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Dois adolescentes britânicos de 16 anos foram condenados, nesta sexta-feira (2), por um tribunal de Manchester à prisão perpétua pelo homicídio da jovem transgênero Brianna Ghey, que comoveu o Reino Unido.

Em um reflexo dessa comoção, a juíza tomou a decisão excepcional de revelar os nomes dos menores, Scarlett Jenkinson e Eddie Ratcliffe, descritos como fascinados pela “violência, a tortura e a morte” e “sedentos por matar”.

A juíza Amanda Yip classificou o assassinato como “brutal e planejado, sádico por natureza”, ao pronunciar sua sentença contra os adolescentes, que tinham 15 anos na data dos acontecimentos.

Na sentença, Yip concluiu que Scarlett Jenkinson deve cumprir um mínimo de 22 anos de prisão antes de ter sua liberdade considerada, enquanto Eddie Ratcliffe deverá ficar preso por ao menos 20 anos.

Em 11 de fevereiro de 2023, a jovem Brianna, de 16 anos, foi esfaqueada cerca de 30 vezes na cabeça, no pescoço, no peito e nas costas, em um parque de Warrington, perto de Liverpool, noroeste da Inglaterra, onde morava.

Durante as quatro semanas de julgamento, os dois adolescentes culparam um ao outro pelo homicídio, até que ambos foram, por fim, declarados culpados em dezembro.

Dias depois, Jenkinson admitiu pela primeira vez, diante de uma psiquiatra, que esfaqueou Brianna, explicou a promotora Deanna Heer ao tribunal nesta sexta.

A jovem confessou ter puxado a faca de seu amigo Ratcliffe, que não conhecia a vítima antes, e desferido a maioria das facadas. Acrescentou que se sentiu “satisfeita e entusiasmada” com o que fez.

Antes do praticar o crime, esses jovens, que cresceram em famílias consideradas estáveis, o haviam planejado por semanas, conforme mostram dezenas de mensagens enviadas de seus celulares.

Os dois elaboraram uma “lista de possíveis assassinatos”, na qual incluíram outros quatro jovens, até que Brianna Ghey teve a “infelicidade" de se tornar amiga de Scarlett Jenkinson, que ficou “obcecada” com ela, segundo a promotoria.

O boxeador porto-riquenho Felix Verdejo foi condenado, neste sábado, à prisão perpétua pelo assassinato de Keisha Rodriguez, de 27 anos, sua ex-namorada grávida ocorrido em maio de 2021. A sentença foi do juiz federal Pedro Delgado.

Uma queixa do FBI, com base no depoimento de uma testemunha não identificada, acusou Verdejo de dar um soco no rosto de Rodriguez, injetar nela uma substância não identificada comprada em um conjunto habitacional público por intermédio de uma seringa. Ele também amarrou os braços e pés com arame, vinculados a um bloco e, em seguida, jogou-a de uma ponte.

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Verdejo, que é casado e tem uma filha pequena, se entregou às autoridades dias depois e ficou detido sem fiança. Ele foi acusado de sequestro e roubo de carro, resultando em morte e matando intencionalmente um feto, além de usar e portar arma de fogo durante um violento crime. Também foi acusado no caso Luis Antonio Cadizi, amigo de Verdejo, e que o ajudou no crime.

Verdejo, de 30 anos (27-2, 17 nocautes) representou Porto Rico nos Jogos Olímpicos de 2012 e tornou-se boxeador profissional naquele ano, competindo no peso leve. Foi apontado como uma joia de Porto Rico e sucessor de lendas como Felix Trinidad e Miguel Cotto.

O brasileiro detido após duas semanas de buscas intensas em uma zona rural da Pensilvânia sobreviveu comendo melancia e planejava fugir para o Canadá ou o Porto Rico, informou a polícia americana nesta quinta-feira(14).

Danilo Cavalcante, de 34 anos, conseguiu burlar o forte dispositivo policial mobilizado para capturá-lo após sua fuga cinematográfica da penitenciária onde cumpria pena de prisão perpétua pelo assassinato de sua ex-companheira, em abril de 2021, refugiando-se em uma espessa vegetação rasteira e enterrando suas fezes para não deixar rastros.

Na quarta-feira, foi localizado por um avião de detecção térmica e farejado por um cão policial de quatro anos chamado Yoda, que o mordeu na cabeça, provocando uma hemorragia.

"Ele disse que encontrou melancias em uma fazenda e que vivia de melancias, bebia água de um riacho e se deslocava apenas durante a noite", afirmou à rede NBC Robert Clark, agente do corpo US Marshals, especializado na busca de foragidos.

"Seu objetivo final era roubar o carro de alguém... E seguir para o norte, talvez para o Canadá, ou pretendia ir para Porto Rico", afirmou.

"Esse era seu plano nas próximas 24 horas, assim foi o melhor momento para o localizarmos e prendê-lo", assegurou.

