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Um jornalista da agência de notícias Reuters morreu e outros seis, dois deles da AFP, ficaram feridos nesta sexta-feira (13) no sul do Líbano, anunciaram veículos de comunicação.

O grupo de repórteres estava perto de Alma al-Shaab, na fronteira com Israel, quando foi atingido por bombardeios, relatou um dos correspondentes da AFP feridos. Pouco antes, uma fonte da segurança libanesa havia informado a AFP sobre um bombardeio israelense ocorrido após membros de uma organização palestina tentarem entrar em Israel pelo Líbano.

"Estamos profundamente tristes por saber que nosso cinegrafista Issam Abdallah foi assassinado", diz um comunicado divulgado pela Reuters.

Também estavam naquela região a fotógrafa Christina Assi e o cinegrafista Dylan Collins, ambos da AFP, que foram levados para um hospital na cidade libanesa de Tiro. Outros dois repórteres da Reuters - Thaer Al-Sudani e Maher Nazeh - “também sofreram ferimentos e buscam atendimento médico”, informou a agência.

A rede Al-Jazeera, do Catar, anunciou que dois jornalistas da sua equipe - Carmen Boukhadar e Elie Brakhia - estão entre os feridos e acusou Israel de bombardear o veículo em que eles viajavam.

“Estamos profundamente preocupados com o fato de um grupo de jornalistas claramente identificados ter sido ferido ou morrido enquanto realizava seu trabalho”, declarou o diretor de Informação da AFP, Phil Chetwynd. “Enviamos nossas mais profundas condolências aos nossos amigos da Reuters pela perda de Issam e estamos oferecendo apoio no hospital aos nossos colegas feridos”.

Pouco antes de os jornalistas terem sido atingidos, o Exército de Israel havia anunciado "uma explosão na cerca fronteiriça de Hanita”, localidade israelense situada em frente à libanesa Alma al-Shaab. As Forças Armadas responderam com fogo de artilharia contra o território libanês”, acrescentou.

O movimento xiita libanês Hezbollah informou que respondeu mirando em posições de Israel. Mais tarde, um porta-voz israelense publicou na rede social X, antigo Twitter, que um avião teleguiado do Exército atacava alvos do Hezbollah.

O Exército também destacou que “um alvo não identificado" cruzou o território de Israel a partir do Líbano e "foi interceptado com sucesso por caças de defesa aérea”.

O volume de vendas do comércio varejista no país registrou uma queda de 0,6% na passagem de outubro para novembro de 2022, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (11). No acumulado de janeiro a novembro, o varejo avançou 1,1% e, nos últimos 12 meses, 0,6%. Segundo a pesquisa da Reuters, o mercado esperava recuo de 0,3% no mês e alta de 1,9% na comparação anual.

Na comparação mensal, é a primeira vez que o setor fica no campo negativo desde julho de 2022 (-0,2%), destacou o IBGE. Com isso, o setor se encontra 3,6% abaixo do maior nível da série (registrado em novembro de 2020) e 2,6% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro do mesmo ano. Seis das oito atividades registradas tiveram resultados negativos em novembro. As principais influências sobre o índice geral vieram de combustíveis e lubrificantes (-5,4%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,4%). Confira abaixo, a variação mensal do volume de vendas do comércio: 

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A inflação é um dos fatores que explicam o resultado negativo do setor de combustíveis, de acordo com o gerente da pesquisa, Cristiano Santos. “Novembro foi o primeiro mês em que os preços dos combustíveis voltaram a crescer após uma sequência de deflação que se iniciou em julho do ano passado. Isso impactou as receitas das empresas.

Outro ponto é que novembro não é um mês de grandes movimentos nos transportes, já que as famílias costumam esperar para viajar em dezembro”, disse em nota. O especialista também destacou que o resultado abaixo do esperado das vendas da Black Friday, que ocorreu no fim de novembro.  

