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Com muita polêmica e poucos acordos a Executiva do PT, se reuniu nessa segunda-feira (14), para conversar sobre o quadro do partido no estado. Entre os assuntos, o mais focado, foi se os petistas entregariam ou não os cargos ocupados pelos petistas no governo de Eduardo Campos (PSB) e na gestão de Geraldo Julio (PSB), na Prefeitura do Recife. Após uma exaustiva discussão, a Executiva decidiu convocar uma reunião extraordinária do Diretório Estadual para o próximo domingo (20), às 9h, onde devem bater o martelo e oficializar se saem ou não. 

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Antes disso, sexta-feira (18), os petistas vão encaminhar uma delegação estadual para São Paulo, onde vão participar de uma reunião a Executiva nacional sobre o quadro após a saída do PSB do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e a postura da legenda em Pernambuco. A delegação, de acordo com a assessoria de imprensa do partido, vai ser composta pelo senador, os deputados federais e estaduais. Além deles, os candidatos ao Processo de Eleições Diretas (PED) no âmbito estadual, representantes das tendências e alguns prefeitos.  

“O encontro com a nacional vai discutir a conjuntura e a importância política de Pernambuco no cenário nacional. E no domingo o Diretório deliberará pela entrega ou não dos cargos”, explicou o presidente da legenda no estado e deputado federal, Pedro Eugênio.

No último domingo (13) uma ala petista, liderada pelo senador Humberto Costa e o deputado federal João Paulo, anunciou a entrega dos cargos. No entanto, a decisão foi protestada pelas tendências lideradas pelo ex-prefeito do Recife, João da Costa, o presidente do PT municipal, Oscar Barreto, e os deputados Fernando Ferro e Teresa Leitão. 

 

Jessé Barros (PT) retirou a candidatura à presidência do partido na capital pernambucana. A confirmação foi feita nesta segunda-feira (14). O petista era aliado do secretário estadual de Transporte, Isaltino Nascimento, que recentemente deixou o PT para se filiar ao PSB.

A corrente petista, Construindo um Novo Brasil (CNB), que tem como líder o senador Humberto Costa, foi a corrente lançou a candidatura de Jessé Barros. A CNB deve apresentar um novo nome para o pleito nos próximos dias. O processo de Eleições Diretas (PED) está marcado para o mês de novembro e será realizado em todos os estados e municípios do país.  

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O senador Aécio Neves disse, por meio de nota, que Dilma teve postura de "candidata" ao dizer a estagiários em Itajubá (MG), nesta segunda-feira, 14, de que seus prováveis adversários nas eleições de 2014 precisam "estudar muito" e "se prepararem". Na avaliação do tucano, "mesmo não tendo, mais uma vez, trazido respostas para importantes demandas", a presença de Dilma no Estado novamente é bem-vinda para que ela "conheça melhor os desafios e as conquistas dos mineiros". "Se não tivesse se afastado por tantos anos de Minas, a presidente, e não a candidata, talvez estivesse apresentando resposta a essas demandas", diz o texto.

O senador ressaltou ainda que a unidade da Balteau inaugurada nesta segunda foi construída por meio de financiamento conjunto do governo federal, que cedeu R$ 5 milhões por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e do Estado, que financiou R$ 30 milhões do investimento total de R$ 50 milhões pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), fato lembrado pela presidente Dilma em seu discurso.

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A ex-senadora Marina Silva também comentou a fala de Dilma em Minas Gerais. Segundo Marina, Dilma "deu um conselho de professora". "Acho que ela dá um conselho muito bom porque aprender é sempre uma coisa muito boa. Difícil são aqueles que acham que já não têm mais o que aprender e só conseguem ensinar", complementou ao lembrar ter sido alfabetizada aos 16 anos e gosta de valorizar aqueles que se dispõem a estudar.

A ex-senadora aproveitou para afirmar que o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), com quem fez aliança, "tem muita consistência nas conversas que temos tido e experiência de governo".

 

Candidata à presidência estadual do PT, a deputada Teresa Leitão lançou uma nota, nesta segunda-feira (14), criticando a postura de algumas tendências petistas – como a Construindo um Novo Brasil (CNB) liderada pelo senador Humberto Campos (PT) – de entregar os cargos do Governo Estadual. No texto, apoiado por várias outras correntes  internas da sigla, a parlamentar diz que “rechaça” esta e “outras iniciativas que diminuem o PT diante dos filiados”.

