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 Ratos nos corredores, pombos no refeitório, esgoto a céu aberto e salas de aula sem climatização. Esse cenário destoa da propaganda elaborada para divulgar as Escolas de Referência de Pernambuco (EREMs), que deveriam servir de exemplo para as demais unidades públicas do estado, mas é justamente o ambiente revelado por um vídeo gravado pelos alunos da Escola de Referência Sylvio Rabelo, localizada no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife.

Nas imagens publicadas nas redes sociais, os estudantes também denunciam problemas na gestão da instituição, como a desorganização das disciplinas eletivas e o déficit no quadro docente. "Perante a situação deplorável dos terceiros anos da Escola de Referência do Ensino Médio Sylvio Rabelo, nós estamos aqui protestando e em direção a greve pra poder reivindicar nossos direitos, desde ar-condicionados, organização das eletivas, professores e também a higienização do local onde nós comemos”, diz uma das alunas no vídeo.

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A estudante Raquel Silva, de 18 anos, que participou da mobilização, conta que, embora não possua nenhuma tela de proteção, o refeitório da escola fica localizado ao lado de três caixas de esgoto quebradas, das quais apenas uma está sendo reparada. “De lá, saem ratos e mau cheiro. É uma coisa que já pedimos várias vezes para resolver, mas sempre davam uma desculpa”, lamenta.

A estudante também se queixa da ausência de professores de física para os alunos do terceiro ano, durante o semestre praticamente inteiro. “Fica difícil de estudar para o vestibular, a gente sentiu dificuldade. Outro problema é o calor na sala. Desde fevereiro instalaram ar-condicionado para a gente, mas nunca ligaram e os ventiladores não chegam em todo mundo”, completa.

Intimidações

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Após a publicação das primeiras imagens sobre os problemas estruturais da escola Sylvio Rabelo, no dia 5 de junho, Raquel gravou um novo vídeo, em que disse ter sofrido represálias da gestão da unidade de ensino por articular as denúncias. No TikTok, por exemplo, o conteúdo foi reproduzido mais de um milhão de vezes. “A escola pressionou os colegas dela que participaram do vídeo a assinar um papel dizendo que não tinham autorizado que ela publicasse as imagens. Disseram que esses estudantes e seus pais poderiam ser processados por difamar a instituição”, conta o produtor cultural Rodrigo Silva, pai de Raquel.

De acordo com Rodrigo, a informação sobre a intimidação foi dada pelos próprios alunos, que foram orientados pela escola a telefonar para Raquel com o intuito de convencê-la a apagar as imagens. “No dia 6 de junho, um dia após a denúncia, minha filha fez 18 anos. Uma pessoa da gestão insinuou que ela seria processada, por ser maior de idade. Conversei com um amigo que é advogado e, em seguida, formulei um e-mail para a Secretaria de Educação, informando o que estava acontecendo”, conta Rodrigo. 

Pressionada pela instituição e pelos colegas, Raquel passou a lidar com o sentimento de exclusão no ambiente escolar. “Sempre ensinei para minhas filhas que temos deveres e direitos, como o de reivindicar melhorias do estado. Estou muito orgulhoso de Raquel”, completa o pai da estudante.

Por meio de nota, a Secretaria de Educação de Pernambuco informou que fará uma reunião com os gestores da escola sobre o ocorrido. Além disso, a pasta alegou que já promoveu uma detetização no local e que os equipamentos de ar-condicionado serão ligados em agosto. Leia o posicionamento na íntegra:

“A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco informa que o serviço de dedetização foi feito assim que foi identificada a  presença de roedores na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Sylvio Rabelo, no Recife, e que as professoras de biologia estão realizando um trabalho de educação ambiental, que aborda a bioarte, tratando dos hábitos da população que gera proliferação de pombos no Parque 13 de Maio.

As imagens que aparecem no vídeo mostrando esgoto aberto são do início do ano. Portanto, a SEE esclarece que o esgoto está completamente fechado. Em relação às telas, a pasta comunica que já foi solicitado um orçamento para realizar a instalação delas. No que se refere à climatização das salas de aula, o órgão informa que a instalação de 38 aparelhos foi finalizada e a parte elétrica está em andamento, com previsão de conclusão até o mês de agosto.

Acerca do professor de física, a SEE informa que a gestão da escola já solicitou a reposição de um professor para o segundo semestre do ano letivo. Vale destacar que será criado um cronograma de reposição de aulas para que não haja prejuízo a nenhum estudante”.

Na busca por uma solução que controle o crescimento da população de ratos, a Prefeitura de Nova Iorque, em Manhattan, nos Estados Unidos, abriu vaga de "diretor de mitigação de roedores", com salário de até US$ 14 mil, equivalente a R$ 73,4 mil. O anúncio aponta que a principal característica é que o candidato seja "um pouco sanguinário".

O anúncio também exige que o futuro exterminador tenha “impulso, determinação e o instinto assassino necessários para lutar contra o verdadeiro inimigo - a implacável população de ratos da cidade”.

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Outros requisitos para assumir a vaga são: diploma de bacharel, ao menos cinco anos de experiência relevante, residir na cidade e estar disponível integralmente, a qualquer dia e em qualquer horário. 

A Prefeitura reforça que os ratos "são lendários por suas habilidades de sobrevivência". Por isso, considera que a função seja de alta visibilidade e alto impacto.

