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O técnico Carlo Ancelotti ainda não confirmou se vai mesmo comandar a seleção brasileira a partir de julho de 2024, quando não terá mais contrato com o Real Madrid. Porém, o futuro do italiano pode ter sido entregue nesta quarta-feira, durante uma homenagem ao treinador na Universidade de Parma, na Itália. Ao conceder o título de doutor honorário a Ancelotti, o reitor da instituição afirmou ele vai estar à frente do time brasileiro no ano que vem.

"Em 2024, uma aventura extraordinária está a espera de Carlo, que para muitos treinadores seria simplesmente um sonho: o banco da seleção brasileira. O primeiro estrangeiro a dirigir a equipe nos últimos 60 anos, o quarto em toda a história", disse o reitor Paolo Andrei. "A admiração que sentimos é geral e vai além de qualquer equipe", completou.

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A CBF sempre esteve otimista quanto a uma resposta positiva de Ancelotti, favorito do presidente Ednaldo Rodrigues para a sucessão de Tite. Embora o treinador não possa assinar um contrato com a seleção porque ainda tem vínculo com o Real, a entidade avançou na negociação com o italiano e confia que, em breve, o acordo será concluído, com sua assinatura no documento até a Copa do Mundo de 2026.

As conversas por Ancelotti se intensificaram em junho, com Ednaldo Rodrigues assegurando que o treinador assume a seleção brasileira a partir da Copa América de 2024. Contudo, o técnico sempre se esquivou do assunto quando questionado pela imprensa, destacando que o Real é sua prioridade. O clube espanhol, porém, já estaria ciente do adeus do técnico ao fim da temporada 2023/24.

Sem Ancelotti oficialmente no posto, a seleção está sendo comandada por Fernando Diniz, que acumula a função junto com o seu trabalho no Fluminense. Nas duas primeiras rodadas das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, o Brasil derrotou a Bolívia, por 5 a 1, e o Peru, por 4 a 0. Na quinta-feira, o time nacional enfrenta a Venezuela, em Cuiabá, às 21h30 (horário de Brasília). Na terça-feira, o adversário será o Uruguai, em Montevidéu, às 21h.

Na última terça-feira (26) o psicólogo e atual reitor da Universidade Guarulhos (UNG), professor Yuri Neiman, recebeu o Título Honorífico de Cidadão Guarulhense na cerimônia realizada pela Câmara Municipal de Guarulhos. A homenagem foi formalizada por meio do Decreto Legislativo nº 13, de 7 de agosto de 2023, de autoria do vereador Lauri Rocha (PSD), que presidiu a sessão solene. 

Para prestigiar o professor, estavam presentes o vice-prefeito e secretário de Cultura, Professor Jesus, o diretor Marcelo Rosa e o presidente da ONG QG Atitude Jovem, Roney Glauber. Neiman ressaltou sobre a felicidade de ter seu trabalho reconhecido pelo Poder Legislativo Municipal. “Muito me honra estar aqui hoje recebendo esse título. Eu me sinto filho de Guarulhos, e ser declarado filho de Guarulhos por essa Casa é o sentimento do filho que está sendo acarinhado pela mãe. Às vezes, a função de reitor endurece a gente, mas esses momentos nos trazem a doçura de ser educador e nos fazem rever toda a trajetória de educador que nós tivemos”. 

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Yuri Neiman nasceu em 1966, no bairro da Aclimação, em São Paulo. É casado há 32 anos com Rosana e tem um filho, Kauê. Graduou-se em Psicologia Clínica, Escolar e Organizacional pela Faculdade Integrada de Filosofia, Ciências e Letras de Guarulhos (FIG) em 1989, onde posteriormente atuou como docente. Entre 1991 e 2012, manteve consultório clínico a valores sociais na região central da cidade, atuando em psicoterapia de adolescentes e adultos. Em 2022, assumiu a função de reitor na UNG. É pós-graduado em Psicologia Clínica e em Gestão Superior de Alta Performance.  

 

Delegados de Polícia Federal lançaram nesta terça-feira, 11, um desagravo à Érika Marena, delegada que liderou a Operação Ouvidos Moucos - investigação sobre desvios em repasses do programa Universidade Aberta do Brasil para a Universidade Federal de Santa Catarina. "A Polícia Federal conquistou status de instituição de Estado, não obedecendo, nem trabalhando em prol dos desejos do governo da ocasião", ressaltam.

O nome de Érika voltou aos holofotes após o Tribunal de Contas da União arquivar uma representação sobre fatos ligados a recursos enviados para a federal catarinense. Em razão da decisão, o ministro da Justiça Flávio Dino anunciou 'providências cabíveis em face de possíveis abusos e irregularidades na conduta de agentes públicos federais'.

