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O aulão do Vai Cair no Enem em Fortaleza foi finalizado com as dicas de redação do professor Felipe Rodrigues. Durante toda a manhã deste sábado (21), os estudantes que vão fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio tiveram a oportunidade também de revisar conteúdos de matemática, biologia e história.

Foram muitas dúvidas respondidas pelo professor Felipe Rodrigues. Contudo, a mais recorrente era em relação à conclusão do texto da redação. O docente expôs aos participantes suas percepções como avaliador e fez diversas sugestões de como eles podem proceder para conquistar uma boa nota.

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A principal delas: “Não encham o texto com coisas de fora, eu quero ver vocês falando”, voltado às citações na prova. O docente fez questão reiterar a necessidade de demonstrar repertório sociocultural por meio de dados, fontes oficiais e autores renomados, sem exagerar. Uma preocupação repassada na ocasião por Rodrigues é o fato de na intervenção final os candidatos sugerirem a criação de novas leis. Segundo ele nessa hora é preciso cautela, até para saber se a legislação de fato é inexistente. A sugestão dele é trocar a ideia de criar por ‘fiscalizar, aumentar o rigor ou maior transparência’.

Outra orientação fundamental do professor no aulão foi a manifestação política e ideológica no texto. Para ele, a redação não é o espaço para isso, onde o ponto de vista crítico precisa estar baseado em algo ou alguém e não nas nossas percepções pessoais.

Por fim, a hora mais aguardada: a aposta para o tema da redação do Enem 2019. Felipe Rodrigues disse acredita que podem aparecer temas de concordância geral, como questões de saúde e ambientais. Em saúde ele acredita na cobrança de temática relacionada à saúde mental, com males como depressão, ansiedade; já para o viés ambiental o professor discorda que os problemas da Amazônia possam vir este ano, no entanto deixou a sugestões para utilizar o assunto como exemplo. Com este tema ele acha mesmo que o lixo, seja o convencional ou o eletrônico, podem aparecer.

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No dia 29 de setembro o aulão do Vai Cair no Enem chega a Salvador na Bahia. Para se inscrever basta clicar aqui. É gratuito.

Os caminhos para chegar a uma redação nota 1000 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) envolvem uma série de competências explícitas ao longo do texto. Um recurso usado para legitimar a bagagem cultural e argumentativa dos candidatos é a citação. No entanto, são necessários cuidado e atenção para não acabar cometendo um erro de autoria ou não entender o significado ou contexto da frase utilizada.

Existem dois tipos de citação: a direta e a indireta

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Na citação direta é obrigatório uso das frases entre aspas da maneira exatamente como ela foi dita, escrita, cantada. Por exemplo, segundo Jean-Jacques Rousseau, "A vontade geral deve emanar de todos para ser aplicada a todos".

Já na indireta o candidato pode dar sua interpretação para a frase, sem fugir do sentido que ela emite. Por exemplo: ‘Para o filósofo Jean-Jacques Rousseau na tomada de decisões, é preciso que a vontade geral seja levada em consideração para ser aplicada a todos os indivíduos’.

A citação é um dos recursos de enriquecimento da dissertação, mas não pode haver exagero. Muitos candidatos chegam à prova com a frase na cabeça, dispostos a utilizá-las de qualquer maneira, independente do tema. Os corretores do texto não veem esse tipo de atitude com bons olhos. “A gente penaliza muito quando essa citação é forçada”, disse a professora de redação Fernanda Bérgamo.  

Já para o professor Eduardo Pereira, que esteve com Fernanda Bérgamo em uma live do Vai Cair No Enem sobre redação, o fera precisa mostrar que é o protagonista. “Às vezes eu percebo que alguns alunos estão preocupados em colocar citação e é tanta citação que acaba a voz do aluno sumindo. Parece que é uma redação de outra pessoa. O protagonista da redação é o aluno”, lembrou o docente.

Os candidatos precisam também ponderar a inserção de citações na conclusão da redação do Enem. O espaço é dedicado para que o avaliador entenda qual a proposta de intervenção. O conselho da professora Fernanda Bérgamo é não utilizar as aspas de ninguém nesta etapa. “Encerrar a redação com citação não é bem vista por banca nenhuma, porque a gente quer que a sua voz encerre o texto”, orientou a professora.

A citação dentro da redação transmite repertório sociocultural, interdisciplinar e que o estudante está sintonizado com os temas da atualidade e sabe associar a pensadores que dedicaram a vida aos estudos daquele tema. Entretanto, é preciso bom senso, certeza sobre o que está escrevendo e parcimônia na utilização.

Veja o trecho do vídeo no qual o professor Eduardo Pereira e a professora Fernanda Bérgamo falam sobre citação na redação do Enem:

Para abordar a prova de Ciências Humanas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Espaço Primer Isoladas irá realizar um aulão gratuito no Recife. O evento acontece no bairro de Boa Viagem, Zona Sul da cidade, no dia 28 de setembro, às 14h30.

O aulão terá como tema "Trabalho: da revolução industrial à uberização" e os interessados podem realizar inscrições no local do evento. Ao total, são disponibilizadas 100 vagas. 

