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Um estudante de ciências econômicas de 25 anos está sendo investigado suspeito de desviar cerca de R$ 500 mil de uma república estudantil de Ouro Preto, região central de Minas Gerais. O suspeito era o tesoureiro da Associação República Partenon e estuda na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).

Moradores da república informaram que o estudante vivia no local há seis anos e, por ser um dos residentes mais antigos, foi escolhido para administrar a conta bancária da associação em dezembro de 2021. Ainda segundo relatos dos moradores, um advogado que representa o estudante de ciências econômicas marcou uma reunião no dia 2 de março e informou que o suspeito identificou um rombo de R$ 17 mil na conta da república. 

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No entanto, para recuperar o valor, o suspeito teria feito investimentos em renda variável e jogos de aposta online, mas não conseguiu recuperar o dinheiro, segundo o g1. 

De acordo com relatos, as transferências se intensificaram com a chegada do Carnaval. Os outros alunos que moram no local organizaram uma festa na época, quando o suspeito aproveitou para retirar o dinheiro da conta. 

O valor que estava sendo desviado era guardado pelos estudantes para comprar um imóvel próprio, já que, atualmente, a república privada paga aluguel. 

A defesa do suspeito disse, em nota, que ele está “sob tratamento médico, mas à completa disposição das autoridades e dos membros da associação para esclarecer a situação e demonstrar a verdade acerca dos fatos, conforme já repassado em oportunidades pretéritas”. Ela disse, ainda, que ele irá se “manifestar no momento oportuno”.

A primeira temporada de verão após a pandemia de Covid-19 no litoral de São Paulo começa com notícias animadoras para os banhistas. Depois de um período de baixas temperaturas, a previsão é de calor e sol, embora com nuvens, durante o fim de semana prolongado pelo feriado da Proclamação da República, na terça-feira. Monitoramento da Cetesb, a agência ambiental paulista, mostra que 85% das praias da região estão próprias para banho. E a prefeitura Ubatuba, um dos destinos mais procurados, adiou pela quarta vez a cobrança da taxa de turismo, uma espécie de pedágio urbano na área.

Conforme previsão da Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), ao menos 700 mil veículos deixarão a capital com destino às praias da Baixada Santista e do litoral norte, a partir de hoje. As prefeituras da região esperam movimento recorde. Pesquisa da Associação Comercial e Empresarial de Caraguatatuba (Acec) mostrou ontem ocupação hoteleira de 74,3%, com 550 unidades já ocupadas.

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Oficialmente o verão começa no dia 21 de dezembro e se estende até 20 de março. Conforme o agente de turismo Douglas Garcia, que atua há 20 anos na região, a temporada começa antes, geralmente no início de novembro, quando a temperatura se estabiliza entre 24°C e 30°C. "Este ano, houve atraso pelas frentes frias.

Este será o primeiro bom feriadão, pois praticamente não houve feriados prolongados desde o verão passado." Segundo ele, embora a alta temporada aconteça do início de dezembro até o carnaval, nesse período que antecede o verão o comércio e a rede hoteleira colocam 100% da capacidade à disposição dos visitantes.

Os motoristas que vão viajar neste feriadão devem evitar os horários de pico, que acontecem entre 15 h e 23 h desta sexta. Amanhã, o movimento cresce após às 6 h e segue intenso o dia todo, até 21h. A previsão é de que mais de 4 milhões de veículos sigam para o interior e o litoral pelas principais rodovias. Desse total, 2,9 milhões utilizarão a malha concedida e 1,1 milhão as rodovias do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). No Sistema Anchieta-Imigrantes, devem passar até 440 mil carros. A Operação Descida terá sete pistas no sentido do litoral - começa às 15h e vai até 2h.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Neste domingo (30), o presidente Jair Bolsonaro (PL) não conseguiu ser reeleito presidente do Brasil. Esta é a primeira vez na história, desde a redemocratização, que um chefe do Executivo disputa pela continuidade do poder e não consegue ser reconduzido ao cargo.

Os mais de 57.805.057 de votos não foram suficientes para manter Bolsonaro no poder e a partir do próximo ano, será Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que recebeu 59.790.720 dos votos, quem assumirá a dianteira do Brasil.

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Governo 

Eleito em outubro de 2018, após vencer Fernando Haddad (PT) com 55% dos votos válidos, Bolsonaro tomou posse em 1º de janeiro de 2019. Em todo o seu governo, o presidente protagonizou incontáveis polêmicas e recuos imediatos. O cenário também foi marcado por suspeitas envolvendo o seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL), no escândalo das "rachadinhas", quando parte do salário dos assessores eram supostamente devolvidos para o parlamentar. 

