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O procurador-geral da República, Augusto Aras, parece não ter gostado nada da operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta terça-feira (23), contra empresários bolsonaristas que defenderam um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula (PT) vença as eleições.

Segundo a Folha de São Paulo, a ação autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, despertou uma irritação em Aras porque a PGR só foi intimada para acompanhar as ações contra os empresários bolsonaristas na véspera da operação e isso teria dado pouca margem para que o procurador-geral opinasse sobre as diligências. 

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O jornal aponta que essa não foi a primeira vez que Augusto Aras demonstrou irritação nos bastidores com os atos de Moraes. No ano passado, o ministro autorizou uma ação policial contra o então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sem ouvir a Procuradoria Geral da República, o que não agradou o chefe do Ministério Público Federal (MPF). 

Além disso, se fala nos bastidores que o gesto de Alexandre de Moraes em autorizar a busca e apreensão na casa dos empresários aliados a Bolsonaro pode fazer cair por terra os esforços de atores do Executivo e do Judiciário que buscam harmonia entre os poderes e faça o presidente da República parar de atacar o STF e o Tribunal Superior Eleitoral, presidido por Moraes.

Nesta quinta-feira (14), o deputado federal Túlio Gadelha (PDT) entrou com uma representação na Procuradoria Geral da República solicitando o acompanhamento e a apuração dos gastos "excessivos" autorizados pelo Governo Federal da comitiva de 69 pessoas na Expo Dubai.

Membros dos Ministérios da Cultura e Turismo participaram do evento nos Emirados Árabes entre setembro e outubro deste ano e, de acordo com o Portal de Transparência, até então foram gastos R$ 1,7 milhão com passagens e hospedagens da comitiva.

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Túlio aponta que o governo tem um discurso contraditório quando afirma não ter verba para prestar assistência ao país em tempos de pandemia. Além disso, para ele essa viagem mostra o quanto os membros do governo "pouco se importam com as dificuldades que os brasileiros vêm passando diariamente".

O pedetista complementa que "são recursos retirados dos cofres públicos e, ao que parece, parte desta quantia foi utilizada para o confronto e entretenimento da equipe do governo que faz parte da comitiva. Enquanto uns fazem viagem de luxo às custas do povo brasileiro, milhares de pessoas estão enfrentando filas para comprar ossos para sobreviver", pontua o deputado.

O procurador-geral da República Augusto Aras deve pedir mais informações ao ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a offshore aberta em seu nome no exterior. Durante entrevista, Aras afirmou que Guedes será oficiado para enviar todos os esclarecimentos necessários.

Augusto Aras falou sobre o procedimento durante entrevista ao site Poder 360. Segundo o procurador, o ministro "será oficiado e poderá com tranquilidade enviar todos os esclarecimentos" sobre a existência de uma empresa em um paraíso fiscal aberta em seu nome. 

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Ainda de acordo com Aras, após essa primeira apuração, será feita uma análise para decidir se será aberto algum inquérito. “Vamos ouvir algumas pessoas e requisitar documentos. Depois é que vamos fazer um juízo de valor se é necessário pedir a abertura de um inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal), que é o foro para quando há ministros de Estado citados".

A existência de uma offshore aberta no nome de Paulo Guedes foi revelada após a veiculação da série de reportagens 'Pandora Papers', realizada por quatro veículos de comunicação brasileiros, integrantes do consórcio internacional de imprensa: a Agência Pública, a revista Piauí e os sites Metrópoles e Poder360. 

Nesta segunda-feira (5), a bancada do PSOL na Câmara dos Deputados pediu que a Procuradoria Geral da República (PGR) abra inquérito para apurar o possível envolvimento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no esquema de "rachadinhas". "Entre os Bolsonaros, corrupção é negócio de família e o chefe do esquema é o Jair", compartilhou o perfil oficial do PSOL no Twitter. 

A representação foi feita pelo partido após gravações feitas por Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), apontarem que ele mantinha um esquema de entrega de salários de assessores em seu gabinete como deputado federal, entre 1991 e 2018.  A denúncia reforça a participação do ex-assessor da família, Fabrício Queiroz, na coleta dos valores, que configura crime de peculato. 

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O general Eduardo Pazuello afirmou à Procuradoria-Geral da União (PGR) que, enquanto era ministro da Saúde, mandou - a pedido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) - que fosse investigado o suposto esquema de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin e que não encontrou "irregularidades contratuais".

