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O Mundial do Catar acabou, o Brasil adiou o hexa, a Argentina foi campeã, Messi é o melhor de tudo. O podcast Resenha UNAMA na Copa desta semana fecha a série de quatro episódios com um superpapo sobre o que rolou na maior competição de futebol do planeta.

Produzido e apresentado pelos alunos Rodrigo Sauma e Melbya Rolim, do curso de Jornalismo da UNAMA, sob a supervisão do professor Antonio Carlos Pimentel, a resenha tem como convidados os jornalistas Diego Beckman, do portal Dol, e Mari Malato, da RBATV. Clique no ícone abaixo e ouça.

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A eliminação do Brasil no Mundial do Catar e o futuro da Seleção, agora sem o técnico Tite,  está entre os assuntos do episódio desta semana do Resenha UNAMA na Copa. Produzido e apresentado pelos alunos Rodrigo Sauma e Melbya Rolim, do curso de Jornalismo da UNAMA, sob a supervisão do jornalista e professor Antonio Carlos Pimentel, a resenha tem como convidados os jornalistas Vitor Castelo, assessor de comunicação do Paysandu, e Guilherme Guerreiro Neto, mestre e doutorando pela UFPA. Fique ligado no Resenha UNAMA na Copa, nesta quinta-feira, às 12h30, na UNAMA FM 105.5. O conteúdo também estará disponível no portal LeiaJá Pará (leiaja.com/pa).

Clique no ícone abaixo e ouça o podcast.

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O segundo episódio do podcast Resenha UNAMA na Copa tem notícias, curiosidades e muito bate-papo sobre o mundial de futebol do Catar. Produzido e apresentado pelos alunos Rodrigo Sauma e Melbya Rolim, do curso de Jornalismo da UNAMA, sob a supervisão do jornalista e professor Antonio Carlos Pimentel, a resenha tem como convidados o jornalista Mateus Miranda, da TV Cultura, e a blogueira e maquiadora Maria Carolina, para falar de memes, vídeos virais, torcida, arbitragem feminina, dança do pombo e das quartas de final, com destaque para Brasil x Croácia. Clique no ícone abaixo para ouvir.

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A preparação no Santa Cruz para o início da temporada segue a todo vapor, mas sempre sobra tempo para uma resenha e até relembrar antigos jogadores do clube. Nesta quinta-feira (6), o atacante Walter brincou com Madruga, funcionário do clube, que imitou o lateral Léo Moura.

Walter fez a postagem no seu instagram e brincou “o Léo Moura chegando para treinar”, quando aparece Madruga de chuteiras na mão, manda aquele famoso joinha de jogador e segue as gargalhadas junto ao atacante.

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Léo Moura entrou na brincadeira, postou o vídeo e ainda deixou um coração com o nome do Madruga e alguns emojis de risadas.

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As aventuras do cavaleiro medieval Arthur são consideradas por muitos jogadores como uma das franquias de jogos mais desafiadora dos anos 1980 e 1990, já que o game exigia reflexos precisos e velocidade na hora de apertar os botões, o que fazia os mais casuais desistirem logo nos primeiros segundos do jogo. Diante destas premissas, a empresa Capcom traz aos tempos modernos o título “Ghost 'n Goblins Resurrection” para os PCs, Playstation 4, Xbox One e Nintendo Switch.

O novo game foi concebido pelo motor gráfico RE Engine, mesmo utilizado nos jogos mais recentes da franquia “Resident Evil” e em “Devil May Cry 5” (2019) mas, diferente destes títulos, “Resurrection” adota um estilo artístico cartunizado, que remete aos clássicos 8 e 16 bits. Já os cenários, em sua vasta maioria, são obscuros e lembram pinturas feitas com tinta guache.

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Assim como os antecessores, “Resurrection” é um game de rolagem lateral (side-scroller) e o jogador assume o papel do destemido cavaleiro Arthur, que deve resgatar a princesa das garras de diversos demônios e garantir a salvação de seu reino. Durante a jornada, o aventureiro terá que encarar hordas de inimigos, desviar de obstáculos e realizar inúmeras escaladas em montanhas e torres.

O caminho será árduo e testará a paciência dos jogadores, pois nos níveis de dificuldades normais, os monstros são infinitos e não param de surgir em todos os lados da tela. Além disso, Arthur possui uma movimentação travada, o que dificulta o processo de realizar as esquivas. O cavaleiro conta com sua armadura para protegê-lo, que se desmancha após receber duas pancadas dos inimigos e deixa o protagonista apenas com sua ceroula de moranguinhos.

O game também disponibiliza várias armas como lanças, facas, frascos de água benta e pedras espinhosas, que podem ser trocadas durante as fases. Mas é preciso ficar atento, pois muitas vezes o jogo oferecerá alguns armamentos que podem não ser úteis naquela situação e ao pegá-los, o jogador poderá ser obrigado a resetar o nível. Ao longo da aventura, Arthur também terá acesso a algumas magias que causam danos de área e podem livrá-lo de alguns perigos.

Para tornar o caminho menos ardiloso, será possível realizar upgrades em Arthur por meio de alguns colecionáveis espalhados pelas fases, que permitem adquirir novas magias e carregar mais do que uma arma. Outro fator que facilita o progresso do jogador são os pontos de controles espalhados pela fase, que possibilitam ao jogador retomar de um determinado ponto da aventura, após morrer. Este recurso está muito mais à disposição, quando comparado aos antigos jogos.

“Ghost 'n Goblins Resurrection” não é um título para aqueles que buscam uma aventura casual. Em alguns momentos, a dificuldade pode frustrar o jogador e fazê-lo desistir. Mas, o game é uma boa opção para os aficionados por desafios e também para os fãs das antigas aventuras do cavaleiro Arthur.

O console Nintendo Switch recebeu na última semana game de luta "SNK vs. Capcom: The Match of the Millennium", lançado em 1999 para o console portátil Neo Geo Pocket Color (NGPC), fruto de uma parceria entre as publicadoras japonesas SNK e Capcom. O jogo está disponível na eShop americana por US$ 7,99, e no Brasil pode ser adquirido por meio dos cartões pré-pagos da Nintendo, por cerca de R$ 55.

O título reúne lutadores das franquias "Street Fighter" e "Darkstalkers", da Capcom, e "The King of Fighters" e "Samurai Shodown", da SNK. Por ser um jogo do NGPC, existe uma simplificação na jogabilidade quando comparada a outros jogos de luta, pois apresenta apenas um comando para soco e outro para chute, que eram distribuídos nos únicos dois botões de ataque do console original.

