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Ao menos três pessoas morreram e mais de 270 ficaram feridas em um grande incêndio provocado por uma explosão de gás durante a noite em Nairóbi, capital do Quênia, anunciaram nesta sexta-feira (2) as autoridades do país africano.

Após mais de nove horas de luta contra as chamas, o incêndio, que começou à meia-noite e provocou a mobilização de um grande número de bombeiros, foi controlado às 9h00 locais (3h00 de Brasília).

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Um caminhão "carregado com gás explodiu, provocando uma enorme bola de fogo que se propagou amplamente", afirmou o porta-voz do governo queniano, Isaac Maigua Mwaura, na rede social X.

"O fogo atingiu vários veículos e estabelecimentos comerciais, incluindo muitas empresas pequenas e médias", acrescentou.

"Infelizmente, dois edifícios residenciais do bairro também sofreram incêndios e muitos moradores estavam dentro dos prédios porque era noite", completou.

"Temos 271 pessoas internadas em vários hospitais de Nairóbi e registramos três vítimas fatais", declarou Douglas Kanja, vice-inspetor geral da polícia local.

Em um primeiro momento, a Cruz Vermelha divulgou um balanço de quase 300 feridos na tragédia, que aconteceu no bairro Embakasi, no sudeste de Nairóbi.

- "Explosão enorme" -

Várias unidades dos bombeiros foram mobilizadas para combater as chamas, que provocaram grandes colunas de fumaça.

As imagens divulgadas pelo meio de comunicação local Citizen mostram uma enorme bola de fogo perto de vários imóveis.

Muitos edifícios e veículos foram queimados, segundo um correspondente da AFP.

"Estávamos em casa e ouvimos uma explosão enorme", declarou à AFP James Ngoge, que mora perto do local da tragédia.

"Todo o prédio foi sacudido por um grande tremor, a sensação era de que ia desabar. No início, não sabíamos o que estava acontecendo, foi como um terremoto. Tenho uma loja na avenida que foi completamente destruída", explicou.

Assim como ele, muitos moradores da região passaram a noite ao ar livre.

A polícia estabeleceu um cordão de isolamento, onde alguns moradores tentavam entrar em suas casas para recuperar seus pertences e avaliar os danos.

"A área já foi protegida e instalamos um centro de comando para coordenar as operações de resgate e outros esforços de intervenção", disse o porta-voz do governo.

Em junho de 2018, ao menos 15 pessoas morreram e mais de 70 ficaram feridas em um incêndio no maior mercado ao ar livre de Nairóbi.

O Quênia anunciou neste sábado que está pronto para liderar uma força multinacional no Haiti e enviar 1.000 policiais àquele país caribenho, assolado pela violência, caso sua oferta seja aceita.

"O Quênia aceitou considerar positivamente liderar uma força multinacional no Haiti. O país se compromete a enviar um contingente de 1.000 policiais para treinar e ajudar a polícia haitiana a restabelecer a normalidade naquele país e proteger as instalações estratégicas", informou a chancelaria.

A proposta necessita de um mandato do Conselho de Segurança da ONU, bem como do consentimento das autoridades locais, ressaltou a pasta.

“Nas próximas semanas, está prevista uma missão de avaliação por parte de uma equipe operacional da polícia queniana”, informou a chancelaria, destacando que isto permitirá obter informações e orientar o mandato em função das necessidades em campo.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, e o primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry, haviam pedido à comunidade internacional que interviesse para ajudar a polícia haitiana a combater as gangues, que controlam 80% da capital daquele país, Porto Príncipe.

O Quênia já enviou forças de apoio à paz a países como República Democrática do Congo e Somália.

Seis pessoas morreram na quarta-feira (12) em confrontos no Quênia entre policiais e manifestantes que protestavam contra o aumento de impostos.

O ministro do Interior, Kithure Kindiki, advertiu que as autoridades não tolerarão mais distúrbios.

"Vidas foram perdidas, vários policiais e civis ficaram gravemente feridos, prejuízos inimagináveis foram provocados à economia do país", declarou o ministro.

A polícia usou gás lacrimogêneo contra os manifestantes em Nairóbi. Cinco das seis mortes aconteceram nas localidades de Mlolongo e Kitengela, nas proximidades da capital.

A força de segurança também usou gás lacrimogêneo para dispersar a multidão que protestava em uma rodovia entre Nairóbi e o porto de Mombasa. Uma morte foi registrada em Emali, que fica ao longo desta estrada.

Dezenas de crianças da comunidade de Kangemi, em Nairóbi, foram hospitalizadas depois que o gás lacrimogêneo foi utilizado perto de uma escola, informou uma fonte médica à AFP.

O líder da oposição Raila Odinga convocou os protestos contra uma lei tributária que provocou aumentos nos preços dos combustíveis.

Ao menos 52 pessoas morreram na sexta-feira (30) em um acidente de estrada no oeste do Quênia, quando um caminhão colidiu com outros veículos, atropelando pedestres em uma via bastante movimentada, informou a polícia neste sábado (1º).

