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A Fundação Getúlio Vargas (FGV) liberou o edital de repescagem do 39º Exame de Ordem. O reaproveitamento é destinado aos examinandos que não foram aprovados na 2ª Fase da OAB 38, cujo período de inscrição vai de 30 de outubro até 6 de novembro, por meio da página da banca organizadora.

De acordo com o cronograma do Exame de Ordem Unificado, o período de atualização cadastral dos inscritos na repescagem e isenção da taxa, no valor de R$ 147,50, é o mesmo das candidaturas.

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Ainda segundo o calendário do certame, a divulgação dos locais de realização da prova prático-profissional está prevista para 15 de janeiro de 2014, já a realização da segunda fase da OAB 39 será no dia 21 do mesmo mês.

Encerra-se nesta segunda-feira (26), o prazo para reaproveitar o resultado da primeira fase do 37° Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os interessados podem realizar a solicitação até as 17h por meio do site da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O reaproveitamento é destinado aos candidatos aprovados na 1ª fase do 37º Exame de Ordem Unificado que tenham sido reprovados, estavam ausentes ou foram eliminados na 2ª fase da 36ª edição do exame.

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Os brechós online são mais uma tendência potencializada pela pandemia de Covid-19. Nos últimos meses, as redes sociais se tornaram a principal ferramenta de divulgação desse tipo de comércio. A fotógrafa Isabelle Peres, 20 anos, de Guarulhos (SP), conta que todo ano reserva peças de roupas para doação, mas não sabia o que fazer com outros itens que sobravam. "Resolvi abrir um brechó online pra poder colocar essas peças à venda e ter uma renda extra", conta.

Para divulgar os produtos, Isabelle utiliza uma conta no Instagram e o perfil dos parentes. "Tenho pensado em divulgar pela própria ferramenta do Instagram, onde você paga de R$ 1 a R$ 2 por dia, e as publicações aparecem um pouco mais no feed das pessoas, já que não estamos conseguindo vender quase nada", relata a fotógrafa.

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A fotógrafa Isabelle Peres | Foto: Arquivo Pessoal

Quando tinha 16 anos, a empreendedora Jennifer Oliveira, 20 anos, de Guarulhos (SP), montou um brechó, mas só começou a se dedicar a ele no final de 2019. "Minha motivação é propagar um consumo mais consciente, longe das lojas de departamento fast fashion, que produzem roupas em grandes quantidades de maneira desnecessária, compactuam para o consumismo, prejudicam o meio ambiente e contribuem com mão de obra escrava", comenta. Ela fez do "vestir é arte" um slogan para o brechó. "A moda vai muito além da aparência. Acredito que é uma das formas de comunicação mais fortes que existem, e que se vestir é expressar sua essência".

Todas as vendas de Jennifer são feitas pelo Instagram, por meio de stories, vídeos e fotos, tanto na conta pessoal, como na página da loja, no @simplebrecho.co. "Como já trabalhei com marketing digital e criei gosto pelas redes, utilizo bastante da criação de conteúdo como estratégia de venda", diz a empreendedora.

A empreendedora Jennifer Oliveira | Foto: Arquivo Pessoal

A influenciadora digital Rafaella Ribeiro, 27 anos, do Rio de Janeiro, descobriu as plataformas de brechós online e começou a comprar produtos de marca por valores mais em conta. As aquisições são exibidas Instagram @rafaellasindorf. "Muitas vezes, encontro produtos seminovos ou usados, mas em perfeito estado. Já adquiri muita roupa, bolsa e sapatos de marca. Minha experiência foi ótima", descreve ela, que também tem um brechó online, e muitas vezes revende as aquisições na rede social.

A tendência dos brechós online surge com debates sobre comportamento de consumo e as questões que envolvem a proteção do meio ambiente. Junto a isso, a sociedade tem buscado por novas políticas que envolvem produzir e consumir. "Ao reaproveitarmos utensílios, adicionamos à nossa identidade a ideia de buscar por um mundo melhor, além de tornar nossa vida mais sustentável", explica o especialista em marketing e pesquisador de comportamento do consumo Gabriel Rossi.

Segundo ele, o principal desafio é fazer com que a prática do reaproveitamento seja abraçada por grupos sociais mais abrangentes. "Isso não ocorrerá sem a colaboração de longo prazo de outros entes da sociedade civil e sem propaganda de massa. Inovação tecnológica também é um alicerce importante, pois a expansão da cultura de reaproveitamento dependerá, por exemplo, de aplicativos da chamada economia circular", detalha Rossi.