Enfraquecimentos dos órgãos de investigação

Ainda no início do seu mandato, o presidente atuou diretamente no enfraquecimento de órgãos que participam do combate à corrupção do Brasil. Entre as medidas tomadas na época estão a transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Economia para o Banco Central, também trocou, por quatro vezes, o diretor-geral da Polícia Federal. Todas essas modificações foram enxergadas como uma forma de proteger o Flávio das investigações.

Troca de ministros 

A gestão Bolsonaro também foi marcada pelas constantes mudanças de seus ministros. Foram, ao menos, 28 trocas feitas desde que ele assumiu à Presidência da República.

Isso sem contar a descompatibilização de alguns ministros que concorreram a algum cargo do Legislativo neste ano, como Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes; na Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina; Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas e, por fim, Damares Alves que comandou a pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos.

Inclusive, Milton Ribeiro deixou o comando do Ministério da Educação após vir à tona que um grupo de pastores, que não tinham vínculo nenhum com o setor de ensino e sem possuir cargo público, passou a comandar a agenda de Milton, formando uma espécie de "gabinete paralelo" que definia para onde seria liberado recurso da educação. 

Para isso, os líderes religiosos cobravam propina em ouro. O ex-ministro Milton Ribeiro e os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, apontados como lobistas no Ministério da Educação, foram presos pela Polícia Federal.

Atuação pandemia

No início da pandemia da Covid-19, Bolsonaro desdenhou da possível gravidade da doença. O presidente também demorou para comprar vacina. Em carta da Pfizer às autoridades brasileiras, a empresa declarou a intenção de tornar o Brasil uma espécie de vitrine da vacinação na América Latina, se comprometendo a reduzir a entrega dos imunizantes e auxiliar na logística. No entanto, cerca de 53 e-mails foram ignorados pelo governo federal e nove propostas foram recusadas. 

Bolsonaro também foi defensor ferrenho do tratamento com Cloroquina, remédio este que a comunidade científica sempre afirmou que não tinha eficácia contra a doença. 

Suspeita de propina na vacina

O representante da Davati Medical Supply Luiz Paulo Dominguetti Pereira, denunciou que recebeu um pedido de propina de US$ 1 por dose para que o governo assinasse o contrato de venda de vacinas AstraZeneca com o ministério da Saúde. 

Esses casos foram determinantes para que iniciasse a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o Palácio do Planalto. Em relatório final, a comissão apontou emprego irregular de verbas para compra de remédios ineficazes no combate ao coronavírus e charlatanismo. 78 pessoas foram indiciadas, entre elas o presidente Bolsonaro.

Auxílio Brasil

Considerado o principal acerto do governo Bolsonaro, o Auxílio Brasil já foi motivo de embate entre o presidente e a oposição. No ponto mais difícil da pandemia, quando quase tudo parou por conta da alta contaminação, foi pensado um auxílio para dar aos brasileiros mais atingidos. O governo queria dar R$ 200, a oposição queria R$ 600. 

Depois de vários atritos, o auxílio pagou R$ 600 por mês nos três primeiros meses do programa. Nesse período, foi garantido até dois benefícios por família, com exceção da mulher sozinha chefe de família, que recebia em dobro e poderia cumular com mais um membro da família que recebesse o benefício. O valor máximo por família era de R$ 1.800.

O programa de emergência atendeu  68,3 milhões de pessoas maiores de 18 anos com renda familiar de até três salários mínimos, ou meio salário mínimo per capita.

Os últimos dados do Ministério da Cidadania confirmam que o Auxílio Brasil está sendo pago a 21,13 milhões de famílias, que recebem o repasse mínimo de R$ 600.

A Polícia Civil investiga um trote que teria deixado em coma um estudante de Engenharia da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), em Minas Gerais. O estudante foi socorrido e, de acordo com familiares, o médico teria apontado indícios de abuso sexual. 

"Ele bebeu copos americanos, três copos americanos, cheios de cachaça, de pinga. Três copos americanos cheios de molho com óleo, molho de pimenta com molho shoyu. Eles deram um banho nele com balde de água gelada com pó de café. Apagou após o banho gelado e entrou em coma", relatou a mãe Regina Araújo ao Jornal Nacional

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Ayrton Almeida é natural do Maranhão e voltou para casa após receber alta do hospital. Ele deu entrada na UPA com sintomas de embriaguez e o próprio médico acionou a Polícia por conta do seu estado grave. 

O boletim de ocorrência consta que o estudante foi socorrido por colegas e que um deles confirmou o consumo de bebida alcoólica. Em seguida, ele foi encaminhado à Santa Casa da cidade, onde foi intubado. Ayrton passou 16 dias internado, sendo oito na UTI. 

A mãe do aluno conta que o filho enfrentou meses da "batalha", período em que os calouros passam por testes, tarefas e desafios para provar que merecem ficar em uma das repúblicas. Ayrton estava na República Sinagoga e teve a aprovação coroada com uma festa, a qual saiu em coma. 