"O balanço subiu para 52, depois que mais três feridos morreram no hospital", disse à AFP o comandante da polícia local, Geoffrey Mayek.

O acidente ocorreu por volta das 18h30 (12h30 no horário de Brasília) em um trecho da rodovia entre Nakuru e Kericho, em uma região conhecida por suas plantações de chá. O caminhão colidiu com veículos, microônibus, mototáxis e diversas barraancas de mercado.

O ministro dos Transportes, Kipchumba Murkomen, visitou o local e disse à imprensa que novas medidas de segurança serão introduzidas, após o incidente, ao qual se referiu uma tragédia "terrível" e "dolorosa".

"Foi aberta uma investigação para esclarecer a causa do acidente, mas pedimos aos condutores que sejam prudentes e sigam as normas", afirmou.

Segundo o comissário regional do Vale do Rift, Abdi Hasan, as operações de busca foram. Hassan disse ainda que mais de 30 pessoas ficaram feridas.

O presidente do Quênia, William Ruto, expressou suas condolências após o acidente.

"É uma pena que algumas das mortes sejam jovens com um futuro promissor e empresários que cuidam de seus negócios diários", disse ele no Twitter.

Segundo a Cruz Vermelha local, as chuvas fortes dificultam as operações de resgate.

- "Um momento obscuro" -

"É um momento obscuro para a população de Kericho. Meu coração está com as famílias que acabam de perder seus entes queridos", disse pelo Facebook o governador de Kericho, Erick Mutai.

Imagens divulgadas pelas emissoras de TV locais mostraram vários veículos destruídos. Nas redes sociais, muitos usuários postaram mensagens com uma vela ao lado do nome do local "Londiani".

Collins Kipkoech, principal médico do hospital de Kericho, disse ter recebido 45 cadáveres, mas outros também foram enviados para diferentes centros de saúde.

"E o resgate continua", disse ele.

"O caminhão estava indo a toda velocidade e buzinando", relatou Maureen Jepkoech, que testemunhou o acidente.

"Tentou desviar de vários veículos" antes de bater, acrescentou.

"O acidente aconteceu em um instante", disse outra testemunha, Joel Rotich. "Muitos não tiveram tempo de escapar", completou.

O número de pessoas falecidas em acidentes rodoviários no Quênia tem aumentado nos últimos anos, segundo dados do governo. Apenas em 2022, 4.690 pessoas morreram em incidentes desse tipo.

Um tribunal do Quênia anunciou, nesta terça-feira (2), que processará o pastor Paul Nthenge Mackenzie sob a acusação de "terrorismo" após a morte de 109 pessoas em uma floresta no sudeste do país, onde membros de sua seita se reuniam.

O homem é acusado de ter exortado seus seguidores da Igreja Internacional das Boas Novas a morrer de fome "para encontrar Jesus" na floresta de Shakahola, um caso que comoveu o religioso país do leste africano.

O autoproclamado pastor compareceu a um tribunal na cidade de Malindi nesta terça-feira, junto com outros oito réus. Ele parecia calmo e vestia uma jaqueta esportiva rosa e preta, segundo um jornalista da AFP.

Após a audiência, foi transferido para Mombaça, a segunda cidade do Quênia, onde existe "um tribunal habilitado para julgar casos que dependam da lei de prevenção do terrorismo", disse a promotora Vivian Kambaga.

Outro pastor, um dos mais famosos do país, Ezekiel Odero, deve comparecer a um tribunal de Mombaça nesta terça-feira.

O tribunal deve resolver um pedido da Promotoria para mantê-lo preso por 30 dias, tempo para realizar a investigação sobre seu possível envolvimento no chamado "massacre na floresta de Shakahola".

Segundo a acusação, "existem informações confiáveis que ligam os corpos exumados" nesta floresta a "vários fiéis inocentes e vulneráveis" da Igreja Nova Vida de Odero.

A polícia estabeleceu que alguns assassinatos podem ter ocorrido nas instalações do culto Odero, disse a Promotoria.

Os investigadores querem verificar se seus corpos foram "preservados em um necrotério privado" e depois "transportados e enterrados na floresta de Shakahola".

O televangelista Odero é acusado de "assassinato", "suicídio assistido", "sequestro", "radicalização", "crime contra a humanidade", "crueldade contra crianças" e "fraude e lavagem de dinheiro".

A descoberta de mais de 100 corpos, a maioria de crianças, na floresta de Shakahola chocou o país. O saldo ainda é provisório porque a exumação das valas comuns ainda não terminou.

Muitas das vítimas pareciam ter morrido de fome. Mas as primeiras autópsias realizadas na segunda-feira em uma dúzia de cadáveres também revelaram duas mortes por asfixia.

O escândalo reacendeu o debate sobre a regulamentação dos cultos no Quênia, um país predominantemente cristão que tem 4.000 "igrejas", segundo dados oficiais.

