Tópicos | produção

Nesta sexta-feira (29) o programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP), do Centro de Tecnologia e Geociências da UFPE, publicou o edital para o processo seletivo condizente ao curso de mestrado. Os interessados em ingressar no ano letivo de 2024 precisam se inscrever no portal público de processos seletivos do Sigaa. As inscrições começam na próxima terça-feira (2) e encerram no dia 26 de janeiro de 2024.

Para o mestrado, é preciso ser graduado na área de Engenharia de Produção ou áreas similares realizadas em instituições reconhecidas pelo MEC. São oferecidas dez vagas, três delas sendo destinadas às ações afirmativas. Além disso, será disponibilizada uma vaga adicional para servidores da UFPE.

##RECOMENDA##

Os viés de pesquisa são Confiabilidade, Manutenção e Riscos em Sistemas de Produção; Gestão da Informação; Otimização de Sistemas e Processos; Planejamento e Gestão da Competitividade; Sistemas de Informação e Decisão.

O processo seletivo acontece em uma única etapa com a avaliação do aprendizado do candidato em relação às linhas de pesquisa do programa e análise documental. O resultado final está previsto para ser divulgado no dia 5 de março de 2024. Para mais informações é disponibilizado o email secretaria.ppgep@ufpe.br.

Considerado um dos mais importantes influenciadores fitness do Brasil, Renato Cariani, de 37 anos, é bastante conhecido no meio das celebridades, sendo que muitas o procuram para realizar treinamentos, assim como para perder peso. Alguns até lançam desafios para emagrecer dezenas de quilos. Nesta terça-feira, 12, a Polícia Federal divulgou que ele é um dos principais alvos de uma operação deflagrada em conjunto com o Ministério Público de São Paulo e a Receita Federal que tem na mira uma suposta organização criminosa que desviou 12 toneladas de produtos químicos para produção de cocaína e crack.

Batizada Hinsberg, a ofensiva cumpre 18 ordens de busca e apreensão em endereços situados em São Paulo, Paraná e Minas Gerais. O inquérito apura supostos crimes de tráfico equiparado, associação para fins de tráfico, e lavagem de dinheiro. Nesta manhã, a PF vasculhou a casa do influenciador, assim como a empresa da qual ele é sócio. A defesa de Cariani não foi localizada pela reportagem.

##RECOMENDA##

No Instagram, onde tem mais de 7,3 milhões de seguidores, Cariani se apresenta como professor de Química e Educação Física. Também como atleta profissional, empresário, youtuber e fisiculturista.

Ele faz publicações ao lado de personalidades, como apresentadores de TV, cantores e influenciadores, que treinam com ele e também o procuram para perder peso.

Recentemente, divulgou nas redes sociais o lançamento de uma loja com produtos que levam seu nome em um shopping localizado na zona sul da cidade de São Paulo. Muitos internautas o parabenizaram e citaram ainda o interesse em conhecer e tirar foto com ele no espaço.

Ele também publica mensagens sobre cosméticos e produtos para barbear que costuma receber em casa. Nas publicações, fala sobre os resultados e benefícios dos produtos. Também divulga informações sobre suplementos alimentares à base de proteína.

Em seu canal no Youtube, onde reúne mais de 6,3 milhões de inscritos, o influenciador fitness costuma abordar temas ligados à saúde, alimentação saudável e boa forma do corpo. "Seja disciplinado com o seu corpo, assim como é disciplinado com seu trabalho e compromissos, isso fará de você uma pessoa ainda mais poderosa, produtiva e vencedora."

Com relação aos treinamentos e cursos divulgados no seu site, onde se denomina como "Nação Renato Cariani", ele cita ainda, que além dos treinamentos, há opções de pacotes mensais ou anuais sobre módulos complementos com especialistas que abordam a questão física, mental e profissional.

No Tik Tok, Cariani conta com a participação de mais de 1 milhão de pessoas.

Sobre a operação realizada pela Polícia Federal, os investigadores apontam que o esquema de desvio de produtos químicos envolvia a emissão fraudulenta de notas fiscais por empresas licenciadas a vender produtos químicos em São Paulo. De acordo com a corporação, tal montante dos produtos químicos desviados corresponde a mais de 19 toneladas de cocaína e crack prontas para consumo.

Procurada, a defesa de Cariani não foi localizada. Ele ainda não havia se manifestado nas redes sobre o tema até a publicação desta matéria. O espaço permanece aberto para manifestação.

A Polícia Federal (PF), o Ministério Público de São Paulo e a Receita Federal deflagraram nesta terça-feira (12) uma operação na mira de uma organização criminosa que desviou 12 toneladas de produtos químicos para produção de drogas - cocaína e crack.

Entre os alvos da ofensiva está o influenciador fitness Renato Cariani. Agentes vasculharam a casa dele, assim como a empresa da qual ele é sócio.

##RECOMENDA##

Batizada Hinsberg, a ofensiva cumpre 18 ordens de busca e apreensão em endereços situados em São Paulo, Paraná e Minas Gerais. O inquérito apura supostos crimes de tráfico equiparado, associação para fins de tráfico, e lavagem de dinheiro.

De acordo com a PF, o nome da operação faz alusão a Oscar Hinsberg, químico que percebeu a possibilidade de converter compostos químicos em fenacetina - principal insumo químico desviado no esquema.

Os investigadores apontam que o esquema de desvio de produtos químicos envolvia a emissão fraudulenta de notas fiscais por empresas licenciadas a vender produtos químicos em São Paulo.

O grupo sob suspeita fazia vendas fictícias para multinacionais - as quais eram vítimas da fraude, figurando como compradoras dos produtos - e usava "laranjas" para depósitos em espécie, como se fossem funcionários das grandes empresas.

