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Um álbum pirata do cantor R. Kelly, condenado a 30 anos de prisão por crimes sexuais contra adolescentes e considerado culpado de pornografia infantil, esteve disponível online brevemente na sexta-feira (9) nas plataformas Spotify e Apple Music.

O site TMZ foi o primeiro a reportar que o álbum "I Admit It", de Robert Sylvester Kelly, de 55 anos, e que está preso em Nova York, tinha sido disponibilizado online.

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A Spotify não respondeu aos pedidos de informações da AFP, mas algumas horas depois do artigo do TMZ e de outro na Hollywood Reporter, o álbum não estava mais disponível em nenhuma das duas plataformas de música em streaming.

Um representante da Sony Music, dona dos direitos de R. Kelly, consultado pela revista Variety, disse que o álbum que foi disponibilizado na internet era uma gravação "pirata".

Jennifer Bonjean, advogada do cantor, também disse à Variety que nem o artista, nem seu entorno estavam por trás deste fato e que seu cliente teve "roubada a propriedade intelectual".

R. Kelly, conhecido pelo hit "I Believe I Can Fly" e seus 75 milhões de álbuns vendidos, foi condenado em setembro de 2021, em Nova York, por ter chefiado por três décadas um "sistema" de exploração sexual que incluía adolescentes. Por estes crimes, o tribunal federal do Brooklyn lhe impôs uma pena de 30 anos de prisão.

Também em setembro, um tribunal de Chicago (Illinois) o considerou culpado de produzir pornografia e praticar abuso infantil. Por isso, poderia ser condenado a uma pena de "10 a 90 anos de prisão", segundo o procurador federal de Illinois.

Os julgamentos contra R. Kelly são considerados uma etapa maior do movimento #MeToo, ao ser a primeira vez que a maioria das denunciantes é de mulheres negras que acusam um artista negro, alcançando justiça.

Por décadas, o sucesso de R. Kelly foi ofuscado por suspeitas e boatos persistentes de violência sexual, que o artista conseguiu calar por muito tempo, mediante acordos financeiros com cláusulas de confidencialidade.

O cantor de R&B R. Kelly, que cumpre pena de 30 anos por crimes sexuais, foi declarado culpado de pornografia infantil nesta quarta-feira (14), após um mês de julgamento em sua cidade natal, Chicago.

Robert Sylvester Kelly, 55, foi condenado por três acusações de produção de pornografia infantil e outras três por atrair um menor para relações sexuais, informou o "Chicago Tribune".

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Kelly, três vezes vencedor do Grammy, foi absolvido por um júri federal de outras sete acusações, incluindo a de obstrução da Justiça em um julgamento anterior, destacou o jornal. Ele e dois ex-sócios eram acusados de obstruir um julgamento de pornografia infantil em 2008, no qual um júri o considerou inocente.

O ex-representante de Kelly Derrel McDavid e um antigo funcionário, Milton "June" Brown, também foram absolvidos hoje das acusações de obstrução.

O júri, de 12 pessoas, levou cerca de 11 horas para chegar ao veredito, que poderia adicionar uma forte condenação à sentença de 30 anos de prisão que o cantor recebeu em Nova York em setembro por recrutar adolescentes e mulheres para praticar sexo. No caso de Nova York, o cantor de "I Believe I Can Fly" foi declarado culpado de oito acusações de tráfico sexual e uma de extorsão.

A condenação de R. Kelly naquela cidade, a primeira em um julgamento no qual a maioria das partes civis eram mulheres negras, foi considerada um ponto de virada no movimento #MeToo. Os debates lançaram luz sobre "o sistema" de R. Kelly para atrair jovens e estuprá-las com a cumplicidade de pessoas do seu entorno.

Muitas vítimas contaram que o conheceram em shows e que membros da equipe do artista lhes entregaram pedaços de papel com o contato do cantor, que também é processado em outros dois estados. Várias delas disseram que receberam a promessa de que Kelly poderia fazer decolar sua carreira musical.

O que realmente acontecia era que elas eram "doutrinadas" e forçadas a ter relações sexuais, mantidos em um "sistema sórdido, sob medidas coercitivas", segundo a acusação.

O ex-astro do R&B, R. Kelly, foi condenado nesta quarta-feira (29) a 30 anos de prisão pela justiça americana por chefiar durante décadas uma rede de exploração sexual de mulheres e adolescentes.

