. Goiás e Piauí tiveram 13 incidentes, cada, seguidos de Pernambuco (6).

Mais de 330 mil brasileiros que estarão fora do domicílio eleitoral neste domingo (2) solicitaram o voto em trânsito à Justiça Eleitoral. Na eventualidade de segundo turno, o pedido foi feito por 314.804 eleitores. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na comparação com as eleições gerais de 2018, os pedidos de voto em trânsito aumentaram 278% em relação ao primeiro turno, quando foram feitas 87.979 solicitações, e 277% em relação ao segundo, que registrou 83.494 pedidos.

Para o público geral, o prazo para requerimento, alteração ou cancelamento da habilitação para votar em trânsito ou em seção distinta da origem nas eleições deste ano terminou em 18 de agosto. Já para militares, guardas municipais, agentes de trânsito e pessoas convocadas para apoio logístico, entre outros, o prazo foi até 26 de agosto.

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O estado de São Paulo é o destino do maior número de pessoas que pediram para votar em trânsito no primeiro turno: 82.393. Destes, 38.030 paulistas pretendem votar fora do domicílio eleitoral, mas no próprio estado, que é o maior colégio eleitoral do país. Por outro lado, 44.363 eleitores de outros estados requereram o direito de votar em São Paulo. Em 2018, São Paulo também registrou o maior número de eleitores que votaram em trânsito na primeira etapa da eleição: 17.773.

A segunda maior movimentação no primeiro turno deve ocorrer no Rio de Janeiro, onde 30.916 eleitores que pediram para votar fora do domicílio de origem. Destes, 14.054 fluminenses votarão em trânsito dentro do próprio estado e 16.862, em outros estados. Em 2018, a segunda maior movimentação de eleitores para o voto em trânsito no primeiro turno ocorreu em Minas Gerais, com 10.163 requerimentos.

Tranferência temporária

A transferência temporária para outra seção eleitoral é facultada aos presos provisórios e aos adolescentes que cumprem medida socioeducativa em unidades de internação; aos integrantes das Forças Armadas, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Ferroviária Federal, das polícias civis e militares; e às equipes do Corpo de Bombeiros e de guardas municipais que estiverem em serviço por ocasião das eleições. Vale também para juízes eleitorais, servidores da Justiça Eleitoral e promotores eleitorais, além de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Neste ano, 26.725 militares pediram a transferência temporária (TTE) de sua seção no primeiro turno. Os presos provisórios, por sua vez, fizeram 12.903 solicitações. Por parte da Justiça Eleitoral, foram 7.792 requerimentos de transferência temporária para votação e 149.643 TTEs de ofício.

Outros casos

Ao todo, 469 indígenas e quilombolas indicaram para o primeiro turno o local onde preferem votar, em vez daquele em que está sua seção eleitoral.

A opção é assegurada a indígenas e quilombolas, desde que dentro dos limites da circunscrição da eleição.

No caso de eleitores com deficiência ou com mobilidade reduzida, 14.001 pediram para votar no primeiro turno em uma seção especial com acessibilidade.

Voto no exterior

Conforme o Código Eleitoral e a Resolução TSE nº 23.669/2021, quem está no exterior não pode votar em trânsito.

Entretanto, se o título de eleitor estiver cadastrado em outro país, e a pessoa estiver em território nacional, será possível votar este ano penas para presidente da República. No total, 1.719 pessoas nesta situação pediram para votar em trânsito na primeira etapa do pleito.

Na eventualidade de haver segundo turno, foram 1.496 pedidos.

Consultas

Para saber o local onde votar em trânsito, o eleitor deve acessar o Portal do TSE e clicar no link Consulta aos locais de votação para o voto trânsito (pessoas ausentes do seu domicílio eleitoral), localizado em “Locais de Votação”, na aba “Eleições 2022”.


“Caso o eleitor habilitado para votar em trânsito não compareça à seção, deverá justificar a ausência, inclusive se estiver no domicílio eleitoral de origem no dia da eleição. A justificativa não poderá ser feita no município por ele indicado para o exercício do voto”, orienta o TSE.

A uma semana do primeiro turno, apesar das pesquisas apontarem a vantagem de Marília Arraes (SD), a volatilidade do eleitor pode alterar o cenário ao Governo de Pernambuco. Com muitos candidatos na disputa, quatro concorrentes estão empatados nas intenções de voto, o que pode surpreender logo nessa primeira votação ou repercutir em alianças que modifiquem um provável segundo turno. 

A líder nas pesquisas obteve 33% das intenções, enquanto Anderson Ferreira (PL), Danilo Cabral (PSB), Miguel Coelho (UB) e Raquel Lyra (PSDB) estão empatados com 11%, segundo a pesquisa Ipec divulgada nessa quarta-feira (21). O doutor em Ciências Políticas Vanuccio Medeiros enxerga que, diferente de 2018, há uma grande probabilidade de os eleitores mudarem de voto por conta da quantidade de concorrentes. 

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“É uma eleição bem diferente da de 2018, porque eram duas forças principais, Paulo Câmara à reeleição ou Armando Monteiro. Então, estava bem estabilizado, e esse ano não. Nós temos uma profusão de candidatos, com uma instabilidade enorme", descreveu o estudioso. "Como há muitos candidatos, as pessoas têm preferência por um, dois ou três, e elas não conseguem escolher ainda", acrescentou. 