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Em sua manifestação, Dino fez referência ao ex-reitor da UFSC Luis Carlos Cancellier Olivo. Marena fez o pedido de prisão do então reitor da Federal de Santa Catarina. Semanas após a abertura da Ouvidos Moucos, em 2017, ele se suicidou. A morte lançou suspeitas sobre a atuação da Polícia Federal no caso.

O pronunciamento do ministro da Justiça sobre o caso Cancellier não cita o nome de Marena. A nota pública da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal e da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal também não a menciona nominalmente, mas a ela se refere.

O aceno dos delegados é claro. Eles lembram dos 'mecanismos de controle e de cobrança' sobre a atuação dos agentes da PF, mas classificam como 'inaceitável o estabelecimento de quaisquer rótulos sobre os profissionais, independentemente da ocupação de funções e cargos públicos em governos anteriores ou da coordenação de grandes operações policiais'.

"A atividade policial, em especial a de Delegado de Polícia Federal, tem no seu cerne uma imensa responsabilidade, consubstanciada na condução e presidência do Inquérito Policial, sendo suas decisões sempre embasadas no arcabouço probatório carreado aos autos", sustentam.

Além de ter papel central na Ouvidos Moucos, Érika Marena também atuou desde o início da Operação Lava Jato. Em 2018, quando o ex-juiz Sérgio Moro foi anunciado ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, a delegada integrou a equipe de transição ministerial.

A decisão do TCU que gerou reação em cadeia foi dada pela Primeira Turma no bojo de um processo autuado em julho de 2019. A Universidade foi comunicada sobre a decisão na sexta-feira, 7. O caso tramitou sob relatoria do ministro Walton Alencar Rodrigues.

A Corte de Contas arquivou uma representação que tratava de supostas irregularidades em contratos de locação de veículos com recursos do Universidade Aberta do Brasil enviados para a Universidade Federal de Santa Catarina.

O programa foi instituído em 2006 pelo governo federal para capacitar professores da rede pública de ensino em regiões afastadas e carentes do interior do País. Onze anos depois, supostos desvios em cursos de Educação a Distância oferecidos pelo programa na UFSC entraram na mira da Operação Ouvidos Moucos.

A Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), após acolher pedido do Ministério Público Federal (MPF), mandou a Universidade a Federal da Paraíba (UFPB) retirar o reitor da instituição, Valdiney Veloso, da lista de aprovados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O interventor foi selecionado no curso de Engenharia de Produção com o uso de cota social destinada a candidatos oriundos da rede pública de ensino.

A decisão por unanimidade considerou que Valdiney da universidade concluiu o ensino médio há mais de 39 anos. Além disso, observou-se que o reitor, atualmente, tem duas graduações, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Logo, não está apto a Lei 12.711/2012, que tem caráter social e não é destinada, por exemplo, para candidatos com graduação.

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A aprovação do reitor da UFPB por meio do sistema de cotas fez com que Erick Rangel, de 17 anos, ficasse sem a vaga na instituição de ensino. O estudante, que é da Bahia, ficou na lista de espera do curso de Engenharia de Produção. Na época, o MPF começou a apurar o uso da cota pelo reitor.

Na noite da última terça-feira (13), o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes, publicou um vídeo informativo nas redes sociais da instituição em que pede para os docentes da universidade não apliquem avaliações para os alunos. Para o reitor, é importante que os professores tenham empatia com os estudantes que estão sem receber bolsas e auxílios estudantis.

“Gostaria ainda de pedir aos professores e às professoras para evitar a realização de avaliações e de provas neste momento. Nós precisamos trabalhar uma postura de muita empatia e de acolhimento dos nossos estudantes durante este momento”, diz o reitor.

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No mesmo vídeo, o reitor também anunciou a liberação de cerca de 8.830 bolsas, o que corresponde a todas as bolsas de assistência estudantil, de monitoria, de iniciação científica e do programa ProMulti e do NucLi.

A UFPE, assim como outras universidades públicas de ensino do país, foi afetada pelos cortes orçamentários na educação realizados pelo governo federal no início de dezembro. Segundo o reitor Alfredo Gomes, ainda restam o pagamento de aproximadamente 800 bolsas relativas à extensão, à STI e também ao programa de estágio.

A Universidade Federal de Pernambuco também afirma que continua no esforço de pressionar e cobrar o Ministério da Educação e o Governo Federal para liberação de recursos e que sua prioridade número um é o cuidado com os estudantes.