Cavalcante começou a cumprir a sentença de prisão perpétua em 31 de agosto, mesmo dia em que escalou um muro da penitenciária do condado de Chester, na Pensilvânia (nordeste), antes de fugir pelo telhado e pular duas cercas de arame farpado.

O brasileiro, de 1,52 m, roubou um rifle calibre 22 em uma garagem durante sua fuga e também uma mochila com um barbeador, o que lhe permitiu mudar a aparência que tinha na foto divulgada pela polícia em suas buscas.

"Houve momentos, em ao menos três ocasiões, nos quais as forças de ordem estiveram bem perto, e ele percebia que precisava mudar de lugar", declarou Clark.

Após ser detido, Cavalcante, algemado, apareceu em fotografias com uma blusa do Philadelphia Eagles e cercado por agentes armados e roupas camufladas.

Foi transferido para uma prisão de segurança máxima no condado de Montgomery, na Pensilvânia.

Os três homens condenados por assassinar o rapper XXXTentation, em 2018, na Flórida, passarão o restante de suas vidas em uma prisão americana, após terem sido condenados, nesta quinta-feira, à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. A sentença foi proferida por um tribunal de Fort Lauderdale, no sudeste do estado.

A estrela ascendente do rap, cujo nome real era Jahseh Onfroy, tinha 20 anos quando foi assassinado a tiros, em plena luz do dia, em Deerfield Beach, norte de Miami (sudeste).

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Dedrick Williams, de 26 anos, Trayvon Newsone (24) e Michael Boatwright (28) compareceram no tribunal para conhecerem suas sentenças, 16 dias depois que um júri os condenou por homicídio em primeiro grau, ou seja, com premeditação.

O juiz Michael A. Usan leu a sentença e lembrou o que significava: que nunca sairão com vida da prisão. Os três condenados escutaram em silêncio sem esboçar nenhuma reação.

Em 18 de junho de 2018, um veículo 4x4 fechou a passagem do carro de XXXTentation, e dois de seus ocupantes dispararam contra o rapper para roubar uma bolsa com 50.000 dólares (R$ 187.500, na cotação da época) em cédulas e então fugir.

Segundo a acusação, Boatwright e Newsome saíram armados do carro, e foi o primeiro que matou o cantor. Williams, por sua vez, foi acusado de ser o condutor do veículo e o autor intelectual do assalto.

Um quarto suspeito, Robert Allen, de 26 anos, testemunhou contra os outros três acusados, meses depois de se declarar culpado do assassinato em segundo grau, sem premeditação, e roubo à mão armada.

No momento de sua morte, a carreira de XXXTentation estava começando a decolar, após ficar conhecido na plataforma SoundCloud. Seu álbum "?" alcançou o primeiro lugar da lista da Billboard e estava ganhando inúmeros fãs com canções que frequentemente falavam de sua depressão.

O rapper também ficou conhecido por seu histórico criminal. Em 2016, foi preso por agredir uma mulher grávida, por detenção ilegal de pessoas e manipulação de testemunhas

A Justiça inglesa condenou nesta terça-feira (7) à prisão perpétua o ex-policial de Londres David Carrick, que cometeu dezenas de estupros e agressões ao longo de quase duas décadas, em um novo escândalo que agrava a crise de confiança na polícia britânica.

David Carrick, de 48 anos, que trabalhou para uma unidade especial da Scotland Yard dedicada à proteção de parlamentares e diplomatas estrangeiros, reconheceu em audiências anteriores 24 acusações de estupro contra 12 mulheres entre 2003 e 2020, além de acusações de agressões e detenções ilegais.

Mas algumas estão relacionadas a crimes múltiplos, totalizando quase cinquenta estupros.

É um dos "casos mais chocantes que já tive que lidar envolvendo um policial em serviço", reconheceu a promotora-chefe, Jaswant Narwal, em janeiro.

De acordo com os investigadores, Carrick conheceu algumas de suas vítimas por meio de aplicativos de namoro e eventos sociais e usou sua posição para ganhar a confiança delas.

O policial reconheceu ter estuprado suas vítimas por meses, em alguns casos anos. Ele as trancava em um pequeno armário embaixo da escada de sua casa por horas, sem comida. Chamava as mulheres de "escravas", controlava sua vida financeira e isolou-as das pessoas próximas a elas.

"Ele gostava de humilhá-las e usava sua posição profissional para deixar claro para elas que era inútil procurar ajuda porque ninguém acreditaria nelas", disse o inspetor-chefe da polícia, Iain Moor.

Durante uma audiência na segunda-feira, a Promotoria fez um discurso angustiante sobre suas agressões "sistemáticas" a partir dos relatos de mulheres "presas" que "não confiam mais na polícia".

