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O Senado aprovou nesta terça-feira, 10, uma moção de repúdio ao ataque do Hamas contra Israel na madrugada do último sábado, 7. O requerimento, apresentado pelo senador Magno Malta (PL-ES), foi aprovado pelos senadores em votação simbólica (ou seja, sem o registro do voto individual de cada parlamentar.

O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), disse, durante a sessão, que o governo federal dará suporte para o resgate de todos os brasileiros na região.

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"Nós temos, dos dois lados do conflito, compatriotas nossos: são 14 mil brasileiros em Israel e outros 6 mil na Palestina. Com esse primeiro voo que decolou há quatro horas e que já está em direção, já está em destino à nossa capital, trazendo o primeiro grupo de 211 compatriotas nossos, inaugura-se a maior operação da história da Força Aérea Brasileira de resgate de nacionais em áreas de conflitos. A determinação do Governo brasileiro, a determinação do Presidente Lula é de não deixar nenhum compatriota para trás", afirmou Randolfe.

"Já temos mais de 1,6 mil brasileiros que manifestaram o desejo de retornar para cá, nenhum desses nossos compatriotas, estejam na Palestina, estejam em Israel, serão deixados para trás pela orientação e pela determinação do governo do presidente Lula", completou.

Randolfe reforçou a posição do governo de condenar o ataque do Hamas contra Israel.

"É importante também destacar, e que não reste dúvida sobre isso, a posição inequívoca do presidente Lula e de nosso governo em relação ao que ocorre no Oriente Médio, ao que ocorre na Palestina e em Israel. Essa posição foi expressa pelo presidente da República logo após as primeiras horas do conflito. A primeira dessas posições é condenação total a atos terroristas, sobretudo às primeiras ações terroristas organizadas pelo Hamas", afirmou.

No início da sessão desta terça-feira, 10, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se pronunciou oficialmente sobre o atentado em Israel no último fim de semana. Pacheco chamou o ataque de "atentado terrorista surpresa, covarde e sem precedentes" e disse que o Senado defende "a solução pacífica dos conflitos".

"O ataque terrorista ocorrido em sábado deixou o mundo inteiro atônito, perplexo em estado de alerta. Um ataque terrorista surpresa, covarde e sem precedentes contra civis, jovens, mulheres, criança, famílias inteiras, não encontra o menor indício de legitimidade, qualquer que seja a causa defendida por um grupo ou nação", disse Pacheco.

Segundo o presidente do Senado, "ataques indiscriminados contra civis são ações de selvageria que violam princípios mais básico do direito internacional e da dignidade humana".

"O Senado defende a solução pacífica dos conflitos. Somente por meio do diálogo será possível alcançar a paz tão desejada por todos. Não precisamos de mais guerras. É urgente que a comunidade internacional envide esforços em favor da paz entre israelenses e palestinos", completou.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 10, moção de repúdio aos ataques terroristas do Hamas contra Israel, iniciados neste sábado, 7. A aprovação foi unânime, com 312 deputados favoráveis às aprovações e nenhum contrário.

A aprovação da moção que tem caráter simbólico ocorre em um momento onde o governo é criticado por não classificar o Hamas como um grupo terrorista. Nas notas de falecimento dos dois brasileiros que foram mortos em uma festa rave próximo à Faixa de Gaza, o Itamaraty mencionou os acontecimentos como "falecimento" e não "assassinato".

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Desde o início dos ataques do Hamas, os deputados protocolaram 14 requerimentos pedindo a aprovação de uma moção de repúdio, sendo todos eles aprovados nesta terça. Os votos partiram de deputados tanto da oposição quanto do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Um dos pedidos de moção de repúdio, é de autoria do vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP), que disse que os ataques e bombardeios que atingem Israel "são atos de terrorismo e desrespeitam as regras internacionais, devendo ser condenados veementemente por todas as nações civilizadas".

"O ato de violência e covardia contra Israel é um ato sem precedentes e que acaba por afligir o mundo todo. Esses ataques e bombardeios, por si só, já são altamente condenáveis, porém quando se atinge propositadamente civis, a consternação e sentimento de revolta por tamanha injustiça cometida a um povo é manifesto", afirma o requerimento de Pereira.

Governistas colocam Israel e Hamas como autores de atos violentos

Outro requerimento, de autoria de deputados da base do governo, coloca tanto o Hamas quanto Israel como autores de violência, e não cita que os atos perpetrados pelo grupo desde o início do final de semana sejam terroristas. Os governistas também pedem aos dois lados e à comunidade internacional uma busca pela paz.

"Merece a condenação desta Casa o anunciado corte de água, energia, alimentos e medicamentos para a população em Gaza, medida extrema que agride cerca de dois milhões de pessoas, sem qualquer participação nos atos de violência. Todas as vidas merecem ser protegidas e ter sua dignidade preservada", justificam os parlamentares governistas.

Pelas suas redes sociais, Lula se pronunciou e disse que ficou "chocado" pelos ataques contra Israel e disse que as ações do grupo foram "ataques terroristas". O presidente prestou condolências aos familiares das vítimas e afirmou que repudia o terrorismo "em qualquer das suas formas". O petista também sugeriu que sejam feitas negociações para que um estado palestino conviva pacificamente com Israel "dentro de fronteiras seguras para ambos os lados".