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A simplicidade de “SNK vs. Capcom: The Match of the Millennium” não entrega ao jogador uma experiência competitiva, mas agrada aquele que busca diversão casual. Embora tenha poucas variações nos golpes físicos, o game permite diferentes combinações. Técnicas clássicas, como a tradicional magia hadouken, do personagem Ryu, executado por meio do comando meia lua mais soco, marcam presença no título.

Existem três modos principais de jogo. O Single permite ao jogador escolher um lutador e encarar sequências de lutas de um contra um e, ao final, enfrentar em um round a dupla M. Bison e Geese Howard, vilões da Capcom e SNK, respectivamente. A modalidade Tag possibilita lutas em dupla, e o modo Team as lutas de três contra três. O título possui alguns minigames, que premiam os jogadores com pontos, e possibilita habilitar novos personagens, um fator comum em jogos antigos.

O visual do game apresenta os personagens em modelos de miniaturas. Na versão do Nintendo Switch, o layout do NGPC, junto aos botões de power, opções, d-pad, e teclas de ataque, ficam visíveis no monitor, tanto para aqueles que optarem por jogar na TV ou no modo portátil. Existem várias opções de template, que são referências a modelos do NGPC, com alterações nas cores do aparelho, e podem ser mudados a qualquer momento no jogo ao pressionar o botão " – " do controle.

O port também acrescenta algumas ferramentas novas, como a possibilidade de ajustar o brilho da imagem, aproximar ou afastar o zoom do game, e um recurso de trapaça, que possibilita retroceder dez segundos na disputa, essencial para aqueles que desejam estudar erros cometidos, treinar execução de técnicas ou apenas buscam por um modo fácil de finalizar o game.

Por se tratar de um relançamento, alguns recursos de "SNK vs. Capcom: The Match of the Millennium" poderiam ter sido adicionadas ao game, como uma biblioteca de Artes Conceituais, com a sinopse de cada personagem, curiosidades do desenvolvimento do título e entrevistas com desenvolvedores. Embora sejam detalhes que não influenciam o gameplay, esses brindes valorizam o produto e são bem aceitos pelos fãs que optam por comprar um port de um jogo clássico, semelhante ao que a Capcom faz nos relançamentos dos jogos de "Mega Man".

No geral, o título pode ser uma novidade para novos jogadores, uma vez que o NGPC não foi um console popular no Brasil, e diversos títulos presentes no aparelho eram de difícil acesso para os jogadores dos anos 1990. Jogar "SNK vs. CAPCOM: The Match of the Millennium" no modo portátil do Switch é a experiência mais próxima do original. As ferramentas de ajuste de imagem e os layouts do portátil da SNK ajudam a tornar o jogo na TV uma opção confortável, mesmo em telas de Full HD.

  Durante um show em um bar na cidade de Ceilândia, Distrito Federal, na última sexta feira (3), um cantor sertanejo resolveu brincar com os clientes e subiu em um ônibus que passava no local. No entanto, parece que o motorista do transporte público não estava para muita ‘gracinha’ e arrancou com o veículo do local.

No vídeo, o cantor aparece subindo pela porta traseira no ônibus e continua cantando. Enquanto isso, os clientes riem da situação. Por meio das caixas de som, a voz de Xandy, da dupla Xandy e Ricardo, continuava sendo ouvida. De acordo com o G1, ele desceu na parada seguinte e voltou a pé para terminar a apresentação. Assista ao vídeo:

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Nesta segunda-feira (2), das 13h às 14h, o programa Timão Universitário, comandado, ao vivo, pelo jornalista Vitor Guedes, em parceria com os alunos de comunicação da Universidade Guarulhos (UNG), vai dar início a uma série de entrevistas com os candidatos à presidência do Sport Club Corinthians Paulista. O primeiro sabatinado será Romeu Tuma Júnior.

O candidato, que é advogado, ex-delegado da Polícia Civil e deputado estadual, é um dos maiores opositores da atual situação do time do Parque São Jorge. Tuma foi diretor de futebol entre 94 e 95 e prometeu investigar todas as polemicas que o clube se envolveu caso seja eleito em fevereiro de 2018.

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O Timão Universitário vai ao ar todas as segundas-feiras, a partir das 13h. Você pode ouvir o programa clicando no banner que fica na home do LeiaJá, através do aplicativo para iOS ou Android ou diretamente na Web Rádio Coringão. Ainda é possível acessar o arquivo dos programas já realizados no canal: youtube.com/blogdovitao.

 

Ele é forte, bonito, bom, rápido e supera as dificuldades da vida para se tornar um verdadeiro herói Invencível. Quem ele é? O americano, especificamente, o da indústria hollywoodiana. Quantas vezes não nos deparamos com essa mesma figura, multiplicada em várias faces, nos mais diversos filmes que povoaram nossas 'Sessões da tarde' ou insistiam em se fazer presentes nos cassetes que alugávamos nas saudosas locadoras (que Deus as tenha)? A orgulhosa visão do americano sobre si mesmo, difundida pela extrema faixa conservadora do cinema estadunidense, convenceu e emocionou milhões ao redor do mundo: pobres e valentes americanos, como sofreram nas mãos dos sanguinolentos e maldosos japoneses; como lutaram pela paz mundial e esfacelaram o terror do totalitarismo; como resistiram; como sobreviveram; como são corajosos. Ok! Há alguns anos já recebemos, em demasia, estas mensagens. Mas a Angelina Jolie fez questão de nos trazer mais de duas horas de mais… do mesmo.

A armadura do “baseado em fatos reais” também já não é surpresa. Aqui, a narrativa relata a história verídica do americano Louis Zamperini (Jack O’Connell). Descendente de italianos, Zamperini descobre, ainda em sua conturbada infância, o talento para o atletismo. Incentivado pelo irmão, segue carreira no esporte até ser convocado para disputar os Jogos Olímpicos. O recorte do filme pincela, através de flashbacks, essa fase da vida do protagonista, e já rasga os ouvidos do espectador com a retumbante trilha de Alexandre Desplat, ensinando onde abrir um sorriso emocionado, em cada nova (e repetitiva) realização do jovem Louiz. Tudo é mais claro para o atleta. A fotografia nos cenários em que este se encontra parece ganhar mais luz e até seu figurino (o seu traje de competição) é mais claro do que o dos outros atletas. Claro, ele é o americano.

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Sem muito, ou nenhum, desenvolvimento, a trama avança cronologicamente e regressa diegeticamente para Zamperini como combatente dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra. Da mesma forma desinteressante, cheia de cenas e diálogos que não acrescentam nada à película, somos apresentados à escalada de desventuras do protagonista, que começa com o acidente de avião, os 47 dias à deriva em alto mar com dois outros soldados, e termina na prisão em solo japonês. Este segundo ato da obra é o mais problemático. A lentidão da narrativa, o aparente looping de acontecimentos e a falta de empatia dos personagens, carentes de complexidade, naturalidade e verossimilhança, tornam a produção difícil de ser engolida. Cenas como a de um dos sobreviventes do acidente pescando um tubarão com as mãos abusam da inocência e boa vontade do espectador.