O presidente William Ruto prometeu agir contra aqueles que "usam a religião para promover uma ideologia obscura e inaceitável" e os comparou a "terroristas".

Um dos pastores mais influentes do Quênia foi preso nesta quinta-feira (27) na cidade de Melinde. De acordo com o ministro do Interior do país, Kithure Kindiki, o pastor Ezekiel Odero foi acusado pelo "assassinato em massa de seus fiéis".

Odero, chefe do Centro de Oração e Igreja da Nova Vida (New Life Prayer Centre and Church), "foi preso e processado criminalmente pelo assassinato em massa de seus fiéis", comunicou o ministro dias após a notícia da morte de 98 fiéis de outra igreja.

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Vestido de branco e com uma Bíblia na mão, o pastor foi transportado à sede da polícia regional, em Mombaça.

Este televangelista atrai multidões para sua igreja ao sul de Melinde, com capacidade para cerca de 40 mil pessoas.

Segundo ele, os pedaços de tecidos "sagrados" que são vendidos em suas reuniões podem curar doenças.

As autoridades deste país da África Oriental descobriram dezenas de corpos dos seguidores da Igreja Internacional das Boas Novas (Good News International Church) e anunciaram medidas contra os cultos "inaceitáveis" e classificados como "terroristas".

Um total de 98 pessoas - a maioria crianças - morreram, de acordo com um balanço provisório. Enquanto isso, as buscas por valas comuns continuam na floresta de Shakahola, a cerca de 80 quilômetros de Malindi.

O autoproclamado pastor desta seita, Paul Mackenzie Nthenge, pregou o jejum extremo como um meio de encontrar Deus.

A polícia não relacionou a prisão de Ezekiel Odero com a de Paul Mackenzie Nthenge.

A 97ª edição da Corrida São Silvestre, disputada na manhã deste sábado em São Paulo, terminou com dois campeões inéditos. O primeiro lugar da prova feminina ficou com a queniana Catherine Reline, de apenas 20 anos, que completou o trajeto em 49min39 e superou as compatriotas Yimer Wude, tricampeã da corrida paulista, e Kabebush Yisma, donas do segundo e terceiro lugar, respectivamente. A brasileira Jenifer Nascimento ficou em quarto lugar.

Já o vencedor entre os homens foi o ugandense Andrew Kwemoi, que cruzou a linha de chegada com o tempo de 44min43s, e se tornou o primeiro atleta de Uganda a ser campeão da São Silvestre. A segunda colocação ficou com Joseph Panga, da Tanzânia, e o terceiro lugar foi de outro ugandense, Maxwell Rotich.

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Atrás deles, o brasileiro Fábio Jesus Correia chegou em quarto e se jogou no chão, emocionado pela conquista. "Estou pensando na minha mãe. Acho que ela estava me dando força", disse em entrevista à TV Globo, dedicando a vitória à mãe falecida. "Não é fácil, a nossa vida é um pouco sofrida. Eu trabalhei como Uber, sou coletor. Minha rotina é muito puxada, mas cheguei aqui e fiz uma coisa que muitos duvidavam. Só tenho a agradecer".

Havia o receio de que a corrida pudesse ser atrapalhada pelo clima, após uma semana de muita chuva. A capital paulista, contudo, amanheceu ensolarada e a prova foi disputada com solo seco do início ao fim. Debaixo do sol, muitos participantes amadores homenagearam Pelé, morto na última quinta-feira.

As pessoas levavam cartazes com frases como "Obrigado, Pelé", vestiam roupas personalizadas e exibiam imagens do Rei do Futebol. Em uma das homenagens, a foto do atleta do século aparecia ao lado de uma foto de Erasmo Carlos, outro ícone brasileiro reconhecido e exaltado mundialmente que morreu neste ano.

Na disputa feminina, Catherine Reline se destacou do primeiro bloco perto do meio da prova e se isolou na frente, sem sofrer grandes ameaças até cruzar a linha de chegada no retorno à Avenida Paulista. A tricampeã Yimer Wude conseguiu diminuir um pouco a distância na parte final do trajeto,mas terminou bem atrás da vencedora. Kabebush Yisma veio logo atrás, seguida por Jenifer Nascimento.

A prova masculina foi um pouco mais equilibrada na definição do vencedor. Andrew Kwemoi foi perseguido por Joseph Panga, mas não deixou ele encostar e conseguiu a vitória inédita para a Uganda na tradicional corrida de rua brasileira. Panga cruzou a linha de chegada 26 segundos depois do ugandense. Então, vieram Maxwel Rotich e o emocionado Fábio Jesus Correia.

Um homem, um assassino confesso de crianças e considerado um "vampiro sedento de sangue", foi linchado nesta sexta-feira (15) em uma localidade do Quênia, para onde fugiu após escapar da vigilância policial - disseram fontes oficiais.

Masten Milimo Wanjala foi detido em 14 de julho, após o desaparecimento de duas crianças. Em uma confissão assustadora, admitiu ter matado outros dez menores, em um período de cinco anos, "às vezes chupando o sangue de suas veias, antes de executá-los", conforme relato da Direção de Investigações Criminais (DCI).

