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A organização do Rio Open confirmou nesta quinta-feira o terceiro tenista garantido na chave principal da edição de 2024, marcada para ser disputada entre os dias 17 e 25 de fevereiro, no Jockey Club Brasileiro. Trata-se do jovem francês Arthur Fils, de apenas 19 anos.

Fils é uma das promessas do tênis francês. Ele já figura no 36º posto do ranking da ATP e vem de boas performances no Torneio de Antuérpia, disputado na Bélgica, em outubro. Lá foi vice-campeão e deixou pelo caminho o favorito Stefanos Tsitsipas, grego que é o atual número 7 do mundo. Antes, foi vice-campeão de simples na chave juvenil e campeão nas duplas em Roland Garros.

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O tenista da França vem mostrando forte evolução desde seu primeiro ano disputando os principais torneios do circuito, em 2021. Ele começou a atual temporada na 252ª posição do ranking. E já tem um título de nível ATP, ao levantar o troféu em Lyon, e foi vice em Antuérpia.

"O Rio Open tem um histórico de revelar novas estrelas e por isso buscamos trazer jovens tenistas com potencial de se tornarem grandes campeões. Casper Ruud, Nicolas Jarry, Dominic Thiem, Felix Auger Aliassime e Caros Alcaraz são alguns dos nomes que tivemos a oportunidade de assistir quando ainda eram jovens promessas. Acreditamos que o Fils tenha grande potencial, além de ser um jogador muito carismático, que vai se entrosar bem com o público carioca", declarou Luiz Carvalho, diretor do Rio Open.

Antes de Fils, o Rio Open confirmou as presenças do espanhol Carlos Alcaraz, atual número dois do mundo, e do suíço Stanislas Wawrinka, ex-número três.

Está confirmado. O Rio Open, maior evento de tênis da América do Sul, terá de novo um número 1 do ranking mundial. Nesta terça-feira (24), a ATP divulgou a lista de tenistas da chave principal de simples, e o espanhol Carlos Alcaraz, atual campeão, desponta na relação. O último líder do ranking que disputou o torneio foi o compatriota Rafael Nadal, em 2014. A edição deste ano, de 18 a 26 de fevereiro, será no Jockey Club Brasileiro, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro.

Outra boa notícia será a presença garantida de quatro brasileiros na disputa de simples: Thiago Monteiro (77º no ranking mundial), João Fonseca, de 16 anos – classificado às oitavas do Aberto da Austrália juvenil -, Matheus Alves e Thomaz Bellucci, que vai se despedir das quadras e será homenageado durante o torneio.

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“Convencer um campeão a vir defender o título é sempre mais fácil”, festeja Luiz Carvalho, diretor do torneio. “O Alcaraz tem um carinho especial pelo Rio Open, pois o primeiro ATP dele foi aqui, em 2020, e isso faz com que conheça o público, cria uma identidade. E ele gosta do saibro. Mas defender o título é o que mais atrai”, afirma o dirigente.

O Rio Open vai para sua nona edição, e foi há três anos que Alcaraz, então com 16 anos, recebeu um convite para a chave principal. Foi no Rio a primeira vitória dele como profissional. Dois anos depois o espanhol levantou o troféu do Rio Open, seu primeiro título na carreira. Na sequência foi somando conquistas - ATP 500 de Barcelona e US Open - até que assumiu o topo do ranking mundial. Sem quererem criar muitas expectativas, os organizados não escondem o desejo de ver o mesmo caminho ser trilhado por outro tenista: o brasileiro João Fonseca.

A exemplo do que já ocorreu em edições anteriores, o Rio Open 2023 terá uma partida-exibição de tenistas cadeirantes, mas os nomes ainda não estão confirmados.

“É uma oportunidade que temos de tentar divulgar um pouco mais a modalidade, tão carente de espaço na mídia”, reconhece Luiz Carvalho. Sobre a volta de uma chave feminina – já houve participação de tenistas mulheres em três edições do torneio - existe um projeto, mas nada ainda consolidado. O desempenho das brasileiras em competições internacionais, incluindo a dupla Luisa Stefani e Laura Pigossi (bronze nos Jogos de Tóquio ), faz com que essa possibilidade aumente.

“Mas precisamos de 12 a 18 meses para consolidar um projeto”, ressalta Luiz Carvalho.