Quase um ano depois de ter sido declarado culpado das seis acusações que pesavam sobre ele, o autor de "I Believe I Can Fly" ouviu a sentença de cabeça baixa, a mesma atitude que manteve praticamente ao longo das quatro horas de audiência.

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"Estou agradecida de que Robert Sylvester Kelly esteja longe e ficará longe e não poderá ferir mais ninguém", disse uma das vítimas do condenado, de 55 anos, Lizzette Martínez, à imprensa que aguardava do lado de fora da corte federal de Brooklyn.

A sentença é superior à pena de 25 anos de prisão pedidos pela promotoria, que alegava que o ganhador de três Grammys, com mais de 75 milhões de discos vendidos, ainda "representa um sério perigo público".

"A população deve ser protegida de comportamentos como este", disse a juíza Ann Donnelly, que considerou a sentença "dissuasiva tanto para Robert Kelly quanto para outros".

"Esperemos que a sentença de hoje aporte certo nível de conforto e reparação às vítimas, entre elas as que corajosamente testemunharam no julgamento e sirva como um reconhecimento de que suas vozes merecem ser ouvidas e suas vidas importam", disse o promotor do tribunal federal do Broolkyn, Breon Peace, ao comentar a sentença.

Além da condenação, que o fará passar praticamente o resto de seus dias atrás das grades, a juíza também ordenou que o cantor seja submetido a um tratamento para distúrbios sexuais e psicológicos.

Donnelly convocou outra audiência em 28 de setembro para definir a multa que terá que pagar às vítimas em vista do estado de suas finanças.

Após anos de rumores de abusos sexuais contra mulheres e menores, em 27 de setembro passado, um júri de Nova York o declarou culpado de onze acusações, entre elas a de crime organizado.

Sua advogada, Jennifer Bonjean, disse à juíza que seu cliente era "produto de uma infância caótica", vítima de abusos sexuais, com problemas de aprendizagem e assédio.

"O senhor Kelly nega ser o monstro" que as vítimas e a mídia fizeram dele, disse Bonjean, ao pedir uma pena mais branda tendo este contexto em mente.

- "Predador sexual" -

Para a promotoria, Kelly "era um predador sexual".

"Criou um círculo próximo que fez as vítimas acreditarem que eram sua propriedade" e "controlava todos os seus movimentos" ou "com quem tinham que falar", disse a promotora Elisabeth Geddes.

"As fez ter sexo com outras mulheres e outros homens" e se tentassem abandoná-lo, adotava "represálias" ou as "assediava nas redes sociais", acrescentou a promotora, lamentando que o acusado "não tenha reconhecido nenhuma responsabilidade e continue propagando que não fez nada de errado".

Vestindo roupa de presidiário e acompanhado de duas advogadas, o condenado teve que escutar mais uma vez as experiências de várias vítimas, algumas aos prantos e com a voz embargada, que o descreveram como um "manipulador", "controlador" e "abusador", que destruiu suas vidas.

As histórias das acusadoras demonstraram um padrão de conduta: muitas disseram ter conhecido o cantor em shows ou apresentações em centros comerciais, e que sua equipe entregou a elas papeizinhos com o contato de Kelly.

Em troca, recebiam a promessa de que ele as ajudaria em sua carreira musical.

- O marco do #MeToo -

A prova principal da acusação é o relacionamento que Kelly manteve com a cantora Aaliyah.

Kelly compôs e produziu seu primeiro álbum - "Age Ain't Nothin' But A Number" - antes de se casar ilegalmente com a artista quando ela tinha apenas 15 anos, temendo tê-la engravidado.

Um ex-representante admitiu em juízo que subornou um funcionário para obter documentos falsos que permitissem à moça se casar - um casamento que depois foi anulado.

Muitos acham que a condenação de Kelly em Nova York não pode ser entendida sem o movimento #MeToo. Foi o primeiro julgamento sobre abusos sexuais no qual a maioria das denunciantes foram mulheres negras.

A condenação desta quarta-feira não porá fim aos problemas do cantor com a justiça. Está previsto para 15 de agosto o início de outro julgamento em um tribunal de Chicago, onde Kelly e dois colaboradores são acusados de manipular um julgamento de 2008 por pornografia e ocultar anos de abusos de menores.

O cantor também tem contas pendentes com a justiça em outros dois estados.

A plataforma de vídeos YouTube retirou do ar os canais oficiais do cantor americano R. Kelly, condenado por crimes sexuais no fim de setembro.

"Podemos confirmar que eliminamos dois canais vinculados a R. Kelly, de acordo com nossas normas sobre a responsabilidade dos criadores", afirmou um porta-voz do YouTube à AFP.

