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Mesmo tendo iniciado as suas trajetórias políticas no Partido Socialista Brasileiro, o PSB, as candidatas ao Governo de Pernambuco neste segundo turno, Marília Arraes (SD) e Raquel Lyra (PSDB) estão em palanques diferentes neste pleito. Marília Arraes é detentora do apoio da esquerda e do ex-presidente Lula (PT), que fez caminhada no Recife ao lado dela. Já Raquel Lyra, por sua vez, tenta se desvincular do cenário nacional e atrai votos de todos os lados. Por isso, a reportagem do LeiaJá conversou com um cientista político para explicar os palanques das candidatas em Pernambuco. 

Do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e sem estar ligada a nenhum presidenciável, sobretudo Lula, que Marília Arraes atrelou a ela ainda durante a campanha do primeiro turno, já era esperado que Raquel Lyra tivesse um maior apoio da direita e dos bolsonaristas em Pernambuco. O professor de ciência política da UFPE, Arthur Leandro, explicou que os apoios se dão em função das alianças construídas, “não simplesmente ideológico”. 

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“A declaração de apoio de algumas lideranças em favor de Raquel e a migração do eleitorado. Inclusive, considerando a posição de neutralidade de gente como Anderson [Ferreira], que não se posicionou claramente como base de apoio a Raquel, mas dizendo que a prioridade é eleger Bolsonaro sinalizam com uma consequência natural do modo que a campanha e a candidata foi construída ao longo do primeiro turno. Era previsível que isso acontecesse e estava compatível com os cenários de disputa que tínhamos construído ainda no primeiro turno”, detalhou o professor. 

Anderson Ferreira, o candidato de Bolsonaro em Pernambuco, ficou em terceiro lugar na disputa. 

No entanto, para além dos apoios recebidos pela ex-prefeita e que já foram mencionados, também há apoios da esquerda, como o deputado federal Túlio Gadêlha (Rede), por exemplo, e algumas figuras de outras siglas, como do PT e PSB. De acordo com Arthur Leandro, esses apoios da esquerda se dão porque “Raquel não é um nome bolsonarista”. “Ela está numa condição de disputa eleitoral com Marília, mas elas compartilham a origem do mesmo campo político. O pai de Raquel, o ex-governador João Lyra, foi vice-governador de Eduardo Campos. Raquel era militante do PSB, assim como Marília, e se afastaram do partido por razões semelhantes, por falta de espaço”, disse. 

Ele relembrou que o Partido Socialista Brasileiro (PSB) é liderado em Pernambuco pela família Campos, “e era praticamente impermeável lideranças surgidas em outros setores”. “Quando houve o lançamento da candidatura oficial do PSB e a busca de um consenso, terminou se revelando o nome de Danilo [Cabral]. Mas havia um problema porque as lideranças do grupo da família Campos só queriam indicar e chancelar o nome de quem fosse alinhado com o grupo representado pela família. Por isso, havia a dificuldade de chancelar um nome fora do partido”, contou o professor. 

Sendo assim, ele reafirmou que as candidatas têm origem política semelhante no campo da esquerda/centro-esquerda. “Não chega a ser extravagante que lideranças prefiram apoiar Raquel a apoiar Marília. Raquel tem um trânsito no espectro político maior que Marília, que se posicionava, no seu período do PT, como uma liderança bastante personalista dentro do partido. Ela queria legitimidade, ser lançada ao Governo do Estado pelo partido que, por sua vez, não deu sinalização de que abraçaria esse projeto. Então, Marília saiu do PT e se filiou a outra legenda para ser lançada”. 

Segundo o especialista, por ter sido prefeita reeleita em Caruaru, o nome de Raquel se “credencia” para diversos setores da política pernambucana como um potencial quadro. “Ela não é um nome da direita tradicional. Não é um nome da esquerda e ligado a Lula, mas nada impede que Raquel construa pontes com o governo Lula, uma vez eleita, e a mesma coisa com o governo Bolsonaro. Ela não reproduz o cenário da disputa nacional, isso a beneficiou porque ela não é o nome de Lula e fez com que os votos destinados a Miguel e Anderson migrassem facilmente para ela, e parte dos votos de Danilo, já que ela é o nome mais próximo do PSB do que Marília gostaria”, avaliou.

A candidata do PSDB em Pernambuco não diz em quem irá votar para a Presidência da República e não tem o apoio de nenhum dos presidenciáveis. Nem de Lula e nem de Bolsonaro. 

Já Marília Arraes, detentora de um maior apoio da esquerda em Pernambuco e no palanque de Lula, além de receber o apoio de alguns representantes da direita, ela também recebeu o apoio do deputado federal e presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, fundador do PSL, partido que Bolsonaro integrava quando foi eleito presidente da República. Todavia, como esclareceu o cientista político Arthur Leandro, Bivar não faz parte do quadro ideológico da direita, “ele é do centrão e trabalha pela sua própria sobrevivência”. 