Mas não será só de tênis que o Rio Open vai tratar. Sustentabilidade e diversidade estão na pauta do evento, que promete movimentar R$ 30 milhões de reais e atrair 60 mil pessoas, 30% delas de fora do Rio de Janeiro. A diretora geral do torneio, Marcia Casz, revela que na edição 2023 haverá uma ouvidora para tornar o Rio Open “mais inclusivo”. Ela diz que haverá “um espaço de acolhimento” para as pessoas serem ouvidas.

“Vamos disponibilizar um número de whatsApp para o público e para quem está envolvido no trabalho se manifestar”, garante Casz.

“Entre os nossos pilares, desde 2013, existe o ‘fazer o bem’. Por isso esse passo em busca de maior diversidade, os projetos sociais e também a preocupação com a sustentabilidade. Este ano, o espaço Rio Open Green vai receber todas as pessoas que estiverem com ingresso para descarbonizar o deslocamento até o local do evento. Para que elas também façam parte desse movimento. Somos um evento carbono neutro, reconhecido pela ONU, e com o apoio da NEGIE, todas as emissões de carbono geradas pelo Rio Open serão transformadas em crédito a serem cedidos para uma hidrelétrica com projeto de energia renovável”, completa Marcia Casz.

A organização do Rio Open confirmou nesta quinta-feira mais três tenistas de peso na chave principal da sua edição 2023. O torneio de nível ATP 500, a ser disputado entre os dias 18 e 26 de fevereiro, terá o austríaco Dominic Thiem, campeão do US Open de 2020, o italiano Lorenzo Musetti e o argentino Diego Schwartzman.

Do trio anunciado nesta quinta, somente Musetti será estreante. O jovem de 20 anos é o atual 23º do mundo e uma das apostas da sua geração. "Estou muito animado para jogar no Rio pela primeira vez. Já ouvi tantas coisas boas sobre a cidade, o torneio e especialmente a torcida", afirmou o italiano.

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Thiem, por sua vez, voltará ao saibro do Jockey Club Brasileiro, após estar ausente no torneio neste ano. Ele foi campeão no Rio em 2017 e é um dos mais experientes da chave de 2023. Em fase difícil, o austríaco ocupa no momento a 103ª posição do ranking, após uma série de problemas físicos nas últimas duas temporadas.

"Não é segredo nenhum que eu adoro jogar no Rio. A gira sul-americana de saibro tem sido fundamental na minha carreira em muitos modos. Sempre me senti muito bem recebido e em casa nas quadras do Jockey Club e estou muito ansioso para voltar para o Rio Open em 2023", afirmou o ex-número 3 do mundo. Schwartzman também já foi campeão do Rio Open, em 2018, e vice neste ano.

"Para o Rio Open é um privilégio poder contar com outro nome da nova geração de tenistas como o Musetti e é sempre especial poder contar com a presença de dois dos melhores jogadores de saibro. O Thiem chega em um momento diferente da carreira sendo a primeira participação dele no Rio desde o titulo do US Open de 2020. O Schwartzman teve mais uma temporada consistente e segue firme no Top 25 e o Musetti vai aos poucos se relevando com uma das novas sensações da ATP", disse Luiz Carvalho, diretor do Rio Open.

Destaque da temporada e número sete do mundo, o tenista Carlos Alacaraz confirmou a sua participação na edição do Rio Open 2023. A competição será realizada no Jockey Club do Rio entre os dias 18 e 26 de fevereiro. Atual campeão do torneio, o espanhol de 19 anos vem brilhando nesta temporada. Ele foi campeão no ATP 500 de Barcelona e nos Masters 1000 de Miami e Madri.

O ano de 2022 vem sendo especial para Alcaraz pelos seus resultados em quadra. Ele é o tenista mais jovem desde 2005 a entrar no top 10 do ranking da ATP.

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O título conquistado no Rio no ano passado colocou o espanhol como tenista mais jovem a ganhar um ATP 500. A precocidade tem rendido outras marcas importantes. Em Madri, ele foi o jogador mais novo a superar Rafael Nadal e Novak Djokovic.

Diretor do Rio Open, Luiz Carvalho festejou a confirmação do jovem espanhol na competição. "O Alcaraz faz parte da história do Rio Open e a gente da dele. É uma satisfação poder contar com sua presença em 2023. Um tenista que a gente viu jogar em um ATP pela primeira vez aqui. Ganhou o torneio no Rio e, dali em diante, não parou mais. Alcaraz se tornou um top 10 consolidado"

O Rio Open vai entrar em sua nona edição e faz parte do calendário da ATP desde 2014. Tenistas de renome internacional como Rafael Nadal, David Ferrer e Pablo Cuevas já faturaram o título do torneio.