Quando o exército japonês entra em cena, o maniqueísmo e o ufanismo do filme, que já haviam começado a dar as caras, são escancaradamente revelados. A fotografia em tudo que circunda “o inimigo” é escura e os próprios militares japoneses são retratados com o máximo possível do estereótipo clichê-histórico. Mas, por incrível que pareça, toda a violência física e emocional impressa ao inquebrável personagem não convence, não emociona, nem muito menos impressiona. Sua “heroificação” já é tão evidente e forçada, desde os primórdios da trama, que ao alcançar certo elixir, parece não ter mais forças para seguir por mais longos 40 minutos. A direção de Angelina Jolie, também produtora do filme, não traz novidades. Se o discurso do roteiro, que tem os irmãos Coen como dois dos autores, beira a sisudez direitista Eastwoodiana, já a falta de criatividade técnica, e até certa preguiça para achar soluções visuais menos clichês por parte da cineasta, lembram Pearl Harbor, do mal fadado Michael Bay.

O que resta é tentar resgatar o gosto nostálgico pelas antigas, e repisadas, histórias de heróis americanos e ousar se deixar levar pelo decurso natural de Zamperini, que vem à tona nas mãos de uma cineasta nova rendida ao antigo modo americano de se mostrar ao mundo: invencível.

Invencível estreia nesta quinta-feira nos principais cinemas do Brasil. Confira a seguir o trailer do filme:

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A fabricante chinesa Asus aportou no Brasil, em outubro, com a proposta de fornecer ao mercado modelos de smartphones com bom custo-benefício para abocanhar uma fatia do segmento liderada pela Motorola e seu Moto G. O primeiro produto da companhia a chegar às prateleiras de todo País foi justamente o Zenfone 5, que também é montado em território nacional.

Nesta análise, conferimos de perto os detalhes do smartphone, modelo que traz tela de 5 polegadas com tecnologia anti-impacto Gorilla Glass, processador Intel Atom Clover Trail Plus Z2560, 2 GB de RAM, câmera traseira de 8 megapixels e compatibilidade com dois chips.

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Design

O desenho do aparelho a primeira vista agrada. Sua traseira de plástico possui uma curvatura que facilita o manuseio. Na parte frontal, há um detalhe em alumínio escovado logo abaixo dos botões capacitivos. Os botões laterais, de volume e energia, também trazem o mesmo acabamento, o que fornece certo charme ao smartphone.

O modelo enviado para teste foi o branco. Apesar da cor clara, o smartphone possui acabamento fosco, que evita manchas de digitais no corpo do aparelho. No entanto, como nem tudo pode ser prefeito, o Zenfone 5 apresenta uma moldura lateral grande e desnecessária, que só serve para deixar o modelo ainda maior.

No quesito design, o Zenfone 5 se sai bem, com boa ergonomia e acabamentos que trazem um diferencial ao modelo. O pecado fica por conta da borda lateral da tela, que desvirtua o conjunto até então harmonioso.

Tela

As 5 polegadas de tela do Zenfone 5 são reforçadas pela tecnologia Gorilla Glass 3. Com o recurso, o smartphone torna-se mais resistente à impactos e rachaduras.

Outro ponto positivo do quesito tela é a nitidez, com cores vívidas e bem definidas. Sob a luz do sol, o aparelho apresentou um baixo índice de reflexos, que permite aos donos do Zenfone 5 o uso do celular mesmo em sol a pino.

Durante os seis dias de uso, o modelo enviado para teste ganhou diversas marcas de digitais. No entanto, a tecnologia presente na tela do Zenfone 5 fez com que estes detalhes ficassem quase imperceptíveis durante o uso.

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Desempenho

O processador dual-core Intel Atom de 1,6 GHz presente no modelo, somado aos 2 GB de memória RAM, dão conta do recado. Durante o teste, o gadget foi utilizado com diversos aplicativos e jogos abertos. E, apesar da grande quantidade de tarefas, o aparelho não perdeu o fôlego em nenhum momento.

No entanto, o desempenho do aparelho pode ser afetado pela sua baixa capacidade de memória interna. Com apenas 8 GB, o Zenfone 5 pode ser facilmente preenchido nas mãos de um usuário que goste de navegar em redes sociais, ter jogos no seu smartphone e possuir uma grande biblioteca de músicas, fotos e vídeos.

Para solucionar o problema, o smartphone da Asus possui compatibilidade para cartão SD de até 32 GB, que não é incluso na caixa do produto.

Outro ponto negativo do quesito desempenho é seu sistema operacional. O Zenfone 5 acompanha o Android 4.3 Jelly Bean, lançado em 2013. E este não é o único problema. A interface do aparelho possui diversas aplicações da fabricante para auxiliar o usuário durante suas tarefas do dia a dia.

Em um mercado onde o Android puro é ovacionado, ter diversos aplicativos pré-instalados pode ser considerado como um ponto negativo. Olhando pelo lado prático, algumas das aplicações pré-instaladas ajudam o usuário a economizar energia, criar lembretes, gerenciar seus arquivos e configurar a tela do smartphone.

Bateria

A bateria do Zenfone 5 é outro ponto positivo do smartphone. Durante os testes, o componente aguentou aproximadamente um dia de uso, com 3G, Wi-Fi, ligações e uso de aplicativos como WhatsApp, Facebook e Candy Crush.

Se comparada a autonomia de outros smartphones, o Zenfone 5 não foi feito para deixar seu usuário na mão. Para os que desejam ter controle total sobre o celular, a Asus possui um aplicativo de gerenciamento de bateria. Nele, é possível selecionar modos de economia já existentes e personalizados.

Câmera

Este é o ponto alto do Zenfone 5. Com câmera traseira de 8 megapixels e frontal de 2 megapixels, o aparelho não se limita a fornecer uma boa resolução de 3264×1836 pixels. O smartphone da Asus vai além ao trazer diversas funcionalidades que auxiliam o usuário a registrar seus momentos mesmo em condições de pouca luz ou nebulosidade.

Vale a pena?

Com certeza. O smartphone da Asus possui todas as características que deverão agradar os consumidores que procuram por um ótimo custo-benefício. Por R$ 649, é possível adquirir um dispositivo com um bom desempenho, câmera preparada para registrar boas fotos, bateria com autonomia duradoura e tela nítida.