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De acordo com a petista, é preciso discutir a relação do partido com o PSB “de forma mais profunda” e não apenas com a entrega de cargos. Ela também comentou que a ruptura feita por parte de algumas tendências petistas, foi uma atitude aparte do “debate das instâncias estadual e nacional”.

Confira a nota na íntegra:

EM DEFESA DO PT

O processo de Eleições Diretas (PED) deve ser um espaço privilegiado de debate do projeto estratégico do PT, do modelo da gestão partidária e da interlocução com a sociedade e com a base militante do partido. É urgente contribuir com esse debate na perspectiva de convocar a militância para unir o PT, realizar um PED político e de repactuação interna e de dirigir para o protagonismo político e nacional.

O PED 2013 se realiza em uma complexa e dinâmica conjuntura política pela qual passa o Brasil. O PT e o nosso projeto nacional se colocam no centro de um processo que exige, antes de tudo, reflexão e compromisso partidário, defesa intransigente do nosso legado e repeito às instâncias partidárias e à base militante.

Para que o PED seja um processo realmente democrático, é preciso preservá-lo na sua essência: mobilizar o partido, animar a militância, discutir ideias, reavivar bandeiras de luta, dar ao filiado e a filiada condições de se inserir nos rumos da partido.

O que o PT está vivendo em nosso estado hoje tem explicações políticas, fruto de uma série de erros que não podem mais ser cometidos.

Fiquemos atentos ao roteiro: defende-se adiamento do PED na imprensa; foca-se o debate na entrega dos cargos no Governo do Estado e na Prefeitura do Recife; consegue-se uma reunião com Lula para o senador e dois dos deputados federais; fala-se com o presidente nacional do PT em grupo; volta-se a usar a imprensa para “vazar” a reunião que Lula pediu reserva; cria-se hipocritamente um clima de pressão ao partido pela entrega dos cargos, como se este debate não estivesse sendo feito e; finalmente, para coroar os atos de coragem extrema, um grupo de tendências “entrega” cargos em coletiva a imprensa, em detrimento ao debate das instâncias estadual e nacional para discutir a questão.

Queremos de forma veemente rechaçar esta e outras iniciativas anti- partidárias que diminuem o PT diante dos filiados(as) e da sociedade.

Queremos defender a qualificação da relação com a direção nacional, onde a instância estadual seja ouvida por inteiro e não por grupo de três pessoas.

Queremos afirmar a representatividade e legitimidade do PT e das suas instâncias decisórias.
Queremos discutir a relação com o PSB de forma mais profunda e não apenas com a entrega de cargos. Esta relação se espalha por vários municípios do Estado, não somente Recife, e se estende para a postura da bancada na Assembleia Legislativa. Para sair do governo devemos fazê-lo de forma altaneira, com o documento partidário, com estratégia política definida.

Por fim, reafirmamos que o nosso foco estratégico é, antes de tudo, a construção partidária, o resgate do protagonismo do PT, a reaproximação com os movimentos sociais, a defesa do nosso legado, a busca da unidade política.

Tudo isso tem o objetivo maior de assegurar a Dilma reais condições de disputa em Pernambuco, com um palanque a altura da identidade que o povo pernambucano tem com o seu governo federal.


Recife, 14 de outubro de 2013.


Teresa Leitão
Deputada Estadual do PT



Subscrevem:

Alternativa Socialista Democrática (ASD)
Coletivo Quilombo
Coletivo PT Militante
Coletivo Esporte e Lazer
Democracia Participativa
Democracia Socialista (DS)
Esquerda Socialista
Movimento Ação e Identidade Socialista (MAIS)
Movimento PT
Novos Rumos
Resgatando o PT do Interior à Capital
Organização Marxista (OM)
PT de Lutas e Massas (PTLM)

 

Em sua primeira visita ao Recife, após a aliança programática firmada entre o PSB e o Rede Sustentabilidade, a ex-senadora Marina Silva (PSB) concedeu nesta segunda-feira (14) uma entrevista coletiva. Durante a conversa diversos temas foram abordados, entre eles as marcas que a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) tem deixado no Brasil. Marcas estas que segundo Marina são de “retrocesso”.

"Torço para que a presidente Dilma deixe sua marca. Por enquanto a marca que tem deixado é a marca do retrocesso", disparou a ex-senadora. Expondo, como exemplo, um projeto de lei que repassa do Executivo para o Legislativo a prerrogativa de criar áreas indígenas. “Nunca mais se vai criar áreas indígenas. São muitos retrocessos”, criticou.

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De acordo com Marina, o modelo de administração de Dilma "chegou ao limite". "Já chegamos a 40 ministérios e, para manter a base (aliada), mais ministérios têm sido criados, e isso é insustentável", destacou.