A Polícia Federal identificou 60 operações dissimuladas, totalizando o desvio de cerca de 12 toneladas de produtos químicos: fenacetina, acetona, éter etílico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila.

De acordo com a corporação, tal montante dos produtos químicos desviados corresponde a mais de 19 toneladas de cocaína e crack prontas para consumo.

Ainda segundo o inquérito, os envolvidos no esquema usavam diferentes métodos para dissimular a origem ilícita dos valores recebidos, como "laranjas" e empresas de fachada.

Defesa

A reportagem busca contato com o influenciador Renato Cariani. O espaço está aberto para manifestações.

A produção de motos alcançou 140,3 mil unidades no mês passado, volume um pouco acima - alta de 0,5% - do total registrado em setembro de 2022 (139,6 mil). Foi assim o melhor setembro em produção de motocicletas desde 2013, quando as fábricas produziram 150,7 mil unidades no mesmo mês.

Frente a agosto, que marcou a maior produção de motos em uma década, houve queda de 14,5% em setembro. Também contribuiu para essa variação negativa o calendário com três dias a menos de trabalho do mês passado.

##RECOMENDA##

O balanço foi divulgado nesta terça-feira, 10, pela Abraciclo, a entidade que representa as montadoras de motos instaladas no polo industrial de Manaus (AM), onde está concentrada a maior parte da produção nacional.

De janeiro a setembro, foram produzidas 1,2 milhão de motocicletas, uma alta de 12,3% na comparação com os nove primeiros meses de 2022 e o melhor resultado entre iguais períodos em dez anos. A Abraciclo manteve a projeção que aponta para 1,56 milhão de motos em todo o ano, o que, se confirmado significará um aumento de 10,4% frente a 2022 (1,41 milhão de unidades).

O desempenho é puxado pela expansão dos serviços de entrega (delivery) e a busca dos consumidores por veículos mais baratos e econômicos, em especial modelos de baixa cilindrada, que respondem por 81,7% do mercado.

"Em 2023, estamos experimentando um crescimento consolidado. O segmento apresenta potencial para continuidade no aumento dos volumes da produção", disse Marcos Bento, presidente da Abraciclo, durante a apresentação dos resultados do mês passado.

Só em setembro, foram vendidas 135 mil motocicletas, 9,2% acima do total comercializado no mesmo mês do ano passado. Na comparação com agosto, no entanto, houve recuo de 5,4% por conta do calendário mais curto de setembro, que teve três dias úteis a menos.

Desde o início do ano, as vendas, de 1,18 milhão de motos, acumulam crescimento de 19,7%, bem acima da expectativa da Abraciclo de aumento de 10,9%, para 1,5 milhão de unidades, em 2023. Conforme o presidente da entidade, o mercado de motos tem potencial de voltar a superar as 2 milhões de unidades em um prazo de até cinco anos.

Quem entra em um supermercado na Argentina percebe que alimentos de marcas importadas desapareceram das prateleiras, dando espaço a menos variedades. Quem tenta comprar um carro zero ouve nas concessionárias que não há previsão de entrada de novos automóveis no curto prazo. Entidades hospitalares alertaram há poucas semanas que cirurgias podem ser canceladas e tratamentos interrompidos por falta de equipamentos básicos.

Em dívida com o FMI e com as reservas em dólares no vermelho, a Argentina observa a sombra de um desabastecimento generalizado em produtos importados ou que dependem de peças de fora. Entidades empresariais e grupos de saúde vêm desde o começo do ano publicando notas de alerta, mas a recente desvalorização da moeda e com a entrada de dólares cada vez mais escassa, as ausências de produtos ficam mais evidente e o medo é de uma paralisação completa da produção industrial do país.

##RECOMENDA##

Em agosto, o governo, que tenta se manter no cargo pela candidatura de Sergio Massa à presidência, correu para negar que havia risco de desabastecimento de produtos médicos depois que associações de tratamento de diálise alertaram que não estavam conseguindo comprar insumos e poderiam suspender tratamentos. Mas os comunicados de alerta não para de chegar e vêm dos mais diversos setores.

"As atuais restrições regulatórias e cambiais impedem o regular abastecimento do sistema de saúde, o que afetará a qualquer momento a realização de análises clínicas, obrigando à suspensão de intervenções como transplantes e cirurgias, colocando em risco de vida os pacientes do país", afirmaram entidades que representam empresas e laboratórios médicos em um documento enviado em julho ao ministro da Economia e presidenciável, Sergio Massa.

A área médica não é a única a sofrer com dificuldades de importação. Há pelo menos três meses a Argentina não recebe carros importados e faltam peças para os automóveis em manutenção. Entidades químicas também alertaram para a falta de insumos que impactariam desde a produção de alimentos até antibióticos, e a indústria no geral vê sua dívida externa crescer conforme o governo não libera os dólares para pagamentos de compras já feitas.

"No supermercado há cada vez menos variedade de produtos, porque a gente recebe muitos produtos alimentícios importados do Brasil", observa Juan Carlos Rosiello, professor de Economia da Universidade Católica Argentina (UCA). "O mesmo acontece com os carros, que compramos muito do Brasil e já não entram."

"Mas o mais angustiante é a falta de medicamentos, inclusive para doenças com tratamentos complexos. Obviamente a escassez de automóveis é menos grave que de medicamentos, e alimentos nós também produzimos internamente então vamos continuar comendo. Mas essa situação mostra que a Argentina não está tendo um livre comércio", completa.

No último dia 19 de setembro, a União Industrial Argentina lançou um alerta de que as dificuldades para acessar as divisas estão impactando nas compras de serviços essenciais para o funcionamento das indústrias, como licenças de softwares, hardwares e alojamento na nuvem.

