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Uma série de fatores cerca a rotina dos estudantes na medida em que dedicam tempo em preparações para processos seletivos. Culturalmente, por exemplo, existe uma pressão social para que tenham sucesso em suas carreiras, da mesma forma que eles próprios se cobram no percurso até a tão sonhada aprovação. Bom rendimento, para os alunos, é um dos principais objetivos durante os estudos.

Esse conjunto de fatores, aliado à autocobrança, também traz uma perigosa análise no ambiente estudantil. Existem estudantes que compararam as suas estratégias de estudos aos métodos que outros alunos utilizam para absorver os conteúdos, em especial nas fases que antecedem vestibulares e a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

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Porque você não consegue produzir um resumo esteticamente bonito, colorido e cheio de letras cuidadosamente traçadas, não quer diz que você está para trás na corrida pela aprovação. Outro exemplo é quando um candidato identifica que o seu concorrente estuda mais horas líquidas que ele. O resultado é um desânimo, causado justamente por essa e outras comparações que levam um estudante a achar que o seu método de preparação é inferior aos demais.

Em sua trajetória de estudos, a recifense Amanda Tavares, de 18 anos, sofreu ao comparar a forma como estudava com os modelos de preparação dos concorrentes. Sonhando em ingressar na graduação de medicina, a jovem sentia os efeitos da ansiedade ao pensar, erroneamente, que a maneira com que os outros estudavam era superior à sua. Atualmente, Amanda é caloura de medicina da Universidade de Pernambuco (UPE).

Dino Rangel coleciona experiências na área docente como professor de geografia. Também é psicólogo e acompanha de perto a dura rotina dos estudantes que, sob a pressão da aprovação, dedicam energia aos estudos. Antes de descrever os efeitos negativos da comparação, Rangel propõe uma reflexão que nos leva a identificar por que comparamos os nossos métodos de preparação.

“Como é que você está? Porque, quando nós paramos para pensar, para refletir sobre a questão do que o outro faz, se faz bem, melhor, pior do que eu... Quando me coloco na comparação desse outro, é importante parar e pensar: como eu estou? Por que devo me comparar com esse outro? Essa comparação me fez crescer, me faz ser melhor?”, reflete o psicólogo.

De acordo com o especialista, o ser humano é singular e subjetivo. Nesse sentido, a humanidade possui formas diferentes de desempenhar os processos. “Nós temos, em cada um de nós, um potencial diferenciado e uma forma diferente de fazer as coisas. É necessário compreender que, para uma prova de concurso ou Enem, é necessário que possa dar o meu melhor de acordo com aquilo que eu compreendo, com o que eu penso que é importante e positivo para mim. Então, nada melhor do que fazer aquilo da minha forma”, explica o psicólogo e professor.

Rangel orienta que o estudante não deve ficar preocupado se o colega faz um resumo muito melhor, se escreve melhor ou se faz um planejamento superior. “Pelo contrário, tenho que parar para pensar o que estou fazendo comigo. Será que me valorizo? Será que compreendo a minha importância? E se eu compreendo a minha importância, por que não me aceito? Por que eu não faço do jeito que eu compreendo que é a minha forma de fazer?”, questiona.

Com essa reflexão, de acordo com o professor, o aluno poderá desempenhar as suas atividades da melhor maneira, adaptada às próprias características, e não da forma como os outros acham que é o melhor.

“Não será como o outro quer, mas sim como eu quero. Então, assim, eu poderei atingir o meu objetivo”, exclama o especialista. “Aceite a sua forma de estudar, claro, procurando cada vez mais melhorar, mas não tendo o outro como meio de comparação. Assim, você vai atingir de forma satisfatória e plena as suas metas”, acrescenta o psicólogo.

Segundo Dino Rangel, é indicado que os estudantes busquem o apoio de profissionais especializados que possam ajudá-los a preparar um cronograma de estudos, além de revelarem dicas que possam aprimorar as metodologias de aprendizado. Psicólogos, pedagogos, psicopedagogos e professores podem contribuir nesse processo.

