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Quarenta e cinco jornalistas morreram em 2023 no mundo no exercício da profissão, o menor número desde 2002, devido em grande parte à redução de assassinatos na América Latina, apesar de o conflito entre Israel e o Hamas ter sido especialmente letal, segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Os dados compilados pela RSF até 1º de dezembro indicam que "45 jornalistas foram assassinados no exercício da profissão, 16 a menos que no ano passado".

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Este é o menor número desde 2002, quando 33 profissionais da imprensa foram assassinados, um terço deles quando trabalhavam na cobertura do conflito no Oriente Médio.

Os números de 2023 destacam a "redução significativa" do número de mortes na América Latina, com seis jornalistas assassinados contra 26 em 2022.

O México, o local mais letal para a profissão depois da Faixa de Gaza, registrou os assassinatos de quatro jornalistas em 2023, contra 11 no ano passado, mas a diminuição não reflete uma segurança maior para a imprensa, enfatizou a RSF.

- "Autocensura" na América Latina -

"Embora o número de jornalistas assassinados na América Latina tenha registrado uma queda significativa (...) os profissionais da informação ainda não trabalham com segurança, como demonstram os sequestros recentes e ataques armados ocorridos no México", destacou a organização.

A RSF acrescentou que "o recorde de incidentes violentos registrados em 2022 na América Latina estimula os jornalistas a adotar a autocensura, o que se traduz com a proliferação de buracos negros de informação na região, onde o crime organizado e a corrupção encabeçam a lista de questões pelas quais "os jornalistas arriscam suas vidas".

A ONG também informou que 84 jornalistas são considerados desaparecidos no mundo, quase um terço deles mexicanos.

A América Latina concentra mais da metade dos jornalistas desaparecidos no mundo, com 43.

- Mortes em Gaza -

Em Gaza, "os jornalistas estão pagando um preço elevado entre a população civil. Constatamos que o número de jornalistas assassinados no exercício da profissão é muito elevado: 13 em um território minúsculo", afirmou o secretário-geral da RSF, Christophe Deloire.

"Apresentamos uma denúncia ao Tribunal Penal Internacional (TPI) para estabelecer a realidade dos fatos e até que ponto os jornalistas foram alvos deliberados", disse.

A RSF destacou que este ano 23 jornalistas foram assassinados no exercício da sua profissão em conflitos e que é a primeira vez em cinco anos que mais repórteres morreram em guerras do que em zonas de paz.

"A grande maioria, 17, na guerra entre Israel e o Hamas, dos quais 13 morreram em Gaza", afirma o relatório da organização.

O conflito na Ucrânia registrou duas mortes de jornalistas em 2023, incluindo o repórter da AFP Arman Soldin (que faleceu em maio), o que eleva a 11 o número de profissionais da imprensa mortos desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022.

A organização afirma que as causas da redução do número de mortes são múltiplas e "discutíveis".

"O trabalho das organizações intergovernamentais, das ONGs e dos próprios meios de comunicação ou maior cautela?", questiona a RSF no relatório.

O balanço "não inclui os jornalistas assassinados fora do exercício da profissão, os que não foram assassinados nem aqueles cujas mortes continuam desconhecidas", explica a RSF.

A UFRPE vai ser palco, nas próximas quarta e quinta-feira (29 e 30/11) para o maior evento de interação e divulgação dos cursos de graduação e carreiras profissionais em linha reta de Pernambuco. A Feira de Profissões 2023 - UFRPE Conectando Sonhos - vai ocorrer presencialmente, em todas as unidades acadêmicas da UFRPE - Belo Jardim (UABJ), Cabo de Santo Agostinho (UACSA), Recife (Sede/UAEADTec/Codai) e Serra Talhada (UAST). É volta da Feira presencial após 3 anos em formato virtual.

 

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A Feira de Profissões é feita de forma gratuita e aberta às pessoas interessadas em conhecer a Universidade e suas oportunidades acadêmicas. Além da exposição de todos os cursos, a programação inclui visitas guiadas a laboratórios e estruturas da UFRPE, Aula Espetáculo, observações astronômicas e atividades interativas para uma experiência imersiva de quem deseja conhecer e escolher seu curso e sua carreira profissional e acadêmica. 

 

No Recife, ocorre no Campus Dois Irmãos, com programação diversa e mostra de cursos no Centro de Ensino de Graduação (Cegoe). 

 

Para conferir mais informações, conteúdos interativos e imagens sobre os cursos e unidades da UFRPE também pode acessar a plataforma www.profissoes.ufrpe.org criada pela equipe da Assessoria de Comunicação (ASCOM) da UFRPE. 

 

Uma falsa psicóloga foi condenada a quase 40 anos de prisão por atender crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), em Santa Fé do Sul, município do interior de São Paulo que fica a 600 quilômetros da capital paulista.

Conforme o processo, a sentença, apresentada na quarta-feira passada (13), estabelece pena de 36 anos de prisão em regime fechado por infração ao artigo 171 do Código Penal e 25 dias no semiaberto pelo exercício irregular de profissão. "Foi aplicada medida cautelar diversa da prisão consistente no comparecimento mensal ao Juízo para que a mulher informe e justifique suas atividades", disse o Ministério Público de São Paulo.

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A mulher também deverá pagar um valor de R$ 20 mil como indenização em favor de cada vítima, em razão do "evidente abalo no estado emocional e psicológico" causado por ela.

De acordo com o MP, a falsa psicóloga trabalhava em uma escola como assessora pedagógica e afirmou que diversos alunos estavam inseridos no espectro autista.

"Ela passou a aliciar as vítimas, pais das crianças, oferecendo tratamento em seu consultório particular. A mulher, porém, fazia uso de diploma falso e não possuía formação em psicologia, conforme informações prestadas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pelo Conselho Regional de Psicologia", disse o MPSP.

Procurados, o Conselho Regional de Psicologia, a PUC-SP e a Prefeitura de Santa Fé do Sul ainda não se manifestaram. O espaço permanece aberto para manifestação.

A Ultracargo, empresa de armazenagem de granéis líquidos do Brasil, anunciou o início do 'Mulheres na Operação', o banco de talentos afirmativos exclusivo para mulheres (cis ou trans) interessadas em atuar na área operacional dos seus terminais.

A iniciativa faz parte da série de metas ESG que visa trazer maior participação de colaboradoras para a empresa.

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As profissionais interessadas podem se inscrever na página de vagas da Ultracargo no Linkedin em um dos terminais disponíveis, em Santos (SP), Aratu (BA), Suape (PE) e Vila do Conde (PA).

A iniciativa de semana com apenas quatro dias de trabalho chegará ao Brasil nos meses de junho e dezembro de 2023, realizada pela organização global sem fins lucrativos 4 Day Week e a brasileira Reconnect Happiness at Work. 

O projeto será testado no país durante seis meses e os resultados irão ajudar no estudo da produtividade dos profissionais com a carga horária reduzida. Serão avaliados quesitos como o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, resultados financeiros e indicadores de estresse.

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A 4 Days Week já realiza experiências profissionais como estas em outras partes do mundo, como no Reino Unido e Bélgica. O plano de trabalho é seguir com 100% da produtividade e do salário, mas com 80% do seu tempo na empresa.

A Reconnect Happiness at Work estará realizando cursos e formações para qualquer empresa que demonstrar interesse em adaptar este modelo de jornada de quatro dias no seu negócio, sem nenhum tipo de pré-requisito. Qualquer empresa que se interessar no modelo, pode responder o formulário no site da 4 Days Week e participar.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que em dez anos o número de empregadas domésticas diminuiu. Neste período, houve crescimento da atuação de diaristas. Atualmente, três em cada quatro trabalhadoras domésticas no Brasil trabalham sem carteira assinada.