“Ele não é portador e nenhum símbolo de nenhuma ideologia específica. Ele pode ir para um lado ou para o outro, negociando com os ativos políticos que ele dispõe. A sua aproximação com Bolsonaro em 2018 foi utilitária e a renúncia [da candidatura à Presidência] e o apoio de Bivar a Lula também tem o mesmo sentido. Ele não tem nenhum elemento programático ideológico que o ligue à direita, muito embora tenha uma caminhada em legendas que se posicionam no campo da direita, do liberalismo. Mas ele é um quadro típico do centrão do ponto de vista da sua sobrevivência política”, informou o professor. 

Após 22 anos no PSDB, o ex-governador de São Paulo, João Doria, anunciou a sua desfiliação do partido. Em comunicado, que aconteceu na manhã desta quarta-feira (19), por meio de sua conta oficial do Twitter, Doria afirmou que cumpriu a sua missão na legenda e desejou que o PSDB olhe para o passado para enxergar o futuro.

"Inspirado na social democracia e em nomes como Franco Montoro, Mário Covas, José Serra e FHC, cumpri minha missão política partidária pautado na excelência da gestão pública e em uma sociedade mais justa e menos desigual", escreveu. 

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O ex-governador assegurou que encerra essa etapa de cabeça erguida. "Orgulhoso pela contribuição que pude dar a São Paulo e ao Brasil, graças à generosidade e à confiança de todos aqueles que optaram pelo meu nome em três prévias e duas eleições", ponderou.

"Com minha missão cumprida, deixo meu agradecimento e o firme desejo de que o PSDB tenha um olhar atento ao seu grandioso passado em busca de inspiração para o futuro. E sempre em defesa da democracia, da liberdade e do progresso social do Brasil", concluiu.

O desgaste do ex-governador de São Paulo com os tucanos já vinha se arrastando há um tempo, mas teve o seu ápice quando Doria, mesmo tendo o seu nome indicado por maior parte dos dirigentes do PSDB, vencendo prévias contra o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, para disputar o comando do Brasil nesta eleição, não teve a sua candidatura viabilizada pela alta cúpula da legenda. Com isso, João Doria tirou o seu nome da disputa presidencial e o PSDB ficou - pela primeira vez desde a redemocratização do país -, sem disputar a Presidência da República. 

As candidatas ao Governo de Pernambuco neste segundo turno, Marília Arraes (SD) e Raquel Lyra (PSDB) devem participar de seis debates neste período, sendo o primeiro deles nesta terça-feira (18), a partir das 10h, no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), no bairro de Santo Amaro, no Recife. A transmissão será pela CBN Recife.

A candidata do Solidariedade não participou de nenhum debate no primeiro turno, então, este deve ser o primeiro que vai contar com a sua participação. 

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O segundo embate entre as duas deverá ser no debate da Rádio Jornal, na próxima quinta-feira (20), também a partir das 10h. No dia seguinte, na sexta-feira (21), o debate será na TV Nova Nordeste, às 21h. 

Na última semana antes do segundo turno, que será no dia 30 de outubro, três debates estão previstos: Na segunda-feira (24), a partir das 18h, será a vez da TV Guararapes veicular a discussão. Já a TV Jornal sediará o penúltimo confronto antes do pleito, na terça-feira (25), às 11h. 

A última programação das candidatas num debate frente a frente será o debate da TV Globo, realizado na quinta-feira (27), às 22h. 

A candidata ao Governo do Estado, Raquel Lyra, participou de sabatina, nesta segunda-feira (17), na Rádio Folha. Durante a entrevista, a postulante falou dos apoios que vem recebendo desde o dia 3 de outubro, reforçou que Pernambuco não tem dono e que o estado não é capitania hereditária.

A postulante também apresentou algumas ações que fazem parte do seu plano de governo e falou da importância de se comparar as duas candidaturas e ver quem tem mais condições de governar Pernambuco. "A nossa campanha vem recebendo muitos apoios todos os dias. Esses apoios estão chegando naturalmente, aderindo ao nosso projeto de transformar Pernambuco", disse.

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Sobre a adversária, Raquel cravou que “não tem como mudar o nosso estado sendo a candidata de Paulo Câmara, o pior governador de todos os tempos". "Pernambuco não tem dono, não é capitania hereditária. Pernambuco é de todos os pernambucanos e pernambucanas e não de uma família só", afirmou.

Raquel também deixou claro que não debate, durante a campanha, composição de um possível governo. "Faltam 14 dias para as eleições e o nosso foco é o dia 30 de outubro. Vamos levar adiante, com a força de todos, um projeto que não é pessoal. Nunca foi pelo poder, mas por um projeto que quer abraçar a todos, que quer unir Pernambuco."