Ele conheceu uma delas em um bar em 2003, garantiu que ela estaria segura com ele, antes de apontar uma arma para sua cabeça e estuprá-la repetidamente.

Outra, que conheceu em um site de namoro, descreveu um "monstro" quando estava bêbado, na maioria das vezes, obrigando-a a fazer tarefas domésticas nua.

Uma terceira relatou que ele batia nela com um chicote, assobiava para ela como um cachorro e a tratava como um objeto que "pertencia a ele e devia obedecê-lo".

Carrick, afastado da polícia, admitiu "total responsabilidade pelo que fez", disse seu advogado, Alisdair Williamson.

O caso gerou um novo choque no Reino Unido dois anos após o assassinato da executiva londrina Sarah Everard, de 33 anos, também por um policial que foi condenado à prisão perpétua, e abalou seriamente a confiança na polícia britânica.

Um tribunal egípcio condenou neste domingo, 15, à prisão perpétua 38 pessoas, incluindo um empresário autoexilado cujas postagens nas redes sociais ajudaram a desencadear protestos antigovernamentais.

Os protestos públicos são raros no Egito, onde o presidente Abdel Fattah el-Sissi supervisionou uma ampla repressão aos dissidentes. Mas uma série de vídeos e outras postagens de mídia social do empresário egípcio Mohamed Ali, que agora mora na Espanha, levou a manifestações de rua em setembro de 2019 sobre alegações de corrupção e outras questões.

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Vinte e três dos condenados à prisão perpétua foram julgados à revelia, incluindo Ali, de acordo com um tribunal criminal egípcio que lida com casos relacionados ao terrorismo.

O tribunal também condenou outras 44 pessoas, incluindo crianças, a penas que variam de cinco a 15 anos de prisão pelas mesmas acusações. Vinte e um foram absolvidos, segundo o advogado de defesa Ossama Badawi.

Os sentenciados foram condenados por um conjunto de acusações que incluíam incitar a violência contra as forças de segurança e instituições do Estado. O caso surgiu dos protestos de 2019 na cidade portuária de Suez, que fica na foz do Canal de Suez.

O autor do tiroteio que matou 17 pessoas em 2018 em uma escola do Ensino Médio foi formalmente condenado à prisão perpétua em um tribunal da Flórida, onde também foi duramente confrontado verbalmente por parentes das vítimas.

Nikolas Cruz, de 24 anos, evitou a pena de morte no mês passado quando um júri não concordou por unanimidade que ele merecia esta punição pelo massacre na escola Marjory Stoneman Douglas de Parkland.

Parentes e amigos das vítimas choraram e se abraçaram no momento em que juíza Elizabeth Scherer, do distrito Broward, leu as 17 sentenças por homicídio em primeiro grau, acrescentando após mencionar o nome de cada vítima que "o tribunal impõe a prisão perpétua obrigatória sem possibilidade de liberdade condicional".

A tentativa frustrada de impor a pena de morte provocou indignação entre as famílias das vítimas no mês passado.

Após a audiência de dois dias que terminou com o anúncio da sentença na quarta-feira, vários pais e amigos das vítimas fatais expressaram sua dor e revolta quando falaram diretamente a Cruz.

"Meu desejo para você é que a dor do que você fez à minha família o consuma e traumatize todos os dias", afirmou Lori Alhadeff, cuja filha Alyssa, de 14 anos, foi assassinada no massacre, segundo comentários registrados pela 'National Public Radio' (NPR).

Cruz se declarou culpado em outubro de 2021. Nos três meses seguintes à fase de provas do julgamento, no início deste ano, o júri viu imagens do ataque em que Cruz usou um fuzil semiautomático AR-15 e ouviu depoimentos desoladores dos sobreviventes.

Durante o julgamento, parentes e sobreviventes não foram autorizados a falar diretamente a Cruz. Mas na terça-feira e quarta-feira eles o observaram e o chamaram de monstro ou "assassino bastardo" que merece "queimar no inferno", de acordo com a NPR.

Em meio à revolta, de uma área a seis metros de distância do condenado, alguns também criticaram o sistema judiciário penal por poupar a vida de Cruz.

"A ideia de que você, um assassino a sangue frio, possa de fato viver cada dia, comer sua refeições e deitar a cabeça à noite parece completamente injusta", disse a professora Stacey Lippel, que foi ferida no tiroteio, segundo a CBS News.

"A única coisa que me conforta é que sua vida na prisão será repleta de terror e medo".

Em 14 de fevereiro de 2018, Cruz, então com 19 anos, entrou com um fuzil semiautomático na escola, da qual havia sido expulso um ano antes por motivos disciplinares.

Em nove minutos, ele matou 17 pessoas e feriu outras 17.

Cruz fugiu do local no meio das pessoas que corriam desesperadas, mas foi detido pela polícia alguns minutos depois, quando caminhava pela rua.