Outros destaques do campo negativo foram: livros, jornais, revistas e papelaria (-2,7%); tecidos, vestuário e calçados (-0,8%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,3%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%). As únicas atividades que avançaram na comparação com outubro foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, (1,7%) e móveis e eletrodomésticos (2,2%). 

 

Os pedidos para que os militares fechem o Congresso e a Suprema Corte foram expostos em faixas nas marchas a favor do presidente Jair Bolsonaro nas últimas semanas, mas generais aposentados e observadores próximos das Forças Armadas chamam isso de conversa vazia.

Defensor do golpe militar de 1964 no Brasil e das duas décadas de ditadura que se seguiram, Bolsonaro permitiu que seus filhos e partidários fizessem ameaças a instituições democráticas em parte porque ele foi esquecido, de acordo com analistas.

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Enquanto o populista de direita luta com uma economia em queda, o pior surto do novo coronavírus do mundo fora dos Estados Unidos, e investigações policiais contra sua família e amigos, é provável que essas ações antidemocráticas continuem.

No entanto, três generais aposentados declararam nos últimos dias que não havia risco de uma intervenção militar e expressaram preocupação de que as Forças Armadas estivessem sendo indevidamente politizadas sob Bolsonaro, um ex-capitão expulso pelo Exército por insubordinação e por um suposto plano de atentado terrorista.

"A ideia de colocar as Forças Armadas no meio de uma disputa entre ramos do Estado, autoridades e interesses políticos está completamente fora de lugar", afirmou à agência Reuters Carlos dos Santos Cruz, general aposentado do Exército que serviu no gabinete no ano passado, até que ele brigou com os filhos de Bolsonaro.

"É uma falta de respeito pelas Forças Armadas", acrescentou à agência Reuters.

O próprio Bolsonaro insistiu em defender a Constituição do Brasil. Mas ele acusou os tribunais de abusar de sua autoridade e não fez nada para impedir que seus partidários mais fervorosos exigissem a intervenção militar. Seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, disse recentemente que uma "ruptura" institucional era uma questão de tempo.

As declarações seguiram uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de investigar uma suspeita de desinformação e rede de intimidação administrada pelos apoiadores do presidente nas mídias sociais que tiveram um grande papel em sua eleição de 2018. O inquérito pode levar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a questionar sua vitória e potencialmente cassar a chapa.

As ameaças de ruptura democrática visam intimidar rivais, promotores e a Suprema Corte, segundo disse à agência Reuters o cientista político Christian Lynch. Mas os comandantes militares descartaram publicamente qualquer probabilidade de golpe

"O Supremo Tribunal Federal chamou o blefe de Bolsonaro", explicou Lynch, professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). "Ele não tinha a carta do golpe. Ele estava blefando o tempo todo".

'Inconstitucional'

Para o general aposentado Roberto Peternelli, eleito para o Congresso em 2018 pelo mesmo partido que indicou Bolsonaro, o PSL, os militares simplesmente não obedeceriam a uma ordem presidencial para fechar o Congresso ou a Suprema Corte.

"As Forças Armadas respeitam totalmente a Constituição e essa ordem seria inconstitucional e ilegal", avaliou à agência Reuters o ex-militar, que comandava a frota de helicópteros do Exército brasileiro.

O general aposentado Paulo Chagas, ex-oficial de Infantaria, declarou à agência Reuters que o presidente não tem o poder de fechar o Congresso ou o tribunal superior e perderia a legitimidade se tentasse.

Alguns críticos dizem que Bolsonaro já está politizando as Forças Armadas, que trabalharam por décadas para se estabelecer como um ente defensor apolítico da democracia após os abusos dos direitos humanos da ditadura de 1964 a 1985.

Com bronze militar em um terço dos cargos de Bolsonaro, incluindo dois generais de serviço ativo entre seus conselheiros mais próximos e o general da reserva Antonio Hamilton Mourão como vice-presidente, a reputação das Forças Armadas está ligada ao governo.

De acordo com uma investigação do Tribunal de Contas da União (TCU), agora existem até 3 mil militares em cargos no governo.