Os ingressos na pré-venda poderão ser adquiridos entre os dias 1º e 7 de julho no site eventim.com.br. As vendas serão feitas online.

Maior torneio de tênis da América Latina, o Rio Open não vai mais acontecer em 2021. Inicialmente marcada para o mês de fevereiro, a competição poderia ocorrer em julho, mas as incertezas sobre a pandemia de Covid-19 fizeram os organizadores cancelarem a competição, que volta ao circuito em 2022.

Luiz Procópio Carvalho, diretor da competição, buscava encaixar o Rio Open na semana seguinte a Wimbledon, que termina no dia 11 de julho. Falava até em presença de torcedores nas arquibancadas. Porém, por causa do cenário nada animador de coronavírus no País, acabou sendo inevitável o cancelamento do torneio, já previamente marcado para o Jockey Club para fevereiro de 2022.

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Desde o começo da pandemia, a IMM, organizadora do Rio Open, tomou a decisão de suspender a realização de todos os seus eventos com presença de público, como foi o caso da edição presencial da São Paulo Fashion Week e do festival gastronômico Taste. A determinação foi a de que só voltariam a realizar eventos quando fosse possível estabelecer protocolos que assegurassem a segurança de todas as pessoas envolvidas. Como ainda não é possível efetivar essas medidas, não restou outra medida a não ser o cancelamento, também, do Rio Open.

"O cancelamento da edição 2021 do Rio Open é uma demonstração do respeito que temos pelo nosso público e pelo Rio de Janeiro. Mas podem estar certos de que estamos trabalhando para fazer da edição de 2022 uma grande celebração, um encontro inesquecível", diz Márcia Casz, diretora geral do Rio Open.

O torneio é o primeiro ATP World Tour 500 da história do Brasil, sendo um dos 22 mais importantes do calendário mundial. "Lutamos até o final para conseguir realizar o evento ainda em 2021 mas, infelizmente, não foi possível. No momento em que anunciamos a não realização, já começamos a trabalhar para entregar uma edição ainda mais especial para matar essa saudades que 2021 vai deixar", acrescenta Luiz Carvalho.

Desde 2014, o público do Rio Open já viu nomes como Rafael Nadal, David Ferrer, Pablo Cuevas, Dominic Thiem, Diego Schwartzman, Laslo Djere e Cristian Garin serem campeões. Kei Nishikori, Jo-Wilfried Tsonga, John Isner, Marin Cilic, Gael Monfis, Fabio Fognini foram outras estrelas internacionais a jogarem a competição.

A chuva deu uma trégua no Rio de Janeiro neste domingo e a programação do Rio Open, nas quadras de saibro montadas no Jockey Club Brasileiro, pode ser disputada após dois dias seguidos com interrupções por conta das más condições climáticas. No entanto, o tênis brasileiro não se deu bem e agora ficou sem representantes nas chaves de simples e de duplas do ATP 500.

Os sucessivos adiamentos no sábado acabaram forçando o cancelamento das duas partidas de semifinais de duplas, que começaram a ser disputadas neste domingo a partir das 10h30. Na quadra Guga Kuerten, a principal, o brasileiro Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot, cabeças de chave número 2, enfrentaram os italianos Salvatore Caruso e Federico Gaio e perderam por 2 sets a 1 - com parciais de 3/6, 6/3 e 10 a 4 no match tie-break.

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A outra semifinal, que começou meia hora depois, foi disputada na quadra 1, onde o paulista Felipe Meligeni e o cearense Thiago Monteiro tentaram a virada para cima do espanhol Marcel Granollers e do argentino Horacio Zeballos, cabeças de chave 3. O jogo recomeçou com a dupla estrangeira ganhando por 7/6 (8/6) e 0/1 e os brasileiros não tiveram força para reagir e perderam o segundo set por 6/4.

A decisão da chave de duplas do Rio Open está marcada para começar às 15 horas, antes da final de simples, que está programada para 17h30. Nas semifinais, também prejudicadas pelas interrupções por causa da chuva, o chileno Cristian Garin, número 25 do mundo, está ganhando do croata Borna Coric (32.º) por 6/4 e 4/4 e o italiano Gianluca Mager, 128.º do ranking, fazia 7/6 (7/4) e 3/3 no húngaro Attila Balazs (106.º).

