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O projeto de extensão Pirráias da Periferia, criado em 2009 pelo professor do Centro de Educação da UFPE, José Luís Simões, retoma as atividades neste mês de junho/2023. A iniciativa vai atender mais de 300 crianças e adolescentes, de 8 a 17 anos, com práticas esportivas, aulas de futebol e apoio psicopedagógico nos bairros do Coque, Várzea, Linha do Tiro, Morro da Conceição, Ibura (UR-5) e Vasco da Gama. O projeto passará por uma ampliação, a partir de julho, para abranger também a comunidade da Portelinha, em San Martin.

Para participar basta entrar em contato, através do direct do Instagram do projeto @pirraiasdaperiferia, ou pelo whatsapp (81) 99601-4282. A inscrição é efetivada após a comprovação da matrícula escolar da criança ou adolescente e da autorização do pai/mãe ou responsável.

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O objetivo do projeto é unir esporte e educação em favor do fortalecimento da cidadania de jovens das periferias do Recife. Além do professor José Luís, outras 29 pessoas – entre professores, pesquisadores, estudantes e lideranças comunitárias – compõem a equipe que executa as atividades de forma voluntária. Com a extensão do projeto para Portelinha, a expectativa para 2022 é atender mais de 400 crianças e adolescentes.

Segundo o Prof. José Luís, ‘’ o Pirráias da Periferia já ajudou dezenas de jovens a ingressar na universidade, foi fonte de pesquisas científicas e artigos acadêmicos e, em 2018, virou história em quadrinhos pela Editora Liceu, com roteiro do Professor Fábio Paiva (DFSFE/CE).’’

Em 2021, o projeto contou com um estande na Bienal do Livro de Pernambuco e motivou o professor da UFPE a pedalar do Recife a São José dos Campos (SP), em uma campanha de arrecadação de doações para a realização do Festival Pirráias da Periferia, que aconteceu no mês de dezembro daquele ano, no Núcleo de Educação Física da Universidade, e conseguiu distribuir mais de 100 pares de chuteiras novas para as crianças atendidas pelo projeto.

Em 2023, além da ampliação do projeto, a expectativa é de participação da Bienal do Livro de Pernambuco com estande próprio, além de publicações que serão lançadas durante o ano, inclusive, na plataforma de lançamentos da Bienal do Livro.

Abaixo, o calendário do projeto:

06 a 15/06: Inscrições para novas/os voluntárias/os (pelo Instagram ou Whatsapp)

06/06 a 30/06: inscrição de crianças e adolescentes (pelo Instagram ou Whatsapp)

17/06, 10h, no hall do Centro de Educação: reunião com equipe do projeto

01/07: Início das atividades nos polos do Coque e Morro da Conceição

07/07: Início das atividades no polo Linha do Tiro

08/07: Início das atividades nos polos Ibura (Ur-5) e Várzea

15/07: Início das atividades no polo Portelinha

Da assessoria

A EconTransformar, em parceria com a NTICS Projetos e com o patrocínio da Ingredion, realizará, entre os dias 27 de setembro a 16 de novembro, o projeto social intitulado Programa Educação e Diversidade (PED), que estará presente nas cidades de Mogi Guaçu (SP), São Gonçalo (RJ), Balsa Nova (PR), e Cabo de Santo Agostinho (PE).

Realizado em ambiente virtual, a iniciativa terá duração de dois meses e pretende impactar em torno de 3 mil alunos matriculados no 5º ano e 300 professores da rede pública de ensino. As escolas participantes serão escolhidas pela Secretaria de Educação do Município, em parceria com os organizadores. 

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A proposta do programa é dialogar com os estudantes e fazê-los refletir sobre temas como a comunicação não violenta, a percepção da riqueza da diversidade cultural e de pensamento e a busca por uma sociedade mais igualitária, inclusiva e pacífica, que são alguns dos temas mais emergentes entre as pautas sociais dos municípios. 

Para isso, serão realizadas três etapas de aprendizagem, sendo a primeira a realização de workshops para professores com foco na especialização do tema, seguida de três oficinas para os alunos e uma feira de ideias. Nas oficinas, os alunos serão acompanhados por uma pedagoga e receberão um material de apoio digital sobre como elaborar projetos, formar lideranças e trabalhar em equipe.

Após essa parte, os alunos serão orientados a criar um projeto para a comunidade e que abrace o tema da diversidade. Todos os projetos inscritos participarão da Feira de Ideias. A diretora de Inovação e ESG da NTICS Projetos, Ana Carolina Xavier, destaca a importância dessa disseminação de conhecimentos para que os jovens passem a ser mais proativos dentro da sua realidade:

“Precisamos reconhecer o valor da contribuição de toda a humanidade, nos seus mais diferentes aspectos e promover o diálogo não violento, para que assim então, possamos melhorar nossa percepção dos valores comuns. Os jovens têm esse poder e estamos propondo uma profunda transformação social a partir deles”, afirma.

Mais informações sobre o projeto podem ser conferidas no site do PED.

Uma das principais oportunidades para o brasileiro praticar o bem esbarra no desconhecimento. As doações de parte do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) para projetos sociais deverão totalizar apenas R$ 250,25 milhões neste ano, segundo estimativa da Receita Federal no Orçamento Geral da União de 2022. 

Segundo levantamento do Itaú Social, braço de projetos sociais do banco de mesmo nome, o volume doado poderia chegar a R$ 5 bilhões caso todos os contribuintes utilizassem o mecanismo, que permite o abatimento de até 6% do Imposto de Renda devido ou o abatimento de até 6% da restituição, limitada a 3% para cada tipo de ação social. 

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As doações de parcela do IRPF a projetos sociais, culturais e esportivos têm crescido ano a ano. O total, no entanto, ainda é pequeno diante do potencial. Em 2020, a Receita Federal deixou de arrecadar R$ 191,64 milhões do Imposto de Renda Pessoa Física por causa dessas doações. Em 2021, o total aumentou para R$ 229,27 milhões. 

Neste ano, o Fisco prevê o crescimento das doações, mesmo com a redução das possibilidades de doação. Até 2021, o contribuinte podia abater, do Imposto de Renda, doações aos Programas Nacionais de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD) e de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon), mas a possibilidade foi suspensa. Nesse caso, as deduções eram limitadas a 1% do imposto apurado na declaração e não estavam sujeitas ao limite global de 6%.  Isso ocorreu porque as leis que autorizavam a doação de pessoas físicas ao Pronas/PCD e ao Pronon perderam a validade e não foram renovadas A partir deste ano, esse mecanismo de abatimento está disponível apenas para as empresas que pagam o Imposto de Renda Pessoa Jurídica. 

Ações beneficiadas

Ao todo, cinco tipos de ações podem receber doações na declaração do Imposto de Renda: fundos vinculados ao Estatuto da Criança e do Adolescente, fundos vinculados ao Estatuto do Idoso, Programa Nacional de Apoio à Cultura, projetos de incentivo ao esporte e projetos de incentivo à atividade audiovisual. 

No caso dos fundos para idosos e para crianças e adolescentes, a doação pode ser feita diretamente na declaração, com o valor sendo pago na primeira cota ou cota única do imposto. O próprio programa gerador se encarregará de incluir automaticamente o valor das doações na lista de deduções do Imposto de Renda. 

Limites

As doações totais estão limitadas a 6% do imposto devido ou da restituição, com até 3% sendo usados para cada categoria. Caso queira, o contribuinte poderá doar mais, porém o valor não poderá ser deduzido do imposto a pagar.  Além das doações diretas, o contribuinte pode deduzir, dentro do limite global de 6%, doações para três tipos de ações feitas no ano anterior: incentivos à cultura (como doações, patrocínios e contribuições ao Fundo Nacional da Cultura), incentivos à atividade audiovisual, incentivos ao esporte. 

Como fazer a doação

Ao preencher a declaração do Imposto de Renda, o contribuinte pode escolher o fundo do idoso ou do Estatuto da Criança e do Adolescente para o qual quer doar e a esfera de atuação – nacional, estadual ou municipal. No entanto, não é possível escolher uma entidade. É necessário escolher o modelo completo da declaração, conferir o valor do imposto devido e confirmar a opção “Doações Diretamente na Declaração”.  A lista dos fundos que podem receber o dinheiro do contribuinte aparece no próprio programa gerador da declaração, mas não é possível doar para uma entidade específica. Assim que a doação for selecionada, o sistema emitirá um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), que precisa ser pago até o último dia de entrega da declaração, junto com o Imposto de Renda. A contribuição não pode ser parcelada.

O Instituto MRV está com inscrições abertas para a 8ª edição do Educar para Transformar. O projeto busca iniciativas de Organizações da Sociedade Civil (OSC) que atuem em parceria com escolas das redes públicas de ensino fundamental II e médio e que fortaleçam a educação.

Ao total, serão selecionados cinco projetos que receberão aporte financeiro no valor de R$ 200 mil, capacitações e acompanhamento do Instituto MRV pelo período de dois anos. Os treinamentos serão nas áreas de comunicação, gestão, pessoas, comercial e social. Os participantes também terão acesso aos conteúdos do Instituto iungo, como forma de auxílio no desenvolvimento dos professores, bem como consultorias individuais ou em grupo.

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Os interessados podem se inscrever até o dia 10 de setembro, por meio da internet. Cada proposta será votada por uma comissão formada por voluntário do Instituto MRV. Em seguida, as propostas mais bem avaliadas passarão por uma votação popular, de forma que os concorrentes possam mobilizar suas redes de contato para escolha do melhor representante. Por fim, as propostas mais bem votadas participarão do Educar para Transformar.

“Estamos em busca de boas ideias e projetos que sejam aplicáveis. A pandemia trouxe diversos desafios para a educação. Por isso, nós, do Instituto MRV, vamos apoiar iniciativas que impactem positivamente o ambiente escolar, promovendo a escola como comunidade de aprendizagem, com o objetivo de fortalecer o interesse dos jovens pelo conhecimento e as práticas pedagógicas dos professores por meio das metodologias ativas, que destaca o estudante como protagonista do seu próprio aprendizado”, explica Eduardo Fischer, presidente do Instituto MRV.

 Até 2020, as edições anteriores receberam 3699 propostas inscritas, contemplando 46 projetos, beneficiando 54 mil pessoas diretamente, e mais de R$ 3,2 milhões investidos.

O Instituto Alpha Social abriu, nesta segunda-feira (2), as inscrições para o projeto ‘Retoma Pernambuco’, que está oferecendo 2.530 vagas em 18 cursos gratuitos de capacitação presencial. A ação é destinada a pessoas que, de alguma forma, foram prejudicadas pela pandemia da Covid-19.

Para participar do projeto, os interessados devem se candidatar até o dia 10 de agosto, de forma presencial, na sede da instituição do Grupo Alpha, localizada na rua Gervásio Pires, no bairro da Boa Vista, nº 826, das 8h às 19h. No ato da inscrição, os candidatos precisam apresentar documento de identidade, CPF e comprovante de residência. A taxa de matrícula custa R$ 55.

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Há vagas para as formações em acompanhante hospitalar e domiciliar, cuidador de idosos, designer de sobrancelhas, depilação para iniciantes, micro pigmentação (específico para iniciantes), barbearia, manicure e tendências, massoterapia, empreendedorismo, marketing digital, entre outros. Os candidatos precisam ser alfabetizados e ter idade mínima de 16 anos.

Os cursos serão realizados no Recife, mas pessoas que moram em qualquer município de Pernambuco também podem participar. As aulas serão ministradas uma vez por semana, durante o período da manhã, tarde e noite. Ao final da formação, os participantes receberão certificado de conclusão.

“O Projeto Retomada acontecerá em duas etapas, na primeira fase, serão ofertados os cursos de capacitação para pessoas a partir dos 16 anos, já na etapa final, a iniciativa atenderá crianças e adolescentes de comunidades de baixa renda”, destacou, em nota, a coordenadora do projeto Luciana Vitor, afirmando também que as atividades seguirão todos os protocolos de segurança contra a disseminação da Covid-19. Mais informações podem ser obtidas por meio do número de WhatsApp (81) 9 9648.5565.

Com a suspensão de atividades presenciais das escolas de todo o Brasil diante da pandemia da covid-19, muitos estudantes, principalmente os de escolas públicas, tiveram seu processo de aprendizado interrompido por meses. Para combater os efeitos dessa defasagem, o empreendedor Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional e presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, lança um projeto social voltado para a Educação Infantil. É a Minha Escolinha Online, plataforma educacional gratuita voltada para o reforço escolar de crianças de escolas públicas entre 2 e 8 anos de idade. O projeto já conta com mais de 800 videoaulas, além de jogos educacionais e sistema de gamificação.

O conteúdo da Minha Escolinha Online foi construído com atividades interativas e conteúdos diversificados que atendem às orientações e regulamentações do Ministério da Educação (MEC). A ideia é oferecer às crianças e aos pais e responsáveis alternativas educacionais que compensem a ausência das escolas formais durante o período da pandemia, garantindo a segurança de todos. “Nossas crianças estão há muito tempo sem aulas presenciais, e muitas não conseguem acompanhar as aulas online. Na Minha Escolinha Online, além da plataforma com videoaulas que podem ser assistidas em qualquer lugar e a qualquer tempo, oferecemos atividades que podem ser impressas, facilitando os estudos”, aponta Janguiê Diniz. “O mais importante é que essas crianças, em idade tão importante de formação, não fiquem desamparadas e possam recuperar o ‘tempo perdido’”, completa.

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A plataforma da Minha Escolinha Online beneficia tanto os pequenos estudantes, quanto pais e responsáveis. “Os pais se tornam tutores de ensino dos seus filhos, podendo acompanhar o progresso das crianças. As aulas também farão com que os pequenos ocupem o tempo vago com atividades lúdicas, que estimulam o raciocínio e agregam conhecimento, além de desenvolverem habilidades socioemocionais”, destaca Diniz. “Dessa forma, o tempo de isolamento social, ainda necessário, torna-se mais produtivo e as crianças são incentivadas a trabalharem conteúdos ricos”, acrescenta.

Pais que quiserem utilizar o material da Minha Escolinha Online como reforço para seus filhos podem acessar o site www.minhaescolinhaonline.com.br e fazer o cadastro gratuito. Além das videoaulas, os materiais de estudo podem ser baixados e impressos para que as crianças realizem as atividades como em uma sala de aula. Escolas que desejarem utilizar o conteúdo da plataforma em suas aulas também podem entrar em contato para adquirir.

Da assessoria

Às vezes, basta um empurrãozinho e milhares de vidas podem ser modificadas, especialmente por meio da educação. Atitude que, no Brasil, pode mudar a realidade de muitos jovens vestibulandos da comunidade LGBTQI+ que precisam, diariamente, lutar contra o preconceito e a desigualdade social, principalmente a população transexual. De acordo com o Trans Murder Monitoring, o grupo é o mais afetado pelo preconceito e violência relacionados à identidade de gênero e à orientação sexual.

O Brasil, segundo os dados do observatório, é o país que mais mata transexuais no mundo há 12 anos consecutivos. Foi justamente incomodado com essa realidade que o professor de português Roberto David Junior, de 29 anos, do Rio de Janeiro, anunciou, em suas redes sociais, que daria aulas gratuitas para pessoas trans que desejam se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

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"Eu vou dar aulas preparatórias para o Enem para pessoas trans. Eu estou puto e vou transformar meu ódio em iniciativa para melhorar a vida de pessoas socialmente vulneráveis. Você, pessoa trans, só entra em contato comigo", anunciou o docente em um post no Twitter que rendeu, rapidamente, diversas mensagens de estudantes transexuais interessados em assistir às aulas.

Ao LeiaJá, o professor revela que já vinha nutrindo há um tempo o desejo de colocar em prática sua ideia de ministrar aulas para pessoas trans que estivesse interessada em realizar o vestibular. O professor ainda conta que até procurou e entrou em contato com alguns amigos atrás de pessoas trans que estão precisando de uma força nos estudos, mas não obteve sucesso.

“A gota d'água foram os acontecimentos da semana passada. Eu li muitas notícias de violência contra pessoas LGBTQIA+, e o caso da Roberta, que foi queimada viva em Recife, chegou para mim como o estopim. Fiquei indignado, como diria o Gil do Vigor. Naquele momento, eu decidi escrever o tweet-decisão-desabafo, achando que só ia alcançar algumas poucas pessoas. Só que o resultado foi realmente assustador pra mim. Não sei se foi a revolta geral, se eu disse o que muitos queriam dizer, mas deu no que deu”, detalha.

Motivado pela vontade de fazer a diferença, Roberto comenta que está marcando entrevista com cada pessoa que entrou em contato com ele, no intuito de conhecer cada caso e ver o que pode ser feito especificamente por cada indivíduo. “Entre as entrevistas que eu já fiz e as que estão agendadas, temos um pouco mais de 50 pessoas trans que serão atendidas de alguma forma”, diz.

A ideia inicial do professor era formar apenas uma pequena turma, entretanto, com a repercussão do tweet, o projeto social está tomando novos rumos. “Já recebi mensagens falando sobre projeto, até sobre pré-vestibular, e confesso que isso me assustou. Nunca foi a minha intenção algo nessas dimensões. Eu provavelmente atenderei pessoas em mais de uma turma, mas não posso confirmar ainda quantas. Muitos profissionais também apareceram oferecendo suas aulas e até outros serviços e propostas, e eu já comecei a conversar com essas pessoas para ver como podemos ajudar cada caso”, revela.

As aulas ainda não começaram, mas devem ser ministradas em breve. O educador ensinará redação e as disciplinas que compõem a prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Na parte de produção textual, Roberto afirma que irá corrigir minuciosamente o texto de cada pessoa, apontando os pontos positivos da escrita e aquilo que precisa ser melhorado. Além de explicar a pontuação dada de acordo com as competências cobradas na redação. “É muito importante que cada pessoa entenda os critérios de avaliação, para saber em que será avaliada e de que forma. Não dá para o trabalho ser efetivo se for feito de forma diferente. Quero que seja um trabalho de qualidade mesmo, que vai ajudar de verdade”, explica.

O projeto social que pretende ajudar muitas pessoas trans tem recebido um feedback positivo dos internautas. O professor acredita que sua iniciativa é o mínimo que ele pode fazer para transformar realidades. “Eu acredito que a minha proposta ainda é pouco, sou só alguém que se posicionou tentando fazer alguma coisinha. Mas espero que esse pouco realmente inspire mais gente e que gere transformação para uma comunidade que precisa ter sua existência garantida e respeitada”, pensa Roberto. Quem deseja ajudar de alguma forma pode entrar em contato com o educador por meio do e-mail robertofdavidjr@gmail.com ou através do Instagram (prof.robertodavidjr).

O pediatra, filantropo e escritor Assuero Gomes morreu em razão da Covid-19, na noite dessa sexta-feira (25). Aos 65 anos, o médico não resistiu às complicações da doença, após uma semana internado em um hospital particular no Centro do Recife. Inspirado em Dom Helder Câmara, ele ajudou a fundar projetos sociais na capital pernambucana.

Assuero deixa esposa e três filhos, além de uma neta que está prestes a nascer. Em uma mensagem de despedida, o presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Mario Fernando Lins, agradeceu ao médico, que ocupava o cargo de 3º vice-presidente da entidade. “Obrigado amigo e Conselheiro Assuero Gomes, por tudo que você nos ensinou e proporcionou, gratidão e reconhecimento! Aos familiares, nossa reverência e mais profundas condolências! Um momento de muita tristeza para todos nós. Funcionários, Colaboradores e Conselheiros, em luto profundo! Vá em Paz meu amigo!!", homenageou em nota.

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Ao longo da carreira, ele dirigiu o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) por mais de uma década. O profissional também atuou na rede estadual e em hospitais como o De Ávila e Nossa Senhora do Ó, além da rede Unimed, da qual também era conselheiro. 

Em uma mensagem de carinho, o sindicato lembrou do seu trabalho como artista. "O Simepe tem um orgulho inestimável e destaca que o legado e a importância de Assuero estão imortalizadas na estrutura do Sindicato, assim como os dois murais (“Tributo a Gaudí” e “Caminhos da Andaluzia para Maimônides”) construídos na entidade e que levam a sua assinatura. Jamais esqueceremos do homem com muita experiência, que mantinha sempre um sorriso largo de menino. Obrigado, Amigo! Descanse em Paz", diz parte do comunicado.

Católico fervoroso, ele chegou a celebrar o matrimônio de amigos e é um dos responsáveis pelo Grupo Igreja Nova, fundado há 29 anos. Assuero ainda lançou o livro “Minhas Memórias da Igreja de Olinda e Recife”, em 2019, e colaborava com a Casa de Frei Francisco, que integra o instituto Dom Helder Camara (Idhc).

Em 2006, criou o restaurante popular Dom da Partilha, que vendeu almoços por R$ 1 durante pouco mais de um ano, no bairro do Bongi, Zona Oeste do Recife.

Nesta sexta-feira (11), foram abertas as inscrições para turmas isoladas de redação, chamada “Redação com Painho”, ministradas pelo professor Júnior Nóbrega, em parceria com o preparatório Melhores do Mundo (MDM). São oferecidas três mil vagas para aulas on-line, em 2021, sem cobrança de mensalidade.

As candidaturas vão até o dia 31 de dezembro deste ano e podem ser realizadas por meio de mensagem no Instagram do MDM, que dará seguimento às matrículas. Para garantir a vaga, os alunos devem pagar apenas uma taxa no valor de R$ 100, que será revertida em materiais de estudos.

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O professor de redação explica que o objetivo do projeto social é “oferecer às pessoas da rede pública a oportunidade de concorrer igual por igual”. Segundo o docente, que também foi aluno de escola pública, há a compreensão quanto as dificuldades, que foram agravadas frente a pandemia da Covid-19.

Os matriculados serão divididos em turmas, que terão três horas de aula cada, ao longo de dez meses, começando em 1º de fevereiro até o dia 15 de novembro de 2021. Além disso, os estudantes terão direito a correções semanais dos textos produzidos durante as aulas. Para mais informações sobre os acompanhamentos e etapas do curso, basta entrar em contato com o preparatório Melhores do Mundo no Instagram.

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A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE) inaugurou, nesta quarta-feira (08), o projeto “Gerando Esporte”, operado pelo Instituto Geração 4 e apoiado pela Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. A solenidade aconteceu na praia de Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, e contou com a presença do secretário da pasta, Fred Amâncio, o secretário executivo de Esportes da SEE, Diego Pérez, Fernando DDI, coordenador do projeto, e atletas de beach soccer da seleção brasileira. 

Vale ressaltar que todos estavam de máscara e respeitando o distanciamento social, seguindo os protocolos de prevenção da Covid-19.  Na ocasião, o secretário Fred Amancio falou da importância do “Gerando Esporte”, que tem como objetivo promover a iniciação e desenvolvimento esportivo de crianças e adolescentes da região por meio do futebol de areia. “São projetos como este que nos inspiram a construir novas parcerias. Quando vemos a dedicação, o profissionalismo e o amor que é direcionado para este tipo de ação de inclusão, nos entusiasmamos para fazer ainda mais. E é a Lei Estadual de Incentivo ao Esporte que nos proporciona esses passos tão importantes no esporte brasileiro. Ficamos felizes e realizados com isso”, disse. 

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"Eu sou muito grato por fazer parte da equipe da Secretaria de Educação e Esportes e poder presenciar momentos emocionantes como este. É uma honra pra gente contar com tanto talento aqui. Hoje é um dia muito feliz para o esporte pernambucano e eu espero que o “Gerando Esporte” revele ao Brasil novos campeões" declarou Diego Perez.

Emocionado, Fernando DDI contou a história do Instituto Geração 4, que já revelou grandes nomes para a seleção brasileira, e agradeceu o apoio que o Governo do Estado vem dando ao longo deste tempo. “Aqui foi onde tudo começou. As barras eram improvisadas, fizemos tudo aos poucos, e agora já sabemos o que fazer e como gerar esse sonho coletivo. Embora seja um projeto de futebol, essas crianças e adolescentes terão acompanhamento nutricional e psicológico, além de alimentação, uniformes adequados para o ambiente e toda a estrutura para se formarem como atletas. O nosso objetivo, acima de tudo, é criar grandes cidadãos”, frisou o ex-atleta de beach soccer e campeão mundial pela seleção brasileira. 

O projeto “Gerando Esporte”, do Instituto Geração 4, ofertará as aulas que acontecerão nas terças e quintas, das 14:30 às 17:30, e aos sábados pela manhã, das 8:00 às 11:00, com estimativa de atender 80 crianças e adolescentes (meninos e meninas) nas categorias SUB 11, SUB 13, SUB 15 e SUB 17, além de atender atletas de rendimento da modalidade. 

O projeto prevê a aquisição de material esportivo (bolas, uniformes, cones, barreiras, escadas de coordenação, bolsas, bonés, medalhas para os festivais esportivos, etc), fornecimento de lanche (sanduíches, sucos e frutas) e contratação de equipe técnica (coordenador, professores, auxiliares e psicólogo) para todo suporte técnico/pedagógico aos participantes. 

A estudante Elisa Félix, de 15 anos, é uma das beneficiadas pelo projeto. Ela e a mãe, a ex-atleta e costureira Maria Elane de Santana, de 41 anos, treinam na mesma equipe do Instituto Geração 4. Incentivada pela mãe desde criança a praticar esportes, a adolescente vê no novo projeto uma chance de desenvolver suas habilidades com a bola e virar uma atleta profissional. “Eu acho muito importante escolinhas como esta, pois não temos condições de pagar para treinar, e aqui eu sei que vou ser preparada por um grande atleta, que é Fernando, e sempre acompanhada da minha mãe”, declarou a estudante.

Orgulhosa, Maria Elane espera que a filha dê grandes passos no futebol de areia. “A minha vida inteira foi praticando diversas modalidades esportivas e eu sei o quanto mudei para melhor. Quero um futuro de saúde, de determinação e muitas conquistas para Elisa. Agradeço ao Governo de Pernambuco por mais esse apoio ao esporte brasileiro e a minha torcida é para que esse projeto revele mais e mais atletas para a nossa seleção”, frisou. 

Também participaram do evento os apoiadores Babi Cabral, coordenadora educacional do Porto Social; Mano Silva, fundador da Love Fútbol; Aline Medeiros, gerente de qualidade da Unilever, patrocinadora do “Gerando Esporte”; e os jogadores da seleção brasileira de beach soccer Filipe Silva, Têleco Miranda, Leleco e Maiara, todos revelados pelo Instituto Geração 4.

Da assessoria

O Tacaruna Social, projeto que visa a inclusão social e profissional dos moradores das comunidades do entorno do Shopping Tacaruna, abriu uma loja, localizada no piso superior, próximo à Praça de Eventos do mall, que funcionará até 4 de janeiro de 2020.

O espaço está comercializando artigos produzidos nas oficinas realizadas pela iniciativa durante este ano, com diversas técnicas de artesanato: craquelê, vitrificação, decoupagem, papel e resina, sustentabilidade, entre outras.

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São produtos para o lar, caixas decorativas, portas chá, vinho, maquiagem e jóias; além de peças decorativas, bolsas e utensílios para o dia a dia. A loja também funciona como espaço colaborativo para alguns parceiros, que revertem os recursos das vendas para as instituições sociais nas quais atuam. Todo valor arrecadado com as vendas será destinado às alunas do Tacaruna Social, de forma proporcional, conforme participação nas oficinas realizadas durante o ano de 2019. 

O projeto social Jogando Contra o Câncer, uma campanha nacional de alerta contra a doença, foi lançado nessa quinta-feira (22) na capital paulista. A iniciativa irá realizar um jogo de futebol com a participação de atletas famosos para alertar governantes e a opinião pública para a prevenção do câncer.

Ainda sem local definido, o jogo ocorrerá em dezembro, em São Paulo, com a presença dos ex-jogadores Biro-Biro, que se destacou no Corinthians, Tonhão (Palmeiras), Jamelli (São Paulo), Derval (Santos), Capitão (Portuguesa), Zenon (Corinthians), Damião (Palmeiras), Alexandre Alves (São Paulo), Ademir da Guia (Palmeiras), Alexandre Rosa (Palmeiras) e Dinei (Corinthians).

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A iniciativa do projeto é do Hemomed Instituto de Oncologia e Hematologia, entidade sem fins lucrativos, e tem apoio da Sociedade Brasileira de Cancerologia, Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia e União Nacional de Combate ao Câncer de Mama.

“A gente quer chamar a atenção dos nossos governantes porque não existe uma política pública direcionada ao tratamento dos pacientes. Quando os pacientes têm algum sintoma, para ele buscar uma consulta, ele leva oito meses, se der tudo certo. Depois, mais tantos meses para ele fazer os exames. Depois mais um tanto para voltar a passar com o médico”, destaca a diretora de comunicação do Hemomed, Niolanda Dantas.

Segundo a campanha, atualmente, 60% dos pacientes chegam ao Sistema Único de Saúde (SUS) nos estágios três e quatro do câncer, com pouca possibilidade de cura e altos custos para os cofres públicos.“O diagnóstico precoce uma importante ferramenta para salvar vidas e economizar recursos. Hoje vemos esse cenário em que o paciente não consegue marcar a consulta. A gente quer levantar essa bandeira para que realmente haja uma agenda voltada para isso”, ressalta Dantas.

No Brasil, o câncer é a segunda maior causa de morte, chegando a provocar aproximadamente 600 mil casos e 240 mil vítimas por ano.

O projeto ‘boxe da favela’, localizado no bairro de Jardim Paulista, Região Metropolitana do Recife, nasceu em uma garagem, mas apesar das dificuldades já rendeu conquistas importantes para o estado. Idealizado pelo aluno da New Champions Team Alex Alves, o projeto conquistou uma medalha inédita para o boxe feminino pernambucano, na categoria juvenil, em 2019, pelas mãos de Ana Laura Vasconcelos de Souza Barros de 16 anos.

“Desde que comecei a treinar sempre tive vontade de dar aula. Ai meu mestre Wobson me concedeu a autorização de puxar os treinos. Na garagem de um amigo na rua 123, em Jardim Paulista, a gente começou com quatro alunos. Aí tivemos a ideia de juntar dinheiro e alugar um espaço. Assim se deu início ao projeto”, conta Alex.

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O mestre Wobson é parte importante dessa história. Além de ter sido responsável por iniciar Alex Alves na carreira, ele também permite que os alunos do projeto lutem em nome da New Champions Team.

“A gente luta pela academia do mestre Wobson porque não temos ainda condições de federar o ‘boxe de favela’ junto a Federação de boxe do estado de Pernambuco. Sem o apoio do mestre nenhum atleta do projeto conseguiria ir aos campeonatos nacionais”, ressalta.

Aos trancos barrancos, Alex mantém, há mais de quatro anos, o projeto funcionando. Ele confessou que no início a ideia era ter um projeto 100% gratuito, mas devido às limitações financeiras, precisou dividir entre pagantes e não pagantes.

“Ter que manter o aluguel do espaço, do contrário não teríamos esse projeto o tempo todo. Também fazemos aulões na praia, que eu cobro cinco reais por aluno para conseguir saco, cones, luvas”, explica.

“Mas falta muita coisa, falta mais pares de luva, hoje tem três, já chegou a ter 18. O ‘punch ball’ (bola para socos rápidos) já faz dois anos que está desativado porque a bola é muito cara”, finaliza. Durante o treino foi possível notar que ele passava fita adesiva ao calçar as luvas nos alunos, questionado sobre o motivo ele revela, “estão tão velhas que os velcros não seguram mais”.

Além de Ana Laura outros atletas do projeto já conquistaram medalhas no campeonato brasileiro. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Medalha

Mesmo com a falta de equipamentos e da estrutura necessária, o projeto tem uma história vitoriosa. A última conquista marcou o nome do ‘boxe da favela’ no boxe feminino Pernambuco. Em julho, a atleta Ana Laura Vasconcelos de Souza Barros, de 16 anos, trouxe a primeira medalha do Estado para as jovens da categoria juvenil no Campeonato Brasileiro.

Mas antes do Boxe, Ana Laura praticava uma atividade totalmente diferente, o ballet, além do Muay Thai. Ao LeiaJá ela explicou quais são as dificuldades dessa mudança brusca: "Diferente, principalmente o ballet que é uma coisa delicada, bem mais tranquila, já o boxe é mais pegado", afirma.

Ela contou como foi apresentada ao Boxe e revela sua relação com o esporte: "Eu conheci através do Muay Thai. Quando eu conheci um atleta daqui, Mateus, ele me trouxe aqui me apresentou o boxe, o professor, e eu me apaixonei, estou até hoje aqui", celebra.

Mesmo com a medalha inédita Ana Laura segue treinando firme em busca de objetivos maiores na 'nobre arte'. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Essa paixão virou dedicação nas aulas ministradas por Alex e dessa forma Ana Laura conquistou a vaga para seu primeiro brasileiro e contou como foi a experiencia da sua participação: "No começou foi um pouco tenso, a primeira vez que fui para um brasileiro, estava conhecendo um pouco o boxe. É lá que você sabe que é isso que você quer. Depois que vi as lutas, vi que não tinha para que ficar tão nervosa”.

Ela também falou sobre a conquista da medalha de bronze inédita para as mulheres de Pernambuco: "Muito feliz, orgulhosa e grata por tudo isso. Quero crescer muito mais no boxe e ganhar muitas medalhas, de ouro inclusive", crava.

Ser um atleta de artes marciais é ter que lutar com adversários improváveis. Essa luta tem colocado caratecas da Team Tornado, localizada no bairro Iputinga, nas ruas do Recife com cartazes pedindo ajuda financeira para a II Etapa do Campeonato Estadual de Karatê que acontece no dia 17 e 18 de agosto no Rio Grande do Norte.

Cerca de 30 atletas do projeto social lutam para angariar fundos que possibilitem a ida dos jovens para o torneio. A coordenadora Marcela, contou que desde o início sempre passou por dificuldades.

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“O projeto foi criado a mais de 10 anos por meu marido Aldrin Messias do Santos, que é faixa preta 4° Dan de Karatê. Ao se tornar faixa preta decidiu dar aula para pessoas carentes. Começou em uma praça e depois fomos para um espaço com dinheiro do nosso próprio salário. Sempre é uma dificuldade de arrecadar recursos para essas viagens e competições”, disse.

A nova batalha tem sido combatida pedindo ajuda nos semáforos do Recife. Todas as tardes na rua da Aurora, atletas da academia se deslocam para conseguir o máximo de apoio possível. Mas ir as ruas não é novidade para a equipe.

“A ideia de os meninos irem para o sinal foi para que eles pudessem pagar a passagem deles e a inscrição deste campeonato. Geralmente a gente vende água nas praias no final de semana. Recebemos doação de águas e vamos vender na praia”, lembra.

Os atletas estão diariamente na rua da Aurora com cartazes pedindo ajuda a motoristas para competirem no Rio Grande do Norte. Foto: Luan Amaral/LeiaJáImagens

Mas como um bom lutador desistir não está no vocabulário: “É difícil, às vezes eles perdem as aulas de Karatê para poder está lá fazendo essa arrecadação, mas acreditamos que até quinta-feira (17) da semana que vem chegamos na meta para pagar as despesas deles.

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Um Professor que dava aula em projeto social no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro, foi morto depois de ser atingido por uma bala perdida no local. De acordo com moradores, a vítima identificada apenas como Jean havia acabado de chegar na comunidade onde iria se preparar para uma competição de jiu-jitsu. As polícias Civil e Militar estão sendo apontadas como causadoras do disparo que matou o professor.

Na tarde desta terça-feira (14), populares do Complexo do Alemão realizaram um protesto na comunidade e policiais foram acionados para interromper a manifestação. Os relatos dos moradores na internet dão conta de que os policiais chegaram a atirar bombas de efeito moral.

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Um vídeo feito pela página Voz das Comunidades mostra que toda a confusão aconteceu num momento em que crianças deixavam a escola, aparentemente por medo do que poderia acontecer no confronto. Na publicação, populares relatam que, mesmo com o fim da confusão, ônibus não estão passando pelo local. Motos e carros que ainda se arriscam, passam em alta velocidade.

Confira

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O basquete está no DNA. Mariane, 11 anos, é filha da ex-jogadora Helen Rodrigues. A irmã Anna, 16, atua pelo time sub-17 da ADC Bradesco, de Osasco, e já foi convocada para defender a seleção brasileira de base. O sonho de seguir os passos da rainha Hortência, sua outra referência na modalidade, e se tornar profissional só foi possível com ajuda do Projeto Educando pelo Esporte, em Caieiras.

A iniciativa de Vlademir Pereira Silva, responsável pela ONG Associação Educacional Esportiva e Cultural (Assedec), surgiu em um momento de dificuldade, em maio do ano passado. Mariane e outras meninas ficaram sem um lugar para treinar, com o fim da escolinha de basquete da técnica Sandra Costa.

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Antes de falar um pouco mais sobre o projeto é necessário mergulhar na história de Mariane. A relação com o basquete começou cedo, quando era levada pela mãe para acompanhá-la nos treinos. Aos 5 anos, ao lado da irmã Anna, que tinha 10, já estava em quadra, arriscando os primeiros arremessos.

Sandra Costa logo percebeu o talento das irmãs e tratou de incentivá-las. Hoje, Mariane tem bolsa de estudos de 100% no Colégio Amorim - situação fora da realidade financeira da família - e está participando do 'jr. nba League'. Mais do que isso: treina no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), da Prefeitura de São Paulo, que tem como função formar atletas de alto rendimento para o esporte brasileiro.

"Meu sonho é ser profissional e ver o basquete feminino brasileiro respeitado novamente", afirma Mariane, com muita personalidade. Ela se espelha na mãe e na irmã e tem Hortência como ídolo. A pequena recorre à internet para vê-la jogar e reproduzir em quadra. "Ela é incrível, era muito boa. A melhor de todas", se empolga Mariane, que recentemente conheceu a ex-jogadora.

Sandra Costa, que continua como técnica de Mariane no projeto, vê semelhanças. "O arremesso. Ela tem uma mecânica certinha", compara. A técnica cita ainda o estilo de jogo. "A Mari gosta de infiltrar, fazer bandeja."

PROJETO - Atualmente, o núcleo onde Mariane treina atende 100 crianças - meninas e meninos entre 6 e 17 anos -, residentes em bairros carentes da região, e fornece material para prática do basquete e alimentação. As aulas são duas vezes por semana, sempre no contrafluxo escolar, em um espaço cedido pela secretaria de educação da prefeitura de Caieiras.

O Educando pelo Esporte recebe verba federal, via Lei do Incentivo da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. As empresas Neoenergia, Braskem, Coop e Lara investem no projeto em troca de desconto no imposto de renda. "O projeto é muito importante porque ele abre portas para crianças que não têm condições, dá educação e permite sonhar em se tornar jogadora", afirma Mariane.

Vlademir confia que outras meninas com talento para o basquete possam surgir, apesar de o intuito do projeto não ser este. "Vai render muitos frutos", disse o ex-jogador, que administra outro núcleo do Educando pelo Esporte para 200 crianças em Mauá, onde ensina handebol e ginástica acrobática.

* por Luiz Filipe

Com o objetivo de inspirar alunos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) a melhorar o mundo através de ações empreendedoras, a Enactus, uma organização internacional sem fins lucrativos, oferece capacitação em negócios para comunidades do Recife. 

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O projeto funciona em 36 países ao redor do mundo, incluindo o Brasil. Em Pernambuco, os estudantes realizam atividades em bairros em vulnerabilidade para solucionar problemas sociais, através de uma plataforma que busca focar no potencial dos moradores beneficiados. Tornando o empreendedorismo uma ferramenta transformadora. 

Confira a matéria completa no vídeo:

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Será realizada no dia 20 de outubro, às 21h, na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), no bairro das Graças, Zona Norte do Recife, a segunda edição do show beneficente "Para Ser Tão Sertânia". Com a cantora Cristina Amaral no papel de anfitriã, o evento contará com a presença de Erica Natuza, finalista da sétima temporada do "The Voice Brasil"

Sucesso no time formado por Carlinhos Brown, Erica Natuza se junta aos artistas que movimentam a cultura pernambucana, como Nena Queiroga, Ed Carlos, Almir Rouche e Maestro Spok, entre outros. Todos os cantores abriram mão do cachê para a realização dos projetos solidários.

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A ideia do show é arrecadar doações para o Projeto Sertânia sem Fome - que ajuda mais de 200 famílias em situação de vulnerabilidade social do Sertão do Estado, além do Lar Fraterno Vovó Cavendish, instituição que há três anos acolhe 40 crianças de Sertânia. 

Os ingressos custam R$ 200 (mesa para quatro pessoas) e estão à venda no local da apresentação ou pelos telefones (81) 3117-6090 / (81) 99639.6677.

Serviço 

Show beneficente "Para Ser tão Sertânia"

20 de outubro (sábado) | 21h

AABB (Avenida Doutor Malaquias, nº 204, Graças)

Ingressos por R$ 200 (mesa para quatro pessoas)

Informações: (81) 3117-6090 / (81) 99639.6677

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Um projeto social esportivo idealizado por um publicitário, amante do basquete, insatisfeito com o cenário político e com a desigualdade social. Assim surgiu o Projeto Aurora, criado por João Paulo, que queria fazer algo diferente pela sua cidade. Assim surgiu a ideia de ensinar basquete para as crianças do bairro de Santo Amaro. Mesmo sem ter conhecimentos e com apenas uma bola como material, João Paulo deu início ao trabalhos no dia 12 de janeiro de 2016.

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Em julho do mesmo ano, o Conselho Regional de Educação Física (CREF) denunciou João Paulo por exercício ilegal da função de treinador. “Eu não sabia disso mas acabei cedendo, pois eu realmente não poderia continuar de acordo com as regras do CREF. Foi um dia muito triste, a quadra ficou cercada por policiais, foi um choque muito grande para mim e para as crianças”, diz João Paulo.

Foi então que voluntariamente, surgiu o professor e técnico Dirceu Manguinho, algo que João Paulo estava buscando para que o projeto crescesse, além de que pudesse haver um time para entrar em competições. Manguinho já havia treinado João Paulo e segue como treinador do Projeto Aurora até os dias atuais.

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“O projeto tem ajudado muita gente tirando crianças das ruas, tirando crianças da violência, de situações de risco, do crime. As crianças ao invés de estarem fazendo essas coisas, estão aqui praticando esportes, aprendendo sobre cidadania, melhorando de vida, tendo a oportunidade sonhar e de ter esperança” ressaltou João.

Em 2017, o time adulto do Projeto Aurora participou pela primeira vez de um campeonato, a principal competição de basquete de Pernambuco, ficando em quarto lugar no estadual. Este ano, o Aurora também está disputando o campeonato, onde haverá a primeira partida dos play-offs nesta quinta-feira (4), na quadra da Ilha do Retiro. João Paulo conta que o time adulto serve como inspiração para os menores e que todos os jogos, leva as crianças e os adolescentes para torcerem.

Os treinos do projeto acontecem na quadra da rua da Aurora, às terças e quintas, das 14h às 15h30.

Um projeto social que deu certo e agora colhe os frutos com seu time profissional, que luta por voos mais altos no futebol. Esse é o Talentos 10, clube empresa sediado em Bauru, no interior paulista, com mais de 20 anos de fundação, que em 2018 está dando seus primeiros passos no profissionalismo e busca o acesso na Segunda Divisão do Campeonato Paulista - equivalente à quarta divisão estadual.

Surgido de um projeto social com uma proposta inovadora de gerar resultados, o Talentos 10 visa nortear as crianças carentes - já são mais de 500 - e dar perspectivas às mesmas. Com este objetivo, o clube buscou parceiros que viabilizassem a ideia, tornando-se um clube profissional no final de 2017 que ensina muito mais que futebol. Ensina moral, ética, caráter, comportamento e todos os fundamentos que resultam na longevidade do jogador.

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"O projeto é um trabalho social para crianças de 7 anos até jovens de 18, formando futuros cidadãos. São atletas de Bauru e região que a gente desenvolve em todas as categorias e os transformamos em profissionais", afirmou Giorge Leonardo Adriano dos Santos, vice-presidente do Talentos 10 e treinador do time profissional, que logo em seu primeiro campeonato já está na segunda fase do Estadual e sonha com o acesso à Série A3 de 2019.

O Talentos 10 tem como seu fundador o goleiro Giovanni, que recentemente deixou o Atlético Mineiro. Revelado pelo Marília, o atleta passou por outros clubes do interior paulista como Ponte Preta e Grêmio Prudente. "Eu comecei esse projeto e através dele realizei o meu sonho, que era jogar profissionalmente. E estamos realizando o sonho de muitas crianças e jovens", disse.

Tudo no Talentos 10 remete à seleção brasileira. O uniforme é idêntico com a camisa amarela, calção azul e meias brancas. O escudo é muito parecido com o da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). E até a mascote é a mesma: o Canarinho, por conta de uma narração da rádio que estava transmitindo o primeiro gol do clube e na transmissão o narrador utilizou o bordão "Voa, voa meu canarinho".

Já o nome tem a ver com o Rei do Futebol. Em Bauru, o Talentos 10 começou no campo em que Pelé surgiu para o futebol, quando jogava pelo São Paulinho de Curuçá ainda menino - há até uma foto antiga, da década de 1950, que comprova que o projeto social é realizado no mesmo local. Com o objetivo de desenvolver jovens talentos e com o 10 que o craque carregava às costas nos gramados, surgiu a ideia do nome.

ESTRUTURA E PARCERIAS - Disposto a crescer em âmbito nacional, o Talentos 10 tem objetivos bem traçados até o final de 2019. Por trabalhar com jovens jogadores, espera conseguir junto à CBF o Certificado de Clube Formador. E está construindo um centro de treinamento avançado com 12 campos oficiais, um restaurante, um mini hotel e uma completa estrutura para as categorias de base e para o time profissional.

Com todos os dados e relatórios financeiros disponíveis em seu site oficial, a transparência faz parte do trabalho do clube, que busca ajuda para cumprir os seus objetivos. "A gente precisa muito de ajuda para cobrir os custos, que são altos. Isso para que o projeto siga adiante, quebrando barreiras e realizando sonhos", afirmou Giovanni.

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