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A aula irá abordar aspectos como o trabalho e suas visões na história, precarização do emprego, o trabalho como instância de vida, entre outros temas. O encontro contará com a participação do professor de filosofia e sociologia Salviano Feitoza e do docente de história Paulo Chaves.

Também comandam o evento a professora de redação e linguagens Tereza Albuquerque e o professor Fernando Vieira, que ensina geografia.

Serviço

Aulão "Trabalho: da revolução industrial à uberização"

Endereço: R. Padre Carapuceiro, 968 - sala 1701 - Boa Viagem, Recife - PE, 51020-280

Data: 28 de setembro

Horário: 14h30

Entrada: gratuita

A manhã deste sábado (24) foi especial para dezenas de estudantes que sonham em chegar à universidade por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Eles acompanharam o primeiro de uma série de aulões do projeto Vai Cair No Enem, que em parceria com o LeiaJá compartilha conteúdos educativos focados na preparação para a prova. Olinda-PE, cidade história, foi escolhida como o palco de abertura dos encontros.

Não pode acompanhar? CONFIRA O AULÃO COMPLETO

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Os professores José Carlos Mardock (história), Francisco Coutinho (química), João Pedro Holanda (sociologia e filosofia) e Eduardo Pereira (redação) comandaram explicações ricas em conteúdos diante de um auditório lotado. O aulão foi realizado na UNINASSAU, instituição de ensino apoiadora do Vai Cair No Enem. Confira, no vídeo a seguir, momentos marcantes do aulão:

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A redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é o grande peso que pode definir a aprovação do candidato e, consequentemente, a entrada no ensino superior. Entre um dos grandes desafios de escrever um texto que contemple as diversas exigências da organizadora do Enem, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), está a escrita de uma boa conclusão.

O edital do Enem indica que o candidato deve abranger, em seu texto, cinco competências. São elas: demonstrar domínio na modalidade formal de escrita da Língua Portuguesa; compreender a proposta da redação e aplicar os conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação; e elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

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Porém, a proposta de intervenção e última etapa do texto pode ser um desafio, já que exige do estudante poder de síntese. Para ajudar quem busca entender como fazer uma boa conclusão, a reportagem do LeiaJá entrevistou os professores de redação Eduardo Pereira e Felipe Rodrigues e listou os sete passos essenciais para a construção de um bom desfecho do texto, garantidor de nota mil. Confira abaixo.

1)  Focar na estrutura dissertativa-argumentativa

É importante que o estudante tenha em mente o tipo de texto cobrado pelo Exame Nacional do Ensino Médio. “Essa estrutura é a obrigação de fazer um fechamento textual, assim como reiterar os elementos do texto e chegar numa proposta de fechamento”, explica Felipe Rodrigues. 

2) Criar uma proposta de intervenção

“A criação de uma proposta de intervenção é, basicamente, o estudante explicar quem é que faz, o que é feito, como fazer e para quem vai ser feito”, explica Rodrigues. Já o professor Eduardo Pereira salienta que é necessário o estudante saber bem a ação a ser realizada para atenuar o problema imposto no desenvolvimento. “A depender da ação, os agentes vão variar. Por exemplo, se é uma ação que envolve transporte público, vai dizer respeito às prefeituras municipais, mas se porventura envolver BRs [rodovias federais], aí já entra Ministério dos Transportes e Governo Federal. Aí é importante que o aluno entenda as três esferas: federal, estadual e municipal e como o Estado atua em cada uma delas. O Estado é apenas um dos agentes possíveis, não é o único”, diz.

3) Retomar a tese na conclusão

Para uma boa conclusão, segundo o professor Felipe Rodrigues, é essencial que o estudante retome a tese. A dica, inclusive, faz parte das competências exigidas pelo Inep no edital do Enem. “O aluno vai voltar falando dessas teses, que geralmente são duas, e aí ele vai na conclusão dizendo que todas as teses são realistas, são verdades. Só tem que ter cuidado porque essa tese não pode ser óbvia”, aconselha o docente.

4) Interligar a proposta de conclusão às duas teses

A proposta de conclusão deve concatenar as duas teses. “Essas teses têm que ser resolutas, mas não precisam ser resolvidas por completo. Entretanto, as propostas, pelo menos iniciais, têm que ser verdadeiras, acontecer. Que a criação da proposta obrigatória aconteça de verdade”, aconselha o professor Rodrigues. Já o docente Eduardo Pereira também aconselha a firmeza nos argumentos conclusivos. “A proposta deve ser factível. Se for uma proposta de sonho, utópica, não vai funcionar”, garante.

5) Fechamento textual

Felipe Rodrigues aconselha que a conclusão tenha uma espécie de “arremate” final e marque o desfecho do texto. Essa finalização pode ser, segundo o docente, com um filósofo e uma frase marcante. “Esse fechamento, por exemplo, pode ser dado com a alusão a um filósofo ou uma rápida paráfrase de um livro para dizer assim: ‘olha, acabou aqui, eu ‘tô’ filosofando e o texto finalizou’. Esse fechamento é super importante porque tem gente que  só joga a proposta de intervenção na conclusão e esquece do tipo dissertativo-argumentativo, que exige essa finalização.