"Conclamo a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados", afirmou Lula.

A maioria da Câmara do Recife votou, nesta segunda-feira (26), em favor do requerimento enviado pelo vereador Fred Ferreira (PSC), que pede que a Casa de José Mariano repudie a Marcha da Maconha, evento realizado anualmente para debater os usos da maconha na sociedade, incluindo os usos recreativo, têxtil e farmacêutico. A mais recente edição da marcha aconteceu no último dia 20 de maio. 

O requerimento do parlamentar alega que o movimento “ignora os sérios problemas de saúde pública e sociais associados ao consumo dessa substância”. O documento não discute, vota, aprova ou reprova qualquer medida relacionada à proibição ou legalização da maconha; o pedido de Fred Ferreira cita unicamente o repúdio ao movimento social que ocupa as ruas do Recife anualmente. 

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Foram 17 votos favoráveis ao requerimento de repúdio, contra seis votos contrários à medida. Confira, abaixo, a votação e a justificativa de alguns dos parlamentares. 

Aderaldo Pinto (PSB) - Votou SIM 

Alcides Cardoso (PSDB) - Votou SIM 

Alcides Teixeira Neto (PSB) - Não votou ou não estava presente 

Aline Mariano (PP) - Abstenção de voto 

Almir Fernando (PCdoB) - Votou SIM 

Ana Lúcia (Republicanos) - Não votou/Presidiu a votação 

Chico Kiko (PP) - Não votou ou não estava presente 

Cida Pedrosa (PCdoB) - Votou NÃO 

Davi Muniz (PSB) - Votou SIM 

Doduel Varela (PP) - Votou SIM 

Ebinho Florêncio (Podemos) - Não votou ou não estava presente 

Eduardo Marques (PSB) - Votou SIM 

Eriberto Rafael (PP) - Não votou ou não estava presente 

Felipe Alecrim (PSC) - Votou SIM 

Felipe Francismar (PSB) - Não votou ou não estava presente 

Fred Ferreira (PSC, autor) - Votou SIM 

Gilberto Alves (Republicanos) - Votou SIM 

Hélio Guabiraba (PSB) - Votou NÃO 

Ivan Moraes (Psol) - Votou NÃO 

Jairo Britto (PT) - Votou NÃO 

Joselito Ferreira (PSB) - Não votou ou não estava presente 

Júnior Bocão (Cidadania) - Não votou ou não estava presente 

Liana Cirne (PT) - Não votou ou não estava presente 

Luiz Eustáquio (PSB) - Votou SIM 

Marco Aurélio Filho (PRTB) - Votou NÃO 

Marcos di Bria Jr (PSB) - Votou SIM 

Michelle Collins (PP) - Não votou ou não estava presente 

Osmar Ricardo (PT) - Não votou ou não estava presente 

Paulo Muniz (Solidariedade) - Votou SIM 

Pretas Juntas (Psol) - Votou NÃO 

Professor Mirinho (Solidariedade) - Votou SIM 

Rinaldo Jr (PSB) - Votou NÃO 

Ronaldo Lopes (PSC) - Votou SIM 

Samuel Salazar (MDB) - Votou SIM 

Tadeu Calheiros (Podemos) - Votou SIM 

Victor André Gomes (União Brasil) - Votou SIM 

Wilton Brito (PSB) - Não votou ou não estava presente 

Zé Neto (Pros) - Não votou ou não estava presente 

Debate 

Requerimento, com a palavra de Fred Ferreira: “Como cristãos, acreditamos que a vida é um presente sagrado dado por Deus e temos a responsabilidade de cuidar do nosso corpo e da nossa mente, logo, devemos buscar uma vida de sobriedade, clareza mental e autocontrole. Dessa forma, a legalização da maconha contribui para a normalização do uso de drogas e para a propagação de comportamentos autodestrutivos na sociedade”. 

Aline Mariano, que se absteve de votar: “O que está acontecendo nesta Casa e é preciso ser dito para a cidade do Recife, é que o vereador [Fred Ferreira] está pobre de pautas. O vereador está discutindo o que não há motivo para discutir. Ele trouxe um projeto inócuo [que não causa dano] para esta Casa, coisa que só o Congresso Nacional tem a prerrogativa de votar, com o objetivo de confundir a população e para dizer a população que temos a prerrogativa de legislar sobre essa matéria e não temos. O que está sendo discutido não é ser contra ou a favor do uso de drogas, mas votar algo dessa natureza é confundir a população. O direito à liberdade de expressão todos têm. Se na Marcha, alguém está fazendo algo ilegal, que a polícia vá lá e impeça, mas a Casa está perdendo tempo enquanto temos tantos assuntos importantes para falar”. 

Ivan Moraes: “A Marcha da Maconha é uma atividade, um evento, organização, que há 16 anos no Recife reúne-se para debater a política de drogas. Em 16 anos já houve várias tentativas de proibi-la na Justiça e todas foram rechaçadas pela Justiça Brasileira, que diz que não há nade de ilegal na marcha. Já pensou se a gente começa a proibir manifestações de pessoas que são contra uma lei, seja lá qual for? Apesar de eu discordar da vereadora Aline sobre a legalização, eu concordo que nesta Casa a gente não pode mais viver de factoide”. 