Nas últimas eleições ao Palácio do Campo das Princesas, o eleitor manteve a tendência de garantir a continuidade da gestão. Contudo, a vontade de mudança se apresenta como uma forte tendência para 2022, o que também pode interferir no resultado.  

Ainda assim, os eleitores não devem sair muito dos cinco mais bem avaliados, já que as pesquisas apontam que há uma vontade em levar certa experiência política à gestão estadual. “Todos são relativamente calejados, com uma estratégia e com uma trajetória conhecida. Então, isso mostra como o eleitor tem buscado pessoas conhecidas”, complementou. 

Dessa forma, apesar das surpresas que a disputa ao Governo de Pernambuco pode reservar, candidatos fora do páreo principal entre ex-prefeitos e ex-deputados não devem roubar o protagonismo. 

Em agenda de campanha em Pernambuco neste sábado (17), o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) afirmou, durante discurso no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, em Caruaru, no Agreste, que vai ganhar as eleições deste ano no primeiro turno.

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"Para presidente da República, nós vamos ganhar no primeiro turno. Vamos mostrar que nós não queremos a volta dos escândalos que tínhamos há pouco, no passado", assegurou. Essa afirmação do mandatário vai de encontro ao que todas as pesquisas projetam: um segundo turno entre ele e o ex-presidente Lula (PT).

Bolsonaro ainda destacou que, se reeleito, vai continuar investindo no Brasil e "não em Cuba ou na Venezuela".

'Estado é laico, mas sou cristão'

Como costuma fazer em seus comícios, Jair Bolsonaro voltou a afirmar que o Estado é laico, como determina a Constituição, mas ele e os candidatos apoiados por ele são cristãos. "Nós acreditamos em Deus, acreditamos na família e devemos lealdade a vocês, povo do Brasil", falou.

O mandatário também aproveitou para reforçar a sua ideologia. "Aqui na terra, nossa família é sagrada. Nós não queremos legalização de drogas aqui no Brasil. Não queremos a legalização do aborto e não admitimos ideologia de gênero para os nossos filhos. O nosso patrimônio é os nossos filhos e nós vamos preservar isso", destacou.

Passagem por Pernambuco

O presidente Jair Bolsonaro chegou por volta das 9h30 em Caruaru, onde pegou um helicóptero junto com Anderson Ferreira (PL) e Gilson Machado (PL), candidatos ao Governo de Pernambuco e ao Senado, respectivamente.

Eles seguiram para Santa Cruz do Capibaribe, de onde liderou uma motociata até o Pátio do Forró. No local, ele discursou os seus apoiadores e depois seguiu para Garanhuns, onde participará da Marcha para Jesus. Em seguida, o presidente voa para Recife e embarca para a o funeral da Rainha Elizabeth II na Inglaterra.

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Na nova rodada de pesquisa encomendada pelo banco BTG Pactual ao instituto FSB, sobre a corrida ao Palácio do Planalto este ano, o pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segue à frente da disputa com 43% das intenções de voto, contra 33% do presidente Jair  Bolsonaro (PL). Em comparação à rodada anterior, realizada em 13 de junho, Lula oscilou negativamente um ponto percentual, dentro da margem de erro, enquanto Bolsonaro variou um ponto positivo. 

Em terceiro lugar, surge o ex-governador Ciro Gomes (PDT), com 8%, seguido por Simone Tebet (MDB), com 3%. André Janones (Avante) tem 2%, enquanto Pablo Marçal (Pros), 1%. Os demais pré-candidatos listados na pesquisa não pontuaram. No total, 5% disseram que não vão votar em nenhum candidato. Votos brancos e nulos somaram 1%; 2% não souberam ou não quiseram responder. 

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A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 26 de junho de 2022. Foram entrevistados 2.000 eleitores. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.  

Primeiro turno 

Lula (PT): 43% 

Jair Bolsonaro (PL): 33% 

Ciro Gomes (PDT): 8% 

Simone Tebet (MDB): 3% 

André Janones (Avante): 2% 

Pablo Marçal (Pros): 1% 

Felipe D'Ávila (Novo)*: 0% 

José Maria Eymael (DC)*: 0% 

Vera Lúcia (PSTU)*: 0% 

Sofia Manzano (PCB)*: 0% 

Luciano Bivar (União Brasil)*: 0% 

Leonardo Péricles (UP)*: 0% 

Nenhum: 5% 

Branco/nulo: 1% 

Não sabe/não respondeu: 2% 

Pesquisa espontânea 

Lula (PT): 39% 

Jair Bolsonaro (PL): 31% 

Ciro Gomes (PDT): 3% 

Simone Tebet (MDB): 1% 

André Janones (Avante): 1% 

Nenhum: 6% 

Branco/nulo: 5% 

Não sabem/Não responderam: 13% 

Segundo turno 

Cenário 1: 

Lula (PT): 52% 

Jair Bolsonaro (PL): 37% 

Nenhum: 5% 

Branco/nulo: 4% 

Não sabe/não respondeu: 1% 

Cenário 2: 

