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A empresa americana Amazon anunciou que investirá 10 bilhões de dólares em um sistema de internet espacial, depois de obter a aprovação do governo para colocar em órbita mais de 3 mil satélites.

A gigante da tecnologia anunciou na quinta-feira que seguirá em frente com o chamado Projeto Kuiper, um dos vários sistemas planejados para fornecer internet de banda larga aos clientes sem acesso a uma conexão terrestre.

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A Amazon não apresentou um cronograma para o projeto, mas disse que começaria a lançar seus 3.236 satélites depois que a reguladora de telecomunicações dos EUA, a Federal Communications Commission (FCC), aprovasse o projeto.

"Ainda existem muitos lugares onde o acesso à banda larga não é confiável ou onde não existe diretamente", disse Dave Limp, vice-presidente sênior da Amazon. "O Kuiper vai mudar isso", acrescentou.

O Projeto Kuiper procura oferecer um serviço de internet via satélite inicialmente nos Estados Unidos e depois em todo o mundo. O serviço será oferecido a clientes domésticos, mas também a escolas, hospitais, empresas e outras organizações.

Kuiper é um dos vários projetos existentes que buscam implementar serviços de internet via satélite.

A SpaceX adiou o lançamento de 60 satélites na órbita baixa da Terra que estava programado para a noite desta quinta-feira (16), possivelmente até a próxima semana, devido à necessidade de atualizações do software.

O lançamento do foguete Falcon 9 da SpaceX, a partir de Cabo Cañaveral, seria o primeiro de muitos do projeto Starlink, que busca oferecer Internet de banda larga para todo o planeta.

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"Adiamos para atualizar o software e vamos revisar tudo novamente", declarou a SpaceX no Twitter. "Sempre queremos fazer todo o possível para maximizar o sucesso da missão. A próxima janela de lançamento é em aproximadamente uma semana".

Cada satélite pesa apenas 227 quilos e foi construído em Redmond, na região de Seattle.

A empresa do magnata Elon Musk, que lidera a corrida espacial privada no que diz respeito ao lançamento de foguetes, está tratando agora de conquistar um naco no futuro mercado espacial de Internet.

Musk espera captar entre 3% e 5% do futuro mercado global, o que poderá render à SpaceX 30 bilhões de dólares ao ano, dez vezes mais do que arrecada com o lançamento de foguetes.

SpaceX obteve aprovação do governo dos Estados Unidos para lançar até 12 mil satélites, em diferentes níveis de órbita, mas Musk avaliou na véspera que mil serão suficientes para que o sistema seja "economicamente viável".

Starlink começará a funcionar assim que forem ativados 800 satélites, o que exigirá uma dúzia de lançamentos.

"Acredito que dentro de um ano e meio, talvez dois, se as coisas forem bem, é provável que SpaceX tenha mais satélites em órbita que todos os demais satélites combinados", disse Musk.

Atualmente, há cerca de 2.100 satélites ativos orbitando nosso planeta, além de milhares já inativos.

Para receber o sinal de Internet da SpaceX os usuários precisarão de uma antena que "basicamente se parece com uma pizza média", revelou Musk.

Para reduzir o risco de acidente com outros satélites, cada equipamento da Starlink contará com tecnologia contra colisão, segundo SpaceX.

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