A cada movimento do relógio, a expectativa aumenta. No próximo domingo (3), após um ano inteiro de dedicação quase que exclusiva aos estudos, estudantes de todo Brasil encaram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). São 90 questões distribuídas entre as áreas de Ciências Humanas e Linguagens, além da tão temida redação. 

A horas da prova, a orientação principal de professores e psicólogos é que os candidatos devem descansar e fazer programações que proporcionam bem estar. Há quem defenda também, no entanto, revisões de assuntos primordiais para a prova, mesmo diante do pouco tempo até o Exame. O LeiaJá conversou com professores que, de maneira exclusiva, prepararam resumos de temas que devem cair no Enem. Cada educador escolheu três assuntos. 

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Linguagens/Língua portuguesa

 Para Diogo Xavier, professor de redação e de português, a prova do Enem deve trazer assuntos corriqueiros em Linguagens. Confira os tópicos escolhidos pelo educa 

 1 - Funções da Linguagem  

1) Função referencial ou denotativa 

Foco: referente 

Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos.  

2) Função expressiva ou emotiva 

Foco: emissor 

Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.  

3) Função apelativa ou conativa 

Foco: receptor 

Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. É a linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor. 

4) Função poética 

Foco: mensagem 

É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das formas habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu texto, surpreender, fugir da lógica ou provocar um efeito humorístico. 

 5) Função fática  

Foco: canal 

Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, entende?, não é mesmo?  

 6) Função metalinguística 

Foco: código 

Refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem. 

As funções para a linguagem foram bem caracterizadas em 1960, por um famoso linguista russo chamado Roman Jakobson, num célebre ensaio intitulado "Linguística e Poética". 

 2 - Variação linguística  

Variações diafásicas 

Representam as variações que se estabelecem em função do contexto comunicativo, ou seja, a ocasião é que determina a maneira como nos dirigimos ao nosso interlocutor, se deve ser formal ou informal. 

Variações diatópicas 

São as variações ocorridas em razão das diferenças regionais, como, por exemplo, a palavra “abóbora”, que pode adquirir acepções semânticas (relacionadas ao significado) em algumas regiões que se divergem umas das outras, como é o caso de “jerimum”, por exemplo. 

 Variações diastráticas 

São aquelas variações que ocorrem em virtude da convivência entre os grupos sociais. Como exemplo podemos citar a linguagem dos advogados, dos surfistas, da classe médica, entre outras. 

Variações diacrônicas 

São as mudanças decorrentes das mudanças históricas. Com o passar do tempo, palavras caem em desuso (cousa, vossa mercê) e outras ganham novos sentidos (monitor). 

 3 - Relações Semânticas estabelecidas por conjunções 

 Orações Coordenadas 

Adição: E, nem 

Alternância: ou, ora...ora 

Adversidade: mas, porém, entretanto 

Conclusão: portanto, então, logo 

Explicação: pois, que, porque 

 Orações Adverbiais 

Causa: uma vez que, já que, porque 

Consequência: (tão / tanto)... que, de modo que 

Condição: se, caso, mesmo que, exceto se 

Conformidade: conforme, segundo, consoante 

Concessão: embora, mesmo que 

Comparação: tão... quanto, como, mais que, menos que  

Final: para que, a fim de que  

Proporcional: à medida que, à proporção que  

Temporal: quando, logo que, assim que

Literatura 

 O professor Felipe Rodrigues também seleciona três assuntos literários que, segundo ele, aparecerão no Enem 2019. Acompanhe: 

1- Realismo/Pré-modernismo 

 A necessidade de falar e criticar o contexto social brasileiro era expresso em obras que retratam as mazelas sociais. O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, marca o realismo, sendo o escárnio do sistema de favelização; assim como Os sertões, de Euclides da Cunha, cujo retrata as multifacetadas divisões da Guerra de Canudos e a figura do sertanejo, coronelismo e o jagunço. 