Lula (PT): 50% 

Ciro Gomes (PDT): 29% 

Nenhum: 11% 

Branco/nulo: 9% 

Não sabe/não respondeu: 1% 

Cenário 3: 

Lula (PT): 52% 

Simone Tebet (MDB): 28% 

Nenhum: 11% 

Branco/nulo: 8% 

Não sabe/não respondeu: 1% 

Cenário 4: 

Ciro Gomes (PDT): 48% 

Jair Bolsonaro (PL): 38% 

Nenhum: 9% 

Branco/nulo: 4% 

Não sabe/não respondeu: 1% 

Cenário 5: 

Simone Tebet (MDB): 41% 

Jair Bolsonaro (PL): 40% 

Nenhum: 12% 

Branco/nulo: 5% 

Não sabe/não respondeu: 2% 

 

A nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (8), mostra que, se as eleições presidenciais fossem hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria novamente eleito ao Planalto, ainda no primeiro turno. Segundo o UOL, no levantamento, Lula aparece com 46% dos votos. Enquanto isso, Bolsonaro (PL) tem 30% dos votos. Quando os votos brancos e nulos são descartados (como acontece na apuração dos votos), Lula salta para 52,87% das intenções de voto válidos. 

No mesmo levantamento, outros candidatos aparecem com os seguintes percentuais: Ciro Gomes (PDT): 7%; André Janones (Avante): 2%; Simone Tebet (MDB): 1%; Pablo Marçal (Pros): 1%; outros candidatos tem 0%; Brancos/Nulos/Não vai votar: 7%; e indecisos: 6%. 

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O levantamento ouviu duas mil pessoas de 27 estados, face a face, entre os dias 2 e 5 de junho. O índice de confiança, segundo o instituto, é de 95% e a margem de erro é de 2%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-03552/2022 e teve o custo de R$ 268.742,48. 

Todos os cenários

Cenário 1 

Lula (PT): 46% 

Jair Bolsonaro (PL): 30% 

Ciro Gomes (PDT): 7% 

André Janones (Avante): 2% 

Simone Tebet (MDB): 1% 

Pablo Marçal (Pros): 1% 

Vera Lúcia (PSTU): 0% 

Eymael (DC): 0% 

Felipe D'Avila (Novo): 0% 

Sofia Manzano (PCB): 0% 

Luciano Bivar (União Brasil): 0% 

General Santos Cruz (Podemos): 0% 

Leonardo Péricles (UP): 0% 

Brancos/Nulos/Não vai votar: 7% 

Indecisos: 6% 

Cenário 2 

No cenário 2, com Lula, Bolsonaro, Ciro e Tebet, o petista tem 47% e pode vencer no primeiro turno, pois os demais candidatos somam 41%. 

Lula (PT): 47% 

Jair Bolsonaro (PL): 29% 

Ciro Gomes (PDT): 9% 

Simone Tebet (MDB): 3% 

Brancos/Nulos/Não vai votar: 7% 

Indecisos: 5% 

Cenário 3 

No terceiro e último cenário testado, a pesquisa considerou a disputa entre Lula, Bolsonaro, Ciro e Janones. Nesse caso, com 48%, o petista também pode vencer no primeiro turno, pois os demais candidatos somam 42%. 

Lula (PT): 48% 

Jair Bolsonaro (PL): 30% 

Ciro Gomes (PDT): 9% 

André Janones (Avante): 3% 

Brancos/Nulos/Não vai votar: 7% 

Indecisos: 4% 

Pesquisa Espontânea 

Na pesquisa espontânea — quando os nomes não são apresentados aos entrevistados — Lula também lidera, com 32% das intenções de voto. O petista tem vantagem de 12 pontos percentuais sobre Bolsonaro. No levantamento de maio, a diferença era de 6 pontos percentuais. 

Lula (PT): 32% 

Jair Bolsonaro (PL): 20% 

Ciro Gomes (PDT): 1% 

Brancos/Nulos/Não vai votar: 1% 

Indecisos: 42% 

 

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), afirmou ter certeza de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) vencerá as eleições de 2022 contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A análise do centrista ainda mencionou que o atual mandatário poderá levar a vitória no primeiro turno, o que contraria as pesquisas de intenção de votos mais recentes. As previsões foram feitas em entrevista ao programa Conversa com Bial, da TV Globo, na madrugada desta quinta-feira (17). 

“Eu tenho uma previsão. Muita gente acha que daqui a dois meses o presidente já vai estar em empate com o Lula. Nas convenções, já vai estar na frente. Mais perto da eleição, nós vamos fazer as contas se ele ganha no primeiro turno. Minha previsão é essa, pelas pesquisas que nós temos em mãos”, afirmou o ministro. 

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Para Nogueira, no entanto, Bolsonaro crescerá e ‘com certeza’ irá vencer as eleições, menos em estados do Nordeste, onde apresenta as maiores taxas de rejeição. 

“Um presidente nunca deixou de ser reeleito no Brasil. Tem um sentimento de que as pessoas merecem um segundo mandato”, disse Nogueira ao afirmar que não tem dúvidas sobre a vitória do ex-capitão. “Em algumas regiões, nós vamos superar o presidente Lula. Mas no geral, ele ganha no Nordeste, mas vai perder no resto do país”, avaliou Nogueira. 

