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Líder do governo Lula no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues anunciou nesta quinta-feira, 17, a desfiliação do partido Rede Sustentabilidade, legenda a qual estava filiado desde 2015. Em nota enviada à sigla, o parlamentar afirmou que a decisão é de "caráter irrevogável".

A saída de Randolfe ocorre em meio a um embate político com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. A titular da pasta se posicionou contra o processo de exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas. Randolfe é a favor.

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Nesta quarta-feira, 17, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) barrou o pedido da Petrobras para exploração.

Após decisão do Ibama, Randolfe afirmou em suas redes sociais que a orientação do órgão "não ouviu o governo local e nenhum cidadão" do Estado. O Ibama é vinculado à pasta de Marina Silva.

"Junto a todas as instâncias do governo federal, reuniremos todos aqueles que querem o desenvolvimento sustentável do Amapá, para de forma técnica, legal e responsável lutarmos contra essa decisão", disse Randolfe.

No texto em anuncia a desfiliação da Rede, Randolfe cita o nome da ex-senadora Heloísa Helena, uma das fundadoras do partido, mas não faz menção ao nome de Marina Silva, também influente na sigla. Randolfe e Marina disputavam o comando da legenda.

Confira íntegra da nota:

Companheiros e companheiras da REDE SUSTENTABILIDADE:

Nos últimos anos, o povo brasileiro enfrentou a sua quadra mais dramática. A Democracia, há muito conquistada, esteve sob real ameaça.

Neste período, nas ruas, nas instituições e em especial no Parlamento, o nosso partido esteve ao lado dos brasileiros lutando contra o fascismo, e cumpriu um papel histórico com amor, coragem e dedicação. Me honrará para sempre ter sido parte desta jornada épica.

Agradeço o companheirismo e o convívio deste período, em especial levo para toda a vida exemplos de lealdade ao povo, como o da companheira Heloísa Helena, que ontem, hoje e sempre me inspirará.

Minhas palavras trazem, sobretudo, gratidão. Tenho a certeza que continuaremos juntos, nas lutas por democracia, justiça e na construção de uma sociedade livre da fome e da opressão.

Dito isso peço, em caráter irrevogável, a minha desfiliação da REDE SUSTENTABILIDADE.

Após receber uma votação inexpressiva na disputa presidencial de 2018 (quando ficou em 8° lugar, com pouco mais de 1 milhão de votos) e eleger-se deputada federal por São Paulo em 2022, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, vê agora a influência de seu grupo político na condução da Rede Sustentabilidade sob ameaça.

Fundada em 2015 com engajamento direto de Marina, a sigla formou uma federação com o PSOL na eleição passada, mas mantém estrutura partidária e agenda próprias.

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Concluída a etapa de escolha de delegados nos diretórios estaduais, a Rede vai realizar seu 5° Congresso nos próximos dias 14, 15 e 16, em Brasília, para eleger seu comando nacional. Marina, porém, ainda estará na China, na comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Dois grupos com teses distintas se apresentaram na disputa interna da legenda. A estrutura da sigla não prevê a existência de um presidente, mas, sim, de dois porta-vozes nacionais (um homem e uma mulher).

Batizada de "Rede pela Base", a chapa da situação é encabeçada pela ex-senadora Heloísa Helena (AL) e pelo engenheiro ambiental Wesley Diógenes, que são candidatos à reeleição ao cargo de porta voz. Eles têm o apoio do grupo ligado ao senador Randolfe Rodrigues (AP), líder do governo no Senado.

A chapa de oposição, chamada "Rede Vive" diz ter o apoio de Marina, embora ela não tenha entrado formalmente na corrida. "Sou o candidato da Marina, da Joenia (Wapichana, de RR), do Túlio (Gadelha, de PE) e dos deputados estaduais", disse ao Estadão Giovanni Mockus, postulante a porta-voz nacional.

"Hoje há um grupo dirigente no qual estão aqueles que defenderam a fusão da Rede (com o PT), e outro que defende que a Rede continue existindo", afirmou a deputada estadual paulista Marina Helou, que apoia a chapa Rede Vive e integra o grupo político de Marina na sigla.

A tese da fusão da Rede com o PT é defendida pelo senador Randolfe Rodrigues. Depois do fiasco na eleição de 2018, ele chegou a assinar um manifesto com outros 20 signatários propondo a reformulação da legenda com a fusão, mas o documento foi rechaçado por Marina.

O atual líder do governo no Senado cogitou deixar o partido, mas recuou. Procurada, a assessoria do senador disse que ele "não está cuidando" do Congresso do partido e "confia" nos dirigentes e nos rumos que a legenda vai tomar.