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O perfil do cantor de R&B ainda pode ser acessado no serviço de streaming de áudio YouTube Music, onde o artista tem 137.000 seguidores.

A plataforma, que pertence ao Google, diz que uploads feitos por terceiros antes da eliminação dos dois canais oficiais de R. Kelly podem ser acessados. Tampouco pretende eliminar os vídeos do cantor compartilhados por outros usuários.

Os álbuns e canções do artista condenado pela justiça também continuam disponíveis em outras plataformas de streaming, como Apple Music, Spotify ou Amazon Music.

R. Kelly, de 54 anos, foi condenado por um tribunal de Nova York por comandar durante anos uma rede para explorar jovens sexualmente, incluindo menores de idade.

A sentença será anunciada em 4 de maio de 2022. Atualmente, o cantor está em prisão preventiva.

O cantor R. Kelly foi considerado culpado nesta segunda-feira (27) de chefiar durante décadas uma rede de crimes sexuais, segundo o júri de Nova York, após um julgamento de seis semanas, ratificando todas as acusações, inclusive as de abuso e tráfico sexual.

Depois de depoimentos assustadores durante o processo, o júri, que deliberou durante nove horas, considerou o célebre cantor de 54 anos culpado de cometer abusos sexuais durante décadas.

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Vestindo gravata azul clara, terno azul de listras e máscara branca, Kelly permaneceu sentado impassível, abaixando a cabeça de vez em quando e fechando os olhos atrás dos óculos.

Ele pode pegar a prisão perpétua e a sentença será proferida em 4 de maio do ano que vem.

Para poder condenar Robert Sylvester Kelly, seu nome de registro, por extorsão, os membros do júri tinham que declará-lo culpado de pelo menos duas das 14 infrações conhecidas como "predicate acts", que juntas constituem crimes mais graves.

O caso, atrasado mais de um ano por causa da pandemia, é considerado um marco para o movimento #MeToo por ser o primeiro julgamento importante por abuso sexual no qual a maioria dos acusadores - nove mulheres e dois homens - é de mulheres negras.

A promotoria costurou minuciosamente o intrincado padrão de crimes que o cantor cometeu impunemente, amparando-se em sua fama, para se aproveitar de mulheres jovens e adolescentes para sua própria satisfação sexual.

O cantor do sucesso mundial "I Believe I Can Fly" também foi considerado culpado de outras oito acusações em virtude da Lei Mann, que proíbe o transporte de pessoas para outros estados por motivos sexuais.

R. Kelly se serviu de "mentiras, manipulação, ameaças e abusos físicos" para operar uma "empresa" que lhe permitiu cometer durante décadas crimes sexuais, resumiu na semana passada a promotoria no encerramento das alegações no julgamento contra o artista no Tribunal Federal do Brooklyn.

A promotora Elizabeth Geddes disse que o outrora popular artista de R&B "usou seu dinheiro e sua notoriedade pública para omitir seus crimes em plena luz do dia".

Seis de suas vítimas eram menores de idade quando Kelly manteve relações sexuais com elas. Várias também disseram queno cantor filmava rotineiramente os encontros, o que em muitos casos constitui pornografia infantil.

O julgamento de R. Kelly, ex-astro do R&B, que enfrenta uma série de acusações de abuso sexual em vários estados americanos, teve início nesta segunda-feira (19), com a seleção do júri em um tribunal federal do Brooklyn.

Vestindo terno azul marinho, Kelly, 54 anos, parecia resignado enquanto começava o interrogatório dos jurados no tribunal do Brooklyn, onde enfrenta acusações de extorsão, exploração sexual de um menor, sequestro, suborno e trabalho forçado, que vão de 1994 a 2018.

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O advogado de Kelly, Deveraux Cannick, mostrou-se reticente ao ser questionado pela AFP sobre como se sentia. Sorrindo, ele disse: "Só mais uma segunda-feira." O músico, que nasceu Robert Sylvester Kelly e se encontra detido em uma prisão federal do Brooklyn, negou todas as acusações.

Todos os jurados em potencial permanecerão anônimos e parcialmente isolados durante o processo. Os depoimentos estão programados para começar em 18 de agosto.

Nova York é o primeiro estado em que Kelly será julgado, em conexão com uma série recente de acusações estaduais e federais em quatro jurisdições diferentes. Ele é acusado de abusar de seis mulheres, que permaneceram anônimas.

