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Uma questão da prova de matemática do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, aplicada neste domingo (12), em todo o território nacional, foi anulada. A confirmação foi feita no balanço do exame realizado pelo ministro da Educação (Mec), Camilo Santana, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palácios. 

A questão anulada, que se refere à gripe h1n1, é da disciplina de matemática, e a decisão foi feita por falta de ineditismo. Segundo o ministro, a questão se encontra no banco de dados do instituto e já foi aplicada no Enem para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL) em 2010. 

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Santana e Palácios afirmaram que será aberto, em breve, um novo edital, para chamar novos professores, profissionais da educação e elaboradores de questões, com o objetivo de atualizar e aumentar o banco de dados de questões do exame. 

 

Neste domingo (3), foi aplicada a prova da primeira etapa do XXXV Exame de Ordem Unificado. Nessa fase, há questões de diversas áreas do direito, como Civil, Penal, Tributário, Constitucional e Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Trazendo uma temática atual, lembrando o caso envolvendo a atriz Klara Castanho, uma questão abordou o siligo durante o processo de adoção. No quesito 42, da prova branca, o enunciado fala sobre Eduardo, que foi adotado quando criança e, aos 19 anos, manifesta o desejo de conhecer a família biológica.

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Confira a questão:

Na noite desta terça-feira (22), a Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado anunciou a anulação de uma questão do Exame de Ordem XXXIV, realizado no último doomingo (20). O comunicado, compartilhado pelo presidente da OAB, José Alberto Simonetti, aponta o quesito de número 63, no caderno de prova tipo um. 

"A Coordenação Nacional do Exame  de Ordem Unificado, após análise da Prova Objetiva do XXXIV Exame de Ordem Unificadi - reletiva à primeira fase - torna pública a anulação da questão de número 63 do caderno de prova tipo 1 e suas correspondentes nos cadernbos dos tipos 2, 3 e 4, sendo atribuída a respectiva pontuação a todos os examinados, nos termos dis itens 5.9 e 5.91 do edital de abertura", explica trecho da nota. 

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No comunicado, salienta-se que o período do prazo recursal para as demais questões do resultado preliminas da peimira fase permanece do dia 8 a 10 de março. Confira o comunicado: 

Os gabaritos oficiais das provas objetivas da reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 já estão disponíveis. Os interessados podem conferir o padrão de respostas por meio da Página do Participante. Os resultados serão publicados no dia 29 de março. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (inep), uma questão da prova de Ciências da Natureza foi anulada.

"A anulação de um item não compromete o processo de estimação da nota das participantes. Isso porque o cálculo estatístico da nota do Enem, de acordo com a metodologia da Teoria da Resposta ao Item (TRI), considera a combinação da coerência do padrão de resposta com o pressuposto da cumulatividade, e ainda, as características (parâmetros de complexidade) de cada item", explica o Inep.

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Confira, abaixo, o número correspondente da questão anulada de acordo com cada caderno:

Caderno 5 – Amarelo – Reaplicação/PPL - Questão 135

Caderno 6 – Cinza – Reaplicação/PPL - Questão 107

Caderno 7 – Azul – Reaplicação/PPL Questão 96

Caderno 8 – Rosa – Reaplicação/PPL - Questão 133

Caderno 8 – Rosa (Ampliada) – Reaplicação/PPL - Questão 133

Caderno 8 – Rosa (Superampliada) – Reaplicação/PPL – Questão 133

Caderno 11 – Laranja (braile e ledor) – Reaplicação/PPL – Questão 133

Os candidatos devem ficar atentos para conferir o gabarito relativo à cor e ao número da prova realizada. Também podem conferir os gabaritos e os cadernos de questões os participantes do Amazonas e dos municípios de Espigão D’Oeste e Rolim de Moura, ambos de Rondônia, que participaram da reaplicação devido ao estado de emergência por conta da Covid-19. O gabarito também está disponível para os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio para adultos privados de liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL).