A agora socialista também fez questão de responder as declarações do marqueteiro de Dilma, João Santana, que disse em entrevista, que a petista enfrentaria “anões” na eleição em 2014. “A união de anões precisa de tempo para se agigantar nas propostas e na postura”, rebateu.

Ao ser questionada se suas atitudes eram enraizadas em mágoas, com relação à presidente, diante de vários aspectos que ambas divergem Marina negou. “Não faço nada por mágoa... Eu me movo por ideias, por projetos”, disparou.

 

As brigas internas do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco parecem não ter fim. O mais novo episódio são as ideias e posições divergentes em relação à decisão tomada por um grupo formado por cinco tendências apoiadoras do senador Humberto Costa (PT) e do deputado federal João Paulo (PT). Ambos os petistas entregaram os cargos ligados ao PSB estadual nesse domingo (13) e levantaram poeira com a ala do PT do ex-prefeito João da Costa, deputado Teresa Leitão, o presidente do partido no Recife, Oscar Barreto, entre outros.

A atitude das tendências de Humberto não agradou a todos os petistas e inclusive será o principal assunto da reunião da executiva estadual, na noite desta segunda (14). “Achamos que foi uma coisa isolada que as tendências estão atropelando o partido, porque esta discussão esta sendo feita no interior do partido”, afirmou a deputada Teresa Leitão.

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Para a parlamentar e candidata à presidência do PT no Processo de Eleição Direta (PED), o objetivo das tendências que entregaram os cargos é envolver o assunto na escolha das eleições do PT. “Na verdade é para trazer esse debate para disputa do PED”, disse a deputada.

Indagada de qual seria sua posição sobre a entrega ou não dos cargos, ela não quis manifestar opinião. “Nós não entramos no mérito da decisão. Quem tem que se posicionar é o partido e não chamar uma coletiva e decidir”, criticou.

Demonstrando irritação pela atitude das tendências de Humberto e João Paulo, Teresa Leitão, disse não ser representada por essas alas petistas. “Eles não nos representam! Eles representam as tendências deles. Vamos discutir onde é discutido que é no interior do partido. A gente prefere fortalecer o partido em qualquer decisão do partido”, disparou a petista.

O vice-presidente da República, Michel Temer, questionado por jornalistas sobre a relação entre PT e PMDB comentou, na manhã desta segunda-feira, 14, que "vai tudo muito bem". "É muito cedo ainda para as grandes definições. Nas eleições passadas, certas definições se deram no mês de maio, junho do ano da eleição", emendou. "Nós ainda estamos em outubro, ou seja, temos muito diálogo e o diálogo que resolve eventuais pendências."

Sobre a aliança entre a ex-ministra Marina Silva e o PSB de Eduardo Campos, governador de Pernambuco, que "em uma democracia plena ocorre exatamente isso". "São candidaturas das mais variadas, alianças das mais variadas", respondeu. Segundo ele, Campos e Marina são figuras "muito importantes para o cenário nacional", ressaltando que o Brasil vive uma democracia plena.

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"São duas ótimas figuras. Se um dia forem candidatos, haverá uma bela disputa", comentou Temer. Ele se referiu a Marina como "ex-candidata" e na sequência se corrigiu: "não sei nem se ex-candidata, mas ex-senadora", ao falar sobre a decisão de se juntar a Campos. Temer esteve em São Paulo nesta manhã, onde foi empossado como acadêmico da Academia Internacional de Direito e Economia (Aide). A cerimônia aconteceu na FecomercioSP.

Membros da executiva estadual do PT em Pernambuco, liderado pelo deputado federal Pedro Eugênio, se reunirão nesta segunda-feira (14), para tratar da decisão de entregar os cargos aos PSB no Estado, anunciado pelo senador Humberto Costa (PT), nesse domingo (13). O encontro previsto para ás 18h ocorrerá na sede estadual do partido, no bairro de Santo Amaro, no Recife.

Segundo o senador Humberto Costa (PT), além da reunião de hoje haverá uma conversa na próxima sexta-feira (18), desta vez com a executiva nacional, que deverá demandar algumas atitudes e a partir disso, o PT estadual deverá se encontrar novamente. “É possível que no final de semana haja uma reunião do diretório estadual ou da executiva nacional para tomar esta decisão. Se a decisão do partido no final de semana, for de sair do governo, é lógico que o partido vai cumprir todos os rituais. Vai entregar ao governador Eduardo Campos (PSB) os cargos, agradecer pela participação que o PT teve ao longo deste tempo e desejar boa sorte ao governo”, disse o senador numa entrevista a uma rádio local.