O massacre de Parkland provocou uma grande comoção nos Estados Unidos e a retomada do debate sobre o controle de armas: Cruz conseguiu comprar legalmente a arma que usou no ataque, apesar de seus problemas de saúde mental.

Um júri americano se negou, nesta quinta-feira (13), a pedir a pena de morte para Nikolas Cruz, que matou 17 pessoas em sua ex-escola de ensino médio na Flórida, e optou pela prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.

Depois de deliberar durante todo quarta-feira e, brevemente, nesta quinta, os jurados decidiram que Cruz, de 24 anos, deveria receber prisão perpétua pelos assassinatos de 14 estudantes e três funcionários da escola Marjory Stoneman Douglas de Parkland, na Flórida, em fevereiro de 2018.

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A solicitação de pena de morte precisa ser unânime e pelo menos um ou mais dos 12 jurados considerou que não se justificava devido a circunstâncias atenuantes.

Durante a leitura do veredicto, Cruz olhou fixamente para a mesa de defesa enquanto vários parentes das vítimas no setor público balançavam a cabeça incrédulos.

Cruz se declarou culpado em 2021 pelos assassinatos ocorridos no Dia de São Valentim há quatro anos e os promotores argumentaram durante um julgamento de três meses que a sentença adequada era a pena de morte.

Melisa McNeill, advogada de Cruz, pediu compaixão ao júri. Segundo ela, Cruz era um jovem problemático nascido com transtorno de estresse alcoólico fetal de uma mãe que lutava contra a falta de moradia, o alcoolismo e o vício em drogas, antes de colocá-lo para adoção.

A justiça dos Estados Unidos deve anunciar nesta quarta-feira (29) a condenação de R. Kelly, quase um ano depois que o cantor foi declarado culpado de dirigir durante décadas uma rede de tráfico e abusos sexuais.

A Promotoria pediu ao juiz do tribunal do Brooklyn 25 anos de prisão para o autor de "I Believe I Can Fly", que recrutou adolescentes e mulheres para fazer sexo. O Ministério público alega que a estrela do R&B dos anos 1990 ainda "representa um sério perigo público".

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Em setembro, um júri em Nova York o considerou culpado em 11 acusações, incluindo extorsão.

"Seus atos foram insolentes, manipuladores, controladores e coercitivos. Ele não mostrou nenhum remorso ou respeito à lei", sustenta a Promotoria em documento, no qual assegura que "uma longa pena de prisão impedirá outros - ricos, famosos e com excesso de poder como aquele concedido pelo seu status - de cometer este tipo de crimes".

A defesa do cantor de 55 anos, atualmente encarcerado em uma prisão do Brooklyn, pediu que a pena não ultrapasse 17 anos.

Mas a decisão desta quarta-feira não porá fim aos seus problemas com a lei. A partir de 15 de agosto, outro julgamento está programado para começar em um tribunal de Chicago, onde Kelly e dois colaboradores são acusados de manipular um julgamento de 2008 por pornografia e esconder anos de abuso infantil.

O cantor também tem contas pendentes na justiça em outros dois estados.

Um policial tailandês apelidado "Joe Ferrari" por sua paixão pelos veículos de luxo foi condenado à prisão perpétua nesta quarta-feira (8) por torturar um suspeito até a morte durante um interrogatório em um caso de tráfico de drogas.

Um tribunal de Bangcoc declarou Thitisan Utthanaphon culpado do assassinato por tortura.

O caso incendiou as redes sociais e jogou luz sobre a corrupção endêmica da polícia do reino.

Imagens publicadas na Internet mostravam Thitisan Utthanaphon e outros seis policiais cobrindo a cabeça de um suspeito de 24 anos com sete sacolas de plástico enquanto o interrogavam e tentavam roubar-lhe 60.000 dólares. O suspeito morreu.

O juiz do tribunal responsável pelos casos de corrupção e má conduta condenou o policial de 41 anos à morte, mas imediatamente a comutou para prisão perpétua porque o acusado tentou reanimar sua vítima e pagou suas despesas de funeral.

"Os sete policiais devem aprender a lição e pagar por seu crime", disse Jakkrit Klandi, pai da vítima.

Cinco dos outros seis policias envolvidos no caso foram declarados culpados de assassinato e também condenados à prisão perpétua. Um sétimo foi condenado a cinco anos e quatro meses de prisão. Os policiais têm um mês para recorrer da sentença.

Um tribunal de Kiev condenou nesta segunda-feira (23) à prisão perpétua um soldado russo de 21 anos considerado culpado de crimes de guerra, no primeiro veredicto do tipo na Ucrânia desde o início da invasão ordenada por Moscou em 24 de fevereiro.

O advogado do soldado Vadim Shishimarin, Viktor Ovsyannikov, anunciou que vai apresentar recurso contra o veredicto.