Acredita-se que Jane Doe #1, conforme identificada nos documentos judiciais, seja a cantora Aaliyah, que morreu em um acidente de avião, aos 22 anos, em 2001.

A acusação alega que Kelly pagou um funcionário do governo de Illinois, em 1994, para obter uma identidade falsa para se casar com uma menina menor. Kelly se casou com Aaliyah quando ela tinha 15 anos, e ele, 27, uma união que mais tarde foi anulada.

A acusação de Nova York detalha afirmações segundo as quais Kelly operava uma rede criminosa que sistematicamente recrutava e preparava mulheres jovens para terem relações sexuais com ele. Elas eram trancadas em seus quartos de hotel quando ele estava em turnê e instruídas a chamá-lo de "papai". Muitas das "recrutas" tinham menos de 18 anos, dizem os promotores.

- Documentário -

A acusação também diz que parte do trabalho da rede consistia em isolar meninas e mulheres e torná-las "dependentes de Kelly para seu bem-estar financeiro".

A seleção do júri deve prosseguir amanhã, para completar 12 titulares e seis suplentes. Fato incomum em um processo midiático, o público e os jornalistas irão acompanhar o julgamento por vídeo em outras salas, onde será difícil ver os eventuais elementos de prova apresentados ao júri.

Durante décadas, Kelly enfrentou acusações relacionadas a pornografia infantil, sexo com menores, funcionamento de uma seita sexual e agressão sexual. Ainda assim, o cantor de Chicago manteve uma base fiel de fãs e seguiu com sua carreira musical.

Em janeiro de 2019, no entanto, o lançamento do documentário "Surviving R. Kelly" o encurralou. O artista de R&B é hoje acusado em quatro casos, em três estados (Illinois, Nova York e Minnesota). Os juízes federais de Nova York e Chicago negaram a Kelly a liberdade sob fiança, alegando risco de fuga, entre outros motivos.

R. Kelly foi transferido de uma prisão em Chicago para uma prisão em Nova York antes de seu julgamento por crimes sexuais, marcado para o início de agosto, segundo o site do serviço penitenciário federal.

O cantor, cujo nome é Robert Sylvester Kelly e que foi preso em julho de 2019 por tráfico sexual, está agora no Centro de Detenção Metropolitano do Brooklyn (MDC).

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Kelly, de 54 anos, enfrenta acusações que incluem extorsão, exploração sexual de menores, sequestro, suborno e trabalho forçado, de 1994 a 2018.

O músico - conhecido por sucessos como "I Believe I Can Fly" - se declara inocente de todas as acusações.

A seleção do júri começará em 9 de agosto.

Ele também enfrenta acusações federais em Chicago relacionadas ao suposto abuso sexual de menores.

Os promotores de Chicago afirmam que Kelly se filmou fazendo sexo com menores e que pagou pelo silêncio de possíveis testemunhas em seu julgamento de 2008, no qual foi absolvido das acusações de pornografia infantil.

O rapper R. Kelly enfrentou um momento delicado na prisão. O cantor, que está preso desde o ano passado por ter cometido diversos crimes sexuais, foi espancado por um outro presidiário enquanto estava em sua cela na unidade prisional do Metropolitan Correctional Center, em Chicago.

De acordo com o TMZ, os outros encarcerados não estavam felizes com o acúmulo de fãs que se forma no local. Por conta disso, a prisão teve uma série de “lockdowns” para garantir a segurança de todos.

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Kelly foi examinado e não teve ferimentos sérios ou ossos quebrados. O advogado do cantor ainda não se pronunciou sobre o caso.

Em abril deste ano, através de seu advogado, o rapper solicitou uma saída da cadeia por conta da pandemia de COVID-19, porém teve seu pedido negado.

Kelly foi acusado em mais de treze crimes e foi preso por posse de pornografia infantil.

O cantor de R&B R.Kelly se declarou inocente nesta sexta-feira (2) em um tribunal de Nova York de acusações federais que incluem associação criminosa por recrutar sistematicamente meninas para ter relações sexuais com elas enquanto estava em turnê.

O artista, que enfrentou durante décadas acusações de abusos sexuais, foi trasladada ao tribunal do Brooklyn a partir de Chicago, onde estava detido sem fiança por acusações federais vinculadas a pornografia infantil.

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"Sim, senhor", foi tudo que Kelly disse quando o juiz lhe perguntou se entendia as acusações contra ele.

A acusação de Nova York, feita no mês passado, diz que Kelly, de 52 anos, fornecia regularmente pulseiras a meninas através de seus sócios para que acessassem o backstage e passassem tempo com ele.