Ficha técnica:

Processador Atom Z2560, dual-core 1.2 / 1.6GHz

Tela de 5 polegadas com Gorilla Glass 3

GPU PowerVR SGX544MP2

2 GB de memória RAM, Android 4.3 (com upgrade para o 4.4.2)

Câmera de 8 megapixels traseira e 2 megapixels dianteira.

Dimensões: 148,2 x 72,8 x 5,5-10,3 mm

8 GB de armazenamento interno

Dual chip

Peso 145 gramas.

Bateria 2050 mAh

R$ 649

Caros Eric e Mário,

Sempre fui uma pessoa que se considerou de poucos amigos e pouquíssimos melhores amigos. Na verdade, por muito tempo, questionava se tinha algum melhor amigo. Fui um solitário por natureza durante muito tempo, sempre me resguardando das possíveis derrotas que a vida me traria, como se ninguém mais no mundo as atravessasse. Porém, fui crescendo e saindo da concha aos poucos, mas, ainda assim, sou daqueles que se sente um solitário em meio à multidão. Talvez me sinta assim por muito tempo ainda.

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Cada encarnação das Tartarugas Mutantes Ninja é um fruto de seu tempo. Quando Kevin Eastman e Peter Laird criaram os personagens nos anos 80, eles eram uma sátira do estado do meio na época. Enquanto o Demolidor, da Marvel, lutava contra os ninjas da 'mão', as Tartarugas enfrentavam o 'Clã do Pé'. Quando o primeiro desenho animado saiu, já era mais infantil, se adaptando à possibilidade de gerar lucro em brinquedos. A trilogia de filmes dos anos 90 abraçou cada tendência da década e não se envergonhava de ser divertida e besta.

Nos anos 2000, uma nova série animada e o longa em animação tentaram - com sucesso - balancear seriedade e diversão. Assim como o desenho atual, que diga-se de passagem é uma das melhores versões dos personagens, As Tartarugas Ninja apresenta o quarteto de forma moderna, com piadinhas do século 21 mas, apesar de acertar muito bem a personalidade de cada um, deixa a desejar em praticamente tudo.

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Divulgação/Paramount Pictures

Quem estava preocupado com a chance do produtor Michael Bay - que dirige os filmes da série Transformers - manchar mais um ícone da infância pode respirar tranquilo. Cada uma das quatro tartarugas é exatamente como sempre foram, e sempre devem ser. Leonardo (captura de movimentos de Pete Ploszek, com Johnny Knoxville na voz) continua o líder e o mais calmo, Raphael (Alan Ritchson) é nervoso e cabeça quente, Michelangelo (Noel Fisher) é o piadista e Donatello (Jeremy Howard) é o inteligente. As personalidades continuam intactas e bem representadas pelo filme, a interação entre os irmãos é divertida e o humor está na medida certa. Há uma cena, divulgada em comercial, que mostra os quatro fazendo beatboxing num elevador, e é um dos momentos mais naturais e verdadeiros do filme. Infelizmente, isso não se repete muitas vezes.

É fácil traçar paralelos com os Transformers, porque ambos os filmes sofrem de um problema em comum: eles esquecem o que deve estar no holofote. O título do longa é As Tartarugas Ninja, mas na verdade quem não sai da tela é April O'Neil (Megan Fox). Um medo que se tornou realidade, já que Fox é uma atriz popular que consegue atrair pessoas para o cinema. Tartarugas prova que ela não é capaz de liderar um filme por si só, já que sua performasse é repetitiva e superficial. Durante a narrativa, o roteiro nos diz várias vezes que April O'Neil é uma repórter talentosa e esforçada, mas Fox não consegue transmitir isso, passando uma personagem sem sal, experiência ou humor. Seria mais interessante descobrir mais sobre as histórias particulares de Leonardo, Raphael, Michelangelo e Donatello, do que saber sobre a relação de April com o vilão do filme. Fica a dica para a sequência, que chega nos cinemas em junho de 2016. 

Falando no roteiro, ele é provavelmente o maior defeito de As Tartarugas Ninja. O filme cai na armadilha de querer conectar a origem das Tartarugas, e seu pai Splinter (captura de movimentos de Danny Woodburn, com Tony Shalhoub na voz), com a vida de April e seu pai. O resultado é forçado e previsível, com as grandes 'revelações' falhando em surpreender. A história progride de uma forma bem óbvia, e alguns clichês como 'sangue especial de personagens' e 'bomba relógio que vai atacar a cidade' estão presentes, firmes e fortes. Há claros buracos no enredo e o plano dos vilões do filme, Eric Sacks (William Fichtner) e o Destruidor (Tohoru Masamune) faz pouco sentido. Pelo menos a ação é legal, a sequência das Tartarugas deslizando na montanha que apareceu em todos os trailers é absolutamente sensacional, divertida e bem estruturada. O tipo de coisa que devia aparecer mais. 

Divulgação/Paramount Pictures

Também é estranho como As Tartarugas Ninja sofre uma crise de identidade. Os primeiros 30 minutos do filme tentam ser mais sérios, mas esse tom logo desaparece, retornando apenas em algumas cenas. A verdade é que este filme tem uma audiência clara na mente: crianças. E elas vão adorar. Afinal são Tartarugas Ninja, adolescentes, pizza, humor e pancadaria. Se esse era o objetivo do diretor Jonathan Liebesman, ele acertou mais do que errou, mas se tem algo que o atual desenho da Nickelodeon e outras tantas versões da franquia mostraram é que existe uma forma de balancear a diversão para crianças com uma história que vai agradar a todos.

As Tartarugas Ninja estreia nesta quinta (14) no Brasil.

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Ao assistir o trailer ou ver um poster de Planeta dos Macacos: O Confronto, é possível se enganar e entrar no cinema aguardando um filme com foco na ação, recheado de explosões e pancadaria entre humanos e macacos. Mas assim como seu antecessor (Planeta dos Macacos - A Origem), este filme é uma agradável surpresa que explora a queda da raça humana e a ascensção dos primatas de maneira inteligente, criando uma tensão palpável entre os dois lados.

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Em O Confronto, já se passaram dez anos dos eventos do último filme e o vírus que gerou a gripe símia infectou pessoas ao redor do mundo, aniquiliando boa parte da população. Uma minoria imune se encontra lutando pela sua sobrevivência. Malcom (Jason Clarke) e Ellie (Keri Russell) são dois destes sobreviventes e fazem parte de uma comunidade liderada por Dreyfus (Gary Oldman) e precisam encontrar uma fonte de energia para se manterem vivos.

Enquanto isso, nas florestas de São Francisco, a população de macacos inteligentes floresceu e os primatas estão visivelmente avançados. Eles têm técnicas de caça, usam linguagem de sinais e muitos já conseguem falar. O protagonista é, mais uma vez, Cesar (Andy Serkis), que agora lidera a população primata. Malcom e Ellie são enviados para encontrar e reparar uma represa que resolverá sua crise de energia, mas ao chegar descobrem que ela se encontra dentro do território de Cesar, fazendo o clima entre as duas populações ficar mais pesado.