A Universidade Guarulhos empossou Yuri Neiman como novo reitor da Instituição nesta segunda-feira (4). Ele destacou o compromisso de resgatar o legado histórico da Instituição no município e região. Com expertise em planejamento estratégico e acadêmico, o psicólogo possui 30 anos de experiência em Gestão de Ensino Superior.  

“Iniciei minha carreira em Guarulhos e quero que as pessoas tenham orgulho de dizer ‘eu sou a UNG’. A Instituição tem suas raízes aqui nesta cidade e região e, por isso, precisamos fortalecer ainda mais os laços com a sociedade. Estou profundamente honrado com a missão e ciente da responsabilidade de continuar nosso compromisso com a educação de qualidade e excelência. Temos uma grande jornada pela frente”, ressaltou Neiman.

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O novo reitor é formado em Psicologia pela FIG – UNIMESP, Pós-graduado em Psicologia Clínica e Institucional e com MBA em Gestão Universitária de Alta Performance. Atuou anteriormente como reitor na UNINASSAU de Aracaju e Recife, Vice-reitor, Pró-Reitor Acadêmico e Pró-Reitor Administrativo em outras Instituições.  

Entre as propostas de sua gestão estão: fortalecer e incrementar a cultura digital; consolidar a excelência dos indicadores e métricas de qualidade e da gestão universitária e do ensino; incrementar e fortalecer os canais de relacionamentos institucionais com os segmentos da sociedade guarulhense e da região; além de criar e implementar projetos em diversas áreas. 

Sobre a Universidade Guarulhos  

Com mais de 50 anos de história e Instituição integrante do grupo Ser Educacional desde 2014, é referência em pesquisa, com estudos de destaque no âmbito nacional e internacional, e comprometida com a formação de profissionais. Presente em Guarulhos, Bonsucesso e Itaquaquecetuba, conta com habilitação em cursos, pós-graduação, além de mestrados e doutorados. O reconhecimento junto à sociedade deve-se à qualidade das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, que contribuem com o avanço da região. 

 

Presente no ato em defesa da educação e contra os cortes orçamentários, realizado nesta quinta-feira (9) na área externa da Faculdade de Direito do Recife, o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes, falou com exclusividade ao LeiaJá sobre a situação da instituição.

Em reunião, realizada remotamente com a presença de reitores de universidades e institutos federais na última terça-feira (7), ele ressaltou que, devido ao bloqueio dos recursos, a UFPE poderá fechar as portas em outubro. Questionado sobre qual seria o orçamento ideal para a manutenção do calendário acadêmico, da pesquisa e extensão, serviços de conservação dos prédios e contratos com terceirizadas, o reitor foi categórico.

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"Nós precisaríamos, por exemplo, para terminar o semestre com toda uma tranquilidade razoável de uma aporte de, aproximadamente, R$ 30 a R$ 40 milhões. Este corte de 7,2% retira do nosso orçamento R$ 12,2 milhões. Então, isso vai afetar os contratos de manutenção, transporte, vigilância, o pessoal terceirizado, a limpeza, dentre outras atividades".

Alfredo Gomes frisou que todas as instituições de Pernambuco sofreram consequências das intensas chuvas no Recife e Região Metropolitana. "Tiveram [as instituições] processos de infiltração, muita água entrou nos prédios. Então, a gente precisa de um aporte extra de recursos para fazer frente a essas necessidades de estrutura", aponta.

À reportagem, ele ressalta que com a redução do orçamento será inevitável não ter demissões de terceirizados. "Nós precisamos reduzir, reajustar os contratos. Quando você reduz o orçamento, você força a universidade a rever contratos e demitir as pessoas que estão dentro das empresas terceirizadas”, explica.

Pesquisa e extensão

A redução dos recursos para a UFPE, de acordo com o reitor, também terá impacto nas áreas de pesquisa e extensão. Ao LeiaJá, Alfredo Gomes admite que a instituição está realizando cortes "em quase todos os editais da universidade". Além disso, como forma de reajustar as contas, o lançamento de editais está diminuindo, até mesmo, os já publicados. "Então, terá impacto na redução de bolsas que vão para as áreas de pesquisa, de extensão, pós-graduação".

O Ministério Público Federal (MPF), abriu, nesta quarta-feira (3), uma investigação contra o reitor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Valdiney Gouveia, que foi aprovado pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2022 para cursar engenharia da produção na instituição. Ele foi classificado pelo sistema de cotas como ingressante de escola pública e fez 638,9 pontos.

Em sua rede socia,l o reitor afirma que estudou em escola pública e publicou uma foto de cópias da ficha de identificação de onde estudou e do certificado de conclusão do, na época, 2º grau, hoje ensino médio.

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Conforme o regimento da UFPB e da Reitoria, não há impedimentos para essa situação. O edital do Sisu também não proíbe essa aprovação.