“Eu não consigo mais voltar a falar. Até porque não vai ser confortável para mim, tanto emocionalmente como fisicamente. A gente é obrigado a passar por cada humilhação, e eles acham normal, eles normalizam. Fiquei decepcionado, e também decepcionado pela gestão. Eu quero que a UFOP tome atitudes, providências. Eu quero justiça. Não é o primeiro caso, são vários casos”, contou o estudante de engenharia.  

De volta ao Maranhão, ele trancou a matrícula e, segundo familiares, sofre com crise de ansiedade, queda de cabelo, problema cardíaco e perda de movimento de um pé. 

A República Sinagoga não reconhece os fatos narrados pela família do estudante e reforça que prestou todo apoio. A UFOP instaurou uma comissão disciplinar e encaminhou o jovem para acompanhamento. A instituição ainda reiterou que o trote pode levar a advertência, suspensão ou desligamento dos estudantes envolvidos.

Enquanto a maioria dos brasileiros trabalha para receber no fim do mês um salário mínimo de R$ 1.212, o presidente da República tem a sua realidade salarial bem diferente do que a maior parcela da sociedade brasileira, recebendo por mês R$ 30.934,70 de salário bruto.

Com a dedução dos impostos, ele ganha R$ 23.453,43 mensais. No entanto, mesmo ocupando o maior cargo do Poder Executivo, o presidente não é o que mais ganha no sistema federativo brasileiro. Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) recebem R$ 39.293,32 de salário bruto - o que representa o teto para o funcionalismo público.

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Jair Bolsonaro (PL), atual mandatário, também recebe menos que os senadores e deputados federais. Para estes cargos, o valor mensal bruto, sem os descontos, depositado na conta de cada parlamentar é de R$ 33.763,00.

Benefícios

Por outro lado, o presidente da República tem várias regalias, incluindo duas moradias em Brasília, plano de saúde para ele e seus dependentes direto, avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para viagens públicas e particulares, e o tão falado cartão corporativo.

É com o cartão que o presidente banca despesas como alimentação, gasolina de sua frota, cuidados com a moradia oficial e os gastos com viagens, por exemplo. Esses gastos são pagos com impostos e não têm transparência. Bolsonaro, que colocou sigilo de 100 anos nos gastos do cartão corporativo, gastou R$ 875 mil por mês até o momento.

Um levantamento do jornal O Globo confirmou que, em seus três primeiros anos comandando o país, o atual presidente gastou quase 20% a mais do que ao longo dos quatro anos do mandato anterior, que foi dividido entre os ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

A mais nova pesquisa PoderData divulgada nesta quarta-feira (12), mostra o ex-presidente Lula (PT) em primeiro lugar nas intenções de votos válidos, com 52%, contra 48% do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), na corrida pelo 2º turno.

Na disputa regional, o petista é catapultado pelos eleitores do Nordeste, que deu o maior número de votos no primeiro turno para o ex-presidente e deve repetir o feito. O levantamento do PoderData mostra que de cada três (64%) eleitores nordestinos, dois votam em Lula, enquanto 36% afirmam que votarão no atual chefe do Executivo.

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Bolsonaro leva a melhor no Sul, onde abriu vantagem de 18 pontos. Está com 59% dos votos válidos contra 41% do ex-presidente na região. No Sudeste há um empate: 51% dos votos válidos para Bolsonaro contra 49% para Lula, o que configura empate técnico.

Na região Norte, o petista aparece com 55% dos votos válidos contra 45% de Jair. No Centro-Oeste o mandatário ganha para o ex-metalúrgico: 58% contra 42%.

A pesquisa foi realizada de 9 a 11 de outubro deste ano, pelo PoderData, por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Foram cinco mil entrevistas em 347 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 1,5 ponto percentual para um intervalo de confiança de 95%. O registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é BR-09241/2022.

O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (13), que nunca fez eleição para ganhar no 2º turno e acredita que conseguirá, nos próximos dias, a porcentagem que falta para ser eleito presidente do Brasil pela terceira vez.

"Eu nunca fiz eleição para ganhar no 2° turno. Eu, que tenho 46%, tenho que acreditar que é possível nos próximos dias conquistar a porcentagem que falta, sem desprezo a ninguém", publicou o petista em seu Twitter.

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Segundo a última pesquisa Ipec divulgada na segunda-feira (12), o ex-presidente cresceu dois pontos percentuais, passando de 44% para 46% das intenções de voto. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, figura em segundo lugar com 31%. 

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O ex-deputado Cabo Daciolo (Avante) sonha em ter o youtuber Felipe Neto como seu vice, na tentativa de se tornar o presidente da República em 2022. 

Segundo a coluna de Lauro Jardim, DO O Globo, emissários políticos de Daciolo telefonam constantemente para os produtores de Felipe Neto, na esperança de conseguir essa aliança.