Divulgação/Fox Film

O mais interessante é que o diretor Matt Reeves (Cloverfield, Deixe-me entrar) faz com que nenhum dos lados seja pintado como o antagonista - até Dreyfus, apresentado no trailer como alguém que só se importa com humanos, não se comporta como um vilão - e isso traz uma sensação de desespero para o longa. Diante da natureza da saga Planeta dos Macacos, o filme se torna uma contagem regressiva, e quando o cronômetro zerar haverá derramamento de sangue. A genialidade do roteiro é fazer o público simpatizar com ambos, humanos e macacos, e torcer para que o conflito seja evitado por preocupação que alguém se machuque. Planeta dos Macacos se mascara de um filme de ação, mas ao contrário de outras produções hollywoodianas, não glorifica a violência e a trata como o momento de maior tragédia do enredo.

Reeves comanda os dois grupos de personagens numa rota de colisão. É doloroso e satisfatório ver a forma com a qual o diretor gerencia a história. A violência eventualmente chega e as cenas de ação acontecem, mas o público conhece quem está lutando, então há uma qualidade pessoal para estes momentos. O plano original era ter uma conclusão mais explosiva, mas Reeves inteligentemente trocou isso por algo que trouxesse um fechamento digno dos personagens desenvolvidos ao longo da trama. É uma bela exploração da violência e suas consequências

Divulgação/Fox Film

Nas atuações, o holofote vai mais uma vez para Serkis, que é tão bom como Cesar quanto foi como Gollum na série Senhor dos Anéis. Ele é um talentoso ator que se destaca, especialmente nos papéis que interpreta através de captura de movimento, personagens gerados por computação. O filme começa com um quadro fechado nos olhos de Cesar e isso é uma declaração de Reeves para mostrar não só quão avançados os efeitos especiais implementados são, como também a capacidade de Serkis de transmitir o personagem através de expressões faciais. É uma das atuações mais impressionantes do ano, e quando Cesar começa a falar, cada palavra é entregue com uma entonação de poder e autoridade, digna do líder dos macacos.

A atuação de Serkis não é a única a se destacar entre os macacos. Toby Kebbell faz um belíssimo trabalho como o raivoso Koba, um dos poucos que não confia 100% em Cesar, e ele se prova incrivelmente versátil trazendo uma interpretação que totalmente baseada em seu doloroso passado com os humanos, ajudando a justificar as ações questionáveis do personagem. Nick Thurston é a grande surpresa em sua atuação como Blue Eyes, filho mais velho de Cesar. Ele representa muito bem o conflito interno que há entre os macacos: perdoar ou não os humanos pelo que fizeram com macacos antes do vírus?

Por outro lado, personagens humanos não apresentam tanta variedade na atuação. Jason Clarke faz um belo trabalho como alguém que quer o bem para todos, mas Keri Russell não tem muita profundidade, até por falta de material no roteiro. Kirk Acevedo interpreta o responsável por consertar os circuitos da represa, e ele passa boa parte da trama com a mesma expressão facial; Kodi Smit-McPhee, que vive o filho de Malcom, também falha em adicionar peso ao filme. Gary Oldman é o destaque entre os humanos, e em uma cena sem diálogo ele passa para o público tudo que precisam saber sobre seu personagem para simpatizar com sua causa. 

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Visualmente, Planeta dos Macacos: O Confronto é um espetáculo. A fotografia de Michael Seresin conta com diversos quadros em que a câmera desfocada é usada para enganar o espectador, induzindo-o a pensar que está vendo humanos, quando na verdade se trata de macacos. O design de produção de James Chunlund ajuda a criar duas sensações opostas dentro dos ambientes do mundo, uma de perda para os humanos e outra de ascenção para Cesar e seu grupo. O filme foi filmado em florestas reais ao invés de apelar para telas verdes e a diferença é visível, especialmente quando combinada com os belíssimos efeitos especiais que trazem os primatas à vida.

Planeta dos Macacos: O Confronto é mais um filme que discorda da suposição que blockbusters são bonitos de se ver, mas rasos nos quesitos de história e personagens. Ele traz uma ótima visão para um clássico de ficção científica e vai agradar fãs dos filmes clássicos ao mesmo tempo que conquistará pessoas que queriam outra versão da história. O que Reeves faz neste filme é uma conquista digna de nota e vai ser interessante ver o que ele tem planejado para o terceiro filme, que deve ser lançado em 2016. Ainda sobre o longa recém-lançado, as bilheterias norte-americanas já registram o sucesso da franquia. Confira no vídeo a seguir: 

A franquia Transformers sempre foi uma bobagem, mas chegou a um nível abissal de idiotice com o terceiro capítulo da franquia, provavelmente um dos piores filmesjá feitos, que não permitia nem mesmo que o espectador conseguisse acompanhar a trama, tamanho o caos de explosões e piadas sem graça jorradas ao longo da projeção. Nessa perspectiva, não era muito difícil que Transformers – A Era da Extinção superasse o anterior, o que ele faz, muito embora não passe de puro… Bem, para colocar de forma sincera: lixo.

O Grande Hotel Budapeste fez sua estreia no Brasil na 18ª edição do Cine PE deste ano em abril. Agora é a vez dos cinemas multiplex receberem a película a partir desta quinta (3). O filme conta a história de um lendário concierge em um famoso hotel da Europa e sua amizade com um jovem empregado, que se torna seu protegido. A trama envolve o roubo e a recuperação de uma pintura renascentista, além da batalha por uma fortuna de família e as vagarosas e súbitas mudanças que atingiram a Europa durante a primeira metade do século 20, durante as duas grandes guerras.

Dirigido pelo cineasta americano Wes Anderson (Os Excêntricos Tennenbaums, 2001 e Moonrise Kingdom, 2012), O Grande Hotel Budapeste gira em torno de um velho escritor (Tom Wilkinson) que decide contar a história do tempo que passou no hotel, oportunidade em que conheceu o proprietário do lugar (F. Murray Abraham). No jantar, ele contou ao escritor como se tornou dono do local que, mesmo em declínio, transbordava em história. 

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A trama é centrada na amizade entre M. Gustave (Ralph Fiennes), concierge do hotel, e Zero (Tony Revolori), o jovem mensageiro do lugar. Tudo se intensifica quando Gustave recebe um quadro de herança de uma senhora rica recém-falecida, incomodando os familiares da vítima, que fazem de tudo para acusar o concierge do assassinato. Preso inocentemente, M. Gustave, com a ajuda de Zero e de sua namorada Agatha (Saoirse Ronan), tenta provar sua inocência.