Uma das pesquisas mais recentes sobre as Eleições 2022 foi divulgada pela consultoria Quaest, na quarta-feira (16), a diferença entre Bolsonaro e Lula é de 20 pontos percentuais. O ex-presidente tem 45% da preferência do eleitorado, enquanto Bolsonaro soma apenas 25%. Na PoderData, o crescimento que o ex-capitão vinha registrando perdeu força. Neste caso, o saldo entre os candidatos é de 10 pontos percentuais. 

Questionado pelo apresentador Pedro Bial se aceitaria o resultado das urnas eletrônicas, Nogueira declarou que confia nas mesmas, mas não acha que elas não possam ser fraudadas, além de ter minimizado as acusações de Bolsonaro sobre a segurança eleitoral. "Precisa haver uma vigilância constante", reforçou. 

O Instituto de Pesquisas, Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) divulgou nesta quinta-feira (27) uma nova pesquisa para as eleições presidenciais de 2022. Nela, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém a tendência de crescimento contínuo, liderando novamente o primeiro turno nas simulações, com 44% das intenções de voto. Seus adversários, incluindo o presidente Jair Bolsonaro (PL), somados, acumulam 45% das intenções. Assim, o petista se aproxima de um cenário vitorioso em outubro. 

Atrás do petista aparecem Jair Bolsonaro (PL), com 24%, Sergio Moro (Podemos), com 8%, Ciro Gomes (PDT), com 8%, João Doria (PSDB), com 2%, e Simone Tebet (MDB) e Alessandro Vieira (Cidadania) com 1%. Felipe D'Ávila (Novo) não pontuou. 

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A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 25 de janeiro com 1.000 entrevistados pelo país. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais. 

Cenários 

A nova rodada trouxe uma pesquisa estimulada com duas simulações, a primeira incluindo o ex-juiz Sergio Moro como um dos candidatos. Nesta, Lula tem 44% e o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 24%. Sergio Moro e Ciro Gomes aparecem ambos com 8%. O governador de São Paulo, João Doria, candidato do PSDB, tem 2%. A senadora Simone Tebet (MDB), o senador Alessandro Vieira (Cidadania) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, (PSD), aparecem os três com 1%. Nesse cenário, a soma dos demais candidatos fica um ponto percentual acima da votação dada a Lula: 45%. 

No segundo cenário, sem Sergio Moro, Lula mantém o mesmo percentual de 44%. Bolsonaro passa para 26%. Ciro Gomes pula para 9%. João Doria fica com 4%. Simone Tebet, Rodrigo Pacheco e Alessandro Vieira mantêm 1%. E Felipe D’Ávila (Novo) soma também 1%. No segundo cenário, Lula tem um ponto percentual a mais que a soma dos demais candidatos: 43%. 

 

Se as eleições fossem hoje, o ex-presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva (PT) venceria no primeiro turno, com 45% dos votos, de acordo com a pesquisa mais recente da Genial Quaest, divulgada nesta quarta-feira (12). O petista é seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 23%, o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), com 9%, o ex-governador Ciro Gomes (PDT), com 5%, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 3%, e a senadora Simone Tebet (MDB), com 1%. 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e Luiz Felipe D'Ávila (Novo) não pontuaram. Brancos e nulos são 8% e indecisos somam 4%. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Os resultados são similares aos da edição anterior, divulgada em dezembro. 

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Nos cenários simulados para o segundo turno, Lula continua vencendo em todos. Contra Bolsonaro, o placar seria de 54% contra 30%. Contra Moro, seria de 50% a 30% e, contra Ciro, 52% a 21%. Já Bolsonaro, além de perder para Lula, também seria derrotado por Moro e por Ciro pelos placares de 30% a 36% e de 32% a 39%, respectivamente. 

Na pesquisa espontânea, a preferência ainda é por Lula e cresce de 23% para 27%, no mesmo período. Bolsonaro saiu de 15% para 16%, se mantendo estável. O número de indecisos é alto, mesmo tendo uma queda de 2% em relação ao último mês, caindo de 54% para 52%. 

O levantamento ouviu duas mil pessoas, com 16 anos ou mais, entre os dias seis e nove de janeiro, com entrevistas “face-a-face”. O índice de confiança, segundo o instituto, é de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-00075/2022. Desde o último dia 1º, todas as pesquisas sobre as eleições precisam ser registradas do TSE, seguindo padrão de formatação e metodologia exigidos. 

 

De acordo com a pesquisa mais recente do PoderData, divulgada nessa quarta-feira (22), se as eleições fossem hoje, o presidenciável Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva (PT) seria líder da corrida eleitoral, angariando 40% dos votos em um primeiro turno. O resultado é maior do que a soma da maioria dos seus adversários. Em segundo lugar, surge o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 30% dos votos. A pesquisa foi feita por telefone, entre os dias 19 e 21 de dezembro, com três mil pessoas respondendo à pergunta "se a eleição fosse hoje, você votaria em qual dos candidatos?".