"O tribunal decidiu que (Vadim) Shishimarin é culpado e o condenou à prisão perpétua", anunciou o juiz Sergiy Agafonov.

Shishimarin, um sargento russo, admitiu durante o julgamento que matou um civil de 62 anos nos primeiros dias da ofensiva russa no nordeste da Ucrânia.

A vítima empurrava uma bicicleta enquanto falava pelo telefone.

O tribunal também o declarou culpado de assassinato premeditado.

"O assassinato foi cometido com intenção direta", disse o juiz Agafonov. "Shishimarin violou as leis e costumes da guerra", acrescentou o magistrado.

Em uma audiência na semana passada, Vadim Shishimarin declarou que lamentava o ocorrido e pediu "perdão" à viúva da vítima, ao mesmo tempo que justificou seus atos como "ordens recebidas".

O soldado ouviu o veredicto em ucraniano no banco dos réus. Um intérprete traduziu a sentença para o russo.

De acordo com o MP ucraniano, o país abriu mais de 12.000 investigações por crimes de guerra desde o início da invasão russa.

Um afro-americano de 62 anos foi absolvido e libertado nesta terça-feira (23) por um tribunal do estado do Missouri, nos Estados Unidos, após passar 43 anos atrás das grades por um erro judicial.

Kevin Strickland havia sido condenado em 1979 à prisão perpétua por um júri popular composto exclusivamente por brancos por um triplo assassinato ocorrido no ano anterior em Kansas City, a cidade mais populosa do estado.

Strickland sempre alegou firmemente sua inocência e, no início deste ano, o escritório do procurador do condado de Jackson, que inclui Kansas City, decidiu que ele havia sido condenado por erro.

Depois de revisar o caso, o juiz James Welsh ordenou nesta terça-feira (23) a libertação imediata de Strickland.

A exoneração de Strickland o torna um dos presos que passou mais tempo atrás das grades nos Estados Unidos após ser condenado injustamente.

Segundo o Registro Nacional de Exonerações, feito pelas universidades Califórnia Irvine e Michigan, cerca de 2.500 pessoas que foram absolvidas pela Justiça nos EUA nos últimos 30 anos passaram uma média de 13,9 anos na prisão, com um máximo de 47 anos e dois meses.

Strickland foi declarado culpado em um segundo julgamento, depois que o primeiro foi considerado nulo, pelo assassinato de três pessoas que foram amarradas e fuziladas em 25 de abril de 1978.

A única sobrevivente da chacina, Cynthia Douglas, identificou Strickland como um dos quatro homens responsáveis pelo crime, mas depois corrigiu seu testemunho.

Dois dos condenados pelos assassinatos disseram que Strickland não estava envolvido no crime e identificaram outros dois homens como participantes.

Tampouco havia evidência que vinculasse Strickland à chacina, e ele também apresentou um álibi de onde se encontrava no momento do crime.

"Strickland foi condenado somente pelo testemunho de Douglas, que posteriormente se retratou de suas declarações", afirmou o juiz.

"Nestas circunstâncias únicas, a confiança do Tribunal na condenação de Strickland está tão abalada que não se sustenta, e a sentença condenatória deve ser anulada [...] O Tribunal ordena a libertação imediata de Strickland", acrescentou.

Por sua vez, o procurador do condado de Jackson, Jean Peters Baker, louvou a decisão do juiz.

"Isso traz justiça, finalmente, para um homem que tragicamente sofreu muito como resultado desta condenação injusta", disse Baker em comunicado.

A organização Midwest Innocence Project, responsável pela defesa no caso de Strickland, lançou uma campanha de arrecadação de fundos na internet para ajudá-lo a começar uma nova vida.

Strickland revelou em uma entrevista anterior ao Washington Post que, assim que estivesse livre, gostaria de visitar o túmulo de sua mãe, que faleceu neste ano, e ver o mar pela primeira vez.

Uma alemã de 28 anos foi condenada à prisão perpétua, nesta quinta-feira (4), por matar cinco de seus filhos, com idades entre um e oito anos, uma tragédia que chocou o país.

O tribunal de Wuppertal (oeste) reconheceu as "circunstâncias agravantes" e impôs a pena mais severa na Alemanha, impossibilitando que seja posta em liberdade pelo menos nos próximos 15 anos.

O juiz apoiou a tese da acusação, segundo a qual a acusada, Christiane K., teria matado seus filhos, basicamente, por "decepção, raiva e desespero". Seu mundo desabou, depois de descobrir uma foto de seu marido - de quem ela estava separada há um ano - com sua nova parceira.

"Sua vida mudou profundamente naquela época", disse o presidente do tribunal, Jochen Koetter, acrescentando que a ré não conseguiu suportar isso e quis punir o ex-marido.

Seu filho mais velho, então com 11 anos, escapou do destino de suas irmãs e irmãos.

A acusada ficou em silêncio durante todo julgamento.