A procuradora do MPF, Janaína Andrade de Souza, foi a responsável pela instauração de uma Notícia de Fato para que se dê início às apurações. Pesa contra o reitor suspeita de eventual favorecimento e/ou violação de regras para o ingresso na UFPB pelo sistema de cotas, no qual se insere o Sisu. De acordo com o MPF, “Notícia de Fato” é um procedimento inicial para coleta de informações. 

O MPF determinou à pró-reitora de graduação da UFPB que se manifeste acerca do ocorrido “de forma fundamentada”, no prazo de dez dias, a partir da data em que a instituição receber o ofício. 

Valdiney Gouveia possui licenciatura e (1989) e formação (2005) em psicologia pela UFPB e bacharelado em direito pelo Centro Universitário de João Pessoa, onde concluiu o curso em 2016, além de especialização em psicometria (1993) e mestrado em psicologia social e do trabalho pela Universidade de Brasília (UnB), concluído 1991. 

O novo reitor da Universidade de São Paulo (USP), o médico Carlos Gilberto Carlotti Junior, pretende contratar futuros professores com cotas para negros e para mulheres. "Se não fizermos de maneira induzida, vai demorar dezenas de anos para ter maior diversidade na universidade", disse com exclusividade ao Estadão, horas após ter sido nomeado pelo governador João Doria. Ele foi o mais votado na eleição interna, justamente apostando numa política de maior inclusão.

A USP tem 159 professores pretos ou pardos, o que representa 2,7% de 5.788 docentes. Por outro lado, neste ano, 44,1% de estudantes autodeclarados pretos, pardos e indígenas se matricularam, o que deve se repetir nos próximos anos por causa das cotas no vestibular. "Precisamos espelhar no nosso corpo docente a mesma diversidade que temos no corpo discente, porque senão o aluno, que é de uma determinada situação, nunca vai enxergar um professor na mesma situação que ele."

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Segundo Carlotti, que toma posse em 25 de janeiro, há previsão e recursos para contratar cerca de 400 professores nos próximos anos. O detalhamento dessas propostas vai ficar com a nova pró-reitoria de inclusão, que será criada pela sua gestão. Ela vai pensar também políticas para aumentar bolsas e outras maneiras de ajudar na permanência dos estudantes de renda baixa na universidade. Em 2020, pela primeira vez, a USP teve 50% de seus novos alunos vindos de escolas públicas. Veja a seguir outros trechos da entrevista em que também falou de volta presencial, aumento de salário e mudanças na Fuvest.

A nova pró-reitoria de inclusão começará já no primeiro ano de seu mandato?

Sim, no primeiro semestre já queremos mandar para o conselho universitário a mudança de regimento e do estatuto que cria a pró-reitoria de inclusão e também para colocar a inovação no mesmo nível da pesquisa na pró-reitoria de pesquisa. Temos de conversar com a comunidade e colocar nos colegiados. Mas grandes mudanças têm de ser feitas no começo da gestão, para as modificações já poderem ser avaliadas. Vamos unificar algumas estruturas já existentes, superintendência social, escritório Usp Mulher, área de saúde mental, não vamos sair do zero.

Há orçamento para isso na USP?

A situação econômica da USP está boa, precisamos só qualificar as nossas ações, utilizar o orçamento para modificações que realmente afetem a sociedade, não seja mais do mesmo. Isso é o grande desafio da gestão, mas é positivo. Deixar de se preocupar com as contas mensais e fazer um planejamento estratégico para modificar a história da universidade.

Há queixas sobre a necessidade de novos professores para completar os quadros de várias áreas.

Na última aprovação do orçamento, houve aumento com gasto de pessoal, tanto para reposição de número quanto salarial. O mais burocrático seria fazer reposição igual pra todo mundo, mas nós temos jovens docentes sentindo a pressão salarial maior que aqueles professores titulares que estão no topo da carreira. Eles tiveram mudança na aposentadoria, não vão incorporar salário. Pessoas que têm salário menor sofrem mais o peso da inflação. Hoje temos os benefícios iguais para todo mundo, vale alimentação, por exemplo. Será que não é mais interessante aumentar de forma diferenciada para quem tem salário menor? Nas novas contratações, gostaríamos de voltar ao número que tínhamos quando começou a crise financeira. A estimativa é contratar ao menos 400 professores nos próximos quatro anos, mas temos de ver o perfil que precisamos.

Quando o senhor fala em perfil, pensa em cotas raciais e de gênero para contratação de professores?