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"Meus amigos tão brigando comigo por eu não querer ser candidato a vice na chapa do Daciolo", publicou o youtuber em sua conta no Twitter. Ele disse ainda que, mesmo se quisesse entrar na chapa do ex-deputado, não poderia porque a legislação determina a necessidade do candidato ter 35 anos, e ele ainda vai fazer 34.

Nada de Rainha Elizabeth II para Barbados, país localizado em uma ilha do Caribe Oriental. Na última segunda-feira (29), o país removeu oficialmente a monarca britânica do cargo de chefe de Estado, 55 anos após declarar independência da Inglaterra, nomeando sua primeira presidente e inaugurando uma república. Os cidadãos, no entanto, não ficarão sem uma figura famosa para representar a ilha, já que Rihanna foi nomeada como heroína nacional.

A cantora, que nasceu em Saint Michael, uma das cidades de Barbados, participou da cerimônia na capital Bridgetown e foi convidada pela primeira-ministra do país, Mia Mottley, a subir ao palco e receber a honraria.

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Durante o discurso, Mia ainda fez referência ao hit Diamonds, que levou o nome de Rihanna ao topo das principais paradas em 2012: "Em nome de uma nação grata, mas um povo ainda mais orgulhoso, apresentamos a você, a designada, como heroina nacional de Barbados, a embaixadora Robyn Rihanna Fenty. Que você continue a brilhar como um diamante e a honrar sua nação por meio de suas palavras, de suas ações e conquiste crédito aonde quer que você vá".

O look escolhido pela artista para a ocasião foi um vestido de seda laranja da Bottega Veneta, salto de tiras e máscara preta, além de um penteado formado por tranças. Com a nomeação, Rihanna agora acrescenta o título de The Right Honourable (THR) - em português, A Muito Honorável - antes de seu nome. 

Quem também participou da cerimônia, de acordo com o The Independent, foi o príncipe Charles, que representou a monarquia britânica e fez um discurso em homenagem à emancipação do país, admitindo os erros de seus antepassados.

"A criação desta República oferece um novo começo, mas também marca um ponto em um continuidade, um marco no longo caminho que vocês não só percorreram, mas construíram. Desde os dias mais sombrios do nosso passado, e da terrível atrocidade da escravidão, que mancha para sempre a nossa história, o povo desta ilha abriu o seu caminho com extraordinária firmeza. Emancipação, autogoverno e independência foram seus pontos de referência. Liberdade, justiça e autodeterminação têm sido seus guias. Sua longa jornada trouxe vocês a este momento, não como seu destino, mas como um ponto de vista a partir do qual se pode contemplar um novo horizonte", disse.

O Príncipe de Gales ainda foi condecorado pela nova presidente com a Ordem da Liberdade, uma das honrarias de maior prestígio de Barbados, estabelecendo a vontade do país de permanecer membro da Commonwealth, organização intergovernamental composta por 53 países independentes encabeçada pela monarquia britânica.

Um levantamento divulgado nesta segunda-feira (22), pelo Instituto Paraná Pesquisa mostra o ex-presidente Lula (PT) à frente do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em todos os cenários avaliados para as eleições de 2022.

Na pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são citados, Lula aparece com 34,9% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro marca 29,2%. O ex-juiz Sergio Moro (Podemos), que teve o seu nome avaliado pelo instituto pela primeira vez, figura em terceiro lugar, com 10,7% das intenções de voto.

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Com 6,1%, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT) ocupa o quarto lugar. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) aparece em quinto, com 3,1%. 

Na pesquisa espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados para as pessoas, Lula continua em primeiro lugar, mas tecnicamente empatado com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O petista marca 19,7%, enquanto o atual presidente figura com 18,4% das intenções de voto. Moro continua em terceiro lugar, com 2,8%, seguido de Ciro (1,3%) e Doria (0,4%). 

A pesquisa Poder Data divulgada nesta última quarta-feira (30), mostra que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) perderia no 2º turno para o ex-presidente Lula (PT), o governador de São Paulo João Dória (PSDB), o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) e o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB). 

No primeiro turno, o ex-presidente Lula segue na liderança pela corrida ao Palácio do Planalto em 2022. Lula oscilou três pontos percentuais para cima em um mês e agora marca 40% das intenções de voto. Com alta de dois pontos percentuais em relação ao último levantamento do Poder Data, Bolsonaro aparece em segundo lugar, com 30%.

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Empatados dentro da margem de erro, em terceiro lugar aparecem Ciro Gomes (5%), o apresentador José Luiz Datena (4%), o ex-ministro Henrique Mandetta (4%) e Dória (3%).

O levantamento confirma que Lula se sai melhor entre as mulheres, com 42% das intenções de voto no grupo, entre as pessoas de 45 a 59 anos (47%) e moradores das regiões Nordeste (51%) e Sudeste (43%).