Os investimentos que fez em Caruaru nas áreas de educação, saúde e segurança pública também foram apresentados pela candidata, bem como os projetos que fazem parte do plano de governo, a exemplo do Juntos pela Segurança estadual, da criação de 60 mil novas vagas de creche e da reestruturação da saúde pública.

Da assessoria

  O deputado federal Eduardo da Fonte e presidente estadual do Partido Progressista (PP) declarou nesta sexta-feira (14), apoio, em bloco, à candidatura de Raquel Lyra (PSDB) para governadora de Pernambuco. O ato que confirmou a adesão de deputados estaduais e federais e prefeitos foi realizado na sede do PP, no bairro do Pina.

  “Mantivemos o mesmo posicionamento, onde o nosso partido está liberado pra presidente. Nossos filiados tem liberdade para votar e praticamente, por unanimidade, declaramos aqui o apoio a futura Governadora do Estado de Pernambuco. Com a certeza que ela é capaz de administrar o nosso estado, cuidar da vida das pessoas e principalmente colocar nosso povo em primeiro lugar”, disse Eduardo. 

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“Nosso trabalho de unir Pernambuco está conseguindo chegar na alma dos pernambucanos. O desafio que nós temos é construir pontes entre o presente o futuro do nossos estado. Precisamos conquistar essa eleição todos os dias, pedindo voto a voto. E para isso, a gente também conta com o engajamento do partido”, acrescentou Raquel. 

 A candidata a vice-governadora, Priscila Krause agradeceu o apoio e destacou que a chapa tem apresentado a verdadeira mudança para o estado. “Eu tenho certeza que a gente segue levando para as pessoas uma mensagem de mudança e de esperança por dias melhores”, finalizou. 

*Da assessoria 

   O desembargador eleitoral Dario Rodrigues Leite de Oliveira determinou, em decisão publicada nesta quarta-feira (12) a excluasão de publicações nas redes sociais com fake news contra a candidata ao governo do estado, Raquel Lyra (PSDB). Segundo o TRE-PE, a notícia falsa foi espalhada por José Matheus Gomes de Araújo, um coordenador de militância da campanha da candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (Solidariedade).  

A decisão vem após a coordenação jurídica da tucana acionar o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), o Ministério Público e a Polícia Federal para conter a disseminação de notícias falsas de dentro da campanha de Marília contra Raquel Lyra. 

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Na decisão, o desembargador Dario Oliveira argumenta que o coordenador de militância corrompeu a liberdade de expressão e de manifestação de pensamento ao difundir conteúdo falso e estipula multa diária de R$ 5 mil caso o membro da campanha de Marília, que já foi candidato a vereador, não retire as postagens do ar. 

“(...) Claramente se afigura apto a caracterizar como inexatas as informações veiculadas e, tais, por sua vez, diante do perceptível acirramento do certame eleitoral no âmbito nacional e reflexos no local, como hábeis a proporcionar em desfavor da Representante estados mentais passionais, admitindo-se, daí a intervenção Judicial solicitada. Com efeito, tem-se pública e notoriamente sabido que a Representante Raquel Teixeira Lyra Lucena não externou apoio a quaisquer dos concorrentes em segundo turno na eleição presidencial, bem como que recepcionou, de quaisquer deles, apoio político à sua pretensão no certame local, afigurando-se, portanto, absolutamente contrário à realidade ou à verdade, tal como o faz algumas das postagens em exame, ditas ocorrências”, diz trechos da decisão do desembargador.

*Da assessoria 

A candidata a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), retomou, nesta quarta-feira (12), as atividades de campanha. Através de uma live no Instragram, Raquel agradeceu o carinho e a força que tem recebido do povo de Pernambuco. Na transmissão ao vivo, a ex-gestora de Caruaru também destacou que firma posição de independência frente à disputa presidencial e que o debate precisa ser sobre Pernambuco. 

 “Nós estamos retomando a campanha no segundo turno. Quero agradecer pelo carinho, pelos votos que nos trouxeram até aqui, pela confiança da nossa gente. E dizer que nós estamos hoje seguindo em frente. Soltamos um vídeo lindo, com dezenas de crianças que me fazem acreditar que essa é a minha missão. Eu não cheguei aqui pensando nas próximas eleições. Eu estou aqui porque nós estamos vivendo o momento mais desafiador da nossa história e eu quero poder ser o instrumento da mudança de que Pernambuco precisa. Dar minha energia, minha capacidade de trabalho, de unir gente, de unir as pessoas em torno de um propósito só, que é cuidar das pessoas do nosso estado”, declarou a candidata. 