A entidade também alertou para um salto na dívida comercial das empresas, que contam com uma liberação de dólares a conta gotas por parte do governo. Segundo comunicado, a dívida saltou de US$ 16 bilhões para US$ 38 bilhões nos últimos três anos. "Esse aumento está causando complicações no crédito privado que as empresas têm com seus fornecedores e pode causar maiores tensões nas cadeias produtivas", diz a nota.

"Nossas exportações têm um percentual de componente importado, então, se a indústria exportadora não consegue importar esse pequeno percentual que precisa para finalizar o seu produto, ela não consegue exportar, e isso gera um forte impacto na produção, que fica paralisada. Então além de impactar a área médica, de alimentos e automotivos, impacta também a questão da produção interna", explica Rosiello.

Restrições a importações

Segundo as entidades empresariais, o problema não é apenas a falta de dólares para pagar os parceiros comerciais, mas também as barreiras de importação impostas pelo governo e a constante oscilação de preços devido à inflação. Com as reservas líquidas em dólares negativas em quase US$ 10 bilhões, segundo estimativas de consultorias privadas, o governo tenta conter a fuga das notas com as importações.

Por um tempo o país permitiu que suas transações fossem feitas também em yuan, a moeda chinesa, mas mesmo esta fonte começa a secar. Com isso, o governo vem impondo desde outubro do ano passado um limite de importações.

Frente a um cenário de vários câmbios em circulação que chegam a custar até o dobro do valor oficial, o governo argentino se viu diante de uma situação em que produtores seguravam suas vendas sabendo que o produto valeria mais no futuro e importadores faziam imensas compras para garantir o dólar mais barato.

Com isso, foi criado o Sistema de Importação da República Argentina (Sira), para regular este fluxo. Quem precisa importar insumos tem que preencher um formulário e é a partir dele que o governo determina se autoriza ou não a entrada. As empresas, porém, vêm denunciado atrasos nas autorizações dos formulários e dificuldades de comunicação com as autoridades responsáveis.

Toda essa situação se soma à enorme desvalorização da moeda argentina que o governo promoveu logo após as eleições primárias, a pedido do FMI para liberar mais dinheiro. A medida gerou instabilidade nos preços, o que provocou a retirada de produtos das prateleiras.

De forma semelhante, parceiros comerciais passaram a vender seus produtos a conta-gotas contando com câmbios mais favoráveis nos dias seguintes. Com isso, serviços médicos que dependem de manutenção de estoques, como foi o caso dos centros de diálise, viram seus insumos minguarem.

Para completar, o país ainda atravessa uma seca histórica que já provocou a perda de metade dos principais cultivos da Argentina. O resultado de tudo isso é um déficit comercial de US$ 6 bilhões de janeiro a agosto, sendo este mês sozinho responsável por US$ 1 bilhão, 241% a mais que o mesmo período do ano passado. As importações caíram cerca de 12% no mês, enquanto as exportações caíram 26%.

"Quando um país está funcionando normalmente, a diferença de dólares se consegue com uma diferença comercial positiva entre as exportações e as importações", afirma Rosiello. "O problema é que as exportações caíram muito na Argentina". E o governo não pode utilizar os dólares que recebe do FMI para corrigir esta distorção, muito menos para desvalorizar o câmbio, ficando limitada a pagar a dívida com o próprio fundo.

A melhora deste desequilíbrio passaria por mais desvalorizações do peso, a fim de corrigir a distorção de câmbios que a Argentina tem entre dólar oficial e os outros vários tipos de dólares (blue, soja, turismo, entre outros). Uma ação que tem custos políticos altos para o ministro-candidato Sergio Massa, que já avisou que não o fará antes das eleições. Se ganha o pleito, porém, terá de fazê-lo se quiser mais dinheiro do FMI.

Segundo as últimas pesquisas de intenção de votos, Massa tem maiores chances de ir a um segundo turno com o libertário Javier Milei, o que aumenta sua resistência a medidas impopulares. Já Milei e Patrícia Bullrich, candidata da oposição macrista, prometem mudanças profundas nas políticas monetárias, cada um em um espaço de tempo diferente.

A Microsoft está descontinuando o Kinect – de novo. A empresa parou de fabricar a câmera com sensor de profundidade em 2017 e a trouxe de volta em 2019, com um novo formato, no Azure Kinect Developer Kit. No entanto, o remake também deixará de ser comercializado. A companhia garante que fez parceria com algumas empresas externas para fornecer opções disponíveis aos amantes dessa tecnologia. Ou seja, o Kinect entrou para o “ecossistema” de parceiros da Microsoft. 

Os kits do Azure Kinect estarão disponíveis para compra até o final de outubro ou “até o término dos estoques”, disse Swati Mehta, da Microsoft, em um post no site da empresa. Aos que já utilizam o kit, o uso continuará “sem interrupções”. 

##RECOMENDA##

“À medida que as necessidades dos nossos clientes e parceiros evoluem, atualizamos regularmente os nossos produtos para melhor apoiá-los”, escreveu Mehta. “De tempos em tempos, isso inclui a introdução de novas oportunidades, bem como a retirada de produtos. Tomamos a decisão de encerrar a produção do Azure Kinect Developer Kit, mas isso está longe de ser o fim dessa tecnologia, pois ela continuará disponível por meio de nosso ecossistema de parceiros.” Uma sugestão alternativa de Mehta é o Femto Bolt da Orbbec, que usa o módulo de câmera de profundidade encontrado no Azure Kinect Developer Kit. 