2 - Modernismo 

Influenciado pelas Vanguardas Europeias, mas genuinamente brasileiro, obteve abertura na Semana de Arte Moderna, em 1922: eis a primeira geração. Manuel Bandeira, com os Sapos, marca uma liberdade estética e novo molde de poesia; Oswald de Andrade e suas ligações, com as revistas e publicações da época, é visto nos acordes da crítica e valorização nacional. Às segunda e terceira gerações, notam-se um amadurecimento da escrita; sendo a primeira, marcada pelo escritor Drummond, cujo inicia a Geração de 30 na produção de Alguma Poesia; a última, de 45, é ditada pela confluência da Hora da Estrela, Perto do coração selvagem (ambas de Lispector), assim como Morte e Vida Severina (obra de João Cabral de Melo Neto) e demais obras com tom pesado, escrita reflexiva, em formato pioneiro no contexto nacional. 

3 - Contemporânea 

Sem marca de início ou fim, representa algo a mais que modernidade, com amadurecimento das novas tendências, observadas pelo Concretismo e Neoconcretismo, trazendo formas, contexto e arte às métricas escritas. Nota-se a produção de novos estilos de poesias, sendo as Marginais e Práxis, as de maiores destaques; outrossim, o Movimento Armorial, advindo da década de 70, assim como o Tropicalismo são marcas do movimento pós-moderno. 

Thais Almeida, professora de história, sociologia e filosofia, acredita que alguns tópicos podem ser revisados, porém sem exagero. Veja: 

História 

1 - Mundo do Trabalho

Conteúdo muito recorrente nos últimos anos do Enem, cobra que o aluno entenda as formas históricas, como se constituem os modos e as relações de trabalho, assim como as mudanças que a revolução industrial e o desenvolvimento do sistema capitalista proporcionaram à atividade laboral, sobretudo no âmbito dos direitos. 

2 - Escravidão nas Américas

Requer do aluno o entendimento do sistema escravista no contexto do desenvolvimento do mundo capitalista. Aspectos relacionados à forma como os escravizados foram trazidos para as Américas dentro da lógica colonial, em quais atividades trabalhavam e como se construíram os discursos que legitimaram a escravização são fundamentais para a prova. Também é importante revisar os tipos de resistência por parte dos escravizados e o contexto da crise do sistema escravista no Brasil. 

3 - Era Vargas

Revisar os governos provisório, constitucional e do Estado Novo. As mudanças institucionais implementadas nesse período e as políticas sociais aplicadas por Vargas são aspectos muito cobrados em prova. 

 Filosofia 
 
1 - Filosofia Clássica

As reflexões acerca do pensamento de Sócrates, Platão e Aristóteles sobre política, teoria do conhecimento e ética costumam aparecer muito no Enem.

2 - Iluminismo

O conjunto de ideias da filosofia iluminista, com destaque para a teoria política, a razão instrumental e a ética kantiana são conteúdos frequentes no Enem. 

3 - Contratualistas

As ideias sobre Estado de Natureza e Contrato social formuladas por Hobbes, Locke e Rousseau são conteúdos que o aluno não pode ir para a prova sem saber 
 
Sociologia 
 
1 - Clássicos da sociologia

O pensamento sociológico de Emile Durkheim, Max Webber e Karl Marx, com os principais conceitos e análises da sociedade, é fundamental para o estudante ir seguro para a prova. 

2 - Democracias

Saber os tipos de democracias, quais os elementos de um regime democrático e os limites para o exercício da cidadania nos atuais sistemas democráticos.  

3 - Movimentos sociais

O que são, quais as formas de atuação, os diferentes tipos de movimentos sociais e as principais reivindicações podem ser cobrados no Exame. 

Geografia 

De acordo com o professor Charliton Soares, o Exame Nacional do Ensino Médio costuma cobrar, em geografia, de maneira associativa. Confira, a seguir, os assuntos selecionardos pelo docente: 

1 - Domínios morfoclimáticos
Levam em consideração aspectos naturais (relevo, vegetação e clima) e integrar esses conteúdos é indicado para uma prova objetiva.  