O primeiro turno, de acordo com o levantamento, ficaria assim: Lula (40%), Jair Bolsonaro (30%), Sérgio Moro (7%), Ciro Gomes (4%), Doria (4%), André Janones (2%), Alessandro Vieira (1%), Simone Tebet (1%), Felipe d'Ávila e Rodrigo Pacheco (0%), Brancos e Nulos (5%), e não sabem (6%). A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

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Há um mês, Lula pontuava 34% em um cenário ligeiramente diferente – na época, o PoderData testava os nomes de Luiz Mandetta (DEM) e Cabo Daciolo (Brasil 35). Nesta rodada, foram incluídos dois novos pré-candidatos: Simone Tebet (MDB) e André Janones (Avante).

A pesquisa foi realizada por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Foram 3.000 entrevistas em 494 municípios nas 27 unidades da Federação. De acordo com a instituição, para chegar a 3.000 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. A última rodada do PoderData do ano indica que Lula e Jair Bolsonaro seguem isolados no cenário de primeiro turno, com os candidatos da chamada “terceira via” bem atrás.

Pesquisa Ipespe divulgada nesta segunda-feira (20), mostra que se as eleições fossem hoje, o presidente Jair Bolsonaro (PL) perderia no primeiro turno para o ex-presidente Lula (PT) e em todos os cenários levantados para o segundo turno.

No embate entre Lula e Bolsonaro no primeiro turno, o petista levaria a melhor com 53% das intenções de voto, contra 31% do atual presidente. Em uma disputa contra Ciro Gomes (PDT), Bolsonaro teria 36%, enquanto o pedetista ganharia com 44%.

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Contra o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), o atual chefe do Executivo teria 36% e o tucano 43%.

Diferente de Jair Bolsonaro, a pesquisa Ipespe mostra que o ex-presidente Lula ganharia para qualquer candidato, seja no primeiro ou segundo turno. No levantamento estimulado, quando os nomes dos pré-candidatos são sugeridos aos eleitores, o petista lidera a corrida com 44%. Bolsonaro é o único que chega mais próximo de Lula, com 24%.

Como vem mostrando as últimas pesquisas, o terceiro lugar continua sendo ocupado por Sérgio Moro (Podemos), mas o ex-ministro está longe do primeiro e do segundo colocado, com apenas 9% das intenções de voto.

Ainda na estimulada, Ciro Gomes marcou 7% e João Dória 3%. A pesquisa também testou o nome do cientista político Felipe D'avila (Novo), que registrou apenas 1%, mesmo número alcançado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Sobre a pesquisa

A pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 16 de dezembro de 2021. Mil pessoas de todo o Brasil foram entrevistadas por telefone. A margem de erro é de 3.2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A confiança da pesquisa é de 95,5%

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que vai avaliar, em reunião com os líderes da Casa, se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios será votada nesta quinta-feira (4) ou na terça-feira (9). Lira afirmou que deve viajar a Portugal na próxima semana, mas apenas depois que os destaques da PEC forem apreciados e após a conclusão da votação em segundo turno.

Lira comemorou o fato de que a PEC contou com 25 votos de apoio do PDT e do PSB, que integram a oposição. "O texto ficou a contento", disse. Ele criticou o posicionamento do MDB, que orientou contra o texto, e disse que já é hora de o partido decidir se fica ou se sai da base do governo.

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Embora Lira trabalhe para tentar viabilizar a continuidade da votação ainda nesta quinta-feira, integrantes do governo não contam com essa possibilidade, segundo apurou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O mais provável, segundo avaliação dessas fontes, é que a votação dos destaques fique para semana que vem. Há insegurança sobre se haverá tempo hábil para concluir a aprovação e viabilizar a operacionalização do Auxílio Brasil.

Por uma margem de apenas quatro votos, o governo conseguiu aprovar, na madrugada desta quinta-feira (4), em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios na Câmara. O texto abre espaço de R$ 91,6 bilhões no Orçamento de 2022 para o pagamento do Auxílio Brasil e outros gastos durante o ano eleitoral.

A sessão para apreciação dos destaques (sugestões de mudanças ao texto principal) e votação em segundo turno da PEC será convocada "oportunamente", segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL). Não ficou claro se isso ocorrerá ainda nesta quinta ou na semana que vem.

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Lira deu voto favorável e ajudou a aprovar a proposta. O parlamentar, que por ocupar a presidência da Casa não costuma votar, apertou o sim e contribuiu para garantir o placar vitorioso para o governo. Parte da oposição também foi crucial para que o presidente Jair Bolsonaro assegurasse seu plano para o ano eleitoral.

Foram dias de negociações, pressão sobre a oposição e promessas de emendas parlamentares para o governo obter 312 votos a favor da PEC dos Precatórios, contra 144. Por ser uma alteração constitucional, a proposta precisava de maioria qualificada, com 308 votos, ou três quintos dos parlamentares. Ainda será preciso aprovar o texto em um segundo turno de votação antes que ele siga para o Senado, onde também deve enfrentar resistências.

A aprovação coloca em modo de espera o "plano B" que o governo tem engatilhado: uma consulta ao Tribunal de Contas da União (TCU) para prorrogar o auxílio emergencial com crédito extraordinário, fora do teto de gastos - a regra que limita o avanço das despesas à inflação.