A reaplicação do Enem foi realizada nos dias 23 e 24 de fevereiro. No primeiro dia, os participantes fizeram provas de Linguagens e Ciências Humanas, além de uma redação. Já no segundo, os candidatos responderam a questões de Ciências da Natureza e matemática.

Nesta segunda-feira (8), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou que uma questão de matemática do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital foi anulada. O órgão identificou que o quesito, que apresenta um gráfico cartesiano com a trajetória de um robô, fez parte da edição de 2009 do Enem para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL)/reaplicação.

A questão eliminada corresponde à 140 do Caderno 5 (Amarelo); questão 148 do Caderno 6 (Cinza); questão 157 do Caderno 7 (Azul); e questão 165 do Caderno 8 (Rosa). 

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"O cálculo estatístico da nota do Enem, de acordo com a metodologia da Teoria de Resposta ao Item (TRI), considera a combinação da coerência do padrão de resposta com o pressuposto da cumulatividade, além das características (parâmetros de complexidade) de cada item. Por isso, a anulação de uma questão, ou mesmo a aplicação de provas com itens diferentes, não compromete o processo de estimação da nota dos participantes.", esclareceu o Inep.

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Física foi uma das matérias cobradas neste domingo (7), segundo dia da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ao analisarem o corpo da prova, professores aprovaram a distribuição de conteúdos, bem como identificaram que, na comparação com o Enem impresso, o modelo digital apresentou quesitos mais objetivos.

Para Isaac Soares, professor de física, o Enem Digital manteve o mesmo objetivo do Exame tradicional, que é associar assuntos da disciplina com o cotidiano dos estudantes. Entretanto, a prova digital, para Soares, foi mais objetiva em suas questões.

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“O Enem Digital manteve o nível da prova e trouxe temas bem relevantes do nosso cotidiano. Questões que já aparecem muito, como associação de resistores. Pude perceber questões mais diretas, como uma de ecolocalização, que os morcegos e golfinhos utilizam”, comentou o professor.

Também docente da matéria de física, Gustavo Bruno aprovou a construção da prova e reiterou a ideia de um Enem mais objetivo em seus quesitos. “Foi notada uma boa distribuição dos conteúdos, com questões sobre circuito elétrico, fenômenos ondulatórios, calorimetria, além de questões de forças em trajetórias curvas. Uma prova bem mais objetiva que a impressa, questões com poucos textos e mais diretas. No geral, foi uma prova tranquila”, finalizou.

Além de física, os candidatos enfrentaram, neste domingo, quesitos de biologia, química e matemática. No dia 31 de janeiro, primeira etapa do Enem Digital, foram cobradas disciplinas das áreas de Ciências Humanas e Linguagens, além da redação. O resultado do Exame está previsto para 29 de março.

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Mesmo sem indicar relação com a pandemia da Covid-19, um dos destaques do caderno de Ciências da Natureza do Enem Digital foi uma questão sobre o processo de desenvolvimento de uma vacina. Neste domingo (7), os candidatos responderam 90 quesitos no segundo dia da vrsão digital do Exame Nacional do Ensino Médio.

O gerente de Inteligência Educacional e Avaliações do Poliedro, Fernando da Espiritu Santo, indica que, apesar de não especificar a relação com os imunizantes contra o novo coronavírus, a questão pode beneficiar os candidatos informados sobre a doença. "Foi um assunto recorrente na mídia nos últimos meses. Portanto, os alunos mais antenados nos noticiários certamente encontraram facilidade para responder essa questão", comentou.

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Ele ressalta que não ficou definido se a questão tratava sobre a pandemia, e sim sobre as tecnologias envolvidas na produção de doses. "Mesmo sem citar abertamente a pandemia do Covid-19, uma questão da prova cobrou conhecimento sobre vacinas e suas tecnologias de produção", complementou. Confira o quesito da prova amarela:

Os estudantes enfrentaram neste domingo questões de Ciências da Natureza e matemática. No dia 31 de janeiro, foram cobrados quesitos de Ciências Humanas, Linguagens e redação.