"Os ratos vão odiar este anúncio de emprego. Mas 8,8 milhões de nova-iorquinos, a cidade e o governo estão prontos para trabalhar com você para reduzir a população de ratos, aumentar a limpeza e prevenir pestilência", destaca o anúncio.

Após quase 600 kg de maconha desaparecer na delegacia, os policiais informaram ao tribunal indiano que a droga havia sumido por conta de uma "infestação de ratos". O fato aconteceu em Uttar Pradesh, Índia. 

Segundo o jornal The Times of India, a maconha foi apreendida em dois casos distintos, com uma carga pesando 386 kg e outra 195 kg, tendo valor estimado de quase R$ 400 mil. No total, 581 kg da droga teriam sumido. 

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O promotor de polícia indiano informou ao juiz, por meio de um relatório, que "não há lugar na delegacia onde os bens armazenados possam ser salvos dos ratos". Disse ainda que, por serem pequenos, os ratos não têm medo da polícia, nem os policiais podem ser considerados especialistas na solução do problema.

O promotor assegurou ao tribunal que o restante da maconha que não foi consumida pelos roedores, tendo sido destruído por oficiais. O magistrado solicitou à polícia que "livre-se da infestação" e que forneça evidências de que os ratos haviam, de fato, consumido a meia tonelada da erva. Os oficiais devem apresentar um relatório até o dia 26 de novembro.

Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, conseguiram realizar um transplante inédito de neurônios humanos em cérebros de ratos jovens. O objetivo do experimento é estudar fisiologicamente alguns distúrbios psiquiátricos complexos, como a esquizofrenia, com a possibilidade de, até mesmo, testar alguns tratamentos.  

Para isso, os autores da pesquisa utilizaram mini modelos 3D do cérebro humano chamados organóides, técnica desenvolvida na última década a partir de células-tronco para funcionar como um modelo simplificado do córtex humano. Isso inclui a conexão e a integração com o tecido circundante do córtex de cada rato, de forma a funcionar como o próprio cérebro do roedor. De acordo com os pesquisadores, a grande dificuldade de estudar as doenças psiquiátricas em animais é que eles não as sofrem da mesma maneira que os seres humanos, ao passo que estes não podem, naturalmente ser sujeitos a determinados experimentos vivos.  

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Além disso, em culturas desse tecido cerebral humano feitas em placas de Petri, os neurônios não atingem seu tamanho característico em um cérebro humano real. Segundo o principal autor do estudo e professor de Psiquiatria e Ciências Comportamentais em Stanford, Sergiu Pasca, ao transportar os órgãos 3D em cérebros de ratos bebês, descobriu-se que os organoides podem se tornar bastante grandes e vascularizados.  

Sustentados pela rede sanguínea do pequeno roedor, eles chegaram a ocupar até um terço do hemisfério do cérebro de cada animal. A equipe usou a ferramenta em organóides de pacientes com uma doença genética chamada Síndrome de Timothy. A conclusão foi de que, nos cérebros dos ratos, os organoides cresceram mais lentamente e com menor atividade do que aqueles nos cérebros de pacientes saudáveis.

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Uma mãe de pet inusitada, a americana Michele Raybon, 51 anos, residente de Palmdale, na Califórnia, ficou conhecida na internet após atingir 350 mil visualizações em um vídeo que dá banho em seus 50 ratos, 25 machos e 25 fêmeas na pia da cozinha.

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Em entrevista ao jornal britânico, Daily Mail, Michele conta que começou a criar os animais em 2018, quando ganhou seus primeiros “bebês”, Elvis e Chuck que são ratos-toupeiros-pelados e Lucy e Ethel, do tipo ratos encapuzados, de um criador do Texas.

O número de animais começou a crescer quando ela se mudou para a Califórnia e pode perceber que não havia criadores de ratos na região. Por causa disso, a aposentada diz que teve a ideia de deixar que reproduzissem para depois vendê-los, contudo, ela logo desistiu do negócio e resolveu criá-los como animais de estimação.

Na entrevista ela diz: “É por isso que eu tenho tantos, porque eu os criei por temperamento, só para poder vendê-los para outras pessoas que amam ratos.”

A aposentada ainda afirma que pretende contribuir para acabar com o estigma de que os animais são sujos e doentes. “Muitas pessoas mudaram de ideia e surpreendentemente os querem como animais de estimação. Algumas pessoas são muito abertas, mas outras nem tanto”, diz Michele.

Cientistas dos Estados Unidos desenvolveram um novo tipo de medicamento que promove a regeneração de células e reverteu a paralisia em ratos com lesões na coluna vertebral, permitindo aos animais caminhar novamente após quatro semanas de tratamento.

A pesquisa foi publicada na revista Science nesta quinta-feira (11) e a equipe responsável, da Universidade de Northwestern, afirmou que espera apresentar seu tratamento no próximo ano à agência reguladora de medicamentos dos EUA, a FDA, para poder iniciar os testes em humanos.

"O objetivo de nossa pesquisa foi desenvolver uma terapia transferível que pudesse ser usada nos hospitais para evitar a paralisia em pessoas por decorrência de traumatismos e enfermidades", disse à AFP Samuel Stupp, líder do estudo.

Curar a paralisia é uma meta antiga da medicina e outras pesquisas inovadoras no campo incluem tratamentos experimentais com células-tronco para produzir novos neurônios, terapia genética que ordena o corpo a produzir certas proteínas para ajudar na recuperação do sistema nervoso e a injeção direta de proteínas.