Confira a votação na íntegra

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Partido do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, o PSB aprovou nesta quinta-feira, 9, uma nota de repúdio à ditadura da Nicarágua. O documento, avalizado durante reunião da Executiva Nacional, representa um contraponto à postura adotada pelo PT e governo Luiz Inácio Lula da Silva, que deixou de assinar uma declaração conjunta de mais de 50 países contra o regime comandado por Daniel Ortega.

Na nota, o partido defende a democracia como um valor universal e afirma que não pode ficar indiferente ao que chama de "flagrantes violações de direitos humanos, detenções arbitrárias, julgamentos e execuções sumárias, assassinatos e tortura contra dissidentes políticos do regime".

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"Desta forma, o PSB manifesta seu mais amplo e total repúdio às práticas ditatoriais do senhor Daniel Ortega e se solidariza com o povo nicaraguense, que precisa de um futuro que não reproduza o passado de violência política e social a que vem sendo submetido desde há muito", diz o documento assinado pelo presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira.

Depois de ter sido alvo de críticas por não endossar a declaração conjunta de 54 países para condenar a ditadura da Nicarágua, o governo Lula apresentou à Organização das Nações Unidas na terça-feira, 7, um documento em que se diz preocupado com "alegações de graves violações de direitos humanos e de restrições ao espaço democrático" no regime de Ortega, mas o Brasil evitou usar o termo adotado pelos peritos ouvidos na ONU, classificando os acontecimentos como "crimes contra a humanidade".

O comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, afirmou que o resultado das urnas deve ser respeitado. É a primeira manifestação pública de um comandante militar desde os ataques à sede dos três Poderes, em Brasília, no dia 8. "Vamos continuar garantindo a nossa democracia, porque a democracia pressupõe liberdade e garantias individuais e públicas. E é o regime do povo, de alternância de poder. É o voto. E, quando a gente vota, tem de respeitar o resultado da urna."

Um dos três mais antigos oficiais generais do Alto Comando do Exército (ACE), Tomás, como é conhecido, foi um dos comandantes que se opuseram a qualquer tentativa de virada de mesa após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial. Por isso, tornou-se alvo, ao lado de outros integrantes do ACE, de uma campanha difamatória de bolsonaristas.

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Na quarta-feira, dia 18 de janeiro, no quartel-general do Comando Militar do Sudeste (CMSE), com a tropa formada, o general discursou durante cerca de dez minutos. Na ocasião, ele lembrava os militares mortos na missão de paz das Nações Unidas no Haiti, onde o Brasil permaneceu de 2004 a 2017. Dezoito militares morreram no terremoto de 12 de janeiro de 2010, que destruiu parte do país caribenho em 2010. Quando coronel, Tomás comandou um batalhão no Haiti.

No meio do discurso, o general passou a tratar de outro "terremoto", que atingiu recentemente o País. "Nós últimos dias, nós estamos vivendo um outro tipo de terremoto no País: um terromoto político, que não causou mortes" Esse terremoto, segundo ele, é movido pelo ambiente virtual, que não tem freio. "Todo nós somos hoje hiperinfomados. Para excesso de informação só tem um remédio: mais informação. É se informar com qualidade e buscar fontes fidedignas."

De acordo com ele, essa violência, "essa intolerância tem nos atacado". "Esse terremoto não está matando gente, mas está tentando matar a nossa coesão, a nossa hierarquia e a nossa disciplina, o nosso profissionalismo e o orgulho que a gente tem de vestir essa farda. E não vai conseguir." Logo em seguida, o general reafirmou o Exército como instituição de Estado. "Ser militar é ter uma instituição de Estado, apolitica, apartidária; não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito. Isso é ser militar."

O general disse ainda que os militares não devem ter correntes políticas e devem permanecer coesos. "(Ser militar) é não ter corrente. Isso não significa que ele não pode ter sua opinião. Ele pode ter, mas ele não pode se manifestar. Ele pode ouvir muita coisa: ‘faço isso, faça aquilo’, mas ele faz o que é correto, mesmo que o correto seja impopular."

O general concluiu o discurso para a tropa com uma defesa enfática da democraia e do respeito ao resultado das urnas. "Essa é a mensagem que quero trazer para vocês. Em que pese o turbulhão, o terremoto, o tsunami, nós vamos continuar íntegros, coesos e respeitosos e vamos continuar garantindo a nossa democracia, porque a democracia pressupõe liberdade e garantias individuais e públicas. E é o regime do povo, da alternância de poder. É o voto. E, quando a gente vota, tem de respeitar o reusltado da urna. Essa é a convicção que eu tenho, mesmo que a gente não goste do resultado - nem sempre é o que a gente queria. Mas essa é o papel da instituição de Estado, que respeita os valores da Pátria."

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta (PT), afirmou que o chamado "gabinete do ódio" - como é chamada a estrutura construída durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para promover notícias falsas e ataques à democracia - continua operando e foi utilizado para organizar os atos golpistas do último domingo (8).