Supostamente, o músico pedia a seus colegas que obtivessem informações sobre as meninas que queria ver de novo. Depois, convidava-as de novo para seus shows e lhes dava hospedagem.

As meninas deviam chamá-lo de "Daddy" (Papai) e ficar em seus quartos. Não tinham autorização para sair, comer ou ir ao banheiro, segundo os documentos do julgamento.

O caso envolve cinco mulheres não identificadas, das quais três eram menores no momento dos supostos delitos, que incluem coerção sexual.

Também é acusado de sequestrar uma das vítimas e de expor outra a doenças venéreas sem seu conhecimento.

Kelly, cujo nome real é Robert Kelly, também enfrenta acusações de violação do Mann Act, a lei que proíbe transportar pessoas entre estados com fins de prostituição.

O cantor americano de R&B y hip hop R. Kelly se declarou inocente nesta terça-feira (16) das novas acusações de violência sexual contra menores que foram apresentadas na justiça e permanecerá preso, após seu pedido de liberdade sob fiança ter sido recusada nesta mesma apresentação perante o juiz que analisa o caso.

De acordo com a promotoria federal de Chicago (nordeste dos EUA) o pedido de liberdade foi negado porque o artista apresenta um elevado risco de fuga e de perturbar o desenvolvimento da investigação do caso.

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Entre as acusações que recaem sobre Robert Kelly (verdadeiro nome do cantor) está o suborno de uma suposta vítima, que teria sido abordada pelo produtor do músico para prestar falso testemunho em outra ação.

Os promotores também acusam o cantor de 52 anos de incitar as mulheres menores de idade a fazer sexo com ele e ter gravado alguns destes atos sexuais, delitos pelos quais pode ser condenado a até 195 anos de prisão.

Há mais de duas décadas R. Kelly é alvo de reiteradas acusações de agressões sexuais contra menores, mas até agora nunca foi condenado.

Em 2008 foi absolvido de um processo por ter gravado atos sexuais com uma menina de 14 anos.

O cantor americano de R&B R. Kelly foi detido na quinta-feira (11) por acusações de posse de pornografia infantil e abuso de menores, informou o jornal New York Times. A Promotoria apresentou 13 acusações contra R. Kelly, de 52 anos, que incluem obstrução de justiça, afirma o NYT.

O artista foi acusado diversas vezes nos últimos 20 anos de agressões sexuais e abuso de menores. Há mais de 10 anos foi absolvido em um julgamento por pornografia infantil.

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No dia 6 de junho, R. Kelly foi libertado em Chicago após o pagamento de fiança, depois de ter sido detido por 11 acusações, cinco delas de agressão sexual com circunstâncias agravantes. Cada uma das acusações pode resultar em penas de entre seis e 30 anos de prisão.

Em uma entrevista em março, o cantor negou as acusações. "Não fiz este tipo de coisa. Este não sou eu", declarou ao canal CBS News.

O cantor R. Kelly se declarou inocente em relação as 11 novas acusações de crimes sexuais que foram apresentadas nesta quinta-feira (6) em um tribunal na cidade de Chicago, nos Estados Unidos.

Estas novas acusações têm relação com o processo aberto no início deste ano contra o artista de R&B por suposto abuso sexual.

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Caso venha a ser condenado, por denúncias que incluem abuso de uma menor de idade, o músico de 52 anos pode ser setenciado de seis a 30 anos por cada uma das acusações.

Através de seu advogado, Kelly se declarou inocente durante uma breve audiência perante o juiz. O próximo comparecimento está agendado para 26 de junho.

Steve Greenberg, advogado do cantor, informou que as acusações apresentadas nesta audiência não estão relacionadas a nenhum caso novo.

"É o mesmo caso, só mudaram a acusação contra ele", disse Greenberg aos jornalistas, para em seguida voltar a criticar quem acusa Kelly, dizendo que "não são vítimas".

Para permanecer em liberdade, o cantor pagou 10% de uma fiança no valor de um milhão de dólares, segundo as leis do estado de Illinois.

O juiz responsável pelo caso não aumentou o valor da fiança apesar da gravidade das acusações, porque Kelly se apresentou à corte em todas as ocasiões em que foi citado.

Durante as duas últimas décadas, o artista foi acusado de diferentes casos de conducta sexual indevida, especialmente relacionadas a menores de idade.

Há 10 anos foi absolvido num julgamento por posse de pornografia infantil e conseguiu manter sua carreira artística estável.