As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 começaram no dia 17 deste mês, em sua versão impressa. No dia 24, as provas de Ciências da Natureza, que costumam assustar muitos alunos que temem matérias como química e física, serão aplicadas no segundo dia do processo seletivo.

Conhecer bem a estrutura da prova pode ajudar tanto estudantes que têm dificuldades com as disciplinas em questão como os mais familiarizados com os conteúdos a direcionar melhor os seus esforços de aprendizado para assuntos que têm mais chance de aparecer nas questões. Uma boa ferramenta para entender melhor os assuntos a priorizar em cada prova é a Coletânea Enem, estudo realizado pelo Sistema de Ensino Poliedro. 

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No estudo, quando se trata da prova de Ciências da Natureza, 35% das questões costumam ser de química, 33% de biologia e os 32% restantes são questões de física. Analisando apenas essa última matéria, “oscilações, ondas, óptica e radiação” são temas frequentes. Temos ainda “movimento, equilíbrio e a descoberta das leis da física”, seguidos por “fenômenos elétricos e magnéticos”.

Há ainda outros assuntos frequentes, como “o calor e fenômenos térmicos”, “energia, trabalho e potência” e, por fim, “mecânica e o funcionamento do universo”. Segundo o professor Ítalo Costa, as questões de física do Enem são muito diversificadas. “É comum encontrar questões envolvendo gráficos, questões puramente teóricas e também algumas com um apelo matemático, como as de mecânica”, explicou ele.

Além disso, há questões que exigem do aluno um conhecimento de mais de um assunto. Para ilustrar melhor essa realidade, o professor resolveu em vídeo uma questão de mecânica que já caiu no Enem e também envolve energia e quantidade de movimento. Confira: 

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Uma questão que fez muito sucesso na prova de Linguagens do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 foi a que fez referência ao funk 'Bum Bum Tam Tam', lançado pelo MC Fioti em 2017. Recentemente, o artista regravou a canção devido à conclusão dos estudos sobre a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan. 

Coincidentemente, o funkeiro regravou a música na última semana, agora fazendo referência ao antígeno brasileiro contra o coronavírus. Por aparecer no Enem, o quesito causou o maior rebuliço entre os estudantes. Por isso, o LeiaJá, em parceria com o projeto multimídia Vai Cair No Enem, trouxe uma resolução feita pelo professor de Linguagens e redação Diogo Xavier. Confira abaixo:

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As provas de Ciências Humanas, redação e Linguagens do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 foram aplicadas no último domingo (17) e, nesta segunda (18), o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar quesitos da prova que o desagradam. Ele criticou um dos itens do Enem que abordou questões de gênero comparando os salários do jogador de futebol Neymar e de Marta, que também foi uma estrela da Seleção Brasileira de futebol. 

“Você vê as provas do Enem, o banco de questões do Enem não é do meu governo, é de governos anteriores. Tem questões ridículas ainda, tratando do assunto, comparando mulher jogando futebol e homem: "Porque que a Martha ganha menos que o Neymar?”, questionou o mandatário. 

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Para Bolsonaro, os salários não deveriam ser comparados pois o futebol feminino “não é uma realidade no Brasil” e a culpa da diferença salarial não seria fruto de machismo e sim da iniciativa privada. 

“Não tem que ter comparação. Futebol feminino ainda não é uma realidade no Brasil. O que o Neymar ganha por ano, todos os times de futebol juntos não faturam por ano. Como é que vai pagar para Marta o mesmo salário? Isso chama-se iniciativa privada. É ela que faz o salário, que mostra para onde o mercado deve ir. Então, (o Enem) faz questões absurdas sempre pregando igualdade, mas por baixo”, afirmou o presidente na saída do Palácio do Alvorada, onde ele costuma falar com apoiadores. 

Apesar das críticas ao exame, Bolsonaro não fez comentário algum a respeito da abstenção recorde que foi constatada no primeiro dia de aplicação das provas. Na noite de domingo, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou que a prova teve uma abstenção de 51,5%.