2 - Vegetação e relevo

São fatores do clima e nosso país é rico em ambientes diversos, desde Floresta Equatorial ao Sertão, pois nas áreas costeiras encontramos relevos de planície com rica diversidade nos mangues e Mata Atlântica, mas ao passo que adentramos o continente, percebemos a paisagem modificando, pois a altitude se eleva e os estratos das plantas modificam, assim como o clima se coloca como diferenciado em regiões de elevadas latitudes,  

3 - Problemas ambientais

Cada um mostra seus problemas de forma individualizada e com atividades de ocupação do território que prejudicam os ambientes naturais. Para cita alguns exemplos, podemos lembrar da histórica ocupação do nosso litoral que iniciou com a extração do Pau Brasil e implantação da indústria açucareira, depois a mineração e o café no Sudeste, e mais recentemente, a metropolização das cidades. Ao norte, temos na Amazônia o Arco do Desmatamento e a ocupação na região de atividades agropecuárias e minerações, atividades do setor primário da economia que visa o uso natural dos recursos, a mineração especificamente usa esses recursos como matéria prima para produtos semi-acabados. A ciência afirma que a Amazônia vale mais em pé do que deitada. No sul do Brasil temos o uso dos agrotóxicos de forma exagerada e tudo isso contamina o Aqüífero Guarani, tornando impróprio o uso de seus recursos hídricos em algumas regiões.  

A aplicação da prova do Enem começará às 13h30, horário de Brasília. O segundo dia do Exame, marcado para 10 de novembro, contará com questões de Ciências das Natureza e matemática. Para dicas e aulas gratuitas, acompenhe o projeto Vai Cair No Enem.

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Uma das principais características do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a apresentação de questões com textos longos. Esse formato, para muitos estudantes, é sinônimo de cansaço, já que as densas leituras ao longo da prova podem tomar um percentual importante de tempo dos candidatos.

Durante a preparação para a prova, uma das estratégias que devem ser adotadas pelos concorrentes é justamente o desenvolvimento do gosto pela leitura, seja dos assuntos relacionados diretamente às questões do Exame ou fatos da atualidade. Em Linguagens, por exemplo, os estudantes podem se deparar com quesitos que abordem grandes obras literárias. Mas diante de tantos assuntos para estudar, envolvendo ainda as áreas de matemática e Natureza, é indispensável a leitura completa de livros literários ou é mais indicado direcionar a atenção apenas aos resumos das obras?

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Para o professor de Linguagens e redação Diogo Xavier, como o Enem não define uma relação de livros indicados à leitura, os estudantes devem buscar obras em períodos literários mais recorrentes. O educador orienta, contudo, que os alunos escolham ao menos uma obra para ler por mês.

“Vale a pena eleger algumas obras para ler, se possível uma por mês. E que seja, antes de tudo, uma leitura de deleite. Mas é impossível ler completamente todas as obras relevantes da literatura brasileira. Nesse sentido, a leitura e os resumos se fazem importantes para guardar aspectos relevantes das obras analisadas”, ressalta Xavier. É importante ainda atentar para a produção de poesias. “Manoel Bandeira, por exemplo, é um dos mais importantes poetas brasileiros, e teve influências de diversos estilos literários ao longo de sua carreira. Vale a pena dedicar duas leituras ao seu livro de estreia, ‘A cinza das Horas’”, acrescenta o professor.

Segundo o professor de redação e Linguagens Felipe Rodrigues, é relevante que o candidato busque resumos, mas não deixe de ler por completo, ao menos, livros dos autores mais citados nas últimas cinco versões do Enem. “Como exemplo Clarice Lispector, inerente ao Modernismo: A Hora da Estrela e Perto do Coração Selvagem. Os demais, pegue grandes resumos e, principalmente, análises, como contam em alguns manuais literários. É válido lembrar que o fato da leitura e interpretação das obras, soma numa das provas contidas no Exame, a redação”, diz Rodrigues.

O professor de literatura Talles Ribeiro, em entrevista ao LeiaJá, também destacou dicas para os candidatos do Enem. Confira no vídeo a seguir:

Para ajudar os candidatos, os professores Diogo Xavier e Felipe Rodrigues prepararam resumos de obras que podem contribuir na preparação para o Enem. Confira:

Diogo Xavier

Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, é marco do Realismo no Brasil. Brás Cubas, um defunto-autor (não autor defunto, como o próprio personagem explica), narra, sem compromissos com nenhuma espécie de polidez, a trajetória de sua vida, revelando o caráter, as hipocrisias, as vaidades de todas as personagens.