A equipe de Stupp, por sua vez, utilizou nanofibras para imitar a arquitetura da "matriz extracelular", uma rede de moléculas que se desenvolve naturalmente em torno do tecido celular.

Cada nanofibra é 10.000 vezes mais fina que um fio de cabelo humano e elas são feitas de centenas de milhares de moléculas chamadas peptídeos, que transmitem sinais para promover a regeneração dos nervos.

A terapia em forma de gel foi injetada no tecido que envolve a medula espinhal de ratos de laboratório 24 horas depois de realizar uma incisão em suas colunas.

A equipe decidiu esperar um dia porque os humanos que sofrem lesões graves na medula por acidentes automobilísticos, disparos e outros motivos, também demoram para receber tratamento.

Quatro semanas depois, os ratos que receberam o tratamento recuperaram sua habilidade de caminhar quase tão bem como antes da lesão na medula, enquanto os que não o receberam não voltaram a andar.

O impacto do tratamento a nível celular foi depois avaliado pela equipe, que se deparou com uma melhora impressionante na medula espinhal.

Extensões de neurônios chamadas axônios se regeneraram e o tecido cicatricial, que pode funcionar como uma barreira física que impede a regeneração, mostrou-se significativamente reduzido.

Além disso, uma capa protetora de axônios, que são importantes para a transmissão dos impulsos elétricos, se regenerou, vasos sanguíneos se formaram para levar nutrientes às células feridas e mais neurônios motores sobreviveram.

- Moléculas dançantes -

Uma descoberta-chave da equipe foi que criar uma certa mutação nas moléculas intensificava seus movimentos coletivos e melhorava sua eficácia.

Isso se deve ao fato de os receptores nos neurônios estarem naturalmente em constante movimento, segundo explicou Stupp. Assim, aumentar a movimentação das moléculas terapêuticas com as nanofibras ajuda a conectá-las de forma mais efetiva com seus alvos em movimento.

Os pesquisadores, inclusive, testaram duas versões do tratamento - um com mutação e outra sem - e descobriram que os ratos que receberam a versão modificada recuperaram mais mobilidade.

O gel desenvolvido pelos cientistas é o primeiro de seu tipo, e pode ser o primeiro de uma nova geração de medicamentos conhecida como "drogas supramoleculares", porque a terapia consiste na união de várias moléculas ao invés de uma única, indicou Stupp.

Segundo a equipe de cientistas, o tratamento é seguro porque os materiais se degradam em questão de semanas e se transformam em nutrientes para as células.

Stupp disse que espera que os estudos possam passar rapidamente para os humanos, sem a necessidade de realizar mais testes em animais, como os macacos, pelo fato de o sistema nervoso ser muito parecido entre as espécies de mamíferos, e "não existe nada para ajudar os pacientes com lesões na medula espinhal, o que é um grande problema".

Segundo estatísticas oficiais, cerca de 300 mil pessoas vivem com lesões na medula espinhal apenas nos Estados Unidos. Sua esperança de vida é menor que a de pessoas sem esse tipo de lesão e não melhorou desde os anos 1980.

"O desafio será como a FDA revisará essas terapias, porque são completamente novas", comentou Stupp.

Uma verdadeira invasão de ratos tem atormentado moradores do Estado australiano de Nova Gales do Sul. A praga de roedores, que o governo estadual descreve como "absolutamente sem precedentes" está em um ponto crítico, e pode significar um prejuízo de 1 bilhão de dólares australianos (R$ 4,04 bilhões) para a safra de inverno dos produtores rurais, além de já estar provocando problemas de saúde na população local.

Autoridades de Nova Gales do Sul não sabem estimar quantos milhões de ratos infestam as planícies agrícolas do Estado, mas os relatos da população são assustadores. À noite, o chão dos galpões desaparece sob tapetes de roedores correndo. Os tetos ganham vida com o som de arranhões. Uma família culpou ratos que mastigam fios elétricos pelo incêndio de sua casa.

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"Estamos em um ponto crítico agora em que, se não reduzirmos significativamente o número de ratos que estão em proporções de praga até a primavera, estaremos enfrentando uma crise econômica e social absoluta na região", disse o ministro da Agricultura, Adam Marshall.

Rumores sobre a praga de ratos chegar a grandes áreas urbanas da Austrália, como Sydney, provocaram preocupação na população. No entanto, especialistas apontam que é pouco provável que o volume de animais visto na zona rural se mova até as cidades.

De acordo com Steve Henry, especialista em roedores do Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO, na sigla em inglês), agência governamental de pesquisa científica, a hipótese de que os ratos cheguem a Sydney em agosto são absurdas.

"Pode haver mais ratos em Sydney do que o normal no momento porque as condições têm sido favoráveis para que os animais que já estão lá se reproduzam em números um pouco maiores", afirmou ao jornal inglês The Guardian. "Mas não há alimentos e recursos suficientes dentro desse sistema para que os ratos cheguem ao número que estão na zona rural. Pode haver alguns ratos a mais em Sydney do que o normal e você pode ter quatro, cinco ou seis em sua casa ao mesmo tempo, mas você não vai tirar 30, 40 ou 50 ratos de sua casa como as pessoas em Nova Gales do Sul".