Aulas no ensino superior

Bolsonaro também falou sobre possibilidades de retorno às aulas presenciais em cursos superiores. Ao ser questionado por um rapaz que afirmava ser aluno da Universidade de Brasília (UnB), ele afirmou que “O problema não é eu [sic] não. Tem uma justiça aí que muitas vezes é contra. Chama-se autonomia universitária”, completou ele. 

O homem que questionou o presidente afirmou, em seguida, que a autonomia deveria acabar. Em resposta, Bolsonaro disse que “Passa pelo Parlamento isso aí, tem que ser uma emenda constitucional.”

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O gabarito da prova objetiva de múltipla escolha de Residência Médica 2021, na especialidade em cirurgia plástica, da Universidade de São Paulo (USP), contou com 50 questões seguidas cuja resposta era a letra A. As alternativas corretas foram divulgadas no último domingo (3). A prova para a especialidade de cirurgia vascular também teve gabarito “A” da 1ª à 50ª questão.

O ineditismo virou assunto de discussão nas redes sociais. “Foi uma mensagem subliminar… um grito de desespero: AAAAAAAA”, brincou um internauta. “Com duas letras seguidas eu já começo a duvidar do gabarito, imagina com 50 ahahahaha”, disse outro.

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A prova foi aplicada no dia 3 de janeiro e contou com até 5h de duração. A nota da primeira fase será divulgada nesta quinta-feira (7), já a lista de aprovados para a segunda fase será publicada no dia 15 deste mês. Para mais informações, acesse o site da USP.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta quinta-feira (19), que foi anulada uma questão do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade e sob medida socioeducativa (Enem PPL). As provas, que também incluíram os participantes da reaplicação, foram realizadas nos dias 10 e 11 de dezembro.

Segundo informações do MEC, a questão anulada é de matemática. “O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) identificou que o item 166 do caderno azul fez parte da prova do Enem PPL/reaplicação de 2018 (questão 156 do caderno azul). A anulação de um item, ou mesmo a aplicação de provas com itens diferentes, não compromete o processo de estimação da nota das participantes”, informou a pasta.

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Com mais de 46 mil inscrições, as provas do Enem PPL tiveram, no primeiro dia, questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação. Já no segundo e último dia do processo seletivo, foram abordados quesitos de Ciências da Natureza e matemática.

O MEC, além de divulgar a anulação, reforçou que o Exame para reeducandos e socioeducandos possui o mesmo nível da versão tradicional. “As provas do Enem PPL têm o mesmo nível de dificuldade do Enem regular. A única diferença é a aplicação, que acontece dentro de unidades prisionais e socioeducativas indicadas pelos respectivos órgãos de administração prisional e socioeducativa de cada unidade da Federação. Só podem participar aqueles que assinam Termo de Adesão, Responsabilidade e Compromisso, por meio de um sistema on-line”, detalhou o Ministério.

Nesta terça-feira (19) o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou a anulação de uma questão de ciências humanas, mais especificamente de geografia, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O motivo foi que a questão já havia aparecido na prova especial “braile/ledor”, aplicada para pessoas com cegueira e baixa visão, no ano de 2018. 

Segundo a nota oficial do Inep, nenhum participante do exame será prejudicado pela anulação devido à forma como a nota do Enem é definida. O Inep não esclarece, no entanto, se todos os estudantes receberão a pontuação da questão e nem se ela era considerada, no contexto da prova e da TRI, fácil, média ou difícil. 

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“O cálculo estatístico da nota do Enem, de acordo com a metodologia da Teoria da Resposta ao Item (TRI), considera a combinação da coerência do padrão de resposta com o pressuposto da cumulatividade, e ainda, as características (parâmetros de complexidade) de cada item. Por isso, a anulação de um item, ou mesmo a aplicação de provas com itens diferentes, não compromete o processo de estimação da nota das participantes”, afirmou o Instituto. 