De acordo com o especialista em marketing, a pandemia fez com que alguns comportamentos humanos fossem evidenciados, o que chamou a atenção de pesquisadores. Um deles ocorreu quando as pessoas correram aos supermercados para estocar alimentos no momento em que foi decretada a quarentena. O fato também realçou a curiosidade sobre como aumentar a vida útil de um produto. "Houve um aumento substancial da procura por conteúdo nas mídias sociais sobre desperdício zero", lembra.

Outro fenômeno observado foram as dúvidas em relação às finanças, que fizeram as pessoas buscarem maneiras de reduzir os gastos em um cenário de incertezas. "Abriu-se um espaço para que elas repensem a relação com os produtos comprados e como eles podem ser reutilizados e reciclados", destaca Rossi.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV), organizadora do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) liberou para consulta individual em seu site, nesta terça-feira (18), o resultado preliminar dos pedidos de isenção de taxa e também as análises dos requerimentos de alteração do local da prova popularmente conhecida como “repescagem”. 

Além disso, nesta quarta-feira (19) também foi disponibilizado para consulta o resultado preliminar da interposição de recursos dos pedidos de isenção de taxa de inscrição da prova de reaproveitamento. Devido à pandemia de Covid-19, atualmente a data prevista para a próxima prova de segunda fase do exame da OAB é 4 de outubro. 

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Somente poderão se inscrever os candidatos que foram aprovados na prova objetiva do XXX Exame de Ordem, mas que não foram classificados na prova prático-profissional.

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O novo coronavírus mudou hábitos e rotinas das pessoas. O reaproveitamento de alimentos surge como uma alternativa de economia financeira e prática sustentável para evitar o desperdício de alimentos nesse período de quarentena. Profissionais da área da nutrição mostram a importância da culinária sustentável como forma de inovar na cozinha durante esse período.

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A professora do curso de Nutrição da Faculdade UNINASSAU Belém, Isabelle Oliveira, explica que essa é também uma estratégia para evitar a exposição desnecessária. “É importante ressaltar que as idas ao supermercado devem ser reduzidas ao máximo para evitar exposição desnecessária em ambientes públicos. Nesse caso, reaproveitar alimentos passa a ser uma estratégia fundamental, tanto como suporte de mantimentos quanto como relacionado ao excelente valor nutricional que oferecem. Uma grande dica é aproveitar cascas e talos que muitas vezes são descartados", afirmou.

As cascas de alimentos como banana, abóbora, mamão, cenoura e abacaxi podem ser reaproveitados na cozinha, de acordo com a professora. “Todos são ricos em betacaroteno, que é importante para a imunidade. Os talos de couve, espinafre e todos os folhosos verde escuro também podem ser usados. São ricos em minerais, vitaminas do complexo B, cálcio e fibra”, informou.

Não comprar produtos fora da rotina alimentar da família e evitar estoque desnecessário também são alternativas contra o desperdício, segundo a professora. “Procure a forma correta para armazenar cada grupo de alimentos observando se devem ficar em temperatura ambiente, refrigeração ou congelamento. Durante a compra, atente ao prazo de validade. Nesse período, priorize alimentos naturais, ricos em fibra que são importantes para aumentar a imunidade e as funções intestinais. Não esqueça de beber água, mesmo em pequena quantidade, a cada 15 minutos para se manter hidratado”, acrescentou Isabelle.

A professora e pedagoga Márcia Gisely Sousa coordena, em Belém, o projeto Alimentação Inteligente, que orienta estudantes sobre alimentação sustentável. No vídeo acima, ela mostra como aproveitar o abacaxi na cozinha. 

Confira uma receita com alimentos reaproveitados:   

Brigadeiro da casca de banana

Ingredientes

3 cascas de bananas em tiras/ 1 xícara de açúcar/ 2 colheres de sopa de margarina/ 4 colheres de farinha de trigo/ 1 xícara de leite morno/ 1 xícara de leite em pó/ 2 colheres de sopa de achocolatado/ 1 xícara de chocolate granulado/ Água

Modo de preparo

Em uma panela coloque as cascas de banana, a água e o açúcar. Cozinhe até ficar pastoso. Acrescente os demais ingredientes, exceto o chocolate granulado, e mexa até desprender do fundo da panela. Coloque num prato e deixe esfriar. Faça bolinhas, passe-as no chocolate granulado.