Segundo o Metrópoles, a declaração do ex-ministro à PGR aconteceu na terça-feira (29), após os senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito protocolarem uma notícia-crime contra Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Em declaração à PGR, Pazuello garantiu que no dia  de março de 2021, Bolsonaro pediu que fosse apurada a denúncia de possível corrupção envolvendo o contrato da vacina Covaxin feita pelo deputado federal Luis Miranda (DEM).

“Após a devida conferência, foi verificado que não existiam irregularidades contratuais, conforme já previamente manifestado, inclusive, pela Consultoria Jurídica da pasta da Saúde”, afirmou na manifestação Pazuello, assinada diretamente pelo próprio ex-ministro.

Notícia-crime

A ministra Rosa Weber, sorteada para ser relatora do caso na Corte, pediu que a PGR analisasse a denúncia. O vice-procurador-geral da República Humberto Jacques de Medeiros defendeu que o Ministério Público Federal aguarde o fim da CPI da Covid antes de pensar em abrir uma investigação concorrente.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede), que é vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI da Covid), protocolou, nesta segunda-feira (28), notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por prevaricação no caso da suspeita de corrupção na compra da vacina Covaxin.

A notícia-crime ganhou corpo com o depoimento do deputado Luis Miranda (DEM) e do seu irmão, o servidor público Luis Ricardo Miranda. Randolfe pede que o Supremo Tribunal Federal (STF) acolha o ato e notifique a Procuradoria Geral da República (PGR), além de adotar medidas contra o presidente.

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O senador quer ainda que o STF abra um prazo de 48 horas para que Bolsonaro responda ao tribunal se foi ou não comunicado das denúncias reveladas pelos irmãos e se revelou que o líder do governo, o deputado federal Ricardo Barros (Progressistas), foi o responsável pela corrupção. 

"A prevaricação é crime e é por isso que compreendemos a necessidade do Supremo Tribunal Federal e da Procuradoria da República instaurarem um procedimento de investigação", pontua o senador.

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB) apresentou à Procuradoria Geral da República um pedido de abertura de inquérito e de afastamento cautelar contra  Sergio Camargo, da presidência da Fundação Palmares, por improbidade administrativa.

Orlando afirma que "por ódio ideológico, censura e culto à própria indigência intelectual, esse cidadão tem feito da Fundação Palmares um espaço de perseguição ao movimento negro e a seus intelectuais, bem como patrocinando uma odiosa campanha para o apagamento de nossa história de resistência".

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O deputado salienta que preza e exalta a memória dos heróis negros que lutaram pela liberdade da população. "Tenho a obrigação política e moral de impedir que os fascistas de plantão boicotem, censurem e reescrevam a história", pontua.

Até a publicação desta matéria, nem o presidente da Fundação Palmares nem a própria instituição se manifestaram sobre o pedido de abertura de inquérito.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou a abertura de uma investigação para apurar e punir as invasões a hospitais e outras unidades de saúde por políticos e militantes promovendo desordem, ameaças e danos ao patrimônio durante a pandemia de Covid-19. A informação é da revista Veja. 

“Conforme amplamente divulgado nos meios de comunicação em massa, nos últimos dias, têm ocorrido, em variados locais do país, episódios de ameaças e agressões a profissionais de saúde que atuam no combate à epidemia do vírus Covid-19, além de danos ao patrimônio público. Nesse sentido, chegou ao conhecimento deste signatário o conteúdo de gravação audiovisual de evento supostamente ocorrido na última terça-feira (dia 09 de junho de 2020), em que um indivíduo ofende profissional de saúde em frente ao Hospital Regional de Ceilândia, causando perturbação ao funcionamento da mencionada unidade”, escreveu o PGR.

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Apesar de as invasões terem começado após o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) ter estimulado sua realização em uma live nas redes sociais, ele não será investigado pois, na opinião de Aras, Bolsonaro não cometeu crime. “Seria bom você fazer na ponta da linha. Tem hospital de campanha perto de você, hospital público, arranja uma maneira de entrar e filmar. Muita gente está fazendo isso e mais gente tem que fazer para mostrar se os leitos estão ocupados ou não, se os gastos são compatíveis ou não. Isso nos ajuda”, disse o presidente durante a transmissão.

Aras justifica a não inclusão de Bolsonaro na investigação alegando que a ação ilegal está no ato de invadir as unidades de saúde, e que vai autuar até mesmo as pessoas que causaram desordem em hospitais e têm foro privilegiado. A atitude do presidente, no entanto, gerou intensas reações dentro e fora do espectro político. 