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Costa lembrou da decisão tomada pelo PTB em Pernambuco de ter entregar os cargos semana passada e considera que o PT como um todo, também deveria ter tomado esta atitude. “Aqui o PTB já tomou esta decisão e as pessoas vinham considerando a decisão do PT fora de tempo já. Por essa decisão, nós decidimos e ficamos a vontade para travar esse debate com o partido”, frisou o petista.

 

Faltando cerca de um ano até as eleições 2014, os Partidos Socialista Brasileiro (PSB) e dos Trabalhadores (PT), decidem sem arrodeios, a ruptura definitiva da aliança entre as duas legendas. Depois da atitude do governador Eduardo Campos (PSB) de entregar os cargos ao governo Dilma (PT), cinco tendências ligadas ao senador Humberto Costa e ao deputado federal João Paulo (PT), também devolveram os cargos ao PSB em Pernambuco, nesse domingo (13).

O grupo integrante das tendências Construindo um Novo Brasil (CNB), Articulação de Esquerda (AE), Consciência Socialista (CS) / Mensagem – Esquerda Popular Socialista (EPS) e Coletivo PT Para Todos (CPT)/ Mensagem resolveram antecipar a decisão que está sendo debatida pelo PT Estadual e deixar de imediato os cargos que ocupam na Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI) e na Secretaria Estadual de Saúde.

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A saída do governo socialista deverá desmembrar cerca de 25 petistas e ocorrerá nesta segunda (14), primeiro dia útil da semana. “Nós tomamos esta decisão para ficarmos bem à vontade em relação a este debate sobre a permanência ou não do PT no governo do PSB, ou seja, não se trata da decisão do partido, mas de um grupo de correntes que estar no governo não por uma obrigação, por conta da posição do partido, mas uma opção”, esclareceu Humberto Costa, a uma rádio local hoje.

O senador falou ainda na  entrevista sobre a pressão da imprensa, dos boatos e de tudo que circulava sobre o PT desde a decisão de Campos, o que acabou contribui para o partido tomar uma posição. “Para responder a todos essas questões de peso e termos a liberdade de defendermos o afastamento do PT do governo, nós tomamos essa decisão e aí, conclamamos e orientamos as pessoas que são ligadas a este grupo e estão no governo, a deixarem o governo e participarem desde debate até que o partido tome uma decisão definitiva”, justificou.

Questionado se o partido deveria ter deixado os cargos anteriormente, Costa, não só confirmou a indagação como citou a postura do PSB em relação à propaganda partidária e a junção de Marina Silva. “Eu acho, de fato, que o partido vem demorando a tomar esta decisão. O PSB deixou o governo Dilma já há várias semanas. Posteriormente nós tivemos a posição do PSB recebendo o apoio de Matina Silva que aprofundou esta ideia que todos nós temos que é de o PSB terá um candidato à presidência da República. Nesta semana que passou, nós tivemos o programa do PSB que fez críticas contundentes ao governo da presidenta Dilma. Então, não nos faltava nada para tomar esta decisão e forçar que o partido tome esta decisão”, ressaltou.

As tendências ligadas a Humberto Costa e a João Paulo ocupavam vagas apenas do Governo Estadual. Os demais cargos lotados na Prefeitura do Recife pertencem às outras tendências ligadas ao ex-prefeito João da Costa (PT). 

 

Com o PT dividido, os principais líderes do partido anunciaram neste domingo, 13, a entrega dos cargos ocupados no governo Eduardo Campos (PSB). A posição foi tomada pelo senador Humberto Costa (PT-PE), pelo deputado federal João Paulo (PT-PE) e pelo atual presidente estadual do PT, deputado federal Pedro Eugênio, integrantes do grupo Construindo um Novo Brasil (CNB), além de petistas de quatro outras tendências. O partido deverá posicionar-se, oficialmente, nesta semana. O grupo do ex-prefeito do Recife João da Costa (PT) e do presidente do diretório municipal, Oscar Barreto, defende a manutenção dos cargos, sem ruptura com o PSB.

"Nos antecipamos para defender nossa posição dentro do partido", afirmou Humberto Costa, que defende a saída do governo de Pernambuco desde que Campos entregou os cargos do PSB no governo federal. De acordo com o senador do PT de Pernambuco, houve, então, um apelo do PT nacional para que a legenda não deixasse os cargos no governo do Estado, diante da possibilidade de rearranjo da administração federal com os socialistas.