Transparência

Nos bastidores, porém, aliados de Marina reclamam da falta de transparência no processo de escolha dos delegados e até do uso da máquina partidária em favor da chapa liderada por Heloísa Helena, que não respondeu à reportagem até a publicação deste texto.

A leitura, no entorno de Marina, é que as lideranças ligadas a Randolfe, muitas delas oriundas do PSOL, são mais experientes que os "marineiros" na articulação política interna e articulam a retomada da tese de fusão da Rede.

"O campo dele (Randolfe) está envolvido no processo. O que há de concreto é que nesse movimento (da direção nacional) estão os signatários do manifesto (pró-fusão). Isso é que está em jogo. Essa é a disputa que está colocada", disse Marina Helou, que criticou ainda a hipótese de reeleição para o cargo de porta-voz. A iniciativa é "ruim", segundo ela, e contraria uma tendência histórica do partido, que sempre rejeitou a ideia de recondução.

Membro da direção nacional e alinhado com a chapa de Heloísa Helena, o ex-vice prefeito de Belo Horizonte Paulo Lamac disse que há um "desejo de protagonismo" de algumas lideranças, lembrando que Giovanni Mockus disputou três vezes a vaga de porta-voz, todas sem sucesso.

"Sou radicalmente contrário à fusão. Hoje todo mundo que é da Rede é da turma da Marina, que está acima dessas disputas. Não ouvi ela declarar em lugar nenhum que apoia o Giovanni", afirmou Lamac ao Estadão. O dirigente chamou de "narrativa tortuosa" a ideia de que a chapa da situação seja favorável a fusão.

O vereador do Recife, Ivan Moraes (PSOL), deve ter o nome oficializado para concorrer a deputado estadual na convenção do PSOL/Rede, que será realizada nesta quarta-feira (3). Nas eleições de 2022, o atual vereador do Recife pretende expandir para todo o estado a experiência na Câmara Municipal e transpor para a Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco a maneira progressista, participativa e horizontal que dá o tom dos seus dois mandatos no legislativo municipal. 

O evento reúne filiados e filiadas a partir das 18h, no Salão da Paróquia da Soledade, local icônico para os movimentos de esquerda, e marcará também o lançamento da candidatura majoritária da federação, encabeçada por João Arnaldo (PSOL), candidato a governador de Pernambuco; Alice Gabino (Rede), a vice-governadora, e Eugênia Lima (PSOL), a senadora. 

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Nacionalmente, a federação apoia Lula para presidente e se soma na luta contra o bolsonarismo. “O mais importante da nossa candidatura a deputado estadual é o nosso compromisso inegociável com a democracia e com as pautas da esquerda mais progressista, como direito à moradia, diminuição das desigualdades, democratização da comunicação e a luta por uma nova política sobre drogas” afirma Ivan. “Somamos a isso a uma proposta de mandato horizontal e com participação do povo que tem dado certo e que precisa ser interiorizado”, completa o candidato. 

Ivan é jornalista, comunicador popular e, muito antes de entrar na política institucional, em 2016 – quando foi eleito pela primeira vez vereador pelo Recife – já acumulava uma bagagem dentro da militância tanto no campo da comunicação quanto no do direito à cidade. 

Conhecido por conciliar a personalidade simpática com uma assertividade na defesa do que acredita, Ivan é uma figura assídua na Câmara e empenhado em tornar a política e as ações do seu mandato públicos e acessíveis, como na prestação contas que faz todas as sextas-feiras em transportes públicos da cidade. 

Neste ano, a federação inédita que reúne PSOL/Rede lança, além de Ivan, outras 49 candidaturas para de deputados estaduais e 26 candidaturas a deputadas federais. Entre nomes já conhecidos nas urnas e apostas novas vindas dos movimentos sociais, a disputa proporcional contará com representantes de todas as regiões do Estado e das mais diversas áreas de atuação e pautas. “A gente precisa sair forte das urnas em 2022, para junto com os movimentos sociais nas ruas, tomar de volta um estado aparelhado pelo PSB e reconstruir um país esfacelado pelo bolsonarismo”, afirma o pré-candidato.

*Da assessoria

Em Pernambuco, a federação Psol/Rede Sustentabilidade oficializa suas candidaturas locais em evento na próxima quarta-feira (4). Nacionalmente, a federação ocorreu no último sábado (30), com declarado apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Planalto. A coligação contou com partidos como o PT, PSB, PV, PCdoB e Solidariedade, cenário diferente do pernambucano. 

O evento do Psol/Rede-PE deve acontecer às 18h, no salão da Paróquia da Soledade, no bairro da Boa Vista, Centro do Recife. Com o ato político, as legendas abrem campanha na disputa majoritária com os nomes de João Arnaldo para governador, Alice Gabino para vice-governadora e Eugênia Lima para senadora da chapa.  