Os nove governadores que integram o Consórcio Nordeste publicaram uma carta na sexta-feira (12) rebatendo o pedido de invasões feito por Bolsonaro em suas tradicionais lives de quinta-feira. O documento dizia que o “mesmo método inconsequente que o levou a incentivar aglomerações por todo o país, contrariando as orientações científicas, bem como a estimular agressões contra jornalistas e veículos de comunicação, violando a liberdade de imprensa garantida na Constituição”. 

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) chamou a incitação à invasão de “descabida” e neste domingo (14) o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, deu uma declaração contrariando a postura de Augusto Aras ao afirmar que estimular a invasão a hospitais é, sim, crime. 

“Invadir hospitais é crime – estimular também. O Ministério Público (a PGR e os MPs Estaduais) devem atuar imediatamente. É vergonhoso – para não dizer ridículo – que agentes públicos se prestem a alimentar teorias da conspiração, colocando em risco a saúde pública”, declarou o ministro da suprema corte.   

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Em entrevista ao programa de Pedro Bial, exibido na noite desta segunda-feira (1°), o Procurador Geral da República, Augusto Aras, afirmou que se um Poder invadir a competência do outro poder, as Forças Armadas poderão intervir, dando a sua interpretação do artigo 142 da Constituição Federal, que define o papel das Forças Armadas.

Segundo Aras, as Forças Armadas têm o papel de garantidora dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). 

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"Quando o artigo 142 estabelece que a s Forças Armadas devem garantir o funcionamento dos Poderes constituídos, essa garantia é no limite da garantia de cada Poder. Um poder que invade a competência de outro Poder, em tese, não há de merecer a proteção desse garante da Constituição. Se os Poderes constituídos se manifestarem dentro das suas competências, sem invadir as competências dos demais Poderes, nós não precisamos enfrentar uma crise que exija dos garantes uma ação efetiva de qualquer natureza", declarou o PGR ao jornalista Pedro Bial.

Ao site Época, um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que preferiu não se identificar, declarou: "Quem vai impedir que as Forças Armadas são garantias da Constituição? Quem vai definir se houve invasão? Isso não faz o menor sentido", criticou.

A Procuradoria Regional da República da 5ª Região, localizado no bairro da Ilha do Leite, área central do Recife, recebeu na tarde desta segunda-feira (9) um ato de procuradores e servidores do Ministério Público.

A mobilização se deu de forma contrária à indicação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) ao nome do procurador Antonio Augusto Aras para suceder Raquel Dodge no cargo de procurador-geral da República.

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Além do Recife, o manifesto aconteceu em outras 15 cidades do Brasil e teve o apoio da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). O objetivo foi reforçar que Bolsonaro deveria escolher um nome que estivesse na lista tríplice para seguir no cargo.

De acordo com o procurador geral da República e delegado da ANPR em Pernambuco, Wellington Cabral Saraiva, a preocupação é afirmar a importância do processo da lista tríplice.

“Também queremos manifestar nossa preocupação para que seja mantida a independência do Ministério Público Federal na sua atuação. Nós estamos reafirmando que não vamos abrir mão da nossa independência. E que não somos aliados nem inimigos do governo. Nossa função é cumprir a lei e respeitar o processo da lista tríplice, porque ele dá clareza e transparência ao nosso trabalho”, explicou Wellington.

O procurador também criticou a metáfora do presidente Bolsonaro de que, em um jogo de xadrez, o papel do PGR seria ser a dama do tabuleiro.

“São declarações incompatíveis com o papel do MPF e do papel do PGR. Nós não achamos que nem do ponto de vista simbólico possam ser feitas essas analogias. Nossa finalidade é fiscalizar o cumprimento das leis brasileiras. Se algum ato do governo descumprir a nossa legislação é atacar e repreender o governo. Não existe casamento entre o PGR e o presidente, como Bolsonaro sugeriu”, enfatizou.

O grupo preparou uma carta em que detalha o posicionamento do órgão. Confira na íntegra: 

“Os membros do Ministério Público,servidores públicos e representantes da sociedade civil reunidos nesta data vêm a público informar o que segue. Como já adotado pelos demais 29 Ministérios Públicos do país, há muito tempo, a lista tríplice vinha garantindo, também para o MPF, nos últimos 16 anos, além do fortalecimento da democracia interna, plena transparência no processo de escolha do cargo de procurador-geral da República, um dos mais relevantes do país.