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"De lá para cá, as coisas ficaram cristalizadas e não faz mais sentido estar dentro do governo de Eduardo", afirmou, ao citar a aliança do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB com a ex-senadora Marina Silva (PSB-AC) e o programa nacional da legenda com críticas à gestão Dilma Rousseff. Um total de cerca de 25 cargos será entregue, a maioria na área da saúde, onde o PT tinha a secretaria executiva da secretaria estadual. "Foi um gesto político", complementou João Paulo.

Cenário

Segundo Humberto Costa, a prioridade do partido, depois da definição do PT estadual em relação ao PSB, haverá a organização de forças para dar sustentação à reeleição de Dilma. Ela acredita que as alianças nacionais deverão se repetir em Pernambuco, que deverá contar com o PTB, PP e PC do B, que já assumiram este apoio.

Ele diz ser ainda cedo para saber se o PT terá candidato próprio ao governo estadual ou se apoiará a provável candidatura do senador Armando Monteiro Neto (PTB), que deixou a gestão Campos na sexta-feira, 11, alegando a mesma razão dada por Campos ao sair do Poder Executivo federal: "para ficar mais à vontade". Monteiro Neto trabalha para consolidar a candidatura a governador. João Paulo afirma acreditar que a tendência será dar apoio à candidatura do petebista.

Embora considere muito cedo para qualquer prognóstico, Humberto Costa achou "muito boa" a aprovação de Dilma nas última pesquisa do Datafolha, com indicação de vitória no primeiro turno das eleições. "É natural que a superexposição de Eduardo Campos tenha feito sua aprovação crescer (de 8% para 15%)", avaliou. "Mas o importante é que a presidente continua crescendo, com condição de ganhar já no primeiro turno."

Presidente estadual do PT, o deputado Pedro Eugênio revelou que o diretório regional do partido se reunirá com a Executiva Nacional, ainda esta semana, para discutir a possível entrega de cargos que os petistas possuem no governo de Pernambuco. Com a saída de Bruno Ribeiro e de outras tendências petistas da administração do governador Eduardo Campos (PSB) a pressão sobre os outros membros do Partido dos Trabalhadores tende a aumentar nos próximos dias para também se desfilarem da gestão estadual. 

“Nós vamos ter uma reunião do diretório, que é a instância máxima do partido, para discutir essa questão. É compreensível e até natural, pois o processo de separação do PSB para o PT já deu de forma clara”, disse o parlamentar, em entrevista ao Portal LeiaJá.

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De acordo com Pedro Eugênio, em nenhum momento o presidente nacional do PT, Rui Falcão (PT), ordenou o diretório estadual a entregar os cargos que possui no Governo. 

“Isso não existe. Ele não determinou a entrega. Ele conversou com algumas lideranças do partido e disse que seria recomendável esperar a conclusão da conversa de Dilma (Rousseff – PT) com o PSB”, frisou.

Depois do PTB, o PT está dando os primeiros passos para romper com o Governo de Eduardo Campos (PSB). As tendências que apoiam a candidatura de Bruno Ribeiro no Processo de Eleições Diretas (PED) irão comunicar, neste domingo (13), que estão de saída da administração estadual.

O postulante já tinha comunicado a imprensa, na última sexta-feira (13), a sua exoneração do cargo que ocupa no Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). 

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O comunicado a imprensa será realizado no auditório do Sindsep, no bairro da Boa Vista, às 16 horas. 

Os candidatos à presidência do Diretório Estadual do PT no Processo de Eleição Direta (PED) participaram do primeiro debate do calendário da disputa, no município do Paulista, na última sexta-feira (11). Um dos assuntos mais debatidos foi à entrega de cargos do Governo do Estado. Os postulantes Teresa Leitão, Wladimir Quirino, Bruno Ribeiro e Edmilson Menezes também falaram sobre a estratégia do partido sobre as reivindicações populares, a reforma política e o fortalecimento das instâncias partidárias da legenda. 

Bruno Ribeiro relatou que se incomoda com algumas alianças que estão sendo feitas – se referindo a união entre o governador Eduardo Campos (PSB) e a ex-senadora Marina Silva -, e defendeu a entrega dos cargos do Governo do Estado.  “(...) Nossa aliança é com as ruas. As alianças feitas por Lula e Dilma tinham como objetivo transformar o Brasil. E conseguimos isso! Vamos deixar de olhar nossas falhas e enaltecer nossas qualidades”, disparou o petista. 

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De acordo com Edmilson Menezes, muitos partidos executam programas contraditórios aos princípios petistas e, por conta disso, a ruptura precisa ser feita. “ Dilma queria uma Constituinte para que isso chegasse ao fim e não foi apoiada. Hoje, o governador Eduardo Campos não pensa, sequer, em governo de coalisão com o PT – que é o único partido do Brasil que ainda luta por melhorias e em prol de causas sociais”, finalizou. 

O debate da sustentabilidade, eixo da campanha de Marina Silva em 2010, está de volta ao centro da cena. Assessores da ex-ministra do Meio Ambiente já estão mapeando os pontos mais vulneráveis da administração Dilma Rousseff na área de preservação ambiental. Marina deve adentrar o palco das eleições presidenciais - por ora ao lado do governador Eduardo Campos (PSB) - afirmando que, em vez de avanços, o que se viu no atual governo foi um enorme retrocesso. Do outro lado, no ensaio para o contra-ataque, governo e PT praticamente já definiram o alvo de suas baterias: o parceiro pernambucano da ex-ministra.

O objetivo é mostrar que a maioria dos aliados de Marina no PSB, sobretudo Campos, que preside o partido, está a anos-luz de serem bons exemplos na defesa do meio ambiente. Da bancada de parlamentares do PSB ao presidente do partido, não vão faltar críticas.

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O caso do Código Florestal, que define limites para o uso da propriedade rural, é um bom indicador do que vem por aí. O grupo de Marina, tradicionalmente alinhado com ONGs ambientalistas, considera que sua aprovação, em 2012, foi um retrocesso; e atribui a responsabilidade ao PT e ao governo.

"Ela deixou a questão correr solta no Congresso, favorecendo os setores ultraconservadores", diz o biólogo e ambientalista João Paulo Capobianco, um dos assessores mais próximos de Marina. "Nunca se viu antes uma ligação tão íntima entre governo e conservadores do Congresso. Estamos assistindo a um retrocesso absoluto na questão ambiental." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Candidato à presidência estadual do PT, Bruno Ribeiro está saindo do Governo do Estado. O petista pediu, nesta sexta-feira (11), exoneração do cargo que exerce no Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Bruno é membro do Conselho desde a sua criação, em 2007.

A corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), que o petista faz parte, disse, em nota a imprensa, que o cargo não tinha remuneração. O texto ainda informa que o grupo era formado por 65 pessoas de diversas áreas da sociedade e tem como objetivo debater ações importantes que tenham como foco o desenvolvimento.

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Veja abaixo o ofício de Bruno Ribeiro destinado ao governador.



A quase certa entrega de cargos do PT ao PSB a nível estadual e municipal em Pernambuco e no Recife, respectivamente, foi avaliada pelos vereadores da oposição nesta sexta-feira (11), após blitz realizada na Via Mangue, Zona Sul do Recife. Os parlamentares criticaram a postura dos petistas e resgataram o desgaste da sigla, desde a campanha eleitoral de 2012.

Segundo o líder da oposição na Câmara de Vereadores do Recife, Raul Jungmann (PPS), a legenda da presidente Dilma Rousseff está totalmente fragmentada. “O PT é um partido irreversivelmente partido. Metade é o PT de Lula, Humberto e João Paulo que quer deixar os cargos e metade é o PT ligado a Eduardo Campos e a João da Costa”, descreveu.

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Jungmann acredita na existência de interesses por trás das alianças e ressalta a fragmentação do partido. “Estes (os ligados a João da Costa e a Eduardo Campos) não querem deixar os cargos porque se largarem, eles perdem a influência dentro do partido que é decorrente desta aliança, isso, portanto, não tem final feliz, porque deixando os cargos ou permanecendo, o PT não tem cola que cole seus cacos”, disparou.

Questionado se a entrega dos cargos petistas aos governos socialistas de Eduardo Campos e Geraldo Julio iria desgastar ainda mais a imagem da sigla, o vereador disse que a situação é tão ruim, que não há como piorar. “É difícil desgastar ainda mais um partido que perde as eleições e depois de 30 dias vai para o lado do vencedor que derrotou o seu candidato, que era Humberto Costa. É um partido sem alma, sem valores, é um partido do ultrapragmatismo”, alfinetou o vereador.

Outro ponto destacado por Raul Jungmann se refere à questão da candidatura de Eduardo Campos à presidência da República. “Um partido que vê o seu principal programa que é o Orçamento Participativo, ser desmontado e destruído pelo PSB, e não dá um ‘pio’, o partido que vê o governador se lançar candidato contra a presidente de seu partido que é Dilma e quer permanecer, pelo menos, uma parte deles, aferrada, a boquinha, aos cargos, as indicações, evidentemente que é um partido que vendeu a sua alma. Quem sabe o que eu estou dizendo, sabe que isso não tem remédio”, criticou.