Eu gostaria, se a situação legal me permitir. Se não fizermos de maneira induzida, vai demorar dezenas de anos para ter maior diversidade na universidade. Precisamos de contratações voltadas para o gênero feminino e para a situação étnico racial. Precisamos espelhar no nosso corpo docente a mesma diversidade que temos no corpo discente, porque senão o aluno que é de uma determinada situação nunca vai enxergar um professor na mesma situação que ele. Ter as cotas faz todo o sentido no momento que estamos da sociedade atual, que quer ver essa diversidade em todas as atividades.

A volta presencial de alunos será obrigatória ano que vem?

Se a pandemia estiver dessa forma que está agora, vamos voltar presencial para todo mundo em 14 de março. Nosso perfil é presencial, é isso que sabemos fazer e é a melhor maneira de formarmos nossos alunos. Mas vai depender da pandemia, da variante, tudo pode mudar muito rapidamente e aí teremos de rever nas próximas semanas ou meses.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Morta aos 24 anos, meses antes de se formar como pedagoga pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Remís Carla Costa recebeu diploma In Memorian e teve um dos laboratórios do campus Recife batizado com seu nome. Nesta terça-feira (9), cerca de quatro anos após o assassinato, o ex-namorado e acusado de feminicídio será julgado por júri popular.

Natural de uma família humilde, o pai da vítima Carlos Costa lembra do esforço da filha pela formação e se mostrou surpreso pela forma brutal que ela foi morta às vésperas do Natal de 2017.

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O reitor da UFPE, Alfredo Gomes, foi ao Fórum Thomaz de Aquino, área Central do Recife, para acompanhar o julgamento e prestar solidariedade à família. "Nós esperamos que seja devidamente justiçada. Que a pessoa que cometeu o crime seja devidamente julgada e punida pelo que fez", reforçou.

Assassinada em novembro de 2017, a estudante teria se formado em junho do ano seguinte e, em maio de 2018, recebeu Diploma Especial de Graduação In Memoriam do departamento de Pedagogia da instituição. Remís também foi homenageada ao dar nome a um dos laboratórios da UFPE. 

Na época, Alfredo era diretor do Centro de Educação e recorda o sentimento de tristeza nos corredores com a morte da aluna. "Nós ficamos realmente muito abalados com o assassinato dela. A universidade fez todos os esforços para apoiar a família e dar maior assistência possível, e também para apoiar no sentido que o julgamento viesse a ser realizado com maior celeridade possível", comentou. 

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O acusado

O réu é Paulo César Oliveira da Silva, que na época tinha 25 anos, e teria enforcado a estudante durante uma briga. Ele é acusado de ocultar o corpo a cerca de 400 metros de casa, no bairro da Várzea, na Zona Norte da capital.

Após o crime, Paulo César fugiu para o município de Vicência, na Mata Norte de Pernambuco, mas foi capturado e preso há quatro anos.

Com informações de Vitória Silva

Nesta quarta-feira (11), o novo reitor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Valdiney Gouveia foi recebido para a cerimônia de posse sob protesto e ovada dos estudantes da instituição. No momento, os manifestantes entoam palavras como "golpista". 

Importante lembrar que Valdiney Gouveia foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como o reitor da instituição, mesmo tendo ficado em último lugar na lista tríplice. Ou seja, sua chapa foi a menos votada.

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Confira o vídeo que circula nas redes sociais:

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O professor titular na área de psicologia Valdiney Veloso Gouveia foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como novo reitor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O docente foicoou em último lugar na votação da lista tríplice. O decreto foi publicado nesta quarta-feira (4), no Diário Oficial da União (DOU).

Segundo o texto, o docente assumirá o cargo no próximo dia 11 de novembro, e terá mandato de quatro anos, ou seja, de 2020 a 2024. O novo reitor é formado em psicologia pela UFPB e em direito pelo Centro Universitário de João Pessoa (Unipê). Ele ainda tem especialização em Psicometria, além de mestrado e doutorado em Psicologia Social.

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Conforme explica a UFPB, a chapa composta por Valdiney Veloso e por Liana Filgueira Albuquerque recebeu menos votos, ficando em terceiro lugar na lista tríplice da eleição para reitoria. Mesmo assim, a titulação feita pelo presidente Bolsonaro é válida, conforme previsto na Constituição Federal.

No entanto, a nomeação não foi bem recebida pela comunidade acadêmica. Nesse sentido, a Comissão de Mobilização pela Autonomia e Contra a Intervenção na UFPB emitiu um chamamento exige a saída de Valdiney. A mensagem convoca toda a comunidade acadêmica para um ato na reitoria nesta quinta-feira (5), às 16h.