Quando a profissional trabalha até dois dias na mesma casa, não fica configurado relação trabalhista e não há obrigação de pagamento de encargos. As mulheres são a maioria da categoria, ocupando 92% das vagas de trabalho doméstico no Brasil, sendo 65% delas, mulheres negras.

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A trabalhadora doméstica Edriana de Souza Ribeiro, de 50 anos, já atuou como diarista, mas desde 2004 optou por buscar um emprego com carteira assinada, em razão dos benefícios. Os seus empregadores, entretanto, só passaram a recolher o FGTS quando virou lei em 2015; até então, o recolhimento era opcional. “A PEC [em 2013] não igualou os direitos, só senti alguma diferença de verdade na regulamentação em 2015”, explicou.

Crises

A classe média foi o segmento que mais perdeu renda durante a pandemia, afetando as contratações de domésticas mensalistas. Além disso, com a adoção de home office, muitos assumiram parte das tarefas domésticas antes desempenhados pelas trabalhadoras domésticas.

“As pessoas também não tinham renda para contratar empregadas domésticas e, quando faziam, começaram a fazer mais de maneira informal ou como diarista, duas vezes por semana, pois há a possibilidade de não ter encargos trabalhistas. E, assim, essa modalidade se expandiu ao longo do tempo”, explicou a coordenadora geral da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad), Luiza Batista.

Um fator demográfico também contribui para a preferência por diaristas, que é a redução no tamanho das famílias. Segundo o economista Marcelo Neri, diretor do centro de estudos FGV Social, em dez anos, o número de pessoas por famílias caiu 10%.

Para Luiza, além das demissões, a pandemia trouxe insegurança às trabalhadoras em relação à própria doença, já que muitas não tiveram a opção de fazer isolamento social ou foram requeridas a ficarem na casa dos patrões. “Não era preocupação com a vida das trabalhadoras, era com o bem-estar e servidão que eles queriam, prova disso é que uma das primeiras mortes no Brasil foi de uma trabalhadora doméstica no Rio de Janeiro”, disse.

Segundo ela, a Fenatrad fez diversas companhas durante a pandemia, como a que pedia que os empregadores deixassem a trabalhadora em casa com o salário pago. “Apenas dois mil empregadores fizeram isso, num universo de milhões de trabalhadoras registradas”, contou.

“Na hora de readequar o orçamento, quem primeiro é excluída do orçamento é a trabalhadora doméstica. Quando ela fica sem renda, aceita fazer as tarefas mais pesadas daquela casa em dois dias na semana recebendo por diária. Porque ela está desempregada, não tem outra fonte. Isso torna uma situação favorável para que as leis não sejam respeitadas”, disse Luiza.

Carteira assinada

Há quase 6 milhões de trabalhadores domésticos no Brasil. Em 2013, havia 1,9 milhão com carteira assinada, em 2022, o ano fechou com 1,5 milhão de pessoas registradas. As trabalhadoras informais somavam 4 milhões em 2013 e até o ano passado eram 4,3 milhões sem carteira assinada.

“Houve uma troca de formal por informal, uma reação adversa. Olhando para as séries, não temos muito o que comemorar em termos de ganhos sociais para as empregadas domésticas porque o nível de emprego formal caiu. Em particular, durante a pandemia houve uma queda forte tanto no emprego formal quanto informa, mas o informal já se recuperou enquanto o formal ainda está 15% abaixo do nível que estava antes da pandemia”, explicou Marcelo Neri.

A renda média da categoria também estagnou, de R$ 1.055 para R$ 1.052 em 2022. Considerando apenas os trabalhadores domésticos sem carteira assinada, a renda ainda continua abaixo de mil reais, passando de R$ 886 em 2013 para R$ 907 em 2022. Entre aqueles com registro em carteira, a renda média alcançou R$ 1.480 em 2022, ante R$ 1.434 de dez anos atrás.

“Empreendedoras”

Além daquelas que atuam na total informalidade, muitas trabalhadoras domésticas optam por se registrarem como microempreendedor individual (MEI) e atuarem como diaristas. O MEI garante alguns direitos como aposentadoria por idade, salário maternidades e auxílio-doença, mas não outros previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como férias remuneradas e 13º salário.

Francisca Araújo de Carvalho, de 48 anos, começou a trabalhar como diarista e optou por se registrar como MEI em busca de uma remuneração melhor. “Já trabalhei com carteira assinada, mas prefiro como diaristas porque ganha mais. O lado ruim é em épocas de férias, que as pessoas viajam. Mas eu consigo me organizar e guardar um dinheiro para esses momentos”, explicou.

Na avaliação de Luiza Batista, apesar de ser uma alternativa para contribuição à Previdência para as trabalhadoras sem carteira, o MEI não é a solução ideal para a formalização, já que a profissão não tem características empreendedoras. Além disso, o direito a auxílio-doença, por exemplo, depende do julgamento subjetivo do médico perito, que pode não entender a realidade de uma trabalhadora doméstica “empreendedora”.

“Eu vejo que o MEI para o trabalho doméstico não é viável. As companheiras têm que analisar, porque ganha um pouquinho mais agora, mas fica fora de direitos que são bem importantes. Tem que se pensar até onde vai a vantagem porque as desvantagens são muitas. A Fenatrad não defende o MEI para a categoria”, disse.

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Segundo a Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil, divulgada pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), atualmente, a profissão de enfermeiro conta com mais de 84% de profissionais mulheres entre seus diversos segmentos de atuação, nas funções de auxiliar, técnico e nível superior. O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde também mostra que as mulheres são a principal força de trabalho na saúde, representando 65% dos mais de seis milhões de profissionais nos setores públicos e privados. 

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Apesar da luta diária em busca do reconhecimento e valorização, contribuir de forma única para a melhora de um paciente e acompanhar todas as fases da vida é um dos motivos que tornam a Enfermagem extremamente gratificante, segundo a técnica de Isabelle Fagundes, de 23 anos.

Atuando há dois anos, a técnica de enfermagem Isabelle diz que a profissão está cheia de mulheres guerreiras que lutam e, ao mesmo tempo, dão o seu melhor para cada paciente. “Cuidamos do amor de alguém com propósito e gratidão”, disse.

“Todos os pacientes que passaram por mim me marcaram de alguma forma. Alguns com finais tristes e outros com finais felizes. Trabalhei em uma UTI pediátrica e agora trabalho no setor neonatal. Com essas experiências aprendi a ver a força que esses pequenos guerreiros têm”, disse Isabelle. 

A Enfermagem se amplia em diversos campos de ações, abrindo diferentes oportunidades de trabalho para os profissionais. Na Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), a enfermeira Giorlanda Souza, de 30 anos, atua na notificação de casos epidemiológicos de doenças, desmistificando o estereótipo de que a enfermeira é ajudante e só cuida de pacientes em hospitais e Unidades de Saúde.

Atuando há três anos na profissão, Giorlanda coleciona momentos que a marcaram para sempre, e entre as memórias está a sua participação na vacinação de covid-19, quando teve a oportunidade de vacinar sua mãe. “Foi maravilhoso, eu me lembrei de tudo, das dificuldades e do ano difícil que foi 2020. Estar naquele momento me trouxe esperanças para o futuro”, contou. 

Giordana e Isabelle enfatizam a necessidade de valorização da profissão. A luta pelo piso salarial do enfermeiro e reconhecimento dura 30 anos, e só agora está em trâmite para aprovação. Elas acreditam que a Enfermagem precisa ser mais valorizada, até mesmo para considerar a grande quantidade de enfermeiros e técnicos que trabalham em grandes cargas horárias, mas possuem uma baixa base de salário.