No Twitter, ele defendeu a construção de uma "rede de defesa da verdade" contra a disseminação de fake news.

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"Uma poderosa máquina de comunicação com recursos públicos e privados, legais e ilegais, esteve no centro da estratégia de poder de Bolsonaro. Grande parte desta estrutura segue atuando e foi por onde os atos criminosos foram organizados. O 'gabinete do ódio' não se desfez", escreveu o ministro.

A seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil classificou como 'indefensável' a conduta de um grupo autointitulado 'advogados de direita' que simulou queima de livros em frente à sede da entidade em Cascavel, no interior do Estado, na tarde de sexta-feira, 2. Em vídeo, o grupo disse se manifestar 'contra violações e arbitrariedades perpetradas por representantes do Poder Judiciário'. Durante o protesto, eles atearam fogo em algumas páginas supostamente de um livro de autoria do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo.

Alexandre tem sido alvo de pesadas críticas de advogados, empresários e deputados por causa de medidas adotadas em inquéritos sensíveis como o das fake news e o das milícias digitais - no âmbito do quais decretou bloqueio de contas nas redes e de ativos financeiros de investigados.

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Após a gravação do grupo de Cascavel ser compartilhada nas redes sociais, a OAB Paraná afirmou que a manifestação foi uma 'iniciativa privada em área pública, desvinculada da Instituição'.

"Tais atitudes, além de não representarem a classe dos advogados ou a instituição OAB, merecem o repúdio institucional e estão sendo apuradas pelos instrumentos legais e regimentais apropriados", ressaltou a entidade.

No vídeo que circula no Twitter, os manifestantes se postam em frente à OAB de Cascavel exibindo uma faixa com a inscrição 'Advogados de Direita de Cascavel'.

O áudio da gravação é precário em alguns trechos, mas é possível ouvir o porta-voz dizendo que a simulação de queima de livros se dá como 'materialização' à manifestação 'contra violações e arbitrariedades perpetradas por representantes do Poder Judiciário'.

Um perfil que compartilhou o vídeo, de nome 'Advogados de Direita Brasil', chega a afirmar que os 'livros' queimados seriam de autoria do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Nas imagens, a capa do livro não aparece nitidamente. É possível ler apenas as palavras 'penal especial'.

O magistrado é autor de uma publicação, em parceria com o ex-procurador-geral de Justiça de São Paulo Gianpaolo Poggio Smanio, intitulada 'Legislação Penal Especial'.

A vereadora de São Miguel do Oeste (SC), Maria Tereza Capra (PT), recebeu um pedido de cassação do seu mandato feito pelos demais vereadores da cidade por ter repudiado o gesto nazista feito pelos bolsonaristas que faziam parte da manifestação antidemocrática durante a execução do hino nacional, no dia 2 de novembro, em frente ao quartel do Exército da cidade. 

No dia seguinte à saudação nazista, o PT de São Miguel do Oeste, presidido por Capra, divulgou uma nota condenando a saudação Sieg Heil (salve a vitória). Ainda no dia 3 de novembro, a parlamentar se manifestou nas suas redes sociais e disse que é “uma vergonha o que acontece aqui”. “São Miguel do Oeste sendo reconhecida nacionalmente como o lugar em que manifestantes que não reconhecem o resultado das urnas, porque perderam a eleição, trancam uma via importante para se manifestar contrário ao resultado democrático da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. Além de tudo, esses manifestantes fizeram uma saudação nazista. Isso é repetir o maior drama que a população mundial já viu”, disse. 

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A vereadora tem sido alvo de ataques em São Miguel do Oeste após a nota de repúdio e a carta. Ela precisou sair da cidade para se proteger da ofensiva bolsonarista. “Eu tive que abandonar minha cidade, meu escritório, meu mandato, para me sentir segura. Isso é muito triste para mim, é muito dolorido. Eu preciso me proteger e proteger os meus filhos”, lamentou. 

Maria Tereza também vinha enfrentando violência nas ruas do município, além das ameaças nas redes sociais. “Violaram meu patrimônio. O meu carro foi riscado com ameaças, escreveram no meu carro”, relatou, ao Brasil de Fato. “Está comprovado que em Santa Catarina está o maior número de células neonazistas no país, e eles estão armados”, alertou. 

Uma moção de repúdio já foi aprovada pelos vereadores contra Capra, que pode enfrentar o processo de cassação. “É um pedido injusto e é uma orquestração de algumas pessoas aqui da cidade. Estão querendo me responsabilizar por algo que eu não fiz. Eu apenas manifestei o meu repúdio e publiquei um vídeo em minhas redes sociais”, disse a parlamentar. 

Em defesa dos seus eleitores, ela manifestou estar sofrendo violência de “uma pequena parte da população de São Miguel do Oeste, não é o povo de São Miguel do Oeste que está contra mim”. 

O candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) voltou a afirmar que repudia ataque às mulheres. O candidato citou, mais uma vez, o ato do seu correligionário, Douglas Garcia, que atacou a jornalista Vera Magalhães nos bastidores do último debate.