A utilização do um Banco Nacional de Itens (BNI), segundo o Inep, assegura a qualidade da prova por ter “diversidade de temas e autores”. Ainda de acordo com o instituto, dessa forma se evita “a recorrência em relação a edições anteriores”. Mas, diante de uma falha nesse processo, professores e alunos questionam a possibilidade de haver mais questões passíveis de anulação e também a segurança do processo de elaboração do Exame. 

O que dizem os professores?

Na análise da professora de geografia Ariane Silva, o item anulado corresponde a uma questão fácil, mas também polêmica por expor a “relação entre distribuição de renda e desigualdade social, algo bem batido quando se fala no mundo globalizado que vivemos”.  

Ela também cita uma certa insegurança quanto à afirmação do Inep de que nenhum estudante sofrerá prejuízos pois “segundo a lógica desse método [Teoria de Resposta ao Item], se o aluno acerta uma questão difícil e erra uma fácil por exemplo, ele perde pontos” e, em sua visão, a questão anulada era uma classificadas como “fácil”. 

Já Dino Rangel, também professor de geografia, criticou o erro do Inep ao repetir uma questão de outro ano e também colocou a versão oficial dos fatos apresentada pelo instituto em dúvida. Para ele, não há justificativa para uma questão ser repetida havendo uma comissão de professores cuidando da elaboração da prova durante o ano inteiro e a anulação teria motivos políticos. 

“O Brasil entrou outra vez no mapa da fome em 2019, a questão fala em distribuição de renda e o governo é neoliberal. Acredito que foi desculpa para anular uma questão que incomoda. Tem um ano para analisar [as questões], acho que ter sido repetida não é a real motivação da anulação”, disse o professor. 

Dino também afirma que a prova e a nota dos estudantes não são comprometidas em larga escala, mas na sua visão o Enem como um todo é prejudicado pelas posições ideológicas do governo federal. “Acredito que exista uma consolidação do conservadorismo ideológico do governo porque a questão toca diretamente em um problema social que o país vivencia. Ideologicamente existe um comprometimento da prova”, disse o professor.

Logo após a prova do primeiro dia do Enem, o professor abordou a temática “fome” no Enem durante uma entrevista ao Vai Cair no Enem (@vaicairnoenem), que é produzido em parceria com o LeiaJá. Na ocasião, Dino comentou a questão anulada pelo Inep e afirmou que ela cita, indiretamente, ideias de Karl Marx

Como contestar questões do Enem?

O Inep afirma, em seu site, que não cabe a interposição de recurso às questões. O motivo, de acordo com o instituto, é que as questões passam por um sistema rigoroso de análise prévia por vários professores da área de cada questão. 

“A produção das questões envolve uma comissão de especialistas, ou seja, é avaliada por vários professores da área de conhecimento antes de ser usada em uma prova. Por isso, não existe recurso administrativo para contestar as questões do Enem, uma vez que o gabarito das provas objetivas é analisado e revisado por um grupo de especialistas previamente”, afirma o órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira também não aceita recursos contestando as redações sob a justificativa de que o sistema de correção já envolve uma reavaliação dos textos. “A prova de todos os participantes é corrigida por dois professores e, quando há discrepância na nota, um terceiro especialista também corrige a prova”, afirmou o Inep. 

A postura do Inep quanto à impossibilidade da interposição de recursos é avaliada pela professora Ariane Silva como injusta. “Para reivindicar gabaritos e criticar as questões não se tem abertura, mas para anulação argumentam não prejudicar o alunado quando se sabe que, indiretamente, [a medida] vai prejudicar as pessoas que teriam acertado uma questão que foi fácil, além de demonstrar uma fragilidade na organização da elaboração da prova”, afirmou a professora. 

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A professora que elaborou a questão anulada do XXX Exame de Ordem Unificado, realizado no último dia 20 de outubro, foi desligada do corpo docentes de colaboradores da Fundação Getúlio Vargas (FGV), organizadora do exame, segundo informações divulgadas pela própria FGV, nesta segunda-feira (28), enviadas ao LeiaJá.