O homem, de 20 anos, deveria ser julgado na quarta-feira (13) pelo assassinato a sangue frio de dois garotos de 12 e 13 anos, quando a polícia constatou que o acusado havia desaparecido de sua cela.

Nesta sexta, ele foi capturado por uma multidão, após ser identificado por estudantes em sua cidade natal, Bungoma, a mais de 400 quilômetros de distância da delegacia de onde ele fugiu.

"Era originário desta região e foi reconhecido pelas crianças, que avisaram e a informação se espalhou, então os moradores foram atrás dele", disse Bonface Ndiema, uma autoridade local.

"Ele invadiu a casa de um morador, mas foi descoberto e linchado", acrescentou.

A polícia confirmou o linchamento de Masten Milimo Wanjala.

A plataforma de streaming, Netflix, anunciou nesta segunda-feira (20), um plano gratuito e sem anúncios no Quênia. O novo pacote permite que os usuários tenham acesso a uma parte do catálogo somente pelo aplicativo de celular para Android. O foco da iniciativa é expandir a marca em território africano.

A Netflix anunciou que o serviço só pode ser utilizado em smartphones Android, ou seja, não pode ser usado em TV ou computador. Além disso, apenas um quarto do catálogo está disponível de forma gratuita e não é possível fazer o download dos títulos.

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O cadastro do plano gratuito não exige uma forma de pagamento atrelada. Na Ásia, a plataforma de streaming possui um plano mais acessível para os usuários de celular. A empresa busca alternativas para competir com os novos streamings que surgem. Já no Brasil, a empresa não possui nenhum plano "mais acessível" para seus usuários.

 

Nas planícies majestosas da reserva Masai Mara, a pandemia de coronavírus causa estragos econômicos aos habitantes locais, que ganham a vida com turistas que visitam a vida selvagem do Quênia, e prejudicam um modelo único de proteção da vida selvagem.

Mesmo antes de o vírus aparecer oficialmente no Quênia, em meados de março, o turismo, um dos principais pilares da economia, foi afetado pelos cancelamentos em janeiro e fevereiro, especialmente em grandes mercados como China, Europa e Estados Unidos.

O setor já registrou uma perda de lucros de 750 milhões de dólares para este ano, ou seja, metade da receita de todo o ano de 2019, segundo o ministério do Turismo.

"Estávamos bem para o mês de junho, mas agora temos zero reservas. Nada. É terrível", explica Jimmy Lemara, 40 anos, gerente massai de uma pousada ecológica na reserva particular de Ol Kinyei.

Nesta região, cuja biodiversidade gerou uma próspera indústria do turismo, a população massai, um grupo étnico de cerca de 1,2 milhão de pessoas no Quênia (2,5% da população), depende quase exclusivamente do turismo.

A renda provém de várias fontes: o aluguel de terras que, quando agrupadas, formam reservas privadas, o pagamento de salários aos funcionários das pousadas que normalmente são massais (cozinheiros, guias, guardas de segurança), a venda de artesanato e as visitas turísticas do habitat tradicional.

- 'Tudo fechado' -

Em Talek, pequeno vilarejo em uma das entradas da Reserva Nacional Masai Mara, a população espera dias melhores.

"Desde dezembro, a atividade é extremamente limitada e agora estamos no modo de sobrevivência, esperando ganhar entre 150 a 200 xelins (entre 1,5 e 2 dólares) por dia para poder pagar por uma refeição", declara Ibrahim Sameri, 38 anos, cuja pequena oficina mecânica pode gerar até US$ 30 por dia na alta temporada.

Nalokiti Sayialel normalmente vende colares e pulseiras de pérolas para turistas. "Não vendo nada há três meses", diz a vendedora de 45 anos.

"É terrível. Tudo está parado, tudo está fechado. Nunca vi nada parecido", diz Petro Nautori, um guia de 44 anos que está desempregado desde janeiro.

A Reserva Nacional Masai Mara, administrada pelo condado de Narok, se estende para o norte com várias reservas privadas cujos gerentes alugam as terras dos proprietários massais, que em troca não criam gado para garantir mais habitat de vida selvagem.

Esse modelo, que começou a ser aplicado em 2005, dobrou a área dedicada à proteção da fauna nessa região.

Em média, cada proprietário ganha cerca de 22.000 xelins por mês (US$ 220), o dobro do salário mínimo legal nesta parte do país.

Mas em Ol Kinyei, como em outras reservas privadas próximas, o aluguel pago aos proprietários massais foi cortado pela metade.

As empresas de administração alegam estar com a corda no pescoço em razão do reembolso dos adiantamentos pagos por estadias que foram finalmente canceladas e pelos custos fixos, incluindo o aluguel de terrenos.

Os salários dos funcionários também foram reduzidos em até 50%.

- Modelo frágil -

A situação é tão precária que muitas famílias massais decidiram recorrer ao seu patrimônio, o gado, para tentar gerar renda.