Como aconteceu nos últimos anos, Dominic Thiem será a maior aposta do Rio Open, cuja chave principal terá início nesta segunda-feira (17). Desta vez, porém, o austríaco disputa o maior torneio da América do Sul, de nível ATP 500, com status de estrela inquestionável do tênis mundial. Número quatro do mundo, ele se tornou o maior candidato a desbancar o chamado Big 3 nas competições mais importantes do circuito.

Estrela em ascensão, Thiem ganhou atenção definitiva dos fãs do esporte e da imprensa em janeiro ao ficar muito perto de desbancar Novak Djokovic na final do Aberto da Austrália, Grand Slam marcado pela forte hegemonia do sérvio. Ele já tinha no currículo dois vice-campeonatos em Roland Garros, ambos com derrota para o espanhol Rafael Nadal.

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Na Austrália, porém, ele fez Djokovic jogar cinco sets e mostrou estar em condições de desbancar os favoritos até no piso duro, que não é sua especialidade. "É realmente impressionante a evolução do Thiem, a evolução do seu status de estrela. Na primeira vez que ele jogou no Rio Open, não era tão badalado. E a diferença que faz uma final de Grand Slam na carreira... Ele já tinha feito duas em Roland Garros, mas a decisão na Austrália deu um status ainda maior para ele. Acabou catapultando a sua imagem ainda mais no mundo do tênis", atesta Luiz Fernando Carvalho, diretor do Rio Open, ao Estado.

Thiem jogou no Rio pela primeira vez em 2016, quando caiu na semifinal. No ano seguinte, foi campeão, confirmando sua condição de favorito na competição. Mas no ano passado ele decepcionou. Foi eliminado logo na estreia pelo sérvio Laslo Djere, que viria a ficar com o título.

Depois disso, porém, Thiem deslanchou na temporada, a melhor de sua carreira até agora. Derrubou Roger Federer na final do Masters 1000 de Indian Wells, onde o suíço costuma ser dominante. Bateu Nadal no saibro de Barcelona, venceu Federer novamente, no saibro de Madri, e bateu Djokovic em Roland Garros. Além disso, foi vice-campeão do ATP Finals. Neste ano, começou atropelando rivais na Austrália até a final, quando quase derrubou o sérvio.

"Ele não é mais uma promessa, já é realidade. Um dos melhores jogadores de tênis do mundo, franco favorito a desbancar o Big 3. Vamos ver como vai ser sua performance no Rio", projeta Carvalho.

No ranking, Thiem só está atrás justamente de Djokovic, Nadal e Federer, que compõem o chamado Big 3. Se fizer uma boa campanha no Rio, poderá até superar o suíço na lista da ATP e alcançar o terceiro posto. "É um grande objetivo e, se for bem aqui, vai me ajudar a ir atrás do terceiro lugar no ranking", diz o jogador de 26 anos.

A boa fase do austríaco é a grande aposta deste ano porque o Rio Open sofreu duas baixas de última hora. Matteo Berrettini e Diego Schwartzman alegaram problemas físicos para ficar de fora. O italiano é o número oito do mundo, enquanto o argentino é o 14.º e campeão em 2018. Sem Berrettini, a competição carioca conta com apenas um Top 10 do ranking em sua chave, como aconteceu no ano passado.

O Brasil terá três representantes na disputa em simples: Thiago Monteiro, Felipe Meligeni Alves e Thiago Wild, os dois últimos por convite. Meligeni, por sinal, será o adversário de estreia de Thiem. Nas duplas, Bruno Soares e Marcelo Melo e seus respectivos parceiros são os favoritos, ao lado dos colombianos Roberto Farah e Juan Sebastian Cabal, que formam a dupla número 1 do mundo.

TECNOLOGIA - A grande novidade em quadra na edição deste ano do Rio Open é a estreia do desafio eletrônico, que detecta se uma bola foi dentro ou fora da quadra ao fim de uma jogada. O desafio é presença constante em torneios disputados sobre quadra dura e grama, mas nunca é utilizado no saibro. A competição brasileira, portanto, será pioneira. A ferramenta conta com nova tecnologia e será usada em caráter de testes, o que vai acontecer com outros dois torneios na sequência da temporada.