O primeiro Kinect foi lançado em 2010, com o Xbox 360. Originalmente, uma versão mais recente deveria ser um requisito para usar o Xbox One, mas a Microsoft mudou essa política antes do lançamento do console. Poucos meses depois do lançamento, a Microsoft anunciou um Xbox One que não vinha com o Kinect. 

 

Rumores começaram a roda sobre uma possível remasterização de The Last of Us Part 2, lançado inicialmente em 2021. O compositor das músicas, Gustavo Sataolalla, disse, durante uma entrevista, que ele poderia ter uma aparição mais interativa na nova versão, deixando entender a possibilidade de um relançamento do jogo.

A Naughty Dog e a Playstation, empresas responsáveis pela produção e venda da franquia do game, não se pronunciaram sobre o assunto. Até o momento, as especulações correm acerca da produção de The Last of Us Part 3.

##RECOMENDA##

O Brasil deve colher safras recordes de soja, milho, trigo e sorgo este ano, segundo os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de junho, divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A produção de soja deve somar 148,4 milhões de toneladas, uma elevação de 24,1% em relação ao produzido no ano passado.

##RECOMENDA##

Já a produção nacional de milho foi estimada em 124,5 milhões de toneladas, com crescimento de 13,0% ante 2022. A lavoura de milho 1ª safra deve somar 28,1 milhões de toneladas, um aumento de 10,6% em relação a 2022. O milho 2ª safra deve totalizar 96,3 milhões de toneladas, aumento de 13,7% em relação a 2022.

O algodão herbáceo deve alcançar uma produção de 6,9 milhões de toneladas, um avanço de 2,8% ante 2022.

A estimativa da produção do trigo foi de 10,6 milhões de toneladas, alta de 5,8% em relação a 2022.

A produção do arroz foi de 10,0 milhões de toneladas para 2023, queda de 6,0% em relação ao produzido no ano passado.

A produção de sorgo foi prevista em 3,8 milhões de toneladas, alta de 34,0% ante 2022.

A Volkswagen informou que haverá parada de produção, temporariamente, em suas fábricas de automóveis no Brasil. Segundo a empresa, a causa é “estagnação do mercado”.

De acordo com a empresa, todas as ferramentas de flexibilização voltadas para os trabalhadores, considerando a suspensão da produção, “estão previstas em acordo coletivo firmado entre o sindicato e colaboradores da Volkswagen”.

##RECOMENDA##

A fábrica de São José dos Pinhais, Paraná, onde é produzido o T-Cross, está com um turno em layoff (suspensão temporária de trabalho) desde o dia 5 de junho deste ano. A duração prevista é de 2 a 5 meses. O outro turno da unidade está parado desde segunda-feira (26) e ficará suspenso até sexta (30), em regime de banco de horas.

A unidade de Taubaté, em São Paulo, onde são fabricados o Polo Track e o Novo Polo, está com os dois turnos de produção interrompidos desde o dia 26, também em regime de banco de horas. A suspensão vai até sexta-feira (30).

A fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, também em São Paulo, onde são produzidos os modelos Novo Virtus, Novo Polo, Nivus e Saveiro, está com férias coletivas de dez dias previstas para os dois turnos de produção a partir de 10 de julho.

Incentivo do governo

A decisão da montadora ocorre mesmo após lançamento, no último dia 6, de um programa de incentivo do governo federal à indústria automotiva, que criou descontos temporariamente para compra de carros, ônibus e caminhões.

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil disseram que o pacote poderia não surtir o efeito esperado sobre a indústria e que a curta duração e o volume de recursos do programa de ajuda poderiam ter alcance limitado, que pouco mudará a situação do setor.

Na ocasião do anúncio do incentivo, o professor de economia do Ibmec, Gilberto Braga elogiou o programa, mas questionou o prazo limitado de quatro meses e o montante de R$ 1,5 bilhão, que considerou baixo. Para ele, o pacote está na direção certa, mas precisaria ser ampliado para surtir efeito duradouro sobre a indústria automotiva.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou um acordo com a Fundação Ataulfo de Paiva (FAP), para tentar viabilizar a retomada da produção nacional de vacinas BCG. O termo de manutenção e apoio à fundação busca recuperar a capacidade e condições de operação da FAP, para que ela possa voltar a produzir o imunizante.

Pelo lado da Fiocruz, o acordo assinado na última semana envolve o Instituto Brasileiro de Biologia Molecular (IBMP), uma parceria da fundação federal com o governo do Paraná, e o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), vinculado à Fiocruz.

##RECOMENDA##

Já a FAP é uma instituição privada localizada no bairro da São Cristóvão, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, e era o único laboratório brasileiro que produzia a vacina. No entanto, interrompeu sua produção há mais de um ano, depois de ter sido interditado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Desde então, o Ministério da Saúde tem importado o imunizante para garantir o abastecimento do país com a BCG, vacina que protege contra a tuberculose.

Com o acordo, o IBMP se torna mantenedor da FAP e assume o seu controle institucional, sendo responsável por validar a diretoria e os conselhos deliberativo e fiscal. A nova diretoria da FAP já vai iniciar a negociação das dívidas da fundação. Em 30 dias, deverá apresentar um plano de recuperação institucional e econômico-financeira.

Além disso, o IBMP deve investir para concluir uma nova fábrica da FAP no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A previsão é de que a nova unidade só entre em funcionamento em dois ou três anos.

Espanha

Enquanto as obras não terminam, a Fiocruz deve negociar um acordo com uma fábrica espanhola de vacinas. A ideia é que essa planta industrial da Espanha produza temporariamente a vacina da FAP, já a partir do segundo semestre de 2024.