Prejuízo aos agricultores

A principal associação agrícola do Estado, a NSW Farmers, prevê que a praga vai varrer mais de 1 bilhão de dólares australianos do valor da safra de inverno. Para tentar evitar um prejuízo maior, o governo estadual encomendou 5 mil litros do veneno Bromadiolone da Índia, que é proibido na Austrália, mesmo sem a aprovação do uso emergencial pelo órgão regulador do governo federal.

Críticos da medida temem que o veneno mate não apenas os ratos, mas também os animais que se alimentam deles. "Estamos tendo que seguir esse caminho porque precisamos de algo que seja superforte, o equivalente a napalm para simplesmente explodir esses ratos", disse Marshall.

A praga é um golpe cruel para os agricultores do Estado mais populoso da Austrália, que foram atingidos por incêndios, inundações e pandemias nos últimos anos. Os mesmos conselheiros comissionados pelo governo que ajudaram os agricultores a lidar com os desastres naturais estão voltando para ajudar as pessoas a lidar com o estresse dos ratos.

Bruce Barnes, fazendeiro na região afetada, disse à agência Associated Press que está se arriscando ao plantar na fazenda de sua família perto da cidade de Bogan Gate. O risco é que os ratos se mantenham em número durante o inverno e devorem o trigo, a cevada e a canola antes que possam ser colhidos.

De acordo com os relatos dos moradores da região, o pior vem depois de escurecer, quando milhões de ratos que estavam escondidos durante o dia tornam-se mais ativos, enquanto, de dia, a crise é menos aparente.

Trechos da estrada ficam pontilhados de ratos esmagados da noite anterior, mas os pássaros logo levam as carcaças embora. Os montes de feno estão se desintegrando devido aos roedores famintos que se enterraram bem no fundo. As calçadas estão repletas de ratos mortos que comeram iscas venenosas.

Mas uma constante, tanto de dia quanto de noite, é o fedor de urina de camundongo e carne em decomposição. O cheiro é a maior reclamação das pessoas. "Você lida com isso o dia todo. Você coloca armadilhas, tenta o seu melhor para administrar a situação, mas depois volta para casa e sente o fedor de ratos mortos", disse Jason Conn, quinta geração de uma família de fazendeiros.

"Eles estão na cavidade do telhado de sua casa. Se sua casa não for bem vedada, eles estão na cama com você. As pessoas estão sendo mordidas na cama", completa Conn.

Outro fazendeiro, chamado Colin Tink, afirma que matou cerca de 7.500 ratos em uma única noite na semana passada, em uma armadilha que ele armou com uma tigela de alimentação de gado cheia de água em sua fazenda nos arredores de Dubbo. "Eu pensei que poderia conseguir algumas centenas", disse Tink.

As pragas aparecem do nada e geralmente desaparecem com a mesma rapidez. Acredita-se que as doenças e a escassez de alimentos desencadeiem uma dramática queda populacional, pois os ratos se alimentam de si mesmos, devorando os enfermos, os fracos e seus próprios descendentes. Fonte: Associated Press.

O Centro de Internação Provisória (Cenip) do Recife, localizado na Zona Oeste da Capital, recebeu uma vistoria surpresa na quinta-feira (20) por representantes do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), da Defensoria Pública de Pernambuco (DPPE) e do Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop). Entre as irregularidades encontradas estão a falta de colchão, alojamentos sem luz elétrica, falta de medicamentos e infestação de ratos. 

"Foi espantoso", resume o técnico do Gajop Romero Silva, que participou da fiscalização. "Chamou muito a nossa atenção a nãoo preocupação da propria Funase [Fundação de Atendimento Socioeducativo] com tudo aquilo. A situação é visível para qualquer um que entra lá", completa.  Segundo ele, os ratos eram vistos com frequência no local ao longo da visita. "Vimos com frequência. E não é rato pequeno. Os adolescentes disseram que os ratos entram nos alojamentos, então eles ficam correndo o risco de serem mordidos, de leptospirose", afirmou.

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Havia 63 menores no local no momento da fiscalização. Boa parte deles não tem colchão ou lençol, tendo que dormir no chão. "As famílias trazem colchão, mas tem família que não tem condição de nada", diz Silva.

A fiscalização também identificou vazamentos na rede de água e esgoto, banheiros entupidos, acúmulo de lixo e de água. Os adolescentes relataram falta de médicos e que não estavam tendo acesso à atendimento médico. "Inclusive, a coordenadora técnica falou que está faltando remédio, que a prefeitura não estava disponibilizando", afirma o técnico do Gajop.

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No momento em que os visitantes estavam deixando o local, no início da noite, notaram que não havia iluminação nos alojamentos. "Os alojamentos ficam todos escuros, nenhum tem luz elétrica. Os meninos ficam no escuro e naquele dia, como a janta atrasou por causa da nossa presença, todos iriam comer no escuro. Parece ser algo simples, mas se torna uma forma grave de humilhar e subjugar o outro", ressalta Romero Silva. Segundo ele, apesar de existir a alegação de que uma lâmpada pode ser utilizada como uma arma, é possível adotar alternativas. "Existem outras estratégias, como um refletor de fora para dentro. O que não pode é ficar no escuro."

Na próxima segunda-feira (24), o Gajop deverá concluir um relatório de inspeção, que será enviado ao Governo de Pernambuco, ao Judiciário e demais órgãos competentes. O documento cobrará providências para a unidade.

