Tópicos | RIM

Borisa Simanic, pivô da seleção sérvia de basquete, perdeu um rim após ser atingido por uma cotovelada de Nuni Omot, do Sudão do Sul, durante partida da primeira fase da Copa do Mundo, na última quarta-feira. Conforme informado pela Federação Sérvia de Basquete, o jogador teve de ser submetido a uma primeira cirurgia no mesmo dia em que sofreu a lesão e, após complicações, houve a necessidade de um novo procedimento no domingo.

"Devido a complicações no rim lesionado ocorridas no pós-operatório, Borisa Simanic foi operado novamente no dia 3 de setembro. Em razão das alterações na vitalidade do tecido renal, todo o rim teve de ser removido cirurgicamente. Esperamos e desejamos que, após esta operação, o pós-operatório corra bem", afirmou Dragan Radovanovic, médico da seleção sérvia.

##RECOMENDA##

A cirurgia foi realizada em Manila, nas Filipinas, uma das sedes do Mundial de basquete, que está sendo disputado também no Japão e na Indonésia. A sérvia venceu a República Dominicana no domingo e é uma das oito seleções nas quartas de final do torneio. A adversária na briga por uma vaga na semifinal será a Lituânia. Apesar do bom desempenho em quadra, o clima é de preocupação entre os jogadores por causa da situação de Simanic.

"No começo, nós não acreditamos... uma coisa tão ruim como essa, isso realmente nos afeta", disse o pivô Nikola Milutinov depois da vitória sobre o dominicanos. "Esperamos que ele fique bem o mais rápido possível. Ficamos sabendo que ele teve de fazer outra cirurgia, vamos tentar lutar por ele. Foi muito difícil, nós não dormimos depois daquele jogo. Estávamos tentando encontrar sangue para ele, porque ele perdeu muito sangue, foi um momento duro para todos. Espero que isso não aconteça com mais ninguém no mundo".

A Sérvia está jogando a Copa do Mundo sem o seu maior astro. MVP das finais e campeão da última temporada da NBA com o Denver Nuggets, Nikola Jokic preferiu aproveitar o período de férias antes da edição 2023/2024 da liga de basquete americana para descansar, de acordo com informações da imprensa sérvia. Reservado e avesso às redes sociais, o pivô não fez nenhuma manifestação oficial sobre a decisão.

O rim de um porco geneticamente modificado ainda funciona, 32 dias após ter sido transplantado, em um paciente com morte cerebral, informou um centro médico dos Estados Unidos nesta quarta-feira (16).

O procedimento faz parte de um grande experimento focado na implantação de órgãos entre espécies, a fim de reduzir a fila de espera para um transplante.

Mais de 103 mil pessoas esperam para receber um órgão nos Estados Unidos, e 88 mil precisam de rins.

"Este trabalho demonstra que um rim de porco - com apenas uma única modificação genética e sem medicações ou dispositivos experimentais - pode substituir a função de um rim humano por pelo menos 32 dias sem ser rejeitado", explicou o médico Robert Montgomery, diretor do Instituto de Transplante Langone da Universidade de Nova York (NYU).

Montgomery realizou o primeiro transplante de rim de um porco modificado geneticamente em um ser humano em setembro de 2021, seguido por um procedimento semelhante dois meses depois. Desde então, houve outros casos.

Enquanto nos transplantes anteriores os rins apresentavam até 10 modificações genéticas, o último procedimento apresentou apenas uma: no gene envolvido na chamada "rejeição hiperaguda", que supostamente ocorre poucos minutos após conectar um órgão animal a um sistema circulatório humano.

Ao eliminar o gene responsável pela biomolécula chamada alfa-gal, que seria o alvo principal dos anticorpos humanos, a equipe da Langone conseguiu interromper a rejeição imediata.

"Agora reunimos mais evidências mostrando que, pelo menos nos rins, apenas eliminar o gene que desencadeia uma rejeição hiperaguda pode ser suficiente, em conjunto com fármacos imunossupressores clinicamente aprovados, para conduzir com sucesso um transplante em um humano, até conseguir um rendimento ótimo, possivelmente a longo prazo", concluiu Montgomery.

Os pesquisadores também inseriram a glândula timo do porco -responsável por educar o sistema imunológico - na camada externa do rim, para evitar uma rejeição posterior.

O paciente teve ambos os rins removidos e um implantado, que imediatamente começou a produzir urina.

Os testes mostraram que os níveis de creatinina, um produto residual, estavam em níveis ótimos e não havia sinais de rejeição.

É importante que não seja detectada nenhuma evidência de citomegalovírus suíno - que pode desencadear falência de órgãos. A equipe planeja continuar com o monitoramento por mais um mês.

A pesquisa foi possível porque o paciente, um homem de 57 anos, decidiu colocar seu corpo à disposição da ciência.

Em janeiro de 2022, cirurgiões da Escola de Medicina da Universidade de Maryland realizaram o primeiro transplante de um porco para um humano.

No entanto, o paciente faleceu dois meses depois e sua morte foi atribuída à presença de citomegalovírus suíno no órgão.

Leo Jaime descobriu, recentemente, que tem um cisto no rim. Em conversa com o TV Fama, o ator contou que o diagnóstico foi inesperado, já que ele não tinha sintomas e estava apenas fazendo uma série de exames de rotina.

Curiosamente, o ator foi chamado pela sociedade brasileira de nefrologia para divulgar o dia mundial do rim, que ocorre na segunda quinta-feira de março. Sobre o assunto, ele contou:

##RECOMENDA##

- Fui fazer um exame check-up geral, e fiz um ultrassom no rim. A avaliação da médica é que eu tenho um cisto no rim. E é um cisto grande, mas absolutamente inofensivo. Eu sempre tive na verdade, mas está crescido e tal.

Apesar de ter sido um susto, Leo conta que se trata de um cisto benigno e não precisa de intervenção médica.

- Não é preocupante, não tem que fazer nada, não tem que tomar remédio, fazer cirurgia nada. Façam exames, chequem, e se tiver algum problema, descobrir cedo é mais fácil.