O que pensa, quais são seus projetos, como pretende atuar, de que maneira agirá para cumprir as missões fundamentais estabelecidas na Constituição Federal, defender nossas bandeiras institucionais, de autonomia, independência funcional e garantia de escolha das funções mais relevantes pelo modelo participativo e democrático da eleição. 

Independentemente de quem venha a ocupar a chefia de nossa instituição, essas são bandeiras perenes, que precisam ser defendidas sempre. Isso se reforça no momento em que o Presidente da República, parecendo não compreender bem como devem funcionar as instituições no estado democrático de direito, apresenta termos como “afinidade de pensamento”, “alinhamento”, “dama em tabuleiro de xadrez em que o presidente seria o rei” para se referir à característica almejada para a chefia do Ministério Público Federal.

Esses termos são absolutamente incompatíveis com uma instituição lapidada pelo constituinte para ser independente, para servir somente à sociedade, para desempenhar funções de fiscalização, contestação e investigação dos atos emanados do Poder Executivo e do próprio presidente.

A Constituição da República de 1988, rompendo tradição até então existente que unia na gura do Ministério Público as funções de defensor da sociedade e do Estado, impôs separação entre elas, reservando ao Ministério Público o papel de defensor da sociedade e incumbindo à advocacia pública o de defender o Estado.

O Ministério Público é função essencial à justiça e para que seus membros desempenhem com destemor suas relevantíssimas funções, a Constituição assegurou-lhes independência funcional.

O respeito pela democracia interna que reina na instituição é fundamental para garantir atuação imparcial dos membros do MPF. Esses são compromissos institucionais que devem ser publicamente declarados por todos aqueles que almejem exercer o cargo de procurador-geral da República.

Hoje a carreira se mobiliza para defender, publicamente, as bandeiras da autonomia do Ministério Público, de independência de seus membros e de manutenção do mecanismo democrático de escolha de suas funções mais relevantes a partir da participação e eleição dos seus pares, cientes de que essas são garantias fundamentais estabelecidas, ao fim e ao cabo, em favor da própria sociedade brasileira.

Recife, 9 de setembro de 2019″.

 

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) recorreu à Justiça para impedir o reajuste anual de planos de saúde individuais e familiares para os anos de 2018/2019, previstos para serem divulgados nas próximas semanas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

De acordo com o Idec, a ação civil pública tem como base o relatório recente do Tribunal de Contas da União (TCU) que aponta abusos na metodologia utilizada pela ANS para calcular o percentual máximo de reajuste de planos de saúde, que caso ocorra deverá atingir mais de 9 milhões de usuários de planos individuais, do total de 47,4 milhões de consumidores de assistência médica privada do Brasil.

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O órgão pediu também que a ANS não repita os erros expostos no relatório do TCU e que os valores pagos a mais pelos consumidores sejam compensados com descontos nos reajustes dos próximos três anos, além de que a agência seja condenada a pagar indenização por danos coletivos ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos.

Por fim, o Idec informou que enviará ainda pedido à Procuradoria Geral da República (PGR) para que seja apurada a possível improbidade administrativa de diretores da ANS, considerando que o reajuste indevido pode ser caracterizado como ato ilegal e ao contrário dos princípios básicos da administração pública.

A Procuradoria Geral da República (PGR), que fica em Brasília, abriu as inscrições para o processo seletivo de estagiários dos cursos de Direito e Administração, com 15 vagas e formação de cadastro reserva. Os estudantes inscritos serão selecionados através da realização de uma prova objetiva e os aprovados terão uma bolsa de R$ 850 por mês.

Os interessados devem realizar a pré-inscrição preenchendo um formulário publicado na página de estágio e em seguida confirmar a candidatura anexando os documentos exigidos pelo edital através de uma página específica para este fim até o dia 17 de maio.  

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O ministro da Educação Mendonça Filho (DEM) está sendo processado por supostamente ter ferido a liberdade de cátedra do professor Luis Felipe Miguel e a autonomia da Universidade de Brasília (UnB) ao solicitar que órgãos públicos de controle investigassem a universidade por oferecer a cadeira “o golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”.

Há duas ações sendo movidas contra o ministro: uma no Conselho de Ética da Presidência da República, pela qual ele já foi notificado na última segunda-feira (26) e tem um prazo de até 10 dias para apresentar sua defesa, e outra na Procuradoria Geral da República (PGR), que também já notificou o ministro. Confira a representação e a notificação da Comissão de Ética Pública. O LeiaJá procurou a Procuradoria Geral da República (PGR) para solicitar cópias dos documentos contra o ministro, mas não obteve resposta.