“A Lei do Piso Salarial foi aprovada no ano passado, mas ainda existem muitos trâmites para conseguir o valor do nosso piso. Nós brigamos por isso há 30 anos, nós temos uma sobrecarga de trabalho muito grande para que a nossa remuneração seja pouca. Com relação às mulheres, vemos várias em cargos como a de Enfermeira Chefe ou coordenadora de equipes em grandes hospitais. Porém, nós mulheres temos família ou estamos grávidas, também somos donas de casa e brigamos para mudar esse cenário para valorizar nossa profissão”, assinalou Giorlanda Souza.

Apesar de ocupar grande parte dos profissionais e estar na linha de frente na área da saúde, comandando diversos segmentos e espaços, alguns desafios são constantemente enfrentados por mulheres. ”Lidar com o público é difícil, você quer ajudar mas algumas pessoas não entendem ou não aceitam a informação que damos. Com os acompanhantes dos pacientes é ainda mais difícil, porque, às vezes, duvidam do que falamos. Mas, precisamos ter consciência disso e tentar procurar saber resolver todos os problemas”, contou Giorlanda. 

A enfermeira ressaltou a importância das mulheres na profissão e citou sobre a Florence Nightingale, fundadora da enfermagem moderna. “Ela foi para a guerra da Crimeia (conflito armado que envolveu os impérios russo, otomano, o Reino Unido e a França, de 1854 a 1856), trabalhar como voluntária para cuidar dos doentes. Nesse ambiente, ela já imaginou que poderiam melhorar a questão da saúde e começou a se mobilizar para tentar mudar a cara da saúde. Nossa profissão tem uma história que foi iniciada por uma mulher e você vê que, até hoje, a força feminina é predominante no ramo da Enfermagem”, disse.

Por Vitória Reimão e Beatriz Moura (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

A maioria dos jovens trocaria de profissão. É o que aponta a pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube). O levantamento entrevistou, entre os dias 15 e 26 de agosto de 2022, 27.827 jovens entre 15 e 29 anos de idade e mostra que 39,21%, ou seja, 10.911 dos entrevistados seguiriam novos rumos profisisonais caso recebessem uma proposta.

"Talvez a troca não seja necessariamente por insatisfação, mas sim por vontade e viabilidade de realizar um novo sonho. Nessa situação, é importante analisar os riscos envolvidos e colocar na balança todas as possibilidades para caso algo não saia como planejado”, explica a supervisora do Nube, Kelly Querido.

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Além disso, a pesquisa traz a informação que cerca de 12,73% (3.542) dos respondentes gostam das funções, no entanto, buscariam "novos ares". Já 20,23% (5.629) escolheram a alternativa “não, gosto muito da minha escolha atual'' e 3.761 jovens não cogitam mudar de profissão.

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Mede, corta, alinha, arremata. Quando o assunto é moda, comumente são imaginadas peças elaboradas por estilistas; no entanto, ela começa pelo processo de costura. Da camisa que você usa diariamente ao vestido ou terno mais sofisticado, feito à mão ou por máquinas, a confecção é realizada por um(a) costureiro(a).

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Com linha e agulha, mulheres deram sentido à atividade e tradição da manufatura. A consultora de imagem e estilo Wanessa Oliveira diz que o processo histórico social da costura se deu como uma herança familiar. “Geralmente, a mãe já fazia esse trabalho de costura, na própria residência. E essas costureiras, quando crianças, ficavam em volta da máquina, já pegavam uma agulha e a própria mãe ensinava a fazer uma bainha, a costurar à mão. De mãe para filha, de vó para mãe, até chegar na neta e assim por diante”, explica.

A consultora de imagem e estilo fala que a costura, no início, era feita de forma muito rudimentar. Há mais de 30 mil anos, as primeiras agulhas foram criadas com ossos de animais com o intuito de produzir roupas para proteção e somente no século XIV foram inventadas as agulhas de ferro. As máquinas de costura ganharam forma apenas no século XVIII, período da revolução industrial. “Bem diferente das máquinas elétricas que a gente tem hoje, as primeiras máquinas eram supertrabalhosas para as costureiras. Eram máquinas que realmente precisavam de uma força grande”, lembra.

Durante muitos anos, as condições financeiras de quem trabalhava com costura não eram as mais significativas. Wanessa compartilha relatos de costureiras: “Uma delas começou a ser referência para vestidos de festa, de 15 anos e até vestidos de noiva. As outras, era tudo que aparecia - se aparecesse uma bainha de calça, ela fazia; se aparecesse uma confecção de um vestido, ela fazia; se aparecesse uma roupa social feminina, ela fazia”, relata.

Algumas sem intenção de trabalhar na área, apenas por hobby, outras transformaram a costura em um meio de subsistência. A consultora de imagem ressalta que, para essas mulheres, a atividade se transformou em uma fonte de renda utilizada para criação dos filhos e para manter o sustento da casa.

Da prática artesanal à profissão, o ramo da costura vem crescendo nos últimos anos.  “A confecção de roupas e de ajustes, essa demanda nunca morre. Na minha visão, está constantemente sendo buscada. Então, independente de ser aqui na nossa região ou, enfim, em outras regiões do país e do mundo, é uma demanda que sempre vai existir”, observa Wanessa.

A consultora relembra a formação da pós-graduação em moda, em 2020, e diz que, ao conhecer a consultoria de imagem, sentiu-se encantada e percebeu que o ramo é extremamente próximo à costura. Atualmente, Wanessa está abrindo um negócio no ramo e é no ateliê da mãe, diariamente, que está aprendendo a costurar.

Para Wanessa, o ofício da costura ainda é muito subjugado, porque ainda existe um preconceito alicerçado no fardo histórico em relação ao valor do trabalho. “Toda a cadeia de moda só existe porque a costureira existe - é um elo dessa cadeia, um elo fundamental”, afirma.

“Se não tiver a costureira, o serviço, você não tem roupa. ‘Ah, você tem um modelista e ele vai modelar’; mas se a costureira não estiver naquele processo, não tem venda, não tem varejo, não tem visual merchandising, não tem vitrinismo, não tem consultoria de imagem. A sociedade como um todo precisa fazer essa diferenciação de que é uma profissão extremamente valiosa e que precisa ser mais valorizada”, finaliza.

A UNAMA - Universidade da Amazônia celebrou, em junho de 2022, os 15 anos do curso de Moda da instituição, o primeiro da região Norte. A comemoração contou com programações especiais, incluindo desfiles, encontro com os antigos e atuais alunos do curso, exposição de ecobags – em consonância com a vertente da sustentabilidade e com ilustrações inspiradas em quadros pintados por modernistas brasileiros – e bate-papo com profissionais de renome.   

A reitora da UNAMA, professora Betânia Fidalgo, destacou que, para a universidade, ser a primeira instituição a oferecer o curso é motivo de orgulho. “A UNAMA precisa estar em todas as áreas, uma universidade precisa construir conhecimentos técnicos e científicos em todas as áreas e a Moda é uma dessas áreas. A gente fica muito feliz, porque aqui, desde a criação, à modelagem e ao empreendedorismo da moda, são várias áreas dentro do curso que os alunos podem escolher para poder atuar”, afirmou a reitora.

Para Felícia Maia, mestre em Artes pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Pará (PPGArtes – UFPA) e coordenadora do curso, a trajetória de 15 anos representa a possibilidade que a moda tem de gerar empregos e renda. “Se a gente realmente investir nessa qualificação, nós teremos pessoas que vão estar preparadas para fazer produtos que possam competir no mercado nacional e internacional, e isso é fundamental para a economia de uma região”, observou.