"O pouco que recebemos não é suficiente para atender às necessidades da família e eu tive que vender duas cabras por cerca de 12.000 xelins para sobreviver", explica Julius Sanare, 41 anos, chefe da pousada ecológica onde Jimmy Lemara trabalha.

Devido à epidemia de Covid-19, os mercados de gado estão fechados e, de acordo com muitos habitantes da região, os massais são forçados a vender seus animais secretamente e a um preço com desconto para compradores sem escrúpulos.

De acordo com Mohanjeet Brar, diretor-geral da Porini safari, uma empresa que administra duas reservas privadas e várias pousadas na Mara, se a atual situação "catastrófica" persistir, a própria existência de algumas reservas poderá ser comprometida.

"Se os proprietários não receberem o aluguel (...), não terão escolha a não ser procurar outras maneiras de usar a terra: fechá-la, vendê-la ou iniciar um negócio. Todas essas alternativas não beneficiam a vida selvagem, elefantes e felinos. Tudo se perderia".

Sua empresa está tentando encontrar algo para atenuar o choque e diversificar a renda: lançou o programa "Adote um hectare" para gerar fundos e está tentando monetizar seus esforços para proteger o meio ambiente no mercado de crédito de carbono.

As pragas de gafanhotos-peregrinos são extremamente difíceis de controlar e de fazer parar, uma vez que são milhares de insetos que voam juntos e podem invadir vastos territórios.

Com muita frequência gafanhotos-peregrinos devoram plantações e colheitas podendo pôr em risco a situação de segurança alimentar em uma região.

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David Hughes, biólogo da Universidade Estadual da Pensilvânia, EUA, partilhou vídeos arrepiantes de gafanhotos invadindo por completo territórios no Quênia.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (UN FAO, na sigla em inglês), a mais recente praga de gafanhotos no Quênia pode ser a pior dos últimos 70 anos.

Além disso, os cientistas dizem que as invasões atuais de gafanhotos-peregrinos no Quênia não vão terminar em breve, sendo que os seus ovos eclodirão já em março e abril, criando uma "segunda rodada de invasão".

Gafanhotos muitas vezes devoram plantações e colheitas, podendo agravar a situação de segurança alimentar na região e deixar pessoas sem alimento.

Biólogos têm tentado melhorar os seus métodos de previsão para que as pessoas possam estar preparadas para usar inseticidas químicos contra gafanhotos antes que eles comecem a invadir as colheitas. Mas sendo que estas espécies habitam enormes quantidades de quilômetros quadrados de terrenos em África e no Oriente Médio, tais previsões tornam-se extremamente desafiadoras.

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Da Sputnik Brasil

Treze crianças morreram pisoteadas e outras 39 ficaram feridas nesta segunda-feira (3) durante um tumulto em uma escola primária em Kakamega, oeste do Quênia. A polícia busca saber o que provocou o pânico entre os estudantes no horário de saída.

A mãe de um aluno disse à imprensa local que os estudantes teriam começado a correr porque alguns tinham sido golpeados pelos professores. (Com agências internacionais).

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O queniano Sammy Kiprop Kitwara, campeão mundial de meia maratona com a equipe de seu país - e bronze individual - em 2010, foi suspenso por 16 meses por doping, conforme relatório divulgado neste domingo pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU, na sigla em inglês) após testes positivos em exames realizado em março deste ano na Maratona de Seul, na Coreia do Sul, na qual ele ficou em sétimo lugar com o tempo de 2h09min52s.

Sammy Kitwara, de 33 anos, deu positivo para Terbutaline, uma substância que ajuda a combater a asma. A AIU anunciou que o atleta aceitou a suspensão, contra a qual não recorrerá nem mesmo à CAS (Corte Arbitral do Esporte, na sigla em inglês).

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De acordo com suas explicações, Sammy Kitwara tomou o medicamento sem saber que era proibido na lista da Wada (Agência Mundial Antidoping, na sigla em inglês). Ele poderia ser utilizado mediante autorização para uso terapêutico.

O queniano ficou em segundo lugar na Maratona de Chicago de 2014, nos Estados Unidos, com um tempo de 2h04min28s, logo atrás do recordista mundial, seu compatriota Eliud Kipchoge. No ano seguinte, venceu a Maratona de Valência, na Espanha, com 2h05min15s, então a melhor marca alcançada em território espanhol.

Pelo menos oito pessoas, incluindo policiais, foram mortas na sexta-feira à noite em um ataque a um ônibus por islamitas somalis shebab no condado de Wajir, na região nordeste do Quênia, informou a presidência queniana neste sábado.

"O presidente (Uhuru Kenyatta) foi informado ontem à noite (sexta-feira) de um ataque terrorista por militantes suspeitos de serem shebab contra um ônibus no condado de Wajir, durante o qual oito pessoas, incluindo policiais, foram brutalmente assassinados", afirmou a presidência em comunicado.