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De acordo com o despacho assinado pelo conselheiro-relator e presidente da Comissão de Ética Pública do Conselho de Ética da Presidência da República, Mauro de Azevedo Menezes, “É pertinente ao crivo da ética pública a verificação de possíveis abusos no exercício do poder por autoridades abrangidas pela competência da CEP [Comissão de Ética Pública], inclusive no que concerne à suposta violação de garantias constitucionais asseguradas a servidores públicos”.

As representações contra mendonça são assinadas pelo ex-reitor da UnB José Geraldo de Souza Júnior, pelo líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), o deputado Wadih Damous (PT-RJ), o advogado Patrick Mariano Gomes e o ex-procurador-geral do Estado de São Paulo Marcio Sotelo Felippe. Nos documentos, eles solicitam a instauração de processo contra o ministro por improbidade administrativa e que sejam sustados os efeitos de ofícios e outras manifestações do Ministério da Educação (MEC) que tenham a intenção de constranger o professor Luís Felipe Miguel, que coordena o curso. 

“Cortina de fumaça para intimidar uma apuração democrática”

Procurada pelo LeiaJá, a assessoria do ministro informou que ele foi notificado a respeito das duas representações e que elas mostram “a inversão de valores típica do modo petista de operar”, deixando clara a “tentativa do PT de criar uma cortina de fumaça para intimidar uma apuração democrática sobre a probidade do uso dos recursos públicos neste caso”. 

No que diz respeito às universidades que, após a UnB, também decidiram oferecer cursos semelhantes, e à própria UnB, a assessoria de Mendonça Filho afirmou que o assunto está sendo tratado pela consultoria jurídica do ministro. 

Confira a nota da assessoria de Mendonça Filho na íntegra

A representação junto ao Comitê de Ética da Presidência da República contra o fato de o ministro da Educação, Mendonça Filho, solicitar a órgãos de controle uma apuração sobre possível uso da máquina pública na Universidade de Brasília para doutrinação política e ideológica mostra a inversão de valores típica do modo petista de operar. Essa denúncia deixa clara a tentativa do PT de criar uma cortina de fumaça para intimidar uma apuração democrática sobre a probidade do uso dos recursos públicos neste caso. O ministro da Educação está cumprindo o papel constitucional de solicitar apuração do bom uso de recursos públicos, sob pena de, se não fizer, responder por omissão. 

A consulta aos órgãos de controle visa apurar possível prática de improbidade administrativa por parte dos responsáveis pela criação da disciplina “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”, no curso de Ciência Política da UnB, sem base científica e por fazer possível proselitismo político e ideológico do PT e do lulismo. A disciplina, em seu conteúdo, apresenta indicativos claros de uso da estrutura acadêmica, custeada por todos os brasileiros, para benefício político e ideológico de determinado segmento partidário em pleno ano eleitoral, algo que pode desrespeitar o artigo 206 da Constituição Federal, que estabelece, em seu inciso III, sobre o direito de aprender dos estudantes respeitando o pluralismo de ideias. 

O ministro Mendonça Filho reafirma o respeito à autonomia universitária, à liberdade de cátedra e à UnB ou qualquer outra universidade brasileira. Assim como também reafirma a crença de que a universidade pública deve ser um ambiente plural, democrático e onde o recurso público seja usado com probidade. E lamenta que o drama da educação brasileira com indicadores como o da Avaliação Nacional de Alfabetização que mostra que 54% das crianças brasileiras terminam o terceiro ano do fundamental sem estarem alfabetizadas adequadamente não mobilize esses setores das universidades federais preocupados exclusivamente com a doutrinação ideológica”.

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A Procuradoria Geral da República (PGR) está com inscrições abertas para estagiários de nível superior. Há vagas para alunos dos cursos de administração, arquivologia, biblioteconomia, Comunicação Social – jornalismo, direito, relações internacionais, tecnologia da informação – Desenvolvimento de Sistemas e Suporte Técnico.

Os interessados devem realizar a pré-inscrição através da internet até as 17h do dia 18 de agosto. Também é necessário confirmar a inscrição através do e-mail pgr-estagio@mpf.mp.br no mesmo período. 