Assim, Brás Cubas vai contando a sua vida, começando sobre sua morte, seu enterro e seus últimos momentos terrenos. A narração é mesclada com digressões, uma característica marcante de Machado de Assis, que consiste num desvio momentâneo do assunto sobre o qual se está falando para inserir comentários. Sem contar a ideia do narrador intruso, que por vezes dialoga com os leitores. Merece destaque, a passagem de Marcela, em sua adolescência, mulher mais velha e interessada em bem materiais (Marcela amou-me durante quinze meses e dez contos de réis); Quincas Borba, protagonista de outra obra machadiana, fundador da filosofia que chamou de humanitismo; e Virginia, sua ex futura esposa que acabou virando sua amante, mostrando mais uma visão frequente no autor, a do casamento como instituição falida.

A hora da Estrela, de Clarice Lispector, foi publicada em 1977. De um lado, retrata a história da ingênua Macabéa, migrante nordestina pobre em luta pela sobrevivência na cidade grande; de outro, o drama do escritor e seu processo de criação ao retratar uma pessoa distante de seu universo socioeconômico e ser capaz de se comunicar com ela: “Tentarei tirar ouro do carvão”, diz ele. A moça alagoana, sem recursos para lidar com os códigos urbanos numa cidade do porte do Rio de Janeiro, despreparada para enfrentar a competição

Felipe Rodrigues:

Macunaíma - Mário de Andrade: publicado em 1928, traz uma linguagens romântica e moderna. A relação que se nota no livro é dos elementos constitutivos do Brasil, suas riquezas, desde o descobrimento, com o foco nos detalhes indianistas. As relações e análises da tradição, costumes diversos e atualidade indígena são essenciais para a leitura da obra.

O Crime do Padre Amaro - Eça de Queirós: com publicação definitiva em 1880, os entraves com as vertentes do naturalismo e as barreiras das questões ideológicas, baseadas nos princípios religiosos, são os maiores choques na produção literária. O fato da quebra do celibato, quebra a concepção do idealismo romântico da época, trazendo críticas sociais como ênfase; a importância da difusão do realismo-naturalismo, sem dúvidas, deve ser observada.

Estudantes da Universidade de Pernambuco (UPE), do campus de Garanhuns, participarão IX Fórum Ambiental da Alta Paulista, em São Paulo. O evento ocorrerá entre os dias 11 a 14 de novembro e os trabalhos têm como objetivo mostrar estudos do verde urbano e rural da região Agreste do Estado.

Os estudos foram realizados orientação da professora Maria Betânia Amador, com bolsas de iniciação científica PFA/PROPEGE, PFA/CNPq e PFA/FACEPE. Com abrangência nacional, os trabalhos aprovados serão publicados no Periódico Eletrônico “Fórum Ambiental da Alta Paulista”, registrado no Instituto Brasileiro de Informações em Ciências e Tecnologia (IBICT), com ISSN 1980-0827. As apresentações aceitas no I Simpósio Nacional de Gerenciamento de Cidade serão divulgadas na Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades.

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A XI Reunião Regional Nordeste da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular (SBBq) está recebendo resumos até o dia 15 do próximo mês, através do site do evento. Os trabalhos selecionados serão apresentados na forma de cartazes, e a reunião ocorrerá de forma simultânea ao 4th International Symposium in Biochemistry of Macromolecules and Biotechnology, do dia 5 a 7 de dezembro deste ano, no Mar Hotel, no bairro de Boa Viagem, no Recife.

Professores e estudantes que pretendem participar da atividade podem fazer a inscrição até o dia 26 de novembro, por meio do endereço virtual da ação. A cada dois anos a Reunião Regional Nordeste da SBBq é promovida, com o intuito de incentivar a integração de pesquisadores do Nordeste brasileiro, na área de bioquímica. Mais detalhes informativos sobre o encontro podem ser conseguidos pelo telefone (81) 2126-8541 (ramal 218).

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