De acordo com a nota, a questão anulada é da disciplina de direito internacional e já havia constado em uma prova de concurso de outra instituição, em 2012. "A FGV tem compromisso, inclusive, com o ineditismo das questões, pelo que concordou com a anulação da questão, sem qualquer prejuízo para os candidatos, que receberam a pontuação correspondente e, ainda, desligou a professora do corpo técnico responsável pela elaboração das questões", diz o texto.

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Confira, na íntegra, a nota da Fundação sobre o caso:

"A FGV esclarece que já elaborou, nos últimos 10 anos, 29 exames para a OAB, o que corresponde a elaboração de 2607 questões inéditas, numa média de 03 exames por ano. Para resgate da verdade é fundamental informar que o que houve no último exame foi, única e tão somente, a elaboração de uma questão de Direito Internacional, por uma professora mestre e doutora, que já havia constado em uma prova de concurso para outra instituição, nos idos de 2012. A FGV tem compromisso, inclusive, com o ineditismo das questões, pelo que concordou com a anulação da questão, sem qualquer prejuízo para os candidatos, que receberam a pontuação correspondente e, ainda, desligou a professora do corpo técnico responsável pela elaboração das questões."

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) passa por mudanças em todos as edições. Interdisciplinar, o Enem mede os conhecimentos técnicos e culturais dos candidatos por meio de diversas áreas de conhecimento. Com dados baseados na “Coletânea Enem”, levantamento realizado pelo Sistema de Ensino Poliedro, que reúne informações de todas as edições do Exame, o LeiaJá resgatou os assuntos que mais são abordados na parte de química da prova.

Segundo a Coletânea Enem, o assunto “estudos físicos, sistemas e misturas” representa 11% das questões presentes na prova de química. Para a professora Gabriela Sá, o conteúdo é “de baixo nível e os alunos têm obrigação de acertar”. De acordo com docente, as questões que abordam o tema podem vir acompanhadas de imagens e organogramas.

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“São os primeiros conteúdos que o aluno vê no primeiro ano. Não são questões difíceis, não são questões de cálculo. As questões que abordam métodos de separação de mistura podem vir tanto com imagens referentes ao próprio tipo de separação, quanto com organogramas que mostram o esquema de separação e pede para o aluno dizer que tipo de separação foi utilizada. A forma de organograma é a forma que mais enganaria o estudante, ao invés da própria imagem”, destaca a professora.

Ainda segundo o estudo, o assunto “Forças Intermoleculares” também está presente em 11% da prova. O professor de química Valter Júnior afirma que a temática é “figurinha carimbada” no Enem por conta de sua importância na formação das substâncias.

“As forças intermoleculares são divididas em três forças, são elas: dipolo induzido, a mais fraca; dipolo permanente, intermediária e a ligação de hidrogênio, que é a mais forte. Elas vão cair no Enem devido a sua importância no dia-a-dia, porque são essas forças que vão determinar se uma substância vai formar, juntamente com outra, uma mistura homogênea ou heterogênea; vai determinar se essa substância é volátil ou se evapora com facilidade; vai determinar seus pontos de fusão e ebulição; vai determinar se essa substância vai interagir bem com o sabão, água ou gasolina, enfim. Todas essas coisas vão ser determinadas pelas forças intermoleculares”, pontua.

Na edição de 2016 do Exame, a prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias abordou o assunto. Confira a resolução:

Confira a resolução da questão, realizada pelo professor de química Valter Júnior:

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Depois da denúncia do professor de biologia Fernando Beltrão, de que a questão 170 da parte de matemática da prova cinza do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), finalizado nesse domingo (11), seria idêntica a um quesito aplicado no Vestibular 2013-2014 da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a organização do Enem anunciou uma decisão. Na noite desta segunda-feira (12), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou que a questão foi anulada. Confira a seguir a anulação conforme cada cor do caderno de questão:

Caderno Amarelo – 150;

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Caderno Cinza – 170;

Caderno Azul – 163;

Caderno Rosa – 180;

Caderno Laranja – 150;

Caderno Verde – 150.