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“Não tente dividir Pernambuco, nós vamos unir. Não tente me dizer que Pernambuco tem um dono, Pernambuco não tem dono. Pernambuco é do seu povo, e esse povo trabalhador, aguerrido, que não se curva diante das dificuldades, que está querendo e acreditando em mudança. Eu não vou declarar apoio a presidente da República. Eu vou trabalhar, incansavelmente, por Pernambuco. Vou debater não só os problemas, mas, sobretudo, falar sobre soluções para o nosso estado”, afirmou Raquel.

  A candidata a governadora fez uma convocação. “Não tenho capacidade de fazer isso sozinha, mas eu posso fazer junto com você, com cada um e cada uma na sua cidade, na sua comunidade, na sua região. Pessoas anônimas, lideranças políticas, lideranças comunitárias, a nossa sociedade civil, organizada.  Empreendedores que, mesmo diante de tanta dificuldade em Pernambuco,  continuam tendo a coragem de empreender." 

“Eu não estou aqui para construir muros, eu estou aqui para construir pontes, pontes de Pernambuco para o futuro, pontes entre as regiões do nosso estado, pontes que vão nos levar do momento em que a gente vive hoje para um momento onde a gente quer chegar”, finalizou Raquel, emocionada.

*Da assessoria 

O prefeito de Olinda, Professor Lupércio (Solidariedade), declarou nesta quarta-feira (12) o seu apoio para candidatura de Raquel Lyra (PSDB) para governadora. A esposa dele, Cláudia Cordeiro do Nascimento, que foi candidata a deputada estadual, também passa a integrar o time. 

O encontro aconteceu no WA Hotel, em Caruaru, onde Raquel está recebendo lideranças do estado inteiro.  Para o prefeito de Olinda, Raquel tem um legado construído desde a época da Assembleia Legislativa e que foi dado continuidade.

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“Fomos prefeitos, colegas da Amupe e sabemos do trabalho que ela desempenhou também em Caruaru. É uma pessoa preparada para governar o nosso estado e eu, como pernambucano que sou, amo meu estado e sei que vai estar em boas mãos. Então, ela mais do que nunca, tem o meu apoio. De Olinda, a gente vai dar todo o apoio necessário. É uma cidade extremamente importante também do estado de Pernambuco, a terceira maior. Nós temos mais de 400 mil habitantes e vamos estar lá empenhados para, se Deus quiser, levar Raquel Lyra para poder governar o estado”, declarou o Professor Lupércio. 

Para a ex-candidata a deputada estadual Cláudia Cordeiro do Nascimento, a chapa formada por Raquel e Priscila é a mais preparada. “Eu me identifico, como mulher. Acho que Raquel representará bem o estado de Pernambuco. A gente tem uma bandeira que é a bandeira da saúde, eu acho que ela, como governadora, pode ajudar muito as pessoas, principalmente nessa área. A saúde ela é muito precária e eu acho que a governadora Raquel vai representar todas as mulheres. Ela e sua vice. Não tenho dúvidas, se Deus quiser, Raquel vai ser a nossa governadora de Pernambuco”, cravou.

*Da assessoria 

Ao mesmo tempo em que comemora o anúncio diário de novas adesões à campanha de Raquel Lyra (PSDB) na disputa do segundo turno pelo Governo do Estado, o deputado estadual Álvaro Porto (PDSB) diz que do lado da candidatura da Marília Arraes (SD) o clima é de "desespero, evidenciado com a série de fake news que vem sendo feita contra a tucana". 

Aliado de primeira hora de Raquel e reeleito no dia 02 para o terceiro mandato na Assembleia Legislativa, Porto diz que além de não respeitarem o luto de Raquel - que perdeu o esposo no dia do primeiro turno - os aliados de Marília criaram perfis falsos dos filhos da tucana e divulgaram montagens usando imagens do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil. “Isso só demonstra o desespero que tomou conta da campanha de Marília. Ainda mais depois do resultado da pesquisa divulgada hoje”, diz.   

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De fato, a primeira rodada da Pesquisa Real Time Big Data do segundo turno, divulgada nesta terça-feira (11), mostra ampla vantagem para a tucana. Raquel aparece com 54% das intenções de voto e Marília com 35%. Computando apenas os votos válidos, a tucana chega a 61% e a candidata do SD soma 39%.   

Segundo Porto, os números que indicam a derrota de Marília vão gerar reações ainda mais covardes, desonestas e violentas por parte dos apoiadores da candidata do SD. “Mas estes crimes eleitorais, com manipulação de imagens e outras práticas ilegais, já estão sendo denunciados e confiamos na celeridade da Justiça para punir os responsáveis e coibir este tipo conduta que em nada contribui para o processo eleitoral”, diz. 