Ao longo do dia, Lira avisou que não tinha como garantir um resultado favorável, mas trabalhou intensamente pela vitória e por um texto mais palatável aos parlamentares, inclusive para a oposição.

O governo enfrentou grandes dificuldades em arregimentar o apoio necessário, tanto pelo conteúdo da PEC quanto pela retomada das votações presenciais, que se tornou um obstáculo ao alcance de quórum mais confortável. As bancadas do MDB e do PSDB, geralmente alinhadas ao governo, não engrossaram o apoio à proposta.

Lira, no entanto, angariou votos da oposição, que tinha como meta priorizar o pagamento dos precatórios que a União deve aos Estados em decorrência de ações judiciais envolvendo o Fundef, antigo fundo de educação básica.

Pelo acordo, em vez de entrar na fila das dívidas judiciais, eles serão pagos de forma parcelada: 40% no primeiro ano, 30% no segundo e 30% no terceiro. Com essa concessão, o texto ganhou o apoio de 15 parlamentares do PDT, partido de oposição ao governo.

O Podemos, que na semana que vem filia o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que deixou o governo Bolsonaro após divergências com o presidente sobre a condução dos trabalhos da Polícia Federal, deu mais quatro votos para a aprovação da PEC.

Ao chegar à Câmara, Lira evitou cantar vitória, mas garantiu que a PEC seria pautada e submetida à votação. "De hoje não passa", disse. "Minha obrigação é pautar. Ou ela será aprovada, ou não será."

O primeiro requerimento do chamado kit obstrução da oposição mostrou que o cenário seria difícil para o governo, mas não impossível. O pedido para retirada de pauta da PEC foi rejeitado por 307 votos a 148. Esses requerimentos servem para que a minoria tente impedir ou atrasar a análise de propostas pelos deputados, mas também servem como um indicativo do que o governo pode esperar do placar da votação do texto final.

Nova pesquisa do Instituto Vox Populi, divulgada nesta sexta-feira (21), aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria Jair Bolsonaro (sem partido) no primeiro turno das eleições presidenciais de 2022 caso a disputa ocorresse hoje. De acordo com o levantamento, o petista tem 43% contra 41% de todos os demais candidatos somados, na pesquisa estimulada, sendo 24% do atual presidente. Foi feita também uma pesquisa espontânea, onde os percentuais variam. Em um eventual segundo turno, Lula aparece com 55% contra 28% de Bolsonaro.

A pergunta do Vox foi “embora as eleições para presidente ainda estejam longe, se a eleição fosse hoje, em quem você votaria?”. Na escolha espontânea, Lula aparece com 33%; Jair Bolsonaro, com 19%; e Ciro Gomes (PDT), com 2%. João Amoêdo (Novo), Luciano Huck, Fernando Haddad (PT), João Doria (PSDB), Sérgio Moro, Guilherme Boulos (Psol) empatam com 1%, nesta ordem. A opção “outros” teve 1%; brancos e nulos, 15%; não quiseram ou não souberam responder, 24%.

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A amostra nacional é de 2 mil entrevistas, aplicadas em 119 municípios, com estratificação por cotas de sexo, idade, escolaridade e renda. A margem de erro é de 2,2%, estimada em um intervalo de confiança de 95%. Foram entrevistados brasileiros de 16 anos ou mais, de forma quantitativa, entre os dias 12 e 16 de maio.

Essa foi a segunda pesquisa a apontar liderança de Lula em 2022 somente esta semana. Um levantamento feito pelo EXAME/IDEIA, realizado após o petista confirmar a sua candidatura para o próximo pleito, apontou que em um eventual segundo turno, o ex-presidente teria 45% das intenções de voto contra 37% de Jair Bolsonaro. No início de 2021, o pernambucano contava com apenas 40% das intenções.

Segundo turno

Segundo a Vox Populi, contra o atual presidente, Lula tem 55% das intenções enquanto Bolsonaro fica com 28%. Brancos e nulos são 14% e 3% não sabem. Com Ciro Gomes, a vantagem é de 52% contra 19%. E diante de Doria, a vitória seria mais tranquila: 56% contra 14%. Nesse caso, o governador paulista tem menos intenções do que a categoria de brancos e nulos (27%).

Interlocutores próximos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva informaram que o futuro candidato à presidência celebrou a pesquisa do Datafolha divulgada nesta quinta-feira (13), mas que segue acreditando firmemente na possibilidade de reviravoltas até às presidenciais de 2022. As informações foram passadas ao colunista do UOL Fernando Sakamoto, por pessoas do gabinete do petista que afirmam que o discurso não é estratégia política do petista, mas uma postura cautelosa desde que ficou inelegível em 2018.

"É melhor estar na frente do que atrás na tabela. Mas há muitas rodadas até o final do campeonato ainda. Há muitos times que estão contundidos ou ainda não se encontraram, mas que podem surpreender lá na frente. Acreditar que esse resultado vai continuar até o final é subir no salto só para depois cair de cara no chão”, disse um dos entrevistados.

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Segundo apontou o levantamento do Datafolha, o ex-chefe do Executivo venceria Jair Bolsonaro (sem partido) no segundo turno da eleição de 2022 por 55% a 32%. No primeiro turno, o líder de esquerda ficaria à frente por 41% a 23%.