Nesse aspecto, o filme consegue dá profundidade moral ao roteiro, mostrando até que ponto o ser humano chega quando o dinheiro está em jogo. Os crimes hediondos e o desenrolar da história são passados ao público com humor que deriva para ironia e para sátira.

Como em Moonrise Kingdom, todas as sequências fluem. São longas e difíceis cenas de fuga e perseguição. A imaginação de Wes Anderson dá vida a um design de produção impecável, com destaque aos seus típicos travellings de câmera com paredes, figurinos e objetos na decoração que, apesar de remeterem ao início do século 20, parecem existir apenas dentro do filme, como numa fábula.

Não é à toa que o narrador que inicia a produção está enquadrado numa janela scope e a história do passado é sempre mostrada em uma janela quadrada no formato 4:3. O filme ainda é dividido em capítulos, como em um livro, cujas capas apresentam estilo próprio. Mais um recurso utilizado para remeter à literatura.

O roteiro lúdico pintado em cores pastéis traz vilões caricatos, que na maior parte das cenas são engraçados. O Grande Hotel Budapeste é uma obra belíssima, inspirada em textos de Stefan Zweig, poeta e dramaturgo austríaco que faleceu em Petrópolis/RJ na década de 1940. A trilha sonora de Alexandre Desplat conduz a história com delicadeza e confere humor às cenas.

Serviço

Recife DeLux 3 (R. Padre Carapuceiro, 777 -  Boa Viagem)

Sextas, sábados e domingos l 22h 

RioMar 11 (3D) (Av. República do Líbano, 251 – Pina)

Quarta l 20h40 

Rosa e Silva 1 (Av. Conselheiro Rosa e Silva, 1460 – Aflitos) 

Sextas, sábados e domingos l 20h40 

Em uma época de vacas magras para o gênero horror nos cinemas, deparamo-nos com este A Face do Mal, péssima tradução do título original Haunt, que faz muito mais sentido no contexto do filme. Independente disto, a obra dos estreantes Mac Carter, o diretor, e Andrew Barrer, o roteirista, faz jus à falta de criatividade que assola o mercado neste âmbito. Não há nada de novo que traga algum respiro para o terror, que nos faça ficar presos à cadeira do cinema ou, na pior das hipóteses, não necessariamente assustar, mas criar uma trama tão fascinante que seja lembrada até hoje, como foi com O Sexto Sentido e suas reviravoltas.

O Homem-Aranha surgiu nos quadrinhos no inicio dos anos de 1960, ideia e desenho da visionária dupla Stan Lee e Steve Ditko. O herói surge quando o estudante Peter Parker é picado por uma aranha radioativa, que lhe confere poderes similares ao aracnídeo, como escalar paredes e reflexos sobre-humanos. Desde então ele tem se tornado um dos heróis mais carismáticos e conhecidos pelo público.

Apesar da fama, só ganhou uma adaptação cinematográfica em 2002, com a direção de Sam Reimi (Evil Dead e a recente adaptação do Mágico de Oz). O resultado foi uma trilogia que terminou num terceiro filme que não funciona. Um dos erros de Homem-Aranha 3 foi o excesso de vilões: Duende Verde, Homem-Areia, Venom, entre outros.

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Exatamente 10 anos depois do primeiro filme, foi a vez de Marc Webb (500 dias com ela) assumir a direção da franquia. O primeiro Espetacular Homem-Aranha, graças à experiência no tema do diretor, é muito eficiente na parte romântica, mas acabou caindo em clichês, soluções bobas e vilões que explicam demais. Tudo isso colaborou para diminuir as expectativas para a sequência.

Tudo isso deixou as expectaticas para a sequência lá em baixo. Mas equivocadas. Parece que Webb prestou atenção nas reclamações dos fãs e fez grandes melhoramentos de um filme para o outro. A parte romântica e dramática, que fora destaque no primeiro filme, volta ainda mais intensa, com grande carga emocional, concentrada nos dilemas que Peter sofre: cumprir ou não a promessa que fez ao pai de Gwen e a relação cheia de segredos com a própria tia.

Muitas cenas não seriam tão boas se não fosse as brilhantes perfomances de Andrew Garfield e Emma Stone, que sem sombra de dúvida são o destaque do filme no quesito atuação. A ação é tão ágil quanto o protagonista, mostrando todo o potencial acrobático das habilidades únicas do Aranha. Cenas como a luta na Times Square e da Usina de Força são bem realizadas e oferecem um deleite audiovisual.

Muitos filmes não justificam o uso do 3D (a exemplo do filme anterior), mas Espetacular Homem-Aranha 2 soube exatamente o que fazer com a tecnologia, dando um toque especial tanto para as cenas de ação como nas que seguem o Herói enquanto ele desliza por Manhattan. Nota-se muito bem os momentos em que ele sai da tela e a profundidade quando ele se afasta.

A trama ganha mais poder com a trilha sonora de Hans Zimmer, que em parceria com cantores famosos como Alicia Keys e Pharrel Williams, entre outros, compôs uma trilha adequada à carga emocional necessária, mas que não deixa de ser divertida.

Mas e quanto à quantidade de vilões? O primeiro a ser apresentado é Rhino, ainda apenas como o bandido comum Aleksei Sytsevich (Paul Giamatti), que logo desaparece, deixando espaço para Max Dillon (Jamie Foxx), um funcionário da Oscorp que fica obcecado pelo Homem-Aranha depois de ser salvo por ele. Mas após um acidente bem cartunesco, se torna Electro, que também logo desaparece para dar espaço a Harry Osborn (Dane DeHaan).

O velho amigo de Peter Parker volta a Nova York para procurar a cura para a rara doença que levou seu pai e foi herdada por ele. Para isso, ele precisa do sangue do Homem-Aranha. Só quando percebe que nem a Oscorp, nem o Aranha vão ajudar na sua campanha, é que Osborn recruta Electro para sua cruzada contra o aracnídeo. As coisas correm rápido no que diz respeito aos vilões, muita coisa para ser desenvolvida, como as constantes referências ao Sexteto Sinistro, limitou o tempo de tela de cada um deles. Apesar disso, cada um dos atores tem seu mérito e faz um trabalho louvavél com seus respectivos papéis.

O Espetacular Homem-Aranha 2 consideravelmente melhor que o primeiro filme, tanto na parte técnica quanto na história. Mas vale ressaltar que foi um filme arriscado, por muito pouco não teve tempo de desenvolver as várias tramas. Isso não chegou a prejudicá-lo, mas talvez seja um problema caso se repita no próximo. É um filme que vai empolgar os fãs do Aranha, seja dos quadrinhos ou dos filmes anteriores, e que vale a pena ser visto, principalmente em 3D.