Os shebab reivindicaram o ataque, que disseram ter levado "à morte de 10 cruzados, incluindo agentes secretos da segurança e funcionários do governo".

Um oficial da polícia disse à AFP, sob condição de anonimato, que sete policiais haviam sido mortos. "O número total de pessoas mortas é 10. Uma das vítimas foi identificada como um médico local", afirmou a fonte.

A polícia queniana anunciou na sexta-feira à noite em um comunicado, sem fornecer um balanço, que o ônibus viajava entre as cidades de Wajir e Mandera quando o ataque ocorreu, por volta das 17H30 (11H30 de Brasília).

As forças de segurança quenianas estão perseguindo os agressores, afirmou a presidência, assegurando ao público que o governo está determinado a continuar a "repressão implacável a elementos criminosos, incluindo suspeitos de terrorismo".

Os condados de Wajir e Mandera, na fronteira com a Somália, são frequentemente palco de ataques surpresa dos shebab, especialmente contra as forças de segurança quenianas.

Os shebab usam regularmente dispositivos explosivos improvisados para atacar a polícia e as forças do exército que patrulham a área. Dezenas de policiais e soldados quenianos foram mortos dessa maneira.

Mas também não hesitam em atacar diretamente os veículos. Em novembro de 2014, eles emboscaram um ônibus perto de Mandera, onde separaram os passageiros de acordo com sua religião e executaram 28 não-muçulmanos.

Afiliados à Al-Qaeda, os shebab querem derrubar o governo federal de Mogadíscio, apoiado pela missão da União Africana na Somália (Amisom).

Pelo menos sete estudantes morreram na manhã desta segunda-feira (23) após o desmoronamento da sala de aula de uma escola em Nairobi, no Quénia, segundo informaram as autoridades locais. As causas do acidente ainda estão sendo apuradas.

Até agora, podemos confirmar que sete estudantes morreram e 57 ficaram feridos", confirmou o gerente de Relações Públicas e Comunicações da Cruz Vermelha do Quénia, Peter Abwao.

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O acidente na escola de dois andares ocorreu às 7h00 locais (4h00 em Lisboa) na zona de Ngando, no oeste da capital queniana.

A estrutura de madeira da Precious Talent School entrou em colapso e uma das salas de aula do primeiro andar desmoronou poucos minutos após o início do dia escolar. Segundo os funcionários da Precious Talent School, a escola tem cerca de 800 alunos com menos de 14 anos.

"Havia estudantes nas salas mais altas do prédio quando este desabou", afirmou Peter Abwao.

"Ainda continuamos as buscas para garantir que todos os alunos foram resgatados", assegurou.

Cyrus Oguna, porta-voz do Governo do Quénia, disse aos jornalistas que "depois do colapso do edifício, 57 estudantes foram levados para o hospital para receber tratamento”.

Os feridos foram transportados pela Cruz Vermelha do Quénia para o Kenyatta National Hospital, o hospital mais antigo do país.

No entanto, de acordo com a agência de notícias Associated Press, pelo menos dez crianças continuam presas nos escombros da escola.

Estes números podem vir a aumentar visto que as operações de resgate ainda não terminaram.

As causas do acidente ainda serão apuradas. O diretor da escola acredita que o desabamento foi devido a construção de um cano de esgoto. Para Moses Ndirangu, as canalizações enfraqueceram a estrutura de madeira do edifício.

Um grupo turistas e seu guia local foram arrastados neste domingo por uma tromba d'água repentina no parque nacional de Hell's Gate, famoso por ter sido locação do filme "Tomb Raider", informou o Serviço de Conservação da Fauna do Quênia (KWS).

Segundo o organismo, foram encontrados dois corpos. Outras cinco pessoas ainda são procuradas. Os desaparecidos estão "possivelmente mortos", declarou um policial que pediu anonimato à AFP.

O KWS, que gere o parque, publicou um comunicado nesta noite. "Tememos que um número desconhecido de turista tenham se afogado em um tromba d'água relâmpago", afirmou. "O Ministério do Turismo coordena as operações de busca e resgate".

O diretor do KWS e o alto comando policial questionados pela AFP indicaram que sete pessoas foram arrastadas na água: um guia queniano e seis turistas quenianos, três homens e três mulheres.

Eles visitaram a pé a garganta de Ol Jorowa, na parte sul do parque. Dois dos sobreviventes alertaram os guardas do parque, que iniciaram as buscas.

Vários funcionários do parque indicaram a princípio que o trabalho de busca seria interrompido na noite deste domingo, mas o KWS acabou anunciando que as operações vão continuar. Um helicóptero será enviado da capital Nairóbi.

Um corpo caiu de um avião pouco antes do mesmo aterrissar no Aeroporto de Heathrow, em Londres. O cadáver acabou caindo no jardim de uma residência no sul da capital inglesa. De acordo com a companhia aérea Kenya Airways, a hipótese mais provável é que o homem tenha se escondido no trem de pouso da aeronave em Nairobi, capital do Quênia.  