“Não se trata de importar vacina de outro fabricante. É mesma vacina BCG da FAP que, em vez de ser produzida na planta de São Cristóvão, seria produzida em uma fábrica contratada na Espanha. Estaríamos apenas transferindo temporariamente a produção para um novo local, até a planta de Xerém estar finalizada”, explica o diretor-presidente do IBMP, Pedro Barbosa

A Anvisa ainda precisa inspecionar a fábrica espanhola para autorizar a produção dos imunizantes no local.

A Petrobras obteve autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para retomar a produção de mais seis instalações localizadas nos campos de Taquipe, Buracica, Fazenda Alvorada, Rio do Bu e Cidade de Entre Rios no Polo Bahia Terra. Antes, a Petrobras já tinha sido autorizada a voltar com a produção em 10 instalações do polo. A autorização saiu na última sexta-feira (28).

Em comunicado, a companhia informou que já iniciou o processo para retomar a produção dessas instalações que, somado à produção das unidades já autorizadas pela ANP, possibilitará o restabelecimento de aproximadamente 43% da produção total do Polo Bahia Terra. A Petrobras também alegou estar trabalhando para garantir o retorno seguro do processo produtivo dessas instalações no menor tempo possível.

##RECOMENDA##

A ANP interditou 38 unidades que compõem o Polo, operado pela Petrobras, em dezembro do ano passado, alegando motivos de segurança por causa do "risco e iminente aos trabalhadores, à população e ao meio ambiente". A ANP, porém, disse, à época, que não mediria esforços para que a retomada da produção ocorresse o mais rápido possível.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Intel encerrará a produção de seus chips Blockscale, lançados em junho de 2022, dedicados à exploração de criptomoedas. Apesar da alta recente, principalmente de Bitcoins, a demanda de mineração caiu por estar cada vez mais cara. Segundo porta-voz da empresa, eles continuarão a dar suporte aos chips ASIC aceleradores de blockchain, mas a partir de 20 de outubro, não receberão novas encomendas do produto. 

A medida estabelecida pela empresa visa focar investimentos em programa de “2.0 de fabricação de dispositivos integrados” (IDM 2.0). A estratégia IDM 2.0 anunciada em 2021 pelo CEO, Pat Gelsinger, busca tornar a Intel a segunda maior fabricante de semicondutores até o final da década.

##RECOMENDA##

O modelo se divide na criação de novas plantas, dedicadas a seus chips proprietários, e contratos com fábricas terceirizadas para viabilizar a expansão de sua carteira de clientes.

Atualmente, as principais fornecedoras de semicondutores (microchips) do mercado são a TSMC e Samsung, com clientes como Nvidia, AMD, Apple e Qualcomm. Para rivalizar com as gigantes asiáticas, a Intel se viu obrigada a focar esforços em ampliar fundições próprias, deixando de lado projetos menos promissores.

Ainda segundo o porta-voz da empresa, eles continuarão a monitorar o mercado de criptomoedas. Contudo, o momento é pouco propício para investir em chips dedicados à exploração.

O encarecimento da carne nos últimos anos deixou consequências na alimentação dos brasileiros. No ano passado, o consumo de carne bovina atingiu 24,2 quilogramas (kg) por habitante, o menor nível desde 2004.

O relatório foi divulgado pela Consultoria Agro do Banco Itaú BBA. Segundo o documento, foi o quarto ano seguido de queda no consumo per capita (por habitante).

Segundo o relatório, o consumo caiu mesmo com a produção de carne bovina tendo subido 6,5% no ano passado. Em 2022, foram abatidas 29,8 milhões de cabeças, alta de 7,5% em relação a 2021, mas o peso médio menor das carcaças fez a produção de carne aumentar em ritmo menor.

A alta da produção, no entanto, não se refletiu em preços mais baixos ao consumidor, com o excedente sendo exportado. Do total de 7,9 milhões de toneladas de carne bovina produzida, 65% (5,2 milhões de toneladas) foram consumidas no mercado interno e 35% (2,85 milhões de toneladas) foram vendidas ao exterior. As exportações cresceram 23,8% sobre 2021.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a carne fica mais cara desde 2020. Naquele ano, o preço médio subiu 18%, impulsionado pelas compras da China. A alta desacelerou para 7% em 2021 e 1,84% em 2022.

Conab

##RECOMENDA##

Para este ano, o relatório prevê aumento na produção de carnes e na demanda por exportações, mas não faz projeções sobre o consumo. Os dados de 2022 estão em linha com os números oficiais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Conforme a edição mais recente do relatório Quadro de Suprimentos de Carnes, divulgada pela Conab em fevereiro, a disponibilidade per capita de carne bovina no Brasil somou 25,9 kg por habitante no ano passado, o menor nível desde o início da série histórica, em 1996. O indicador não mede o consumo, mas a oferta de carne no mercado interno dividido pela população.

Para 2023, a Conab projeta disponibilidade per capita de 26,3 kg, alta de 1,8% em relação ao ano passado. A produção de carne bovina, pelas estimativas, subirá de 8,49 milhões para 8,75 milhões de toneladas (+3%), com as exportações aumentando 4%, de 3,02 milhões para 3,14 milhões de toneladas.

[@#galeria#@]

A segunda edição da Bio Business, promovida pelo Governo do Estado Pará, foi aberta na noite de quinta-feira (16), na Estação das Docas, em Belém. O evento tem como principal objetivo incentivar projetos inovadores e a interação entre setores de produção e investimento, respaldados pelo mercado de pesquisa e integrados aos governos estadual e federal, comunidade internacional e sociedade civil organizada, para fomentar a bioeconomia nos Estados que compõem a Amazônia Legal.

##RECOMENDA##

Selecionadas em edital, startups locais, representantes dos povos indígenas, associações e cooperativas ribeirinhas, micro e pequenas empresas formaram as 12 regiões de integração do Estado na Bio Business 2023, articulada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS), na ocasião representada por seu titular, Mauro Ó de Almeida, em parceria com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e apoio da Embaixada do Reino Unido.