Já Bolsonaro tem mais vantagens entre os homens (41%), e com as pessoas a partir dos 60 anos (34%) - além dos moradores da região Sul (47%). 

A pesquisa foi realizada do dia 27 a 29 de setembro deste ano. Foram ouvidas 2.500 pessoas, de 451 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Nesta sexta-feira (30), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), voltou a defender a adoção do sistema semipresidencialista no Brasil. Por meses, esse debate vem ganhando força entre parlamentares. O cientista político Pedro Soares aponta que o sistema pode ser uma tentativa de barrar Lula e o retorno do populismo de esquerda no Brasil. 

Essa não é a primeira vez que tentam derrubar a forma de governo do Brasil, que vigora desde 1889, com o declínio da monarquia. Em 1993, houve um plebiscito que demandava a escolha da volta da monarquia, da república e parlamentarismo ou do presidencialismo. A consulta resultou na continuidade do nosso sistema atual de governo, que é presidencialista.

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O semipresidencialismo é um sistema de governo que tem a divisão da gestão da máquina pública entre o primeiro-ministro e o presidente eleito pela população. O primeiro-ministro, no caso, é indicado pelo presidente e pela Câmara dos Deputados.

“Não existe apenas uma forma (única) de funcionar o semipresidencialismo. Existem países em que o presidente tem uma atuação igual à do primeiro-ministro, não exatamente as mesmas funções, mas uma atuação tão forte quanto. Mas existem países em que a atuação do presidente é quase nula, então depende do tipo de acordo que se estabelece a partir do momento da implantação do sistema”, detalha o cientista político Pedro Soares.

Na defesa do semipresidencialismo no Brasil, o presidente da Câmara afirmou: "Nós temos problemas que são taxados de governo de coalizão, temos problema de taxação de partidos de Centrão, quando, na realidade, os partidos do centro são os partidos que, em uma ideia mais clara de semipresidencialismo, poderiam ser a base de sustentação e não de apoio por apoio, apoio por cargos, mas apoio com responsabilidade com gestão, como é o caso do sistema semipresidencialista".

Lira chegou a salientar que o semipresidencialismo só valeria para as eleições de 2026 e que poderia ajudar para diminuir a "instabilidade crônica que o Brasil vive há muito tempo". Soares, no entanto, não concorda com essa afirmação do presidente da Câmara. Para o cientista político, não seria boa para o Brasil implantação desse sistema, uma vez que ele não resolveria os problemas do País.

“Qual seria o sentido de instalar um novo sistema de governo se não para resolver as nossas crises políticas, os nossos problemas políticos? Existe, na verdade, um problema crônico que é a pobreza, um problema social, político e econômico. Existe uma série de problemas que são derivados da pobreza. Se a prerrogativa que estão utilizando para defender o semipresidencialismo é acabar com as sucessivas crises políticas, esse sistema não vai conter essas crises”, garante Pedro.

O cientista acredita que esse debate esteja voltando agora porque “há uma tentativa de deslocar o caminho para que não haja a volta do ex-presidente Lula (PT)". Há uma questão temerosa em trazer Lula de volta (à presidência), justamente porque ele é muito popular e algumas pessoas temem essa volta do populismo de esquerda, essa retomada latinoamericana do populismo de esquerda”, complementa.

O semipresidencialismo é rejeitado por alguns pré-candidatos à presidência. Lula chegou a afirmar que o semipresidencialismo seria uma espécie de "golpe" para evitar que ele e seus aliados voltem a governar o país. "Distritão não é reforma política, é um jeito deles se perpetuarem no poder. E semipresidencialismo é outro golpe para tentar evitar que nós possamos ganhar as eleições. Não dá para brincar de reforma política, isso é coisa que tem que ser discutida com muita seriedade", disse o petista.

O governador de São Paulo, João Dória (PSDB), defende que qualquer mudança eleitoral deve ser feita " em um clima mais pacificado", e que a "véspera" eleitoral não é o momento para uma mudança como esta. "Defendo uma ampla reforma política estrutural. Essa, sim, precisa ser discutida em um clima mais pacificado do que encontramos hoje no País", afirma.

PEC 125/11

A Portal da Câmara publicou que, no último dia 10 de julho, questionado sobre a abertura do processo de impeachment contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, Arthur Lira havia afirmado que o País não pode viver instabilidades políticas a cada eleição. Na ocasião, ele sugeriu que a Câmara dos Deputados comece a debater a possibilidade de instaurar, a partir de 2026, o sistema semipresidencialista, de forma a evitar crises institucionais de rupturas no País. Segundo Arthur Lira, a comissão especial que debate a reforma política (PEC 125/11) poderá analisar essa ideia. A previsão, segundo o presidente, é que o relatório seja votado pelo Plenário a partir do dia 4 de agosto.