Por Even Oliveira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Pará terão a oportunidade de conhecer cusos superiores e vislumbrar seu futuro profissional em mais uma edição do Mostra Campus, evento promovido pela UNAMA - Universidade da Amazônia, em Belém. A abertura foi realizada nesta quarta-feira (31), no campus Alcindo Cacela. O evento ocorrerá entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro, das 8 às 17 horas.

Os estudantes vão conhecer os 43 cursos da UNAMA. O aluno Ramiro Júnior, da escola Ulysses Guimarães, disse que ainda está em dúvida quanto à sua escolha profissional, mas pensa em cursar Direito. “Eu espero que o evento me ajude a escolher a área que eu quero seguir, eu estou gostando bastante do campus e eu cursaria Direito aqui”, disse.

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João Vitor, de 17 anos, também aluno da escola Ulysses Guimarães, afirmou que está indeciso com os cursos. “Eu penso em fazer Medicina, Educação física e como terceira opção Dança. Eu cursaria aqui, gostei demais da estrutura da UNAMA e os ensinamentos foram muito bons, mas ainda estou na dúvida. Espero que esse evento esclareça”, afirmou.

Para Davi Ferreira, 17 anos, aluno do colégio Sucesso, o evento está sendo incrível. "Estou aprendendo muitas coisas que eu não sabia sobre os cursos. O curso de Psicologia daqui é bom e eu cursaria aqui", afirmou.

Lucas Ruan, 17 anos, do colégio Iketani e Libonati, está gostando do evento. Bem construtivo, disse. Para ele, é uma experiência única. Lucas pensava em fazer Direito desde o segundo ano do ensino médio. Ele acha que o campus é muito grande e disse que espera um dia fazer faculdade de Direito na UNAMA.

A programação conta com 45 escolas, públicas e privadas. Com o objetivo de auxiliar os estudantes do ensino médio a fazer suas futuras escolhas universitárias, haverá testes vocacionais e práticas de atuação dos cursos.

O evento proporciona atividades lúdicas aos alunos presentes, que incentivam o raciocínio lógico e desenvolvimento de habilidades. E no fim das atividades propostas, os alunos vão desfrutar de música, cabine fotográfica e brindes dados pela instituição.

Por Maria Gabriela e Sophia Faro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O LinkedIn foi criado para ser uma rede de relacionamento entre profissionais de todo mundo, com um espaço voltado para a divulgação de vagas, geração de oportunidades, networking e uma conexão muito mais fácil entre empregadores e possíveis funcionários. Atualmente, a rede social possui em torno de 774 milhões de membros, o que demonstra o sucesso do canal como um ambiente on-line bastante oportuno para as trocas profissionais.

De acordo com a própria plataforma, a quantidade de vagas abertas já chegou a 14 milhões, o que demonstra o grande interesse dos empregadores em recrutar funcionários pela rede. Entretanto, se engana quem pensa que o LinkedIn é apenas um ambiente para cadastrar o currículo e buscar um emprego. Atualmente, os profissionais que já entenderam como o ambiente pode ser um diferencial na carreira e estão usando o canal como um caminho para se destacar no mercado.

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É o caso de Priscilla Couto, que atua como consultora de carreira e atualmente tem mais 75 mil seguidores no LinkedIn, além de ter uma soma de mais 2 milhões de pessoas que já consumiram algum dos seus conteúdos. Em entrevista ao LeiaJá, a profissional conta que desvendar as possibilidades da plataforma, além da simples procura de vagas, foi a grande a transformação de uma condição de desemprego até se tornar uma empreendedora que é responsável por gerenciar sua própria carreira.

“Fui desligada da minha empresa em 2017, tinha 41 anos, era um emprego que pagava bem, mas com uma relação péssima profissional, desde as condições de trabalho até assédio. Então, após a demissão, me disseram que no LinkedIn haviam muitas oportunidades, foi quando eu decidi investir na plataforma, nessa época eu tinha apenas 453 conexões” relata.

Em meio a um momento de avaliação sobre qual caminho seguir, Priscilla, que é formada em Recursos Humanos, especialista em gestão de pessoas e coaching, decidiu se arriscar no empreendedorismo ao abrir sua própria consultoria de carreiras. De acordo com ela, o LinkedIn se tornou um espaço muito rico para produzir seu próprio conteúdo, interagir com outros profissionais e divulgar suas competências na área de orientação profissional e tutoria de carreira.

“Meu perfil no LinkedIn é meu escritório de negócios, ele foi um diferencial no momento que optei por empreender e me posicionar no mercado. E isso pode ser feito por qualquer profissional. Imagina ser visto por mais de 2,5 milhões de pessoas? Essa foi a quantidade de pessoas que atingi no último ano, através do meu conteúdo. Mensalmente, meu perfil é visto por 2 mil pessoas, imagina como isso pode ser poderoso para quem está buscando recolocação ou está insatisfeito com o seu trabalho e quer mudar”, avalia.

A empreendedora, que ganhou o reconhecimento do LinkedIn como Top Voice 2021, é uma fonte de inspiração para quem está desempregado ou insatisfeito com sua vida profissional. Isso porque além de ser especializada na construção de carreiras profissionais, ela se tornou o seu próprio case de sucesso ao demonstrar, na prática, como criar conteúdo na rede e encontrar uma oportunidade não tradicional de trabalho. Ao LeiaJá, ela contou um pouco dos benefícios de se posicionar no Linkedin.

“Quem não quer ser visto, fechar negócios, ser chamado para palestrar, receber proposta de emprego? Essas são uma das possibilidades que podem acontecer quando se usa ativamente o LinkedIn. Se posicionar no seu mercado atual como referência é benéfico para sua carreira. Sabe aquele ditado "quem não é visto, não é lembrado?" Pois é, 93% dos recrutadores estão no LinkedIn, quem busca por oportunidade e quer ser visto, tem que estar lá”, afirma.

Para quem já se convenceu sobre a importância de participar do LinkedIn, Priscilla concedeu ao LeiaJá algumas dicas importantes para começar a se posicionar na rede, criar conteúdo e, finalmente, alcançar um lugar de destaque, seja na conquista de uma vaga, em um trabalho autônomo ou mesmo no empreendedorismo. Confira abaixo:

Construa um perfil interessante

Seu perfil é o primeiro contato dos empregadores e possíveis clientes com o seu trabalho. Por isso, capriche na composição da sua página, não esqueça de deixar claro qual sua profissão, usando palavras-chaves que facilitem as pessoas a te encontrarem quando pesquisarem sua área de atuação no LinkedIn. Também coloque sua formação, cursos adicionais, idiomas e faça um resumo profissional interessante, que destaque suas habilidades.

A consultora de carreiras destaca a importância de ir além nas informações. “Ser interessante no LinkedIn vai além do perfil. Você precisa preencher todo o formulário do LinkedIn para ganhar o selo de campeão e usar a rede como sua vitrine. É importante cuidar da imagem e deixar o máximo de informações para que as pessoas te conheçam e passem a te seguir. Mas o que vai fazer diferença mesmo serão as suas postagens e interações."

Interaja na rede

No LinkedIn, Instagram ou em qualquer outra rede social, simplesmente fazer um perfil profissional e esperar que as oportunidades apareçam nunca dará certo. O primeiro passo para começar a se destacar, é se fazer presente na própria rede, comentando postagens de outras pessoas, fazendo conexões, compartilhando posts, assistindo a lives e interagindo com todo o universo criado pela plataforma.

“É importante saber o que deseja alcançar, interagir com as conexões, estar disponível para ajudar e aproveitar ao máximo as oportunidades de participação. Publicar e comentar os posts é essencial. Eu publiquei um post na semana passada que teve mais de 390 mil visualizações e já passou de 90 compartilhamentos. Essa publicação fez com que eu ganhasse mais de 400 seguidores, além de vários inbox.” relata a consultora.

Produza conteúdo

Depois de começar a interagir na rede, o grande salto para impulsionar sua carreira será se dedicar à produção de conteúdo. Seja qual for a sua área profissional, não há caminho mais autêntico e eficiente para atrair pessoas interessadas no seu trabalho e ainda demonstrar na prática seus conhecimentos, do que se dedicar a entregar conteúdos interessantes. Confira a dica de Priscilla:

“Vale muito a pena para qualquer profissional se dedicar a escrever seus conteúdos. Mas, antes disso, é importante se fazer algumas perguntas, que são: 'como eu quero ser visto?', 'qual será o conteúdo?', 'qual o melhor formato?' e 'qual a periodicidade das publicações?'. Tudo pode virar conteúdo: cursos, livros, matérias de jornal, séries, bate-papo com amigos. Com o tempo, quem produz conteúdo passa a olhar o mundo de uma forma diferente”, explica.

Networking

Além de ter uma boa formação acadêmica, experiência prática na área e muita dedicação em divulgar o seu trabalho, o empenho em construir um bom networking é um dos pilares fundamentais para qualquer carreira. Isso porque conhecer bons profissionais pode te abrir portas que você nem imagina. Por isso, não se isole na produção do seu conteúdo, mas faça questão de cultivar boas relações com outras pessoas.

“A missão do LinkedIn é conectar profissionais para que sejam bem-sucedidos. Então, o networking é rei e vai acontecer em todos os momentos. É importante não ter medo de se relacionar, perguntar quando tiver dúvidas, expor a sua opinião sobre o tema, pedir ajuda e ajudar também” destaca Priscilla.

Use o LinkedIn como portfólio

Na busca por uma vaga de emprego, por parcerias ou clientes, normalmente a apresentação de um portfólio será requisitada para que as pessoas possam conhecer seu trabalho e realmente ver se vale a pena fechar negócio com você. Porém, além dos modelos tradicionais, você já pensou que ao compartilhar suas atividades no LinkedIn e produzir seu próprio conteúdo, você poderá criar um tipo de vitrine do seu trabalho?

“Eu faço isso há quatro anos, todos os meus conteúdos, post, artigos e comentários, são meus portfólios. Você pode compartilhar o que está estudando, prêmios que ganhou, eventos que participa. Sempre compartilhando algo sobre o assunto e não apenas a foto” explica a consultora de carreiras.

Nesta quarta-feira (27) é comemorado o Dia Mundial do Design Gráfico. Esta data foi escolhida em homenagem à fundação da International Council of Graphic Design Associations (Icograda) em Londres em 1963. Os membros do Conselho são compostos por entidades nacionais, incluindo associações profissionais de design e instituições de ensino de design. O conceito foi desenvolvido em 1995 pelo vice-presidente Kim Paulsen para comemorar a fundação do Conselho de 1963. Tornou-se “Dia Internacional do Design” em 2020. 

Seu objetivo é desafiar os designers a refletirem sobre o bem-estar das pessoas em seus ambientes locais e encontrar soluções inovadoras para as necessidades locais, usando o design como um veículo para honrar a diversidade e ultrapassar fronteiras. Os designers gráficos são profissionais que criam projetos visuais com diferentes objetivos, como atrair e manter clientes, divulgação das marcas, entre outros. Com a distribuição das redes sociais e o apelo por imagens atrativas, o profissional encontra um mercado de trabalho concorrido.  

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Em 2020, o Conselho apresentou documentos de melhoria prática que regem a conduta profissional do designer individual, bem como a organização de prêmios, conferências e exposições de design. Um deles foi o Código de Conduta Profissional atualizado para designers. O documento posiciona o design como uma profissão em questões éticas e com responsabilidade para a humanidade. O documento possui muitos recursos, incluindo explicações detalhadas e termos relacionados ao design, prática profissional e propriedade intelectual.  

Por Camily Maciel

 

O governo de Pernambuco anunciou, nesta sexta (18), a oferta de 300 vagas para cursos gratuitos em seis municípios. As inscrições poderão ser realizadas do dia 21 fevereiro até o dia 3 de março.

As vagas são oferecidas pela Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq), por meio do Projeto Ideia, iniciativa que visa incentivar o empreendedorismo individual e autônomo no estado.

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Ao todo o projeto irá abrir 11 cursos, nas áreas de estética (cabelo, sobrancelha e unha), culinária e mecânica de motos, beneficiando os municípios de Bom Jardim, Cumaru, Machados, Orobó, Passira e Surubim.

As turmas serão formadas com 20 alunos, mas outros 10 ficam em um cadastro de reserva. As inscrições podem ser feitas na página do projeto.

Confira abaixo as informações por município:

Bom Jardim

Curso de design de mechas 

Matrículas e início das aulas: 7 de março Horário: 18h às 22:00.

Local de matrícula e aula: Secretaria de Desenvolvimento Econômico, na Rua Alto do Carmo - Centro.

Cumaru

Curso de design de mechas

Matrículas e início das aulas: 7 de março. Horário: 8h  às 12h. 

Local de matrícula e aula: prédio do CCI, que fica na Rua Luís Inácio Lula da Silva, SN, Centro.

Machados

Curso de chocolate e doces finos 

Matrículas e início das aulas: 7 de março. Horário: das 13h às 17h.

Local de matrícula e aula: Clube Municipal de Machados - Rua Antônio Albuquerque - S N – Centro.

Orobó

Mecânico de manutenção de motocicleta

Matrículas e início das aulas: 7 de março. Horário: 18h às 22h. 

Local de matrícula e aula: Escola Estadual Abílio de Souza Barbosa, Rua do Cruzeiro, Centro. 

Curso de colorimetria capilar

Matrículas e início das aulas: 7 de março Horário: 18h às 22h. 

Local de matrícula e aula: Escola Estadual Abílio de Souza Barbosa - Rua do Cruzeiro Centro.

Curso de unha em gel

Matrículas e início das aulas: 7 de março. Horário: 18h às 22h. 

Local de matrícula e aula: Escola Estadual Abílio de Souza Barbosa - Rua do Cruzeiro, Centro.

Passira

Design de sobrancelha com henna

Matrículas e início das aulas: 7 de março. Horário: das 18h às 22h.  

Local de matrícula e aula: Escola Municipal Maurina Rodrigues dos Santos - av Teotônio Vilela, 182 - Alto da Esperança Município.

Curso de unha em gel

Matrículas e início das aulas: 7 de março Horário: 18h às 22h. 

Local de matrícula e aula: Escola Municipal Maurina Rodrigues dos Santos - Av Teotônio Vilela, 182, Alto da Esperança.

Curso de chocolate e doces finos

Matrículas e início das aulas: 7 de março. Horário: 18h às 22h. 

Local de matrícula e aula: Escola Municipal Maurina Rodrigues dos Santo - Av Teotônio Vilela, 182 - Alto da Esperança.

Surubim

Colorimetria capilar

Matrículas e início das aulas: 7 de março. Horário: 13h às 17h. 

Local de matrícula e aula: Auditório da Cope - Rua Severino Clemente de Arruda, 315, Centro.

Preparação de doces e salgados 

Matrículas e início das aulas: 7 de março. Horário: 13h às 17h. 

Local de matrícula e aula: Banco de Alimentos, Rua Severino Clemente de Arruda, 26, Centro.

Hoje (16) é Dia Nacional do Repórter, uma ótima oportunidade para conhecer mais sobre uma das precursoras da profissão no Brasil: Eugênia Álvaro Moreyra. Ela  nasceu em 1899 e era neta do Barão de Pitangui.

Foi jornalista, atriz e diretora de teatro  De caráter incomum e violador, foi uma das pioneiras do feminismo e uma das líderes da campanha eleitoral no país. Ligada ao movimento modernista brasileiro e defensora de ideias comunistas, foi perseguida pelo governo Vargas e presa, acusada de participação na Intentona Comunista.  

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Vestida de terno e gravata e chapéu de feltro, se apresentou na redação do jornal A Rua, à procura de uma vaga de jornalista. Aprovada pelo bom texto e ousadia, sua contratação provoca admiração na sociedade. Uma mulher exercer o jornalismo era tão incomum que criou até mesmo um termo para designar a função: "reportisa".

No auge da carreira, Eugênia conheceu o poeta Álvaro Moreyra, que frequentava os mesmos círculos intelectuais que ela. Casaram-se em 1914. Eugênia pôs o nome do marido como sobrenome e deixou a carreira jornalística. Participou com Álvaro da Semana de Arte Moderna de 1922, fundando com ele em 1927, o grupo Teatro de Brinquedo, cuja intenção era manifestar no teatro as ideias modernistas. 

Com a divisão do movimento modernista brasileiro, Eugênia passou a defender com Álvaro, Pagu e Oswald de Andrade posições de esquerda, participando ativamente da Alianla Nacional Libertadora, e sendo perseguida pelo governo Vargas. Por influência de Carlos Lacerda, Eugênia e Álvaro filiam-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB).  

Em maio de 1935, ela integra o grupo de fundadoras da União Feminina do Brasil, organização promovida por mulheres simpatizantes do PCB. A casa dela se tornou ponto de encontro para Di Cavalcanti, Vinicius de Morais, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos e Jorge Amado.

Em novembro de 1935, após a Intentona Comunista, Eugênia é detida acusada de envolvimento com o PCB e a revolta. Permaneceu quatro meses na Casa de Detenção, onde dividiu cela com Olga Benário Prestes, Maria Werneck de Castro, entre outras. Foi solta por falta de provas em fevereiro de 1936.  

Retornando ao ativismo político, exerceu, uma campanha para a libertação do bebê de Olga Benário que nascera após a deportação da companheira de Luis Carlos Prestes para um campo de concentração na Alemanha nazista de Adolf Hitler. Entre 1936 e 1938, Eugênia foi presidente da Casa dos Artistas, o sindicato da classe teatral de São Paulo.  

Eleita para um novo mandato em fevereiro de 1939, foi impedida de assumir o cargo por Filinto Muller. Se candidatou para ser deputada federal constituinte nas eleições gerais de 1945, mas nenhuma mulher conseguiu representar os interesses femininos durante a elaboração da Constituiçao de 1946.

No dia 16 de junho de 1948, Eugênia estava em sua casa jogando cartas quando se sentiu mal. Morreu no quarto, ao lado dos filhos, com derrame cerebral. Seu sepultamento foi no Cemitério de São João Batista, no bairro de Botafogo. 

No depoimento publicado no jornal ‘Correio da Manhã’ após a morte de Eugênia, o escritor Oswaldo de Andrade afirmou que "o que se deve a ela será calculado um dia". A presença de Eugênia em setores masculinos, como político e sindical, tornou-se cada vez mais subestimada e, infelizmente, permanece uma personagem nos livros.

Por Camily Maciel

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na próxima quinta-feira (6), realizará uma live sobre escolhas profissionais. A iniciativa faz parte da Expo UFPE e será transmitida através do canal no YouTube da instituição, das 15h às 17h. 

Com o tema "Escolha profissional: que caminho seguir?", o encontro conta com presença da professora Ana Cleide Jucá, psicóloga e mestre em Psicologia Cognitiva, e Maria do Socorro Rocha da Silva, doutora em Tecnologias Energéticas e Nucleares. A mediadora é a professora Silvia Fernanda de Medeiros Maciel, coordenadora do curso de Psicologia da UFPE.

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Além disso, dando continuidade a programação da Expo UFPE, no dia 13 de janeiro, os participantes poderão acompanhar a live "Como saber se tenho direito às cotas para o ingresso na UFPE?”, assim como, no dia 20 deste mês, terá a realização do encontro, cuja temática é "Passei no Sisu! Cuidados na entrega dos documentos à UFPE”. 

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No Brasil, o dia 18 de outubro é a data escolhida para homenagear e celebrar o trabalho dos profissionais que se dedicam diariamente, algumas vezes sem a estrutura e os recursos necessários, em prol da saúde das pessoas: os médicos.

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Yuleisy Cardona Feria é cubana, formada em Medicina há 20 anos, e veio ao Brasil para exercer a profissão através do programa “Mais Médicos”. Atualmente, ela trabalha no município de Colares, nordeste do Estado do Pará. Yuleisy conta que sonhava em ser médica desde criança e que cursou Medicina por seis anos, ainda em Cuba.

Depois de se especializar em Gastroenterologia, a médica trabalhou na Venezuela durante cinco anos e retornou a Cuba, em 2012. Ela também relata que sempre teve vontade de conhecer o Brasil. “Surgiu o programa Mais Médicos. Então, eu fiquei interessada e queria trabalhar pra cá”, relembra.

Yuleisy diz que trabalhou para o programa de 2016 a 2018, quando ele foi encerrado. Ela voltou para Cuba, mas retornou ao Brasil em um mês, porque decidiu que ia ficar aqui. “Já revalidei meu diploma, trabalho legalmente aqui. Foi uma grande conquista na minha vida, porque quando você migra para outro país, poder trabalhar no que você gosta, no que você se formou, é muito importante”, afirma.

Com a pandemia, Yuleisy começou a trabalhar no Hospital de Campanha, instalado no Hangar, em Belém, onde prestou assistência aos pacientes com covid-19, de abril de 2020 até agosto do mesmo ano.

A médica recorda dos dias difíceis. “Vi muitas coisas, pessoas que morriam na minha frente, sem poder fazer nada. Porque é uma doença muito complicada, não é como uma que você vai tratar com antibióticos”, relata.

Depois dessa experiência, Yuleisy retornou a Colares, onde trabalhou com pacientes da covid-19 até o mês passado. A médica também falou sobre as dificuldades de morar em outro país e longe da família. Entretanto, diz que a internet tem sido uma aliada nos momentos de saudade. “É muito duro. Graças a Deus, se evoluiu muito a internet. Não pode falar todo dia, dar um abraço, mas é compensador”, desabafa.

Yuleisy afirma que qualquer pessoa tem que ir atrás do seu sonho. Para ela, o médico, sobretudo, tem que ser uma pessoa muito humana, tem que sentir a dor do outro e colocar-se no lugar dele. “O trabalho médico às vezes é muito estressante. Tem que ter muita capacidade de escutar o outro. Se a pessoa tem o sonho de ser médico e tem essas qualidades, tem que lutar e lutar. Não pode medir esforços para conseguir seu objetivo”, reforça.

A médica acrescenta que os profissionais da área se sentem felizes pelo reconhecimento do trabalho que fazem. “Quando você trabalha em alguma coisa que você gosta é ainda melhor. Eu me sinto feliz e reconhecida pelo agradecimento das pessoas, é o que dá mais forças pra continuar com o trabalho e seguir ajudando as pessoas em suas doenças e nos problemas emocionais”, diz.

A médica nefrologista Verônica Costa conta que sempre gostou de cuidar das pessoas, motivo pelo qual escolheu a Medicina. Segundo ela, a maior recompensa da profissão é ver as pessoas sobrevivendo e tendo qualidade de vida. Ela também diz que vive uma rotina muito intensa porque, além dos atendimentos, precisa manter os estudos em dia para estar atualizada.

Assim como toda profissão, a Medicina tem os próprios desafios. Verônica afirma que o principal deles é fazer com que os gestores públicos e privados entendam que os médicos precisam de boas estruturas e de valorização. Em tempos de pandemia, o cansaço físico se tornou um grande desafio, afetando a saúde dos profissionais, que também perderam pessoas queridas.

Verônica acredita que a pandemia mostrou ao mundo que a saúde vem em primeiro lugar. “Profissional de saúde ruim não é uma opção, pessoas morrem por causa disso. Por outro lado, profissionais de saúde competentes sem uma boa estrutura de saúde também não fazem muito”, ressalta.

A médica afirma que um dia difícil na profissão é aquele em que, mesmo sabendo o que deve ser feito, não tem condições de fazer o melhor pelo paciente. “Muitas vezes, o resultado disso é a morte de alguém. Superar isso só é possível com muita consciência de que não somos onipotentes, mas continuar lutando para que a cada dia tenhamos serviços melhores para nossa população”, diz.

Yasmim Nascimento escolheu a Medicina por vontade de ajudar o próximo, seja na cura de uma doença, ou apenas com uma palavra acolhedora. A médica recém-formada tem uma rotina de trabalho que se resume a plantões feitos em três cidades diferentes. “Alguns de 12 horas e outros de 24 horas. Algumas vezes passo quatro dias de plantão e muitas vezes tenho apenas um dia de folga na semana. Muita correria”, explica.

Yasmim lamenta, que mesmo com tanto esforço e dedicação, os profissionais da saúde, como um todo, sofram com o descaso das autoridades no que diz respeito às remunerações e pagamentos referentes ao período da pandemia. A médica também afirma que um dia difícil é aquele em que não consegue ajudar as pessoas. “É aquele em que você se sente impotente diante de tanto trabalho, de tantas demandas burocráticas, e se torna pior ainda quando as perdas acontecem”, registra.

A médica destaca uma das recompensas da profissão. “A maior recompensa de ser médico é poder ouvir o agradecimento e o sorriso de satisfação e alívio do paciente e seus familiares ao se recuperar, ou ao ser atendido e ouvido com carinho e atenção”, diz.

Lourival Marsola, médico infectologista, diz que a constante necessidade de estudar é um dos muitos desafios da profissão. “Os honorários também, o médico hoje tem mais de um emprego para ter um salário digno. A sobrecarga de trabalho”, aponta.

O infectologista concorda que a recompensa de exercer a profissão é poder cuidar das pessoas. “Nessa pandemia, nós vimos como é importante, o quão importante nós somos para a vida dessas pessoas. Quão alegre é você ver um paciente se recuperar e voltar para a família. Essa é a maior recompensa”, conclui.

Por Isabella Cordeiro (Com produção de Karoline Lima e Dinei Souza).

 

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Hoje é o dia deles. Profissionais incansáveis que buscam superar todas as dificuldades por amor ao ensino. Os professores, apesar dos desafios diários e de nem sempre serem reconhecidos da forma devida, têm o poder de transformar a vida das pessoas para além das salas de aula.

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Ivana Oliveira, professora doutora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC) e do curso de Comunicação Social na UNAMA - Universidade da Amazônia, leciona há 23 anos, tendo iniciado a sua trajetória no curso de Relações Públicas. Ela afirma que dar aula é o que ela realmente gosta e sabe fazer bem, e que possui várias recordações dos seus alunos durante esse período.

A professora comenta sobre os laços criados com os alunos para quem deu aula, e que alguns lecionam com ela atualmente. Outros chegaram também a chefiá-la. Ivana diz que recentemente encontrou com um aluno que afirmou que ela mudou a vida dele. “É tão legal ouvir isso, saber que a gente foi uma luz para alguém, que a gente iluminou o caminho”, complementa.

Ivana ressalta que sempre aprende com seus alunos e que a troca de experiências com eles é rejuvenescedora. “São os alunos que me transmitem essa juventude e essa vontade de estar aprendendo o tempo inteiro, para compartilhar com eles, para discutir com eles, para interagir com eles em cima desse conhecimento”, acrescenta.

Andreza Elaine Silva, 41 anos, é formada há 18 anos e professora na rede municipal de Ananindeua há 15 anos. Ela conta que as experiências vividas em meio à pandemia marcaram a trajetória dela enquanto profissional.

Mesmo diante das dificuldades do ensino remoto, Andreza afirma que houve um avanço em relação ao aprendizado das crianças para quem lecionou nesse período, graças também ao apoio e interesse das famílias. “Eu recebia de volta o carinho dessas crianças, recebia o retorno das famílias com fotos com vídeos das crianças fazendo as atividades”, relembra.

No início, ninguém estava preparado para interagir com os alunos remotamente, mas aos poucos os professores aprenderam a lidar com as mudanças da melhor maneira. “No meu caso, deu certo. Eu fico muito feliz e satisfeita com isso, porque o retorno é muito gratificante”, diz.

Agora que as aulas estão voltando presencialmente, Andreza acredita que a relação que estabeleceu com seus alunos vai ser fortalecida. “[Eles] só me conheciam por meio de foto e vídeo, e o carinho já era enorme. Agora essa relação só vai se fortalecer nesse retorno. Então, eu não tenho como relatar outra experiência que não seja essa, e que com certeza vai ficar para sempre na nossa memória”, afirma.

Luciane Sousa é pedagoga, especialista em Informática, e a história dela na educação teve início em 1998. Ela recorda que tinha muitos sonhos e ideias sobre o contexto educacional quando começou a cursar Pedagogia, e durante esse período teve a experiência de estagiar por cinco anos no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC.

Após terminar a sua pós-graduação, em 2003, a educadora assumiu a Assessoria Educacional de Informática Educativa, na Secretaria Municipal de Educação, em Castanhal. “[Foi] um período excepcional, em que a informática na educação ganhou pilares nacionais, onde tivemos a honra de fazer parte da equipe vencedora do prêmio Inovação Educacional, promovido pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), em 2008”, relata.

Neste período, Luciane também fez parte da equipe em que formaram diversas pessoas em cursos profissionalizantes, atendendo a comunidade nos telecentros comunitários, abertos nas escolas aos finais de semanas. Atualmente, ela é coordenadora pedagógica da rede estadual, no distrito de Apeú, na Escola Maria Pia dos Santos Amaral, em Castanhal.

Luciane afirma que o aprendizado com os professores, com as famílias e com os alunos é diário. “Ser coordenadora pedagógica é ser o elo da escola. Um pilar onde tudo se inicia, e com planejamento, verificamos o quanto as conquistas vão surgindo, pois nossa maior conquista é o aprendizado do aluno”, destaca.

A educadora também atua como formadora na área de informática na educação, na Secretaria Municipal de Educação. “Essa é a minha vida acadêmica. Essa é minha vida na educação, onde amo atuar, pois educação é um ato de amor”, finaliza.

Por Isabella Cordeiro (com produção de Dinei Souza).

 

Nesta sexta-feira (1º), é celebrado o Dia Internacional da Música, que visa destacar uma das maiores formas de artes existentes no mundo. A data foi concebida em 1975 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), ao lado da organização não governamental International Music Council.