Considerando a proposta do Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio), lançado na COP 27 – Conferência da Organização das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas, realizada no Egito, o evento teve em sua programação "Rodadas de experiências em bioeconomia: conhecimento tradicional, tecnologias e inovação"; "Investimentos e mercado para os produtos da bioeconomia" e "Consolidação das cadeias da bioeconomia".

Tatiana Yamamoto, CEO da Amazon Rhiira, descreveu o trabalho realizado pela startup da família: “Um dispositivo de origem mineral que é utilizado em veículos automotores terrestres e aquáticos com o objetivo de alinhar as moléculas de combustível fóssil (gasolina e diesel), proporcionando a diminuição das emissões de carbono negro na atmosfera em até 96% , além do aumento da potência do motor e redução do custo de manutenção. Diminuindo, assim, todos os impactos negativos gerados no meio ambiente (fenômeno do efeito estufa, aquecimento global) e na saúde (caso de doenças respiratórias ou degenerativas, como cânceres)".

As mulheres empreendedoras da Preciosa Amazônia, de Parauapebas, apresentaram as biojoias resultantes do trabalho feminino ainda pouco valorizado e que na Bio Business tem a chance de reconhecimento. Peças como o colar “Beleza do Cocal” foram expostas no estandede negócios.

Essa visibilidade é confirmada pelo diretor de Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), Eugênio Pantoja, “É um conjunto de oportunidades de negócios a partir da bioeconomia do Estado, ou seja, baseada na floresta, com respeito à cultura, tradição e também com grande oportunidade de inclusão econômico-social”, explicou o gestor sênior da instituição.

Os expositores representaram a Amazônia em seu vasto universo de riquezas, como o látex transformado em fios pela Da Tribu. O produto nasceu do encontro entre as famílias de Katia Fagundes e da ribeirinha Corina Magno. 

Rubens Magno, superintendente do SEBRAE-PA, compartilhou o propósito de reunir todos os SEBRAES da Amazônia Legal como manifestação de fortalecimento das micro e pequenas empresas com propostas de desenvolvimento sustentável.

É nessa linha de produção que a Cacauaré trabalha. “Do manejo ao produto final. Os passos são a fermentação, secagem e armazenamento nas instalações montadas na cidade de Mocajuba (PA), onde trabalhamos o cacau", detalhou Noanny Maia, responsável pelo Marketing da marca.

Os participantes da Bio Business aplaudiram o desfile de produtos de moda e acessórios, tendo como modelos as mulheres amazônidas de diferentes áreas de atuação profissional. E puderam, ainda, degustar a gastronomia local reconhecida internacionalmente. Além de serem contemplados com as vozes de Juliana Sinimbú e Gabriel Xavier em apresentações musicais. Imagens no telão do palco reproduziram realidades amazônicas.

Os valores agregados entre as doze iniciativas de integração do Estado: Cooperativa de Agroextrativismo da Comunidade do Urubutinga, Preciosa Amazônia, Jambu Sinimbu, Polo de Proteção da Biodiversidade e Uso Sustentável dos Recursos Naturais, Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas da Ilha de São Salvador- ATAISS, Fazenda Bacuri, Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA), Cacauaré– Cacau Nativo da Amazônia,  Coopatrans, Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Rio Iriri (Amoreni), AmazonTastye 100% Amazônia parcelas Exportação e Reprodução Ltda. demonstram uma parcela do que se almeja no bionegócio.

“Nossos encontros são inúmeros, precisamos ver o desenvolvimento mais enraizado”, Observou a secretária de Cultura do Estado, Úrsula Vidal, ao encerrar a programação do primeiro dia da Bio Business 2023.

Por Rosângela Machado (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A TV Futura está disponibilizando, ao todo, 5 vagas de estágio virtual com remuneração mensal de R$ 1.000,00. As oportunidades estão abertas para estudantes dos cursos de Comunicação ou de Artes para atuar na criação de conteúdo para a quarta temporada da série “Idade Mídia”.

O estágio tem duração de dois meses, de 03 de fevereiro a 06 de abril, com encontros para discussão de temas na série via Meets e atividades práticas pelo Google Classroom. Os encontros virtuais serão das 13h30 às 18h30 no período da tarde, é obrigatória a disponibilidade dos candidatos para participar das reuniões online. Ao todo, a carga horária é de 65h.

##RECOMENDA##

O edital do Laboratório de Mídias Aplicadas à Educação (LABME) está aberto e aceita inscrições até o dia 26 de janeiro. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas de forma online pelo link do documento. Ao fim da participação os candidatos terão direito a um certificado.

A série “Idade Mídia” é produzida pelo Futura e coproduzida pela Deusdará Filmes. Os aprovados terão experiência de trabalhar com a mídia, trabalhando desde os temas dos 13 episódios até a produção do conteúdo audiovisual.

A Tesla suspendeu a produção de automóveis na sua fábrica de Xangai no último sábado, 24, estendendo uma parada de produção planejada de oito dias em sua maior fábrica mundial em produção de carros, de acordo com fontes internas.

No sábado, a Tesla anunciou a alguns de seus funcionários de Xangai que interromperia a produção de carros naquele mesmo dia, antes do planejado originalmente. Segundo as fontes internas, a empresa disse anteriormente à equipe que a produção seria retomada em 2 de janeiro.

##RECOMENDA##

A paralisação segue uma desaceleração recente na demanda global por veículos da Tesla e ocorre enquanto a fabricante de veículos elétricos enfrenta uma onda de infecções por covid-19 entre seus trabalhadores e fornecedores na China, disseram as fontes.