 De acordo com o deputado, outra conduta que revela o desespero da campanha de Marília é a tentativa de mostrar antigos apoios como se fossem novos reforços. “Estão requentando adesões”, afirma. 

Porto destaca ainda que, além do descontrole diante da possibilidade de derrota a campanha de Marília está mergulhada em desânimo. “A população compreendeu que só liderança de Raquel é capaz de colocar Pernambuco nos eixos e resolver problemas que se agravaram nos últimos anos no Estado”. 

 O deputado diz que a mobilização está crescendo, recebendo apoios e ampliando o arco de alianças. “Já intensificamos a campanha para dar a Raquel a maior vitória já vista no estado”, destaca. “Ao mesmo tempo, é clara a falta de credibilidade e gás do outro lado”, pontua. 

Segundo ele, a cada dia novos apoios chegam, fortalecendo a campanha de Raquel, engrandecendo o projeto liderado por ela e evidenciando o crescimento da mobilização para colocar Pernambuco num caminho de avanços e conquistas.

*Da assessoria 

Mesmo tendo solicitado o adiamento para o início da propaganda eleitoral em Pernambuco, que começou nesta sexta-feira (7), por estar em luto, e não ter sido acatado pela adversária, a candidata Marília Arraes (SD), a campanha da candidata Raquel Lyra (PSDB) foi ao ar com imagens de arquivo captadas ao longo do primeiro turno. O Tribunal Regional Eleitoral em Pernambuco (TRE-PE) determinou o início do guia nesta sexta em detrimento da negativa de Marília Arraes em adiar o programa.

A propaganda apresenta, inclusive, trechos já veiculados nas rádios, TVs e redes sociais, de acordo com a assessoria da tucana. 

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Raquel fez uma homenagem ao seu marido, Fernando Lucena, que faleceu de um mal súbito no domingo (2) da eleição e, desde então, a tucana está reclusa de luto. “Fernando sempre esteve ao meu lado em todos os passos que dei na vida. E ele sempre disse que ia dar certo”, diz um trecho do produto. Na homenagem, a campanha pontua que a candidata e a sua campanha eleitoral vem sofrendo com a “disseminação de mentiras e fake news”.

Além disso, ela faz um agradecimento pelos votos obtidos que a levaram para a disputa do segundo turno destas eleições. 

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A chapa Raquel Lyra governadora e Priscila Krause vice-governadora recebeu, nesta sexta-feira (7), o apoio do prefeito de São Joaquim do Monte, Duguinha Lins (PSDB), do deputado estadual eleito Joãozinho Tenório (Patriota) e dos vereadores Valdir da Barra (PP), de Barra da Guabiraba, e João do Gás (PP) e o empresário Marcos de Pita, de Bonito.

“Raquel reúne todas as qualidades. Já mostrou o belíssimo trabalho que fez em Caruaru e, sem sombra de dúvidas, é o melhor para todo o nosso Pernambuco”, disse Guguinha. “Raquel é a melhor opção para governadora. Tem todos os atributos para ser uma excelente gestora”, destacou Joãozinho Tenório.

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“Voto em Raquel porque ela é a mais preparada, competente, testada, tem a sensibilidade por ser mulher e para cuidar melhor de todos nós pernambucanos”, complementou Valdir da Barra. O empresário Marcos de Pita, por sua vez, destacou que, neste segundo turno, Raquel é a melhor opção.  “O futuro de Pernambuco estará em boas mãos”, frisou o empresário.

O vice-prefeito Guto Coelho (PSDB) não esteve presente no encontro, mas também declarou apoio às candidaturas de Raquel e Priscila. Também aderiram o presidente da Câmara de São Joaquim do Monte, Vavá, e os vereadores Fabinho, Crisciane e Nem Amorim e Ricardo Jeferson. O vereador Judivan (Republicanos) e o ex-prefeito Dr. Abrantes (PSDB), não estiveram presentes no encontro com Priscila Krause, mas já confirmaram o apoio à candidatura de Raquel.

Da assessoria

O presidente do MDB de Pernambuco, o Deputado Raul Henry (MDB), declarou em nota seu apoio à presidência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e para a candidatura de Raquel Lyra (PSDB), para o governo do estado,  nesta quarta-feira (5). 

“Na eleição presidencial, votarei a favor da preservação das instituições democráticas, maior patrimônio da sociedade brasileira. Neste sentido, meu voto será no ex-presidente Lula (PT)”, escreveu. 

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Para o Governo do Estado, ele afirmou que vai votar em sintonia com a aliança nacional entre MDB e PSDB. “Sendo assim, declaro meu apoio à candidata Raquel Lyra, uma mulher que reúne todos os atributos para ser futura governadora de Pernambuco”, finalizou. 

Quadro histórico do PSDB e apoiador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde o 1° turno, o ex-chanceler e ex-senador Aloysio Nunes criticou duramente a decisão do governador Rodrigo Garcia (PSDB) de apoiar "incondicionalmente" o presidente Jair Bolsonaro (PL) no 2° turno da disputa pelo Palácio do Planalto e a neutralidade da direção nacional tucana.

"É uma vergonha, é o fim do mundo. Esse apoio do Rodrigo ao Bolsonaro me constrange. Nem sei se constrange mais o PSDB. É um absurdo o partido ficar indiferente a essa ameaça à democracia que se avizinha", disse Aloysio ao Estadão.

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Derrotado no 1° turno, Garcia anunciou apoio ao presidente no momento em que o PT e Lula tentavam abrir canais de diálogo para ter o apoio formal do PSDB.

Outros quadros da velha guarda do PSDB como Tasso Jereissati (CE) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendem o apoio a Lula, mas a maioria da pequena bancada eleita do partido tem um perfil mais conservador e à direita.

O ex-deputado Roberto Freire, presidente do Cidadania, que está em uma federação com o PSDB, também defendeu o apoio a Lula, o que aprofundou o racha no que sobrou do PSDB.

Aloysio classificou como "masoquismo" um possível apoio do PSDB paulista à candidatura do ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo.

Na disputa presidencial de 2014, quando o PSDB registrou seu melhor resultado desde os governos FHC, Aloysio foi o candidato a vice de Aécio Neves.

Ao menos quatro secretários do governo de São Paulo podem pedir demissão nesta quarta-feira, 4, em razão do apoio do governador Rodrigo Garcia (PSDB) ao presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi publicada pelo Painel do jornal Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão. Os secretários Rodrigo Maia (Projetos Estratégicos), Sérgio Sá Leitão (Cultura), Laura Machado (Desenvolvimento Social) e Zeina Latif (Desenvolvimento Econômico) pediram uma reunião com Garcia nesta quarta, 5, quando consideram deixar seus postos.

O anúncio do apoio de Garcia a Bolsonaro pegou a equipe do governador de surpresa. A maioria dos secretários ficou sabendo do posicionamento de Garcia pela imprensa, com o vídeo do tucano já ao lado de Bolsonaro. A decisão também surpreendeu o diretório estadual do PSDB. O presidente do partido em São Paulo, Marco Vinholi, foi informado da decisão enquanto almoçava, pouco antes do anúncio.

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A movimentação de Garcia causou profundo impacto no PSDB paulista, que é o berço do partido. Segundo tucanos do diretório estadual, Garcia, que está filiado há pouco tempo no partido, não respeitou os ritos e agiu como se fosse um cacique solitário. As manifestações em sentido contrário de Aloysio Nunes, José Aníbal e José Serra praticamente inviabilizaram uma relação futura de Garcia com o partido no Estado.

Procurado pela reportagem, o secretário-geral do PSDB de São Paulo, Carlos Balota, confirmou que o partido não foi procurado e disse que a legenda no Estado ainda irá se reunir para tomar uma decisão oficial sobre a posição do partido em São Paulo. A leitura entre os tucanos paulistas é que Garcia já não tem sequer o controle da máquina partidária e está agindo de forma voluntarista.

O horário do encontro de Garcia com os secretários dissidentes ainda não foi marcado. Já há uma reunião geral de secretariado agendada para às 9h da quarta-feira.

O Secretário da Fazenda, Felipe Salto, reuniu a equipe técnica e amigos nesta tarde para fazer uma avaliação do cenário após saber da notícia sobre Garcia. No domingo, 1º, dia da eleição, ele se posicionou publicamente no Twitter contra Bolsonaro e também contra Tarcísio. O secretário escreveu no Twitter que votaria em Lula contra "demônio-mor" e que São Paulo corria o risco de trazer para o Estado o "horror bolsonarista", em referência a Tarcísio.

Salto, no entanto, decidiu continuar no cargo, após avaliação de que conseguirá tocar o trabalho a despeito do posicionamento do governador. "Eu liguei para o governador para manifestar a decisão de ficar no governo, para realizar trabalho técnico com o qual me comprometi com ele em abril e também minha lealdade à equipe técnica e aos programas que estamos desenvolvendo", disse Salto ao Estadão.

Integrantes do governo estadual imaginavam que o governador pudesse apoiar Tarcísio de Freitas (Republicanos) o que, na visão de parte deles, não seria um problema. A questão foi o apoio a Bolsonaro, que adota posições que vão de encontro com parte das políticas adotadas em secretarias de Garcia, como a da Cultura.