O Hospital São Luiz, da Rede D'Or, em São Paulo, fez nesta semana uma cirurgia inovadora, que começa a ganhar espaço em unidades de referência no Brasil: um transplante renal entre duas pessoas vivas (pai e filha) executado parcialmente por um robô. O responsável pela cirurgia foi o médico Rodrigo Vianna, da Universidade de Miami, que veio ao País para o procedimento. Com o uso do equipamento, o procedimento antes complexo se torna cada vez mais simples e bem menos invasivo.

O robô foi usado para retirar o órgão da doadora. Como a intervenção é bem menos invasiva do que o procedimento realizado por humanos, ela sentiu pouca dor, praticamente não sangrou e teve alta no mesmo dia, algumas horas depois do procedimento. O receptor teve alta nesta quarta. A previsão dos especialistas é realizar nos próximos 30 dias um transplante semelhante. Mas, desta vez, será executado inteiramente pelo robô - tanto a retirada do órgão quanto o transplante.

##RECOMENDA##

Num futuro não muito distante, com a estabilidade da rede 5G, o procedimento poderá até mesmo ser feito a distância. No caso de Rodrigo Vianna, por exemplo, ele poderia continuar operando pacientes no Brasil sem sair de Miami. No procedimento com o robô Da Vinci, o médico não se aproxima do paciente. Ele está na mesma sala de cirurgia operando uma espécie de joystick que passa as instruções ao robô. O médico acompanha a cirurgia por vídeo.

O Da Vinci melhora o desempenho do cirurgião, porque proporciona movimentos mais amplos. Chega a 360 graus de rotação e possibilita uma atuação mais precisa. As imagens em 3D com aumento de até dez vezes permitem ao médico visualizar melhor a anatomia dos vasos e estruturas do órgão.

No procedimento realizado esta semana, o robô fez uma pequena incisão na paciente pela qual retirou o rim saudável com pinças. Segundo especialistas, as intervenções feitas pelo robô são muito mais precisas do que quando feitas pelas mãos humanas. É o caso da cirurgia tradicional e também da laparoscopia.

Em seguida, o rim foi transplantado para o pai da paciente, que estava no mesmo centro cirúrgico, mas por meio de um procedimento cirúrgico tradicional.

Em conversa na noite de segunda-feira, pouco antes de ir para casa, Patrícia Tamada, de 34 anos, relatou estar feliz com o resultado da cirurgia, que terminara algumas horas antes. "Eu saí do centro cirúrgico não tem nem dez horas, já fiz três refeições. Não estou sentindo dor, estou andando e já estou pronta para ir para casa", contou a consultora de TI.

Desde 2018, transplantes renais com o robô Da Vinci já foram feitos no Hospital Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), no CopaStar, da própria Rede D’Or, e no Hospital São Lucas. Os três ficam no Rio.

O robô também já foi usado no Hospital Brasília, no Distrito Federal, e no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte. "Devido ao custo e à complexidade, não é uma cirurgia muito praticada", explica Rodrigo Vianna. "Mas no caso dos transplantes, ela traz muitas vantagens. O braço do robô, além de propiciar um corte muito mais preciso (faz movimentos que a mão humana não faz), ele não exerce pressão. Com isso, o paciente sente menos dor e consegue ter alta precocemente", afirma.

Em 90% dos casos, segundo ele, o doador consegue ter alta em menos de 24 horas, sem sentir dor na incisão e já caminhando. "No procedimento tradicional, ele fica internado de dois a três dias. Isso é um grande incentivo para a doação de órgãos", acrescenta o especialista. Como o rim é extraído pelo robô com cortes muito precisos e praticamente sem manipulação, o transplante (mesmo com o método cirúrgico tradicional) é também menos traumático. No caso da cirurgia desta semana, o paciente teve alta na quarta-feira, apenas 48 horas depois do procedimento.

"Nunca achei que fosse possível ver uma doação assim, do jeito que eu vi hoje. Queremos mostrar que esta técnica já existe e está disponível no Brasil", afirmou o nefrologista Bráulio Martins, médico de Patrícia e de seu pai, Mário Tamada, de 61 anos, que sofria de insuficiência renal crônica. "Os próprios convênios podem pagar, é um direito do paciente. A medicina deve ser para todos, não privilegiar os ricos, então estamos mostrando que essa técnica é uma opção."

PREÇO

O hospital não informou o custo do procedimento com o robô, mas ele ainda é mais caro do que a cirurgia convencional. Entretanto, com a redução significativa do tempo de internação do doador e do receptor e a consequente redução do risco de infecção hospitalar, o procedimento deve ficar mais acessível em pouco tempo.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O atendente da McDonald’s que foi baleado por um cliente perdeu um rim e segue hospitalizado. O atirador foi identificado como o sargento Paulo César de Souza Albuquerque, do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Ele se apresentou à Polícia, mas não foi preso.

Mateus Domingues Carvalho, de 21 anos, passou por cirurgia na manhã dessa segunda-feira (9) e está internado no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Ele saiu de Minas Gerais há cinco anos para trabalhar com o objetivo de pagar a faculdade de veterinária. A família apontou que já o alertava sobre o perigo de trabalhar de madrugada.

##RECOMENDA##

Desconto causou a confusão

As câmeras da lanchonete registraram o momento em que o bombeiro chegou de carro ao drive-thru, desceu do veículo e deu um tapa no rosto do atendente, que revidou com outro tapa e se distanciou da janela. Na sequência, Paulo César saca uma arma, entra na loja e caminha em direção ao funcionário. Seguranças tentam impedir o militar, mas Mateus já aparece caído no chão. 

[@#video#@]

De acordo com outros funcionários, o cliente teria se irritado por não poder usar um cupom de desconto. Ele teria apresentado o voucher quando concluiu o pedido, mas foi informado por Mateus que o cupom só teria validade se fosse apresentado no início da compra.

Prisão negada

Depois de fugir, Paulo César se apresentou ao 32º Departamento de Polícia, prestou depoimento e foi liberado. A defesa afirma que o disparo foi acidental. 