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Os candidatos farão provas objetivas e os selecionados terão uma jornada de 20 horas de trabalho semanal, recebendo uma bolsa de R$ 850 por mês, mais auxílio transporte de R$ 7,00 por dia estagiado. Os aprovados poderão atuar em Brasília e em outras unidades da PGR. Para mais informações, acesse o edital da seleção

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Depois que o procurador-geral da República em exercício, Nicolao Dino, instaurou procedimentos administrativos que investigarão os sistemas carcerários de Pernambuco, Amazonas, Rio Grande do Sul e Rondônia, o governo pernambucano divulgou que não concorda com a investigação, no que diz respeito aos presídios locais. Em nota divulgada na noite desta quinta-feira (5), a gestão estadual estranhou a iniciativa federal e ainda classificou o procedimento como equivocado e desnecessário.

O objetivo da investigação é somar informações para eventual propositura de intervenção federal ao Supremo Tribunal Federal (STF), em decorrência de problemas como superlotação das unidades prisionais e atos de violência ocorridos durante rebeliões. Por violações, o Complexo Prisional do Curado, localizado no Recife, é uma das unidades que fizeram o Brasil responder ao Sistema Interamericano de Direitos Humanos.    

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Ainda tentando se defender, o Governo de Pernambuco, por meio da nota divulgada, reconhece que os presídios do Estado precisam de melhorias, mas garantiu que já está tomando providências para “corrigir as deficiências existentes”. “Foram criadas, 1.374 vagas nos últimos dois anos, com a previsão de mais 3.954 vagas até o final de 2018. Além disso, foram realizadas obras de recuperação e modernização de unidades prisionais já existentes, visando melhorar a condição dos reeducandos e também a segurança do sistema”, argumentou o Governo de Pernambuco. Confira, a seguir, a nota na íntegra: 

O Governo de Pernambuco estranha a iniciativa do procurador-geral da República em exercício em instaurar procedimento administrativo para apurar a situação do sistema penitenciário de Pernambuco, visando “propositura de intervenção federal”. Trata-se de uma decisão desnecessária e equivocada.

O Governo do Estado reconhece o problema do sistema prisional pernambucano e vem tomando todas as providências para corrigir as deficiências existentes – inclusive com a participação do Ministério Público Federal. O Governo de Pernambuco não é omisso e nem falseia a realidade desafiadora. 

Foram criadas, 1.374 vagas nos últimos dois anos, com a previsão de mais 3.954 vagas até o final de 2018. Além disso, foram realizadas obras de recuperação e modernização de unidades prisionais já existentes, visando melhorar a condição dos reeducandos e também a segurança do sistema.

Os problemas do sistema prisional brasileiro são sérios e é preciso que sejam tratados com mais responsabilidade e menos pirotecnia.

Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Governo do Estado de Pernambuco.

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Partidos de esquerda e o Instituto Vladimir Herzog representaram nesta quarta-feira (27) contra o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). O pedido é para que a Procuradoria Geral da República (PGR) apure responsabilidade em níveis criminal, civil e administrativo o elogio do parlamentar ao coronel Brilhante Ustra, ex- diretor do Dois-codi do II Exército de setembro de 1970 a janeiro de 1974, na hora do voto a favor da abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no dia 17. 

Assinada pelo PSOL, PDT, PCdoB, REDE e PT e por representantes do instituto Vladimir Herzog, a representação tem por objetivo solicitar ao procurador-geral da Repúbica, Rodrigo Janot, que apure as responsabilidades do deputado em relação à sua fala. De acordo com o pedido, ficou evidente o crime de apologia à tortura e ao torturador, na “homenagem” feita ao coronel Ustra.

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Conforme a representação, a conduta de Bolsonaro também está tipificada nos crimes contra a honra, previstos no artigo 140 do Código Penal Brasileiro, que trata de injúria. Bolsonaro se referiu ao coronel Ustra como “o pavor de Dilma Roussef”. A presidenta foi presa e torturada durante o regime militar no Brasil.

Para o líder do PSOL, deputado Ivan Valente (SP), as declarações de Bolsonaro são inadmissíveis do ponto de vista ético, moral e da dignidade da pessoa. “Apologia à tortura, elogio a um torturador e injúria contra a presidente da República são práticas que não podem ser admitidas dentro do Parlamento”. Valente informou que a PGR já recebeu mais de 20 mil manifestações de indignação da sociedade civil.