Já pensando em 2022, o PDT está se movimentando para conseguir montar uma base sólida que possa fortalecer a campanha do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, à presidência da República. 

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que o partido trabalha para que Ciro seja o candidato de uma frente ampla de centro-esquerda em 2022. Segundo O Dia, Lupi se reuniu com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), nesta quinta-feira (12). 

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“Temos tido boas conversas com o PSB, com a Rede e com o PV. Tenho um diálogo permanente com o Kassab que é o presidente nacional do PSD, partido que o Kalil pertence, e o nosso desejo e nossa vontade é formar uma grande aliança de centro esquerda que representa o projeto de Brasil e na nossa opinião quem encarnar melhor essa capacidade é o Ciro Gomes”, salientou o pedetista.

Por meio de sua conta no Twitter, o ex-presidente Lula (PT) voltou a criticar Jair Bolsonaro dizendo que o atual presidente da República é resultado de "um processo que se deu desde a cassação de uma presidenta sem crime. Agora perceberam que o troglodita que eles elegeram não deu certo".

Além disso, o petista analisou que os manifestos de parcela da população brasileira tem pouca coisa de interesse da classe trabalhadora. 

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"E o PT sabe porque quer tirar o Bolsonaro. A gente quer tirar o Bolsonaro pra defender a vida. Porque ele não gosta de mulher, não gosta de preto, não gosta de índio, não gosta do povo trabalhador. É por isso que estamos dizendo Fora Bolsonaro", pontua.

Para impedir que um processo de impeachment contra o presidente da República seja aceito na Câmara dos Deputados, é preciso que 171 deles, que corresponde a um terço da Câmara, votem contra. Com a corda no pescoço, Jair Bolsonaro (sem partido) cai de joelhos no que chamava de "velha política" e distribui tudo o que pode ao Centrão, que reúne 221 dos 513 deputados federais.

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Esse conhecido bloco na Câmara dos Deputados cresceu e ganhou força sob a liderança do deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ), preso por supostas práticas de corrupção ativa, passiva e de lavagem de dinheiro. Mesmo sem a presença do Eduardo, o bloco se mantém - um pouco "reformulado" e com novos deputados - mas o 'modus operandi' é o mesmo: ou o presidente dá o que se é pedido, ou ele não consegue governar e poder correr o risco de passar por um processo de impeachment, algo bem parecido do que aconteceu com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). 

Para continuar como presidente, Bolsonaro possibilitou a ampliação da participação do grupo no Banco do Nordeste, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE), Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), entre outros, cargos em ministérios e postos estratégicos na área da saúde - que está com bastante verba por conta do combate ao Covid-19. 

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), agora tem como diretor de Ações Educacionais Garigham Amarante Pinto, indicado político do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O FNDE, inclusive, era um dos postos mais desejados pelo Centrão, já que é responsável pela execução de políticas educacionais do Ministério da Educação, órgão com orçamento de R$ 54 bilhões - só neste ano. Ainda está em negociação a presidência do FNDE e um dos partidos com mais chances de abocanhar o cargo é o PP, presidido pelo senador Ciro Nogueira, do Piauí.

Loteando esses cargos ao Centrão, Bolsonaro deixa bilhões de reais sob controle desse bloco. Se Bolsonaro conseguir manter a fidelidade do Centrão, pode ser que nem a sua interferência política na Polícia Federal para proteger a sua família das investigações, nem o seu desalinhamento com as recomendações de combate a pandemia, nem as suas participações nas manifestações que pedem a volta de movimentos antidemocráticos e o fechamento do Supremo Tribunal Federal, nem sequer o vídeo comprovando parte do que se "especulava" vai fazer com que ele sofra um processo de investigação e perca o seu mandato.

Em depoimento ao Congresso em Foco, um importante líder do Centrão disse que, com a saída de Sergio Moro, "Não mudou nada. Não vamos trocar o capitão pelo general", isso mesmo depois do então ministro da Justiça ter revelado as motivações.

 

Através de sua conta no Twitter, o ex-presidente Lula, que pela lei da Ficha Limpa já está inelegível, disse que não tem pretensão de se candidatar ao cargo de presidente da República. "Tenho repetido que, quando chegar em 2022, eu vou estar com 77 anos de idade. Eu não tenho porque ser candidato a presidente. Eu já fui", escreveu.

Além disso, Lula aponta que a sua luta vai ser não deixar que Bolsonaro continue no poder. "O que eu não vou deixar é esse país voltar a ter um presidente da 'qualidade' do Bolsonaro", aponta.

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O petista também salientou que tem consciência de que poderia ter feito mais pelo Brasil enquanto era o líder maior do país. "Por isso eu queria ter voltado em 2018. É um processo de aprendizado. Se você olhar dez anos atrás, sempre tem coisa que você poderia feito diferente. E melhor", pontua.