Outros fatores contam para uma mudança constante na perspectiva da população sobre a melhor aposta em 2022. A gestão da pandemia da Covid-19 por parte do governo Bolsonaro tem afetado a imagem do atual presidente e já pesa nos resultados preliminares.

"Houve uma degradação da imagem de Bolsonaro junto às classes mais populares. Ele ainda pode melhorar caso o emprego reaja de agora em diante", afirmou outro interlocutor próximo ao ex-presidente. "Contudo, não tem muito para onde correr. Ele fica batendo na tecla de que o país sofre com as quarentenas, mas nos lugares mais pobres, a vida já voltou praticamente ao normal em termos de isolamento. E nada melhora", conclui.

Datafolha apontou que a aprovação de Bolsonaro caiu de 30% em março para 24% agora, a pior marca de seu mandato. O retorno do auxílio emergencial em um patamar mais baixo do que no ano passado (R$ 150, R$ 250 ou R$ 375 mensais, sendo que o piso compra apenas 23% da cesta básica em São Paulo, segundo o Dieese) não ajudou o presidente, deixando parte dos trabalhadores informais insatisfeita.

"Bolsonaro está pegando a pecha de presidente incompetente e confuso. Pode mudar essa percepção até a eleição, mas vai ter que se esforçar", afirmou outro dos ouvidos.

A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (10) em primeiro turno, o texto da proposta de emenda à Constituição (PEC) que recria o auxílio emergencial a vulneráveis e institui mecanismos de ajuste nas despesas, como congelamento de salários de servidores, quando há elevado comprometimento das finanças de União, Estados e municípios. O sinal verde veio depois de o próprio presidente Jair Bolsonaro ter endossado, a contragosto do Ministério da Economia, uma tentativa de fatiar a PEC para deixar de fora parte das medidas duras. A investida acabou não vingando.

A estratégia de Bolsonaro naufragou após a equipe econômica e o próprio presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), terem entrado em campo para desarmar o movimento das forças de segurança, apoiadas pela bancada da bala. Os policiais queriam emplacar um dispositivo que os livrasse do alcance das medidas de congelamento de salários e progressões na carreira, mas foram barrados.

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Com isso, o relator na Câmara, Daniel Freitas (PSC-SC), manteve a proposta já aprovada no Senado, com auxílio e mecanismos de contenção de despesas. O texto-base teve 341 votos a favor e 121 contra na Câmara - o governo precisava do apoio de 308 deputados para a aprovação. As discussões começaram na manhã da terça-feira, 9, e, com o movimento de obstrução da oposição, o texto somente foi aprovado à 1h30 desta quarta. Na manhã desta quarta, os deputados vão apreciar os destaques (propostas de mudanças no texto) e, depois disso, devem realizar o segundo turno de votação.

Na segunda-feira (8), Bolsonaro chegou a dizer que três dispositivos poderiam ser retirados do texto e dar origem a uma PEC paralela. "Falei com o relator, que ele é o soberano, que ele poderia correr o risco de não aprovar se não mexesse em três artigos. Eram cinco, passamos para três buscando a negociação", afirmou o presidente na ocasião. Embora não tenha dado detalhes, a declaração era um aceno aos policiais. O coordenador da bancada da bala, deputado Capitão Augusto (PL-SP), chegou a celebrar a sinalização. "Se não viesse a ordem de lá, não sei como seria. Agora, não sei como ele vai fazer", disse.

Nesta terça-feira (9), a equipe econômica entrou em campo para tentar reverter a articulação. Com os índices do mercado financeiro em deterioração (com disparada do dólar e dos juros, além de queda na Bolsa de Valores), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participou de reunião com lideranças na residência oficial de Lira para discutir o tema. Após uma tramitação marcada por sobressaltos e tentativas de drible na equipe econômica, Campos Neto alertou para os riscos de uma flexibilização ainda maior nas contrapartidas fiscais da PEC, consideradas essenciais pela equipe econômica para demonstrar compromisso do País com o equilíbrio das contas e evitar a disparada da inflação e dos juros.

Após a advertência feita pelo presidente do BC, Lira e o relator da PEC foram até o Palácio do Planalto. Segundo apurou o Broadcast Político, o presidente da Câmara pediu a Bolsonaro que abortasse a operação para desidratar a PEC. Lira ainda orientou parlamentares do Centrão a votarem a favor do texto do relator e contra eventuais alterações propostas em plenário.

O desfecho despertou a ira dos policiais, que acusaram o governo de "traição" e de tratá-los com "desprezo" depois de esses grupos terem servido de base de sustentação inclusive durante a campanha de Bolsonaro em 2018. A União dos Policiais do Brasil (UPB), formada por 24 entidades da classe, prometeu manifestações e paralisações no País. "Os policiais estão extremamente irritados com a forma como estão ocorrendo as reformas", disse o presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Edvandir Paiva. "(Bolsonaro) Usou a bandeira dos policiais na eleição, mas nas reformas eles não estão sendo levados em conta."