Além do filho de Vladimir Herzog, Ivo Herzog, compareceram à PGR os deputados do PSOL Ivan Valente, Chico Alencar (RJ), Glauber Braga (RJ) e Edmilson Rodrigues (PA); Daniel Almeida (BA), Jandira Feghali (RJ) e Rubens Pereira Junior (MA), do PCdoB; Aliel Machado (PR), da Rede; e Afonso Florence (BA), do PT. Eles foram recebidos pelo procurador regional Eduardo Pelella.

Na terça (26), pelas mesmas razões, o PV também entrou com representação na Câmara contra o deputado Jair Bolsonaro por quebra de decoro parlamentar.Partidos de esquerda e o Instituto Vladimir Herzog representaram nesta quarta-feira (27) contra o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). O pedido é para que a Procuradoria Geral da República (PGR) apure responsabilidade em níveis criminal, civil e administrativo o elogio do parlamentar ao coronel Brilhante Ustra, ex- diretor do Dois-codi do II Exército de setembro de 1970 a janeiro de 1974, na hora do voto a favor da abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no dia 17. 

Assinada pelo PSOL, PDT, PCdoB, REDE e PT e por representantes do instituto Vladimir Herzog, a representação tem por objetivo solicitar ao procurador-geral da Repúbica, Rodrigo Janot, que apure as responsabilidades do deputado em relação à sua fala. De acordo com o pedido, ficou evidente o crime de apologia à tortura e ao torturador, na “homenagem” feita ao coronel Ustra.

A procuradora-geral da República em exercício Ela Wiecko adverte que a Medida Provisória 703/15, que trata de acordos de leniência, é inconstitucional. Em parecer de 39 páginas, Ela Wiecko pede ao Supremo Tribunal Federal concessão de medida cautelar para suspender a eficácia da MP 703/15, de 18 de dezembro de 2015. O parecer será analisado pela ministra Rosa Weber, relatora da ação no STF.

"É indispensável que a contribuição da pessoa jurídica colaboradora propicie elementos inéditos para o Estado, ainda não descobertos, não apenas para o órgão celebrante, que pode obter a prova com os outros órgãos por empréstimo ou cooperação e não por leniência", destaca a procuradora. "Admitir que uma empresa receba benefícios em acordo de leniência em troca de informações de que o Estado já disponha gera radical incoerência no sistema e permite que o investigado subverta a ordem das coisas, em seu exclusivo benefício."

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Ela Wiecko sustenta. "Imagine-se, por exemplo, que o Ministério Público Federal, em busca e apreensão, encontre documentos que esclareçam cabalmente certos fatos, sendo desnecessário firmar acordo (pois as provas já são suficientes). A empresa, para redução de danos, procura a Controladoria-Geral da União (CGU) e resolve celebrar acordo, apresentando como colaboração prova de que a CGU não dispõe, mas que o Estado, por meio do MPF, já tem em seu poder. Nenhum benefício para o interesse público resultaria desse acordo. A exclusiva beneficiada seria a empresa. A medida provisória não poderia permitir tal gênero de iniquidade."

A procuradora-geral em exercício é taxativa. "Não cabe admitir atenuação das sanções e do regime da Lei 12.846/2013 por considerações de ordem macroeconômica. Um dos principais compromissos internacionais do Brasil no campo do combate à corrupção é a Convenção da OCDE contra a Corrupção. Seu artigo 5º é expresso em vedar omissão de ação dos Estados-partes por esse motivo."

Para Ela Wiecko, a Medida Provisória 703 "caminha na contramão da experiência internacional, que preconiza aplicação de sanções efetivas, proporcionais e dissuasórias em função das lesões, notadamente em caso de atos de corrupção, de maneira que agride os princípios constitucionais da finalidade e da eficiência".

Ela Wiecko destaca que o Brasil possui mais de 5.500 municípios, além dos 26 Estados e do Distrito Federal. "Com a permissão dada pela medida provisória, todos esses entes federados, por meio de seus numerosos órgãos de controle interno, poderiam celebrar acordo de leniência, ocasionalmente envolvendo, por exemplo, recursos federais que são amplamente transferidos pela União em áreas cruciais como saúde e educação, nas quais há crônico histórico de desvios e déficit de fiscalização."

A procuradora defende que é "indispensável a participação de órgãos federais, particularmente o Ministério Público Federal, na celebração dos acordos de leniência, a fim de que não haja transação em torno de bens federais por parte de outros entes da federação".