Já a vereadora Priscila Krause (DEM), esperava pelo rompimento desde as eleições municipais de 2012, quando PSB e PT foram concorrentes. “Isso é uma realidade meio que já anunciada desde a campanha, pelo menos num âmbito local. Esse desgaste começou quando você teve um PSB que participou de toda a gestão de 12 anos do governo do PT, e durante três meses negou isso veementemente fazendo um discurso de oposição e vendendo um candidato como se fosse de oposição. A partir daí, você tem um governo que demonstrou que isso era de certa forma, uma farsa, porque este governo que está aí, é um governo de continuidade até então”, argumentou.

A democrata acredita que a situação entre as duas legendas tem piorado principalmente com o desejo de Campos ser presidente. “Com os acontecimentos nacionais de Eduardo Campos querer ser presidente, eu acho que essas coisas afloraram muito mais, e você teve algumas incisões aqui no Estado, mas os rebates você vai ter que ver na prática e não apenas de sair ou não do PT, como por exemplo, no caso de Isaltino (secretário Estadual de Transporte) que saiu para o PSB, mas o grupo dele continua no PT”, analisou.

Com a situação da atual conjuntura política citada por Krause, ela crê numa posição do PT, porém, dispara para a mistura existente. “Eles (os petistas) vão ter que anunciar uma posição. Agora, que essa posição será a real ou não, teremos que observar. O que eu acho na verdade é que no âmbito nacional está de um jeito e no local aparentemente está tudo junto e misturado”, expôs a vereadora.

 

 

A propaganda partidária do PSB, protagonizada pelo governador Eduardo Campos (PSB), rendeu inúmeras críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Sem citar nomes Eduardo citou que “o poder não fala a língua do povo”, “não tem projetos a longo prazo” e se preocupa mais com a imagem do governo e não de mudar a vida das pessoas. O que para o ex-prefeito do Recife, João da Costa (PT), é um equívoco. Segundo ele o PT tem seus problemas, mas fez muito pelo Brasil e o povo sabe reconhecer isso. 

“Temos que mostrar que o governo indo bem a população vai reconhecer que algo pode continuar e que tem resultado. Se o desemprego continua bem, a economia cresce, se controla a inflação e se programas sociais, como o Mais Médicos, se consolidam a população vai fazer essa leitura. O povo sabe fazer essas leituras. O PT agora tem que cuidar do próprio PT, onde tem problemas, construir uma relação de unidade interna de pactuação, cuidar das alianças que ainda tem para não perder outros, já perdeu o PSB”, frisou Costa em entrevista a uma rádio local. 

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Com relação aos projetos para longo prazo, como Eduardo tem feito em Pernambuco, o ex-prefeito afirmou que desde a gestão de Lula o país tem recebido propostas que visam o futuro. “Tem insuficiências? Tem. Agora toda a política que foi desenvolvida pelo governo federal é de curto prazo, é rápida, sem planejamento. Eu discordo. A visão de trazer, por exemplo, a Fiat para Pernambuco e que Lula foi decisivo, parte de uma visão estratégica de industrializar o Nordeste”, disparou. 

“Você pode articular essas políticas com os projetos mais amplos para 20, 30 anos. Agora quais são as forças sociais? É possível uma unidade no Brasil que esse projeto melhore a vida ao mesmo tempo para os empresários e para os trabalhadores? Não pode ser um projeto que leva a concentração de renda e a desigualdade no Brasil. Nos últimos 10 anos se caminhou no sentido contrário, houve o aumento da renda dos mais pobres, virada da miséria e de crescimento econômico. Pode não ter sido no ritmo chinês, mas foi uma meta e o Brasil não parou de crescer nesses últimos 12 anos. Isso é uma rota diferente”, completou o petista.  

João da Costa frisou ainda que respeita a decisão de Eduardo em sair da base governista, “faz parte da democracia”.  Para ele, após as eleições Dilma deve voltar a conversar com o PSB para refazer a união das forças.

“Depois da eleição, a presidente Dilma, se for reeleita, vai querer conversar com o PSB. E se for o contrário, coisa que eu não estou acreditando, agora que vai acontecer, eles não vão querer dialogar com o PT, com a força do PT, com a força de Lula, com a influência que o PT tem no país? A gente tem que saber entender o momento que estamos vivendo, ele pode representar uma ruptura estratégica”, pontuou.   