Chagas, que fez campanha para a eleição de Bolsonaro, disse que ainda acredita que o presidente é o melhor homem para liderar o país, mas ele sugeriu que os oficiais do serviço ativo deveriam recusar ou se aposentar de empregos no governo, a fim de manter uma distância entre as esferas militar e política.

Paulo Kramer, professor da Universidade de Brasília (UnB) que conhece bem o gabinete de Bolsonaro, destacou à agência Reuters que os generais que estão no gabinete, como o assessor de segurança Augusto Heleno, lembram-se vividamente de como o legado do golpe de 1964 manchou a reputação das Forças Armadas.

"Esta geração do general Mourão e Heleno é vacinada contra qualquer tentativa de golpe. Eles se sentem desconfortáveis ​​quando o presidente e seus filhos fazem essas ameaças", pontuou Kramer.

Da Sputnik Brasil

Dois jornalistas da Reuters condenados a sete anos de prisão em Miamnar após uma investigação sobre um massacre de muçulmanos rohingyas foram libertados nesta terça-feira (7) após uma campanha mundial.

Wa Lone e Kyaw Soe Oo foram cercados por jornalistas quando deixaram a prisão de Yangon em que passaram mais de 500 dias detidos.

"Sou jornalista e vou continuar com meu trabalho", declarou Wa Lone, 33 anos. "Obrigado a todos os que me ajudaram e apoiaram, aqui e no exterior, durante estes dias em que ficamos na prisão", completou.

"Estamos extremamente contentes de que Mianmar tenha libertado nossos valentes repórteres", afirmou a Reuters em um comunicado.

"Desde sua detenção, há 511 dias, se tornaram símbolos da importância da liberdade de imprensa em todo o mundo. Celebramos seu retorno".

A ONU celebrou a libertação, que aconteceu no âmbito de um indultou, e a considerou um "passo para uma liberdade de imprensa maior e uma demonstração do compromisso do governo em favor da transição democrática em Mianmar".

A organização Anistia Internacional considerou a libertação uma "importante vitória para a liberdade de imprensa". A Human Rights Watch destacou que a "crise não acabou".

Durante o ano e meio que permaneceram detidos, os dois repórteres perderam importantes acontecimentos familiares, como o nascimento da filha de Wa Lone.

"Estamos muito felizes", afirmou Chit Su Win, esposa de Kyaw Soe Oo, 29 anos, à AFP.

A Suprema Corte havia rejeitado há algumas semanas o recurso dos jornalistas da Reuters. A condenação da dupla gerou uma onda de indignação internacional.

A investigação dos profissionais da Reuters venceu o prêmio Pulitzer, um dos principais do jornalismo. Eles também foram reconhecidos pela Unesco e designados, ao lado de vários companheiros de profissão, personalidades do ano de 2018 pela revista Time.

Wa Lone e Kyaw Soe Oo foram condenados por infração à lei sobre segredos de Estado, que data da época colonial.

O caso virou um exemplo da guerra contra a liberdade de imprensa e motivou uma campanha internacional que atraiu a atenção da advogada especializada em direitos humanos Amal Clooney, que nesta terça-feira declarou ter sido uma "honra representar" seus clientes.

Os dois eram acusados de acessar documentos secretos relativos às operações das forças birmanesas de segurança no estado de Rakhine, no noroeste de Mianmar, palco de abusos contra a minoria muçulmana rohingya.

No momento de sua prisão, em dezembro de 2017, investigavam um massacre de rohingyas em Inn Din, uma localidade do norte do estado de Rakhine.

Desde então, o exército reconheceu que ocorreram excessos e sete militares foram condenados a 10 anos de prisão

Os dois jornalistas sempre alegaram que foram enganados.

Um dos policiais que depôs sobre o caso disse que a entrega dos documentos secretos foi uma "armadilha" para impedir que os jornalistas prosseguissem com seu trabalho.

Vários ativistas dos direitos humanos pediram à vencedora do Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, líder de fato do governo birmanês, que utilizasse sua influência para que os jornalistas recebessem um indulto presidencial.