O assunto também foi comentado pelo professor e deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) no Twitter. “INACEITÁVEL! Bolsonaro nomeou reitor que ficou em último lugar na lista tríplice da UFPB. Esse autoritarismo é mais um ataque à autonomia universitária!" (sic).

O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar, nesta sexta-feira (9), a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) sobre o uso da lista tríplice para a escolha de reitores nas instituições de ensino federais. A ADI 6565 argumenta que a permissão de escolha pelo presidente da República de qualquer um dos três nomes presentes na lista é "flagrante violação ao instituto constitucional da autonomia universitária".

Impetrada pelo Partido Verde (PV), a medida será analisada virtualmente pelos magistrados até o próximo dia 19. Porém, a votação pode acabar antes se seis ministros forem favoráveis ou contrários ao questionamento.

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A ação invoca o princípio da administração pública e conclui que: "Completamente apartado de uma escolha técnica e dos princípios que norteiam a Administração Pública, as nomeações têm sido efetivadas como uma forma de estabelecer vigilância e controle das Universidades Federais, principalmente sobre as pesquisas acadêmicas, que recorrentemente têm dado destaque e visibilidade ao País face aos índices acadêmicos internacionais".

A União Nacional dos Estudantes (UNE) complementa a peça e afirma que "ao utilizar-se de critérios não técnicos e meramente políticos para indicação dos candidatos menos votados entre aqueles que compõem as listas tríplices, o presidente denota clara intenção de cercear a autonomia universitária, a liberdade de cátedra, a pluralidade de ideias e a liberdade de expressão das comunidades acadêmicas, todos princípios constitucionais aplicados à educação". Segundo a UNE, até o momento, já são 10 nomeações para a reitoria de universidades e instituições de ensino que não respeitaram os resultados das urnas.

Pressão no Twitter

Diversos parlamentares foram às redes sociais para pressionar o STF. A hashtag #ReitorEleitoReitorEmpossado chegou ao sexto lugar dos assuntos mais comentados do Twitter nesta sexta-feira (9).

Da Sputnik Brasil

O presidente Jair Bolsonaro nomeou na quarta-feira (16) o professor Carlos André Bulhões Mendes como novo reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para os próximos quatro anos. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União, assinada por Bolsonaro e pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro. Bulhões ficou em terceiro lugar na lista tríplice para reitoria da UFRGS enviada para análise presidencial.

Desde o início do governo, 25 reitores de universidades federais já foram escolhidos por Bolsonaro. Destes, 14 foram indicados sem liderar uma lista tríplice, conforme levantamento da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). É prerrogativa do presidente da República definir os nomeados para o cargo de reitor após envio da lista por parte da instituição.

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Bolsonarista, o deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS) já tinha antecipado a nomeação de Bulhões na semana passada. "O reitor foi escolhido dentro da lei, numa lista tríplice. Quem quiser nomear o reitor que faça 58 milhões de votos", afirmou pela manhã ao Estadão.

Em 13 de julho, a chapa liderada pelo atual reitor, Rui Oppermann, venceu a disputa interna ao computar 45 votos. A candidata Karla Müller recebeu 29 votos e Carlos Bulhões apenas três. O mandato de Oppermann termina no dia 20.

O episódio é raro na UFRGS O último reitor nomeado, sem ser o mais votado, foi Gerhard Jacob em 1988.

Com mais de 100 cursos de graduação, a UFRGS conta com mais de 32 mil alunos graduandos. No começo do mês, a instituição foi apontada como uma das melhores do Brasil pela consultoria britânica Times Higher Education (THE).

Alagoano, Carlos Bulhões é professor titular e diretor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta terça-feira (11), o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), professor Alfredo Gomes, assinou um ato decretando luto oficial de três dias na instituição de ensino, em solidariedade aos familiares dos 100 mil mortos em todo o Brasil em decorrência da Covid-19, doença causada pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2). 

Até o momento, o país tem oficialmente cerca de 3 milhões de infectados pelo novo coronavírus e aproximadamente 2,2 milhões de pessoas se curaram da Covid-19. A média de novas mortes por dia, segundo o consórcio de veículos de imprensa, é de 1.022 óbitos. No mundo todo, a doença já infectou cerca de 20 milhões de pessoas, segundo a Universidade Jonhs Hopkins, e apenas três países - Estados Unidos, Brasil e Índia - concentram, juntos, metade desse número.

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A Universidade de Pernambuco (UPE) pode mudar a forma como seleciona seus alunos, devido às alterações de calendário acadêmico que as datas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o andamento da própria pandemia de covid-19 vão impor às universidades. A afirmação foi feita ao LeiaJá pelo reitor da instituição de ensino, Pedro Falcão, na tarde desta terça-feira (28).