A posição de Garcia provocou alvoroço no PSDB. Quadros históricos do partido, como Aloysio Nunes, reagiram. Nunes disse ao Estadão que o apoio a Bolsonaro causava constrangimento. "É uma vergonha, é o fim do mundo. Esse apoio do Rodrigo ao Bolsonaro me constrange. Nem sei se constrange mais o PSDB. É um absurdo o partido ficar indiferente a essa ameaça à democracia que se avizinha", completou Aloysio. O ex-ministro José Serra, também tucano, anunciou seu apoio a Lula momentos depois.

Os petistas esperam que toda a celeuma faça o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se posicionar claramente a favor da candidatura de Lula no segundo turno, contra Bolsonaro.

O deputado federal Alexandre Frota divulgou nesta terça-feira, 4, o pedido de desfiliação do seu partido, o PSDB. "Não posso ficar em um partido que apoia o Bolsonaro e Tarcísio. Vai de encontro a tudo que fizemos até o momento", anunciou Frota, em publicação no Twitter.

"Nem de Lula, nem de Bolsonaro", declara o ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), nesta terça-feira (4). O tucano alegou que vai anular o voto no segundo turno das eleições 2022. No entanto, ainda nesta tarde, o PSDB emitiu uma nota a qual liberou os diretórios estaduais e filiados para o voto. 

"O meu voto será o da neutralidade. Meu voto será nulo. Não faço ataques nem a um lado, nem ao outro", afirmou, em entrevista ao UOL. O ex-governador disse respeitar as opções de cada eleitor, e que o processo é democrático. "Há de se respeitar as posições e não contestar, muito menos intimidar decisões de quem vai votar em Lula ou Bolsonaro", detalhou. 

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Na ocasião, ele reafirmou as críticas feitas a Bolsonaro. "Não mudei a minha posição em relação àquilo que de mal fez o governo Bolsonaro, e não foi apenas o tema da saúde, mas também no âmbito econômico e social. É um governo errático em praticamente todas as áreas". 

O ex-governador de São Paulo também manteve a mesma visão crítica aos governos passados de Lula "em relação à falta de comportamento moral e de lisura no tratamento do dinheiro público". "Por isso que a minha posição é de neutralidade neste momento", cravou.

A Executiva Nacional do PSDB, no final da tarde desta terça-feira (4), liberou os diretórios estaduais e filiados para direcionarem apoio a quem preferiem no segundo turno das eleições presidenciais. No pleito, previsto para 30 de outubro, estão os candidatos Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT).

A decisão do partido foi divulgada através das redes sociais. "A Executiva Nacional do PSDB, na tarde desta terça feira, decidiu liberar os diretórios estaduais e filiados no 2° turno das eleições presidenciais", diz o comunicado.

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Mais cedo, o governador do estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, anunciou durante coletiva de impresa que o PSDB-SP daria apoio "incondicional" a Bolsonaro, assim como, ao candidato Tarcisio Gomes de Freitas, que disputa o segundo turno no Estado contra Fernando Haddad (PT).

O deputado Alexandre Frota anunciou, nesta terça-feira (4), a saída do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) de São Paulo através do Twitter. De acordo com Frota, a decisão veio após o partido declarar apoio a Jair Bolsonaro (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é candidato ao governo paulista. 

"Acabo de me desfiliar do @PSDB_SP, não posso ficar em um Partido que apoia o Bolsonaro e Tarcísio vai de encontro a tudo que fizemos até o momento. Agradeço muito ao @BrunoAraujo456 @marcovinholi @fernandoalfredo @PSDB_SP mas é incompatível. Vamos pra frente", escreveu ao compartilhar a foto do documento de desfiliação. 

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O PSDB, um dos partidos que apoiaram a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB) à Presidência da República, realiza, nesta terça-feira (4), uma reunião da Executiva Nacional para se posicionar pela liberação dos diretórios estaduais no 2º turno das eleições presidenciais.

O presidente nacional do PSDB é o ex-ministro pernambucano Bruno Araújo que, em 2016, foi autor do voto de abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT). 

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O Cidadania, que também faz parte da federação com os tucanos, já declarou apoio a Lula no início desta tarde. O presidente da sigla, Roberto Freire, já havia declarado apoio a Lula em comunicado oficial ainda na segunda-feira (3). 

Em Pernambuco, o PSDB é presidido por Raquel Lyra, ex-prefeita de Caruaru e candidata ao governo do Estado, e Priscila Krause, candidata a vice na sua chapa, é do Cidadania. 

O resultado do primeiro turno da disputa pelo governo paulista surpreendeu o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), que buscam agora o apoio do PSDB e o "espólio" do governador Rodrigo Garcia.

Interlocutores das duas campanhas tinham números internos diferentes do resultado final. Os petistas esperavam uma vitória tranquila no primeiro turno, enquanto o candidato bolsonarista previa que Haddad venceria por uma pequena margem. A vantagem de Tarcísio deixou o PT pessimista.