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"Nós da federação PSOL/Rede estamos juntos para fortalecer uma proposta de governo para todos, que não defenda apenas os interesses familiares e de uma política opressora. Construiremos um novo amanhã para todos e todas", frisa Tiago Paraíba, presidente do PSOL-PE e responsável no estado pela federação.   

Já no ponto de vista da disputa proporcional, a federação dos partidos contará com chapa completa tanto para a disputa por vagas na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), quanto na Câmara Federal. Serão 26 candidatos a Deputados Federais e 50 candidatos a deputados estaduais, com representantes de todas as regiões do estado, e das mais diversas áreas de atuação e pautas.  

 

No Recife para a filiação de Túlio Gadêlha à Rede Sustentatilidade, nesse fim de semana, Heloísa Helena e o senador Randolfe Rodrigues comentaram sobre suas candidaturas nas eleições 2022. A ex-senadora deve concorrer à Câmara Federal com Marina Silva e o parlamentar ao Governo do Amapá.

Ventilado como possível representante da Rede à Presidência após se destacar na CPI da Covid, em entrevista ao LeiaJá, Randolfe salientou que deve abrir mão da candidatura majoritária para apoiar uma candidatura unificada de oposição ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

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"Mais importante que qualquer candidatura presidencial é juntarmos as formas democráticas para derrotamos o Bolsonaro, que representa o fascismo em nosso país", disse.

O senador traçou que a prioridade para 2022 é viabilizar a Rede na Câmara, por isso, a ex-senadora Heloísa Helena e Marina Silva devem entrar na disputa como deputadas.

"Seria lamentável que o país com a maior floresta tropical do planeta não tivesse um partido ambientalista. Nosso sentido é fazer uma ampla bancada verde. É por isso que Heloísa deve ser candidata como deputada federal e acho que Marina tem que contribuir com isso também", sinalizou Randolfe.

Marina participou do evento de forma remota, mas Heloísa confirmou a estretégia com nomes mais populares para ampliar o quadro da Rede no Congresso. "Todos nós temos que disponibilizar os nomes para juntar votos para a Rede. Então, eu defendo que Marina seja candidata, que eu seja candidata", assegurou.

Ela ainda indicou que o senador Randolfe deve se lançar ao Governo do Amapá. "Só devemos ter duas candidaturas ao Governo, que é Randolfe no Amapá e Audifax Barcelos no Espírito Santo".

A Rede só possui uma deputada federal, Joênia Wapichana (RR), e agora com Túlio, almeja eleger mais nove deputados no próximo ano.

"Qualquer analista político que nos olhar dirá que é uma tarefa impossível e eu sempre respondo que nossa vida sempre foi desafiar o impossível. Então todos nós vamos ser candidatos", avaliou Heloísa.

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Os “caciques” da Rede Sustentabilidade desembarcam em Pernambuco, neste sábado (18), para um ato de filiação de lideranças pernambucanas no partido. O senador Randolfe Rodrigues (AP) e ex-senadora Heloísa Helena participam do evento que terá a filiação do deputado federal Túlio Gadelha (PDT).

Estima-se que 30 candidatos irão preencher suas fichas para disputar as eleições de 2022 pelo partido que tem, como Porta-Vozes Nacionais, a ex-senadora Heloísa Helena e o Engenheiro Ambiental Wesley Diógenes. O ato acontecerá na Confederação das Associações Comerciais de Pernambuco, às 15h30.

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“Nós estamos em um partido que, por menor que seja no Congresso, estamos conseguindo atrair novos quadros pela nossa coerência, princípios e valores. Vai ser algo muito importante para o crescimento da Rede como um todo. Ter nossos grandes quadros no ato de sábado (18) mostra a importância que a executiva nacional vai dar para Pernambuco em 2022”, afirma Diógenes.

Para o deputado Túlio Gadelha, essa é uma sinalização importante para o seu futuro partidário.

“Nosso grupo político se movimenta com autonomia a partir da leitura que fazem do cenário político. A Rede é um partido fundamental para o Brasil, pelo programa, pela coerência, pelos quadros. Mas para continuar existindo, precisa ultrapassar a cláusula de barreiras em 2022. Em Pernambuco mais de mil pessoas estão se filiando. Essa é uma sinalização que iremos considerar em 2022”, diz.

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Com informações da assessoria

O senador Fabiano Contarato anunciou, nesta segunda-feira (13), que está deixando a Rede Sustentabilidade e se filiando ao PT. Após um convite do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em maio, Contarato oficializou a desfiliação hoje e comunicou a mudança em nota publicada nas redes sociais. Na época, o senador estava avaliando a possibilidade de ingressar também em partidos como PCdoB, PSB e PSOL. 

Na nota, Contarato agradece a Rede pelo "companheirismo e respeito durante o período no qual pude representar o partido no Senado Federal, numa jornada em defesa de um país mais justo".

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Ainda sem data marcada para a filiação ao novo partido, o senador falou sobre suas pretensões no PT. "Pretendo somar esforços para que o país retome sua trilha de desenvolvimento, pleno emprego, defesa dos direitos humanos, oportunidade aos mais pobres, combate a todo tipo de desigualdade, investimento em saúde e educação", listou.

No comunicado, Contarato também fez questão de pontuar qualidades dos governos de Lula e Dilma Rousseff (PT). "Os governos liderados pelo PT devolveram ao país credibilidade internacional, permitiram aos pobres cursar universidade, abriram os porões da ditadura com a Comissão Nacional da Verdade, democratizaram a participação da sociedade nas decisões de governo e geraram crescimento", frisou.

Por fim, o senador ainda observou que "erros [do PT] foram investigados e devidamente punidos pela Justiça. Defendo que a lei vale para todos e tem de ser cumprida doa a quem doer. Seguimos junto aos brasileiros e brasileiras para, com esperança e força, vencer as trevas da ignorância que vitimam o Brasil."

A Rede Sustentabilidade anunciou, nesse domingo (13), que vai apoiar a pré-candidatura do deputado federal João Campos (PSB) a prefeito do Recife. A resolução com a definição do partido foi aprovada pela direção municipal do partido durante uma reunião que aconteceu no último sábado (12). 

Segundo o documento, a "aliança nacional composta pela REDE, PSB, PDT e PV e a importância estratégica de reproduzir essa aliança nas eleições de 2020, de forma a consolidar a construção de um novo projeto nacional e sustentável, para 2022", pesou para a decisão. 

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"A pré-candidatura de João Campos (PSB) é a que aglutina a maior parte das forças desse campo e está comprometida com a elaboração e a execução de uma plataforma programática que possibilite a ampliação dos direitos e da cidadania da população", assinala a resolução.

A Rede estava propensa a apoiar o nome do deputado federal Túlio Gadêlha, mas o PDT desistiu da postulação no Recife e vai apoiar João Campos. 

A Rede Sustentabilidade anunciou, nesta segunda-feira (17), que está descartada a possibilidade de apresentar candidatura própria para prefeito do Recife e disse que deverá apoiar o nome de um dos deputados federais Túlio Gadêlha (PDT), Marília Arraes (PT) ou João Campos (PSB), classificados como pré-candidatos que estão no campo de alianças da legenda. A decisão, segundo o comunicado, foi tomada no último sábado (15), em reunião da direção municipal do partido, aberta aos filiados e pré-candidatos proporcionais, "que também expressaram opinião contrária à candidatura própria". 

De acordo com o ex-deputado Roberto Leandro, porta voz masculino da Rede no Recife, a decisão foi fundamentada em uma avaliação aprofundada do quadro político-eleitoral, em âmbito local e nacional. “Fizemos uma análise dos fatores pró e contra candidatura própria e concluímos que o melhor caminho, neste momento, é nos unirmos a um dos pré-candidatos que integram o nosso campo de alianças e que também se contrapõem às forças conservadoras e ligadas ao bolsonarismo”, sintetizou Leandro. 

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Segundo o dirigente, a direção nacional do partido tem dialogado com outras agremiações aliadas, objetivando contribuir na viabilização de alianças programáticas e eleitorais nas principais cidades do país, inclusive no Recife. “Descartada a candidatura própria, vamos agora focar na definição de qual será a pré-candidatura majoritária que apoiaremos na nossa capital”, concluiu Roberto Leandro.

O PT e o PCdoB passaram a integrar o movimento Janelas Democráticas, que pede o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). As legendas se somam ao Cidadania, PDT, PSB, PV e a Rede Sustentabilidade que desde meados de maio criaram a frente política contra Bolsonaro, através de mobilizações nas redes sociais e reuniões das lideranças.

O principal objetivo do grupo é de pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que acate um dos 48 pedidos de impeachment já protocolados na Casa. Para isso, os partidos vão fazer uma live nesta terça-feira (14), às 19h30, no Instagram da frente política.

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Segundo a organização, o evento pretende “dar voz à indignação dos brasileiros com os crimes e o apagão administrativo do atual governo, além de pressionar o Congresso a, com base na Constituição Federal, discutir o impeachment de Bolsonaro”.

Adesões

A vice-governadora de Pernambuco e presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos, disse que a frente “tem sido um instrumento de união e amplitude nessa luta imprescindível pelo Estado Democrático de Direito, pela liberdade de expressão e para dar um basta nesse governo antinacional e antipovo".

"Para o PCdoB é muito importante unirmos forças nesse momento em que o Brasil vive, sob o Governo Bolsonaro, o desmonte de políticas públicas estratégicas, de naufrágio na economia e de uma desvalorização sem precedentes na Educação e na Saúde”, declarou.

Já para a presidente nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann, "o movimento Janelas pela Democracia é um passo importante que as forças de esquerda e organizações progressistas dão pelo impeachment do pior presidente que o Brasil já teve”. 

“Bolsonaro vem impondo ao país o desmonte de políticas públicas essenciais e discurso ideológico do ódio. Para o bem do Brasil e do povo trabalhador, precisamos urgentemente frear esse caos com o impeachment e a aprovação da emenda constitucional para chamar novas eleições", defendeu.

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar há pouco a legalidade do inquérito aberto pela Corte para apurar a divulgação de notícias falsas e ameaças contra integrantes da Corte. Os 11 ministros analisam uma ação da Rede Sustentabilidade, protocolada no ano passado para contestar a forma de abertura da investigação.

Com base nas investigações desse processo foram cumpridos, no mês passado, mandados de busca e apreensão contra empresários e acusados de financiar, difamar e ameaçar ministros do tribunal nas redes sociais.

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Após a operação, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu a suspensão o inquérito ao ministro Edson Fachin, relator da ação, que enviou o processo para julgamento no plenário.

Ao pedir a suspensão, Aras disse cabe ao Ministério Público dirigir a investigação criminal e definir quais provas são relevantes.  Além disso, o procurador destacou que se manifestou contra as medidas de busca e apreensão realizadas, que, segundo ele, foram sugeridas pelo juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, após receber relatório de investigação da Policia Federal (PF).

A abertura do inquérito foi feita em março de 2019. Na época, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, defendeu a medida como forma de combater à veiculação de notícias que atingem a honorabilidade e a segurança do STF, de seus membros e parentes. Segundo o presidente, que nomeou Alexandre de Moraes como relator do caso, a decisão pela abertura está amparada no regimento interno da Corte.

Na ocasião, a tramitação também foi questionada pelo ex-procuradora geral da República, Raquel Dodge, que chegou a arquivar o inquérito pela parte da PGR, no entanto, Moraes não aceitou o arquivamento.

Parlamentares da Rede Sustentabilidade protocolaram neste sábado (23), no Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido de afastamento de Ricardo Salles. O motivo são as falas do ministro do Meio Ambiente, que pediu ao presidente Jair Bolsonaro para aproveitar o momento de pandemia do Covid-19 para promover mudanças nas regras ambientais.

Eles pedem que seja solicitado à Procuradoria Geral da República (PGR) a abertura de um inquérito e o imediato afastamento de Salles do cargo para que danos ambientais sejam evitados. Os parlamentares citam na representação a fala de Ricardo na reunião ministerial do dia 22 de abril.

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Além do ministro do Meio Ambiente, a Rede também pede a abertura de inquérito contra a ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves. Ela também teve uma fala polêmica na reunião ministerial, quando disse que pediria a prisão de governadores e prefeitos.

Os congressistas apontam que a ministra ignorou o entendimento do STF que diz que os gestores municipais e estaduais têm autonomia para definirem como será o combate ao novo coronavírus.

Um grupo de 71 senadores e deputados da Rede Sustentabilidade, do PSOL e do PT entrou com uma representação contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, na Procuradoria Geral da República. Eles argumentam que Bolsonaro quebrou o decoro exigido para o cargo máximo do país “ao se utilizar de declarações potencialmente falsas para fazer insinuações levianas, sexistas, machistas e misóginas” contra a jornalista da Folha de S.Paulo, Patrícia Campos Mello.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que esse é um ataque contra as mulheres e a democracia. Ele questionou o fato de um presidente da República proferir ataques contra jornalistas, a oposição e até o Congresso Nacional. Ao negar motivação política, Randolfe declarou que Bolsonaro atentou contra a dignidade humana, assegurada na Constituição, e as mulheres. Ele citou ainda que a representação tem como base um julgamento recente do Supremo Tribunal Federal (STF).

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"Fundamentamos este crime baseado inclusive no mandado de injunção julgado ano passado pelo Supremo Tribunal Federal, número 4.733, que estabeleceu que qualquer tipo de preconceito contra grupos vulneráveis, e se trata aqui da vulnerabilidade de ofensas às mulheres, compreende na sua dimensão social crime de todos os tipos", declarou Randolfe.

Fake News

Vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues (DEM-RR) negou que Bolsonaro tenha ofendido a jornalista.

"O presidente Bolsonaro tem um jeito diferente de tratar várias situações, e, na verdade, sem nenhuma humilhação sem nenhum ataque, sem diminuir a qualidade a importância dos jornalistas. Às vezes, ele é provocado e qualquer ser humano quando provocado reage. Portanto, eu acho que isso é mais política do que mais um problema jurídico, um problema que possa levar o presente aos tribunais", afirmou.

Se o procurador-geral da República, Augusto Aras, acatar a representação, poderá oferecer denúncia ao STF por crime comum contra Bolsonaro.

Em depoimento à CPI das Fake News, o ex-funcionário da empresa de marketing digital, Hans River, acusou a repórter de oferecer sexo em troca de informação sobre o disparo de notícias falsas na campanha eleitoral contra o PT. Em resposta, o jornal Folha de S.Paulo publicou as transcrições das conversas entre o depoente e a jornalista, o que contradiz Hans River. Por seu depoimento falso, ele será reconvocado e poderá ter os sigilos quebrados.

*Da Agência Senado

A Rede Sustentabilidade acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a medida provisória do governo Jair Bolsonaro que dá fim ao Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, o DPVAT. A sigla afirma que o Planalto não apresentou argumentos suficientes para justificar a medida, que pode ter sofrido com "potencial desvio de finalidade" ao ser utilizada para atingir um desafeto político do presidente.

Apesar de medidas provisórias terem força de lei no momento em que são assinadas, a extinção valerá somente a partir de 2020. Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a decisão foi tomada após o governo notar baixa eficiência do seguro, destacando que a camada mais pobre da população segue segurada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a pessoas com deficiência ou em casos de invalidez.

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Em manifestação ao Supremo, a Rede afirma que a gestão Bolsonaro "não traz qualquer elemento que justifique a extinção" do DPVAT, seja imediatamente ou no ano que vem. "Mesmo o argumento de fraudes na concessão de seguros, que certamente deve ser levado em consideração pelo Estado na condução da política pública, deixa de trazer qualquer dado oficial que ampare a suposta urgência na edição da medida", afirma a sigla.

O partido menciona reportagens que mostram que o fim do DPVAT atinge os negócios do deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE). Desafeto de Bolsonaro devido ao racha pelo controle do PSL, Bivar é o controlador e presidente do conselho de administração da Excelsior, uma das seguradoras credenciadas pelo governo para a cobertura do DPVAT. Entre janeiro a junho deste ano, a empresa intermediou o pagamento de R$ 168 milhões em indenizações relacionadas ao seguro.

"Assim, a Medida Provisória está eivada não apenas de inconstitucionalidade quanto aos requisitos de relevância e urgência, mas também em função de desvio de finalidade em sua edição", argumenta a Rede. Segundo a sigla, a atitude demonstra o "desapreço" do presidente pelos valores democráticos e prerrogativas constitucionais.

O pedido da agremiação foi distribuído para o ministro Edson Fachin e aguarda parecer.

Fraudes

A Rede menciona operação da Polícia Federal citada pelo Planalto para justificar o fim do seguro. Agentes descobriram levantamentos indevidos de R$ 25 milhões do fundo do DPVAT. Para o partido, o valor "não é desprezível", mas não seria suficiente para extinguir o programa.

"A pergunta que se faz é: o resultado de uma operação justifica a extinção, em regime de urgência, de um programa de proteção social que, em 2018, assegurou o pagamento de 328.142 indenizações?", questiona a legenda.

O partido afirma que a substituição do seguro por atendimentos no SUS e pelo BPC acabaria por "aumentar a demanda" do sistema de saúde, já "excessivamente onerado com a demanda regular". "Tem-se, em verdade, uma urgência inversa: ficarão desamparados 208 milhões de brasileiros, que possuem cobertura para acidentes de trânsito registrados no território nacional", afirma o partido.

A reportagem entrou em contato com o Palácio do Planalto e aguarda resposta. O espaço está aberto manifestações.

A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), participa, no próximo sábado (26), de um ato em Pernambuco contra a omissão do Governo Federal diante do vazamento de óleo que atinge o litoral do Nordeste. A substância vem sendo registrada nas praias da região desde o último dia 30 de agosto e, até o momento, Pernambuco foi o Estado com o maior número de praias atingidas. 

A porta-voz nacional da Rede Sustentabilidade desembarca na capital pernambucana no início da tarde e segue para um evento do partido em Olinda. Logo depois, por volta das 15h, ele deve chegar ao protesto quem tem a concentração marcada para às 14h, em frente a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na Rua da União, bairro da Boa Vista, área central do Recife. 

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Marina tem se posicionado sobre o cenário das praias do Nordeste atingidas pelo óleo através das redes sociais. "A atuação do governo é totalmente irresponsável e desastrosa. É evidente que o governo Bolsonaro não tem capacidade técnica nem de gestão para lidar com desastres ambientais. Ele demorou 40 dias para se pronunciar e quando o fez já era tarde demais", chegou a escrever no Twitter na última segunda-feira (21).

"Não há como estimar os prejuízos do óleo que atinge os estados do Nordeste. As consequências são terríveis pro ecossistema marinho, turismo e populações locais. Falta transparência, agilidade e compromisso do governo pra lidar com a situação grave", acrescentou.

A manifestação do sábado é organizada por grupos ativistas ambientais como o Salve Maracaípe, Greenpeace - Recife e Movimento Pernambuco Sem Lixo.

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A ex-senadora Marina Silva (Rede) usou o Twitter, na manhã desta segunda-feira (2), para repercutir o resultado da pesquisa Datafolha sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) divulgada hoje. Na ótica de Marina, a reprovação dele “não poderia ser diferente” já que o presidente não soluciona os problemas do país. 

“A avaliação do governo como ruim ou péssimo dispara e já supera a daqueles que o considera ótimo ou bom. O presidente mais afronta do que aponta caminhos e soluções para os graves problemas do país. Sua reprovação, obviamente, não poderia ser diferente”, observou a ex-candidata da Rede a presidente da República em 2018.

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De acordo com o levantamento, o índice dos que reprovam a administração de Bolsonaro subiu de 33% (em julho) para 38%. Com oito meses de governo, segundo o Datafolha, ele tem a maior reprovação dos últimos três presidentes no mesmo período de administração.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu uma medida cautelar que impede as autoridades de responsabilizarem o jornalista Glenn Greenwald, responsável pelo site The Intercept Brasil, pela divulgação das mensagens vazadas de conversas entre os procuradores da Lava Jato e do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

A decisão atendeu a um pedido da Rede Sustentabilidade para que fossem proibidas investigações contra Greenwald, após rumores de que a Polícia Federal (PF) teria solicitado ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) dados bancários do jornalista. O Tribunal de Contas da União chegou a questionar o órgão sobre a eventual investigação, mas as respostas não foram conclusivas. 

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No despacho, Gilmar observa que “a atuação do jornalista Glenn Greenwald na divulgação recente de conversas e de trocas de informações entre agentes públicos atuantes na Operação Lava Jato é digna de proteção constitucional, independentemente do seu conteúdo ou do seu impacto sobre interesses governamentais”.

Além disso, o magistrado ressalta que apesar das especulações sobre a forma como as mensagens foram obtidas - o que é alvo da operação Spoofing da Polícia Federal, que prendeu quatro suspeitos de hackearem celulares de autoridades - “a liberdade de expressão e de imprensa não pode ser vilipendiada por atos investigativos dirigidos ao jornalista no exercício regular da sua profissão” e “o sigilo constitucional da fonte jornalística impossibilita que o Estado utilize medidas coercivas para constranger a atuação profissional e devassar a forma de recepção e transmissão daquilo que é trazido a conhecimento público”.

No texto, Gilmar Mendes diz que as autoridades públicas e seus órgãos de apuração administrativa ou criminal devem não devem investigar Greenwald pela "recepção, obtenção ou transmissão de informações publicadas em veículos de mídia, ante a proteção do sigilo constitucional da fonte jornalística". 

Chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol usou a Rede Sustentabilidade como uma espécie da laranja para propor uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ministro Gilmar Mendes. É o que sugerem as mensagens divulgadas pelo site UOL, a partir das conversas obtidas pelo site The Intercept Brasil. 

De acordo com a reportagem, o acordo envolveu o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e resultou na apresentação de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no STF visando impedir que Gilmar soltasse presos em processos que ele não fosse o juiz da causa.  

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As articulações de Dallagnol foram relatadas nas conversas com outros procuradores no Telegram a partir de 9 de outubro de 2018, no dia 11 a Rede protocolou a ADPF. Deltan usou a Rede porque ele, constitucionalmente, não pode atuar em causas que ultrapassem a primeira instância da Justiça Federal. Apenas a procuradora-geral Raquel Dodge tem atribuição para atuar junto ao STF. 

Além de Dodge, partidos políticos, o presidente da República, as mesas diretoras da Câmara e do Senado, os governadores, as Assembleias legislativas e a Ordem dos Advogados do Brasil podem apresentar ADPFs no Supremo. 

Em setembro de 2018, os membros da Lava Jato estavam insatisfeitos com Gilmar Mendes. Naquele mês, ele decidiu, por ofício, soltar nomes como o do então governador do Paraná, Beto Richa (PSDB). 

Em mensagem enviada no dia 9 de outubro daquele ano, Dallagnol diz: "Resumo da reunião de hoje: Gilmar provavelmente vai expandir decisões da Integração pra Piloto. Melhor solução alcançada: ADPF da Rede para preservar juiz natural".E, horas depois, acrescenta: Randolfe super topou. Ia passar para Daniel, assessor jurídico, já ir minutando. falará hoje com 2 porta-vozes da Rede para encaminhamento, que não depende só dele". 

No dia seguinte, outro membro da força-tarefa, Diogo Castor, avisa: "mandei a sugestão da ADPF pro assessor do Randolfe". 

Em 11 de outubro, às 13h58 - antes que a imprensa ou Randolfe noticiasse, Deltan comunica aos procuradores: "Hoje protocolada ADPF da rede contra GM [Gilmar Mendes]", relatou em um dos tópicos sobre uma reunião que havia realizado.

Ao STF, o partido argumenta que a ação é necessária "para impedir que o referido Ministro Gilmar Mendes continue a conceder liminares para beneficiar presos de modo absolutamente revel à liturgia do processo penal, convertendo-se numa espécie de 'Supervisor-Geral' das prisões cautelares levadas a termo em operações de combate à corrupção no Brasil".

No mesmo dia, às 17h56, Paulo Roberto Galvão envia a notícia do site Antagonista sobre a ação da Rede no STF contra Gilmar e Dallagnol diz que precisam saber para qual ministro foi distribuída a relatoria do caso. Outro procurador responde que ação foi para a ministra Cármen Lúcia e o procurador Athayde Ribeiro Costa dispara: "frouxa". Dallagnol completa: "ela é amiga da esposa de GM". Em novembro, Cármen Lúcia negou seguimento à ADPF da Rede, arquivando a ação.

Em resposta ao UOL, a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba disse que não reconhecia a autenticidade das mensagens e pontuou que elas foram obtidas de forma criminosa. 

Já Randolfe e a Rede Sustentabilidade, em nota conjunta, disseram que “no caso em apreço, a ação citada foi ajuizada após o Ministro Gilmar Mendes ter concedido habeas corpus de ofício a Beto Richa e outros 'ilustres' investigados, burlando as regras de sorteio de relatoria do STF e se convertendo numa espécie de 'Liberador-Geral da República'. Repudiamos essa decisão, que causou enorme embaraço ao Tribunal, por convicção de que ela reflete uma postura de leniência com corruptos poderosos e não um compromisso autêntico com o devido processo legal: o ajuizamento da ADPF nº 545 se deu exclusivamente por este motivo". O senador e o partido ainda destacaram possuir uma "postura intransigente" em relação à corrupção.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, deu um prazo de cinco dias para o presidente Jair Bolsonaro (PSL) explicar o decreto que flexibiliza o porte de armas para mais 13 categorias de profissionais, entre eles jornalistas, caminhoneiros e políticos detentores de mandatos. A informação é do jornal O Globo.

A ministra é a relatora da ação que pede para suspender o decreto protocolada pela Rede Sustentabilidade. Além de Bolsonaro, o Ministério da Justiça também deve se justificar o ato.

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Apenas após a manifestação é que a ministra deve decidir se suspende liminarmente ou não o decreto. Outros órgãos, como a Advocacia-Geral da União (AGU), Procuradoria-Geral da República (PGR), Senado Federal e Câmara dos Deputados também podem se manifestar sobre o assunto, de acordo com o despacho de Rosa Weber.

No pedido, a Rede diz que Bolsonaro cometeu “abuso de poder” ao promover a medida por meio de decreto, sem passar pelo crivo do Congresso Nacional. Eles pontuam que o decreto vai contra o Estatuto do Desarmamento, instituído por lei, e só poderia ser posto em prática com o aval legislativo.

A ex-senadora Marina Silva (Rede) afirmou que a cultura indígena está ameaçada com o que chamou de “visão retrógrada” do futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL). Em publicação no Twitter, Marina disse que querer transformar índio em branco desrespeitoso.

“A cultura indígena brasileira infelizmente está ameaçada por uma visão retrógrada que permeia a maioria do futuro governo”, salientou Marina. “Essa lógica de querer transformar os índios igual aos brancos ou eliminá-los é um sinal claro de negação do processo civilizatório de respeito à diferença”, complementou a ex-candidata a presidente pela Rede.

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Marina fez o comentário após a pastora e advogada Damares Alves ser anunciada como titular do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. A pasta ficará responsável pela Fundação Nacional do Índio (Funai).

Para se ter uma ideia, a futura ministra é fundadora do Movimento Atini - Voz Pela Vida, uma organização que se apresenta com a missão de "promover a conscientização e a sensibilização da sociedade sobre a questão do infanticídio de crianças indígenas".

O Ministério Público Federal no Distrito Federal denunciou a instituição em 2015 por “manifestações de caráter discriminatório à comunidade indígena" em um filme que eles divulgaram e trata do infanticídio indígena. Os procuradores pedem que a ONG seja condenada a pagar R$ 1 milhão.

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