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O Challenger de Charlosttesville está longe dos principais torneios de tênis, mas acabou por chamar atenção após um tenista, Michael Mnoh, arremessar a raquete, acertar um juiz de linha e ser excluído do torneio. Tudo aconteceu nesta quarta-feira (30).  O curioso é que seu adversário, Darian King, também já foi excluído do mesmo torneio por motivo idêntico, só que em 2014.

Michael Mnoh se irritou após perder um ponto e lançou a raquete. No vídeo, o momento em que lança o objeto não é capturado, mas quando a imagem retorna é possível ver o juiz atingido no chão. Não se sabe ao certo se o acerto no juiz foi proposital.

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Mas ainda existe outro ponto que torna a história mais curiosa. Em 2014, o adversário de Michael, Darian King, protagonizou uma cena muito parecida, no mesmo torneio ele também acertou o juiz de linha. A diferença é que ele não arremessou a raquete, mas tentou bater uma estrutura da quadra, acertou a juíza e acabou excluído.

2019

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2014

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Sua proibição em 2008 causou alvoroço na modalidade. A cola "aceleradora" era garantia de espetáculo, garantem os jogadores, que devem - há alguns anos - usar raquetes de tênis de mesa minuciosamente controladas.

"Proibir as colas chamadas 'rápidas' é voltar à pré-história e aposentar os jogadores que sempre jogaram com esse tipo de material", reclamou na época o belga Jean-Michel Saive, ex-número um mundial.

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Essa cola, que tinha um efeito sobre a espuma entre a madeira e a borracha, dilatando as cavidades da espuma, acelerava as jogadas, graças ao efeito catapulta.

O material tinha, porém, um grande inconveniente: os solventes voláteis que ela continha eram extremamente tóxicos.

De repente, apesar dos protestos, a Federação Internacional (ITTF) proibiu essa goma em 2008, em benefício das colas sem solvente, ou à base de água.

Os mesa-tenistas acreditavam, então, ter encontrado uma maneira de compensar, usando , como são chamados os amplificadores para aplicar sobre a esponja. Vendo nisso uma forma de "doping tecnológico", a Federação também baniu sua utilização.

Hoje, as raquetes são objeto de controle estritos. E a regra é clara: o revestimento da paleta deve ser usado no estado em que foi autorizado pela ITTF, sem qualquer tratamento físico, químico, ou algum outro que se destine a modificar as propriedades da raquete, sua aderência, sua cor, seu aspecto, sua estrutura, sua superfície, ou qualquer outro elemento.

É totalmente proibido, portanto, usar os , na medida em que o objetivo é modificar pelo menos uma propriedade do revestimento.

De fabricação alemã, os aparelhos de medida "Enez" são usados nos controles para detectar a presença de solventes voláteis.

A ITTF é igualmente rigorosa quanto ao controle da espessura máxima das palestas - de 4 mm. Em nenhum ponto da superfície do revestimento da raquete, essa espessura máxima pode ser ultrapassada.

Quando a gente acha que já viu de tudo no mundo dos esportes, vem alguém e mostra o contrário para todos nós. Dessa vez, a “pérola” aconteceu na disputa do Aberto da Austrália, que está sendo realizado na cidade de Melbourne.

O tenista cipriota Marcos Baghdatis simplesmente surtou na derrota contra o suíço Stanislas Wawrinka. Após uma série de erros próprios, o atleta não se conteve e quebrou a raquete que estava jogando.

Como não achou pouco, ele ainda pegou mais uma e repetiu o ato. Não satisfeito, ele continuou com a histeria e arrebentou outras duas, que - vale salientar – ainda estavam lacradas.

A raiva de nada adiantou. O tenista voltou para o jogo e foi eliminado com tranqüilidade pelo rival, que aplicou 3 sets a 1 (7/6, 6/4, 5/7 e 6/1).

O vídeo do incidente já está na internet. Cada raquete custa em torno de 230 reais. Além de multiplicar esse valor por quatro, ele ainda deve receber uma punição, em formato de multa, por parte da Associação de Tenistas Profissionais (ATP).

Atualmente, o tenista enfurecido ocupa a 44ª posição no ranking mundial. Como perguntar não tira pedaço... As raquetes tem culpa, Baghdatis?

Confira o vídeo do incidente abaixo:

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