Mas até o momento ela se negou a intervir, alegando a independência da justiça.

Suu Kyi, muito criticada por seu silêncio sobre o drama dos rohingyas, chegou a justificar a prisão dos dois, "não porque são jornalistas, e sim porque infringiram a lei".

O veredito do processo contra dois jornalistas da agência Reuters acusados de "violação de segredo de Estado" em Mianmar, previsto para esta segunda-feira (27), foi adiado para 3 de setembro, anunciou a Justiça birmanesa, que citou o estado de saúde do juiz responsável pelo caso.

"O juiz Ye Lwin está doente e hospitalizado desde 24 de agosto. Por isto, o veredito será anunciado em 3 de setembro", afirmou o magistrado Khin Maung Maung em uma audiência.

Wa Lone, 32 anos, e Kyaw Soe Oo, 28, em prisão preventiva desde dezembro de 2017, podem ser condenados a penas de 14 anos de prisão.

"Pouco importa o que decidam a nosso respeito. Não temos medo", afirmou Wa Lone após o anúncio do adiamento.

"A verdade está ao nosso lado e nós não fizemos nada de errado", completou.

As autoridades birmanesas acusam os dois de posse de documentos confidenciais relacionados às operações das forças de segurança no estado de Rakhine, noroeste do país, cenário da crise dos rohingyas.

Os repórteres birmaneses investigavam o massacre de 10 rohingyas na localidade de Inn Dinn. Poucos dias depois de sua detenção, o exército reconheceu que soldados e membros budistas mataram a sangue frio pessoas desta comunidade em 2 de setembro. Sete militares foram condenados a 10 anos de prisão.

Os dois jornalistas afirmam que a polícia criou uma armadilha, ao ordenar o envio de um documento comprometedor. Em uma das audiências preliminares, um policial confirmou a tese.

O processo foi marcado por vários apelos da comunidade internacional a favor da libertação de ambos e pela defesa da liberdade de imprensa, muito ameaçada em um país no qual os militares continuam com muita influência, apesar da chegada ao poder poder, em 2016, do governo civil da vencedora do Nobel da Paz Aung San Suu Kyi.

A ONU acusou o exército e as milícias budistas de limpeza étnica da minoria rohingya.

As operações do exército em 2017 forçaram mais de 700 mil pessoas da minoria rohingya, a quem o governo de Mianmar nega a cidadania birmanesa, a fugir para Bangladesh.

Apesar das pressões internacionais, a justiça de Mianmar manteve as acusações contra dois jornalistas da agência de notícias Reuters detidos há quatro meses por "violação de segredos de Estado" quando investigavam um massacre de muçulmanos rohingyas.

"O tribunal decidiu rejeitar o recurso da defesa para libertar os acusados", anunciou o juiz Ye Lwin durante a audiência celebrada em Yangum assistida por centenas de jornalistas e diplomatas.

"Após ter escutado as testemunhas, o tribunal avaliou que os relatos têm fundamento", destacou o juiz, rebatendo os argumentos da defesa.

Wa Lone, que completou 32 anos nesta quarta-feira (11), e Kyaw Soe Oo, 27, são acusados pela polícia de possuir documentos relacionados às operações das forças de segurança no estado de Rakhine (oeste), onde o exército organizou uma campanha de repressão contra a minoria rohingya.

Os dois jornalistas foram denunciados por atentar contra os "segredos de Estado" durante suas investigações e correm o risco de ser condenados a até 14 anos de prisão. "Pergunto ao governo: Onde está a verdade? Onde está a justiça? Onde estão a democracia e a liberdade?", questionou Wa Lone antes de ser levado de volta à prisão.

"Os que cometeram o massacre de Inn Din foram condenados a 10 anos de prisão. Por querer verificar a informação podemos ser condenados a 14 anos de prisão", completou.

Fora do tribunal, parentes dos jornalistas não conseguiram conter as lágrimas. A esposa de Kyaw Soe Oo compareceu com a filha do casal.