"Repudio qualquer ataque às mulheres, repudiei veemente o que aconteceu no debate da TV Cultura", disse o ex-ministro da Infraestrutura durante debate esta noite. Tarcísio também se comprometeu a criar uma plataforma de governo "viva" para mulheres, começando pela criação de uma secretaria dedicada para o público feminino.

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Tarcísio aproveitou a pergunta sobre mulheres para fazer ataques à atual gestão paulista no que tange a políticas públicas voltadas à saúde e educação, por exemplo. "O respeito à mulher vai além e inclui o respeito aos filhos, também", disse, ao mencionar que "22% das escolas estavam sem professores."

O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) emitiu na terça-feira, 23, uma nota de repúdio rebatendo as falas do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que disse ser o responsável pela criação do sistema de pagamentos instantâneos. A declaração foi dada durante entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, no início da semana. A entidade sindical reiterou que o Pix foi criado e implementado por servidores do Banco Central e não pela gestão atual ou qualquer outro governo.

A nota destaca ainda que o Pix não recebeu nenhum apoio ou citação durante a campanha eleitoral que elegeu o presidente atual, em 2018, e que, em novembro de 2020, Bolsonaro declarou que o Pix era algo ligado à aviação civil, mostrando desconhecimento sobre o sistema. "A portaria do Banco Central nº 97.909, que instituiu o grupo de trabalho para desenvolver uma ferramenta interbancária de pagamento instantâneo, foi publicada em 3 de maio de 2018, muito antes da eleição do atual governo."

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Segundo dados do Banco Central, as transações pelo Pix movimentaram cerca de R$ 933,5 bilhões em julho.

O sistema já foi utilizado por mais de 136 milhões de usuários, entre pessoas físicas e jurídicas, desde o início da sua operação, em novembro de 2020.

O sindicato completou firmando sua atuação apartidária e que não permitirá que nenhum candidato na campanha eleitoral de 2022 tente tirar proveito eleitoral indevido do trabalho realizado pelos servidores da autoridade monetária. "Governos passam; os servidores concursados do Estado brasileiro permanecem."

Nesta quinta-feira (31), data que o golpe militar completa 58 anos, um grupo assinado por 89 entidades da sociedade civil divulgou um documento repudiando as tentativas de se celebrar o golpe militar de 1964. 

“O regime autoritário imposto pelo golpe militar de 1964 ceifou vidas, com cerca de 434 pessoas mortas, mais de 20 mil cidadãos e cidadãs brasileiras torturadas, além da perseguição e do afastamento da vida pública de quase cinco mil representantes políticos em todo o País. A censura imposta a estudantes, jornalistas, artistas e intelectuais deixou cicatrizes profundas nas instituições e na sociedade brasileira”, diz o documento, coordenado pelo Pacto Pela Democracia. 

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O golpe de 1964, que durou até 1985, é constantemente celebrado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e apoiadores, que o exaltam como tendo salvado o Brasil de uma hipotética “ameaça comunista”. 

Historiadores acreditam que o fantasma vermelho foi um pretexto para a derrubada do presidente João Goulart. “O período recente da história brasileira tem sido marcado por ataques à democracia e às instituições com perseguição de opositores e vozes dissidentes, como membros da sociedade civil organizada, jornalistas, artistas e ativistas”, pontuou. 

“Todos os pilares democráticos estabelecidos pela Constituição Federal de 1988 vêm sendo ampla e gravemente atacados pelo atual governo federal ao longo dos últimos três anos, sendo o processo eleitoral um alvo recorrente e primordial de tais investidas”, afirma. 

O ministro da Defesa, Braga Netto, publicou, na quarta-feira (30), uma ordem do dia celebrando o golpe de Estado que culminou na ditadura militar. Ele qualifica a ação que matou e torturou várias pessoas como “movimento” e “marco histórico da evolução política brasileira”

A Câmara aprovou, nesta quarta-feira (9), uma moção de repúdio contra a invasão da Ucrânia pela Rússia. O requerimento, de autoria do deputado Danilo Forte (PSDB-CE), foi aprovado por unanimidade.

O conflito já dura duas semanas e o número de refugiados foi crescendo dia após dia. Na quarta-feira, já estava em torno de 2,2 milhões de pessoas, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). O país conta com uma população estimada em 44 milhões de pessoas.

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Após a Rússia começar a invadir a Ucrânia com ataques aéreos na madrugada desta quinta-feira (24), deputados federais pernambucanos se posicionaram repudiando os ataques russos contra os ucranianos.

"Repúdio total à invasão da Rússia em território da Ucrânia. As democracias liberais precisam ser firmes na defesa dos direitos humanos e da soberania dos povos", publicou Daniel Coelho (Cidadania) no Twitter.

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O deputado Felipe Carreras (PSB) lembrou que os civis são sempre os penalizados pela disputa de poder. "Guerra nunca será a solução para resolver conflitos. Morrem muitos inocentes. O mundo tem um triste legado de guerras em que civis são os penalizados pela disputa de poder e demonstração de força bélica. Vidas valem muito. Que o diálogo e a diplomacia sempre prevaleçam", argumentou.

Já o deputado Wolney Queiroz (PDT), que é líder da oposição na Câmara dos Deputados, aproveitou a situação para recordar que o presidente Jair Bolsonaro (PL) se encontrou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em meio ao caos que já estava instaurado com a Ucrânia e afirma que "democracia nunca esteve entre as palavras de ordem de Bolsonaro".