Por Alessandra Fonseca/ Ascom UNINASSAU.

 

 

Quem deseja participar do processo seletivo de repescagem do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) já pode conferir o edital de abertura da seleção. As inscrições podem ser feitas das 14h do dia 4 de fevereiro às 17h do dia 11 do mesmo mês, pelo site da bancar organizadora do certame, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Para confirmar participação, é preciso pagar a taxa de R$ 130 até o dia 13 de março.

Terão direito à isenção da taxa os participantes que estiverem inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); possuírem renda familiar per capita de até três salários. O prazo para a solicitação da isenção é o mesmo do período de inscrição.

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Somente poderão se inscrever os candidatos que foram aprovados na prova objetiva do XXX Exame de Ordem, mas que não foram classificados na prova prático-profissional. Conforme informações contadas no edital de abertura da OAB XXXI, a segunda fase do Exame está prevista para 5 de abril. Já a divulgação dos locais de realização da prova prático-profissional será realizada em 30 de março. O resultado final da seleção será disponibilizada no site da FGV em 13 de maio.

Para mais detalhes, confira aqui o edital de repescagem da OAB XXX.

O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), criado para acompanhar a crise gerada pela mancha de óleo derramada na costa brasileira, informou, em nota, que algumas empresas dos estados do nordeste estão recebendo os resíduos do óleo recolhidos para dar uma destinação adequada.

“As fábricas de cimento Votorantim, em Sergipe e Ceará; Apodi, no Ceará; Intercement e CTR-Resíduos, na Bahia; e Mizu, no Rio Grande do Norte, estão recebendo os resíduos de óleo recolhidos nas regiões atingidas, colaborando com as ações do GAA na destinação final do material oleoso”, disse a nota. O GAA é formado pela Marinha, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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O GAA informou ainda que os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe estão com a destinação final dos resíduos oleosos direcionada a fábricas de cimento ou aterro industrial, ambientalmente adequados.

Ainda segundo a nota, os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará estão com as praias limpas. No entanto, amostras de óleo encontradas no último fim de semana em praias do Rio de Janeiro foram recolhidas e enviadas para análise.

Foram recolhidas amostras nas praias de Santa Clara e Guriri, no município de São Francisco de Itabapoana; e na praia do Barreto, em Macaé-RJ. Já no canal das flechas, em Quissamã, foi recolhido, aproximadamente, 1 quilo de resíduo de óleo.

Segundo informações do GAA, desde quando o óleo se espalhou pela costa brasileira, no início de setembro, 722 localidades foram atingidas. O grupo de acompanhamento orienta às pessoas que avistarem óleo nas praias a ligarem para o número 185.

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) disponibilizou o edital referente ao reaproveitamento da primeira fase da OAB XXIX na noite desta terça-feira (1°). As inscrições estarão abertas das 14h do dia 14 de outubro e segue até às 17h do dia 22 do mesmo mês, no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Somente poderão se inscrever os candidatos que foram aprovados na prova objetiva do XXIX Exame de Ordem, mas que não foram classificados na prova prático-profissional.

Para a validação das inscrições é cobrada uma taxa no valor de R$ 130, que deve ser paga até 11 de novembro. Terão direito à isenção da taxa os participantes que estiverem inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); possuírem renda familiar per capita de até três salários. O prazo para a solicitação da isenção é o mesmo do período de inscrição.

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Conforme informações contadas no edital de abertura da OAB XXX, a segunda fase do Exame está prevista para 1° de dezembro. Já a divulgação dos locais de realização da prova prático-profissional está previsto para 25 de novembro. O resultado final da seleção será disponibilizada no site da FGV em 17 de janeiro de 2020. 

Clique aqui e confira o edital de repescagem da OAB XXX.

Com 65 pontos de coleta espalhados pelo estado de São Paulo, a Green Eletron recolheu, desde o final de 2017, cerca de 185 toneladas de lixo eletrônico. A iniciativa sem fins lucrativos para receber aparelhos descartados pelos consumidores foi fundada em 2016 pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Assim, as empresas começaram a atender o previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos, legislação que entrou em vigor em 2010.