De acordo com ele, “é natural que com essa questão da pandemia que jogou 2020.1 para a frente, 2020.2 vai alterar também 2021. Como na universidade o semestre não se perde, tem que cumprir os dias letivos, tudo isso vai ser jogado para a frente”. Quando questionado a respeito do ingresso de estudantes, no entanto, Pedro Falcão respondeu que essa questão ainda será avaliada. 

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“Não tenho como lhe dar uma definição agora, ficou de a gente marcar uma reunião quando a gente tiver uma definição de prazo, de data mais seguro para a gente poder tratar dessa questão, eu não teria uma posição formada do que vai acontecer na UPE nesse momento. Aguardar ainda o que vai acontecer mais para a frente”, disse o reitor.

Demais universidades

Para Alfredo Gomes, reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com as datas estipuladas pelo Ministério da Educação (MEC) para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o ingresso de novos estudantes na universidade só deve ser possível no segundo semestre de 2021. 

Apesar disso, Alfredo não considera fazer nenhuma mudança no processo de seleção de estudantes. “Nós vamos manter os processos de ingresso na universidade. O que vai alterar vai ser quando se dará o início, mas todo o processo de ingresso com as mesmas características de sempre. Com o bônus para medicina, mas as mesmas características de sempre”, disse.

Já Marcelo Carneiro Leão, reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), afirmou que devido aos Períodos Letivos Excepcionais (PLE) 2020.3 e 2020.4, nenhuma decisão sobre retomada de aulas deve ser tomada antes do mês de abril, e que a universidade não disponibiliza vagas no Sisu da metade do ano letivo. 

Questionado sobre a possibilidade de fazer alterações no processo de ingresso da instituição de ensino em decorrência de possíveis atrasos no calendário acadêmico, o reitor também descartou a hipótese. “A gente acredita no Enem como forma de seleção democrática e nacional, acreditamos no Sisu apesar de termos algumas discordâncias em termos de metodologia, e nesse momento a UFRPE continua com a única forma de seleção através do Enem e Sisu”, disse Marcelo.

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Na tarde desta sexta-feira (26), o reitor da Universidade do Rosário, Franco Bartolacci, usou sua conta no Twitter para contestar a afirmação feita pelo presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) de que o novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, tem doutorado pela instituição. A informação foi divulgada pela colunista do jornal Folha de São Paulo, Mônica Bergamo. 

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Ao LeiaJá, a assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC) reforçou a afirmação do presidente em sua postagem de anúncio da nomeação de Decotelli, e enviou um documento que, segundo o MEC, seria o certificado de conclusão do curso de doutorado do agora ministro e que supostamente atesta seu título de doutor.

Em tradução livre, o certificado [que está em espanhol] afirma que “Carlos Alberto Decotelli da Silva cursou a totalidade das matérias do curso de pós-graduação Doutorado em Administração”. O documento data de 2009 e, de acordo com o MEC, foi assinado pela coordenadora acadêmica de pós-graduação, pela secretária de pós-graduação e formação contínua e pelo decano da Faculdade de Ciências Econômicas e Estatística. 

Nas mídias oficiais da Universidade do Rosário, até o momento, não há posicionamentos oficiais sobre a questão. Confira, a seguir, o posicionamento do MEC enviado ao LeiaJá: "O Ministério da Educação informa que o ministro Carlos Alberto Decotelli da Silva concluiu, em fevereiro de 2009, todos os créditos do doutorado em Administração pela Faculdade de Ciências Econômicas e Estatística da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina".

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Nesta sexta-feira (12), o governador Paulo Câmara (PSB) assinou uma lei que regulamenta a gratuidade na Universidade de Pernambuco (UPE), proibindo a cobrança de mensalidades na instituição de ensino tanto na graduação como nos cursos de pós-graduação. Até o ano de 2009, a UPE era a única universidade pública no Brasil a cobrar mensalidades dos estudantes.

Com a aprovação da lei, outros governos não poderão cancelar o benefício no futuro. Na opinião do reitor da universidade, Pedro Falcão, a aprovação da lei marca uma luta da universidade em busca da democratização do ensino superior público, gratuito e de qualidade no dia do aniversário da instituição. 

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“O governador já fez muito pela UPE, mas, sem dúvida alguma, esse é o marco mais importante. Vamos em frente, lutando. Hoje é dia de festa e a comemoração é dupla!”, disse ele. 

A vice-reitora, a professora Socorro Cavalcanti, deu destaque à sanção da lei por parte do governo como uma atitude positiva em prol da universidade. “São as decisões políticas que fazem a diferença. Essa iniciativa também contribui para resgatar a cidadania dos nossos alunos”, declarou. 