Por meio de nota, o MPPE informou que a 6ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital constatou as condições insalubres da unidade provisória. Já existe uma ação civil pública ajuizada em 2018 requerendo melhorias na estrutura do Cenip. "A liminar foi indeferida pelo Juízo da Capital, contudo, com o material recolhido na inspeção de ontem, a 6ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital vai protocolar o relatório da inspeção, para requerer reconsideração do indeferimento da liminar a fim de que haja avanço dentro desse processo", diz o órgão.

Extrajudicialmente, a 6ª Promotoria está programando junto com o Gajop e a Defensoria Pública uma reunião com o secretário de Políticas Sociais e com o próprio Governo do Estado, "em virtude de a situação ser muito grave e antiga, mas que piorou muito e não se pode admitir as condições atuais.”

A Fundação de Atendimento Socioeducativa (Funase) se pronunciou sobre a denúncia por nota. Segundo o órgão, não procede a denúncia acerca da falta de profissionais de saúde e de medicamentos. "O ambulatório da unidade dispõe de uma médica, uma dentista, oito enfermeiros e 14 técnicos de enfermagem distribuídos por plantões, que seguem realizando atendimentos normalmente", declara.

A instituição ressalta ainda que a retirada de remédios ocorre no distrito sanitário que atende a região sempre que há necessidade. Informa que está em articulação com a Prefeitura do Recife para reforçar os atendimentos, conforme responsabilidades previstas pela Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Adolescente em Conflito com a Lei (PNAISARI), do Ministério da Saúde.

Sobre a falta de iluminação e limpeza, a Funase afirmou que a troca das lâmpadas é feita rotineiramente, assim como a higienização dos espaços. "O local dispõe de rede elétrica normalmente", diz a nota.

A instituição declara que as desratizações ocorrem de forma mensal, tendo a mais recente sido realizada na segunda-feira (17). A existência de dois imóveis abandonados ao lado do Cenip Recife, entretanto, estaria dificultando esse trabalho. "A fundação já acionou a Vigilância Sanitária e está em contato com o órgão proprietário desses locais para que sejam reforçadas as ações de zeladoria."

Sobre o fornecimento de colchões, a Funase alegou que tem buscado subrir a falta desses materiais. Uma licitação para a compra de colchões já foi concluída. 

"Que exemplo!", exclama Colin Sims enquanto segura pelo rabo um grande rato encontrado em uma das armadilhas que colocou em Londres, onde esses roedores proliferam com o confinamento e se tornam mais audaciosos, o que beneficia os dedetizadores.

O animal, de 20 centímetros de comprimento sem contar a cauda, entrou nesta casa do sudoeste da capital britânica pelo ralo do banheiro do primeiro andar, conforme evidenciado pelos resíduos ao redor do encanamento.

Desde que o Reino Unido começou em março de 2020 a aplicar confinamentos e restrições contra a pandemia de coronavírus, não falta trabalho para este dedetizador: suas intervenções dispararam 75%.

Segundo o Pest.co.uk, a população de ratos no país aumentou 25% no ano passado, passando de 120 milhões para 150 milhões.

- "Capacidade de adaptação" -

O confinamento proporciona as condições ideais para a reprodução desses roedores, cujas fêmeas dão à luz ninhadas de 10 filhotes várias vezes ao ano.

"Com prédios desocupados, imersos na escuridão e a salvo, eles podem se reproduzir sem que sejam vistos", explica Paul Blackhurst, diretor do grupo Rentokil.

Privados dos restos de comida retirados dos lixos dos restaurantes ou das ruas agora abandonadas, esses animais noturnos e temerosos estão saindo mais à luz do dia.

Eles se aventuram dentro de escritórios vazios para catar restos de comida esquecidos, se aproveitam dos restaurantes fechados temporariamente e também dos bairros residenciais repletos de latas de lixo dos moradores confinados.

"Se mudarmos o nosso comportamento, o mais provável é que eles mudem o deles, porque são animais muito adaptáveis", diz Blackhurst.

Em sua passagem pelas ruas, os animais podem transportar doenças e provocar danos que podem inclusive causar incêndios ou inundações.

No Reino Unido, esse fenômeno está se espalhando para além da capital.

Natalie Bungay, diretora técnica da Associação Britânica do Controle de Pragas, relata o caso do proprietário de um restaurante no oeste do país que enfrentou pela primeira vez uma infestação de ratos durante o primeiro confinamento.

"Quando abriram as portas, havia latas de comida por todas as partes. Os ratos roem o metal, então isso não é um problema para eles", explica.

Segundo David Lodge, do Beaver Pest Control, além do maior número de ratos e sua maior resistência aos venenos, eles também estão "menos tímidos e mais visíveis" nas ruas, "como uma novela de Stephen King", brinca.

Depois de retirar o rato morto em um saco de lixo antes de queimá-lo, Colin Sims dirige sua caminhonete para sua próxima missão, um quintal comercial infestado.

O ano de 2021, que começou em Londres com um terceiro confinamento ainda em andamento, também parece bom para os ratos, afirma.

Agentes da Polícia Civil, que atuam por meio da Delegacia de Proteção ao Idoso (DPID), prenderam em flagrante nesta sexta-feira (23), um homem de 34 anos, pelos crimes de Maus Tratos e Retenção de Cartão de Benefício de Pessoa Idosa. O caso aconteceu no bairro de Dois Unidos, Zona Norte do Recife.