Entre os pontos estipulados pela lei está a obrigação da cadeia produtiva e de comercialização de produtos eletroeletrônicos, entre outros setores, de estabelecer um sistema de logística reversa. Ou seja, as empresas se tornaram responsáveis por garantir que o lixo gerado por seus produtos tenha um destino adequado.

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Acordo setorial

São Paulo se antecipou ao resto do país ao implantar a coleta e reaproveitamento do lixo eletroeletrônico. O acordo setorial, que deverá tornar o sistema obrigatório em todo o país, entrou em consulta pública na última quarta-feira (31). Durante um mês, o Ministério do Meio Ambiente vai receber contribuições antes da formatação final do texto.

Em 2017, o governo estadual propôs um termo de compromisso para implementar a logística reversa dos eletroeletrônicos em São Paulo, o que alavancou a iniciativa empresarial. O modelo da Green Eletron se inspira, segundo o gerente executivo da gestora, Ademir Brescansin, em experiências internacionais. “Uma unidade gestora nos mesmos moldes do que existe na Europa, no Japão e nos Estados Unidos. Uma entidade sem fins lucrativos em que as empresas, que têm obrigação por lei, pudessem se associar e ratear os custos da implantação de todo esse sistema”, explica.

Reciclagem

Atualmente, a iniciativa tem 26 empresas associadas. São recolhidos materiais dos mais diversos. Desde o final de 2017, os postos de coleta receberam, por exemplo, 4,1 mil celulares e 6,5 mil eletroportáteis (aparelhos pequenos como cafeteira, liquidificador e forno de micro-ondas), entre outros itens.

O material é levado para empresas de reciclagem que promovem o reaproveitamento de matérias-primas, como o plástico, e até a transformação em novos produtos. Nesse sentido, o Brasil está à frente da maioria dos países, segundo o diretor de inovação da Sinctronics, Carlos Ohde. A empresa é uma das responsáveis por fazer o processamento dos eletrônicos descartados. “Quando a gente olha para os Estados Unidos e para a Europa, eles têm muito consumo de eletrônicos, mas eles não têm a produção, vem da Ásia. Então, esse processo que a gente tem de pegar um eletroeletrônico descartado e transformar em um eletroeletrônico novo, eles não conseguem”, comparou Ohde.

Essa capacidade de transformar o lixo eletrônico em novos produtos já rendeu reconhecimento internacional à Sinctronics. De acordo com o diretor, a empresa recebeu duas menções do Fórum Econômico Mundial e até uma premiação da Associação Americana de Empresas de Manufatura, país de origem da matriz da recicladora. “O Brasil está entre os primeiros países que fazem isso”, enfatiza Ohde sobre a capacidade da fábrica de transformar impressoras jogadas fora em novas.

Processos complexos

Algumas etapas da produção, no entanto, ainda tem que ser feitas no exterior, como no caso da extração de componentes das placas eletrônicas. “Tem uns quarenta elementos da tabela periódica naquela placa. Precisa de um processo químico ou térmico que é feito fora do país”, detalha o diretor. Segundo ele, isso porque é necessário um volume muito grande de material para que o processo seja viável.

No caso dos aparelhos com gás, como geladeiras e ar-condicionado, também há dificuldades no processo. “A gente tem no Brasil somente duas empresas que são capazes de reciclar esse tipo de produto”, ressalta Ademir Brescansin da Green Eletron. Os monitores de tubo são outro produto que apresenta riscos. “Como eles possuem chumbo e fósforo, você tem que ter um processo adequado só para eles, aspirar todas as substâncias, descontaminar para depois reciclar”, acrescentou.

A partir da assinatura do acordo setorial, que deve prever a coleta de 17% do 1,5 milhão de toneladas de lixo eletrônico produzidos no país anualmente, outros obstáculos devem aparecer. “Você implantar um sistema de logística reversa no Brasil é diferente do que em qualquer país da Europa que implantou. A gente tem as dimensões continentais do país. Tem regiões que não se chega nem de carro, só de avião ou barco. Mas se os produtos eletroeletrônicos chegaram a todas as regiões do país, é possível que eles voltem”, ressalta o gerente executivo da Green Eletron.

Apesar dos custos, a operação é importante, segundo Brescansin. Além de evitar a contaminação do solo com o descarte em lixões, que ainda existem em 2,5 mil municípios, também é uma forma de deixar de retirar novas matérias-primas da natureza, poupando recursos.