 6) Leitura e criatividade

Dois pontos essenciais para a construção de um bom texto para o professor Felipe Rodrigues são a prática da leitura e a estimulação da criatividade. “Acho que ser criativo é essencial”, arremata. 

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A redação é uma das etapas fundamentais e mais temidas pelo candidato que participa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que, este ano, acontece nos dias 3 e 10 de novembro, ambos no domingo. O texto, que possui grande peso na correção da prova, deve ser dissertativo-argumentativo e ter até trinta linhas. Já o título fica à critério do fera que pode criá-lo ou não, mas como saber se vale ou não vale a pena inserir um título na redação?

Para o professor de redação, Diogo Xavier, o título serve como um cartão de visita para o leitor. “Ele pode dar um impacto positivo, aguçar a curiosidade afetando, mesmo que minimamente, o estado de espírito do corretor”, explica mostrando a importância que ele tem para o texto.

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Um bom título deve estar bem relacionado ao que foi discutido no desenvolvimento dos argumentos e não somente ao tema. Por isso, o mais aconselhável é que o candidato crie o título após o rascunho estar finalizado. Segundo Diogo, o estudante pode capturar um trecho do texto ou fazer uma paráfrase,, além de "brincar" com elementos referenciados, como filósofos ou trechos de música e colocar como título.

“Uma redação nota mil, por exemplo, sobre o tema ‘Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil’, citou Hobbes para argumentar sobre a necessidade de implementar leis para evitar o caos no trânsito. O título foi ‘O homem do lobo ao volante’, fazendo referência à frase ‘O homem é o lobo do homem’ que é a frase mais conhecida do filósofo”, comenta o professor sobre a redação de um candidato que tirou nota máxima na edição do Enem 2013.

Se o candidato não possuir uma boa ideia para o título, o ideal é que não o faça, já que o efeito pode ser contrário e provocar um impacto negativo gerando, assim, um início de leitura pessimista. “O texto deve estar muito bom para quebrar esta impressão inicial e, como o Enem possibilita que o autor opte por colocar ou não um título, é melhor não colocar”, explica Diogo Xavier.

Para a professora de redação, Tereza Albuquerque, o título da redação só seria recomendado, caso fosse um critério exigido pelo exame. “Além de consumir o tempo de prova do estudante, o título também o faz perder a quantidade de linhas da redação”, alerta.

Tereza também aconselha sobre como o candidato deve se portar durante o processo. “O aluno, ao realizar a prova, deve ser cirúrgico e direto”, explica a profissional.

A redação, que representa grande parte da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), causa apreensão em muitos estudantes. Vários deles têm dúvidas que vão desde como construir o texto até sobre qual tema pode ser abordado pela prova. Para ajudar os feras a focar em assuntos com maior probabilidade de serem cobrados pelo Enem, a equipe de redação do curso Poliedro fez suas apostas.

“Temos a expectativa de que o Enem 2019 não aborde questões polêmicas, tratando, desta forma, de temas que são entendidos praticamente com consenso como um problema. Diferentemente dos temas solicitados em anos anteriores, como intolerância religiosa e a persistência da violência contra a mulher, que podem ser entendidos por uma parcela da sociedade como partidários e ideológicos. Pensando nisso, o tema deste ano tende a ser mais fácil de ser desenvolvido no texto”, disse a equipe.

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Os professores do curso prepararam uma lista com os temas que são improváveis de serem abordados pelo exame em 2019. Confira:

- O entrave na demarcação das terras indígenas

- A tipificação da homofobia como crime (violência de gênero no Brasil)

- A legalização do aborto como uma questão de saúde pública

- A violência policial contra jovens negros e pobres (26 anos da Chacina da Candelária)

- O desafio no combate aos crimes socioambientais

- O ativismo político no Brasil: morte e perseguição

O Enem será realizado nos dias 03 e 10 de novembro de 2019. Para ajudar os feras a alcançarem a aprovação, o Vai Cair No Enem produz conteúdo exclusivo e gratuito sobre o maior vestibular do país.

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Uma das competências mais cobradas na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para que o candidato tire uma boa nota é o domínio da língua portuguesa. Nesse quesito, o participante deve ficar atento às regras ortográficas e gramaticais, de acordo com a norma culta.

Para quem tem algumas dificuldades com português ou acha que o nervosismo pode atrapalhar o desempenho na prova, o professor de língua portuguesa Tiago Xavier dá a dica: o segredo é a leitura. “O aluno tem que entender que ele tem que ser um bom leitor. Ele tem que ler jornais e revistas para estar atento aos temas do cotidiano. Se ele não for um bom leitor, vai ter dificuldade extrema na redação do Enem”, sugere.

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A nota da redação vale de zero a mil pontos. Serão avaliadas cinco competências, das quais cada uma delas terá nota de zero a 200 pontos que somados irão compor a nota final.