A juíza de plantão, Isabel Teresa Pinto Coelho Diniz, negou o pedido de prisão por falta de elementos concretos de autoria.

Em comunicado, o Corpo de Bombeiros informou que o militar será julgado pela justiça comum. A corporação ainda suspendeu seus porte e posse de armas, e instaurou um inquérito para apurar a conduta do sargento.

Em resultado inédito, cirurgiões tiveram sucesso ao transplantar um rim crescido em um porco geneticamente alterado a um paciente humano, nos Estados Unidos. Os médicos descobriram que o órgão funcionava normalmente e a novidade científica pode, no futuro, render um vasto suprimento de órgãos para pacientes que enfrentam grandes filas de doação. O procedimento foi feito no Langone Health, da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, informou a imprensa americana. 

A data da cirurgia não foi publicada, assim como os responsáveis pelo estudo ainda não fizeram a publicação dos resultados em nenhum jornal científico, incluindo o da Langone, mas o relato do instituto foi feito na terça-feira (19). 

##RECOMENDA##

Embora muitas perguntas ainda não tenham sido respondidas sobre as consequências a longo prazo do transplante, que envolveu um paciente de morte encefálica após apenas 54 horas, especialistas na área disseram que o procedimento representou um marco. 

“Precisamos saber mais sobre a longevidade do órgão”, disse o Dr. Dorry Segev, professor de cirurgia de transplante da Escola de Medicina Johns Hopkins, que não esteve envolvido na pesquisa. No entanto, ele disse: “Este é um grande avanço. É um grande negócio. ” 

Os pesquisadores há muito procuram cultivar órgãos em porcos adequados para transplante em humanos. Um fluxo constante de órgãos - que poderia eventualmente incluir corações, pulmões e fígados - ofereceria uma tábua de salvação para os mais de 100.000 americanos atualmente em listas de espera para transplantes, incluindo os 90.240 que precisam de um rim. 12 pessoas nas listas de espera morrem a cada dia. 

Um número ainda maior de americanos com insuficiência renal - mais de meio milhão - depende de tratamentos de diálise exaustivos para sobreviver. Em grande parte, devido à escassez de órgãos humanos, a grande maioria dos pacientes em diálise não se qualifica para transplantes, que são reservados para aqueles com maior probabilidade de prosperar após o procedimento. 

 

O ex-ministro José Dirceu foi diagnosticado nessa terça-feira (8), em São Paulo, com um tumor de 2,5 centímetros no rim esquerdo. A análise preliminar de uma biópsia indicou "alta suspeita para um tumor maligno", afirma boletim médico divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês, onde Dirceu fez o exame.

Ele foi submetido a uma ablação percutânea (destruição tecidual) do tumor guiada por tomografia, o equivalente a um tratamento cirúrgico, afirma o boletim médico. A técnica é minimamente invasiva e curativa, segundo o hospital, e foi realizada pelo médico radiologista-intervencionista Públio César Cavalcante Viana.

##RECOMENDA##

De acordo com o boletim, a intervenção foi um sucesso e a previsão é que Dirceu tenha alta nesta quarta-feira (9). Ele é acompanhado pelas equipes dos médicos Raul Cutait, Miguel Srougi e Protássio Lemos.

Leia a íntegra do boletim médico:

"O paciente José Dirceu de Oliveira e Silva deu entrada dia 8, pela manhã, com diagnóstico de um pequeno tumor de 2,5 cm em seu rim esquerdo.

A opção de tratamento escolhida foi uma ablação percutânea do tumor, que significa a "destruição tecidual" guiada por tomografia. Este procedimento é equivalente ao tratamento cirúrgico. A técnica, minimamente invasiva e curativa, foi realizada pelo Dr. Públio Cesar Cavalcante Viana, radiologista intervencionista da instituição.

Durante o procedimento também foi realizada a biópsia do tumor e a análise preliminar do material, indicou alta suspeita para um tumor maligno do rim.

A intervenção foi realizada com sucesso e a previsão de alta é dia 9. O paciente está sendo acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. Raul Cutait, Prof. Dr. Miguel Srougi e Dr. Protassio Lemos."

[@#video#@]

Junho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer de rim. Grupos de pacientes se organizaram, em vários países, e formaram uma rede global independente – o International Kidney Cancer Coalition (IKCC) – para potencializar a difusão de informações sobre a doença. Este ano, o dia 18 de junho foi escolhido como o Dia Mundial do Câncer de Rim. O tema deste ano é "Precisamos falar sobre atividades físicas".

##RECOMENDA##

O objetivo é incentivar pacientes, cuidadores, familiares, amigos e profissionais da saúde a promover conhecimento, como uma das formas mais eficazes de diminuir as taxas preocupantes do câncer renal. Esse tipo de tumor é o 12º mais comum, responsável por cerca de 3% dos casos de câncer no mundo. Apesar da baixa incidência, o índice de mortalidade é alto, cerca de metade dos pacientes.

Estudos mostram que ser fisicamente ativo reduz o risco de câncer de rim em até 22%. Se você já tem câncer de rim, mesmo uma atividade física moderada pode ajudar nos resultados do tratamento em até 15%, assim como reduzir potenciais efeitos causados pelo câncer, como fadiga, ansiedade, depressão, além de melhorar a qualidade de vida.

O problema é que três em cada quatro pacientes de câncer de rim não estão praticando atividades físicas. A Academia Americana de Medicina Esportiva e a Sociedade Americana de Câncer recomendam 150 minutos por semana de atividades físicas moderadas, o que corresponde a uma caminhada de 50 minutos, três vezes por semana.

Em 2019, no Brasil, foram registrados 6.500 novos casos de câncer renal, com 3.400 mortes decorrentes da doença. Outra peculiaridade é a incidência por gênero. O câncer de rim é aproximadamente duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres.

Fatores como idade avançada, tabagismo, obesidade, histórico de doença renal (como cálculo ou cisto) são considerados de risco. O câncer de rim é uma doença silenciosa, que não costuma apresentar sintomas em suas fases iniciais.