Mas o cenário mudou após o lançamento do documentário "Sobrevivendo a R. Kelly", que estimulou promotores de Chicago a buscar publicamente potenciais vítimas do artista.

A promotoria afirma possuir um teste de DNA e um vídeo que provam que Kelly manteve relações sexuais com uma adolescente de 14 anos.

Boa parte dessas provas não foram apresentadas à defesa, disse o advogado Greenberg, acrescentando que não crê que o julgamento seja realizado neste ano.

O cantor de R&B R. Kelly, 52, acusado de abuso sexual contra menores, foi solto neste sábado, após pagar uma pensão alimentícia pendente de 161 mil dólares à ex-mulher.

O artista foi preso na última quarta-feira, por não pagar a pensão. "Prometo a vocês que iremos resolver toda esta situação. É tudo que posso dizer no momento", declarou R. Kelly ao deixar a prisão.

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Esta é a segunda vez que ele é solto no condado de Cook, onde fica Chicago, sua cidade natal.

Em fevereiro, o cantor se declarou inocente de 10 acusações de abuso sexual envolvendo quatro pessoas, três delas menores de idade. Foi libertado no mesmo dia, após pagar uma fiança de 100 mil dólares e passar três noites na prisão.

Kelly terá que comparecer novamente à Justiça por causa destes dois casos, separadamente.

Duas mulheres que vivem com o cantor R. Kelly defenderam a estrela do R&B, acusado de abuso sexual, e afirmaram nesta quinta-feira (7) que suas relações com ele foram consentidas.

Azriel Clary, 21 anos, e Joycelyn Savage, 23, disseram à rede de televisão CBS que estão "absolutamente" apaixonadas por Kelly, e negaram as acusações de que o artista de 52 anos engana as mulheres com um culto sexual.

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"Vivemos com ele e estamos em uma relação com ele", disse Clary sobre Kelly, que voltou à prisão na véspera por não pagar pensão alimentícia. É "uma relação muito forte", declarou Savage, acrescentando que "há pessoas por todo o mundo que têm várias namoradas. Isto não é diferente".

Em 25 de fevereiro, Kelly declarou inocência de dez acusações de abuso sexual contra quatro pessoas, três delas menores de idade. Foi liberado no mesmo dia, após pagar fiança de 100.000 dólares e passar três noites na prisão.

Em 2017, um relatório do grupo de mídia BuzzFeed informou que o músico mantinha mulheres em estado de escravidão sexual em suas residências de Chicago e Atlanta.

A fiança do cantor americano R. Kelly, acusado de abuso sexual de menores, foi fixada em US$ 1 milhão neste sábado, durante uma audiência em um tribunal de Chicago.

Os promotores disseram ter provas de DNA contra o cantor, que foi preso na noite de sexta-feira.

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R. Kelly, 52 anos e estrela americana do R&B, indicado como autor de diversos casos de assédio e abuso durante décadas, recebeu formalmente 10 acusações de abuso sexual agravado, inclusive \vários com menores de idade.

Segundo fontes judiciais, nove das 10 acusações dizem respeito a menores de entre 13 e 16 anos.

O jornal local The Chicago Sun-Times informou na véspera que os supostos delitos vão de 1998 a 2010 e foram cometidos contra quatro vítimas, três delas menores de idade.

Na semana passada, o proeminente advogado Michael Avenatti, que defende a atriz pornô Stormy Daniels em seu processo contra o presidente americano Donald Trump, disse ter um vídeo que mostra R. Kelly em uma relação sexual com uma menor de idade.

Também explicou que tinha enviado "esta nova prova de vídeo que estabelece a culpabilidade" do músico ao procurador de Cook.

"Acabou", escreveu Avenatti na sexta-feira no Twitter. "Depois de 25 anos de abuso sexual em série e agressão de meninas menores de idade, está na hora de R. Kelly assumir a responsabilidade", acrescentou.

"Segundo a emissora CNN, que teve acesso ao vídeo entregue às autoridades, dois homens aparecem nas imagens.

"Pode-se ver um homem nu que parece ser R. Kelly tendo relações sexuais com a menina", descreve o canal.

"Não é possível determinar sua idade apenas pelo vídeo", afirma a emissora.

Robert Sylvester Kelly, seu verdadeira nome, tinha sido acusado em 2002 de filmar atos sexuais entre ele e uma adolescente de 14 anos, mas acabou sendo absolvido em 2008.

