Tópicos | ringue de box

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, na noite dessa segunda-feira (6), que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, não pode ficar impune diante da forma como conduziu o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando era juiz responsável pelos casos da Lava Jato em  Curitiba. O argumento de Dilma foi em reação a uma metáfora usada por Moro ao dizer que se via em um “ringue de box” quando julgava o líder petista. 

Para Dilma, “a  metáfora que usou em entrevista é mais uma prova, é uma confissão pública, um sincericídio, que desnuda a infâmia praticada por ele contra a justiça de nosso País”.

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“Moro não pode continuar impune. Um juiz não pode ser adversário do réu, caso contrário não é juiz. Um juiz não pode perseguir o réu, do contrário não é juiz. Um juiz não pode criar um ringue de luta contra o réu”, escreveu a ex-presidente no Twitter.

“Moro abdicou da magistratura para ser um perseguidor, um “boxeador”e um inimigo de Lula. (...) Os processos contra Lula devem ser anulados. Urge reconhecer a inocência de Lula. Foram as ações ilegais de Moro e da Lava Jato, com a interdição de Lula, que criaram o ambiente propício à eleição de um presidente de índole neofascista”, emendou Rousseff.

Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do Triplex do Guarujá por Sergio Moro, quando ainda era juiz. O ex-presidente chegou a ser preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para iniciar o cumprimento da pena, mas foi solto quando o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que apenas as condenações com o trânsito em julgado, ou seja sem a possibilidade de novos recursos, podem ser executadas.

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