Segundo a polícia, a vítima trata-se da mãe do agressor, “Dona Hilda”, uma idosa de 70 anos, que vivia sob condições insalubres e era abandonada com frequência. No cativeiro, também não havia medicação ou alimentos em condição de preparo.

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O flagrante foi coordenado pelas delegadas Tereza Nogueira e Marissandra Pimentel, que estão à frente da DPID. A denúncia chegou aos policiais da unidade por meio de material enviado através do WhatsApp, por uma conhecida. Fotos e vídeos da senhora mostravam a situação desumana, e que vinha ocorrendo há meses.

A denunciante também fornecia comida à vítima, voluntariamente, e se dispôs a testemunhar contra o autor.

Ao ser questionado sobre o cartão do benefício da mãe, o autuado informou que “encontra-se empenhado com um agiota”, deixando claro que, além dos crimes citados, também se apropriou dos proventos da genitora em benefício próprio.

A idosa é cadeirante e apresenta sequelas de um AVC. No local, havia muito lixo e até mesmo ratos, e a vítima, que possui dificuldades de locomoção, não tomava banho há dias. Na denúncia, os policiais também tiveram acesso à informação de que a mulher era abandonada durante todos os fins de semana.

Nos períodos em que foi abandonada, a aposentada ficava trancada e no escuro, já que a casa não possui energia elétrica. Também há registros de que a vítima, sem auxílio, não conseguia levantar da cama e precisava defecar e urinar no próprio leito, sem asseio. 

A Polícia Civil também compartilhou que a idosa, no percurso de volta do resgate, ficou deslumbrada com a paisagem da cidade. Dona Hilda já foi acolhida no Abrigo Edusa Pereira, onde passa bem. O autuado foi apresentado para audiência de custódia.

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Um caso suspeito de peste bubônica foi registrado no norte da China, segundo autoridades de saúde. A notícia surge poucos dias depois de dois casos semelhantes terem sido reportados na Mongólia.

O caso foi registrado em um hospital na região chinesa da Mongólia Interior, aponta comunicado da Comissão de Saúde local.

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O caso fez com que a China elevasse o estado de alerta para o terceiro nível devido ao potencial surgimento de epidemia na região. O alerta entrou imediatamente em vigor e permanecerá até o final deste ano.

Acredita-se que o paciente esteja com uma peste bubônica que provoca inchaço dos gânglios linfáticos e é considerada a forma da doença que pode ser tratada com mais facilidade.

A peste pode surgir também em uma forma pneumônica e septicêmica, que pode matar o infectado em apenas um dia.

Na semana passada na Mongólia, duas pessoas que tiveram contato direto com pelo menos 146 pessoas e mais 504 pessoas de forma indireta foram infectadas com peste bubônica ao consumir carne de marmota.

A peste bubônica matou de 75 milhões a 200 milhões de pessoas na Eurásia e África do Norte no século XIV, com mortalidades significantes na Europa, onde dizimou até 60% da população, e recorrendo periodicamente ao longo dos séculos.

Da Sputnik Brasil

Ratos canibais hiperagressivos estão nadando pelos encanamentos dos esgotos e, subindo pelas privadas, conseguem invadir as casas procurando alimento.

Segundo informa o tabloide britânico Mirror, o fenômeno tem se verificado com maior intensidade na cidade de Stoke-on-Trent (Reino Unido), com um enorme aumento de avistamentos dentro das habitações nos últimos meses.

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Os controladores de pragas estão assoberbados para atender os chamados originados de toda a cidade. A falta de comida tem levado ratos a recorrer ao canibalismo para sobreviver enquanto se vão reproduzindo em jardins, esgotos e espaços vazios das casas.

Mike Flynn, gerente da empresa de controle de pragas Alpha Pest Control, acredita que os ratos adaptaram seu comportamento para sobreviver devido ao fato de os restaurantes estarem fechados durante o confinamento.

"Definitivamente, houve uma mudança no comportamento dos ratos devido ao confinamento", afirmou Flynn, que trabalha em controle de pragas há 41 anos, acrescentando que "os ratos estão ficando mais descarados e desesperados".

Flynn tem também uma explicação para o aumento de avistamento de ratos nas residências das pessoas.

"Normalmente eles se movem silenciosamente durante a noite [mas agora] estão mais oportunistas e mais corajosos", disse.

O especialista confirma a existência de canibalismo, relatando casos de ratos pegos em ratoeiras que acabam sendo devorados por outros.

Steve Belmain, o principal especialista em ratos do Reino Unido, afirmou ao Mirror que, em caso de necessidade, "as mães comerão suas crias na esperança de que um dia possam se reproduzir novamente".

"Se não houver comida suficiente para cuidar de si mesma, ela não se matará cuidando delas", acrescentou o acadêmico.

Alguns cidadãos opinam que o fenômeno estaria igualmente relacionado com o despejo ilegal de resíduos em becos durante o isolamento social, atraindo os roedores.

Botecos, bares, cafés e restaurantes na Irlanda do Norte e na Inglaterra reabrem hoje (4), pela primeira vez desde março, sob restritas medidas de segurança sanitária. No resto do Reino Unido, o País de Gales tomará idêntica medida em 13 de julho e a Escócia em 15 de julho.

Da Sputnik Brasil

Pesquisadores chineses divulgaram resultados promissores de um teste realizado em animais de uma potencial vacina para a COVID-19.

Cientistas das universidades de Xangai, Fudan e Jiao Tong, desenvolveram uma vacina, chamada ShaCoVacc, que criou anticorpos contra a COVID-19 em camundongos.

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Em um estudo publicado pelo bioRxiv, os pesquisadores descobriram que uma única dose de ShaCoVacc resultou em uma "resposta imunológica imediata e potencial" contra o SARS-CoV-2.

"Nosso estudo forneceu uma nova plataforma de vacina que simula a proteína de superfície do coronavírus e os ácidos nucléicos internos, portanto, combinando recursos de vacinas inativadas e vacinas de mRNA [...] Estes resultados apoiam o desenvolvimento da ShaCoVacc como uma candidata à [vacina contra] COVID-19", escreveram os pesquisadores.

O estudo não causou perda de peso nos camundongos, o que significa que a vacina provavelmente não é tóxica para os animais.

Cai Yujia, um dos pesquisadores, afirmou ao South China Morning Post que, se a equipe encontrar um parceiro para a ajudar no desenvolvimento da vacina, precisará de três ou quatro meses de pesquisa pré-clínica antes de realizar testes em humanos.

"Esta é uma pesquisa acadêmica, e estamos mantendo contato com algumas empresas farmacêuticas sobre a possibilidade de desenvolver a vacina", afirmou.

Pesquisadores do mundo todo tentam desenvolver uma vacina contra a COVID-19, que matou quase 330 mil pessoas, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

Da Sputnik Brasil

Em meio à corrida mundial em busca de uma imunização contra o novo coronavírus, uma vacina italiana conseguiu produzir anticorpos capazes de neutralizar o Sars-CoV-2 em ratos.

Os testes são feitos pela empresa romana de biotecnologia Takis e acontecem nos laboratórios de virologia do Instituto Lazzaro Spallanzani, referência em doenças infecciosas na Itália. "Os resultados obtidos até agora são encorajadores e muito além das expectativas. Após uma única dose, os ratos desenvolveram anticorpos que podem bloquear a infecção do vírus Sars-CoV-2", disse o CEO da Takis, Luigi Aurisicchio.

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O estudo começou com cinco candidatas a vacina, das quais duas obtiveram resultados melhores. "Já havíamos constatado a quantidade de anticorpos induzida, agora vimos que os anticorpos conseguem bloquear o vírus. O próximo passo é entender quanto tempo dura a resposta imunológica", acrescentou Aurisicchio.

Todas as candidatas se baseiam em uma tecnologia chamada eletroporação, que consiste em um impulso elétrico no músculo para aumentar a permeabilidade das membranas celulares. Elas foram obtidas a partir de materiais genéticos correspondentes a diferentes partes da proteína "spike", que o vírus utiliza para agredir as células e se multiplicar.

A expectativa é de que os testes em humanos comecem no segundo semestre de 2020. A Itália é um dos países mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus, com 210,7 mil casos e 28,9 mil mortes.

Da Ansa

O Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), está recebendo visitantes inusitados. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, ratos têm se proliferado nos jardins, banheiros e bancos do local atrás de restos comida. Os roedores já chegaram a assustar repórteres e turistas que passaram pelo local, que vem sendo usado pelo presidente para receber apoiadores e falar com a imprensa. 

Questionada sobre a presença dos ratos, a Secretaria-Geral da Presidência afirmou ao jornal que uma desratização havia sido realizada em janeiro e uma outra já estava agendada. Além disso, observou que as chuvas podem ter facilitado a presença dos roedores, o que é comum por se tratar de uma região de cerrado. 

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“Podemos citar o período chuvoso, que impede a fixação dos ativos que combatem os animais, já que estas espécies são altamente resistentes e possuem alta taxa produtiva”, diz a nota. 

Essa, contudo, não é a primeira vez que visitantes indesejados tiram a tranquilidade do Alvorada. Nos governos de Michel Temer (MDB) e Dilma Rousseff (PT) o local ficou infestado de baratas. Assim como na época da gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com ratos e baratas.

Pesquisadores da Universidade de Washington, no Missouri, Estados Unidos, conseguiram curar diabetes em ratos de laboratório em um procedimento envolvendo a manipulação de células-tronco. No Brasil, o tratamento é feito por meio de insulina, disponibilizada pelo Sistema único de Saúde (SUS).

O método desenvolvido pela equipe liderada por Jeffrey Millman renuncia injeções de insulina e usa as células modificadas para produzir hormônio. A ideia surgiu em 2019, quando os cientistas transformaram uma porcentagem maior de células alvo e as tornaram mais funcionais.

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Ao ser inseridas em roedores, os níveis de açúcar se estabilizaram, deixando-os “curados funcionalmente” por até nove meses, apontou o The Next Web. Com o resultado promissor, a próxima fase é testar o uso de células-tronco em animais maiores. Só após conclusão e a avaliação desta fase, o tratamento poderá ser realizado em humanos.

Em busca do registro perfeito, durante uma semana, o fotografo Sam Rowley passou noites em claro percorrendo o metrô de Londres na missão de retratar uma cena que correlacionasse a metrópole e com a vida selvagem. Após rastejar por trilhos e estações, ele conseguiu clicar uma luta feroz entre dois camundongos e recebeu 28 mil votos populares que lhe rendeu o prêmio Wildlife Photographer of the Year.

"Eu geralmente tiro uma sequência de fotos e tive sorte com essa imagem, mas depois de cinco dias deitado em uma plataforma, era provável que isso acontecesse em algum momento", afirmou o fotografo à BBC.