Por Stefano Spencer

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Ainda tentando se adaptar ao mundo moderno, Steve Rogers/Capitão América (Chris Evans) descobre uma conspiração enraizada profundamente na S.H.I.E.L.D. Além disso, ele é forçado a enfrentar uma lenda dos tempos soviéticos, um exímio e sanguinário assassino conhecido como O Soldado Invernal.

Em 2000, a Marvel lançou a linha Ultimate, que tinha como objetivo renovar seus principais heróis para o novo milênio. Entre eles o Capitão América, que nos Supremos (como foram rebatizados os Vingadores no Ultimate) se torna um personagem mais sério, determinado, um soldado que faz o que tem que fazer em prol do seu país, mesmo tendo que contrariar a própria nação, ou melhor a S.H.I.E.L.D. Essa é a sensacão que temos quando assistimos Capitão América - O Soldado Invernal. É o filme mais sério dessa nova fase Marvel e tão realista quanto um filme sobre meta-humanos e aeroporta-aviões pode ser.

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O Capitão América se vê envolvido numa trama que facilmente poderia ter saído de um filme de Humphrey Bogart do pós-guerra. Um veterano de guerra, uma femme fatale de caráter duvidoso, o assassinato de um ‘figurão’, embates entre polos capitalistas/fascistas/comunistas e muita espionagem. A direção foi dividida entre os irmãos Anthony e Joe Russo (entre seus trabalhos mais conhecidos estão vários episódios da série Community).

Apesar da origem na comédia, os irmãos fizeram um trabalho brilhante, resultando num thriller de espionagem cheio de momentos de tensão, viradas inesperadas e muitas cenas de ação de qualidade e intensidade que vão agradar até o mais exigente fã de filmes de luta.

Chris Evans vem mantendo o bom trabalho que tem feito desde o primeiro filme do Capitão, adotando apenas um tom mais sério que o filme pede, mas isso não o impediu de acertar nas piadas, especialmente as relacionadas a sua idade. Com a Viúva-Negra tendo um papel mais decisivo na trama, Scarlett Johansson teve uma oportunidade maior de desenvolver sua personagem, oportunidade que ela aproveitou, dando profundidade e mostrando que ela é mais do que um rostinho lindo. O Falcão é vivido por Anthony Mackie com naturalidade e se encaixa no universo do filme sem que o espectador sinta que foi algo forçado. Sebastian Stan vive o vilão que dá nome à obra de maneira fria, calculista que beira o robótico, o que encaixa perfeitamente com o perfil do Soldado Invernal, que age e é tratado mais como uma arma viva do que um ser humano.

Mas não seria um filme da Marvel se não expandisse ainda mais o universo criado pela empresa. Nesse sentido, o Capitão é o arauto para Os Vingadores 2, criando vários possíveis cenários políticos para a S.H.I.E.L.D. e citando vários personagens dos quadrinhos, como o mago Dr. Stephen Strange, mais conhecido pela alcunha de Doutor Estranho. Os Starks, Howard e Tony, são citados várias vezes. Entretanto faz falta a ausência de outros Vingadores.

Muitas situações poderiam ter sido resolvidas pedindo ajuda para o Homem de Ferro, Thor, Gavião ou até mesmo o instavél Hulk, mas mesmo assim ninguém se lembra de pedir ajuda. Claro, eles podem estar ocupados com seus próprios problemas, crise terrorista em Homem de Ferro 3, Elfos Negros em Thor 2, mas o filme não deixa claro se essas crises estão acontecendo sequencialmente ou ao mesmo tempo.

Por todos os fatores enumerados acima, e alguns outros, que Capitão América - O Soldado Invernal é um filme superior ao primeiro longa do Vingador e um forte candidato a melhor filme da fase 2 da Marvel. Se a qualidade continuar ascendendo desse jeito, podemos esperar um Vingadores 2 revolucionário. Falando em Vingadores 2, não saiam do cinema até verem as duas cenas pós-crédito.

Por Stefano Spencer 

Uma das histórias bíblicas mais conhecida pelos cristãos é a de Noé, um profeta que recebe a missão de construir uma arca para salvar centenas de animais do grande dilúvio. A narrativa toma poucas páginas do livro de Gênesis, porém seu desdobramento fora da Bíblia é imensurável. A história já foi adaptada para livros infantis e até músicas religiosas. Agora, a história ganha uma sombria adaptação cinematográfica.

Dirigido por Darren Aronofsky (Cisne Negro), Noé conta a história do profeta de mesmo nome (Russell Crowe, estrela de O Gladiador) que muda sua vida e seu modo de agir para completar uma missão divina. Apesar de ser baseado num épico bíblico, o filme indaga as relações humanas, ou melhor, a falta delas. A missão de Noé não é fácil, nem de total heroísmo. Para cumprir seu destino, o profeta se torna uma pessoa sombria e deixa para trás milhares de seres humanos que passam sede e fome.

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Impiedoso, Noé desperta medo e ira em sua esposa Naameh (Jennifer Connelly, de Uma Mente Brilhante) e seus filhos Sem (Douglas Booth), Cam (Logan Lerman, de As Vantagens de Ser Invisível) e Jafé (Leo McHugh Carroll). Quem também integra a família é Ila (Emma Watson, a Hermione da saga Harry Potter). Ela foi encontrada ferida e desamparada ainda na sua infância. A atuação de Crowe não chega a ser brilhante, mas também merece reconhecimento. Inicialmente o papel de Noé seria vivido por Christian Bale (trilogia Batman) ou por Michael Fassbender (12 anos de escravidão). Mas por incompatibilidade na agenda nenhum dos dois acertou com a produção. Já Jennifer Connelly emociona no papel, assim como Emma Watson, que cada vez mais conquista seu espaço em Hollywood. 

Outro personagem bíblico bastante conhecido que aparece no filme é Matusalém. O ancião é vivido por Anthony Hopkins, famoso por interpretar Hannibal Lecter nos cinemas. Noé é neto de Matusalém. É durante uma visita ao avô que o profeta descobre sua grande missão na Terra. 

Noé é uma grande produção épica com várias cenas de lutas e até gigantes. "Os guardiões", como são conhecidos, parecem mais com os robôs de Transformers, embora sejam constituídos por rochas e luz. Esses personagens não estão na história original da Bíblia e a mistura entre o clássico e a ficção causa um incomodo no início, mas depois vira um belo show de efeitos especiais.

Aronofsky se considera ateu, mas é um grande admirador da história de Noé por causa das decisões que ele precisa tomar para garantir a salvação dos animais. Em relação ao roteiro, o diretor apresenta um cuidado ao se referir a Deus, criador do mundo segundo a Bíblia. No filme, a maioria dos personagens se refere à imagem divina apenas como “O Criador” ou "Ele". 