Mais duas mulheres acusaram nesta quinta-feira (21) o cantor americano R. Kelly de agredi-las sexualmente quando ainda eram adolescentes, em novas denúncias contra o superastro do R&B.

Latresa Scaff, de 40 anos, e Rochelle Washington, de 39, disseram a jornalistas em Nova York que conheceram Kelly em uma festa depois de um de seus shows em Baltimore nos anos 90 e que o cantor deu-lhes álcool e drogas antes de encurralá-las em seu quarto de hotel e de exigir que tivesse relações sexuais com ele.

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As mulheres não têm certeza do ano preciso do show, mas disseram que foi em 1995 ou 1996. Encarregados da segurança de Kelly as teriam escolhido no público e as convidaram para a festa, contaram.

Durante a festa, lhes deram cocaína, maconha e álcool e elas foram convidadas ao quarto de hotel de Kelly, disse Scaff, que contou que um homem com um 'walkie-talkie' disse a elas: "R. Kelly está se preparando para entrar no quarto. Levantem os vestidos". O artista, hoje com 52 anos, chegou ao quarto vestindo camisa e jeans, mas seus genitais estavam fora da calça.

Washington rejeitou seus avanços e se escondeu no banheiro, mas Scaff aceitou praticar-lhe sexo oral e depois fez sexo com ele, "embora não tivesse a capacidade para consentir", disse.

As mulheres são representadas pela poderosa advogada feminista Gloria Allred, que também cuida dos caso de várias mulheres que denunciaram Kelly. Scaff disse ter decidido contar publicamente o que aconteceu "por todas as outras vítimas" e incentivou outras mulheres a fazerem o mesmo.

Michael Avenatti - o advogado que representa a estrela pornô Stormy Daniels em sua batalha legal contra o presidente Donald Trump - também está defendendo várias pessoas vinculadas ao artista. Sem dar maiores detalhes, Allred disse que algumas mulheres que representa temem a divulgação de vídeos ou áudios de suas relações com Kelly.

Durante décadas, o artista, cujo nome de registro é Robert Sylvester Kelly, enfrentou ações e acusações de pornografia infantil, sexo com menores, de liderar um culto sexual e de agressões sexuais.

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Um advogado disse nesta quinta-feira (14) que tem um novo vídeo que mostra o músico americano R. Kelly, já acusado de pedofilia no passado, tendo relações sexuais com uma menor de idade.

Em um comunicado publicado no Twitter, o midiático advogado Michael Avenatti, que defende a atriz pornô Stormy Daniels em seu litígio com o presidente Donald Trump, disse que enviou "esta nova prova de vídeo que estabelece a culpa" do cantor ao promotor do condado de Cook em Chicago, onde R. Kelly reside.

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O cantor foi acusado de pedofilia e agressão sexual há décadas. Em 2008, foi absolvido em um caso de pornografia infantil.

De acordo com Michael Avenatti, este novo vídeo de 45 minutos nunca foi publicado antes. Nele se vê, assegura, uma relação sexual entre Robert Sylvester Kelly, seu nome de batismo, e uma menina "menor".

O advogado afirmou que quer "levar este predador à Justiça".

Contactado pela AFP, o escritório do promotor não quis confirmar ou negar se estavam fazendo uma investigação, mas, segundo a revista The New Yorker, R. Kelly poderia ser acusado e preso.

Segundo o canal de televisão CNN, que teve acesso ao vídeo, dois homens aparecem nele.

"Vê-se um homem nu que parece ser R. Kelly tendo relações sexuais com a menina", descreve o canal americano.

"Não é possível determinar a idade apenas a partir da idade do vídeo", diz a CNN, acrescentando que o homem nu que se parece com R. Kelly e a menina estão falando dos órgãos genitais desta última dizendo que têm "14 anos".

R. Kelly casou-se brevemente em 1994 com a jovem estrela Aaliyah, de 15 anos, cujos pais anularam posteriormente o casamento. A cantora e atriz faleceu em um acidente aéreo.

O nome de R. Kelly veio à tona novamente após a transmissão, no início do ano, de um documentário que o envolve em várias agressões sexuais contra menores de 16 anos.

A gravadora Sony Music rescindiu o contrato que tinha com o intérprete de "I Believe I Can Fly", enquanto uma investigação foi aberta em Nova York.

O contrato da gravadora RCA, filial da Sony Music, com o cantor R. Kelly foi rompido discográfica RCA, filial de Sony, após diversas denúncias de abuso sexual contra o artista, segundo vários veículos especializados noticiaram nesta sexta-feira.