Para te ajudar a redigir uma boa redação que seja clara e objetiva nas ideias, e que também não contenha erros gramaticais, o professor indicou possibilidades de erros para você evitar, não cair em algumas armadilhas e consequentemente, não perder pontos na redação do Enem. Confira: 

 1 - Acentuação incorreta das palavras: É muito comum os alunos esquecerem, principalmente, que existe uma diferença entre singular e plural de alguns verbos com acentuação. Por exemplo: o verbo ter, quando está no singular, não possui acento. Na frase “Ele tem um carro” não há acento. Mas quando eu digo “Eles têm um carro”, é necessário acentuar já que encontra no plural.

2 - Separação silábica na translineação: Muitos estudantes quando vão escrever um texto, a palavra não cabe na linha. Ele tem que separar a palavra em cada linha.

3 - Erro no uso da palavra "mesmo": Em situações pronominais. Exemplo: “Antes de falar sobre o Brasil, é necessário destacar que o MESMO vive uma crise econômica grave”. O correto seria “Antes de falar sobre o Brasil, é necessário destacar que o país vive uma crise econômica";

4 - Erro no uso da palavra “menos”: A palavra MENOS é invariável. Portanto, não existe “menas”;

5 - Erro no emprego do acento (CRASE): A crase só deve ser empregada antes de palavras femininas; antes da indicação de hora; antes de locuções adverbiais que expressam sentido de tempo, lugar e modo.

6 - Erros de pontuação: São muitos erros de pontuação, mas, principalmente, identificamos o uso de vírgula. O aluno tem que saber, principalmente, que entre sujeito e verbo não se utiliza vírgula, entre verbo e complemento não se utiliza vírgula, e entre complemento e adjunto adverbial não se utiliza vírgula. Agora, se há um deslocamento na oração, a vírgula costuma a aparecer, a depender do caso.

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Uma das etapas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a redação. Muitos estudantes ficam com dúvidas sobre o que podem ou não fazer na hora de construir o texto. Abordagens incorretas podem, inclusive, zerar a redação. Para sanar essas dúvidas, o LeiaJá, por meio Vai Cair No Enem, convidou os professores Fernanda Bérgamo e Eduardo Pereira para dar algumas dicas aos feras. 

Direitos humanos

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“Apesar de ter sido uma decisão recente, de não zerar a redação que ferir os direitos humanos, não é interessante cometer esse deslize”, afirma a professora Fernanda Bérgamo. “É importante ter muito cuidado com as propostas de intervenção. Sugerir ou apoiar justiça com as próprias mãos não zera mais a redação, mas o candidato pode perder 200 pontos na competência número cinco [que pede respeito aos direitos humanos na intervenção].”, conclui a professora. Ainda de acordo com Fernanda Bérgamo, um dos objetivos da redação é atestar a empatia do candidato e a capacidade que ele tem de se colocar no lugar do outro. 

Norma culta

A professora também lembra que a redação deve atender a norma culta da língua portuguesa, sem a utilização de regionalismos, gírias, coloquialidades ou vícios da oralidade. “A competência 1 tem como objetivo saber se o aluno consegue diferenciar a norma culta da norma coloquial.”, diz a professora. 

Textos de apoio

Para o professor Eduardo Pereira, é muito importante ler todos os textos de apoio oferecidos na prova para ter certeza do que a temática realmente pede. A professora Bérgamo, nesse contexto, também recomenda atenção redobrada aos conectivos. “Digamos que a temática da redação seja 'O Alcoolismo na juventude'. E, acompanhado dessa temática geral, um pergunta: “problema familiar ou midiático?”. O candidato precisa observar os conectivos que acompanham a temática geral. Esse 'ou', por exemplo, pode atribuir toda responsabilidade do alcoolismo na juventude à família, aos maus exemplos, ou à mídia. Mas o 'ou' permite dividir essa responsabilidade, o que eu acho mais interessante”, conclui. “É um efeito dominó”, completa o professor Eduardo.

Ambos professores afirmam que é permitida a utilização de informações e dados fornecidos nos textos de apoio, porém, é importante ter moderação. “A redação pede que você mostre que tem uma bagagem sócio-cultural e apresente dados que vão além dos textos de apoio”, afirma a professora Fernanda Bérgamo. De acordo com o professor Eduardo, só há penalidade caso o aluno copie trechos dos textos de apoio em sua redação. 

Os professores também recomendam que o fera crie o hábito de ler bastante sobre temas variados e que exercitem, ainda, a caligrafia, caso considere sua letra um pouco difícil de entender. Siga o Vai Cair No Enem para ter acesso a conteúdo e dicas para o Exame Nacional do Ensino Médio, que será realizado nos dias 3 e 10 de novembro de 2019.

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Semanas após a divulgação do desempenho detalhado de cada um dos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou os detalhes dos desenvolvimentos de candidatos por região e por estado brasileiro. 

No caso da redação, a região que teve maior média foi o Sudeste, com nota 544,091. A menor média, por sua vez, foi registrada no Norte, com 490,020. O Norte foi a única região brasileira que teve média abaixo de 500, com apenas um estado (Pará) registrando média 501. 

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Na região Norte também foi registrada a menor média nacional na parte aberta da prova, 475,093, em Rondônia. A maior média, por sua vez, foi do Rio de Janeiro, com 550,739.

Confira a média de redação por região brasileira:

Sudeste: 544,091

Sul: 526,044

Centro-Oeste: 516,312

Nordeste: 510,934

Norte: 490,020

Quem assistiu à live de redação do Vai Cair no Enem nesta sexta-feira (28) teve a oportunidade de acompanhar dicas valiosas de redação dadas pelos professores Fernanda Bérgamo e Eduardo Pereira no YouTube e no nosso Instagram. Você pode conferir o material completo da aula, com exemplos de redação nota mil, clicando aqui.

Perdeu a live? Você pode acompanhar a aula completa abaixo:

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O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a parte mais aguardada da prova. Com a proposta de ter um texto argumentativo-dissertativo, o Enem costuma abordar problemáticas sociais em discussão na atualidade. Estar antenado aos principais assuntos discutidos no Brasil e no mundo, além de praticar a escrita, é essencial para construir um texto bem estruturado e que atenda aos requisitos cobrados pela banca corretora.

De acordo com o professor de Linguagens e redação Felipe Rodrigues, os estudantes devem exercitar o hábito da leitura e desenvolver redações sobre os temas discutidos atualmente. “Eu acredito que treinar é essencial para tirar uma nota considerável no Enem, se não treinar, não consegue. A redação é uma das notas mais palpáveis do Exame. Além de fazer diversos textos, o fera deve estudar redação, isto é, se atualizar dos acontecimentos atuais no Brasil e no mundo. Ao praticar, o estudante deve fazer textos sobre os mais variados temas, aumentando, assim, o repertório sócio cultural, o que torna possível citar vários assuntos dentro de um único tema”, afirma o docente.

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Pensando nos estudantes que querem praticar redação, o LeiaJá preparou uma lista com dez temas que podem ser abordados pelo Enem. Confira:

Qualificação técnico-profissional como enfrentamento à crise

Formas de combate à violência sexual na infância

Inclusão digital na terceira idade

O suicídio infantil no Brasil

Os desafios para a vacinação no Brasil

Inclusão de pessoas com doenças raras

Desafios para a saúde mental na era digital

Direitos autorais na era digital

Formas de combate às drogas no Brasil

Os desafios da saúde pública no Brasil

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Escrever uma redação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) exige conhecimentos técnicos, como, por exemplo, de como fazer introdução, desenvolvimento e conclusão. Mas, além disso, é necessário que o candidato tenha conhecimento da sociedade e entenda pautas importantes de luta para a construção de um futuro melhor. Uma delas é o combate ao racismo no Brasil. Entre outros elementos que continuam perpetuando a cultura racista, estão os termos que humilham e constrangem negras e negros.

Racismo é crime no Brasil desde 1989, quando foi sancionada a Lei 7.716, pelo então presidente José Sarney. Mas desde muito antes disso, algumas expressões foram enraizadas no vocabulário popular de uma forma com que fossem repetidas e perpetuadas, muitas vezes por desconhecimento de seus reais significados; mas sempre constrangendo, importunando e humilhando pessoas negras, com seus cunhos racistas. Por isso, termos, frases e expressões ainda bastantes utilizados no dia a dia devem ser abolidos da redação do Enem, tanto como forma de permanecer dentro do propósito de respeito aos Direitos Humanos, como também de conscientização.

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Segundo a jornalista e ativista Taísa Ágatha, diversas expressões se configuram como racistas pois ligam a figura do negro à negatividade. “Como se o fato de serem negras intrinsecamente fosse uma coisa negativa criando-se assim os estereótipos. Grupos subalternizados geralmente sofrem com uma construção de imaginário social que os diminui enquanto sujeitos”, explica.

Por isso, uma das formas de combater o racismo é evitar alguns termos e expressões. “Continuar a perpetuar ideias escravocratas é perpetuar o suposto lugar social a que pessoas negras devem ocupar, sempre subalterno. Portanto, evitar expressões racistas é quebrar o ciclo de opressão estrutural a que pessoas negras são submetidas todos os dias”, completa.

Confira abaixo alguns termos racistas que deve ser evitados e podem ser substituídos na redação do Enem.

Denegrir

Com o significado de “tornar negro, escurecer”, denegrir se torna uma expressão racista quando é usada, comumente, de forma pejorativa, semelhante à difamação. O dicionário ainda considera duas formas corretas de escrevê-la: denegrir e denigrir, mas ambas carregam consigo a imagem do negro como algo negativo. Essa palavra pode ser substituída por humilhar, menosprezar.

Da cor do pecado

Termo que já foi título de novela, “da cor do pecado” se refere à imagem do negro (sobretudo da negra) como uma raça tentadora, sedutora e sensual, mas ainda assim negativamente. A expressão ainda ressalta a mulher negra como objeto de sexualização. Este termo não deve ser utilizado.

Criado-mudo

A origem está nas atividades desempenhadas pelos escravos aos seus senhores de engenho. Com a função de segurar as coisas para os donos das residências, os negros deveriam permanecer mudos para não atrapalhar os moradores das casas grandes. Assim surgiu o termo, aplicado ao móvel. Substitua por mesinha-de-cabeceira.

Lista negra, mercado negro, ovelha negra, magia negra…

Mais uma vez como forma de menosprezar a cor negra e tratá-la como negativa, as palavras compostas que geralmente são acompanhadas de “negro” ou “negra” devem ser evitadas do vocabulário escrito e falado. Elas carregam a o racismo estrutural dentro de suas composições. Para mercado negro, por exemplo, pode ser utilizado mercado ilegal.

Mulata, morena

A palavra “mulata” faz referência à mula e é usada para referenciar pessoas negras de pele clara. Morena, por sua vez, tem a mesma função, quando, na realidade, seu significado original é para caracterizar uma pessoa branca de cabelos pretos. Os termos ganharam a conotação porque racistas acreditam que caracterizar uma pessoa como “negra” é ofensivo.

Doméstica

Pouco difundido, o significado da palavra “doméstica” faz referência às escravas negras que saiam da senzala e do trabalho nas terras para a casa dos senhores de engenho, geralmente por terem peles mais claras e traços mais europeus. Lá, elas eram “domesticadas”, por meio de lições de bons modos e “corretivos”.. A expressão é uma forma de dizer que um animal foi civilizado, o que torna a expressão racista

Cabelo ruim

Muito utilizado para descrever cabelos cacheados e crespos, característica das raças de matrizes africanas, a expressão “cabelo ruim” é uma forma de praticar o racismo com os fenótipos e características dos negros.

Inveja branca

Se por um lado o negro é tratado como algo negativo, por outro, o branco ganha status de qualidade. Quando uma pessoa afirma ter uma “inveja branca”, ela quer dizer que sua inveja é “menos prejudicial” ou é uma “inveja boa”. Entretanto, não existem defeitos bons.

Ainda não entendeu? Nós preparamos um vídeo com alguns desses termos e suas possíveis substituições dentro ou fora de uma produção textual. Confira.

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A redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deve ter um texto dissertativo-argumentativo e estruturado em introdução, desenvolvimento e conclusão. As três etapas são fundamentais para a criação de uma harmonia que dê sentido ao texto e facilite a leitura.

A estrutura de uma redação é o ponto determinante na classificação. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é atribuída nota zero à redação que não atenda a proposta solicitada e que fuja do modelo da exigido no exame. Por isso, é necessário ter atenção redobrada.

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No momento da redação, é comum que participantes fiquem nervosos a ponto de se perderem na base da dissertação. Com a ajuda da professora de redação Mariana Pestana, listamos dicas de como construir seu texto e deixá-lo o mais coerente possível para você tirar uma boa nota na redação.

Organize seu texto em parágrafos

Deve-se dividir o texto em basicamente quatro parágrafos. No geral, é sugerido que tenha o primeiro voltado para a introdução, o segundo e terceiro para os desenvolvimentos e o último para a conclusão.

Conecte os parágrafos de forma a facilitar a compreensão

Os parágrafos mesmo “separados” fisicamente precisam estar ligados ideologicamente, e isso vai ser feito através da escrita coerente de acordo com o tema.

Deixe claro no primeiro parágrafo o assunto relacionado ao tema

É necessário que deixe evidente a ideologia que vai ser seguida desde o primeiro parágrafo. Afinal, a redação não é um texto de suspense para que o leitor fique apreensivo em saber qual o “lado” pretendido na história.

Siga a mesma posição no decorrer do texto

Para não correr o risco de deixar o texto ambíguio, deve-se seguir a mesma linha de pensamento acerca daquele tema.

Enriqueça seus argumentos

Escreva sobre as causas, consequências, exemplificações e comparações, articulando sempre um trecho a outro, sem esquecer dos cognitivos para dar linearidade ao texto.

Na conclusão, relembre a sua tese

No encerramento da argumentação, não esquecer de retomar a tese antes de expor sua proposta de intervenção que prove seu posicionamento que pode resolver a problemática apresentada.

 

A menos de seis meses para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o tema da redação ainda não está pronto, segundo o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Elmer Coelho Vicenzi. A declaração foi dada nesta terça-feira (14), na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

"Muito me estranha o ex-presidente do Inep [Marcus Vinicius Rodrigues] garantir a questão da prova da redação porque a prova não foi fechada, o tema da redação não foi fechado, a comissão está trabalhando", garantiu o Vicenzi. O comandante da autarquia do Inep ainda afirmou que a comissão de elaboração do Enem está trabalhando na elaboração do Exame.

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Neste ano, o Enem será realizado nos dias 3 e 10 de novembro, em todo o Brasil. As inscrições para as provas podem ser realizadas até o dia 17 de maio, pelo site do Inep. Nesta terça-feira (14), o presidente do Instituto ressaltou que nenhuma autoridade solicitou a leitura prévia do Enem.

Visando preparar os estudantes para o Enem, um aulão especial, promovido pelo Vestibular Cidadão, terá como tema um assunto recorrente no país: a democracia. O aulão será realizado em 25 de maio, às 9h, no Espaço Tereza Albuquerque, localizado no Empresarial Casa Grande, na Praça do Derby, Centro do Recife.

O conteúdo será oferecido de maneira interdisciplinar, abordando filosofia, sociologia e história, matérias que serão ministradas pelos professores Salviano Feitoza e Thais Almeida. A professora de redação e linguagens, Tereza Albuquerque, também participará do evento.

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O ingresso para o aulão custa R$ 10 e toda a renda será revertida para o próprio projeto – Vestibular Cidadão - que instrui todos os anos, alunos de escolas públicas que vão fazer o Enem. As entradas podem ser adquiridas no próprio espaço Tereza Albuquerque, localizado no sexto andar do empresarial.

Serviço:

Aula especial Democracia(s)

Quando: 25 de maio de 2019, às 09h

Onde: Espaço Tereza Albuquerque, que fica no Empresarial Casa Grande, 149, Praça do Derby, 6º andar.

Ao chegar, os participantes devem procurar por Milca Ribeiro.

 

A redação é uma das provas mais aguardadas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para ajudar quem quer se preparar para a parte discursiva do exame, o professor Felipe Rodrigues trouxe algumas dicas importantes sobre introdução.

Confira aula completa:

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Nos meses que antecedem a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), as apostas se intensificam: professores e candidatos não economizam palpites sobre qual será o tema da redação. Prevê a temática, contudo, é difícil; há quem diga que acertar a pauta corresponde à sorte de ganhar na loteria.

Por outro lado, muitos estudantes não atentam sobre assuntos que são praticamente impossíveis de aparecer na prova de redação. Mesmo estando em evidência nos acirrados debates sociais, alguns temas, muitas vezes apontados como polêmicos, dificilmente serão cobrados na prova. Conhecê-los pode economizar tempo e energia durante longos meses de preparação.

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O LeiaJá conversou com os professores de redação Diogo Xavier e Josicleide Guilhermino. Os educadores selecionaram pautas que não devem ser tema do Enem, apresentando em detalhes suas justificativas para as escolhas. Confira:

Diogo Xavier

Porte de arma - "É um tema improvável, pois poderia dificultar bastante a vida do candidato quanto a posicionamentos que vão contra os Direitos Humanos. Além disso, com a pressão do Governo Federal sobre a abordagem da prova, poderia ser vetado sob pretexto de induzir o texto a ser contrário ao armamento populacional”.

Regulamentação do uso da maconha ou legalização do aborto – “São praticamente impossíveis, já que o Enem nunca traz temas que possibilitem abordagem bilateral (contra ou a favor). Também o Governo Federal poderia considerar uma apologia a essas práticas. Nos últimos anos, a abordagem tem sido centrada em minoriais ou grupos sociais: criança, mulher, surdo, professor. Mas, no ano passado, puxou para uma abordagem social mais ampla, em que todos os usuários da rede estão sujeitos a manipulações. De qualquer forma, o âmbito vem sendo social”.

Josicleide Guilhermino

Homofobia – “Embora a discriminação aos homossexuais seja uma constante em nosso país, por exemplo, em 2017, segundo levantamento do GGB (Grupo Gay da Bahia), o Brasil registrou 445 casos de assassinatos de homossexuais; o crime de homofobia ainda não é tipificado em nosso código penal. De modo que, sobretudo no atual cenário político, é uma temática menos possível, visto que, o fato de não haver uma preocupação efetiva em tipificar o crime minimiza a possibilidade de punição e demonstra uma menor preocupação para com a temática”.

Direitos Humanos – “É sabido, sobretudo a partir de postagens nas redes sociais, o quanto os ‘Direitos Humanos’ não são compreendidos em nosso país, e pior que isso, são desprezados. Falsas informações como: ‘Direitos Humanos só servem para defender bandidos, circulam de várias formas, na internet e fora dela. Embora o aluno não deva desprezar a temática, no processo de construção de seu texto, sob pena de redução da nota, ela sozinha tem menor possibilidade de cair, visto que vai na contramão das políticas públicas pensadas pelo atual presidente da República. Lembrando também que o mesmo instituiu uma comissão para acompanhar a prova, temáticas de cunho social tendem a não ter visibilidade”.

Assédio sexual – “Há várias possíveis justificativas para o assédio não estar entre os temas cotados para o Enem 2019. Dentre elas, o fato de ser um assunto que atinge em maior porcentagem o público feminino, que já foi abordado no Exame, embora a partir de outro viés: ‘A persistência da violência contra a mulher na sociedade contemporânea’. Quando se analisa as temáticas referentes aos anos anteriores, observa-se que não é comum no sistema a repetição de grupos que já tenham sido alvo de discussão”.

E as apostas dos professores?

O LeiaJá também questionou os educadores sobre quais são suas principais apostas para o tema da redação no Enem 2019. “Eu arrisco dizer temas que envolvam desenvolvimento do país, a exemplo da questão educacional como uma forma de desenvolver a economia do Brasil (caiu há não muito tempo a valorização do professor para o PPL, mas com uma abordagem diferente)”, acredita Diogo Xavier.

A professora Josicleide Guilhermino, por outro lado, ainda não decidiu sua principal aposta. Ele aguarda definições sobre a organização da prova para, posteriormente, apontar sua sugestão.

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Rodeado de polêmicas, críticas e debates acalorados, o regime militar é um dos momentos mais marcantes da história brasileira. O tema pode ser um dos assuntos cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cujas provas serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro.

E nesta quinta-feira (25), às 19h, regime militar é pauta de uma live do programa Vai Cair No Enem, do LeiaJá. A transmissão ao vivo será pelo Instagram @vaicairnoenem e pelo Youtube. Os convidados são os professores de história Marlyo Alex e Thais Almeida. Assista:

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Na mesma transmissão, os estudantes também podem acompanhar uma aula sobre apostas para o tema da redação do Enem 2019. Quem conduzirá a explicação é o professor Diogo Xavier.

O Vai Cair No Enem reúne dicas, aulas exclusivas, questões, desafios, notícias e muitos outros conteúdos sobre a prova. Siga a gente no Instagram e acesse o vaicairnoenem.com.

Considerada um dos momentos mais importantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a redação possui peso forte na nota final dos candidatos. Inevitavelmente, os estudantes precisam dedicar boa parte do tempo de estudos a produções textuais, leitura e escrita a mão.

Na última edição do Enem, realizada em 2018, dos mais de 4 milhões de participantes, apenas 55 candidatos alcançaram mil, a nota máxima da prova. O tema cobrado foi “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet".

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Neste ano, as provas do Enem serão realizadas os dias 3 e 10 de novembro. Os feras enfrentarão a redação no primeiro domingo do Exame. Atenta à preparação dos candidatos, a coordenadora de redação do Curso Poliedro, Gabriela de Araújo, produziu dicas que podem ajudar os participantes a chegarem à nota mil. Confira:

1- Produza redações semanalmente

 Considere a preparação de um texto dissertativo-argumentativo, nos moldes solicitados pelo Enem, em sua rotina semanal. Dominar técnicas de escrita e conseguir uma boa apresentação do tema e de argumentos é fator-chave para ter um texto exemplar. “É essencial praticar com as redações de temas solicitados nos anos anteriores, com a finalidade de conhecer o perfil da prova e estar ainda mais preparado”, indica Gabriela.

2 - Mantenha-se informado

 Para discorrer de maneira satisfatória sobre o tema solicitado no Enem, é necessário estar bem informado em relação aos assuntos da atualidade e às visões críticas sobre os acontecimentos mais recentes. Segundo a coordenadora de Redação do Curso Poliedro, temas relacionados às questões culturais, memória e cidadania têm chances de aparecer, bem como assuntos de ecologia, sustentabilidade e energias renováveis.

Ela explica que a base é sempre a Declaração Universal dos Direitos Humanos e o uso racional dos recursos ambientais para se pensar em um futuro mais respeitoso e digno. “Estudar atualidades auxilia a ter cada vez mais elementos que facilitarão a compreensão da dinâmica social, o que o ajudará a entender e a discorrer a respeito de qualquer tema”, indica.

3 - Entenda a norma culta

 A redação do Enem exige que o candidato domine a modalidade formal da Língua Portuguesa. Portanto, é de suma importância saber diferenciar os registros orais dos escritos. Desse modo, é preciso evitar no texto as marcas de oralidade, que são as expressões informais usadas no cotidiano – a não ser que sejam propositalmente inseridas.

Acertar em acentuação, pontuação e concordância é fator decisivo para não perder pontos e obter uma boa nota. Por isso, esteja atento às correções feitas em suas redações por professores, estude as regras gramaticais e tente não errar no próximo texto.

4 - Aprenda a criar uma boa proposta de intervenção

 Uma das competências avaliadas no Enem é a proposta de intervenção. Sozinha, essa competência vale até 200 pontos na média geral da dissertação-argumentativa. O candidato deve refletir e argumentar sobre o tema apresentado, sugerindo uma solução benéfica para a sociedade. E esses argumentos, segundo Gabriela, não podem ser superficiais. O estudante deve utilizar elementos externos no texto.  

5 – Utilize o tempo indicado para produzir os textos

Mais do que a preocupação com o tema da dissertação, o estudante deve empenhar-se em organizar sua produção e planejar o texto. Neste sentido, treinar o tempo que será destinado à redação no contexto da prova é fundamental.

 6- Acostume-se com o espaço da dissertação  

 Um dos pontos importantes é habituar-se ao limite de 30 linhas proposto, sabendo construir uma boa argumentação e conclusão dentro deste espaço. É necessário estar atento ao espaço disponível para a escrita e ao objetivo do texto.

 7- Tenha um repertório cultural amplo

 Utilizar citações da música e literatura nacional pode ajudar o estudante a fazer uma analogia ao tema e elaborar uma boa argumentação.

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