"As consequências econômicas vão atingir o Brasil, a começar do aumento do combustível com a alta do dólar e, claro, em efeito cascata, alimentos e outros produtos. A proximidade de Bolsonaro com o governo russo demonstra todo o caráter bélico e inconsequente desse governo", frisou.

O União Brasil, fusão entre o DEM e o PSL, que está sendo presidido pelo deputado pernambucano Luciano Bivar, emitiu uma nota de repúdio à guerra.

"Infelizmente, vemos que a história é cíclica também no que se refere aos erros. O que está acontecendo no leste europeu não deixa dúvida de que há um sentimento intencional da Rússia, dentro de um projeto nazista, expansionista, revisionista, que não cabe mais no mundo de hoje", diz o partido.

O Metrô de São Paulo repudiou, em nota assinada pelo diretor-presidente da Companhia, Silvani Pereira, um vídeo publicado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) nas redes sociais com declarações misóginas sobre a contratação de mulheres pela empresa responsável por uma obra na Linha-6 Laranja. O Metrô ressaltou a importância da presença das mulheres em diversas áreas e pediu respeito “a todas aquelas que dedicam sua vida à infraestrutura urbana”.  

As declarações do deputado federal foram feitas após um acidente em uma obra em São Paulo, que provocou a abertura de uma cratera na Marginal Tietê, na Zona Norte da capital. Na sexta-feira (4), ele postou um vídeo no Twitter ridicularizando a fala de mulheres que trabalham na empresa Acciona, que integra a concessionária que faz obras da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo, falando sobre a obra. No vídeo, a analista de direitos humanos, Vilma Dias, afirma procurar “sempre contratar mulheres”. O político questiona se “homem é pior engenheiro” e critica a fala da analista.  

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"'Procuro sempre contratar mulheres', mas por qual motivo? Homem é pior engenheiro? Quando a meritocracia dá espaço para uma ideologia sem comprovação científica o resultado não costuma ser o melhor Escolha sempre o melhor profissional, independente da sua cor, sexo, etnia e etc", disse no Twitter.

Em nota de repúdio ao filho do presidente Bolsonaro, a empresa considerou o vídeo “misógino” e “desrespeitoso”. “A Acciona, como uma empresa que tem respeito à diversidade como um dos pilares de sua política ESG, lamenta profundamente o teor dessa videomensagem que circula em redes sociais. A empresa considera o conteúdo misógino e extremamente desrespeitoso com nossas colaboradoras”, disse.  

“A Acciona tem programas especiais de estímulo à contratação de mulheres, inclusive na área de construção, e se orgulha dos seus profissionais. A empresa estuda as medidas judiciais cabíveis ao caso”, complementou a empresa, em defesa dos seus valores.  

Por sua vez, o Instituto de Engenharia também divulgou uma nota de repúdio ao vídeo, “que desmoraliza colaboradoras de empresa que atua nas obras da Linha-6 Laranja do Metrô”, e classificou como um “desserviço à sociedade”. “É inadmissível que esse tipo de mensagem seja compartilhada por qualquer pessoa. É um desserviço à sociedade, à evolução e um verdadeiro DESRESPEITO e DISCRIMINAÇÃO às profissionais envolvidas, quer engenheiras ou não. O Instituto Engenharia, por meio de seu Comitê para Valorização das Mulheres na Engenharia e Tecnologia, pede por respeito. Esse é o ingrediente essencial na construção de um futuro melhor em qualquer esfera da sociedade”, pontuou.  

Desabamento  

Na última terça-feira (1º), uma cratera se abriu na Marginal Tietê depois do asfalto ter cedido ao lado da obra do Metrô da Linha 6-Laranja, na Marginal Tietê, Zona Norte de São Paulo.  

Não houve feridos no desabamento, mas dois funcionários que tiveram contato com a água que jorrou do acidente foram socorridos pelos bombeiros.  

O secretário de Transportes Metropolitanos, Paulo José Galli, informou que o vazamento de uma galeria de esgoto causou o acidente. De acordo com Galli, o solo não suportou o peso da galeria, que passava três metros acima da máquina conhecida como “tatuzão”, e acabou se rompendo.  

 

Entidades sindicais divulgaram nesta segunda-feira, 6, nota de repúdio ao estudo feito pelo governo federal sobre uma possível nova reforma trabalhista. Os sindicalistas alegam que as propostas do governo são para normatizar a precarização e criar "dificuldades para vender facilidades".

"Na contramão de países engajados no crescimento, como EUA, Alemanha e China, o governo brasileiro insiste em tirar direitos da classe trabalhadora, deixando o povo cada vez mais pobre e com menos recursos", informa o comunicado.

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Conforme noticiado na Folha de S.Paulo, o governo federal encomendou um estudo acerca de uma nova reforma trabalhista. Entre as medidas estariam a proibição de vínculo empregatício de prestadores de serviço e aplicativos, desregulamentação do trabalho aos domingos e outras mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Para centrais sindicais, essas medidas trariam prejuízos a classe trabalhista, não modernizam a legislação e estão atreladas a uma mentalidade contrária a ajustes sociais. "A intenção do governo, ao que parece, é aumentar o desemprego, que no Brasil sempre foi grande, para daí normatizar a exploração e a precarização. É criar dificuldade para vender facilidade. Neste caso, criar miséria absoluta para vender pobreza."