Desembarque dos governos em Pernambuco

A semana foi preenchida por especulações de que o PT e o PTB estariam entregando os cargos que ocupam no governo estadual e na Prefeitura do Recife, ambos geridos por socialistas. De acordo com João da Costa, nada foi decidido ainda pela Executiva Nacional do PT. Na próxima sexta-feira (18) deve acontecer uma reunião com os dirigentes, que foi solicitada palas lideranças petistas do estado, onde o assunto será discutido.

Para o ex-prefeito desembarcar dos governos socialistas não é tão simples quanto parece.“Nós temos que discutir uma política para o PT, o partido não pode sair pelas portas do fundo e depois não sabe o que é que faz. Faz o quê depois? A bancada vai para a oposição, os 13 prefeitos que quando foram reunidos pediram prudência na condução desta política, o que é que fazem? O PT vai propor o quê para o povo de Pernambuco no ponto de vista programático? A gente saí só porque houve uma briga, isso é muito pouco. O PT hoje, aqui em Pernambuco, é um partido fraturado, dividido. A gente tem que criar as condições, depois dessas eleições internas, para repactuar o partido. Nossas principais lideranças ficam se desmoralizando publicamente”, afirmou. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) relatou que no País existe uma aversão a boas notícias. Para ele, grande parte da mídia brasileira “perdeu a capacidade de trazer informações honestas”.  “O que vale é desinformar (...) Tem dia que, quando vejo um jornal, dá vontade de cavar um buraco e me enterrar”, disse o petista ao Portal Carta Maior.

“Será que ninguém arranja emprego nesse País? Será que não nasce nenhuma criança? Ligo a TV às 6 da manhã e não tem uma notícia boa. Será que não da para misturar as noticias? Um estrangeiro que chegar ao Brasil e ligar a TV vai pensar que o Brasil acabou”, completou.

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O líder-mor petista voltou a elogiar os protestos que acontecem no País. Ele também relatou que os governos não devem deixar a desinformação tomar conta para não entrarem em crise. “As pessoas estão criticando a Copa do Mundo. Eu acho maravilhoso isso. Vamos fazer um debate, quanto custou os nossos estádios? Quem for honesto não tem medo de discutir isso, nem do ponto de vista empresarial, nem do ponto de vista do governo, não temos que ter medo de discutir o preço”, ressaltou o ex-presidente.

Mesmo diante das dificuldades enfrentadas, Lula reafirmou que no seu Governo o País cresceu significativamente. “Eu tenho consciência que o povo brasileiro melhorou de vida. Tenho orgulho de ser o presidente que não tem diploma universitário, e de ser o presidente que fez mais universidades no País”, frisou.

O encontro da presidente Dilma Rousseff (PT) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quinta-feira (10), teve como principal pauta o xadrez político das eleições do próximo ano. Também estiveram presentes na reunião em Brasília, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o chefe de gabinete da majoritária, Giles Azevedo, e o marqueteiro responsável pela campanha presidencial da líder petista em 2010.

A aliança entre a ex-senadora Marina Silva e o governador Eduardo Campos (PSB), deve ter sido um dos assuntos mais discutidos pelos petistas. Os pactos sobre a saúde, educação, responsabilidade fiscal, mobilidade urbana e a reforma política também esteve na lista de pautas da discussão. A informação é do G1.

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Chegou a hora das divergências entre os seguimentos internos do PT ou virem à tona de vez ou serem cessadas, pois nesta sexta-feira (11) acontece o primeiro debate estadual entre os candidatos à presidência da legenda no Processo de Eleições Diretas (PED) 2013. O ato, que estava marcado para a última sexta (4), será no Marluce Pontes Recepções, em Paulista, a partir das 19h.

Os quatro candidatos - Teresa Leitão, Bruno Ribeiro, Edmilson Menezes e Wladimir Quirino - devem estar acompanhados das principais lideranças das suas correntes. Seguindo o calendário petista, o próximo debate será em Petrolina, no Sertão do Estado, no dia 18 deste mês. O Recife deve sediar o diálogo entre os candidatos à presidência no próximo dia 31. Antes disso, no dia 19, a capital pernambucana vai receber os candidatos ao PED Nacional, para um debate.   

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Além dos quatro postulantes à presidir legenda no Estado, o partido tem um total de nove chapas inscritas para disputar do PED em Pernambuco que deverá ocupar outros cargos. São elas: Reconstruindo o Partido; Chega Mais: É hora de Renovação; Resgatando o Partido do Interior à Capital; Um Homem Coletivo sente a Necessidade de Lutar e Respeitar os Militantes de Base é resgatar o PT de Todos.

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