A companhia aérea chamou a morte de "infeliz" e disse que estava cooperando com as autoridades britânicas e quenianas. Ao inspecionar a aeronave, a polícia encontrou uma sacola contendo comida e roupas no trem de pouso traseiro esquerdo.

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Segundo o Mirror, a Scotland Yard soltou um comunicado afirmando que um exame post-mortem será realizado no devido tempo e que está trabalhando para estabelecer a identidade do homem. A morte não está sendo tratada como suspeita.

A viagem de quase 7.000 km entre Nairobi a Londres leva aproximadamente oito horas e 50 minutos.

Luggard tinha apenas cinco meses quando chegou ferido por duas balas, uma delas danificou seu fêmur posterior direito. Para o bebê elefante era difícil acompanhar o ritmo da manada no parque nacional de Tsavo, no Quênia.

"Já era muito tarde para uma cirurgia", conta Edwin Lusichi, chefe dos guardas do orfanato para elefantes do Fundo Sheldrick para a Fauna Selvagem (SWT) de Nairóbi, onde Luggard encontrou refúgio e se recupera de suas feridas.

O filhote de elefante, que atualmente tem três anos, manca em razão de sua pata deficiente, mas que não o impede de correr com entusiasmo todas as manhãs, com outros vinte companheiros órfãos, quando chega a hora da comida.

Os pequenos elefantes se apressam sobre as mamadeiras gigantes com uma mistura de leite em pó para humanos, água e vitaminas, uma receita desenvolvida pelo centro para substituir o leite materno.

Cada um dos elefantes do orfanato tem uma história única. "Quando os acolhemos, alguns tinham apenas alguns dias de vida", conta Kirsty Smith, administradora do SWT.

Larro, de 10 meses, é a elefanta mais jovem do centro. Quando a encontraram errava sozinha na reserva de Masai Mara, aparentemente após um violento encontro entre a sua família e moradores da região.

"Às vezes, os elefantes entram nas propriedades, nas fazendas. As pessoas batem neles para espantá-los e, durante o confronto, [os bebês] acabam separados de suas famílias", explica Lusichi.

Os filhotes de elefante não podem sobreviver sem suas mães. O desmame acontece entre os 5 e 10 anos, e só se tornam adultos aos 18.

- Cicatriz -

Um elefante pode viver até os 70 anos, mais muitos morrem de forma prematura.

Segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), a cada ano na África cerca de 20.000 elefantes são mortos, principalmente por caçadores atrás de suas presas de marfim.

O comércio ilegal de marfim é motivado pela demanda na Ásia e Oriente Médio, onde é usado na medicina tradicional e para ornamentação.

"Matam um elefante apenas por suas presas!", indigna-se Lusichi ao contar a história de Enkesha, de dois anos.

"Veja a sua trompa... Estava presa em uma armadilha", explica, indicando que a filhote quase perdeu esse membro, com o qual se comunicam, respiram e levam comida e água até a boca.

Agora, após uma longa reeducação, a jovem paquiderme consegue usar sua trompa - que tem uma impressionante cicatriz - quase normalmente

Os elefantes podem ficar até os três anos no orfanato, onde são alimentados a cada três horas e dormem em cercados individuais, cada um acompanhado por um guarda.

"É como passar a noite no quarto de um bebê humano", explica um deles, Julius Shivegha, de 43 anos.

"Devemos garantir que estão vem corbetos", conta.

Durante o dia, os guardas acompanham os jovens elefantes em passeios pela savana e preparam um banho de lama no qual adoram fazer bolhas com suas trompas.

- Mimos e futebol -

"Às vezes brincamos de futebol com eles", assegura Shivegha. "Às vezes lhes fazemos um mimo. Alguns tentam o tempo todo pegar nossas mãos ou usar nossos dedos como chupeta. Tudo isso nos aproxima muito deles [...] somos como suas mães".

Ao sair do orfanato, a maioria dos elefantes vai para um dos três centros de reintegração situados no parque nacional de Tsavo (sudeste), onde passam vários anos aprendendo a viver sem os humanos até serem capazes de se juntar a uma manada.

Para os elefantes deficientes, como Luggard, o DSWT criou um santuário na floresta de Kibwezi, perto do parque de Tsavo, lonha das residências humanas e onde a água e os alimentos são abundantes durante todo o ano.

Em 42 anos de existência, o SWT recebeu 230 elefantes, entre os quais mais de 120 vivem agora em liberdade e tiveram cerca de 30 filhotes, segundo Smith.

Um enorme incêndio destruiu uma parte do Toi Market em Kibera, a cerca de sete quilômetros do centro comercial de Nairobi, no Quênia. Testemunhas disseram ao jornal Daily Nation que as chamas irromperam às 3h da manhã de terça-feira e, às 6h, reduziram a cinzas propriedades de milhões de xelins. 

Às 6h30, as chamas ainda estavam se espalhando rapidamente e as favelas, incluindo aquelas em áreas residenciais, podiam ser vistas tomadas pelo fogo. Nuvens de fumaça negra também podiam ser vistas de locais que eram usados para armazenar roupas durante a noite.