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A Data Magna, instituída em 2017 pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), celebra, nesta sexta-feira (6), a Revolução Pernambucana que concedeu ao Estado o título de República por mais de 70 dias. O estopim revolucionário em 1817 deixou um legado e um sentimento de pertencimento na alma dos pernambucanos até os dias atuais.

Contextualização histórica

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O ano era 1817. A família real portuguesa, que tinha o intuito de explorar os recursos naturais no Brasil colonial, estava instalada no Rio de Janeiro fugindo do bloqueio continental de Napoleão Bonaparte. A côrte, acostumada com o luxo e o requinte derivado da exploração, estava causando uma série de insatisfações na população brasileira devido aos altos impostos e favorecimento aos portugueses vindo com eles. 

A capitania pernambucana, território delimitado como um estado no período colonial, que já tinha um impasse com a côrte, se revolta em 6 de março e declara sua independência do Brasil. Os então líderes dessa revolução, Domingos José Martins e José de Barros Lima, ocuparam Recife, uma importante cidade para as importações marítimas vindas de Portugal, e declara, a pleno fervor, a nova República de Pernambuco.

“A Data Magna de Pernambuco comemora o nascimento da independência, fruto da revolução 1817. O movimento separatista que tentou unir o nordeste buscava garantir a independência e a criação de uma república, uma república constitucional baseada no exemplo dos Estados Unidos da América (EUA)”, explica o professor de história Pedro Botelho. 

A cidade do Recife estava repleta de revolucionários e cercadas de medidas liberais. Os padres João Ribeiro e Cruz Cabugá, que inclusive foram enviado para os Estados Unidos para obter armas e o apoio do governo americano, foram grandes nomes dessa revolução, também conhecida como 'A revolta dos padres'. 

“Cruz cabugá foi enviado como um representante dessa revolução para os EUA com o intuito de se encontrar com o governo americano e garantir apoio necessário para o movimento. Entretanto, essa revolução foi debelada por Dom João VI, que na época era o então rei que governava o Brasil lá no Rio de Janeiro”, conta Botelho.

O então rei Dom João VI enviou suas tropas para derrotar os revolucionários, por meio de uma intervenção muito intensa que causou a morte de muitas pessoas. Os representantes da revolução foram seriamente punidos. A República de Pernambuco durou cerca de 70 dias, porém marcou a história do país e, principalmente, dos pernambucanos.

“Esse feriado do dia 6 de março está relacionado a essa independência, a esse processo de emancipação que foi o único movimento revolucionário que deu certo” lembra o professor de história Pedro Botelho.

A importância para o povo pernambucano

A atual bandeira pernambucana, que é levantada com orgulho por muitos pernambucanos, foi a mesma utilizada pelos revolucionários na época. Ela foi adotada pelo então governador, Manoel Borba, no ano de 1917, confirma o professor de história, Everaldo Chaves.

“A república pernambucana deixa um legado para os dias atuais, até porque parte do que era defendido naquele ano, ainda ecoa até os dias atuais. Por exemplo, em 1817 os pernambucanos lutaram contra o excesso de impostos, que ainda é uma bandeira nossa. Tudo isso tem que ser valorizado. Se nós, pernambucanos, não reconhecermos isso, como iremos perpetuar uma memória tão rica?”, pontua o professor Everaldo Chaves.

O professor Pedro Botelho pontua a ideia de que, culturalmente, o povo de sua terra possui um sentimento separatista devido aos acontecimentos ocorridos na época. “Culturalmente falando, ainda temos um sentimento separatista. E como o movimento republicano conseguiu essa independência durante alguns dias, isso acabou movendo o imaginário do pernambucano até hoje”, diz o professor.

Ele ainda acrescenta que, não somente muitos intelectuais que participaram da revolução e até mesmo da Confederação do Equador em 1824, como Frei Caneca, foram motivos para que esse esse sentimento separatista ainda perpetue na sociedade pernambucana, mas também “essa questão da pernambucanidade ainda foi resgatada nos anos 90 junto com o movimento Manguebeat, que traz parte dessa história que exalta essa efervescência cultural, ou seja, aquilo que no século 19 chamávamos de os vapores pernambucano”. 

Confira mais informações sobre a Data Magna de Pernmabuco e sua história no vídeo do professor João Pedro Holanda, para o projeto Vai Cair No Enem:

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (13), mostra que o ex-presidente Lula (PT) é o único candidato que ameaça a reeleição de Jair Bolsonaro (sem partido) em 2022. Bolsonaro aparece com 31% das intenções de voto contra 28% do petista - o que configura um empate técnico considerando os dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Em um possível segundo turno, Bolsonaro apareceria hoje com 45% contra 40% do ex-presidente. Contra outros possíveis rivais no primeiro turno, Bolsonaro aparece numericamente melhor. A pesquisa eleitoral do Veja/FSB constatou que num possível embate com Fernando Haddad (PT), o atual presidente conseguiria 37 pontos percentuais.