Apesar de ser uma história para salvar animais, os bichanos mal aparecem no filme. A produção não utilizou nenhuma espécie real nas gravações, tudo é digital. Em Noé, fica evidente algumas características próprias de Darren Aronofsky. O personagem principal é confuso e cheio de dilemas, assim como a bailarina Nina, interpretada por Natalie Portman em Cisne Negro, também do mesmo diretor. Já as “visões” de Noé sobre sua missão aparecem após uma montagem de pequenas sequências de imagens que possuem o mesmo estilo técnico utilizado em Réquiem para um sonho.

A trilha sonora não fica de fora. Sempre instrumental, a música incorpora a emoção da cena. É um elemento típico de Aronofsky que ganhou forma pelo músico Clint Mansell, também compositor da trilha de Cisne Negro. Antes de Noé, o diretor não havia trabalhado com produções de blockbusters. Apesar de ter um filme com objetivo de garantir um grande espetáculo ao público, Aronofsky não deixa sua maior característica de fora: a complexidade da mente humana.

Proibição de Noé

O épico bíblico de Darren Aronofsky foi vetado em três países islâmicos: Catar, Bahrein e Emirados Árabes Unidos. A produção contraria uma das crenças do Islã, já que retrata a imagem de um profeta. 

No Brasil, Noé entra em cartaz nesta quinta-feira (3). A novidade fica para os recifenses, que poderão assistir ao filme numa tela gigante com tecnologia IMAX. As sessões acontecem a partir desta sexta (4), na nova etapa do cinema do Shopping Recife, em Boa Viagem.

Sucesso absoluto com o filme lançado em 2011, a animação Rio ganha uma sequência ainda mais empolgante que a primeira. Agora, as araras azuis Blu (Jesse Eisenberg), sua esposa Jade e seus três filhos vivem uma aventura na selva amazônica junto com seus amigos Nico, Pedro, Rafael e Luiz. De início, o filme já começa com uma cena musical espetacular em pleno réveillon carioca, uma das comemorações mais importantes da cidade. Na animação de 2011, o tema central de Rio é o Carnaval, misturando samba e bossa nova. 

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Saldanha então decidiu fazer a sequência na selva brasileira. “Eu queria um cenário muito diferente do que já havíamos explorado em Rio”, explica o diretor. “Pensei que deveríamos ir para longe da cidade.” E a ideia funciona. Junto com Saldanha, que começou a escrever a história, os roteiristas Don Rhymer (falecido em 2012), Carlos Kotkin, Jenny Bicks e Yoni Brenner acrescentam uma mensagem reflexiva acerca da ganância humana. Eles também não deixam passar as belezas da fauna e flora amazônica, em cenas de captação profunda que se assemelham à realidade.

A ideia da aventura na selva surge quando Jade, com dublagem original em inglês feita por Anne Hatheway, assiste a uma entrevista de Linda (Leslie Mann) e Tulio (na voz de Rodrigo Santoro em inglês e português), na qual eles relatam a possibilidade de existir mais aves da espécie Arara Azul. A mulher de Blu também fica preocupada com a criação de seus três filhos Bia, Tiago e Carla, que a adotam cada vez mais o comportamento de um humano.

Jade convence Blu e eles embarcam juntamente com os filhos e os amigos para a Amazônia. Apesar das belas paisagens da selva brasileira, os “novos turistas” da região passam por alguns perigos. A cacatua Nigel (Jemaine Clement) aparece novamente na sequência, mas agora junto com uma rã venenosa e um tamanduá, que farão o possível para atrapalhar a vida das araras. Não bastasse isso, Blu precisa conviver com os paradigmas estabelecidos pelo sogro Eduardo, e com Roberto (na voz de Bruno Mars em inglês), uma arara bem portada que pode ameaçar a relação de Jade e Blu. 

Mas a diversidade de Rio 2 não fica apenas no aspecto visual. A trilha sonora da animação, bastante elogiada no primeiro filme, ganha ritmos do norte e nordeste brasileiro, misturando o carimbó do Pará com ciranda e outras músicas nordestinas. “Queríamos experimentar diversas variedades musicais, sons e ritmos novos para fazer a trilha sonora de Rio 2 ainda maior que a do primeiro filme”, diz Saldanha. Para compor a trilha da animação, o diretor reuniu um time de peso: John Powell, premiado compositor de cinema, Sérgio Mendes, produtor executivo musical, e o baiano Carlinhos Brown. A trilha sonora conta também com participações dos artistas brasileiros BarbatuquesUakti e Milton Nascimento. Juntos, eles mostram em Rio 2 a diversidade da música brasileira. 

Há também canções em inglês, idioma original do filme. Algumas delas são cantadas pelos atores que dublam os personagens, outra é interpretada por Janelle Monaé: What is Love, primeira música do filme. A cantora vem se destacando no mundo da música pop e é uma das estrelas em ascensão do rythm and blues (R&B).

Rio 2 estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (27), em 1271 salas, sendo considerado o maior lançamento já feito no país. 

Rio

Produzido pelos estúdios Blue Sky e lançado em 2011 pela 20th Century Fox, Rio foi a melhor estreia do ano no Brasil. O filme ainda ficou entre os cinco melhores de bilheteria de abertura da história do cinema no país, ficando atrás apenas de Homem-Aranha 3, Tropa de Elite 2 e Lua Nova. Rio ficou  à frente de A Era do Gelo 3, cuja direção também é de Carlos Saldanha. 

Na bilheteria mundial, Rio também foi sucesso e arrecadou 486 milhões de dólares.

Real in Rio, que integra a trilha sonora do filme, foi indicada ao Oscar 2012 na categoria melhor canção, mas acabou perdendo para a música Man or Muppet, do filme Os Muppets.

Carlos Saldanha

Saldanha é responsável pelo roteiro e direção de Rio 1 e 2. Nascido no Rio de Janeiro, ele saiu de sua cidade natal em 1991 para seguir sua paixão pela animação. O diretor se formou na Escola de Artes Visuais de Nova York e fez dois curtas-metragens, The Adventures of Korly, the Corkscrew (1992) e Time for Love (1993).

O carioca também foi supervisor de animação das baratas que falam e dançam em Joe e as Baratas (1996) e foi diretor de animação dos personagens gerados em computador no elogiado filme Clube da Luta (1999).

Quando entrou na Blue Sky, Saldanha trabalhou com Chris Wedge na direção de A Era do Gelo (2002) e Robôs (2005). Com o sucesso da primeira animação, Carlos assumiu a direção de A Era do Gelo 2 e A Era do Gelo 3.

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