O supervisor de vendas Marcos Alexandre Salgado foi surpreendido com o diagnóstico de câncer de rim. Em setembro do ano passado, ele percebeu que havia sangue na urina. Procurou logo os médicos e fez exames. A tomografia mostrou um tumor de 16 cm. Em novembro, Marcos foi operado para a retirada do rim esquerdo.

Em março deste ano, começou o tratamento com imunoterapia. “Descobrir o câncer desse jeito, por acaso, foi um susto, mas estou bem. Não deixo a doença me abalar”, garante Marcos.

Assim como acontece com vários outros tipos de tumor. O diagnóstico precoce é uma arma poderosa no combate ao câncer renal. As chances de cura, quando a doença é descoberta no início, podem ser superiores a 90%.

Com apoio do Centro de Tratamento Oncológico (CTO).

O Programa Estadual de Transplantes (PET), da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES), atingiu este mês o recorde de 304 autorizações para doações de órgãos. “Isso significa que 304 famílias tiveram órgãos de seus familiares doados. Essas doações geraram mais de 800 transplantes de órgãos”, informou hoje (31) à Agência Brasil, o coordenador do PET, urologista Gabriel Teixeira.

Teixeira explicou que dependendo da idade do potencial doador e do caso clínico, cada pessoa pode doar determinados órgãos. “Na maioria das vezes, cada doação gera mais de um transplante de órgãos”, explicou.

##RECOMENDA##

Os órgãos mais transplantados no estado são rim, fígado, coração e pâncreas. Teixeira disse que o rim é o órgão que mais pessoas precisam em função de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, e também pelo envelhecimento da população. “A doença renal crônica cada vez tem maior incidência e, dessa forma, o transplante renal acaba sendo uma terapia cada vez mais demandada. E, por conseguinte, o rim é o órgão mais transplantado também”.

O recorde anterior de transplantes foi registrado em 2015, com 303 doadores. No ano passado, foram 218, o que representa expansão, este ano, até o momento, de 16,4%. Gabriel Teixeira afirmou que até o final de 2020, a meta é alcançar o 4º lugar nacional em termos de doadores. “Começamos este ano em 11º lugar e estamos terminando em oitavo. Esperamos acabar 2020 em 4º lugar”.

Os estados brasileiros que apresentam maiores taxas de doações são Santa Catarina, Paraná e Ceará. “Em números absolutos, acho que já somos o terceiro (colocado) no Brasil. Mas quando a gente relativiza pela população, a gente acaba caindo algumas posições. São Paulo tem o maior número de doadores em termos absolutos, mas quando você relativiza pelo número de habitantes, aí o estado não fica nas primeiras posições”.

Investimentos

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) prevê investir este ano, no PET, cerca de R$ 25 milhões. Segundo Gabriel Teixeira, o dinheiro deve ser usado para ampliar as equipes nos hospitais, aumentando as estruturas mais centralizadas, melhorar a estrutura logística e operacional da própria central e os centros transplantadores, para que a capacidade trasplantadora do estado consiga acompanhar o ritmo de aumento dos doadores.

Teixeira avaliou que a doação de órgãos ainda é um tabu para muitas famílias brasileiras. “Na nossa sociedade, falar sobre a morte é difícil. O Brasil ainda enfrenta muito desconhecimento sobre a morte encefálica (completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro), sobre a doação de órgãos, porque nós temos ainda medo de falar sobre a morte”, disse. Ele ressaltou a importância de informar familiares sobre a decisão de doar os órgãos no caso de morte encefálica ou até em uma morte não encefálica. “Ainda se fala pouco sobre isso”, lamentou.

Taxa de autorização

Apesar do assunto ainda não ser amplamente discutido, o coordenador do PET disse que um dos muitos motivos para que o programa conseguisse alcançar a marca expressiva de doadores foi a melhora considerável na taxa de autorização familiar. A taxa no estado girava em torno de 40%, semelhante à média nacional. No final do ano, a taxa média foi da ordem de 75%.

“Teve momentos de até 90% de autorização familiar. Realmente, uma mudança bastante expressiva na nossa sociedade fluminense com relação ao tema. Isso se deu a ações de conscientização mas, principalmente, à melhora nas técnicas de abordagem a famílias que, por vezes, precisam de um profissional bem treinado e capacitado para que elas possam compreender a morte encefálica e tomar a decisão da doação de forma clara e consciente”, explicou.

A meta do PET para 2020 é elevar o número de doações em, no mínimo, 20%, o que significaria chegar a um número próximo de 360 doadores. Gabriel Teixeira acredita, porém, que com o investimento novo sendo aplicado na doação e no transplante, o PET poderá “alçar voos mais altos e conquistar o 4º lugar no país em doação de órgãos”. Embora o número do último trimestre do ano ainda não esteja consolidado, ele estimou que o programa poderá atingir cerca de 400 doadores.

O secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos, espera que o investimento de R$ 25 milhões ajude a expandir a rede de transplantes no estado, “já que nossas equipes estarão atuando em hospitais de diversos municípios”.

Balanço

O PET foi lançado oficialmente pelo governo fluminense em abril de 2010, embora os trabalhos tenham sido iniciados no ano anterior. Nos nove anos do programa, já foram realizados mais de 16 mil transplantes. “A gente começou lá atrás, em 2009, com 44 doadores em um ano e, hoje, a gente consegue fazer isso em praticamente um mês. Conseguimos avançar bastante no tema”, contou Gabriel Teixeira.

O PET realiza também transplantes de medula óssea, ossos, pele, córnea e esclera, que é uma membrana que protege o globo ocular.

[@#galeria#@]

O Centro de Terapia Renal da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará realizou na quinta-feira (14) uma programação com o tema “Saúde dos rins para todos”. O evento teve serviços verificação de pressão arterial e orientações médicas nutricionais.

##RECOMENDA##

Renata Damasceno, nefrologista infantil da Santa Casa, falou sobre a importância da saúde dos rins. “Nós fazemos divulgação a respeito das doenças renais, que podem agravar o estado de saúde das pessoas. Hipertensão, diabetes e excesso de peso podem levar a graves complicações da função renal. Nosso objetivo é somente fazer a divulgação dessa campanha e chamar a população para que cuide da sua saúde”, declarou Renata.

Laura Menezes, participante do Comitê de Humanização da Santa Casa, defendeu o acolhimento como ação terapêutica. “Pessoas que sofrem de doença renal crônica acabam passando muito tempo no hospital. É preciso criar um ambiente onde ela se sinta abraçada, que se sinta bem nesse ambiente”, explicou Laura.

Para Miguel Carneiro, paciente do hospital, o atendimento foi esclarecedor. “Eu parei e vim verificar minha pressão, meu problema de rim e de coração. Saí do atendimento já com um encaminhamento para o tratamento no hospital Jean Bitar. Isso foi bom, pois poupou a necessidade de uma consulta”, finalizou.

 

Pernambuco bateu o próprio recorde de transplantes de rim em 2018. Em 2017, foram realizados 404 procedimentos, enquanto no ano passado houve 463, o que representa um aumento de 15%, uma quebra de recorde pelo segundo ano consecutivo. Até então, a maior marca de transplantes tinha sido em 2015, com 344 cirurgias.

“Esse aumento nos transplantes de rim demonstra que a população tem se conscientizado da importância desse ato de solidariedade. Além disso, ratifica o empenho da Central de Transplantes e de todos os profissionais envolvidos no processo. Temos equipe de referência para captação de órgãos e de transplante de rim que estão à disposição todos os dias do ano para que as pessoas em fila de espera possam ganhar qualidade de vida”, declarou a coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), Noemy Gomes.

##RECOMENDA##

O fígado também superou as marcas anteriores. No balanço, foram realizadas 137 cirurgias, o que representa um aumento de 6% em relação a 2017, que teve apenas 129. O maior quantitativo tinha sido alcançado em 2012, quando 134 transplantes foram realizados no Estado.

Ao analisar os órgãos sólidos (coração, fígado, rim e pâncreas), Pernambuco atingiu 652 transplantes, aumentando o número de procedimentos em 9,6%, comparado a 2017, que obteve 595. Além dos 463 de rim e os 137 de fígado, foram realizados 42 de coração, que decaiu em 22%, em comparação a 2017, onde foram realizadas 54 operações. Os transplantes duplos de rim/pâncreas foram cinco, enquanto em 2017 houve seis, uma queda de 17%, e cinco de fígado/rim, que apresentou um aumento de 150%, já que em 2017 só houve dois procedimentos.

Já os procedimentos de tecidos (córnea e medula óssea), totalizam 1.652 em 2018, uma diminuição de 7,7% em relação a 2017, quando foram realizados 1.790. Os transplantes envolvendo medula óssea permaneceram na marca de 225, e 775 de córnea, uma queda de 20%, já que em 2017 houve 969. Sobre a redução nos transplantes de córnea, a coordenadora da entidade lembra que o fato é resultado da fila zerada para esse tecido em 2017. “Desde junho de 2017 estamos com o status de ‘córnea zero’. Isso significa que todo paciente com indicativo para o procedimento, com os exames realizados, bem de saúde e inscrito na lista, fará o transplante em até 30 dias”, informou Noemy.

Fila de Espera

Atualmente, 1.128 pessoas aguardam na fila de espera por um órgão ou tecido em Pernambuco. O mais demandado é o rim, com 852 pacientes, seguida por fígado (124), córnea (116), medula óssea (16), coração (13) e rim/pâncreas (7). Fato que pode ser revertido, já que de acordo com as Organizações de Procura de Órgãos (OPO), foram realizadas 339 entrevistas com familiares de pacientes por morte encefálica. Desse total, 183 autorizaram a doação e 156 negaram. Isso significa que 46% das possíveis doações não puderam ser concluídas.

“A população ainda tem muitas dúvidas e mitos relacionados à morte encefálica. Nas unidades hospitalares, os profissionais de saúde esclarecem aos familiares dos potenciais doadores, mas precisamos difundir esse tipo de informação para que cada pessoa possa decidir em vida se quer ser doador de órgãos e tecidos. Todos precisam ficar cientes que o diagnóstico de morte encefálica segue um rígido protocolo na sua confirmação e que a família receberá o corpo do ente querido íntegro para realizar todas as cerimônias de despedida. Como a doação só ocorre com a autorização de um familiar de até segundo grau, de acordo com a legislação brasileira, precisamos difundir esse tema; tirar dúvidas, mitos e preconceitos; e saber que esse ato pode salvar muitas vidas”, finalizou a coordenadora.

Com informações da assessoria

Um homem que vendeu um de seus rins para comprar um iPhone e um iPad foi internado depois que o órgão remanescente entrou em falência. Wang Shangkun, agora com 25 anos, estava tão desesperado pelos principais dispositivos da Apple, que decidiu vender seu rim em 2011 no mercado negro.

Pelo órgão, o chinês recebeu o equivalente a R$ 11,8 mil. Com o dinheiro, Wang comprou não somente um iPad, como também um iPhone 4 na época. Recentemente, a mídia local chinesa revelou que Wang passa seus dias na cama e depende da diálise para sobreviver à falência renal.

##RECOMENDA##

Ele desenvolveu deficiência renal não muito tempo depois da cirurgia ilegal. O homem teria contraído uma infecção por causa do ambiente insalubre em que ocorreu o procedimento. Além disso, não houve cuidados pós-operatórios ideais. Ele foi forçado a desistir de seus estudos e vive de benefícios sociais.

Em 2012, nove pessoas foram presas em conexão ao caso, incluindo dois médicos que fizeram a cirurgia, realizada na cidade de Chenzhou (província de Hunan).

LeiaJá também

--> Há 12 anos, Apple mudava o mundo com o primeiro iPhone

Entre janeiro e agosto, Pernambuco conseguiu realizar 315 transplantes de rim. O número representa um acréscimo de 22% no número de transplantes em comparação a 2017, quando houve 259 procedimentos. O rim é o órgão que possui a maior fila de espera no Estado, com 794 pacientes.

Entre janeiro e agosto de 2018, as Organizações de Procura de Órgãos (OPO) e Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos (Cihdotts) realizaram 227 entrevistas com familiares de pacientes com diagnóstico de morte encefálica. Desse total, 122 famílias autorizaram a doação do órgão ou tecido do seu ente querido (53,74%) e 105 recusaram (46,26%). Nos meses de julho e agosto, a Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE) registrou os menores percentuais de recusa, de 34% e 29%, respectivamente.

##RECOMENDA##

“Um dos maiores desafios para a Central de Transplantes é fazer com que o percentual de recusa familiar para a doação de órgãos reduza a cada ano. Para isso, estamos investindo nos treinamentos e capacitações para profissionais de saúde, inclusive para os que não estão envolvidos diretamente no processo da doação, mas atuam na área da assistência das unidades hospitalares. Este ano, um dos nossos avanços foram as capacitações sobre morte encefálica para mais de 190 médicos da rede estadual, onde abordamos, além do protocolo, a importância do acolhimento e entrevista familiar após confirmada a morte encefálica do paciente", ressaltou a coordenadora da CT-PE, Noemy Gomes.

Córnea

Desde julho de 2017, Pernambuco está com o status de córnea zero. Isso não significa ausência de pessoas em fila de espera, mas que todo paciente que tiver indicação para um transplante de córnea, depois de realizar os exames necessários para ser inscrito an fila de espera, fará o procedimento em até 30 dias. 

Em 2018, foram realizados 529 transplantes do tecido, 24% a menos do que em 2017. Entre os hospitais captadores, destacam-se o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), com 127 doações; Imip, 78; Hospital da Restauração (HR), 64; e Hospital Mestre Vitalino, 54.

Medula Óssea

A medula óssea é um tecido que é doado em vida. Para ser doador, é preciso fazer o cadastro no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Em Pernambuco, o cadastro é feito no Hemope. Para doar, é preciso ter entre 18 e 55 anos e levar RG e CPF. Além de uma palestra informativa sobre a doação de medula óssea, será feita a coleta de uma amostra de sangue do possível doador para os testes de compatibilidade. O possível doador poderá ajudar alguém em qualquer lugar do Brasil e do mundo.

Balanço de 2018

De janeiro a agosto deste ano houve um aumento de 13,6% nos transplantes de órgãos sólidos (coração, fígado, rim, pâncreas), aqueles doados quando há a morte encefálica do paciente – o rim e parte do fígado também podem ser doados em vida. Foram 450 órgãos transplantados este ano, contra 396 no mesmo período de 2017.

 Quando se juntam os órgãos sólidos com os tecidos (medula óssea e córnea), somam-se 1.129 transplantes, uma diminuição de 9,27% em relação a 2017, com 1.241 procedimentos.

Em 2018, foram realizados 529 transplantes de córnea (696 em 2017 / – 24%), 315 de rim (259 em 2017 / + 22%), 147 de medula óssea (147 em 2017), 97 de fígado (90 em 2017 / + 8%), 33 de coração (40 em 2017 / – 18%), além de 3 de rim/pâncreas e 2 de fígado/rim.

 Recorde

Durante todo o ano de 2017, Pernambuco concretizou 1.790 transplantes, o maior quantitativo de procedimentos desde a criação da CT-PE, em 2015. O número é 22,27% maior do que o mesmo período de 2016, com 1.464 procedimentos.  O maior crescimento foi nos transplantes de coração, com 54 em 2017 e 38 em 2016 (aumento de 42%). Em seguida, vem rim: 129 em 2017 e 112 em 2016 (aumento de 41%). Ainda foram realizados 225 procedimentos de medula óssea (187 em 2016 – crescimento de 20%), 968 de córnea (827 em 2016 – ampliação de 17%), 129 de fígado (112 em 2016 – aumento de 15%). Também foram feitos 6 transplantes de rim/pâncreas, 2 de fígado/rim e 2 de válvula cardíaca.

Fila de espera

De acordo com o último balanço da CT-PE, 1.067 pessoas estão em fila de espera por um órgão ou tecido. O maior quantitativo é para rim (794), seguido de fígado (117), córnea (111), medula óssea (29), coração (11) e rim/pâncreas (5).

Morte encefálica

A morte encefálica acontece quando o cérebro perde a capacidade de comandar as funções do corpo, como consequência de uma lesão conhecida e comprovada. Nesse caso, o paciente é um potencial doador de órgãos sólidos e tecidos (coração, rins, pâncreas, fígado e córneas) – já que, apesar de não haver mais atividade cerebral, os órgãos continuam em funcionamento com a ajuda de aparelhos. De acordo com resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), atualizada no final de 2017, o diagnóstico de morte encefálica deve ser iniciado em todos os pacientes que apresentem coma não perceptivo, ausência de reatividade supraespinhal e apneia persistente.

A morte deve ser atestada por dois médicos não participantes das equipes de remoção e de transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos. Além do exame clínico, com um intervalo mínimo de uma hora entre o primeiro e o segundo, o paciente deve ser submetido a um teste de apneia e a exames complementares. Entre os exames a serem realizados, podem ser feita a angiografia cerebral, o eletroencefalograma, o doppler transcraniano e a cintilografia. O laudo deve ser assinado por profissional com comprovada experiência e capacitação para a realização desse tipo de exame.

Com informações da assessoria

A Justiça do Rio decidiu que o estado do Rio terá que pagar indenização por danos morais no valor de R$ 100 mil a Adriano da Silva que, em setembro de 2006, por erro médico, teve retirado o rim esquerdo em cirurgia realizada no Hospital Estadual Pereira Nunes, em Saracuruna, na Baixada Fluminense. Em 2005, após sofrer queda de uma cachoeira, Adriano sofreu fratura exposta do fêmur e apresentou quadro de traumatismo craniano.

Em ação contra o estado, Adriano contou que, devido à demora na realização dos procedimentos necessários, acabou contraindo infecção hospitalar, sendo obrigado a se submeter a novas cirurgias. Em uma delas, o hospital estadual deveria ter extraído o baço do paciente. Meses depois, porém, ao se submeter a exame de imagem, descobriu que teve removido erroneamente o rim em lugar do baço, o que acabou lhe provocando várias sequelas.

##RECOMENDA##

Os desembargadores da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça acompanharam, por unanimidade, o voto da relatora, desembargadora Myriam Medeiros da Fonseca Costa. O estado ajuizou recurso contra a decisão da primeira instância, quando havia sido condenado ao pagamento de R$ 50 mil por danos morais e a R$ 10 mil por danos estéticos.

Na decisão, a desembargadora Myriam Costa escreveu: “Resta claro, portanto, que o autor foi vítima de uma série de falhas por parte do Estado do Rio de Janeiro, seja no tocante ao retardo no atendimento, seja em relação às inúmeras intercorrências apuradas, sendo a mais grave delas, a meu sentir, a retirada desnecessária de um dos rins.”, avaliou a magistrada.

Um paciente à espera de um transplante de rim se casou no último domingo (28) com a enfermeira que virou sua doadora de órgãos. O episódio, que poderia ser enredo de livro ou filme, aconteceu na Itália.

Giacomo Schinasi, gerente administrativo em Pisa, sofria de insuficiência renal, e precisou passar por três sessões semanais de diálise em uma clínica, em 2014, onde Cinzia Stracquedaini era enfermeira.

##RECOMENDA##

O amor do casal começou durante o tratamento, e logo Cinzia decidiu se submeteu a um exame para saber se poderia doar parte de seu rim para Schinasi. A mulher descobriu que era uma doadora 99% compatível e, então, o transplante foi realizado.

No último domingo, os dois se casaram em uma cerimônia civil celebrada no município de Pisa.

Mas a história ainda não teve um final completamente feliz. Um ano após o transplante, Giacomo sofreu uma crise de rejeição e ainda é obrigado a fazer diálise, enquanto está na fila por um novo transplante. 

Da Ansa

Através do Instagram, Selena Gomez revelou que passou por momentos delicados nos últimos meses, e por isso não andou promovendo muito suas músicas novas, algo que já havia sido notado pelos fãs. Na rede social, a cantora contou que precisou fazer um transplante de rim por conta da sua doença, o lúpus, que faz o sistema imunológico atacar os próprios tecidos no corpo.

“Era o que eu precisava fazer pela minha saúde. Eu estou ansiosa para compartilhar com vocês a minha jornada destes últimos meses, como eu sempre faço. Mas, até lá, quero agradecer publicamente agradecer a minha família e time de médicos por tudo que eles fizeram por mim antes e depois da cirurgia”, escreveu a artista. Além da explicação, Selena fez também um agradecimento para sua amiga Fancia Raisa, que lhe doou o órgão.

##RECOMENDA##

“Lúpus continua a ser muito mal compreendida, mas há progresso sendo feito”, completou. A cantora revelou publicamente que tinha a doença autoimune em 2015. Seus efeitos podem prejudicar principalmente a pele, articulações, cérebro e rim, como no caso de Selena Gomez.

Confira a postagem:

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Selena Gomez irá estrelar novo filme de Woody Allen

--> Selena Gomez tem perfil hackeado

--> Selena Gomez participa de projeto para empoderar garotas

Médicos do Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fizeram o primeiro autotransplante renal para o tratamento de pacientes com aneurisma grave de aorta abdominal.

Pela cirurgia tradicional para tratar esse tipo de aneurisma, é introduzido um cateter para implantar uma prótese, como um stent, na artéria aorta abdominal. Dessa forma, o sangue circula pela prótese e a dilatação na aorta reduz até desaparecer. Mas em alguns casos o aneurisma está muito próximo da artéria renal (que leva sangue até o rim) e o implante da prótese obstruiria a entrada dessa artéria, o que torna o procedimento inviável. Os médicos retiraram o rim e o reimplantaram abaixo da aorta, na artéria pélvica. Dessa forma, a prótese pôde ser instalada.

##RECOMENDA##

"Este hospital foi pioneiro na técnica de tratamento endovascular de aneurisma, em 1997. Como a gente tem muita experiência com endoprótese e muita experiência com transplante renal, juntamos as duas ideias para viabilizar o tratamento do aneurisma", afirmou o chefe do Serviço de Cirurgia Vascular, Gaudencio Espinosa.

O aneurisma da aorta abdominal atinge cerca de 4% da população, principalmente homens acima dos 60 anos. É uma doença quase sempre assintomática, costuma ser descoberta por acaso, quando o paciente faz uma ultrassonografia ou tomografia para investigar outros problemas, como dor na coluna. Se não for tratada, a dilatação na artéria pode aumentar até chegar ao rompimento. "Não se sabem as causas exatas do aneurisma. Há um componente genético, mas hipertensão e fumo têm relação com a formação do aneurisma", disse o médico.

Improviso

De acordo com o diretor, o primeiro paciente operado havia passado por outras instituições. "O aneurisma ia explodir. Os médicos, então, retiraram o rim, o reimplantaram mais abaixo e corrigiram o aneurisma. Foi uma criação na hora", afirmou o médico. A equipe do Serviço de Cirurgia Vascular se prepara para descrever a técnica e submeter o artigo a revistas científicas.

No ano passado, três pacientes foram submetidos à técnica. O aposentado Ismair Oliveira, de 70 anos, foi um deles. Hipertenso, fumante por 55 anos, acordou na madrugada de 26 de abril de 2015 com intensa dor abdominal. "Até hoje não senti nada no rim, nenhum problema para a urina", conta. Ele tentava havia muitos anos parar de fumar. "Desde essa dor, parei de fumar. Fez um ano agora que eu larguei."

Somente quatro dias depois de conquistar a medalha de bronze nos 110m com barreira no Mundial de Atletismo de Pequim, na China, o norte-americano Aries Merritt passou por uma nova e ainda mais importante batalha. Nessa terça-feira (1º), ele foi submetido a um transplante de rim, que transcorreu com sucesso.

Atual recordista mundial e campeão olímpico da prova, Merritt descobriu há dois anos uma rara doença genética que prejudica os rins. Por isso, precisava passar pelo transplante, que foi agendado após a constatação de que o órgão poderia ser doado por sua própria irmã.

##RECOMENDA##

Ao descobrir a doença em 2013, Merritt chegou a dizer que deixaria as pistas. Ele voltou atrás em sua decisão, seguiu competindo e na última sexta conseguiu mais uma medalha, mesmo sabendo que dias depois passaria por esta cirurgia. Após a prova, o próprio atleta disse que estava somente com 75% de suas condições.

Felizmente, o procedimento aconteceu com sucesso e menos de 24 horas depois Merritt já era visto andando pelo hospital. O norte-americano agora luta para recuperar a melhor forma e voltar a ser o atleta que cravou a incrível marca de 12,80s em 2012, que perdura como recorde mundial dos 110m com barreira.

Dois cirurgiões de um hospital francês transplantaram um rim, extraído de uma doadora viva, em uma receptora por via vaginal, "em uma única sequência, exclusivamente mediante robô cirúrgico", segundo fontes do centro médico, que classificou a intervenção como inédita. A extração renal seguida de transplante foi feita em julho por via vaginal, e envolveu duas irmãs, indica um comunicado do hospital Rangueil de Toulouse (sudoeste da França).

Valérie Perez, de 44 anos, doou um rim a sua irmã Béatrice Perez, de 43, no dia 9 de julho e "as duas irmãs estão hoje em bom estado de saúde", declarou à AFP o cirurgião urologista responsável pelo transplante no hospital, Frederico Sallusto. Ele realizou a operação com o especialista em cirurgia urológica com a ajuda de um robô, o doutor Nicolas Doumerc. A doadora pôde voltar para casa dois dias após a operação, e a receptora quatro dias depois.

O hospital lembra que médicos indianos publicaram em março um estudo sobre "oito pacientes que se beneficiaram de uma técnica inovadora de introdução do enxerto por via vaginal, mas mediante colonoscopia tradicional".

O hospital de Toulouse também afirma que até agora uma centena de pessoas na Índia e nos Estados Unidos receberam um transplante renal - de doador vivo ou não - mediante um robô cirúrgico. O doutor Sallusto disse à AFP que para o homem ocorre de outra forma, com uma pequena incisão acima do púbis para implantar um rim com um robô.

Muitas vezes a correria do dia a dia não permite que as pessoas tenham tempo de cuidar da saúde. Mas quem já parou para pensar em como vão os rins? Será que eles estão funcionando perfeitamente? Em alusão ao Dia Mundial do Rim, 13 de março, o Portal LeiaJá conversou com um especialista em Doença Renal Crônica (DRC), que explicou como é realizado a hemodiálise - processo feito por um equipamento para substituir a atuação do rim no corpo humano.

As principais funções do rim são expulsar as toxinas do sangue, regular a pressão sanguínea e controlar a ingestão líquida. O médico nefrologista do Real Hospital Português (RHP), Frederico Cavalcanti, explica como o processo de hemodiálise substitui este órgão. “Através do filtro dialisador, a veia leva o sangue até a máquina e o líquido retorna para a veia. Quando o sangue entra no equipamento, ele retorna para a pessoa totalmente purificado, exercendo com eficácia a função do rim”, explica. Ainda segundo Cavalcanti, as principais doenças que levam as pessoas a perderem o funcionamento dos órgãos são a diabetes e a hipertensão.

##RECOMENDA##

O especialista explica ainda que o paciente tem que dedicar 12 horas da semana para o tratamento. “Cada sessão de hemodiálise dura quatro horas e deve ser realizada três vezes na semana”. Com o tratamento sendo feito de forma correta, os pacientes têm uma vida completamente normal. “Fora do hospital, a vida continua. Qualquer pessoa que realiza o tratamento pode trabalhar, estudar e praticar exercícios físicos normalmente, mas, claro, sem esquecer de comparecer até o local onde realiza a hemodiálise para dar continuidade ao tratamento”, diz.

Os pacientes só devem ficar atentos à alimentação, pois não podem exagerar em nenhum alimento. Porém, quando uma pessoa inicia o processo, passa a ter acompanhamento de um nutricionista do próprio hospital. 

Apesar do longo tempo de cada sessão, o doutor diz que o procedimento só causa incômodo ao paciente na primeira vez. “Para iniciar o método, o paciente passa por uma pequena cirurgia para implantação de duas agulhas por onde passa o filtro dialisador. Só há um pouco de dor neste momento. Depois, a pessoa não sente nada”, garante Cavalcanti. 

Em 2008, o promotor de eventos Dayvson Teixeira, de 32 anos, começou a sentir um cansaço além do normal e procurou, depois de alguns dias, um médico. “Cheguei ao ponto de andar metros e ter a sensação de ter subido uma ladeira correndo. Quando fui diagnosticado, o doutor constatou que eu era portador da DRC”, conta Teixeira. Mas ele enfrenta o problema como algo que tinha que acontecer na sua vida. “Não me desesperei em nenhum momento. No começo, ainda senti fortes dores de cabeça e até cheguei a vomitar, pois o processo retira todas as impurezas do sangue e nos deixa um pouco fraco, mas hoje encaro o procedimento de forma natural. Assim que o processo é finalizado, me alimento normalmente e já me sinto bem melhor”, garante Dayvson, que chegou a perder quase 10 quilos depois que começou as sessões de hemodiálise e mudou um pouco a alimentação. 

Para que não seja preciso fazer a hemodiálise, o paciente com problemas nos rins também pode optar pelo transplante do órgão. Recentemente, a irmã de Dayvson Teixeira descobriu que tem os rins compatíveis com os deles e, em breve, eles vão passar pelo procedimento cirúrgico. “Ela (a irmã) está realizando uma série de exames para que a operação seja feita o mais rápido possível”, conta Teixeira, com um largo sorriso no rosto. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando