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Não se sabe exatamente como o reggae chegou ao Brasil. Entre as explicações conhecidas, estão o costume de moradores da região Norte de sintonizar rádios caribenhas que tocavam o estilo; a chegada de marinheiros estrangeiros ao porto de São Luís do Maranhão com discos do gênero que eram trocados com locais; e até mesmo a vinda do cantor Jimmy Cliff ao país em 1969, quando se apresentou no Festival Internacional da Canção. Fato é que a música criada na Jamaica ganhou milhares de adeptos por essas bandas a ponto de ganhar um dia oficial no calendário nacional, instituído por lei: 11 de maio, Dia Nacional do Reggae. 

Já em Pernambuco, o reggae acabou ganhando, recentemente, contornos e sotaques bastante específicos que remetem diretamente a um outro estilo musical de origem recifense, periférica e, por que não dizer, raiz, assim como o ritmo jamaicano: o brega. A banda Breggae, formada pelos músicos Magojulho (voz e baixo), Saw Lima (bateria), Lucas Reis (guitarra), Ed Wav (teclado), Daniel Paulino (trompete) e Rafael Martins (sax) - do Recife e Olinda -, encontrou semelhanças entre os dois gêneros e vem fazendo uma mistura rítmica com o objetivo de valorizar essas culturas além de botar o público para se divertir dançando agarradinho. 

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A Breggae nasceu em 2022 inspirada em uma música em especíal, ‘Agora Vá’, da banda Paixão Brasileira, que despertava em Magojulho a curiosidade de ouvi-la em uma versão reggae.  Ele próprio, acompanhado por amigos, resolveu criar a releitura para matar a curiosidade e acabou com outras cinco versões em seu repertório.

Além da inspiração nessa canção e em artistas importantes de ambos os estilos - como Reginaldo Rossi, Conde Só Brega, Michelle Melo, Banda Sentimentos; e do reggae brasileiro, como Edson Gomes e Mato Seco, entre outras -, o apelo social dos dois e sua forte inserção na cultura do povo brasileiro foi o que suscitou o surgimento da banda. “Minha família é evangélica e aí, a gente não ouvia muita música em casa, então, essa vivência da rua que trouxe pra mim essa bagagem, tanto do brega quanto do reggae. Eu nunca dei um play no brega em casa, mas eu sei cantar todas, é um efeito de pessoas que cresceram no subúrbio do Recife, a gente tem essa cultura, a gente conhece as músicas (porque) elas tocam na rua, na casa dos vizinhos, em todos os lugares, e a gente vai aprendendo e absorvendo com elas”, diz Magojulho em entrevista exclusiva ao LeiaJá. 

Outra grande referência do grupo é a cena reggae do Norte e Nordeste do país, onde se há a tradição de dançar o ritmo em dupla, como se faz no Maranhão. “Essa é uma grande referência do que a gente queria. A gente queria fazer música pra galera dançar coladinho, bem como um reggae mais instigado, baseado no tecnobrega, pra galera instigar. A gente tem essas visões sobre como a gente é influenciado, tanto por artistas fenomenais da música brasileira de reggae e de brega, como por cenas e movimentos de reggae pelo país”, explica o vocalista.

No repertório da Breggae, estão de clássicos do brega a alguns hits mais recentes, como ‘Garota de Programa’ (Brega.com), ‘Me Libera’ (Deja Vu), ‘Um Dia Vai me Procurar’ (Banda Espartilho), e ‘Sem Você Tá Fo**’ (Raphaella Santos e Roginho), entre outras. A banda também já lançou um clipe com a participação especial de uma das vozes mais potentes do brega funk, Rayssa Dias, que além de gravar a música ‘Como a Culpa é Minha' (Banda Torpedo) com o grupo, também atuou no vídeo. 

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No clipe, atuam Magojulho, Rayssa Dias e Cora Fagundes com produção da Subverso Lab em parceria com a MTS Films e Cabra Quente Films. 

Por sinal, a recepção da banda que mistura estilos  tem sido bastante feliz no movimento que é um dos mais importantes e expressivos da cultura recifense. Eles foram banda base e apresentaram uma de suas canções na última edição do ‘Brega Awards’, premiação que reconhece os artistas do meio. “O movimento brega é bastante acolhedor. A gente acabou conhecendo algumas pessoas do brega e essas pessoas recebem a gente muito bem. A gente tinha esse receio, pelo fato de fazer as misturas que  a gente faz, mas a gente sempre teve o intuito de fazer isso como se fosse uma saudação, como se fosse uma homenagem dentro de uma linguagem nossa e acho que tá sendo visto dessa forma”, diz Magojulho. 

No entanto, como tudo que é novo, a música ‘misturada’ da Breggae também passa por estranhamento. Magojulho acredita que, além da “ousadia” de misturar estilos, a própria origem dos dois gêneros também corrobora para que, eventualmente, surja algum preconceito. “O brega, sendo extremamente popular - se brincar, aqui em Pernambuco ele é mais popular que o reggae -, ainda tem muito preconceito em cima por se tratar da representação de uma música periférica, dessas pessoas que saem de suas comunidades e conseguem ascender em suas vidas, mesmo a gente tendo artistas a nível nacional que representam essa música. Esse preconceito acaba caindo na gente”. 

O segredo para driblar o problema, segundo o artista, é focar “em quem curte e em quem se surpreende com a mistura”, além de se basear em um princípio presente nos dois movimentos: resistir. “Aqui no Brasil, a gente tem essa cultura de querer que tudo seja muito elitizado.O reggae é uma música de origem negra, de resistência, mas que também tem suas vertentes que falam de amor, de paixão. O brega também é um sinônimo de resistência, que levou muita porrada no anos 2000. A gente tá falando da cultura que sai da margem e vai pro centro, então a ideia é convergir mesmo essa culturas, independente dos preconceitos. Em algum momento esses preconceitos serão cedidos de tanto que se resistem”.

Um ano

A Breggae acabou de completar um ano de trabalho contabilizando em sua recente história diversas versões, shows, parcerias, conteúdo nas redes sociais e fãs - alguns, inclusive, que chegaram a mudar sua percepção quanto ao brega por conta do repertório do grupo, segundo relatos recebidos pelos músicos. 

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Para o futuro próximo, a banda pretende lançar mais releituras, clipes e, também, música autoral. Sempre com o objetivo de divertir plateias e exaltar e difundir esses “dois gêneros muito sagrados perante o público”: o brega e o reggae, estilo celebrado nacionalmente nesta quinta (11).  É o que promete Magojulho: “Os planos são fazer muito som, lançar muita coisa, se divertir e divertir bastante o público, levar alegria e entretenimento pra galera. Aparecer bem muito pra que vocês vejam bem muito nossa cara por aí e, que dancem bem muito, coladinho, ao som de Breggae”. 

*Fotos: Divulgação/Uhgo

 

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Belém é reconhecida por sua riqueza cultural e musical. Gêneros como o brega, carimbó e calypso sempre estiveram em evidência, mas um ritmo se mantém vivo nas periferias da cidade, chama atenção há décadas e está enraizado na cultura paraense. O reggae na capital é forte, conta com história rica e diversa e representa um dos maiores movimentos rasta do País. Essa vibração positiva que encanta corações e mentes há 30 anos agora está eternizada em documentário produzido pelo jornalista e repórter cinematográfico Carlos Rodrigues.

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"O Reggae em Belém do Pará" é um projeto desenvolvido a partir de pesquisas realizadas em 2010 para um trabalho de conclusão de curso, com entrevistas e análises de jornais, discos e programas de rádio. Em 2020, durante a pandemia, o roteiro saiu do papel e Carlos Rodrigues iniciou com as gravações em casas de reggae da capital paraense.

O documentário, que será lançado no dia 10 de março, no Espaço Cultural Na Figueredo, apresenta entrevistas com bandas e cantores de referência na história do movimento, como Ras Margalho, que também é colecionador e pesquisador da cultura jamaicana. Ele é um dos principais incentivadores do gênero musical em Belém.

Carlos Rodrigues afirma que a proposta do documentário é eternizar a história do reggae em Belém, para que futuras gerações possam conhecer como a cidade foi e continua sendo um berço da música reggae. "O documentário é uma forma de mostrar como a música reggae entrou na cidade e como ela foi ganhando corpus ao longo do tempo. É também uma forma de valorizar as bandas e artistas que fizeram e fazem parte desse movimento", disse.

A pesquisa para a realização do documentário contou com depoimentos de artistas, fãs e incentivadores do ritmo em Belém, imagens dos clubes de reggae na cidade, imagens de arquivo de época (fotografias e vídeos) e imagens de grandes shows internacionais com bandas da Jamaica e importantes grupos nacionais.

Diretor do projeto, Carlos Rodrigues é jornalista por formação, repórter cinematográfico, diretor da Xingu Produções Cinematográficas e pós-graduando em Audiovisual, Comunicação e Mídias digitais.

Serviço

Lançamento oficial do documentário “O Reggae em Belém do Pará”.

Local: Espaço Cultural Na Figueredo (Av. Gentil Bitencourt, 449 - Nazaré, Belém – PA).

Entrada Gratuita.

Data: 10 de março 2023

A partir das 19 horas.

Maiores informações: Carlos Rodrigues (99626-7402).

Da assessoria do evento.

 

 

 

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Reunindo samba-rock, MPB e reggae, a segunda edição da Festa Vumbora ocorre neste sábado (4), em Belém. O evento conta com a presença da banda Reggaetown, da Banda do Bloco e DJ Rapsódia, com repertório autoral e releituras de sucessos conhecidos nacionalmente.

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Bruno Habib, tecladista da Banda do Bloco, diz que a ideia da festa é ser algo que comece e termine cedo, uma aposta em programações para o sábado à tarde. "É algo que falta na cidade, opções de shows em um ambiente aberto, com espaço grande, cerveja artesanal etc. Todos os ingredientes pra um evento de sucesso", afirma.

 O tecladista também destaca que os organizadores estão aprimorando o evento, buscando entregar o melhor a quem participa. A expectativa é de ver a mesma entrega do público.

 Babau Habib, baterista do Reggaetown, fala que a ótima repercussão da primeira edição e a possibilidade de celebrar com público garantiram continuidade à Festa Vumbora. "Além de ansiosos, também nos sentimos felizes e livres pra fazer um evento do jeito que o público que nos acompanha gosta", relata.

 "Nossa motivação vem de estar em constante movimento, em sempre oferecer algo novo ao nosso público, promover encontros e criar memórias", ressalta Babau.

 DJ Rapsódia faz a abertura do evento, com reagge e soul music, seguido pela Banda do Bloco, apresentando Silva e Novos Baianos no repertório, e pela Banda Reggaetown, com Bob Marley e Elis Regina. Com espaço pet friendly e estacionamento próprio, a Cervejaria Flor de Lúpulo é o ambiente da festa.

Serviço

Festa Vumbora.

Local: Cervejaria Flor de Lúpulo (Travessa Almirante Wandekolk, 690 – Umarizal).

Data: 4 de junho (sábado), 16 horas.

 Por Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Há 50 anos na estrada, consagrado pelo público como o pai do reggae brasileiro, Edson Gomes decidiu celebrar a carreira da mesma forma que se popularizou: em cima do palco. No próximo sábado (28), o reggueiro apresenta o show da turnê comemorativa de seus 50 anos de estrada no Clube Português, no Recife. A noite, intitulada Festival ‘Reggae Station 2022’, conta ainda com as apresentações de Planta e Raiz, Cidade Verde, e a internacional Groundation. 

Edson Gomes fez sua primeira apresentação no Festival de Música Estudantil, em 1972, em Cachoeira (BA), cidade onde nasceu. De lá para cá, o artista não parou mais e já acumulou mais de 100 canções que o eternizaram como pai do reggae no Brasil.

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Além da celebração, a noite contará com as apresentações de Planta e Raiz, Cidade Verde e Groundation (USA). Os ingressos já estão à venda nas lojas Esposende, Vitabrasilnet, Tabacaria Roots e Banca Roots e online através dos sites Bilheteria Digital, Ingresso Prime e Ticket Folia.

Serviço

Festival Reggae Station 2022

Sábado (28) - 22h

Clube Português - Av. Conselheiro Rosa e Silva, 172 - Graças

A partir de R$ 70

Nesta quarta, 11 de maio é comemorado o Dia do Reggae, em tributo à morte do cantor jamaicano Bob Marley, considerado um dos precursores do gênero musical. O Leia Já selecionou uma lista das principais bandas de reggae no Brasil atualmente. Confira:

Natiruts

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Criada em Brasília em 1994. Inicialmente chamava-se “Nativus”, mas teve que mudar após um conflito com um grupo com nome semelhante.  A formação original conta com Alexandre Carlo (vocalista e guitarrista), Luis Mauricio (baixo), Juninho (bateria), Bruno Dourado (percussão), Kiko Peres (guitarra solo) e Izabella Rocha (vocais).

O primeiro disco de 1998 conta com os sucessos “Liberdade Pra Dentro da Cabeça”, “Presente de Um Beija-Flor”, e “Deixa o Menino Jogar”. Em 1999, o segundo álbum intitulado “Povo Brasileiro” teve a produção de Liminha. Entre outros hits do grupo estão “Quero Ser Feliz Também”, “Andei Só”, e o feat com Claudia Leitte “Sorri, Sou Rei”.

A banda foi indicada ao Grammy Latino em 2021, pela colaboração com Maneva intitulada “Lágrimas De Alegria”. No mesmo ano, lançaram seu trabalho mais recente, "Good Vibration Vol. 1”, incluindo parcerias com Ziggy Marley, Pedro Capó, IZA, Melim, Carlinhos Brown, e Planta & Raiz.

Eles possuem nove álbuns de estúdio, e quatro ao vivo. Além de colaborações com The Wailers, Julian Marley, Gilberto Gil, Jota Quest, Ivete Sangalo, e Thiaguinho.

 Maneva

Formada em 2005 na cidade de São Paulo, pelos integrantes: Tales de Polli (voz e violão), Felipe Sousa (guitarra), Fernando Gato (baixo), Diego Andrade (percussão) e Fabinho Araújo (bateria). O nome da banda é uma palavra de origem africana e significa "prazer".

O disco de estreia do grupo foi lançado em 2006 e conta com as faixas “Ouro Negro”, “Preto, Pobre e Suburbano”, e “Daquele Jeito”. Eles possuem quatro álbuns de estúdio, além do autointitulado, “Teu Chão”, “Tempos de Paz” e “Caleidoscópio”; 2 EPs; e quatro ao vivo.

Em 2021, foram indicados à "Melhor Canção em Língua Portuguesa” no Grammy Latino, por “Lágrimas de Alegria”, colaboração com Natiruts.

Além disso, também possuem parcerias com Onze:20, Di Ferrero, Gabriel O Pensador, Haikaiss, MC Hariel, Vitor Kley e Gabriel Elias.

Onze:20

Formada em 2009 na cidade de Juiz de Fora (Minas Gerais) por Vitin (vocalista), Chris Baumgratz e Fabio Barroso (guitarristas), Marlos Vinicius (baixo), Athos Santos (teclado) e Fabio Mendes (bateria). A ideia veio do horário exato em que eles se reuniram para escolher o nome da banda na época, e o símbolo da fração de segundos.

Com quatro álbuns de estúdio e 2 EPs,  o grupo teve sucesso em 2012 com os singles “Pra Você”, “Não Vai Voltar”, e “Meu Lugar”, parte do álbum “Nossa Barraca”. E em 2014 com o disco intitulado “Vida Loka”, com o hit “Sem Medo de Amar”; que rendeu ao grupo uma indicação ao "Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro” e uma performance ao vivo no Grammy Latino 2015 em Las Vegas.

Por Maria Eduarda Veloso

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Com repertório de músicas autorais e sucessos nacionais e internacionais, a 1ª edição da Festa Vumbora ocorrerá neste sábado (7), em Belém. Com a estreia da Banda do Bloco e contando com a presença da banda Reggaetown, o repertório está recheado de clássicos do samba-rock, MPB e reggae, como Novos Baianos, Elis Regina e Bob Marley.

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De acordo com Braulio Habib, baterista do Reggaetown, a ideia surgiu por meio de uma conversa entre seu vocalista, Bruno Rodrigues, e Bruno Habib, tecladista da Banda do Bloco, com a intenção de reunir amigos e lançar o novo projeto. A festa terá releitura das canções conhecidas em forma de samba-reggae, com a Banda do Bloco, e reggae, com o Raggaetown.

Bráulio acredita que essa mistura de culturas é bem-vinda e que tudo, na música, está interligado. “Nós esperamos sempre os melhores resultados, principalmente a satisfação do público”, relata.

Sendo um convite ao conhecimento e apreciação do cenário em que os artistas locais se encontram, a Vumbora vai estabelecer uma linguagem que conecta os diversos estilos e conversa com o público.

Braulio afirma que os eventos promovidos pelas bandas são desafiadores, mas muito satisfatórios. “O que estimula a gente é a vontade de estar seguindo, fazendo algo acontecer, estar conectados com as pessoas, celebrar a vida através da música”, diz.

“Toda música feita aqui é de qualquer forma regional e representa uma expressão característica de cada artista ou banda, sendo ela brega, rock, carimbó, axé, reggae etc. É uma expressão cultural da cidade”, complementa Braulio.

Serviço

Festa Vumbora.

Local: Cervejaria Flor de Lúpulo (Tv. Almirante Wandekolk, 690 – Umarizal).

Data: sábado (7 de maio), às 16 horas.

Por Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel). 

 

Após liberar a venda da camisa inspirada em Bob Marley, na manhã desta sexta-feira (20), torcedores do Ajax formaram uma longa fila em uma das lojas do clube em Amsterdã, na Holanda.

Com trilha sonora de reggae, uma tenda de smoothies e um arco de balões em vermelho, amarelo e verde, a busca pelo terceiro uniforme do Ajax para a temporada foi intensa. A fila começava dentro da loja e tomou a calçada.

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A camisa preta produzida pela Adidas destaca as três cores do reggae universalizadas por Bob Marley e faz referência ao sucesso "Three Little Birds".

A canção é entoada pelos torcedores do Ajax em dias de jogos desde 2008, quando o time holandês participou de um amistoso de pré-temporada no País de Gales.

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Faz quatro décadas que Bob Marley partiu, mais tempo do que a vida breve, mas potente do ícone do reggae, que morreu vítima de um câncer de pele aos 36 anos.

Embora Marley ainda viva como a voz dos espoliados, a vitalidade palpável, o espírito de protesto e o zelo moral de suas canções como "One Love", "Redemption Song" e "I Shot The Sheriff" permaneceram de uma forma poucas vezes vista na música popular.

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Seus ricos hinos de paz e luta, esperança e descontentamento ainda reverberam em todo o mundo, especialmente em sua Jamaica natal, um pequeno país cuja rica cultura seu filho mais ilustre popularizou em nível internacional.

"Costuma-se dizer que as estrelas mais brilhantes às vezes não duram muito e, de muitas formas, Bob Marley foi nossa estrela mais brilhante; ele realizou muito em um curto período de tempo", disse Judy Mowatt, membro original do influente trio vocal I-Threes, que acompanhava Marley.

"Olhando para trás, eu acho que de muitas formas ele estava à frente de seu tempo", diz Mowatt à AFP.

"Suas palavras foram proféticas - ele acreditava em tudo o que cantava, não eram apenas letra e música".

'O dinheiro não pode comprar a vida' 

Marley foi diagnosticado com melanoma acrolentiginoso em 1977, descoberto inicialmente debaixo de uma unha do pé, quando ele sofreu uma lesão enquanto jogava futebol.

Ele contrariou as recomendações médicas de amputar o dedo acometido, um procedimento que violaria sua firme fé rastafári.

Em viagem a Nova York em 1980 para se apresentar em dois shows no Madison Square Garden, Marley desmaiou praticando corrida no Central Park. Ele foi levado às pressas ao hospital, onde os médicos descobriram que o câncer tinha se espalhado para seu cérebro, pulmões e fígado.

Marley se apresentou no que seria seu último show em Pittsburgh em 23 de setembro de 1980. Pouco depois, ele interrompeu a turnê e durante meses se submeteu sem sucesso a um tratamento alternativo contra o câncer na Alemanha.

A caminho da Jamaica para receber um dos prêmios mais prestigiosos de seu país, a Ordem do Mérito, seu estado de saúde piorou. Ele pousou em Miami para receber atendimento de emergência.

"O dinheiro não pode comprar a vida", teria dito ao filho Ziggy do leito do hospital antes de sua morte em 11 de maio de 1981.

Os Wailers, reunidos 

O momento em que soube da morte de Marley marcou Mowatt.

"Era uma segunda de manhã, eu estava sentada na varanda como estou agora, e recebi o telefonema com a notícia do falecimento de Bob", contou ela. "Senti uma dor profunda. Todos aqueles anos em que trabalhamos juntos tinham chegado a um fim e aquilo me abalou".

"Bob tinha partido para sempre".

Marley teve funeral de Estado na Jamaica em 21 de maio de 1981, que combinou elementos da tradição rastafári e dos ortodoxos etíopes. Ele foi enaltecido pelo ex-primeiro-ministro Edward Seaga e sepultado com sua guitarra em uma capela perto do local onde nasceu.

Este 40º aniversário de sua morte é particularmente comovente, pois este ano morreu o último membro vivo dos Wailers originais, Bunny.

"Este é o primeiro ano em que estamos lembrando o aniversário da passagem de Bob em 1981 no contexto da partida dos três Wailers, Peter (Tosh) que partiu em 1987, e Bunny que sobreviveu aos dois por 40 e 33 anos, respectivamente, fazendo a passagem aqui em 2021", disse Maxine Stowe, empresário de longa data de Bunny Wailer.

Os Wailers "agora estão reunidos em um outro plano da existência", disse Stowe.

O grupo ajudou a transformar o reggae nos anos 1960 em um fenômeno global de impacto inédito.

O gênero, que emergiu do ska e do rocksteady jamaicanos, também derivado do jazz e do blues americanos, influenciaram um número incontável de artistas e inspirou muitos novos estilos musicais, como o reggaeton, o dub e o dancehall.

O estilo é frequentemente enaltecido como a música dos oprimidos, com letras que abordam temas sociopolíticos.

Conhecida como um dos principais nomes da cena reggae de Pernambuco, a N’Zambi chega à maioridade ratificando seus discursos, porém, descortinando outros tons. Para comemorar os 18 anos de estrada, a banda criada no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife, lança o álbum Palavras de Amor - o terceiro da carreira -, que traz tal sentimento universal como protagonista, mostrando-o como força motriz para as lutas pessoais e coletivas.  

Criada em meados de 2003, a N’Zambi consolidou-se no cenário musical pernambucano se valendo da mistura de ritmos de matriz africana como Ska, Dub, Rap, Ragga, Blues, Frevo, Cumbia e o Jazz. Cria de um bairro de alta efervescência cultural, a Várzea, o grupo rapidamente demarcou seu espaço na cena recifense com um trabalho autoral que se destacou entre os ‘covers’ que costumavam dominar o segmento regueiro local e, certamente, funcionou como ‘gatilho’ para seu crescimento. “Quando a gente aposta na música autoral, feita com o sotaque da gente, com a cara da gente e a gente vê o incentivo do público, a gente começa a ver que de fato tem o nosso espaço, espaço para o reggae pernambucano. Cada vez mais a gente consegue enxergar a diversidade de bandas de reggae aqui em Pernambuco, que têm buscado também esse caminho da música autoral de qualidade”, diz George de Souza, vocalista e guitarrista da N’Zambi, em entrevista exclusiva ao LeiaJá.

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Bancar o trabalho autoral, ainda por cima, de forma independente, não foi tarefa fácil. A banda recifense passou os últimos 18 anos em um verdadeiro ‘corre’ que acabou servindo como ‘escola’ para seus integrantes, sobretudo ao longo dos últimos 12 meses em que a pandemia do novo coronavírus acometeu o mundo, forçando a humanidade a se adaptar a desafios inéditos. “Não é tão simples hoje você manter um trabalho artístico-cultural dentro dessa realidade que a gente tem enfrentado. Não só pela própria dificuldade que já é trabalhar a arte quanto por esse contexto de pandemia e incerteza. Mas a gente resiste. Acho que, na verdade, quanto mais longa a estrada, maiores são as condições que você acaba se fortalecendo para poder seguir. Acho que tem muito a ver isso, quanto mais estrada, isso vai te encorajando pra poder caminhar. Isso também é um aprendizado”, diz George.

'Palavras de Amor' já está disponível nas principais plataformas digitais. Imagem: Reprodução

Sendo assim, a N’Zambi deu continuidade ao trabalho como pôde e desse movimento surgiu o terceiro disco de sua carreira, Palavras de Amor. O álbum, segundo o vocalista do grupo, é fruto de “uma fase de muitas composições”, assinadas por ele próprio e pelo baixista da banda, Diego ILarráz. As 10 faixas, produzidas por Buguinha Dub, trazem um elemento um tanto novo à obra da banda, transformando o resultado no que George classifica como: “disco amoroso”. “O amor é uma arma poderosíssima e cada vez mais se torna assim. É o que tem faltado na nossa sociedade, então a gente fala em amor entre pessoas, numa relação, mas também amor à ancestralidade, à sua história, à própria música, à vida; o amor nas várias dimensões”.

O tom amoroso, no entanto, não eliminou o caráter de resistência e reivindicação do reggae da N’Zambi. Aqui, o sentimento é usado como ferramenta de luta, tanto quanto a revolta, como bem ilustra a faixa ‘Derruba o Bozo’: “Quando a gente dá o grito, quando a gente fala que quer derrubar o presidente (isso) é o amor às pessoas do nosso país, ao nosso povo, à nossa sociedade. Muito mais do que o ódio que  a gente tem pelo cara, é o amor que  a gente tem pelo povo que faz a gente gritar e resistir”.

Do topo de seus 18 anos de história, a banda recifense se mostra confortável e encontrada com sua identidade. O reggae ‘de maior’ da N’Zambi consolidou seu tom de forma natural, e com a mesma gana do início, porém, com um pouco mais de doçura, quer continuar disseminando sua mensagem, hoje mais madura e consciente. “Palavras de Amor é um disco que reafirma o nosso compromisso com a luta por dias mais iguais, dias melhores, isso na verdade é o que tem movido a gente. Talvez se não fosse o amor a gente não teria 18 anos aqui hoje”, sintetiza George.  

A N'Zambi já tinha na praça outros dois discos, 'Mas Se Oriente' (2008) e 'Pra Verdade Estremecer' (2014). Foto: Divulgação/Sori Galtama

Live

O terceiro disco da N’Zambi, Palavras de Amor, já está disponível nas principais plataformas digitais. Em abril, a banda planeja apresentar o novo trabalho através de uma live, contemplada pelo edital de incentivo da Lei Aldir Blanc. A migração para o meio digital, aliás, é um dos principais projetos do grupo neste ano de 2021.

Motivados pela pandemia, eles querem desbravar o meio virtual para driblar o período difícil e, de quebra, levar sua música mais longe. “A gente acredita que entrou muito tarde nas plataformas digitais, então, a gente quer insistir nessas ferramentas, ainda mais agora que tá complicado. A gente acha que o desafio agora é adentrar mais nesse universo digital para chegar em outros locais a partir dessas plataformas”, explica George. A data da live do grupo será divulgada em breve. 

No dia 2 de março morreu Bunny Wailer, um dos ícones da história do reggae. Ele nos deixou aos 73 anos de idade, em Kingston, na Jamaica.

O empresário do músico, Maxine Stowe, confirmou a informação ao site da BBC, mas a causa da morte não foi divulgada. Ele estava internado desde julho de 2020 após sofrer um derrame.

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Bunny era amigo de infância de Bob Marley, sendo que os dois fundaram o grupo The Wailers junto com e Peter Tosh em 1963. Ele ficou no grupo até 1975. Depois disso, Bunny começou sua carreira solo e gravou álbuns importantes.

A lenda jamaicana do reggae Bunny Wailer morreu nesta terça-feira (2) aos 73 anos no Andrew's Memorial Hospital em Kingston, informou a ministra da Cultura da Jamaica, Olivia Grange, em um comunicado.

A ministra não especificou a causa da morte do percussionista e cantor, que junto com Bob Marley e Peter Tosh fundou a The Wailers, banda que fez do reggae um fenômeno global.

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O nome real de Wailer era Neville Livingston, o último sobrevivente do trio, depois que Marley morreu de câncer em 1981 e Tosh foi assassinado em 1987.

Wailer, amigo de infância de Marley, ganhou três prêmios Grammy e em 2017 recebeu a Ordem de Mérito da Jamaica, a quarta maior homenagem do país.

"Continuamos agradecidos pelo papel que Bunny Wailer desempenhou no desenvolvimento e popularidade da música reggae em todo o mundo", disse Grange em um comunicado.

"Lembraremos com grande orgulho como Bunny, Bob Marley e Peter Tosh levaram a música reggae para todos os cantos do mundo", acrescentou.

- 'Ícone' -

Marley e Tosh foram os cantores e compositores principais do The Wailers, mas Livingstone desempenhou um papel fundamental na criação das harmonias para as canções do trio, de acordo com a revista Rolling Stone.

"Os Wailers são responsáveis pelo som dos Wailers. Bob, Peter e eu: somos totalmente responsáveis pelo som dos Wailers e pelo que os Wailers trouxeram para o mundo e deixaram como legado", disse o artista ao Afropop em 2016.

O álbum de estreia da banda por uma grande gravadora, "Catch a Fire", lançado em 1973, ajudou a lançar o grupo à fama internacional. O álbum foi considerado o 126º entre os 500 melhores álbuns da história pela Rolling Stone.

Entre os maiores sucessos da banda estão "Simmer Down" e "One Love". Após deixar o grupo em 1974, Wailer iniciou uma bem-sucedida carreira solo como compositor, produtor e cantor do gênero, tornando-se um dos mais importantes produtos de exportação da Jamaica.

Ele recebeu muitos elogios por seu álbum "Blackheart Man", que apresentava a canção "Burning Down Sentence", inspirada em sua experiência de cumprir um ano de prisão por posse de maconha.

“As músicas que foram feitas em 'Blackheart Man' foram muito simbólicas e significativas para o desenvolvimento da música reggae”, opinou Wailer no Reggaeville em 2017.

“Eu realmente considero 'Blackheart Man' como um daqueles álbuns em que o mundo do reggae universal deveria se concentrar”, avaliou.

O artista ganhou o Grammy de melhor álbum de reggae três vezes na década de 1990.

Depois de saber sua morte, muitos prestaram homenagem a Wailer nesta terça-feira.

"Na minha opinião, Bunny Wailer era um músico mais poderoso até do que Bob Marley", disse Karyl Walker, um veterano jornalista musical jamaicano. "Ele tocou instrumentos, mais de um, e escreveu canções muito boas", afirmou.

A esse respeito, Walker lembrou que a popular canção dançante de 1983 "Electric Boogie" foi escrita por Wailer.

"Agora todos os Wailers estão mortos e cabe aos jovens artistas jamaicanos elevar o nível para continuar este rico legado", disse Walker à AFP.

“Perdemos um ícone”, acrescentou Herbie Harris, tecladista e vocalista da banda The ATF.

O cantor jamaicano Toots Hibbert, figura histórica do reggae, morreu nesta sexta-feira (11), aos 77 anos, em um hospital de Kingston, após dar entrada no local com problemas respiratórios.

"É com muito pesar que anunciamos a morte de Frederick Nathaniel "Toots" Hibbert esta noite", anunciou seu grupo, Toots & the Maytals, nas redes sociais. Mesmo que ele seja menos famoso que o compatriota Bob Marley, a origem do reggae é atribuída a Toots Hibbert, com uma canção lançada em 1968, "Do the Reggay".

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O gênero musical, estreitamente vinculado ao rastafarismo, movimento espiritual que sacraliza o imperador etíope Haile Selassie e promove o uso legal da maconha, teve um grande êxito mundial graças a Bob Marley (1945-1981) e seu grupo, The Wailers.

O filho de Bob Marley, Ziggy, prestou homanagens a Toots Hibbert, que teria se tornando um segundo pai para ele. "Falei com ele há algumas semanas e lhe disse até que ponto o amava", tuitou. "Seu espirito está com todos nós, sua musica nos traz energia e ele nunca será esquecido."

Mick Jagger também homenageou o cantor jamaicano. "Muito triste ao saber da morte de Toots Hibbet", tuitou o astro principal dos Rolling Stones. "Tinha uma voz poderosa e depositava toda ela no palco com sua energia. Uma grande perda para o mundo da música."

Em um perfil do cantor jamaicano publicado no ano passado pela revista "Rolling Stone", o guitarrista da lendária banda de rock, Keith Richards, elogiou Toots Hibbert. "Como cantor, é incrível", disse. "Sua voz me lembra muito a de Otis Redding."

Nascido em May Pen, Jamaica, em 1945, Hibbert era o caçula de uma família com sete crianças. Cresceu cantando música gospel no coro de uma igreja batista. Como uma orquestra de um homem só, ele sabia tocar todos os instrumentos usados por seu grupo.

Hibbert havia acabado de lançar o álbum "Got To Be Tough", esperado retorno do seu grupo, Toots & the Maytals, e havia feito seus últimos shows em janeiro de 2020.

O quarteto Triage 013, de São Vicente, São Paulo, faz sua estreia na cena musical com o single Meu Progresso. Formado pelos irmãos Leo Hit e Ric’san, e seus respectivos filhos, Dii Moraes e Young Mike, o grupo debuta com direito a videoclipe antecipando o que virá em seu primeiro disco, a ser lançado na segunda quinzena do mês de setembro.

Em família, o Triage 013 mistura rap, trap e reggae na primeira faixa de trabalho do grupo. Inspirados em grandes nomes como Emicida e Rashid, os quatro músicos dividem os vocais da faixa com uma letra que canta sobre a importância da determinação na busca da realização de sonhos. 

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O videoclipe tem direção de Toni Ramos e a faixa é assinada pelo produtor Hostil. O single faz parte do primeiro disco do grupo, O Meu Progresso, que tem previsão de lançamento para a segunda quinzena de setembro. 

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A professora maranhense de língua estrangeira, Marcelia Leal Silva, está entre as 50 finalistas do Prêmio Educador Nota 10, o maior da educação básica no Brasil. O motivo foi o projeto educacional que incentiva os alunos a aprender inglês: 'Reggae: Uma arte de resistência'. 

O projeto foi realizado na escola UI Maria do Carmo Abreu da Silveira, na qual a maranhense Marcelia Leal traz a cultura reggae para as turmas de 7º, 8º e 9º anos como um caminho para promover uma quebra de preconceitos, inclusive raciais, em torno da manifestação cultural, que possui muito popularidade no estado do Maranhão, considerado a ‘Jamaica brasileira’. 

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"O nosso projeto tem como objetivo ampliar o conhecimento cultural dos alunos, trabalhar a Língua Inglesa dentro da música, elevar a autoestima dos alunos, combater o preconceito dentre outros", disse a professora ao portal G1.

Ao longo de três meses, Marcelia Leal trabalhou com os adolescentes em sequências didáticas recheadas de canções de reggae jamaicano e nacional. Através de encontros semanais na sala de aula, os estudantes recebiam artistas do segmento para rodas de diálogos. Durante os eventos, as turmas decoravam as salas, cantavam, declamavam poemas e presenteavam os homenageados com produções escritas ou artísticas. 

Através dessa movimentação, os alunos passaram a ter resultados melhores na disciplina de língua estrangeira que, entre outras aprendizagens, tornou mais fácil a compreensão oral e de vocabulário, assim como a da pronúncia, pois os adolescentes entoavam todas as letras. 

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Dentre as atividades também foram incluídas visitas ao Museu do Reggae, também localizado no Centro Histórico de São Luís. Além disso, a professora promoveu um festival dentro da quadra da escola, com presença de músicos do movimento regueiro maranhense. 

Assim como Marcelia Leal, outras professoras e professores são finalistas do Prêmio Educador Nota 10, que foi criado desde 1998 pela Fundação Victor Civita, e recebeu quase 4 mil projetos inscritos neste. 

Nesse sentido, os finalistas concorrem a um vale-presente no valor de R$ 15 mil, além do prêmio Educador do Ano, que também entrega R$ 15 mil ao vencedor(a). Além dessas premiações, as escolas dos vencedores também recebem uma verba para celebração.

A banda Planta & Raiz está lançando uma nova música nesta semana. Aproveitando como pode o período de quarentena, a banda retoma a parceria com o rapper Rappin’ Hood após 14 anos e lança “É desse jeito”. A canção chega às plataformas musicais nesta sexta (22).

A parceria entre a banda e o rapper teve início em 2006 com a faixa “Jovens”, gravada para o álbum Planta & Raiz Ao Vivo. “É desse jeito” traz a influência do reggae roots, clássico dos anos 1970 e do soul music.

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A produção é do diretor musical Thiago Barromeu, que também é responsável pelo recente lançamento “Desejo”, gravada em parceria com a cantora Cynthia Luz, e pela música “Fruto da Semente” em parceria com o rapper Fábio Braza.

Planta & Raiz é formado por Zeider Pires (voz), Franja (guitarra), Fernandinho (guitarra), Samambaia (baixo) e Juliano (bateria). A banda possui 12 álbuns lançados e prepara um novo EP, com cinco músicas inéditas.

Há 39 anos, o mundo se despedia de Robert Nesta Marley, ou apenas, Bob Marley, grande nome do reggae, conhecido por ter sido o responsável por levar o ritmo jamaicano aos quatro cantos do planeta. No Brasil, o dia de sua morte, 11 de maio, acabou virando o Dia do Nacional Reggae, em sua homenagem. 

O cantor e compositor partiu em decorrência de um câncer mas deixou um grande legado que perpetua até os dias hoje. Sua obra vem ensinando a diferentes gerações de regueiros sobre fé, perseverança, senso de justiça e amor à natureza. Conceitos importantes, sobretudo em tempos de quarentena e luta contra a pandemia do novo coronavírus.  Para celebrar a data, o LeiaJá preparou uma playlist de reggae com músicas que podem ser um alento para esse período. Confira. 

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Novo Dia - Ponto de Equilíbrio

Aqui, a banda Ponto de Equilíbrio canta sobre perserverar nas lutas diárias, porém, sempre com amor e esperança. Também fala sobre aceitação, fé e equilíbrio, uma boa dica para o enfrentamento à pandemia que está sendo feito um dia de cada vez. 

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Liberdade - Edson Gomes

O rei do reggae brasileiro, Edson Gomes, canta aqui sobre algo que todos estão sentindo falta em tempos de isolamento social, liberdade. Mas, a música traz uma mensagem de força e encorajamento, convocando para a “luta” para continuar e manter  as conquistas já realizadas. 

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Dias Cruciais - Tribo de Jah

Como diz a música da Tribo de Jah, “os dias estão loucos” e parece mesmo o “limiar de uma nova era”, mas, é importante não se deixar abater e acreditar que tempos melhores virão. 

Confusing Situation - Groundation

Em tempos “confusos”, é preciso procurar meios para sair dela e acreditar que novos dias virão.

Real situação - Filosofia Reggae 

Além de doença, a pandemia também trouxe muitos problemas sociais, ou piorou os que já existiam. Real Situação fala sobre justiça social e a importância de lutar pelos seus direitos. 

Three little birds - Bob Marley

Uma das músicas mais conhecidas de Bob Marley é uma verdadeira palavra de ordem contra a tristeza e a desesperança. “Não se preocupe com nada, cada coisa vai ficar bem”. Dispensa mais comentários. 

Edson Gomes, considerado o ‘rei do reggae brasileiro’ escolheu o Dia do Trabalhador para fazer sua primeira live. O baiano transmite ao vivo sua apresentação, nesta sexta (1º), através de seu canal no YouTube. O show começa às 18h.

Um dos maiores nomes da cena reggae no Brasil., Edson tem vários sucessos consagrados entre os fãs do gênero. Fala só de amor, Árvore e Malandrinha, entre outras, sempre com temáticas que vão da exaltação à natureza às denúncias de situações como a desigualdade social e as dificuldades dos trabalhadores no país. O regueiro promete cantar vários desses hits em sua primeira live. 

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A banda paraense Zeit, que está com nova formação, mostrou seu rock autoral no programa Som Pará, da TV Unama. As influências da Zeit caminham entre o reggae, o rock e o ska californiano.

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No cenário da música paraense desde 2015, a banda Zeit tem como material mais recente o single “O Trauma” e o EP “Universos Anormais”, que marcaram a volta do projeto, ambos lançados em 2018. A Zeit é formada pela guitarrista Amanda Coelho, a baterista Melly Rossas, o vocalist Giovanni Zeit e o contrabaixista Daniel Frazão.

O programa Som Pará, da TV UNAMA, abre espaço para que os artistas e bandas paraenses possam divulgar seus trabalhos para o público. As gravações são ao vivo, nos estúdios da TV UNAMA ou em uma área externa do campus Alcindo Cacela, em Belém. A primeira temporada, com 38 programas, estará disponível no canal do Youtube do LeiaJá, às quintas e sextas-feiras, sempre às 19 horas. A segunda temporada começou em agosto.

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Por Yves Gabriel Lisboa.

Artistas que são referência para os amantes do reggae estarão juntos no Pernambuco Reggae Festival, no dia 29 de novembro. A banda The Congos, da Jamaica, o rei do reggae brasileiro Edson Gomes e o grupo Ponto de Equilíbrio são atrações confirmadas.

Os produtores ainda prometem divulgar mais duas atrações na programação, uma internacional e outra brasileira. Os ingressos para o Festival estão disponíveis a partir de R$ 40, no site do Sympla.

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Serviço

Perambuco Reggae Festival 2019

29 de Novembro | 21h

Classic Hall (Av. Gov. Agamenon Magalhães, S/N - Salgadinho, Olinda )

R$ 45 (pista meia); R$ 55 + 1 kg de alimento não perecível (pista social); R$ 60 (frontstage meia); R$ 70 + 1 kg de alimento não perecível(frontstage social); R$ 120 (Espaço Verde Open bar - meia) e R$ 140 + 1kg de alimento não perecível (Espaço Verde Open Bar - social)

 O Estádio Luiz José de Lacerda, o “Lacerdão”, em Caruaru, Agreste pernambucano, recebe neste sábado (25), às 16h, o ‘Raiz Festival’. O evento exalta o rap e reggae e traz a banda carioca 'Ponto de Equilíbrio' como uma das atrações.

Na Brisa e GOG, grandes nomes do cenário musical, também se apresentam. Bira e o Bando, DJ BL e a banda Vimana ficam responsáveis por representar a produção local. “Ter uma espaço em meio a essa guerra que travamos contra as músicas descartáveis que estão dominando a grande mídia é essencial. Vamos mostrar que Caruaru tem público que consome música independente”, diz Bira, do grupo Bira e o Bando. Os ingressos custam a partir de R$ 25 e podem ser adquiridos pela Sympla.

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Serviço

Raiz Festival

Sábado (25) | 16h

Estádio Luiz José de Lacerda (Av. Agamenon Magalhães, 425 - Maurício de Nassau, Caruaru)

R$25

*Com informações da assessoria

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