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“O Ministério da Educação (MEC) instaurou sindicância para apurar responsabilidades. O item da prova foi formulado por um professor que compõe o Banco de Elaboradores de Itens do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e, em decorrência do descumprimento dos requisitos de ineditismo e sigilo, a questão está anulada”, informou o Inep em seu site oficial.

O Instituto explicou que a questão foi formulada em 2012 por um docente que, segundo o Inep, estava vinculado à UFPR. Em 2013, o mesmo quesito foi utilizado no processo seletivo da Universidade. “O Ministro da Educação, Rossieli Soares, contatou o Reitor da UFPR, Ricardo Fonseca, que colocou a Instituição à disposição para colaborar com a apuração. A Universidade havia celebrado um Acordo de Cooperação Técnica com o Inep para integrar o processo de elaboração e revisão de itens do Banco Nacional de Itens (BNI)”, acrescentou o Instituto.

Ainda de acordo com o Inep, a Comissão de Sindicância do MEC está investigando o fato que pode resultar em processos, inclusive cível ou criminal. Ao fazer a denúncia por meio do Instagram nesse domingo, o professor Fernando Beltrão criticou veemente o que ele classificou como plágio.

“Foi uma cópia. O Inep paga para fazer uma prova original e faz uma desgraça dessas. Está errado, concurso público não pode ser assim”, declarou o professor de biologia.

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O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), nesta sexta-feira (9), insistiu em falar novamente sobre a questão da primeira fase do Enem que tratou sobre um dialeto que seria utilizado entre gays e travestis. O capitão da reserva também expôs que é “complicado” escolher quem será o novo ministro da Educação e ainda apontou mudanças para a edição 2019 da prova. 

“Vão falar que eu estou implicando, agora pelo amor de Deus esse tema, com a linguagem particular daquelas pessoas, o que nós temos a ver com isso meu Deus do céu? A gente vai ver a tradução daquelas palavras, um absurdo. Vai obrigar a molecada a se interessar por isso agora para o Enem do ano que vem? Pode ter certeza, fique tranquilo, não vai ter questão dessa forma ano que vem”, garantiu. 

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Bolsonaro antecipou que a prova vai abranger questões como geografia, história e afins. “Questões realmente que interessa o futuro da nossa geração e não essas questões menores e ainda ficam estimulando a briga entre pessoas que pensam diferente, que tem opção diferente. Nós não queremos isso, nós queremos pacificar o Brasil e queremos que na escola a molecada aprenda algo que no futuro lhe de liberdade, que possa ganhar o seu pão com o seu trabalho e que não fique com essas questões menores”.

O militar detonou as universidades afirmando que “uma parte considerável” jogam fora o dinheiro destinado. Ele chegou a citar um caso na Universidade de Brasília (UnB) no qual teria sido encontrado “maconha, preservativo no chão e cachaça na geladeira”. 

No entanto, o presidente eleito confessou que mudar esse cenário é “difícil” também citando que foi chamado de “fascista, homofóbico e ditador”, mas declarou que vai tentar mudar a situação. Ainda contou que foi um “aluno exemplar” na escola e que passou na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em um concurso que tinha mais de 10 mil candidatos para 38 vagas.

Na última terça-feira (26), uma questão da prova da disciplina de clínica cirúrgica, aplicada para 67 alunos do curso de medicina, na Universidade de Rio Verde (UniRV), no Estado de Goiás, foi alvo de polêmicas.

O enunciado da pergunta descrevia o seguinte caso: "O paciente Davi, de 24 anos, estava com abscesso na nádega e seu noivo serelepe, ao ver aquele quadro horroroso, ficou tresloucado e furou o abscesso com espinho de limoeiro em um movimento rodopiante de bailarino, imitando um beija-flor." Após a aplicação da prova, um grupo anônimo de alunos denunciou o caso à Instituição de Ensino, por considerar o conteúdo homofóbico e sexista.