O reúso da água do ar-condicionado em estabelecimentos privados em Pernambuco virou lei. O projeto foi aprovado na Assembléia Legislativa de Pernambuco e serve para futuros estabelecimentos em que há facilitação de público. A água reaproveitada em estabelecimentos como shoppings, hospitais e bancos no Estado não sofrerá cobrança de taxa ou tarifa por parte da concessionária de fornecimento de recursos hídricos e de esgoto.

A lei estabelece normas para o uso racional e reaproveitamento das águas nas edificações do Estado de Pernambuco. “A ideia é coletar e reaproveitar a água do sistema de climatização das novas edificações. Os estabelecimentos devem projetar os sistemas hidráulico e sanitário e isso deverá combater o desperdício e o uso excessivo de água”, diz o deputado estadual Isaltino Nascimento, autor da lei.

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Nas edificações privadas acessíveis ao público e que são climatizadas a água condensada pelo sistema de ar-condicionado deverá ser captada e encaminhada para cisternas, caixas d´água ou veículos apropriados. A água coletada poderá ser armazenada nos mesmos recipientes que armazenam a água da chuva e pode ser utilizada em atividades que não necessitem de água potável.

Para o professor de refrigeração e ar-condicionado do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Luis Lavor, a medida é muito importante. “Valoriza o meio ambiente, ajuda nas crises hídricas, evita o desperdício e gera economia para as empresas”, explica. Há estudo que afirma que um ar-condicionado pode produzir até 20 litros de água por dia pingando. Essa lei não se aplica a microempresas e empresas de pequeno porte. 

 

*Com informações da assessoria

Uma parceria entre a Prefeitura do Paulista e a Empresa ASA Indústria e Comércio vai possibilitar a instalação de 200 contêineres de coleta em vários pontos da cidade, com a finalidade de reaproveitar o resto de óleo de cozinha para fazer produção de sabão. A solenidade de assinatura acontece nesta sexta-feira (15), às 9h, na Escola Dr. Luiz Cabral de Melo, na Rua 27, s/n, Maranguape II, Paulista. Na ocasião, a unidade de ensino receberá o primeiro depósito para acúmulo do óleo usado.

A iniciativa irá prevenir que o produto seja despejado nas redes de esgoto e de drenagem, e provoque entupimentos. A coleta já é executada em 86 pontos da cidade. Sua ampliação tem a finalidade de contemplar mais estabelecimentos, como supermercados, bares, restaurantes, hotéis, escolas e prédios da administração pública municipal. 

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Os interessados em contribuir com a ação poderão armazenar o material em garrafas pets e procurar um dos locais onde será instalado o reservatório. 

Jogar óleo de cozinha pela pia não só causa o entupimento do lavatório, mas também traz danos à natureza, como impermeabilidade no solo e sujeira nos lençóis freáticos. Apesar de empresas particulares do Recife apoiarem a coleta seletiva do produto, muitos consumidores do alimento ainda não têm consciência de como descartá-lo corretamente. A atitude, no entanto, pode estar atrelada a falta de uma iniciativa do poder público para o “problema”.

O setor público responsável pela coleta seletiva na capital pernambucana, a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), não possui nenhum programa específico de recolhimento de óleo. Procurada pela equipe de reportagem do LeiaJá, a assessoria de imprensa do órgão disse que “a Emlurb não realiza a reciclagem de nenhum produto, apenas incentiva a reciclagem de outros materiais, como vidro, plástico e papel”.

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Em contrapartida, a empresa Asa Indústria, localizada no bairro de Afogados, Zona Sul da região, incentiva a coleta do produto e ainda utiliza o material reciclável para produzir sabão. Através do programa “Mundo Limpo, Vida Melhor”, a empresa já arrecadou, desde 2008 – ano que o projeto foi iniciado – mais de três mil toneladas de óleo, o que equivale a 80 mil litros obtidos por mês. “Com esta quantidade de material arrecadado, já conseguimos evitar que 60 bilhões de litros de água fossem contaminada. Só pra se ter uma ideia, um litro de óleo é capaz de contaminar 20 litros de água. Sem falar que o óleo jogado pela pia atrai ratos e baratas. E pra resolver o problema é necessário gastar um bom dinheiro”, disse a gerente de qualidade da Asa, Flávia Moura.

O número de óleo obtido até o momento parece grande, mas, de acordo com a gestora da área, não é. “A maior porcentagem de produto utilizado no sabão, é o sebo. O óleo de cozinha é apenas 1,5% do sabão. Porém, o óleo que arrecadamos substitui parte do óleo de soja comprado pela Asa, para fabricação do produto (sabão)”, explica.

A iniciativa da área privada possui duas vertentes: ambiental e solidária. A primeira é realizada através de palestras gratuitas em escolas, shoppings e empresas. Já a segunda se dá por meio de verba doada ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP). “Um litro de óleo arrecadado pela ASA é revertido em recursos financeiros para ao IMIP. Porém, o valor é segredo”, brinca Moura.

Atualmente, o projeto conta com 300 pontos de coleta de óleo espalhados em 38 municípios pernambucanos. O foco da ASA é recolher o material em grandes quantidades, geralmente obtidos em empresas e supermercados. Porém, quem tiver uma pequena quantidade do material pode ligar para a indústria e saber a unidade de recolhimento mais próxima de sua casa.

O telefone do setor responsável pela indicação é o 3073-5066. As informações também podem ser adquiridas através do e-mail mundolimpovidamelhor@asanet.com.br. Ainda segundo a gerente, quem quiser solicitar a palestra de conscientização ambiental sobre os riscos do descarte inadequado do óleo de cozinha deve entrar em contato com a empresa através dos dois meios descritos acima. Vale lembrar que a palestra é gratuita.

Também no Recife, há uma instituição que trabalha com a reciclagem do óleo, porém, voltado aos moradores da cidade e pequenos comércios. Localizado no bairro de Poço da Panela, Zona Norte da capital, a Associação Meio Ambiente Preservar e Educar (AMAPE) incentiva os consumidores do óleo a cobrarem do estabelecimento onde o produto é comprado o descarte correto do produto.

“Se todo consumidor perguntasse ao dono do mercadinho, por exemplo, se ele tem uma caixa de gordura dentro do local para destinar aquele óleo a reciclagem, evitaríamos um grande problema. Só que, infelizmente, muitas pessoas ainda não têm consciência deste fato e continuam comprando o produto sem saber o destino final dele. O ideal seria que o empreendedor, ao divulgar o óleo de cozinha, incentivasse a coleta dele”, explicou o diretor executivo da AMAPE, Sérgio Nascimento.

Na instituição, todo óleo arrecadado é revertido, por meio de uma empresa privada, em detergente. “A cada 50 litros de óleo, obtemos seis litros de detergente, que doamos para escolas públicas do bairro”, disse Nascimento. Ainda segundo o diretor, a AMAPE obtém cerca de mil litros de óleo por mês

No local, o óleo pode ser doado em pequenos recipientes, como garrafas pets, por exemplo. Caso o doador não tenha como levar o material até a instituição, Nascimento garante que o produto será buscado na residência do interessado em ajudar o planeta. “Funcionamos de segunda a sexta-feira, das 7 às 17h, e nos sábados, das 7 às 12h. Para entrar em contato conosco basta ligar para o telefone 3266-4873, que vamos recolher o material”, finalizou o diretor.

Outra empresa indicada pela Emlurb para doação de óleo é a Bumerangue, através dos telefone 8888-7120.

Em reação à moda efêmera e barata de gigantes da moda como H&M e Zara, estilistas de Berlim reciclam roupas usadas, convencidos de que o reaproveitamento pode se aplicar também ao prêt-à-porter. O chão do ateliê de Daniel Kroh, próximo da estação central de Berlim, está coberto de macacões e coletes laranjas com listras fluorescentes usados pelos trabalhadores da ferrovia alemã.

Descosturados, esses uniformes velhos são matéria-prima desse estilista que tinge e retalha o material para fazer roupas masculinas. Em uma peça de roupa, "procuro o traço autêntico", afirma Kroh resumindo seu trabalho.

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Cada peça é única. É o oposto de uma gigante da moda como a Zara, que deu origem do movimento conhecido como "fast fashion" (moda rápida em referência à comida fast food), que produz uma roupa rapidamente e a baixo preço.

Daniel Kroh, assim como outros estilistas de Berlim, é especializado na valorização de resíduos têxteis para fabricação de produtos de qualidade superior. Ele recupera uniformes e calças de carpinteiros que seriam queimadas para fazer roupas novas sob medida vendidas para uma clientela de 'dandys'.

Sua abordagem de moda faz parte da luta contra o desperdício e o consumo desenfreado.

Esses estilistas não inventaram a roda. "Minha mãe e avó (...) faziam saias novas com pedaços de vestidos ou remendavam casacos" para economizar, diz a italiana Carla Cixi, estilistas instalada há cinco anos dem Berlim.

"Mas e hoje? Nos livramos de uma roupa em que falta um botão ou que está com o zíper emperrado", diz Cecilia Palmer. Essa estilista trintona está sempre levando roupas que não usa mais e as troca com outras pessoas. Os participantes dessa "festa" podem também fazer novas roupas graças ás máquinas de costura que Cecilia leva. A ideia subjacente de seu projeto? "Consumir de forma diferente", explica a estilista, denunciando as toneladas de roupas jogadas no lixo a cada ano.

Esses estilistas se revoltam contra as roupas "descartáveis". "É um escândalo o que fazem algumas marcas vendendo roupas que não serão usadas mais do que duas ou três vezes", já que em pouco tempo já estarão fora de moda, diz Carla Cixi, que leva horas trabalhando em criações de crochê. Comprar na H&M "é como ir a um fast-food e se entupir de hambúrgueres. Nós nos sentimos mal depois", compara Daniel Kroh, para quem "essas roupas não tem alma".

De Atenas até o norte da Noruega, a juventude europeia usa o mesmo jeans slim (estreito), produzido em Bangladesh ou Camboja aos milhões de exemplares e vendido a preços imbatíveis. É uma moda que agrada a todos, mas que "termina sendo a mesma coisa" para todos, diz Carla Cixi. Cada jaqueta ou terno que Daniel Kroh fabrica tem explicações sobre sua origem.

Eugenie Schmidt e Mariko Takahashi, que criaram sua própria marca de roupas recicladas, também decidiram "contar a história" dos vestidos e calças confeccionados em seu ateliê no coração da antiga Berlim Oriental. "Quanto mais uma roupa é usada, mais ela tem uma parte da história da pessoa que usou", explica Eugenie Schmidt, mostrando um vestido rosa tranparente com mangas permanentemente manchadas. "Esses são os traços da pintura", já que ele pertencia a uma pintora.

Mas as roupas recicladas, que necessitam de um longo trabalho, ainda são inacessíveis para a maior parte das pessoas. Uma jaqueta pode facilmente passar dos 400 euros. Os estilistas reconhecem que este ainda é um nicho. Eles denunciam, ao mesmo tempo, os preços praticados pelas cadeias de prêt-à-porter, com camisas vendidas muitas vezes a 5 euros.

A última a embarcar no mundo da roupa descartável foi a irlandesa Primark, que atrai - sem publicidade - milhares de pessoas pelo preço baixo a cada loja aberta na Europa. É exatamente o que acontece em Berlim, onde as mulheres saem com os braços cheios. Os preços baixíssimos alimentam a polêmica sobre as condições de fabricação.

A maior ironia da história: no ateliê de Eugenie Schmidt e Mariko Takahashi, grande parte das roupas recicladas é feita justamente a partir de peças de lojas como a H&M e a Zara.

JOÃO PESSOA (PB) - Prevendo o aproveitamento de lixo orgânico e ainda reduzir o volume de resíduos, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e o Exército Brasileiro firmaram um convênio, nesta quinta-feira (14). O objetivo é desenvolver uma nova forma de pavimentar as ruas.

O convênio, assinado pelo reitor Edilson Amorim e o comandante do 1º Grupamento de Engenharia de Construção, general Carlos Teixeira, prevê a cessão de uma usina de beneficiamento asfáltico do Exército à UFCG. No local serão realizadas pesquisas para o desenvolvimento de um novo tipo de brita, sintética, produzida com resíduos sólidos urbanos.

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“Desta vez, a pesquisa não ficará restrita à academia, arquivada numa prateleira”, destacou o professor Ariosvaldo Barbosa, Coordenador das pesquisas. Segundo o pesquisador, cerca de 30% do lixo orgânico pode ser aproveitado na produção da brita sintética. As datas para início dos trabalhos não foi divulgada, mas a previsão é o início de 2014.

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