Tarcísio Cunha é aluno do curso de letras portugês/inglês no campus da UPE em Nazaré da Mata desde 2015 e conta que muitos alunos sentiam medo da possibilidade de cobrança de mensalidade. “Para nós, por exemplo, que estudamos em Nazaré da Mata, uma cobrança mensal vinda da própria universidade já seria bastante difícil de arcar para o nosso orçamento, visto que a gente já precisa pagar por transporte para chegar até a universidade", declarou.

Tarcísio explicou que, nesse contexto, muitos estudantes que têm baixa renda podem ter seus ganhos mensais comprometidos e acabar forçados a desistir do curso, o que torna a aprovação da gratuidade ainda mais importante.

"Imagine você ter que arcar com o preço de um curso sendo pago, talvez muitos estudantes tivessem que abandonar a graduação. Eu acredito que falo por grande parte das pessoas que estudam comigo quando falo que é muito bem vinda essa medida que o Governo de Pernambuco está tomando de assegurar a gratuidade da universidade não só por agora, mas pelo futuro”, declarou o estudante.   

Histórico da gratuidade

Desde sua fundação, a UPE cobrava dos alunos taxas que variavam de R$ 27 a R$ 110, e cerca de 55% dos estudantes pagavam algum valor. No ano de 2009, o então governador do Estado, Eduardo Campos, assinou o decreto que instituiu a gratuidade na instituição a partir de 2010. 

Outro decreto foi assinado, também por Eduardo Campos, em 2011, garantindo a gratuidade aos estudantes do campus Garanhuns e agora, em 2020, no ato mais recente, o governador Paulo Câmara assina a lei que decreta a gratuidade em toda a universidade e proíbe que outros governos revoguem o benefício.

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Nesta terça-feira (9), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) divulgou uma nota de repúdio a um ataque cibernético sofrido pelo webinário Atlântico Negro, que era conduzido pela professora da instituição, Dra. Lucilene Reginaldo, quando a sala virtual foi invadida por vozes e imagens que interromperam a fala dela e dos demais participantes. 

“Esse gesto violento e autoritário, procura também, por meio da intimidação, calar os avanços que a sociedade realizou nas últimas décadas no reconhecimento da injustiça representada pela escravidão. Procura, na mesma lógica racista que sustentou a escravidão, ocultar a competência intelectual dos negros, impedir sua manifestação pública e seu direito elementar de ter protagonismo na construção do conhecimento a respeito de sua própria história. Ao gesto mesquinho que procura intimidar o conhecimento e a verdade, interpomos nosso compromisso de que continuaremos ao lado do cidadão e da cidadania, promovendo a universidade como espaço plural, atento aos fatos e comprometido com a verdade e com a justiça.” diz um trecho da nota, que é assinada pelo reitor da universidade, Marcelo Knobel. 

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Nesta segunda-feira (11), o professor Marcelo Brito Carneiro Leão assume oficialmente a reitoria da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) para o quadriênio 2020-2024. Nomeado na semana passada para exercer o cargo, o novo reitor tomou posse nesta manhã ao lado do vice-reitor Gabriel Rivas.

“Vamos trabalhar inicialmente para manter a UFRPE no funcionamento que ela tem hoje, com a qualidade nos serviços, tudo o que foi feito nesses últimos oito anos que nos levou ter indicadores muito bons”, destacou o reitor. “Fomos reconhecidos entre as melhores do país no índice de governança e gestão do Tribunal de Contas da União (TCU)” completou Marcelo Carneiro Leão. Em 2019, a UFRPE ocupou, no ranking de governança e gestão pública do TCU, a 1ª colocação em Pernambuco, o 2º na região nordeste e o 4º no Brasil entre as universidades federais.

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A partir desta terça (12), o novo reitor já dará encaminhamento a projetos de fomento à inovação e ao empreendedorismo na UFRPE, como o Instituto de Pesquisa, Inovação e Empreendedorismo (Instituto Ipê) e da Secretaria de Tecnologias Digitais. “O Instituto Ipê vai colocar a UFRPE nesse jogo do ecossistema de inovação, que será um ponto forte da nossa gestão. Já a Secretaria vai ser responsável por embarcar tecnologia em todos os processos de nossa Universidade, construção de campis inteligentes, essas questões”, enfatizou o reitor.

Marcelo Carneiro Leão passa a dirigir a universidade no lugar da professora Maria José de Sena, com quem exerceu as últimas duas gestões na função de vice-reitor. A nova gestão, conforme o plano de campanha da chapa De Mãos Dadas pela UFRPE, promete também ser interativa, participativa e focada principalmente em critérios de governança, transparência, inovação, direitos humanos e empreendedorismo.

 

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