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O professor responsável pela avaliação é Antônio Moraes Filho, docente na Universidade há mais de 3 anos. Em entrevista ao portal de notícias UOL, ele explica que o texto não é de sua autoria e que houve uma falta de cuidados durante a revisão das questões.

Ainda de acordo o docente, a situação foi um "mal-entendido" e que o mesmo já havia se retratado com a turma, coordenadores e todo o corpo docente. Além de assumir a responsabilidade pelo caso e colocou seu cargo à disposição.

Diante da repercussão, a UniRV, na última quarta-feira (27), em nota divulgada à imprensa, afirma que repudia "veementemente a atitude do professor" e informa a exoneração do docente.

 

O presidente Michel Temer atua nos bastidores para que partidos da base aliada fechem questão a favor da reforma da Previdência em bloco quando a proposta for levada a votação na Câmara.

A avaliação de governistas, no entanto, é de que isso só será possível se o PMDB, partido de Temer, e o PSDB tomarem a dianteira e decidirem fechar questão antes dos demais. Os tucanos marcaram reunião para quarta-feira, 6, para decidir o posicionamento da sigla sobre a reforma.

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O fechamento de questão sobre um tema é uma decisão tomada pela maioria da executiva nacional de um partido. Quando isso acontece, os parlamentares daquela legenda que votarem de forma diferente ao que determinou a direção da sigla podem ser punidos até mesmo com a expulsão.

Caso o PSDB (46 deputados) e o PMDB (60 deputados) decidam fechar questão a favor da reforma da Previdência, governistas acreditam que pelo menos outras quatro legendas devem seguir o "exemplo": PP (46 deputados), DEM (29 deputados), PRB (22 deputados), além do PTB (16 deputados), que divulgou carta nesta segunda-feira, 4, orientando seus parlamentares a votarem a favor das mudanças nas regras das aposentadorias.

"A ideia é trabalhar o fechamento junto com outros partidos da base, PTB, DEM, PRB, PMDB, PSDB e PP", disse ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, o líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), que participou de jantar no domingo na residência oficial da Presidência da Câmara com demais lideranças partidárias para discutir estratégias para conseguir votar a reforma.

Para Rossi, a posição dos tucanos deve influenciar a decisão do PMDB e das demais siglas.

Lideranças do DEM, PRB e PP, no entanto, usam o discurso de que o fechamento de questão de grandes partidos pode levar outras legendas a seguirem a mesma decisão, mas não dão garantias.

"Não garanti. Disse que, se todo mundo fechar, vamos trabalhar para fechar também", afirmou ao Estadão/Broadcast o ministro Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços), presidente licenciado do PRB.

"Vejo mais na linha do diálogo com a bancada do que fechamento. Mas é claro que, se um partido der o exemplo, pode inspirar outros", disse ao Estadão/Broadcast o líder do DEM na Câmara, deputado Efraim Filho (PB).

Segundo interlocutores, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), afirmou na reunião ma residência do presidente da Câmara que, se os tucanos e peemdebistas fecharem questão, o PP também pode fechar.

Também integrantes da base aliada, PR (37 deputados), PSD (38 deputados) e Solidariedade (14 deputados) já informaram que não fecharão questão de forma alguma a favor da reforma da Previdência.

"O PR não vai fechar questão. Se forçar muito, daremos 15 votos", disse o líder do PR, José Rocha (BA).

O líder do PSD, Marcos Montes (MG), também diz que a sigla não deve fechar questão, pois não há consenso sobre o tema. Já o Solidariedade diz que é contra a reforma como um todo.

Para aprovar a reforma das regras das aposentadorias no plenário da Câmara, o governo precisa de pelo menos 308 votos a favor da proposta em cada um dos dois turnos de votação.

Governistas trabalham para que a proposta seja votada na próxima semana, mas ressaltam que só topam votar se tiverem de 320 a 330 votos garantidos. "Hoje não temos nem 300 votos", admite Beto Mansur (PRB-SP), um dos vice-líderes do governo na Casa.

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