Durante o verão, a Tesla aumentou a capacidade de sua fábrica em Xangai para mais de 750 mil veículos por ano, construindo capacidade o suficiente para atender os clientes no final de ano sem prejuízos decorrentes da paralisação dos feriados. No entanto, a demanda por seus carros tem sido mais fraca do que o esperado nos últimos dois meses, disseram as fontes, já que o mercado automotivo da China ficou lento.

[@#galeria#@]

O manejo sustentável é realizado durante a exploração do meio de forma eficiente e consciente, visando à sua preservação e respeitando o ecossistema, com baixo impacto ambiental. Na Amazônia, a prática promove benefícios econômicos e sociais, com respeito à floresta.

##RECOMENDA##

A aplicação do manejo sustentável é fortemente recomendada. A agrônoma Natalia Guarino, doutora em Zootecnia e professora de Bubalinocultura de Corte e Leite, de Zootecnia de Ruminantes, Bovinocultura de Leite e de Pecuária Sustentável da UFRA – Universidade Federal Rural da Amazônia, fala que, desde o ano passado, com o lançamento do Programa Territórios Sustentáveis, a prática de manejo sustentável tornou-se quase que obrigatória. A professora relata que não será possível permanecer trabalhando com métodos tradicionais.

“Agora, a gente vai trabalhar sempre visando à perpetuação daquele local. A gente não herdou a terra dos nossos pais, a gente pegou emprestado dos nossos filhos”, comenta a professora, fazendo referência à frase de Wendell Berry, romancista, ensaísta, poeta, ativista e agricultor americano.

Natalia afirma que a região ainda não atingiu seu ponto ideal quanto ao manejo sustentável, mas está no caminho certo e já se afasta do ponto crítico. Ela cita o Zoneamento Ecológico Econômico – ZEE da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e declara que esse instrumento de planejamento territorial possui controle das regiões, especialmente das mais próximas da floresta.

Natalia também comenta sobre os desafios para a aplicação do manejo sustentável: “Ainda temos pessoas que têm mentalidade conservadora, tradicional. São os primeiros produtores que chegaram aqui, que passaram para os filhos, para os netos. A política nacional era ‘Integrar para não entregar a Amazônia'; então, eles eram estimulados a abrir áreas, a derrubar”.

Conflitos entre programas, excesso de legislação e burocracia e falta de diálogo entre os Ministérios são outros desafios encontrados, de acordo com a professora. Apesar disso, ela informa que esses problemas estão diminuindo, visto que há fiscalização por via remota.

Natalia defende o diálogo entre os legisladores, mantendo uma língua uniforme. “A gente não pode estar na região de maior visibilidade do mundo refém do que um governo federal, estadual ou municipal deseja momentaneamente; tem que ser uma coisa perpétua.” A professora também destaca a importância da presença das universidades em tomadas de decisões e aconselhamentos e a necessidade da realização de uma COP – Conferência das Partes na Amazônia.

O investimento em conhecimento e na fixação dos saberes na região são essenciais para o desenvolvimento sustentável de técnicas próprias, acredita Natalia. “A gente tem o nosso próprio clima, a gente tem o nosso próprio solo. O conhecimento, legislação, uniformização das legislações e educação seria fundamental”, afirma.

Apesar dos empecilhos encontrados, a professora diz ser possível o manejo sustentável se tornar uma prática aplicada de forma plena na Amazônia. Ela também enfatiza que políticas públicas que levam conhecimento aos produtores que trabalham de forma errada são fundamentais.

“A gente só precisa aprender um pouco mais, melhorar um pouco mais, ter mais recurso, dinheiro. Investimento em ciência, conhecimento.

Princípios elementares

De acordo com EOS Data Analytics, fornecedor global de análises de imagens de satélite mantido por Inteligência Artificial, o manejo florestal sustentável tem três princípios: proteção da natureza, desenvolvimento econômico e desenvolvimento social.

Em 2021, a Semana do Meio Ambiente no Pará, realizada no canal do Governo Estadual no YouTube, teve o manejo sustentável como tema em debate e discutiu a agenda dessa prática em florestas. A live foi mediada pela engenheira ambiental Ayamy Migiyama, ex-diretora de Gestão dos Núcleos Regionais de Regularidade Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará – Semas, e teve a participação de Leonardo Sobral, gerente florestal do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola – Imaflora; Jorge Silveira, diretor de Gestão de Florestas Públicas para Produção Sustentável do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade – IDEFLOR-Bio; e Jakeline Viana, coordenadora do Centro Integrado de Monitoramento Ambiental – CIMAM da Semas.

Na Amazônia, a prática se realiza, por exemplo, com aplicação de espaçamento e cobertura morta com folhas para reter a umidade, visando a proteção do solo; plantio direto, evitando revirar o solo para e plantando em palhada; e integração, maximizando os espaços ao trabalhar com várias culturas.

 O grupo de trabalho do Territórios Sustentáveis, projeto do Governo do Pará coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), alinhou estratégias e reformulou algumas iniciativas para garantir mais eficiência dos trabalhos de campo. O Territórios Sustentáveis é um dos pilares do Programa “Amazônia Agora”. O objetivo do plano estadual é garantir os avanços econômicos e tecnológicos do setor rural, com boas práticas ambientais.

O manejo e a madeira

De acordo com Adalberto Veríssimo, mestre em Ecologia pela Universidade da Estadual da Pensilvânia (EUA) e pesquisador do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), e Ana Cristina Barros, graduada em Ecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e especialista em infraestrutura sustentável, o manejo sustentável agrega valor para fins de emprego e renda e para a economia do estado.