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Em conversas reservadas, quadros da legenda admitem que é remota a chance de vitória em São Paulo e dizem que Haddad vai agora cumprir o papel de linha auxiliar para Lula no Estado, que deve ser a principal arena do segundo turno na corrida pelo Palácio do Planalto. O petista terminou o primeiro turno em segundo lugar, com 35,7% dos votos válidos, ao contrário do que apontavam as pesquisas. Tarcísio obteve 42,32% dos votos válidos.

No campo das articulações, as conversas de Haddad e Tarcísio com o PSDB têm acontecido por meio de interlocutores. Após participar de uma reunião do PT no hotel Grand Mercure, na Zona Sul de São Paulo, marcada para discutir o resultado das urnas no primeiro turno, Haddad disse que não entrou em contato com Garcia e afirmou que "ritos precisam ser respeitados".

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, é quem vai procurar o presidente do PSDB, Bruno Araújo.

O diretório nacional tucano deve formalizar, na próxima quarta-feira, em uma reunião da executiva, que vai liberar os filiados no segundo turno. O PSDB paulista terá, portanto, autonomia e a palavra final será de Garcia, que está sendo pressionado a se posicionar.

O presidente estadual do PSDB, Marco Vinholi, se reuniu nesta segunda-feira, 3, com o governador para tratar do tema.

A leitura entre os tucanos é de que Haddad não é um nome "palatável" para a base do PSDB, enquanto Tarcísio dialoga melhor com lideranças do partido.

Aliado de Lula, Guilherme Boulos (PSOL) afirmou que Haddad ainda tem chances de reverter o quadro e vencer Tarcísio. Ele afirma acreditar que o governador tucano já perdeu votos para Tarcísio. "O resto do voto do Rodrigo pode migrar mais", disse.

Em outra frente, Tarcísio já negocia o apoio do PP e MDB, que estavam na coligação de Garcia.

Lideranças do PSDB do Estado sinalizaram que aceitam uma composição, desde que haja uma contrapartida programática e a promessa de manter os programas vistos como "legado" da sigla, que comandou São Paulo por 28 anos.

A costura com os partidos está sendo feita pelo ex-ministro Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, que assumiu um papel de destaque nos bastidores.

Prefeitura de SP

A expectativa na campanha de Tarcísio é que a campanha presidencial será mais concentrada na Região Sudeste, o que torna o palanque do ex-ministro um fator determinante na estratégia de Bolsonaro.

A expectativa no entorno de Tarcísio é que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) apoie o ex-ministro e reforce a campanha na capital.

Como o emedebista projeta disputar a reeleição em 2024 contra o bloco PT-PSOL, que deve ter Guilherme Boulos (PSOL) candidato, Nunes não cogita estar no mesmo palanque que Haddad este ano. A articulação com o MDB passa pelo apoio de Tarcísio na corrida municipal.

O ex-presidente do PSDB e senador Tasso Jereissati (CE) declarou nesta segunda-feira, 3, apoio ao candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva. O tucano deixou claro desde o primeiro turno, quando estava com a candidata do MDB, Simone Tebet, que considerava o petista uma alternativa melhor que o presidente Jair Bolsonaro (PL). PT e PSDB são adversários históricos e rivalizaram nas eleições presidenciais por 20 anos.

"Minha posição é Lula. Evidente que o partido tem que discutir alguns pontos com a equipe dele, mas o que está em jogo para nós é a democracia e a democracia acima disso tudo. E esperando que Lula se comprometa com um governo de pacificação", disse Tasso ao Estadão.

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Além de senador e presidente do PSDB, o parlamentar já foi três vezes governador do Ceará e relatou projetos importantes no Senado como a reforma da Previdência e o marco do saneamento básico. Ele decidiu não concorrer na eleição deste ano e se aposentou da política. Lula já procurou Tasso por apoio. Os dois se reuniram em Fortaleza (CE) em 2021 e conversaram por telefone no início da eleição deste ano, mas o cearense manteve o apoio a Tebet.

O ex-presidente já tem o apoio de outros integrantes da velha guarda do PSDB, como ex-chanceler Aloysio Nunes e de ex-ministros de Fernando Henrique Cardoso, como José Gregori (Justiça). A expectativa é que o petista também consiga o endosso do senador José Serra (PSDB-SP) e do ex-senador José Aníbal (PSDB-SP).

O PSDB vai se reunir amanhã, 4, para decidir a posição na disputa entre Lula e Bolsonaro. Tasso afirmou que espera que o partido apoie o petista formalmente, mas não descarta a possibilidade de uma neutralidade.

O ex-tucano e ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, hoje no PSB, é o principal fiador de Lula com os partidos de centro. Alckmin tem trabalhado para conseguir o apoio da velha guarda tucana e de prefeitos do interior de São Paulo para Lula.

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