As entidades que assinaram o documento foram: CUT (Central Única dos Trabalhadores), UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil),CST (Central Sindical de Trabalhadores) e CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros).

A Câmara de Vereadores de Ribeirão Preto, São Paulo, aprovou uma moção de repúdio aos Correios da Noruega por conta de uma propaganda em que o Papai Noel beija um homem. O autor da moção é o vereador André Rodini (Novo), que também endereçou ao portal de notícias G1 por veicular a propaganda norueguesa.

Para o parlamentar, "o Papai Noel não tem que sair do armário, ele que tem que descer pela chaminé". Para além do Natal, a peça publicitária celebra os 50 anos do fim da lei que proibia o casamento homoafetivo na Noruega.

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"Eles poderiam ter utilizado Odin, Thor, qualquer outro mito da religião nórdica. O Papai Noel não é mais uma representação cristã, ele é uma representação universal. Na cabeça das crianças, ele representa o lúdico. O Papai Noel é uma das poucas lendas universais que prega a meritocracia. Se você respeitar as pessoas, receberá um mimo no final do ano", disse o vereador Rodini.

Nas suas redes sociais, ele não compartilhou a sua "vitória" com a moção de repúdio que foi aprovada por seis dos vereadores de Ribeirão Preto. Cinco parlamentares votarão não e cinco preferiram se abster.

O Santa Cruz, em nota divulgada nesta quarta-feira (20), se posicionou sobre a invasão ao gramado e as agressões que ocorreram ao fim do jogo contra o Floresta nesta terça-feira, em que a equipe foi eliminada da Copa do Nordeste 2022 nas penalidades. 

--> Torcedores são presos após invasão na Arena de Permambuco

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O clube repudiou a atitude de invasão e ainda confirmou que uma conselheira foi agredida. O Santa afirmou que vai tomar “medidas estatutárias” contra os agressores. Sobre o dano material na Arena de Pernambuco, o clube disse que vai realizar a devida reparação financeira. 

Confira a nota na íntegra:

O Santa Cruz Futebol Clube vem a público repudiar os atos de violência e de vandalismo ocorridos após a partida contra o Floresta, na Arena de Pernambuco.

Entendemos e respeitamos a identificação da torcida com o clube, porém nada justifica atitudes violentas de agressões, seja contra jogadores do clube ou adversários, funcionários ou outros torcedores.

O clube é ciente de suas responsabilidades sobre os danos materiais decorrentes dos atos de vandalismo, e comunicou à administração da Arena de Pernambuco que assumirá os custos da necessária reparação.

Especificamente sobre a agressão contra uma das nossas conselheiras, o clube está apurando o caso e tomará as devidas medidas estatutárias contra o agressor.

Mais de cem entidades ambientalistas divulgaram, nesta segunda-feira (11), uma moção de repúdio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 05/21, que altera a composição e as atribuições do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). O manifesto critica a criação de assentos que visam ampliar a influência do Congresso sobre o "Conselhão", responsável por fiscalizar a conduta de membros do Ministério Público.

"A PEC representa uma abertura inaceitável para a inserção dos interesses políticos e econômicos na cúpula decisória do MP, interferindo na independência funcional da instituição", afirma em nota o presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), Carlos Bocuhy. "A sociedade brasileira perderia seu maior protagonista na defesa constitucional do meio ambiente."

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Para o presidente da Associação Paulista do Ministério Público (APMP) e segundo vice-presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Paulo Penteado Teixeira Jr, a proposta cria mecanismos de controle sobre a independência funcional e o mérito dos atos dos membros do MP. "Fulmina o modelo concebido pela Constituição Federal de 1988", diz.

Na última quinta-feira (7), a Câmara dos Deputados adiou a votação da PEC por falta de quórum. Além das entidades ambientalistas, um grupo de 38 subprocuradores-gerais da República lançou manifesto contra a proposta. Nesta semana, promotores e procuradores articulam atos de repúdio à PEC em 18 capitais, entre os dias 13 e 15.

O Senado aprovou, nessa quarta-feira (31), uma moção de repúdio ao assessor especial para Assuntos Internacionais do presidente Jair Bolsonaro, Filipe Martins. Na semana passada, Martins fez um gesto considerado ofensivo quando o então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, participava de uma audiência no Senado. Também nesta quarta, os senadores aprovaram um convite para ouvir o novo chanceler, Luiz Fernando Serra, em uma sessão da Casa.

O voto de repúdio foi feito após o assessor de Bolsonaro formar um círculo com o polegar unido ao indicador, deixando os outros três dedos esticados. O vídeo viralizou nas redes sociais e causou críticas. Senadores associaram a atitude ao símbolo de supremacistas brancos, já que o gesto representaria as letras WP ("White Power"). Outros classificaram o gesto como obsceno. Martins negou as duas versões e disse que estava apenas ajeitando o paletó. A Polícia Legislativa do Senado foi acionada para investigar o ato.