Ela já havia declarado sua inocência, alegando que um homem mascarado havia entrado em seu apartamento e matado seus filhos. Não foi encontrada qualquer evidência que apoiasse esta versão.

Apesar dos sinais de narcisismo e de transtorno de comportamento diagnosticados antes dos eventos, ela foi considerada plenamente responsável por seus atos. A defesa pedia que sua cliente fosse internada em um centro psiquiátrico.

De acordo com a ata da acusação, o drama começou em 3 de setembro de 2020, em Solingen, perto de Wuppertal.

A mulher drogou a bebida dos seus filhos durante o café da manhã para fazê-los adormecer. Em seguida, ele preparou um banho. Despertou as crianças e levou um após o outro para o banheiro, onde os asfixiou, ou estrangulou.

Depois disso, envolveu-os em uma toalha e colocou-se na cama, onde foram encontrados os corpos sem vida de três meninas de um, dois e três anos, e de dois meninos, de seis e oito anos.

Neste mesmo dia, esta mãe se jogou na frente de um trem na estação da cidade vizinha de Dusseldorf, mas sobreviveu à tentativa de suicídio.

Um homem, identificado como Sooraj Kumar, de 28 anos, foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato de sua esposa. Para que as pessoas pensassem se tratar de um acidente e ele tivesse que devolver o dote de cerca de US$ 20 mil - além de um carro - ele utilizou duas cobras najas, que são altamente venenosas, em duas oportunidades.

O crime aconteceu em 2020, na Índia, mas a sentença só saiu nesta semana. No mês de março do ano passado, Kumar soltou pela primeira vez a cobra no quarto da mulher, que foi picada e precisou passar dois meses no hospital.

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Recuperada, ela foi levada para a casa dos pais, onde o acusado levou - mais uma vez - uma outra cobra naja e jogou no quarto enquanto a vítima dormia. Para ter certeza que tudo ia sair como desejava, ele acompanhou toda ação da cobra. A mulher, por sua vez, não resistiu e morreu.

Segundo o NY Posto, um dos promotores classificou o caso como "mais raro dos raros" pelo modo que foi planejado e executado pelo acusado.

Kumar só foi considerado suspeito quando tentou assumir o controle de suas propriedades após a morte da esposa, sendo acusado pelos promotores de se casar com a indiana para conseguir ganhos financeiros da família da mulher. 

O tratador de cobras, identificado como Suresh, também foi preso por ter sido o responsável por fornecer as cobras para que Kumar matasse a esposa. 

A Promotoria pediu nesta quinta-feira (23) prisão perpétua para o venezuelano Ilich Ramírez Sánchez, conhecido como "Carlos, o Chacal", pelo atentado mortal contra uma galeria comercial em Paris, em 1974.

"O assassinato, esta tentativa de assassinato, com uma violência cega e inédita (...) pode ser punida apenas com a pena de prisão perpétua", pediu o promotor ao tribunal de Paris, que deve definir a sentença.

Para o representante do Ministério Público, o atentado de 1974 contra a galeria Drugstore Publicis, que deixou dois mortos e 34 feridos, inaugurou um novo tipo de ataques: os atentados "indiscriminados".

Em março de 2017, este ex-integrante da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), hoje com 71 anos, foi condenado à prisão perpétua, por ter lançado uma granada nesta galeria comercial. A pena foi confirmada em um tribunal de apelação um ano depois.

A Corte de Cassação anulou parcialmente a segunda sentença, que havia declarado o venezuelano culpado de assassinatos e de tentativas de assassinato por "efeito de uma potência explosiva" e por transportar "um artefato explosivo sem motivo legítimo".

Mais alta instância do Poder Judiciário na França, este tribunal considerou que o transporte da granada era "uma operação preliminar necessária para a prática dos outros crimes", entendendo, assim, que o réu havia sido condenado duas vezes pelo mesmo ato.

Se os sete magistrados do tribunal impuserem uma sentença de prisão perpétua, será a terceira, após a pena aplicada por triplo homicídio em 1975, em Paris, e por quatro atentados a bomba na França em 1982 e 1983, com 11 mortos e 191 feridos.

A Nicarágua colocou em vigor nesta segunda-feira (25), pela primeira vez em sua história, prisão perpétua por feminicídio, quando a violência é cometida após um estupro, motivado por misoginia ou na presença dos filhos da vítima.

A lei, aprovada na semana passada pelo Congresso, entrou em vigor nesta segunda-feira após publicação no Diário Oficial. Também impõe a mesma pena para homicídio com agravos como envenenamento, asfixia, incêndio criminoso ou se a vítima for uma pessoa vulnerável.

A prisão perpétua “só se aplicará aos crimes mais graves contra a vida, como o patricídio, o homicídio qualificado e o feminicídio”, explicou à AFP o perito penal e ex-deputado da oposição José Pallais.

Com a reforma, a prisão perpétua foi incorporada ao Código Penal, que antes tinha pena máxima de 30 anos de reclusão, inclusive para o feminicídio, para o qual também era necessário mudar a Lei Integral contra a Violência contra a Mulher.

De acordo com um relatório da ONG “Católicas pelo direito de nascer”, publicado na imprensa local, na Nicarágua ocorreram 716 feminicídios entre 2010 e 2020, um número menor em comparação com seus vizinhos.

A prisão perpétua também se aplica aos homicídios motivados por “ódio”, “intolerância e discriminação” por motivos ideológicos, econômicos, sociais, religiosos, de sexo, cor da pele, nacionalidade, deficiência ou profissão da vítima.

O jurista Pallais considerou que a incorporação da prisão perpétua na legislação "é um enorme retrocesso" em termos de direitos humanos porque as condições das prisões no país são "desumanas".

Mas, na reforma, os legisladores pró-governo destacaram que a norma "não viola os direitos humanos" porque, segundo a nova lei, é uma "pena de prisão perpétua", com a qual o condenado pode apelar à liberdade condicional após 30 anos na prisão.

A lei aprovada afastou temporariamente o temor expresso pela oposição de que a prisão perpétua fosse aplicada aos críticos do presidente Daniel Ortega, que afirma que os pedidos de punição a seu governo são motivados "por ódio".

Um tribunal turco condenou nesta segunda-feira a 40 penas de prisão perpétua o uzbeque considerado culpado do atentado de ano-novo ocorrido em 2017 numa casa noturna de Istambul, em que morreram 39 pessoas, anunciou a imprensa local.

Abdulkadir Masharipov, cujo julgamento começou no fim de 2017, foi condenado a uma pena referente a cada uma das 39 vítimas, e outra pelo conjunto do massacre, cuja autoria foi reivindicada pelo grupo Estado Islâmico (EI), segundo a agência estatal Anadolu.

O atentado ocorreu na boate de luxo Reina, localizada no Bósforo, e também deixou cerca de 80 feridos. Masharipov, preso duas semanas após o ataque, confessou a autoria do mesmo, mas, durante audiência em fevereiro de 2019, voltou atrás e afirmou que não era "o indivíduo com um kalashnikov nas mãos" visto no estabelecimento.

O atentado na Reina foi o primeiro ocorrido na Turquia reivindicado pelo EI, embora Ancara tenha imputado ao grupo outros ataques.

A boate Reina foi parcialmente demolida em maio de 2017, por ordem da prefeitura de Istambul, por desrespeitar as leis de urbanismo. Desde então, não voltou a funcionar.

O autor dos ataques a mesquitas de Christchurch, Brenton Tarrant, foi condenado nesta quinta-feira (27) a prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional pelo assassinato de 51 muçulmanos em 2019, na Nova Zelândia.

A primeira-ministra do país, Jacinda Ardern, comemorou a sentença e desejou que o assassino tenha uma vida de "silêncio total e absoluto".

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O juiz Cameron Mander afirmou que, por trás da ideologia "deturpada" de Tarrant, esconde-se um "ódio profundo" que o levou a atacar homens, mulheres e crianças indefesas.

"Corresponde ao tribunal dar uma resposta de rejeição categórica diante de uma maldade tão abjeta", declarou o magistrado ao pronunciar a sentença sem precedentes na história judicial da Nova Zelândia.

O juiz, que lembrou do alto preço pago pela comunidade muçulmana neozelandesa, afirmou que Tarrant fracassou na tentativa de promover a ideologia de extrema-direita.

"Foi brutal e cruel. Suas ações foram desumanas", classificou.

Em 15 de março de 2019, o supremacista branco australiano Brenton Tarrant matou a sangue frio 51 fiéis em duas mesquitas de Christchurch, cidade do sul da Nova Zelândia, durante as orações de sexta-feira, e transmitiu ao vivo o massacre pela internet, provocando uma onda de indignação no mundo.

Tarrant foi declarado culpado por 51 assassinatos, 40 tentativas de assassinato e por um ato terrorista, depois de se declarar culpado em março.

O procurador Mark Zarifeh disse que a matança "não tem precedentes na história criminal da Nova Zelândia" e que foi motivada por uma ideologia racista e xenófoba enraizada".

Para Zarifeh, a prisão perpétua era "a única condenação apropriada".

O italiano Cesare Battisti, que cumpre pena de prisão perpétua em uma penitenciária da Sardenha por quatro homicídios cometidos na década de 1970, reclamou da qualidade da comida servida no cárcere.

A notícia foi antecipada pelo jornal local Unione Sarda e confirmada à ANSA pelo advogado Gianfranco Sollai, que defende o ex-terrorista.