Na terça-feira, o exército birmanês anunciou que sete militares foram condenados a 10 anos de prisão pelo massacre de rohingyas na localidade de Inn Dinn, objeto da investigação dos jornalistas.

O julgamento secreto dos militares não tem precedentes desde o início da crise que provocou a fuga de 700.000 muçulmanos rohingyas do oeste de Mianmar para Bangladesh. Os rohingyas tentavam escapar de uma operação do exército birmanês qualificada de "limpeza étnica" pela ONU. O exército admitiu que os militares cometeram execuções "extrajudiciais".

Pouco depois da detenção dos jornalistas em dezembro de 2017, o exército reconheceu que soldados e civis budistas mataram prisioneiros no dia 2 de setembro. "Por quê os dois jornalistas continuam na prisão se sua investigação estava correta?", questionou o advogado Than Zaw Aung.

Os repórteres conseguiram fotos das mortes de 10 moradores de Inn Dinn. Os rohingyas, muçulmanos, são alvos de um forte movimento budista em Mianmar que os considera uma ameaça para o predomínio de sua religião no país.

O governo civil da vencedora do Nobel da Paz Aung San Suu Kyi parece ser refém do ódio anti-rohingya estimulado durante décadas pela junta militar birmanesa. Sob pressão internacional desde agosto de 2017, quando começou a crise dos rohingyas, o governo civil birmanês é acusado de atentar contra a liberdade de imprensa.

A ONU e vários governos pediram a libertação dos jornalistas. A advogada Amal Clooney, casada com o ator americano George Clooney, integra a equipe de defesa dos jornalistas, mas não estava presente na audiência desta quarta-feira. A próxima audiência acontecerá no dia 20 de abril.

Dois jornalistas da agência de notícias Reuters foram detidos em Mianmar sob acusação de estarem na posse de "importantes documentos de segurança", informou o governo birmanês nesta quarta-feira.

Wa Lone, de 31 anos, e Kyaw Soe Oo, de 27 anos, estavam desaparecidos desde terça-feira à noite, segundo a agência.

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Ambos foram detidos em virtude de uma lei de segredos de Estado e foram acusados ​​de quererem enviar "documentos de segurança importantes sobre as forças de segurança no estado de Rakine para agências estrangeiras fora do país", de acordo com uma declaração do ministério da Informação.

O estado de Rakine é o epicentro dos confrontos entre as forças de Mianmar e os muçulmanos rohingyas, que fizeram com que mais de 620 mil membros dessa minoria fugissem para Bangladesh desde agosto.

O ministério publicou uma foto na qual os dois jornalistas aparecem algemados junto com uma série de documentos.

"Estamos tentando reunir mais informações sobre as circunstâncias da prisão e sobre sua situação atual", informou a responsável pela comunicação da Reuters, Abbe Serphos.

Apesar da chegada ao poder em 2016 de Aung San Suu Kyi, Prêmio Nobel da Paz, ao governo birmanês, o primeiro civil em décadas, as ONGs afirmam que não houve progressos na liberdade de imprensa. Várias regiões permanecem inacessíveis aos jornalistas, como o estado de Rakine.

O presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira (16) em entrevista à agência de notícias Reuters, que há "chance zero" de que ele seja atingido pelas investigações realizadas pela Operação Lava Jato. "Nós não estamos preocupados", disse Temer. "Não há a menor chance disto."

O presidente afirmou ainda considerar que os depoimentos de executivos e ex-executivos da Odebrecht - nas quais há a expectativa de que até 200 políticos sejam citados - não ajudam a "estabilidade", mas que não causariam a paralisação da agenda legislativa ou divisões na coalizão governista.

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O nome do presidente já foi citado em ao menos dois dos acordos de delação. Segundo o ex-executivo Cláudio Melo Filho, Temer teria pedido "apoio financeiro" para as campanhas do PMDB em 2014 a Marcelo Odebrecht, que teria se comprometido com um pagamento de R$ 10 milhões.

Outro ex-executivo do grupo, Márcio Faria, relatou em sua colaboração uma reunião, em 2010, na qual Temer e o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) teriam pedido recursos para a campanha eleitoral daquele ano em troca de beneficiar a empreiteira em contratos com a Petrobras. O peemedebista nega irregularidades e afirma que todas as doações recebidas foram devidamente registradas.

Nos sete meses de governo, a operação também provocou baixa de ministros de Temer, envolvidos de alguma forma nas investigações, como o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que deixou a pasta do Planejamento, e Henrique Eduardo Alves (PMDB- RN), que pediu demissão do Turismo.

Na entrevista, Temer voltou a negar que esteja interessado em disputar a reeleição em 2018. "Nós estamos focados em colocar o Brasil de volta na pista. E nós ainda temos dois anos para isso", afirmou o peemedebista, que se definiu como um "presidente zelador".

TSE

Questionado se o País teria condições de passar por uma nova troca de presidente, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decida pela cassação de seu mandato, Temer foi cauteloso, segundo a agência, pois poderia parecer que falava em causa própria. "A pergunta já induz uma preocupação. Imagine, uma nova eleição, um novo presidente em um mandato de quatro anos", disse. "Realmente há uma preocupação...com a qual concordo", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Michel Temer afirmou em entrevista à Reuters que a retomada dos empregos pode demorar, dada a ociosidade das empresas, que precisa ser ocupada para que as contratações voltem a ser feitas.

"Nós temos que nos ater muito à questão do desemprego, essa é a principal preocupação, e isto significa o crescimento da economia", afirmou o presidente durante a entrevista, dada no Palácio do Planalto.

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O presidente projetou a retomada do crescimento econômico no segundo semestre. Ponderou, porém, que a reação do mercado de trabalho não deve se dar no mesmo ritmo. "Acho que este ano o País cresce a partir do segundo semestre", disse. "Mas não vamos também nos iludir que logo agora vamos ter a solução para todos os problemas, por uma razão muito singela: muitas empresas demitiram, mas muitas mantiveram sua capacidade ociosa", comentou Temer.

A morte do candidato à presidência Eduardo Campos, em um acidente aéreo em Santos, São Paulo, foi manchete nos principais portais de notícias do mundo todo. O caderno “mundo” de canais de jornalismo nos Estados Unidos, Austrália e Reino Unido noticiaram o falecimento do ex-governador de Pernambuco nesta quarta-feira (13).

Na rede internacional de notícias Reuters, a morte de Eduardo está página principal, a matéria afirma que o acontecimento jogou “as eleições de outubro em desordem e causou grande oscilação nos mercados financeiros locais.” Já o Sydney Morning Herald estampa uma foto do local da queda, na manchete “Presidenciável do Brasil, Eduardo Campos morre com queda de avião em academia.” Eduardo Campos também está na capa da BBC. 

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A BlackBerry está prestes a fechar o capital. A empresa vive uma crise financeira e deverá sair da bolsa de valores para melhorar seus recursos. De acordo com a Reuters, o valor de mercado da fabricante chegou a US$ 4,8 bilhões, contra US$ 84 bilhões em 2008.

O presidente-executivo da empresa, Thorsten Heins, afirma que podem considerar a venda da companhia, mas pode ser difícil, devido aos prejuízos e perda de assinantes que devem afastar possíveis compradores.

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Neste ano, as ações da BB caíram 19%. Atualmente, os papéis da companhia valem aproximadamente US$ 9, contra US$ 130 no mesmo período de 2008.

As ações da Samsung sofreram uma queda de 2,53%, segundo informações divulgadas pela Reuters, nesta terça-feira (11). A companhia sul-americana ficou cotada em 1.389 milhões de won, esta foi a quarta queda seguida da empresa.

Quando as corretoras cortaram previsões de lucro e preços-alvo da Samsung desde a última sexta-feira (7), as ações recuaram cerca de 9%. Com isso, a empresa perdeu US$ 12 bilhões em valor de mercado, devido a temores sobre sua eficiência lucrativa.   



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