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No início da semana, Araújo entregou o cargo após atacar a presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Kátia Abreu (PP-TO). O Senado quer ouvir agora o novo chanceler sobre a política externa brasileira. Formalmente, o requerimento aprovado na sessão desta quarta é para realização de uma sessão de debates destinada a debater o Mercosul. Os senadores, porém, querem questionar Luiz Fernando Serra sobre a inclinação ideológica do Brasil na política externa brasileira sob o comando do presidente Jair Bolsonaro.

Após receber uma nota de repúdio solicitada pelo deputado Romero Albuquerque (PP) à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nessa sexta-feira (26) o apresentador do Alerta Nacional, Sikera Jr., afirmou que o deputado não faz nada pelo Estado e sugeriu participação dele em um suposto esquema de contratação de cargos comissionados na Casa.

O documento criticava a transmissão das imagens de um caso de zoofilia cometido contra uma égua. Na edição, Sikera fez piada e zombou do crime. Antes de ler trechos da carta ao vivo, o apresentador ironizou, "deixa eu mostrar que coisa bacana eu recebi agora... é muita coisa importante que os deputados têm o que fazer, né?".

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Ao confirmar o teor do protesto protocolado pelo deputado conhecido pelas propostas em defesa aos direitos dos animais, Sikera disparou. "Deputado, vai procurar o que fazer, rapaz. Processa o cara que pegou o animal. Tá sem ter o que fazer em Pernambuco é? Tu recebeu voto para isso aqui foi deputado? Você tá com raiva porque eu defendo meu Estado mais do que você. Você tá com raiva porque eu defendo mais Pernambuco, o estado onde nasci e me criei, minha terra, do que você que recebeu voto e não faz m***a nenhuma”, afirmou.

Natural de Palmares, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, ele se diz orgulhoso das origens e declara que a nota foi sua única obra feita pelo Estado. "Eu vou saber qual é o interesse nesse negócio aqui. É aparecer às minhas custas, deputado? [...] que fazer graças nas minhas costas? Quer aparecer para o governador aí? Ou para o prefeito novo?", questiona.

Em seu tom de deboche, Sikera refere-se a Romero como "lindo" e indica um suposto acordo para a contratação de assessores entre os deputados estaduais. "Toda a família tá empregada, no mínimo, na Assembleia", acusou.

O programa segue, mas o apresentador retoma o atrito e prende o público com ameaças de expor a vida pessoal e política do deputado. Após breve apuração da produção, ele ressalta que Romero está envolvido em uma tentativa de suborno ao secretário de Direitos dos Animais, tem baixa participação nas sessões da Casa que o confere o apelido de “deputado fantasma”, aém de condenações por infrações eleitorais e um processo de ilegibilidade. "Vai procurar o que fazer rapaz", repete.

Sobrou até para a esposa, a vereadora do Recife recém-eleita Andreza Romero (PP). Durante a campanha do ano passado, só em impulsionamento nas redes sociais, ela gastou cerca de R$ 346.500 em 352 publicações. Juntos, todos os demais 38 vereadores eleitos no município investiram apenas R$ 352 mil, o que põe a vereadora como a candidata que mais gastou em Facebook e Instagram em todo o país.

Em sua defesa, Romero Albuquerque (PP) postou um vídeo em que se disse orgulhoso pelo apresentador ter lhe criticado em rede nacional. Ele afirmou que Sikera fez apologia ao crime de zoofilia e seu trabalho suja a imprensa. Ele também se posicionou em nota, acompanhe na íntegra.

"Fui atacado pelo Sikera Jr por fazer o meu trabalho. Há alguns meses, ele exibiu cenas de zoofilia em cadeia nacional, e ainda debochou, fez comentários depreciativos e minimizou aquela situação deplorável. Eu não poderia ficar calado diante da verborragia de um sujeito que não respeita colegas, não respeita animais, não respeita ninguém. Uma nota de repúdio foi muito pouco. Hoje, ele me difamou, me acusou e eu não tive direito de resposta. Envolveu outro deputado, envolveu a prefeita de Ipojuca, fez comentários homofóbicos. Sikera cresceu exatamente dessa forma, desrespeitando, desqualificando, depreciando as pessoas.

Hoje, ele não fez o mínimo que a sua profissão exige: apurar. Sensacionalismo barato, digno de toda sujeira que ele tem jogado na televisão brasileira ao longo desses anos. Fui cassado quando tentava fazer o meu trabalho: ajudar a salvar a vida de animais. Hoje sou deputado, e continuo e continuarei lutando pelos animais e contra a pequenez de seres humanos como o jornalista.

Sikera responde a processos de toda natureza, inclusive de outras emissoras e personalidades famosas, como a Xuxa, que ingressou com quatro ações criminais contra o indivíduo. Nós também entraremos na justiça contra as acusações e pelo direito de resposta, que nos foi negado na primeira tentativa. A postura de Sikera é minha principal defesa.  

Ele é um exemplo do que há de pior na nossa imprensa: usa sua posição para manipular, de forma primária, a informação. Não seremos reféns da falta de caráter e profissionalismo, nunca!"

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