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O governo do condado da cidade enviou dois carros de bombeiros para o local e, às 9h, eles ainda estavam lutando contra o inferno que se espalhou por toda parte. Comerciantes chegaram a seus locais de trabalho apenas para começar a contar as perdas.

Há registros de vários empresários feridos, com graves cortes e queimaduras. A causa do incêndio ainda não foi identificada, mas os comerciantes e moradores suspeitam que poderia ter sido resultado de uma falha elétrica. O mercado ao ar livre, famoso por roupas usadas, produtos frescos, artefatos e brinquedos, está localizado nos arredores da favela de Kibera, um dos maiores assentamentos informais da África.

Com informações do Daily Nation

Autoridades etíopes informaram que provavelmente há autoridades que estariam se deslocando para a Conferência Ambiental da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nairobi, capital do Quênia, entre as vítimas do acidente aéreo fatal que ocorreu na manhã deste domingo. O evento terá início na segunda-feira (11) e deve contar com a presença de mais de 4,7 mil líderes mundiais.

Um avião da Ethiopian Airlines, modelo Boeing 737, que se deslocava da capital etíope Adis Abeba a Nairóbi, caiu logo após a decolagem. Segundo a companhia aérea, não há sobreviventes no acidente entre os 149 passageiros e oito membros de tripulação que estavam a bordo. Um porta-voz da Ethiopian Airlines afirmou que as vítimas teriam 33 nacionalidades.

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A companhia aérea atualizou há pouco uma lista de nacionalidade das vítimas envolvidas no acidente, totalizando 35 países. Segundo a Ethiopian Airlines, há 32 quenianos, 18 canadenses, 17 etíopes, oito chineses, oito norte-americanos, oito italianos, sete franceses, sete ingleses, seis egípcios, cinco holandeses, cindo alemães, quatro indianos, quatro eslovacos, três russos, três austríacos, três suecos, dois espanhóis, dois israelenses, dois marroquinos, dois poloneses, um belga, um irlandês, um norueguês, um árabe, um sudanês, um indonésio, um moçambicano, um nigeriano, um djibutiense, um ruandês, um somali, um sérvio, togolês, um ugandense, um nepalês e um iemenita, entre as vítimas do acidente. O primeiro-ministro do Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou que dois cidadãos israelenses também estavam entre os passageiros.

Ainda não foram divulgadas as causas deste acidente. O CEO da companhia disse que o piloto enviou pedido de socorro e foi dada permissão para retornar. O operador de tráfego aéreo do país disse que a aeronave apresentou velocidade vertical instável após a decolagem e que a visibilidade parecia estar clara.

A Ethiopian Airlines confirmou que a aeronave caiu seis minutos depois de decolar do aeroporto internacional de Adis Abeba às 8h44 (horário local, 2h44 em Brasília), na altura da cidade de Bishoftu, informou em comunicado. A empresa disse ainda que o avião era novo e que foi incorporado as suas operações em novembro do ano passado.

O Escritório do primeiro-ministro da Etiópia, Aby Ahmed, expressou "suas mais profundas condolências às famílias daqueles que perderam seus entes queridos. Ele considera que a queda tenha deixado vários mortos", segundo lamentou via Twitter. O líder etíope está visitando o local do acidente para prestrar solidariedade às famílias.

O avião, com número de voo ET302, tinha previsto aterrissar no aeroporto internacional de Nairóbi Jomo Kenyatta às 10h25 local.

Itália - O secretário de Cultura da Sicília, o renomado arqueólogo Sebastiano Tusa, é um dos oito italianos mortos no acidente aéreo deste domingo (10) com um avião da Ethiopian Airlines, que fez 157 vítimas.

Tusa, 66 anos, comandava as políticas culturais da quarta região mais populosa da Itália desde abril de 2018, no governo conservador de Nello Musumeci. Ele também era professor de paleontologia na Universidade dos Estudos Freira Orsola Benincasa, de Nápoles.

"Estou destruído, é uma tragédia terrível na qual ainda não consigo acreditar. Perdi um amigo, um trabalhador incansável, um secretário de grande capacidade técnica e equilíbrio, que ia ao Quênia a trabalho. Um homem honesto e de bem, que amava a Sicília como poucos", disse o governador Musumeci.

Filho do também famoso arqueólogo Vincenzo Tusa, o italiano viajava para o Quênia, onde já havia estado em dezembro passado com sua esposa, Valeria Patrizia Li Vigni, diretora do Museu de Arte Contemporânea de Palermo. Ele participaria de uma conferência de arqueologia da Unesco.

Com informações da AE, AP e Ansa

A lista de oito italianos mortos no acidente aéreo também inclui dois homens e uma mulher que trabalhavam como voluntários de uma ONG de Bergamo que realiza ações na África. O avião da Ethiopian Airlines viajava de Adis Abeba a Nairóbi e caiu seis minutos depois da decolagem.

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