Ajustes. O texto da PEC autoriza o governo a conceder uma nova rodada do auxílio emergencial, limitada a R$ 44 bilhões, e cria dois novos marcos fiscais: a emergência fiscal, quando a despesa elevada pressiona as finanças de União, Estados e municípios, e a calamidade nacional, quando há situações como a pandemia de covid-19. Em ambas, são acionados gatilhos para contenção de gastos com salários de servidores, criação de cargos e subsídios. Apenas no caso de Estados e municípios é que as medidas duras são opcionais.

A emergência fiscal ocorre quando as despesas correntes de Estados e municípios superam 95% de suas receitas correntes. No caso da União, a proporção da despesa obrigatória precisa ser superior a 95% do gasto total.

Os gatilhos do governo federal só devem ser acionados entre 2024 e 2025, segundo previsão do Tesouro Nacional. Isso coloca o ajuste em um cenário ainda longínquo para o governo Bolsonaro, o que despertou críticas entre economistas que consideram urgente um corte mais agressivo nas despesas.

Na forma atual da PEC, o governo poderia, por exemplo, conceder reajustes salariais em 2022, ano de eleição. Mesmo assim, a equipe econômica considera os gatilhos importantes para o ajuste.

Já em futuros casos de calamidade nacional como o da pandemia de covid-19, haverá de um lado autorização para gastar, mas, de outro, responsabilidade de puxar o freio naquilo que não for considerado essencial. A calamidade precisa ser decretada pelo Congresso Nacional, e nada impede que haja uma iniciativa deste tipo ainda este ano, após a aprovação da PEC. Integrantes da equipe econômica, porém, não veem essa necessidade, diante do fato de que o auxílio já terá sido destravado.

Na calamidade prevista na PEC, o Executivo pode aumentar gastos por meio de um processo simplificado, sem precisar se preocupar com a maioria das limitações fiscais, e pode conceder benefícios como repasse a Estados e municípios e socorro a empresas. Como compensação, terá de acionar automaticamente os gatilhos e congelar salários e novas despesas obrigatórias durante a calamidade.

O texto ainda obriga o Executivo a apresentar, em até seis meses, um plano para rever benefícios tributários, acompanhado das respectivas propostas legislativas. O corte inicial precisa ser de ao menos 10%, e as demais reduções devem ser suficientes para que os subsídios não ultrapassem 2% do PIB daqui a oito anos. Hoje, eles são 4,2% do PIB. Incentivos como Simples Nacional, Zona Franca de Manaus e produtos da cesta básica, porém, estão fora do alcance dessa redução.

O eleitor que não compareceu às urnas no primeiro turno das eleições municipais de novembro tem até esta semana para justificar a ausência. Caso o procedimento não seja realizado, será preciso pagar uma multa. Quem não regularizar a situação pode ficar sujeito a restrições.

O prazo vence na quinta-feira (14) para quem faltou ao primeiro turno das eleições municipais 2020. Para o segundo turno, o limite é 28 de janeiro.

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomenda que a justificativa seja feita, preferencialmente, por meio do aplicativo e-Título, disponível para celulares com sistemas operacionais Android ou iOS.

O procedimento pode ser feito também pela internet, por meio do Sistema Justifica. Ou ainda de modo presencial, no Cartório Eleitoral. Em qualquer um dos casos, o eleitor precisará preencher um Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE), descrevendo por que não votou. O TSE pede que seja anexada documentação que comprove a razão da falta.

Isso porque o RJE pode ser recusado pela Justiça Eleitoral, se a justificativa não for plausível ou se o formulário for preenchido com informações que não permitam identificar corretamente o eleitor, por exemplo.

Se tiver o requerimento negado, para regularizar a situação o eleitor precisará pagar a mesma multa de quem perdeu o prazo para a justificativa. O valor da multa pode variar, de acordo com o estipulado pelo juízo de cada zona eleitoral. Existe a possibilidade de o eleitor solicitar isenção, se puder comprovar que não tem recursos para arcar com a penalidade.

Cada justificativa é válida somente para o turno ao qual o eleitor não compareceu por estar fora de seu domicílio eleitoral. Ou seja, se não tiver votado no primeiro e no segundo turno da eleição, terá de justificar a ausência de cada um, separadamente, obedecendo aos mesmos requisitos e prazos de cada turno.

Nas eleições 2020 foi registrada abstenção recorde tanto no primeiro (23,14% do eleitorado) quanto no segundo (29,5%). Quando foram realizadas as votações, o Brasil tinha 147.918.483 eleitores aptos a votar.

A justificativa para a ausência é necessária porque o voto é obrigatório para quem tem entre 18 e 70 anos, conforme o Artigo 14 da Constituição. Quem não justificar e não pagar a multa para regularizar a situação junto à Justiça Eleitoral fica sujeito a uma série de restrições legais, impedido de: 

- obter passaporte ou carteira de identidade;

- receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou paraestatal, bem como fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição;

- participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos estados, dos territórios, do Distrito Federal, dos municípios ou das respectivas autarquias;

- obter empréstimos nas autarquias, nas sociedades de economia mista, nas caixas econômicas federais e estaduais, nos institutos e caixas de Previdência Social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas entidades celebrar contratos;

- inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, e neles ser investido ou empossado;

- renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;

- praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda;

- obter certidão de quitação eleitoral;

- obter qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado.

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