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Intitulada "Station Squabble", a fotografia retrata uma luta por sobrevivência. Na composição, os dois roedores disputam um pedaço de comida deixado por um passageiro. Porém, a imagem não foi selecionada para a premiação principal. Ainda assim, o público garantiu o prêmio para Sam na categoria de votos abertos.

"Esses camundongos do metrô, por exemplo, nascem e passam a vida inteira sem sequer ver o Sol ou sentir a textura da grama. E, num certo nível, é uma situação desesperadora - eles percorrem passagens sombrias por alguns meses, talvez um ano ou mais, e depois morrem. E, como há tantos ratos e tão poucos recursos, eles precisam brigar por algo tão irrelevante quanto uma migalha", avaliou o autor.

A premiação, que ocorre em outubro, é organizada pelo Museu de História Natural de Londres. "Essa foto nos lembra que, embora a gente possa passar por eles todos os dias, os seres humanos estão inerentemente entrelaçados com a natureza que está à nossa porta - espero que inspire as pessoas a pensar e valorizar mais esse relacionamento", analisou o diretor da instituição Michael Dixon.

O diretório paulista do Partido Social Liberal (PSL) sofre com uma infestação de ratos, que pode resultar na mudança do imóvel. Os atuais gestores da sigla, que elegeu o presidente Jair Bolsonaro, estudam a possibilidade para evitar realizar reformas na sede. As informações são da revista Época.

A decisão de deixar o imóvel alugado por Eduardo Bolsonaro foi a opção encontrada pelo atual presidente da legenda, o deputado federal Júnior Bozella. Isso porque seria necessária uma grande reforma para conter a proliferação dos roedores e a lei do Fundo Partidário não permite reformas em estabelecimentos alugados. Para evitar os roedores, ele estaria trabalhando do escritório no advogado da sigla.

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Anteriormente, o atual endereço divulgado no site do PSL - Avenida Brigadeiro Luis Antonio, 3742, Jardim Paulista/SP, CEP – 01.402.001- era a casa do Partido Social Cristão (PSC); o qual Jair Bolsonaro foi filiado de 2016 a 2018.

O deputado federal Alexandre Frota, que filou-se ao PSDB após atritos dentro do PSL, usou o Twitter para debochar dos ex-aliados. "Não podíamos esperar outra coisa a não ser ratos e ratazanas", disparou. 

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A humanidade pode um dia se reproduzir no espaço? Ratos machos que passaram mais de um mês na Estação Espacial Internacional (ISS) tiveram sucesso em seu retorno à Terra, segundo um estudo de cientistas japoneses.

Até agora, algumas indicações apontavam que passar tempo no espaço poderia afetar negativamente o sistema reprodutivo de mamíferos machos. O esperma de ratos congelado por nove meses a bordo da ISS foi alterado pela radiação e o número de espermatozoides dos ratos que passaram 13 dias em órbita registrou queda.

Desta vez, a nova pesquisa examinou 12 ratos machos que passaram 35 dias a bordo da ISS em gaiolas.

Alguns deles experimentaram falta de gravidade e outros foram colocados em gaiolas projetadas para lhes oferecer gravidade artificial.

Ao retornar à Terra, os pesquisadores usaram o esperma dos ratos para fertilizar os óvulos de fêmeas que não estiveram no espaço e descobriram que os roedores astronautas tiveram filhos sem problemas de saúde.

A equipe, liderada por Masahito Ikawa, professor da Universidade de Osaka, também não detectou danos nos órgãos reprodutivos dos ratos que viajavam para o espaço nem nos de suas crias.

"Concluímos que uma curta estadia no espaço sideral não causa danos fisiológicos aos órgãos reprodutores masculinos, na função espermática nem na viabilidade procriadora", diz o estudo publicado no Scientific Reports.

Pesquisas médicas já mostraram no passado que as viagens espaciais têm vários efeitos negativos sobre a saúde, como perda de massa muscular e óssea, além de mutações celulares causadas pela exposição à radiação.

Outros estudos anteriores analisaram os efeitos das viagens espaciais nos sistemas reprodutivos de outros animais, como ouriços do mar e aves, mas este é o primeiro a ser analisado em detalhes em mamíferos.

As autoridades de Los Angeles travam uma luta incansável contra uma invasão de ratos na prefeitura. O edifício histórico, no centro da cidade, foi invadido por roedores após a demolição de um prédio próximo no ano passado.

A prefeitura e a equipe dizem que os ratos estão desfrutando de um piquenique no prédio de 91 anos de idade, aninhados em vasos, roendo tapetes e deixando excrementos em todos os lugares.

A advogada Elizabeth Greenwood acredita que ela contraiu febre tifoide em novembro passado, depois de trabalhar em um prédio ligado à prefeitura. "Foi aterrorizante. Pensei que ia morrer e não sabia o que estava acontecendo comigo", disse ao canal local CBS.

A invasão de ratos se tornou tão problemática que o presidente do Conselho do Condado de Los Angeles, Herb Wesson, enviou uma moção nesta semana para investigar "a extensão do controle de pestes e pragas" na prefeitura e em prédios adjacentes.

"Os funcionários não deveriam ir trabalhar preocupados com roedores", disse Wesson ao jornal Los Angeles Times. "Eu pretendo fazer tudo o que for necessário" para resolver este problema.

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