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Haddad oscila negativamente de 15% a 13%, no comparativo com as últimas pesquisas feitas. O petista está tecnicamente empatado com o apresentador Luciano Huck (sem partido), que aparece com 12%, e com o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), com 11%. A Veja confirma que todos esses ficaram numericamente abaixo da opção "nenhum", que registrou 16%. João Amoêdo (Novo) aparece com 4, o governador de São Paulo João Dória (PSDB), com 3%.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, fez elogios à Monarquia e questionou as comemorações em homenagem à Proclamação da República, que completa 130 anos nesta sexta-feira (15). "Não estou defendendo que voltemos à Monarquia mas... O que diabos estamos comemorando hoje?", questionou, em uma sequência de posts no seu perfil no Twitter.

Segundo o ministro, a proclamação foi uma "infâmia" contra o então imperador D. Pedro II, a quem classificou como um dos melhores gestores e governantes da história mundial. Dom Pedro II cedeu o comando do Brasil em 15 de novembro de 1889 a Marechal Deodoro da Fonseca, primeiro presidente do País.

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Weintraub também provocou o movimento feminista, convidando-o a uma reflexão: "O Império teve seus dois principais atos assinados por mulheres educadas, inteligentes e honestas! Elas nos governaram bem antes de Dilma (Rousseff)", escreveu, em referência a Imperatriz Maria Leopoldina e a Princesa Isabel.

Em um terceiro post, Abraham Weintraub divulgou foto na qual aparece em reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. "Qual a melhor forma de 'comemorar' o primeiro golpe de estado no Brasil? TRABALHANDO!", afirmou.

Ao menos 4 milhões de carros pegam a estrada a partir desta quinta-feira (14) com destino ao litoral e ao interior de São Paulo, em razão do fim de semana prolongado pelo feriado da Proclamação da República. Somente pelas rodovias estaduais concedidas, 1,7 milhão de veículos devem deixar a capital, a partir das 11 horas desta quinta. Outros 2,3 milhões usarão rodovias federais e estaduais não concedidas. A previsão é de que o tráfego continue carregado até 18 horas do feriado, celebrado nesta sexta-feira (15).

Quem vai viajar para o litoral norte, precisa levar em conta que a Rodovia dos Tamoios pode ser interditada em caso de chuva intensa. A estrada é bloqueada no trecho de serra toda vez que as chuvas atingem 100 milímetros no período de 72 horas. Nesta quarta-feira (13), de manhã, já havia risco de interdição, depois de terem se acumulado 89 milímetros de chuva no trecho mais crítico.

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A concessionária espera 137 mil veículos descendo a serra, no sentido de Caraguatatuba. O motorista deve estar atento às condições climáticas e aos avisos da concessionária em rede social.

No sistema Anchieta-Imigrantes, principal acesso às praias da Baixada Santista e litoral sul, a previsão é de trafegar entre 250 mil e 380 mil veículos no sentido do litoral. A concessionária deve adotar a Operação Descida, com sete faixas para o litoral e três em direção à capital, a partir das 11 horas desta quinta. A operação pode ser mantida até o fim da tarde de sexta.

Motoristas que se deslocam entre o interior e a Baixada Santista devem usar o trecho sul do Rodoanel, evitando a área urbana de São Paulo, que pode ter trânsito congestionado devido aos eventos da Fórmula 1, de sexta a domingo, em Interlagos, na zona sul.

Interior

Em direção ao interior, o trânsito mais volumoso é esperado no sistema Anhanguera-Bandeirantes - 720 mil veículos passam pelo trecho entre a capital e Campinas, com pico das 13h às 21h de quinta, e das 8h às 14h de sexta. No sistema Castelo-Raposo vão passar 556 mil veículos.

Por ser feriado, haverá restrição de tráfego para caminhões, nesta sexta-feira, 15, nas rodovias Castelo Branco, entre Sorocaba e São Paulo, e na Bandeirantes, de Jundiaí à capital.

Entre as vias federais, o tráfego mais intenso está previsto na Fernão Dias - entre 800 mil e 1 milhão de veículos. A rodovia Régis Bittencourt deve receber 640 mil veículos na saída do feriadão. O movimento maior, segundo a concessionária, será entre as 16 e 22 horas desta quinta. Os motoristas devem ficar atentos: um viaduto, no km 508,8, em Cajati, foi interditado para obras e o tráfego flui por um desvio.

Na Dutra, são esperados 572 mil veículos durante todo o feriado, com pico entre 17 e 21 horas de quinta-feira, no sentido do Rio de Janeiro. Conforme a concessionária, 58 equipamentos fixos de controle de velocidade em operação vão dar apoio à fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com o uso de equipamentos móveis.

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