Para Ela Wiecko, "em investigações, sobretudo as complexas, com possibilidade de emprego de instrumentos como a colaboração premiada (regida pela Lei 12.850, de 2 de agosto de 2013), é fundamental a participação do Ministério Público nos acordos de leniência, a fim de que possa aquilatar os efeitos globais do acordo sobre a responsabilidade de pessoas físicas e jurídicas, para além da esfera administrativa".

De acordo com a procuradora, a possibilidade de acordos de leniência sem participação nem fiscalização do Ministério Público é "contraproducente" para a própria finalidade da Medida Provisória 703/2015. "Se o Ministério Público constatar ilicitude em um desses acordos, decerto tomará medidas para invalidá-los. Essa possibilidade gera insegurança jurídica para as próprias empresas potencialmente interessadas, pois os benefícios acordados poderiam vir a ser suspensos ou cassados e seus dirigentes poderiam ser acusados criminalmente, a depender das circunstâncias. Essa, por sinal, é talvez uma das causas para não ter havido, até agora, nenhum acordo de leniência firmado com base na medida provisória."

Oito vereadores do Rio pedirão à Procuradoria Geral da República (PGR) que investiguem o deputado Rodrigo Bethlem (PMDB-RJ) por possível envolvimento em caso de corrupção. Em gravações feitas secretamente pela ex-mulher do parlamentar, Vanessa Felippe, Bethlem revela que recebia comissões ilegais de ONGs prestadoras de serviço à Secretaria Municipal de Assistência Social, ocupada por ele entre 2011 e 2012. O deputado diz ainda ter uma conta na Suíça, não informada na declaração de bens.

Vereadores do PSOL, do PSDB, do PDT, do PR, reunidos na tarde desta terça-feira, 29, informaram que começarão uma mobilização para abertura de uma CPI para investigar aplicação de recursos do Fundo Municipal de Assistência Social. Como reconhecem a dificuldade de alcançar o mínimo de 17 assinaturas para abertura da investigação parlamentar, os vereadores optaram por agir também em outras frentes. Um terceiro caminho será pedir à Polícia Federal uma investigação sobre possível evasão de divisas para a conta bancária da Suíça.

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"A declaração de uma pessoa de que recebe dinheiro de forma totalmente indevida é um escândalo que nunca vi com esta dimensão. A provocação ao Ministério Público é muito importante para que os responsáveis sejam punidos e que os recursos apropriados de forma indevida sejam retornem ao tesouro municipal", disse o vereador Eliomar Coelho (PSOL). Por ser deputado federal, Bethlem tem foro privilegiado e só pode ser investigado pela Câmara Federal e pela PGR. O parlamentar não respondeu ao pedido de entrevista do Estado.

O procurador Francisco Rodrigues dos Santos Sobrinho, que atua na Procuradoria Regional da República da 5ª região, localizada na cidade do Recife, foi promovido ao cargo de subprocurador-geral da República, um dos cargos mais elevados de quem desenvolve uma carreira junto ao Ministério Publico Federal (MPF). Ele passará a exercer seu trabalho em Brasília, atuando junto à Procuradoria Geral da República ante o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“É a subida de mais um degrau, um dos pontos mais altos para quem segue a carreira do Ministério Público (MP). Fico lisonjeado e sei que essa promoção irá exigir um maior sacrifício e dedicação da minha parte”, comentou Francisco Sobrinho. Ao se dedicar ao estudo do direito, lecionando as cadeiras de processo civil e direito civil, Sobrinho também já deu aulas na Universidade Católica de Pernambuco e atualmente é um dos professores da UNINASSAU.

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Definida na última segunda-feira (5) pelo Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), a promoção por antiguidade, ao qual Francisco foi indicado, determina a passagem para um grau superior, levando em conta o tempo de exercício da função e o serviço público prestado.

No dia em que todo o planeta apagará as luzes por uma hora, ato de simbólico que demonstra a preocupação com o aquecimento global, a Procuradoria Geral da República também decidiu participar mais uma vez da Hora do Planeta, que acontece neste sábado, 31 de março, das 20h30 às 21h30. Na ocasião, serão apagadas todas as luzes da área externa do órgão.

O ato simbólico foi criado em 2007, promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global. Em 2011, mais de um bilhão de pessoas em todo mundo apagaram as luzes durante a Hora do Planeta.

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Até esta sexta-feira (30) 125 cidades aderiram a iniciativa, duas a mais do que no ano passado. Este ano, 24 capitais já aderiram, quatro a mais do que em 2011.

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