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"A comida influencia o nosso estado de saúde, que é um princípio garantido constitucionalmente. Meu cliente se encontra em estado de isolamento e pode comer apenas alimentos dados pela administração, enquanto os outros detentos podem cozinhar a comida levada por parentes ou comprada", disse.

Battisti pediu ao Tribunal de Vigilância de Cagliari, capital da Sardenha, acesso a mais alimentos de melhor qualidade na cadeia. "Também solicitamos análises e exames para verificar seu estado de saúde", acrescentou Sollai.

Recentemente, Battisti também pedira progressão para o regime domiciliar devido à pandemia do novo coronavírus, alegando ter hepatite B e infecção pulmonar, mas a solicitação foi rejeitada pelo Tribunal de Vigilância Penal de Cagliari.

Extraditado pela Bolívia em janeiro de 2019, o italiano de 65 anos cumpre prisão perpétua na penitenciária de Oristano, em regime de isolamento. Ele pertencia ao grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) e foi condenado por quatro assassinatos cometidos na década de 1970.

Após ter passado quase 40 anos foragido e alegando inocência, Battisti admitiu, em março de 2019, ter sido o autor material de dois homicídios e seu envolvimento nos outros dois. Ele transcorreu boa parte de seu período de fuga no Brasil e tem um filho nascido no país.

Da Ansa

O Ministério Público de Nova York pediu ao júri do processo contra Harvey Weinstein para declarar como culpado o homem forte de Hollywood e acreditar nas mulheres que o acusam de agressão sexual, alegando que elas "não teriam razão para mentir".

Weinstein, cujos filmes já ganharam mais de 80 estatuetas no Oscar, acreditava ser "o dono do universo, e as testemunhas aqui eram formigas que poderia esmagar sem sofrer consequências", disse a promotora Joan Illuzzi-Orbon em suas alegações finais, no último dia de julgamento no tribunal de Manhattan.

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O produtor de cinema, de 67 anos, pode ser condenado à prisão perpétua caso seja declarado culpado por estupro e agressão sexual.

Após três semanas de julgamento, o júri começará a deliberar na próxima terça-feira para chegar a um veredicto.

- "Elas não tem razão para mentir" -

A promotora defende que as seis mulheres que testemunharam durante o julgamento de Weinstein não teriam "nenhum motivo para mentir".

"Por que se submeter a todo esse estresse de vir até aqui testemunhar se não estivessem dizendo a verdade?", questionou Illuzzi-Orbon ao júri durante suas três horas de alegações finais, com duração bem menor do que as da advogada de defesa, Donna Rotunno, na última quinta.

"Para vocês parece que elas estavam em um momento divertido? (...) Sacrificaram sua dignidade, intimidade, sua calma com a esperança de que lhes ouvissem", afirmou.

A promotora também buscou dissipar as contradições mencionadas pela defesa na quinta.

Rotunno tinha sugerido que as acusadoras tinham se colocado em uma situação de agressão e convidou o júri a ter "a coragem" de tomar uma decisão "impopular", que é a de absolver o seu cliente.

"Elas mereciam que acontecesse o que lhes aconteceu só por terem ido ao encontro de Harvey Weinstein? Foi escolha delas?", perguntou a promotora.

"Quando você pega um avião, esperamos que seja sequestrado?", perguntou. "Por que então vamos pensar que ao irmos na casa de um homem seremos agredidas? Percebemos as vítimas de crimes sexuais diferentemente às vítimas de outros tipos de crimes", ressaltou Illuzzi-Orbon.

Durante sua alegação, a promotora focou no testemunho da atriz de "Família Soprano", Annabella Sciorra, que afirma ter sido estuprada por Weinstein entre os anos de 1993-94.

A atriz fez todo o possível para manter-se distante do homem forte de Hollywood desde o suposto estupro, diferentemente das outras mulheres que testemunharam.

Investigações jornalísticas sobre denúncias de abusos sexuais de homens poderosos de várias indústrias, como o jornalismo, a gastronomia e a música, desencadearam no movimento #MeToo, em 2017.

Harvey Weinstein é o primeiro deles a ser julgado. Embora mais de 80 mulheres tenham denunciado-o por assédio, agressão sexual ou estupro, ele só foi acusado pelo estupro da ex-atriz Jessica Mann, em 2013, e pela agressão sexual da ex-assistente de produção Mimi Hailey, em 2006, pois a maioria dos crimes já prescreveu.

A promotoria apresentou o testemunho de outras quatro mulheres para demonstrar que o ex-produtor é um "predador sexual" em série, uma das cinco acusações pela qual responde.

O produtor argumenta que todas as suas relações foram consensuais.

O júri deve definir um veredicto para cada uma das acusações. Caso não cheguem a um consenso, o juiz pode ser obrigado a anular o julgamento. Pode haver um veredicto misto: Weinstein pode ser culpado de algumas acusações e absolvido de outras.

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