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Rafa Brites está sempre atualizando as redes sociais sobre a sua nova rotina com a maternidade e também de outros momentos de seu cotidiano. A esposa de Felipe Andreoli aproveitou o último sábado (5), para fazer um alerta para as mães que estão passando pela fase do puérperio.

A apresentadora tomou um verdadeiro susto com um acidente doméstico. Rafa Brites comentou que esqueceu um casaco novinho em cima das luzes de sua penteadeira que tem o estilo de um camarim e com o calor a roupa começou a pegar fogo.

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Lembrando que a apresentadora deu à luz, Leon, no final de fevereiro e ela contou que teria saído de casa para uma ida ao pediatra sem apagar as chamas caso não tivesse sido avisada por Felipe Andreoli, que alertou a esposa.

"Gente, vim aqui rapidinho fazer um vídeo para contar uma coisa que aconteceu comigo, mas, mais que isso, para alertar muitas mães, porque eu recebi muitas mensagens. Essa noite eu passei meio em claro, dormi só 3 horas. Aí acordei, fui ver o mais velho e tal, ainda não tinha dado tempo de tirar o meu cochilo. Vim aqui pro meu armário e tinha um casaco que eu tinha comprado, que era meu sonho, e agora antes do Leon nascer eu falei: Ah, vou me dar de presente esse casaco, lindo, casaco caro. Aí pensei: Não posso deixar ele muito fechado - porque ele tava na capa - se não pode ficar com mofo. Aí tirei o casaco e pendurei aqui na minha janela. Aí estava aqui [no closet], estava indo para o pediatra, e pensei: Não, vou passar uma basezinha, e liguei a luz da minha penteadeira. O que aconteceu? O casaco começou a pegar fogo. Isso mesmo, eu não percebi. O Felipe chegou aqui desesperado perguntando que cheiro é esse e eu aqui passando rímel, dormindo em pé. Eu falei: Cheiro do quê? E ele: Tem alguma coisa pegando fogo. Quando eu fui ver era o casaco, que era tipo de lã", disse.

Ela ainda aproveitou a ocasião para contar que recebeu centenas de relatos de outras mães que passaram por situações parecidas graças ao cansaço das primeiras semanas pós o parto.

"Imagina o perigo. Fui falar isso nos Stories e recebi centenas de relatos de mães que esqueceram as mamadeiras na panela esterilizando, dormiram no carro dirigindo, deixaram a panela ligada, então, né, graças a Deus aqui não aconteceu nada, mas é importante a gente estar ligada nesse puerpério e perceber o quanto a gente fica com esse deficit de atenção, de concentração. E mais do que um alerta para as mães, é um alerta pra rede de apoio, você que está aí perto de uma mãe que acabou de ter bebê, fica de olho na panela que ela acendeu, na chapinha que ela deixou ligada, tudo que queima, tudo que pode acontecer um acidente", contou.

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puerpério é o período de 40 dias que a mulher deve ter de resguardo após o parto. Este momento de recuperação é marcado por uma série de sentimentos e emoções e é a fase para que a nova mãe possa se adaptar às demandas da vida materna. Mas, em meio à quarentena por conta da pandemia de coronavírus, os desafios desse momento tornam-se ainda mais persistentes.

"As alterações hormonais comuns dessa fase podem intensificar ainda mais todos os sentimentos vividos no pós-parto, como a tristeza materna, conhecida como babyblues, que geralmente não é bem compreendida, visto que a sociedade implica que a mãe deve se sentir feliz com a vinda do bebê", comenta a psicóloga e sexóloga Valquíria de Oliveira.

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A professora Maíra Frazão Guimarães, 39 anos, enfrentou este momento no início da pandemia, com o nascimento da filha Laura, em março deste ano. "No primeiro mês foi super difícil. Achei que os números de mortes fossem cair, mas é uma loucura a cabeça no puerpério. É cada sentimento confuso. E esse foi mais ainda, porque tive o bebê por cesárea, sendo que já tinha tido um por parto normal. De primeira, fiquei muito deprimida", conta.

Na recuperação, Maíra não recebeu visitas. Os primeiros dias pós-parto, em casa, foram marcados pela alternância de sentimentos. "A mudança de humor é constante. A tristeza e alegria são antagônicas e irmãs siamesas. Vivem alimentando uma a outra diariamente. Estava feliz pela saúde do bebê, pela alegria der vê-la crescer. Porém, o fim da barriga, o exaustivo cuidado com a criança e a morte de minhas vontades individuais martelavam minha cabeça, porque tudo fica em segundo plano", lembra Maíra.

A psicóloga Valquíria afirma que o apoio e a compreensão do companheiro ou de familiares pode ajudar na organização mental dessa mistura de sensações, que são normais e passageiras, permitindo que essa fase seja enfrentada com facilidade. "Com as limitações do momento, as amigas são pessoas cruciais. Invista em ligações de vídeo, se disponibilizando a ouvir suas queixas e oferecendo sugestões para ajudá-la com suas dúvidas", orienta. "O puerpério é um período de grandes transformações, mas como qualquer outro momento, é passageiro, por isso é imprescindível que o casal não se cobre tanto", finaliza.

 

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