"R. Kelly e Sony decidiram se separar", informou com fontes anônimas o site especializado Billboard.

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"A Sony Music decidiu dar fim a sua relação profissional com R. Kelly", publicou a Variety, também com fontes não identificadas.

Contactada pela AFP, a Sony Music não confirmou imediatamente a informação.

O cantor de Chicago, que já desmentiu as acusações de abuso sexual, não fez comentários.

A cantora Faith Rodgers, uma das supostas vítimas de R. Kelly, afirmou nesta segunda-feira (14) ter sido ameaçada pelo músico americano e por sua equipe depois que o processou na Justiça e que sua advogada informou sobre uma investigação em Nova York.

Grande figura do R&B da década de 1990, autor da conhecida música "I Believe I Can Fly", R. Kelly ocupa as manchetes desde que, há alguns dias, foi lançado um chocante documentário sobre ele.

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No documentário de seis horas, "Surviving R. Kelly", transmitido pelo canal por assinatura Lifetime, várias mulheres acusam o cantor de ter tido relações sexuais com três adolescentes de menos de 16 anos quando ele já era maior de idade.

Outras testemunhas afirmam que Robert Sylvester Kelly, seu nome de batismo, se cercava de mulheres que transformou em escravas sexuais e que hoje estão totalmente isoladas de seus familiares.

Nesta segunda, Faith Rodgers, que conheceu R. Kelly em março de 2017 depois de um dos seus shows quando ela tinha 19 anos, afirmou ter sido vítima de "intimidação e represália" por parte do artista depois de tê-lo processado.

A mulher, atualmente com 20 anos, apresentou uma ação em maio de 2018 para obter uma compensação de R. Kelly, acusando-o de tê-la contaminado com herpes genital, uma doença sexualmente transmissível.

Ela acusa R. Kelly e sua equipe de ter criado uma página no Facebook para desacreditá-la, publicando fotos de ambos tiradas em um lugar privado, assegurou nesta segunda em uma coletiva de imprensa a sua advogada, Gloria Allred, que também representa outras duas supostas vítimas do bem-sucedido músico e produtor.

A página foi apagada pela rede social algumas horas depois de sua criação.

Em uma carta, R. Kelly ameaça Faith Rodgers de apresentar evidências médicas de que contraiu a doença depois de ter relações sexuais com outro homem.

A mãe de Rodgers declarou que ela e seu marido também foram ameaçados.

Allred disse que tinha previsto se reunir ao longo do dia com sua cliente e agentes da polícia de Nova York no âmbito de uma investigação sobre possíveis vítimas de R. Kelly.

Segundo vários meios de comunicação locais, R. Kelly é alvo de uma investigação lançada pelo promotor do distrito do condado de Fulton, do qual depende a cidade de Atlanta, onde o cantor mora.

Depois de um chamado a oferecer depoimentos do promotor do condado de Cook, ao qual pertence Chicago, cidade natal de R. Kelly, a polícia realizou várias verificações nos últimos dias.

Nesta quinta-feira (10), no Twitter, Lady Gaga resolveu fazer um comunicado delicado aos fãs. Na publicação, a cantora contou que vai retirar das plataformas digitais a música "Do What U Want", do disco Artpop, em parceria com R. Kelly. A decisão de Gaga está relacionada aos casos de abusos sexuais contra o astro do R&B.

Por meio da rede social, a protagonista de "Nasce Uma Estrela" afirmou que não pretende mais trabalhar com o músico, pedindo na mensagem desculpa aos Little Monsters (apelido dos fãs). 

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"Eu apoio essas mulheres 1.000%, acredito nelas, sei que elas estão sofrendo, e sinto fortemente que suas vozes devem ser ouvidas e levadas a sério. O que estou ouvindo sobre as alegações contra R. Kelly é absolutamente horrível e indefensável", declarou a artista.

"As alegações contra R. Kelly são absolutamente horríveis e indefensáveis. Enquanto vítima de assédio sexual, fiz tanto a música quanto o clipe num momento sombrio da minha vida. Meu objetivo era criar algo extremamente desafiador e provocativo porque eu estava com raiva, e ainda não havia processado o trauma que ocorreu na minha própria vida", completou.

Recentemente, o documentário "Surviving R. Kelly", exibido pelo canal Lifetime, veio à tona com depoimentos de ativistas do movimento #MeToo, além dos músicos John Legend e Chance The Rapper, contendo declarações acusando R. Kelly de abuso e pedofilia.

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