A floresta tropical é responsável por abrigar uma grande porcentagem de árvores que são extraídas para fins madeireiros. Estima-se que cerca de 60 bilhões de metros cúbicos de madeira em tora sejam retirados para recursos florestais.

O setor madeireiro da Amazônia é o que mais gera empregos na região, totalizando cerca de 127 mil empregados de forma direta e 105 mil empregados indiretamente, além de gerar renda para pessoas de fora da região, gerando em torno de 150 mil empregados pelo setor madeireiro. O Pará é o único estado de maior relevância em atividades madeireiras na Amazônia.

Analisar a parceria entre empresa e comunidade e a importância para o desenvolvimento sustentável da região Amazônica, de modo a incentivar futuras parcerias. Esse é o principal objetivo d, desenvolvido pela

A professora do curso de Direito da UNAMA - Universidade da Amazônia, unidade Parque Shopping, Ana Carolina Farias lançou o livro “O plano de manejo florestal sustentável na Amazônia” a fim de facilitar a pesquisa. A professora comenta que foi possível identificar que a parceria empresa e comunidade no plano de manejo florestal poderia promover o desenvolvimento sustentável. “Isso contribui para a proteção dos territórios tradicionais e dos seus comunitários por meio de uma exploração racional e, desta forma garantindo um desenvolvimento socioambiental, ou seja, social, ambiental e econômico”, afirmou.

Por Amanda Martins e Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel e com informações da Ascom UNAMA e Agência Pará).

 

O seriado sobre um dos membros da família Addams, “Wandinha” se tornou a segunda série de língua inglesa mais assistida da história da Netflix. A produção acumula mais de um bilhão de horas de exibição e duas indicações ao Globo de Ouro.

Desde o lançamento, no dia 23 de novembro, a série já superou “Dahmer: Um Canibal Americano”, ficando atrás apenas do grande sucesso “Stranger Things 4”, segundo dados divulgados pela empresa. “Wandinha” ocupa o primeiro lugar do top 10 da semana da plataforma há duas semanas. Além do sucesso dos espectadores que impressionaram a Academia, a série está concorrendo à Melhor Série de Drama ou Comédia e a protagonista, Jenna Ortega, à Melhor Atriz.

##RECOMENDA##

Dirigida e produzida por Tim Burton, o seriado põe em destaque uma família já conhecida pelo telespectador, Os Addams, mas agora em um novo contexto, tendo como protagonista a filha de Mortícia e Gomez. A produção conta com oito episódios e acompanha a trajetória de Wandinha na escola Nunca Mais.  

O elenco da família Addams é: Jenna Ortega (“A Irmã do Meio”, “You” e “Pânico 5”) é Wandinha, Catherine Zeta-Jones (“A Máscara de Zorro” e “Chicago”) é Mortícia, Luis Guzmán (“Carlito’s Way” e “Viagem 2: A Ilha Misteriosa”) é Gómez, Isaac Ordonez é Pugsley e Fred Armisen (“Saturday Night Live”) é o Tio Fester. Além de George Burcea que é Tropeço e o mascote da família, a “Mãozinha”. 

O cineasta Christopher Nolan revelou em uma entrevista a TotalFilm que recriou o teste de bomba atômica para seu novo filme, Oppenheimer, sem o uso de computação gráfica (via GamesRadar).

Nolan comentou que queria criar elementos visuais do filme, sem ter que recorrer ao CGI necessariamente, o que foi algo desafiador:

##RECOMENDA##

“Acho que recriar o teste Trinity [a primeira detonação de uma arma nuclear, no Novo México] sem o uso de gráficos de computador foi um grande desafio. É uma história de imenso escopo e escala. É um dos projetos mais desafiadores que já assumi em termos de escala e em termos de encontrar a amplitude da história de Oppenheimer. Havia grandes desafios logísticos, grandes desafios práticos. Mas eu tinha uma equipe extraordinária”.

O novo filme do cineasta é inspirado no livro de Kai Bird e Martin Sherwin, que conta a história de J. Robert Oppenheimer (Cillian Murphy), considerado o pai da bomba atômica.

Oppenheimer estreia em 21 de julho de 2023 nos cinemas dos EUA. Florence Pugh, Jack Quaid, Robert Downey Jr., Emily Blunt e Matt Damon integram o elenco.

A Polícia Federal (PF) informou nesta quarta-feira, 30, que vai retomar parcialmente a emissão de passaportes.

Quem for atendido até 00h desta quinta-feira, 1º, nos postos de emissão vai receber os documentos. A corporação informou que as entregas serão feitas "o mais rápido possível".

##RECOMENDA##

A emissão de passaportes é atribuição exclusiva da PF. O serviço foi suspenso no último dia 18 por falta de verbas. A interrupção das entregas pode prejudicar milhares de pessoas com viagem marcada.

O governo liberou na semana passada um crédito suplementar de R$ 37,4 milhões para a retomada das emissões, mas a Polícia Federal afirma que o dinheiro ainda é insuficiente.

"Considerando a insuficiência dos valores liberados, após a data citada, serão novamente suspensas novas confecções, até que os valores remanescentes sejam repassados", diz o comunicado divulgado nesta tarde.

A PF disse ainda que acompanha "atentamente a situação junto ao governo federal" para restabelecer completamente o serviço.

Em agosto, o Ministério da Justiça e Segurança Pública já havia sinalizado que o bloqueio de recursos discricionários pela equipe econômica do governo, para evitar o furo do teto de gastos, poderia afetar a emissão dos documentos. A Polícia Federal compõe a estrutura administrativa da pasta.

Não é a primeira vez que a entrega de passaportes é suspensa por falta de verbas. Em 2017, a PF interrompeu o serviço, o que também levou o governo e pedir crédito suplementar para regularizar as emissões.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando