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O prefeito da cidade Olinda, Professor Lupércio, filiou-se ao Partido Social Democrático (PSD), na última sexta-feira (29). O ato aconteceu na sede estadual da sigla,  no bairro de Boa Viagem, na zona sul do Recife. O PSD faz parte da base do governo Lula (PT).

O gestor, que era do Solidariedade, assumiu a prefeitura do município em 2017, após vencer, nas urnas, figuras políticas conhecidas entre os olindenses, entre elas a ex-prefeita Luciana Santos (PCdoB-PE) e Izabel Urquiza (PL-PE), que na época era filiada ao PSDB. Nas eleições municipais de 2020, Lupércio conseguiu se reeleger com 63,62% dos votos.

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Através de suas redes sociais, ele escreveu que está feliz por agora fazer parte do PSD. "Chego ao partido de coração aberto, com o sorriso nos lábios e a mesma garra pelo trabalho que sempre marcou a minha vida pública. É um momento de transformação, mas também de continuidade da vivência nas ruas, dialogando de perto com cada cidadão, entendendo suas necessidades e garantindo sempre os bons resultados".

O presidente do PSD-PE e ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, afirmou que a filiação do prefeito ao grupo é muito importante.

"Agora é pra valer! O nosso querido amigo, o prefeito de Olinda, Professor Lupércio, é PSD! Hoje, pela manhã, tivemos a alegria de abonar a sua filiação e de vê-lo ingressar formalmente em nosso partido. Seja muito bem-vindo à família 55, Lupércio", escreveu o ministro em sua página oficial no Instagram.

 

Na última terça-feira (26) o psicólogo e atual reitor da Universidade Guarulhos (UNG), professor Yuri Neiman, recebeu o Título Honorífico de Cidadão Guarulhense na cerimônia realizada pela Câmara Municipal de Guarulhos. A homenagem foi formalizada por meio do Decreto Legislativo nº 13, de 7 de agosto de 2023, de autoria do vereador Lauri Rocha (PSD), que presidiu a sessão solene. 

Para prestigiar o professor, estavam presentes o vice-prefeito e secretário de Cultura, Professor Jesus, o diretor Marcelo Rosa e o presidente da ONG QG Atitude Jovem, Roney Glauber. Neiman ressaltou sobre a felicidade de ter seu trabalho reconhecido pelo Poder Legislativo Municipal. “Muito me honra estar aqui hoje recebendo esse título. Eu me sinto filho de Guarulhos, e ser declarado filho de Guarulhos por essa Casa é o sentimento do filho que está sendo acarinhado pela mãe. Às vezes, a função de reitor endurece a gente, mas esses momentos nos trazem a doçura de ser educador e nos fazem rever toda a trajetória de educador que nós tivemos”. 

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Yuri Neiman nasceu em 1966, no bairro da Aclimação, em São Paulo. É casado há 32 anos com Rosana e tem um filho, Kauê. Graduou-se em Psicologia Clínica, Escolar e Organizacional pela Faculdade Integrada de Filosofia, Ciências e Letras de Guarulhos (FIG) em 1989, onde posteriormente atuou como docente. Entre 1991 e 2012, manteve consultório clínico a valores sociais na região central da cidade, atuando em psicoterapia de adolescentes e adultos. Em 2022, assumiu a função de reitor na UNG. É pós-graduado em Psicologia Clínica e em Gestão Superior de Alta Performance.  

 

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, avalia deixar o PSDB e ingressar no PSD. A informação foi publicada pelo jornal O Globo, nesta segunda-feira (28). Um dos sinais levados em consideração para o possível desembarque foi a ausência de Raquel na reunião do PSDB, na última quinta-feira, para discutir a renovação da legenda tucana.

De acordo com informações dos bastidores, a possibilidade de migração partidária surgiu a partir das articulações para a aliança firmada por ela com o PSD para o seu governo. A filha do ministro da Pesca, André de Paula, foi nomeada secretária de Cultura de Pernambuco no último dia 18 para selar o embarque do partido. Cacau de Paula assumiu o lugar do ex-secretário Silvério Pessoa.

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Raquel Lyra é a única governadora do Nordeste que não faz parte da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  

Ao Globo, André de Paula disse que ficaria honrado com a eventual filiação da tucana, mas ressaltou ser uma decisão pessoal. 

"Estar em um partido de oposição, considerando o quão Lula é querido no Nordeste, é um fator a ser considerado. Ela ir para o PSD pode ser conveniente, do ponto de vista político, para os dois lados", afirmou André.  

Já a governadora ainda não se pronunciou sobre o assunto. O LeiaJá entrou em contato com a assessoria de imprensa dela, mas até o momento não obteve resposta. 

O empresário e ex-candidato à Prefeitura de Santa Bárbara D'Oeste, em São Paulo, Roberto Mantovani foi expulso do PSD por envolvimento nas agressões sofridas pelo ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e seu filho, no aeroporto de Roma. A informação foi confirmada pelo presidente do partido, Gilberto Kassab.

Mantovani foi enquadrado por ato disciplinar. Tanto o político quanto sua esposa, Andrea Mantovani, são investigados pela Polícia Federal por terem agredido o filho de Moraes no aeroporto da capital italiana, no dia 14 de julho. Ambos negam as acusações.

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Segundo a defesa, Roberto diz ter "afastado com o braço" o filho do ministro para defender a esposa. Na ocasião, Andréa teria se aproximado do ministro e o chamado de "bandido, comunista e comprado". Além disso, o filho do ministro também teria sido agredido com um tapa dado pelo empresário.

À Polícia Federal, Roberto alegou que não sabia que a discussão envolvia o filho do ministro. Para investigar o caso, a corporação solicitou à polícia de Roma as imagens do aeroporto, em um acordo de cooperação internacional. Não se sabe, contudo, quando os registros chegarão ao país.

O TRE Pernambuco, por unanimidade, em julgamento na tarde desta segunda-feira (15), cassou por fraude à cota de gênero toda a chapa de candidatos a vereador de Garanhuns (Agreste) pelo PSD inscrita nas Eleições de 2020. Com a decisão, dois vereadores eleitos pelo partido perdem os mandatos: Erivan Pereira Pita e Matheus Santos Martins de Araújo. Da decisão cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A relatora do caso foi a desembargadora eleitoral Mariana Vargas.

A Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime) havia sido julgado improcedente pelo juízo eleitoral de Garanhuns. O tribunal, porém, acolheu o recurso apresentado pela Comissão Provisória no município do partido Cidadania e por Bruno César Anastácio da Silvapara modificar a decisão e reconhecer como fictícias duas candidaturas à vereança pelo PSD, as de Creuza Maria da Silva e Eliane Betânia da Cruz Oliveira. Ao reconhecer as candidaturas como fictícias, o PSD passou a não cumprir o mínimo legal de 30% da cota de gênero, fato que leva à cassação de toda a chapa.

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A relatora do caso, Mariana Vargas, levou em conta os seguintes elementos para considerar as duas candidaturas como fictícias: durante o período eleitoral, as candidatas não faziam campanha, não participavam de eventos políticos (virtuais ou presenciais) e não abordavam eleitores; não foram encontradas despesas com impressos e santinhos para panfletagem, papéis e adesivos para bens particulares, adesivos para veículos, anúncios, etc; não foi realizada propaganda eleitoral, nem mesmo nas redes sociais; as candidatas sequer votaram em si, e; prestações de contas de campanha eleitoral com movimentação financeira zerada, sem, inclusive, abertura de conta bancária.

Ela avaliou que esses elementos, conjugados, levam à conclusão que o partido apenas inscreveu as candidatas para cumprir a cota numérica prevista em lei, de 30% de candidaturas proporcionais reservada a um gênero, mas sem a intenção objetiva delas concorrerem ao cargo. 

“Portanto, para a caracterização da fraude à cota de gênero não se exige a prova de que as candidatas fictícias, e nem que os candidatos e candidatas eleitos e eleitas, tivessem a pretensão de fraudar a cota. Na verdade, a fraude à cota de gênero restará evidenciada sempre que o partido ou a coligação, tendo apresentado DRAP (Demonstrativo de Regularidade dos Atos Partidários) que alcance apenas o limite mínimo de candidaturas femininas previsto no §3º, do artigo 10, da Lei 9.504/1997, ou seja 30%, incluir, dentre elas, uma ou mais candidaturas ‘de fachada’ (também chamadas candidaturas ‘fictícias’, candidaturas ‘laranjas’, candidaturas ‘fantasmas’), vale dizer, candidaturas que têm apenas aparência de candidatura, mas que não são reais, porque não têm o propósito, mesmo que tímido, de efetiva participação na disputa eleitoral”, discorreu no seu voto a desembargadora.

Na decisão, o tribunal declarou nulos todos os votos conferidos ao PSD em Garanhuns e aos seus candidatos a vereador, eleitos e suplentes, nas eleições proporcionais de 2020, e determinou ao Cartório Eleitoral da 56ª Zona Eleitoral (Garanhuns) “que proceda à retotalização dos votos, com novo cálculo do quociente eleitoral, a fim de se reajustar a distribuição das vagas na Câmara de Vereadores do município (...), considerando os votos válidos remanescentes, excluídos os que foram declarados nulos em razão da fraude à cota de gênero”.  O processo que tratou do caso foi o de nº 0600766-52.2020.6.17.0056.

*Do TRE-PE

O deputado Fábio Macedo (Pode-MA) foi eleito líder do bloco partidário formado por MDB, PSD, Republicanos, Podemos e PSC e conta com 142 deputados.

“Este bloco parlamentar está unido em torno de bandeiras programáticas, entre elas a independência do Parlamento, a despolarização política, a busca por consensos, a defesa da democracia e o desenvolvimento do Brasil", disse Fabio Macedo, que foi deputado estadual no Maranhão na legislatura passada e exerce seu primeiro mandato como deputado federal.

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Este é o único bloco partidário em funcionamento na Câmara. Foi formado no dia 1º de fevereiro para a eleição da Mesa Diretora, com 20 partidos e 496 deputados. Após a eleição, diversos partidos deixaram o bloco, que se consolidou agora com esses cinco partidos.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), parabenizou o grupo. "Parabenizo os líderes do Republicanos, PSD, PSC, Podemos e MDB pela formação do bloco para atuação na Câmara dos Deputados. Sempre defendi a unidade para reduzirmos o número de partidos, fortalecendo-os e dando à sociedade confiança no nosso sistema partidário. Dessa forma, reafirmamos o compromisso com a democracia e o Parlamento brasileiros", disse ele em suas redes sociais.

*Da Agência Câmara de Notícias

O PSD na Câmara se antecipou ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e declarou apoio a proposta alternativa de arcabouço fiscal protocolada pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), que agrada ao setor financeiro. O presidente nacional da sigla e secretário de Governo de São Paulo, Gilberto Kassab, e parlamentares do partido se reuniram nesta sexta, 24, em Aracaju (SE), para discutir o assunto.

O partido tem três ministérios na administração Lula, mas uma parte dos parlamentares, principalmente na Câmara, ainda resiste a aderir completamente à base governista no Congresso. "O que nos motivou é a preocupação que temos em relação à proposta que possa vir do governo que não contemple a rigidez necessária de medidas que preservem o equilíbrio fiscal ou conquistem o equilíbrio fiscal. Hoje, não temos nenhuma proposta."

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O PSD será o maior partido do Senado no início da nova legislatura, fato confirmado na cerimônia de posse dos novos parlamentares nesta quarta-feira (1º). A bancada chegou a 15 senadores, graças a novas filiações de parlamentares desde as eleições do ano passado. O PL, com 12, começa o ano como segunda maior bancada.

Após a apuração das urnas, a projeção era que o PL seria a maior bancada de senadores, com o PSD no segundo lugar. A inversão foi resultado das movimentações partidárias, sempre comuns entre as eleições e o novo ano legislativo. O PSD filiou quatro novos membros. Ainda em dezembro acrescentou a senadora Zenaide Maia (RN), ex-PROS, e tirou do PL o senador Dr. Samuel Araújo (RO). Nesta semana foi a vez das senadoras Eliziane Gama (MA), ex-Cidadania, e Mara Gabrilli (SP), ex-PSDB, migrarem para o partido.

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Outras movimentações partidárias alteraram o quadro das bancadas entre as eleições e o início da legislatura. Em dezembro, o senador eleito Cleitinho Azevedo (MG) trocou o PSC pelo Republicanos. Em janeiro, dois senadores do Podemos passaram para o PSB: Flávio Arns (PR) e Jorge Kajuru (GO). Nesta quarta-feira (1º) o senador Carlos Viana (MG) confirmou mudança do PL para o Podemos.

O PL pode se aproximar em número de senadores com o PSD ainda no início do ano. Samuel Araújo é suplente de Marcos Rogério (PL-RO), que está em licença até março. Quando ele reassumir o mandato, se os tamanhos atuais das bancadas estiverem mantidos, o PL ganhará um senador e o PSD perderá um. Por outro lado, o PSD pode ser beneficiado pela suplência de Wellington Dias (PT-PI), que tomou posse nesta quarta mas reassumirá o Ministério do Desenvolvimento Social. Sua primeira suplente, Jussara Lima, é do PSD e pode ampliar a bancada caso assuma a vaga e fique no partido.

Outras mudanças de filiação partidária também podem mudar o cenário das bancadas ao longo do ano. Ao contrário da Câmara dos Deputados, onde os mandatos são conquistados por proporcionalidade e pertencem aos partidos, os senadores são eleitos pelo voto majoritário e não estão sujeitos à perda do mandato quando mudam de partido. Por isso, as trocas são comuns. No entanto, o tamanho das bancadas no início da legislatura é importante pois é o momento em que se definem os cargos na Mesa do Senado e as presidências das comissões.

É importante notar que três dos partidos representados no Senado fazem parte de federações partidárias, que são alianças de abrangência nacional que devem durar por pelo menos quatro anos. Partidos federados atuam sob um estatuto comum. Apenas um partido de cada federação está representado no Senado atualmente.

Movimentações Curiosamente, o PSD chega ao posto de maior bancada mesmo tendo perdido tamanho nas eleições de 2022: o partido reelegeu 2 dos seus 3 senadores que tentaram renovar o mandato e não elegeu nenhum nome novo. O crescimento da bancada através de transferências se reflete na composição: dos 15 senadores que compõem o PSD hoje, 10 não foram originalmente eleitos pelo partido. O número inclui o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), eleito em 2018 pelo antigo DEM.

O quadro é semelhante no PL. Dos 12 senadores na bancada, 4 chegaram ao Senado por outras legendas. Além deles, o senador Romário (RJ) conquistou a reeleição em 2022 já pelo PL, mas não integrava o partido até 2021. Ao todo, 15 dos 27 senadores que compõem as duas maiores bancadas atuais migraram para esses partidos nos últimos quatro anos.  Maior bancada A chegada de um novo partido ao posto de maior bancada é uma mudança significativa na configuração política do Senado.

Será a primeira vez em 25 anos, e apenas a terceira vez desde a redemocratização do Brasil, que o MDB não ocupa esse posto no início de um ano legislativo. Esse lugar foi brevemente ocupado pelo antigo PFL em 1997 e 1998, e agora é do PSD. O MDB inicia o ano na terceira posição, com 10 senadores.

*Da Agência Senado 

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ofereceu nove ministérios em troca do apoio de MDB, PSD e União Brasil no Congresso. O anúncio de que cada sigla comandará três pastas deve ser feito nesta quinta-feira (29), em Brasília. Com 143 deputados federais e 31 senadores, as legendas são cruciais para a formação da base de sustentação do futuro governo petista.

Além dos três partidos, o PDT também será contemplado no primeiro escalão. O presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, vai ser o ministro da Previdência.

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Ao todo, já foram confirmados 21 nomes da Esplanada e hoje 16 devem ser apresentados. Com isso, Lula finaliza a formação do governo que tomará posse a partir de domingo, dia 1.º de janeiro. Serão 37 pastas, 14 a mais do que os atuais 23 ministérios da gestão Jair Bolsonaro.

No MDB, já há um acordo para que Jader Filho (PA) assuma o Ministério das Cidades, Renan Filho (AL), o dos Transportes, e Simone Tebet, o do Planejamento. O partido, assim, terá indicado filhos de dois caciques, Jader Barbalho e Renan Calheiros, que hoje estão no Senado, além da senadora e ex-presidenciável que atuou na campanha de Lula no segundo turno.

Procurado pelo Estadão, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), disse que o partido vai ter uma postura colaborativa com a futura gestão federal. "O MDB inaugura uma relação com o governo de efetivamente cumprir um papel de ser parceiro importante, leal, que possa permitir governabilidade e colaborar com seus quadros para que o governo dê certo." Helder não quis comentar sobre a definição de pastas.

Já o PSD terá os senadores Alexandre Silveira (MG) à frente de Minas e Energia, Carlos Fávaro (MT), da Agricultura, e o deputado André de Paula (PE), do Ministério da Pesca. Logo após a eleição, o partido pleiteava duas pastas. O deputado Fábio Trad (PSD-MS) também destacou a importância da participação ativa no governo Lula. "Penso que o PSD, sempre bem conduzido pelo presidente (Gilberto) Kassab, deve participar ativamente deste processo de reconstrução das instituições brasileiras sob a liderança de Lula", disse.

Indefinição

No União Brasil, partido que elegeu Sérgio Moro como senador pelo Paraná, tem uma das maiores bancadas da Câmara e ajudou a aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, há ainda indefinição sobre quem serão os escolhidos. A bancada do partido na Câmara tentou emplacar o deputado Elmar Nascimento (BA) na Integração Nacional, mas a pasta deve ficar com um apadrinhado do senador Davi Alcolumbre (AP).

Uma ala do PT, principalmente da Bahia, resistiu à escolha de Elmar por ele já ter feito críticas ao presidente eleito, inclusive comentários irônicos sobre sua prisão, em Curitiba, em razão de condenação na Lava Jato. A aliados, o próprio deputado afirmou que vai continuar na Câmara para exercer a função de líder da legenda.

No Senado, Alcolumbre, que já presidiu a Casa, participou das articulações diretamente com Lula. Ele avisou ao União Brasil que, além da Integração Nacional, a legenda vai indicar os nomes dos ministérios do Turismo e das Comunicações, para os quais são cotados, respectivamente, os deputados Juscelino Filho (MA) e Paulo Azi (BA). Ainda não há definição sobre quem será o indicado para a Integração Nacional, mas a ideia é que seja um senador do partido.

Negociação

Alcolumbre descartou assumir ele próprio uma pasta, mas defende aliados. O ex-presidente do Senado se reuniu com Lula na noite dessa quarta (28), para definir as escolhas.

O desenho final da Esplanada terá ainda Marina Silva (SP), deputada eleita pela Rede, no Meio Ambiente e Sonia Guajajara (SP), do PSOL, nos Povos Indígenas.

O pernambucano André de Paula (PSD), candidato ao Senado pelo Estado na chapa de Marília Arraes (Solidariedade), foi indicado para ocupar o Ministério da Pesca do governo Lula (PT).  O acordo foi divulgado pela Globonews. 

Durante o encontro realizado na tarde desta quarta-feira (28), também ficou definido que a sigla também vai ocupar o Ministério de Minas e Energia, com o senador mineiro Alexandre Silveira, e da Agricultura, com o senador Carlos Fávaro. 

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Dos 28 partidos e federações que concorreram nas últimas eleições, apenas 12 conseguiram alcançar a cláusula de desempenho prevista para o pleito deste ano, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São eles: as federações PT/PCdoB/PV, PSDB/Cidadania e Psol/Rede, bem como os partidos MDB, PDT, PL, Podemos, PP, PSB, PSD, Republicanos e União.

Ao atingir a cláusula, vão continuar recebendo recursos do Fundo Partidário e permanecerão com acesso a tempo de propaganda em rádio e televisão durante os próximos quatro anos. 

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Dos 16 partidos que não alcançaram a cláusula, segundo o TSE, sete elegeram deputados federais: Avante, PSC, Solidariedade, Patriota, PTB, Novo e Pros. Os demais partidos que não atingiram a cláusula foram: Agir, DC, PCB, PCO, PMB, PMN, PRTB, PSTU e UP.  Esses partidos têm diversas alternativas, como se fundir, ser incorporadas ou ainda constituir federações com outros partidos que tiveram melhor desempenho nas urnas. Do contrário, não terão acesso a recursos públicos nem a tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV. 

Partidos e candidatos têm cláusula de desempenho na eleição para a Câmara Conforme a Emenda Constitucional 97, de 2017, só terão acesso aos recursos do Fundo Partidário e à propaganda gratuita no rádio e na televisão os partidos políticos que:  • tiverem elegido pelo menos 11 deputados federais, distribuídos em pelo menos 9 estados; ou  • obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 2% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos 9 estados, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada um deles. 

A cláusula de desempenho passou a ser aplicada a partir das eleições gerais de 2018 e será reajustada de forma escalonada em todos os pleitos federais até atingir o ápice nas eleições gerais de 2030.

  *Da Agência Câmara de Notícias

Reconhecido até pelos adversários como um hábil articulador dos bastidores da política, o ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, de 62 anos, assumiu um papel central nos bastidores da campanha do candidato bolsonarista ao governo paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e foi o responsável por organizar politicamente um palanque que tinha a retaguarda de Jair Bolsonaro (PL), mas nenhuma estrutura política no Estado.

Após o desempenho surpreendente do ex-ministro da Infraestrutura no 1° turno, que ficou em primeiro lugar com 42,3%, ante 35,7% de Fernando Haddad (PT) - contrariando as pesquisas de intenção de votos que davam o petista na liderança -, Kassab vai intensificar ainda mais sua atuação na campanha nas próximas semanas e será, segundo aliados de Tarcísio, um personagem influente no governo em caso de vitória.

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Apesar de ser filiado ao Republicanos e ser apoiado pelo PL, Tarcísio, que é carioca e morava em Brasília, não tinha conexão com prefeitos e lideranças políticas da sociedade civil de São Paulo.

Além de promover mais tempo no horário eleitoral da TV e rádio no 1° turno, a aliança com o PSD abriu portas com os sindicalistas da União Geral dos Trabalhadores (UGT), associações comerciais e lideranças evangélicas. "Por mais que o cenário em São Paulo tenha reproduzido a polarização nacional, sem Kassab o Tarcísio não chegaria ao 2° turno", disse o presidente da UGT, Ricardo Patah, integrante da executiva do PSD.

Filiado ao partido, o ex-ministro Guilherme Afif Domingos assumiu o programa de governo de Tarcísio e tornou-se o principal formulador econômico da campanha.

Aliado no passado do governador Rodrigo Garcia, que não conseguiu votos suficientes para seguir para o segundo turno, e de seu antecessor, João Doria, ambos do PSDB, Kassab percorreu o Estado para fortalecer a rede de apoio ao candidato bolsonarista, mas sempre tomando cuidado de manter uma distância regulamentar da disputa presidencial.

SEGUNDO TURNO

O ex-prefeito manteve pontes com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Bolsonaro no 1° turno e deve seguir a mesma linha na segunda etapa. O PSD vai dialogar com quem vencer a disputa e deve ajudar na governabilidade do próximo presidente, seja ele qual for.

Ao Estadão, Kassab deu uma longa e inconclusiva resposta quando foi questionado sobre quem vai apoiar na disputa presidencial. Lembrou que o PSD se esforçou para ter um candidato próprio viável à Presidência para fugir da polarização, mas o senador Rodrigo Pacheco (MG), presidente do Senado, preferiu se concentrar em outra missão. Sem um nome na arena, o partido, que se classifica "de centro", se dividiu regionalmente entre preferências mais à esquerda ou à direita.

"Qualquer decisão no 1° turno poderia gerar uma divisão. No 2° turno vamos ter uma deliberação. Qualquer manifestação minha neste momento iria provocar tensão no PSD. Eu, como presidente do partido, vou dar liberdade (nos Estados), Mais para frente vou anunciar minha decisão pessoal, que será desvinculada do partido", concluiu Kassab.

CENÁRIO

Ao fazer uma avaliação sobre a estratégia adotada por Tarcísio na campanha, Kassab disse que o ex-ministro acertou ao deixar claro a lealdade e o reconhecimento dele ao presidente da República. "Tarcísio manteve a lealdade com um estilo moderado que agrada São Paulo. Essa lealdade causa boa impressão porque existem muitas traições e deslealdades na política. Ele deixou isso claro, mas tem a sua identidade e uma maneira muito conciliadora e moderada de agir. Isso o ajudou a avançar no centro", disse Kassab.

Outros aliados do ex-ministro da Infraestrutura concordam com essa análise do presidente do PSD e acreditam que Bolsonaro escolheu Tarcísio justamente por ter esse perfil em um Estado refratário ao discurso mais radicalizado.

O governador Rodrigo Garcia, que tentava a reeleição, também adotou um discurso moderado em busca do eleitor conservador e pragmático que, durante 28 anos, deu a vitória ao PSDB em São Paulo. Garcia, no entanto, acabou sendo emparedado pela polarização entre os candidatos de Lula e Bolsonaro.

DIREITA

"A polarização diminuiu o espaço do Rodrigo. Ele teve dificuldade em entrar no voto do Haddad e do Tarcísio. Quando ele acordou, o Tarcísio e o Bolsonaro tinham mais de 30%. E faltou um projeto nacional em uma eleição onde se discutiu a disputa presidencial", disse.

Sobre o resultado geral das eleições no 1° turno para a Câmara, Senado, governos estaduais e assembleias legislativas, o presidente nacional do PSD disse acreditar que, independente do resultado final, um legado já foi estabelecido no Brasil: a direita, cujo eixo de sustentação atual é o PL, está mais organizada e vai permanecer forte por um tempo razoável.

"Essa direita tem 200 deputados, somando PL, PP, Republicanos e outros partidos", contabilizou o ex-ministro.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O atual governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), foi reeleito para o cargo neste domingo (2), numa disputa com o ex-chefe do Executivo paranaense Roberto Requião (PT). Ratinho Júnior obteve 3.319.139 votos (69,75%% dos votos válidos), contra 1.235.093 (25,96%%) votos recebidos por Requião. 

Foram registradas 1.342.958 abstenções (19,69% do total do eleitorado), e computados 89.016 votos em branco e 124.873 votos nulos.  Os dados foram obtidos às 19h35, com 82,26% das urnas apuradas.

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  Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD), de 41 anos, é o atual governador do Paraná e foi candidato à reeleição. Concorreu pela coligação A Mudança não Para, Pra Frente Paraná (Republicanos/MDB/Solidariedade/PL/PSD /União/PMB/PP/Agir/Pros/PTB). Seu vice na chapa é o empresário Darci Piana (PSD), que também concorreu à reeleição para o cargo.

*Do TSE 

O PDT e o PSD oficializaram na manhã deste sábado, 23, o nome do ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT) como candidato ao governo do Rio durante convenção em um clube na zona norte da capital fluminense. O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Felipe Santa Cruz (PSD) também foi apresentado oficialmente como candidato a vice-governador na chapa.

A menos de três meses das eleições, Santa Cruz desistiu da candidatura ao governo do Estado para apoiar Neves. Ele foi anunciado como vice na quinta-feira. Apoiado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), na disputa, Santa Cruz não se viabilizou no partido. Também não cresceu nas pesquisas de intenção de voto, ficando com 2% a 3% das preferências.

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"Nosso grupo é o único que reúne todas as condições para mudar o quadro atual no estado do Rio. Temos a experiência da boa gestão e compromisso com o povo", escreveu Neves nas redes neste sábado, 23, durante lançamento da candidatura.

Padrinho político de Santa Cruz, Paes insistia na candidatura do ex-presidente da OAB ao governo. Era uma tentativa de fortalecer o PSD no Estado e criar musculatura política para as próximas eleições. Depois de meses sem que Santa Cruz avançasse, os dois decidiram abrir mão da cabeça de chapa. Tiveram apoio do diretório nacional do PSD na decisão.

Durante discurso na convenção, Paes criticou os dois primeiros colocados nas pesquisas de intenção de voto, o governador Cláudio Castro (PL) e o deputado Marcelo Freixo (PSB).

"De um lado, temos o governador que já mostrou a sua incapacidade. Do outro lado, a gente tem o sujeito que se traveste de articulado. Defende teses que nunca defendeu, faz alianças que sempre criticou para enganar o povo do Rio de Janeiro", afirmou Paes.

Pré-candidato à Presidência do PDT, Ciro Gomes relembrou o histórico de ex-governadores presos no Rio e disse que é preciso uma mudança na governança política e do modelo econômico no país.

"O Palácio das Laranjeiras (residência oficial do governador do Rio) virou antessala da cadeia. São cinco ex-governadores presos e o mais recente, cassado por roubar na saúde durante uma pandemia que matou milhares de cariocas e brasileiros. Não há saída para o Rio de Janeiro dentro do atual modelo econômico brasileiro, não há saída se o modo de governança prestigia as quadrilhas dos Piccianis, Eduardos Cunhas, que são, em um só tempo, bandidos e incompetentes", disse Ciro.

Mesmo com o empenho do ex-governador Márcio França (PSB) e após a costura de alianças em dois Estados, o PT ficou sem o apoio do PSD em São Paulo. O fracasso nas investidas sobre o partido de Gilberto Kassab, que hoje deve anunciar chapa com Tarcísio de Freitas (Republicanos), se dá no momento em que petistas e líderes do PSB externam conflitos nas articulações no Rio e em mais cinco Estados.

A decisão de Kassab pelo apoio a Tarcísio foi informada a diretórios e pré-candidatos do PSD ontem. A composição envolve a indicação do ex-prefeito de São José dos Campos Felício Ramuth (PSD) a vice de Tarcísio, candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no Estado.

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Petistas e aliados que queriam o PSD com o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) ficaram frustrados. França, que desistiu de disputar o Palácio dos Bandeirantes para concorrer ao Senado, chegou a abrir mão de indicar um vice em favor de um nome ligado a Kassab.

Petistas minimizaram a adesão a Tarcísio. "Não perdemos o PSD porque nunca o tivemos. Estamos muito animados com a frente que está se formando em torno do Haddad", disse o deputado estadual Emídio de Souza (PT) e coordenador da campanha do petista ao governo.

O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) afirmou que até agora o correligionário já conseguiu uma "ampla coalizão", com apoios de Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (PSOL), ambos candidatos à Câmara. Segundo Padilha, Haddad precisa buscar "uma mulher ou uma grande liderança do interior" para vice.

Já a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse "lamentar" a posição de Kassab por entender que ele está reforçando o "palanque de Bolsonaro em São Paulo". No entanto, segundo ela, a decisão não afeta alianças com o PSD em Minas Gerais, onde o PT apoia o ex-prefeito Alexandre Kalil e na Bahia, onde o PT recebeu o apoio do PSD.

Argumento

As alianças do PT com candidatos do partido de Kassab são usadas como argumento pelo PSB para criticar a tentativa de tirar o deputado federal Alessandro Molon (RJ) da disputa pelo Senado no Estado. Petistas defendem a candidatura do deputado estadual André Ceciliano (PT-RJ) na chapa encabeçada por Marcelo Freixo (PSB) ao Palácio da Guanabara.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), seu candidato a vice, estiveram ontem no Rio e fizeram uma série de afagos em Ceciliano, que também é próximo de bolsonaristas. O impasse local levou preocupação a aliados do PT no Nordeste, como mostrou ontem a Coluna do Estadão. Nessas disputas, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, criticou uma suposta quebra de acordos.

"Estamos reivindicando o que o PT fez em Minas Gerais. O PT tinha candidato e abriu mão para apoiar o candidato do PSD, que não apoia o partido em nível nacional. No Rio Grande do Norte, reivindicamos a candidatura ao Senado, e eles preferiram apoiar um nome do PDT alinhado ao Bolsonaro. Por que não podem fazer essa concessão no Rio? Apenas o PT pode resolver essa questão. Queremos que os dois (Molon e Ceciliano) sejam candidatos", afirmou Siqueira.

Já Gleisi afirmou que a cobrança do PSB é "injusta". Segundo ela, são o PSB e Molon que estão descumprindo acertos. "No Rio de Janeiro, eu fiz um acordo com o Siqueira lá atrás. Ele disse: 'Olha, tem a candidatura do Freixo, e o Molon está querendo ser candidato'. Eu disse: 'Mas nós queremos participar da chapa'. Ele disse: 'Se o PT quer indicar o nome para participar da chapa, o Molon retira, sem problema'. O acordo é que a vaga seria do PT", disse Gleisi.

Durante um encontro de sambistas com Lula no centro do Rio ontem, Molon afirmou que não participou de nenhum acordo. E disse estar "perplexo" com a cobrança pública feita por Freixo para que abra da disputa. "Nossos adversários são outros. Fogo amigo não ajuda", afirmou.

O deputado federal tem se apegado a pesquisas eleitorais para se manter na disputa. Levantamento divulgado pelo RealTime Big Data na quinta-feira passada mostra o senador Romário (PL) e Molon empatados na margem de erro, com 19% e 14%. Daniel Silveira (PTB) tem 8%, e Ceciliano, 4%.

Pelo País

Além do Rio, as desavenças entre PSB e petistas se dão em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Minas e Rio Grande do Sul. No Rio Grande do Norte, a governadora Fátima Bezerra (PT), por exemplo, fará um evento no próximo dia 23 para homologar a candidatura em aliança com Carlos Eduardo (PDT), com quem rivalizou em 2018. Naquela eleição, ele chegou a apoiar Bolsonaro.

O candidato do PSB é o ex-deputado federal Rafael Motta, presidente do diretório estadual. As bases petistas têm compartilhado nas redes sociais falas dos últimos anos em que Carlos Eduardo criticou duramente a petista.

Outro ponto de conflito é a Paraíba, em que o ex-governador Ricardo Coutinho (PT) é o candidato de Lula ao Senado. O PT vai apoiar Veneziano Vital do Rêgo (MDB) ao governo. Coutinho está cassado pelo TSE e busca reverter a decisão da corte. Bancado por Lula, é um crítico feroz do governador João Azevêdo (PSB), que busca a reeleição. Ambos, um dia já foram do PSB.

Nessa briga, Siqueira tem cobrado "equilíbrio". Gleisi, por sua vez, disse que decisões tardias tanto na Paraíba quanto no Rio Grande do Norte levaram ao desalinhamento. Já no Rio Grande do Sul, as siglas encerraram as tratativas na semana passada, sem acordo, e ambas vão disputar o governo.

Expulsão

Em Pernambuco, o PT abriu mão de uma candidatura ao governo e está com o deputado federal Danilo Cabral (PSB). No entanto, Marília Arraes (Solidariedade), que se desfiliou do PT, se lançou colada à imagem de Lula e com apoio de ex-correligionários. Quadros petistas lançaram a campanha "oPTeiMarília".

A iniciativa é liderada pela vereadora Fany Bernal, de Garanhuns, terra natal de Lula, que acabou expulsa do PT. "Hoje, o manifesto conta com 500 lideranças petistas. Para a surpresa nossa, não filiados estão participando do manifesto", afirmou. Além dela, outros nove petistas foram expulsos do partido por manifestar apoio a Marília. A decisão foi tomada nesta terça, 5, pelo diretório estadual da legenda.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

  O equipamento atingiu militantes que aguardam evento do ex-presidente  Um drone jogou fezes e urina em militantes que aguardavam evento do ex-presidente Lula (PT) e do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), nesta quarta-feira (15). O local do ocorrido foi na Universidade do Triângulo Mineiro, em Uberlândia. 

O evento tinha como objetivo marcar a aliança de Lula e Kalil, que deve concorrer ao governo mineiro. No entanto, os apoiadores do ex-presidente, foram surpreendidos com um drone sobrevoando o local, jogando fezes e urina.

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Após o ataque, os militantes correram e tentaram jogar pedras e pedaços de pau no drone, mas foram repreendidos por seguranças.

 O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) cassou, por unanimidade, nesta sexta-feira (10), a chapa de candidatos e candidatas a vereador do PSD de Lajedo (Agreste), que disputou as eleições de 2020, por fraude à cota de gênero. Com a decisão, dois vereadores e uma vereadora eleitos pela legenda perdem os mandatos. Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas ele não tem efeito de suspender a decisão. É a primeira vez que o tribunal cassa uma chapa proporcional por descumprimento da cota de gênero. 

O partido inscreveu na sua chapa proporcional 20 candidaturas a vereador, sendo 14 de candidatos e 6 de candidatas, atingindo, inicialmente, o percentual numérico de 30% da cota de gênero, como determina a legislação eleitoral. Porém, uma delas, Marília do Socorro de Oliveira, teve o registro de candidatura indeferido pelo juízo eleitoral de Lajedo por não ter se desincompatibilizado de um cargo público em comissão no prazo legal. O partido não recorreu da decisão nem a substituiu, concorrendo com apenas 25% de mulheres na lista de candidatos, abaixo do mínimo legal (30%). 

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Também verificou-se no processo que Marília do Socorro de Oliveira, em vez de promover atos de campanha para si, o fez em favor de outro candidato a vereador, Luciano de Imaculada, desde o início do período de campanha e antes mesmo da decisão do indeferimento de sua candidatura. Ele concorreu por outro partido, à época o DEM, e se elegeu. 

No seu voto, que foi acompanhado por todos os integrantes do tribunal, a desembargadora eleitoral Mariana Vargas ressaltou que estas evidências, em conjunto, levaram à conclusão de que tratava-se de uma candidatura fictícia. Entre os fatos destacados pela desembargadora estão o de, mesmo tendo tempo hábil, o partido não providenciar a substituição da candidata após o indeferimento do registro; não haver provas de atos de campanha da própria candidata, mas havia registros de publicações dela em defesa de outro candidato; dela não ter se desincompatibilizado da função pública no prazo legal para concorrer ao pleito, um pré-requisito básico, e; dela não ter recorrido do indeferimento do seu registro de candidatura. 

“Cuido que todas essas circunstâncias, somadas e consideradas no contexto dos autos, constituem (…) prova inequívoca, flagrante e robusta de que a Sra. Marília não tinha o propósito de ocupar efetivamente uma cadeira no Legislativo Municipal, o que está a revelar a existência de candidatura fictícia, destinada unicamente a possibilitar que o partido cumprisse a cota mínima do gênero feminino quanto às eleições proporcionais”, destacou a desembargadora eleitoral. 

Na decisão, o tribunal reforçou a tese de que não bastaria o cumprimento da cota de gênero do ponto de vista formal, preenchendo apenas o número reservado pela legislação, mas que as candidaturas, especialmente as femininas, sejam efetivas.

O TRE determinou a anulação de todos os votos conferidos à chapa do PSD para vereador e a recontagem dos votos, recálculo do quociente eleitoral e a redistribuição das vagas na Câmara Municipal de Lajedo. Os três vereadores eleitos pelo PSD no município foram Carlos Alexandre Alves Lira, Evandro Couto e Aracelli Pinheiro de Freitas Teodózio.

*Da assessoria do TRE-PE

Ex-prefeito de São José dos Campos, o administrador de empresas Felício Ramuth, de 53 anos, foi um quadro importante do PSDB por 28 anos antes de se filiar ao PSD de Gilberto Kassab, no ano passado. Ramuth trocou de partido após apoiar o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite nas prévias presidenciais tucanas e romper com o então governador de São Paulo, João Doria.

Pré-candidato do PSD ao governo de São Paulo, Ramuth defende a manutenção da gratuidade das universidades públicas e das câmeras no uniforme de policiais militares. Prometeu ainda criar uma agência reguladora de Organizações Sociais (OSs), que ganham cada vez mais espaço na gestão da saúde do Estado.

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O PSD está com Jair Bolsonaro no Sul e com Lula no Nordeste. O partido pratica pragmatismo radical?

Não enxergo como pragmatismo radical. O PSD entende que as realidades são distintas em cidades, Estados e regiões do País. Por isso, dá liberdade para que seus grupos políticos tomem decisões. Eu chamaria de não ideologia evidente.

Isso não é meio vago?

É meio vago. Por isso às vezes (o PSD) se alia com um conjunto de pessoas da direita e outras à esquerda.

Gilberto Kassab costuma dizer que o PSD não é de direita, nem de esquerda, nem de centro. E o sr.?

O PSD não tem compromisso ideológico com ações ditas de direita, tampouco de esquerda. Valoriza a eficiência do Estado. Concessões e privatizações estão no programa, mas valorizamos o SUS e políticas ditas de esquerda. Defendo as organizações sociais de saúde. Tenho proposta de criar uma agência reguladora de OSs.

O sr. foi do PSDB durante 28 anos e decidiu sair no ano passado. Por quê?

O PSDB não teve capacidade de renovação. Não valorizou seus quadros, especialmente em São Paulo. Ao longo dos anos foi mais do mesmo. Fomos o único diretório do PSDB de São Paulo que apoiou o Eduardo Leite em vez do João Doria (nas prévias presidenciais). Hoje vejo que foi a situação mais acertada.

O sr. é a favor do uso de câmeras no uniforme dos PMs?

Sou a favor das câmeras no policiamento de rotina e nos batalhões de operações especiais com protocolos específicos criados pelas próprias forças de segurança.

Como o sr. se posiciona na agenda de costumes: progressista ou conservador?

Trago os valores da família para a política. Mas os conceitos de família mudaram. Sou contra o aborto, mas a favor do casamento homossexual. Um dos erros do bolsonarismo é se preocupar com o acessório. Agora estão falando em pagar pela universidade pública.

O sr. é contra?

Cinquenta por cento das vagas são para pessoas que vieram da escola pública. Já existe um critério. Sou favor que se mantenha como está.

Como será fazer campanha sem o apoio de nenhum outro partido?

Será uma campanha independente, não isolada. O PSD tem um grande time no Estado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente Lula (PT) anunciou, nesta quinta (26), o acordo de apoio à candidatura de Alexandre Kalil (PSD) para o governo de Minas Gerais. Em troca, o ex-prefeito de Belo Horizonte estará no palanque do petista em seu Estado.

Além de Kalil, o PSD ainda indicará o a reeleição do senador Alexandre Silveira. O PT entra na chapa com a vaga de candidato a vice-governador, com o nome de André Quintão, atualmente deputado estadual em Minas.

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“Com grande alegria informo que hoje, em reunião com o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), o presidente do PT-MG, Cristiano Silveira, e o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes, consolidamos o acordo político para a nossa unidade nas eleições de outubro”, iniciou Lula.

“A campanha Lula-Kalil será coordenada por Reginaldo Lopes (deputado federal pelo PT) e pelo presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PSD). Juntos, vamos trabalhar pela vitória em Minas e no Brasil, para que nosso povo volte a ter esperança numa vida com dignidade e direitos, com emprego e renda, com desenvolvimento e justiça social, num país soberano e democrático”, completou o ex-presidente e pré-candidato.

Em prol do acordo entre PT e PSD em Minas Gerais, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), líder do partido na Câmara, admitiu, ao Estadão/Broadcast, que pode desistir de disputar o Senado. O parlamentar aceitou o convite para coordenar a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida ao Planalto e ficar à frente das negociações em Minas. O maior impasse para a concretização da aliança era a vaga ao Senado na chapa majoritária.

"Foi me dada a missão de coordenar a campanha e de fechar aliança, de entregar a aliança Lula e Kalil (Alexandre Kalil, PSD) em Minas. Pode ser que eu saia candidato, que eu saia a vice, vai depender da conversa", disse Reginaldo.

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Os petistas defendiam a indicação de Reginaldo, enquanto o PSD insistia na reeleição do senador Alexandre Silveira. Com a desistência do deputado, o caminho fica aberto para Silveira.

Em troca do apoio do PT à candidatura de Kalil ao governo de Minas, Reginaldo disse que o PSD ofereceu a vice na chapa majoritária. No entanto, de acordo com o deputado, a proposta de lançar dois senadores na disputa ainda persiste. "Ofereceram a vice e eu quero continuar dizendo que poderíamos ter dois senadores. Mas estamos numa fase de diálogo. Há tendência de consolidar aliança", enfatizou Reginaldo.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, um dos nomes cotados para ocupar a vaga de vice-governador na chapa de Kalil é do deputado estadual André Quintão. Reginaldo reforçou que o nome ainda não foi discutido e será definido pelo próprio PT. "Eles queriam que eu fosse, estou avaliando todas as hipóteses, mas ainda não tem nada decidido", completou.

No Rio, PT busca coligação com PSB

Já no Rio de Janeiro, o PT pode fechar uma aliança com o PSB. Os pessebistas esperam que o PT abra mão de indicar um nome ao Senado na chapa majoritária em prol da coligação, assim como ocorre em Minas Gerais. Nos dois Estados, a disputa pelo Congresso tornou-se o maior impasse para o arranjo eleitoral.

No Rio, o PT defende a indicação do deputado e presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano, ao Senado, enquanto o PSB aposta no deputado federal Alessandro Molon. O deputado federal Marcelo Freixo (PSB) é o pré-candidato ao governo apoiado pelas legendas.

"Mesmo em Minas, onde o pré-candidato do PT tinha viabilidade, o PT entendeu que pode ceder pensando na eleição nacional. Por que no Rio não faria o mesmo, sendo que aqui a candidatura do PT não demonstra viabilidade?", disse uma fonte ligada ao PSB ao Broadcast Político. "Sem falar que em Minas o Lula já lidera nas intenções de voto, enquanto no Rio ele está empatado com o presidente Jair Bolsonaro. Então ele precisa de palanque forte no Rio", completou.

Apesar da divergência, Ceciliano disse, ao Broadcast Político, que o PSB tem acordo com PT no Estado e que mantém seu nome à disposição do partido na corrida ao Congresso. Para ele, as realidades eleitorais em Minas e no Rio são "muito diferentes".

"A situação em Minas é muito diferente. O PSD não está na aliança nacional com o PT. Não vou abrir mão do Senado para o mesmo partido que está na aliança com a gente", afirmou. "Você tem que ampliar o palanque e trazer coisas que você não tem. Se amanhã o Eduardo Paes (prefeito do Rio de Janeiro, do PSD) pedir a vaga ao Senado eu dou, porque o PSD não está na aliança nacional."

Ceciliano confirmou que o Diretório Nacional do PT se reunirá hoje à noite para discutir o palanque no Rio.

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