Além da questão artística, muitos profissionais encontram na música uma motivação de trabalho. O vocalista e guitarrista da banda paulista Rolls-Rock, Eduardo Costa, está envolvido no meio musical desde a sua infância, além de ter uma motivação por parte de seu pai, que também é músico. “Apesar de ter feito faculdade de ciência da computação, eu sempre tive muito mais gosto pela música e sabia que seria muito mais feliz fazendo o que eu gosto”, comenta.

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Costa vive de música há 19 anos e carrega consigo inspirações como Jimmy Page, Eddie Van Halen (1955-2020), Steven Tyler, Paul McCartney e Glenn Hughes. Além deles, o músico destaca colegas de profissão brasileiros, entre eles João Kurk (1950-2017), Giba San, Fabio Cirello e Paschoal Appolário. Para Costa, o músico paulistano está sempre em uma jornada para tocar em lugares que ofereçam boas estruturas e bons caches.

“Acredito que esses sejam os maiores desafios, mas, antes de tudo isso, tem muita coisa a ser feita. É preciso ter uma banda onde todos os integrantes pensem iguais, queiram a mesma coisa e falem a mesma língua, para que seja possível arredondar os interesses e ensaios”, afirma.

Outro que também transformou a arte sonora em profissão foi o publicitário e músico da banda Elfara, Matheus Calchi, que enfatiza não saber o que faria caso não trabalhasse com música. “Não tive nenhuma influência na família, simplesmente o mosquitinho picou e já era. Desde os meus oito anos de idade, eu já sabia o que queria”, destaca.

Entre suas diversas influências, está o seu professor, músico, compositor, engenheiro de som e produtor musical Paulo Anhaia. “O cara não sabe brincar com música, produziu os melhores discos no Brasil”, declara Calchi. De maneira geral, Calchi acredita que a profissão musical proporciona diversos desafios, entre eles, o alto custo dos instrumentos. “O país não incentiva, ainda mais hoje em dia que é difícil ver uma criança que deseje ganhar um violão. A gente trabalha porque ama mesmo, tem que ser meio louco pra trabalhar com arte”, lamenta.

Na visão do compositor, doutor em música e coordenador de graduação musical Sergio Molina, a atuação na área no século XXI exige cada vez mais conhecimento, que possibilite uma atuação diversificada. “É necessário estar pronto para atender as demandas que venham de diferentes subáreas, como interpretação e performance, criação, trilhas, regência, uso de tecnologia e área didática”, explica.

De acordo com o professor, o espaço de atuação é cada vez mais ocupado por profissionais graduados e pós-graduados, com capacidade de refletir, dialogar e propor soluções criativas no mercado de trabalho. “E é justamente essa ampla visão da área que um estudo organizado de música possibilita”, finaliza.

Talvez um dos maiores desafios, para muitas pessoas, seja tomar decisões. Ter que escolher entre duas, três, tantas opções quantas forem, às vezes, parece um desafio. Mas é uma atividade que deve ser incorporada à vida e com a qual se deve lidar com tranquilidade e, principalmente responsabilidade. Afinal, escolhas erradas podem levar a resultados indesejados.

Desafios, oportunidades e tomadas de decisão são fatos constantes do dia a dia. Não há como fugir disso. Dessa forma, o poder de decisão é essencial para seguir pelos melhores caminhos e alcançar objetivos. Para desenvolvê-lo, é preciso praticar. No começo, é possível que erros sejam cometidos, mas, com o tempo, a repetição confere a habilidade de identificar mais facilmente as melhores opções. Isso vale tanto para a vida pessoal, quanto para a profissional. Para fazer as escolhas certas, também é imprescindível ter discernimento e poder de análise. Sempre haverá o lado positivo e negativo das coisas. As escolhas devem ser guiadas pelas oportunidades que surgirão a partir delas.

De outro lado, o risco de fazer escolhas erradas pode gerar consequências altamente prejudiciais. É por isso que é necessário praticar e prestar sempre atenção ao objetivo de cada decisão que precisa ser tomada. Analisar o cenário atual e projetar os possíveis futuros ajuda a mitigar os contratempos. Mesmo assim, uma coisa é certa: é preciso ter determinação. É bem possível que erros ocorram, e também é necessário saber lidar com eles e suas consequências. Ao mesmo tempo, evitá-los deve ser a principal busca, afinal, os erros não levam para a frente. Nota para a vida: aprenda com suas falhas para não repeti-las e aplique o aprendizado em sua trajetória futura.

Fazer escolhas pode parecer uma grande dificuldade, mas não precisa ser um processo tão “sofrido”. Seguindo passos simples e tendo sempre atenção às variantes que envolvem uma tomada de decisão, é sempre possível tornar essas ocasiões mais tranquilas. Ter em mente seu objetivo ajuda a fazer as melhores escolhas, sem se desviar do caminho correto.

 

Nesta quinta-feira (9), comemora-se o Dia do Médico Veterinário. A data foi instituída nessa ocasião, já que em nove de setembro de 1933 foi assinado um decreto que regulariza a profissão e o ensino da medicina veterinária no Brasil. De acordo com os dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), em 2017 havia cerca de 118 mil profissionais da saúde nesse segmento em todo o país, já em 2020, esse número saltou para quase 155 mil.

Carlos Moraes está incluído nesse número e além de ser médico veterinário, ele também é especialista em animais silvestres e exóticos. Moraes conta que sua profissão tem uma contribuição histórica que vai desde a saúde pública, até a domesticação do animal, atualmente tido como membro da família. Além disso, as descobertas de medicamentos e doenças impulsionaram o estudo da medicina veterinária, que por sua vez, colaboraram para a medicina humana.

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Segundo o especialista, há a visão estereotipada de que o médico veterinário apenas cuida dos animais, o que não está errado. “Existem os que trabalham em laboratórios, fábricas, inspeção, área comercial e muito mais. Cada vez mais o leque para médicos veterinários aumenta e aos que seguem a carreira clínica/cirurgia, mais e mais especialidades surgem no intuito de evoluir o atendimento médico dos animais”, esclarece Moraes.

Motivação para seguir na profissão

Trabalhar na medicina é uma oportunidade de cuidar da vida de outras pessoas, e segundo o especialista, seus momentos mais marcantes e memoráveis são aqueles que ele devolve seu paciente com o rabo balançando, se esfregando no tutor, ou nadando no aquário sem virar a cabeça para cima. “Seja um cão, um gato, uma calopsita ou um peixe. O que faz a minha profissão a melhor e mais memorável, é curar, aprender com meus pacientes, evoluir como ser humano, e aprender a amar da forma que todos os animais nascem sabendo”, enaltece.

Moraes conta que suas experiências e histórias na profissão servem também para inspirar pessoas, assim como na ocasião em que estudava medicina veterinária, e trabalhava como professor de inglês. Havia uma aluna, com cerca de 14 anos, que na época se encantou com os relatos de Moraes, sobre como era a experiência em estudar medicina veterinária. E hoje, a antiga aluna é formada na área.

Importância de celebrar a data

O profissional conta que o Dia do Médico Veterinário é importante para lembrar que esses profissionais estão presentes na vida da população, nos mínimos detalhes. “Tomou seu pingado hoje de manhã com pão na chapa? Foi um veterinário que inspecionou o leite e a manteiga que comeu. E o bife que comeu na hora do almoço? Também foi inspecionado pelo médico veterinário. Por fim, creio que a data corrobora e enfatiza a importância do médico veterinário na sociedade”, finaliza Moraes.

 

 

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