Ainda não foi desta vez que o Rio Open teve um campeão brasileiro. Thomaz Bellucci e Rogério Dutra Silva chegaram perto, mas foram derrotados na final da chave de duplas pelo argentino Maximo Gonzales e pelo chileno Nicolas Jarry por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (7/3), 6/3 e 10/7.

Foi a segunda vez que o maior torneio do Brasil e da América do Sul esteve perto de ter um campeão da casa. Em 2014, Marcelo Melo também bateu na trave, na decisão em que jogou ao lado do espanhol David Marrero e foi derrotado. Na chave de simples, o Brasil nunca teve um representante - o Rio Open está em sua sexta edição.

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Sem conseguir passar pelo qualifying em simples, Bellucci e Rogerinho apostaram na chave de duplas, o que até fez os dois jogadores perderem o quali do Brasil Open, que está sendo disputado neste fim de semana, em São Paulo. E não se arrependeram, apesar da derrota na final. Para chegar ao vice-campeonato, venceram rivais mais experientes em duplas, caso dos compatriotas Marcelo Melo e Bruno Soares, superados nas quartas de final.

O triunfo deu confiança a Bellucci e Rogerinho, que cresceram na semifinal e fizeram grande apresentação no primeiro set da decisão deste sábado. A dupla, contudo, perdeu intensidade no segundo set e cedeu o empate. Até recuperaram parte do ritmo no match tie-break. Mas duas duplas faltas seguidas de Bellucci, uma delas no match point, acabaram com as chances dos brasileiros.

A final de simples do Rio Open será disputada neste domingo, às 17 horas (de Brasília). O jovem canadense Felix Auger-Aliassime, de apenas 18 anos, vai enfrentar o sérvio Laslo Djere no saibro da Quadra Guga Kuerten, no Jockey Club Brasileiro. Ambos vão disputar uma final de nível ATP pela primeira vez em suas carreiras.

POLÊMICA - Com o revés na decisão das duplas, tanto Bellucci quanto Rogerinho vão esperar pela organização do Brasil Open para definirem como será a próxima semana. Ao perderem o quali neste fim de semana, vão aguardar um eventual convite do torneio de nível ATP 250, um degrau abaixo do Rio Open (ATP 500).

Somente um deles deve ser beneficiado porque o uruguaio Pablo Cuevas, que havia recebido convite anteriormente, deve dispensá-lo para entrar diretamente na chave por ter alcançado a semifinal no Rio Open. Pelas regras da ATP, um semifinalista pode requerer a entrada direta no torneio da semana seguinte. Assim, sobrará um convite da chave principal que o Brasil Open deve direcionar para Bellucci ou Rogerinho.

O convite dado inicialmente a Cuevas, tricampeão do Brasil Open, gerou certa polêmica com a dupla brasileira. Na sexta-feira, questionados sobre o dilema de investir nas duplas no Rio Open ou de viajar a São Paulo para disputar o quali da competição seguinte, ambos criticaram a organização da competição paulista por ter dado convite a Cuevas e não a um brasileiro.

Neste sábado, o Brasil Open emitiu nota para se defender: "Dutra Silva e Bellucci optaram por jogar a final de duplas no Rio e ficaram fora do qualifying do Brasil Open. Privilegiamos, sim, os jogadores brasileiros, principalmente a nova geração, visto os convites dados a João Menezes (qualifying) e Thiago Wild (chave de simples) e Igor Marcondes/Rafael Matos (chave de duplas). Dos sete convites que temos, seis foram dados a brasileiros: Menezes, Wild, Thiago Monteiro (número 1 do Brasil), João Souza (quali) e Rogério Dutra Silva/Thomaz Bellucci", disse o diretor do torneio, Roberto Marcher.

"Contestada por Dutra Silva e Bellucci, nossa opção pelo convite ao uruguaio Pablo Cuevas é contundente. Ele tem uma relação histórica com o nosso torneio. É o único tricampeão consecutivo do Brasil Open (2015, 2016 e 2017) e vem tendo um bom início de temporada com uma semifinal em Córdoba, quartas em Buenos Aires e semifinal ou final no Rio de Janeiro (ele ainda joga a semifinal hoje à noite). Lamentamos que nenhum brasileiro tenha conseguido entrar direto na chave." O torneio diz ainda que já havia dado convite a ambos para jogarem a chave de duplas.

Sem sucesso na busca por medalhões, o Rio Open deste ano aposta em jovens promessas para compensar a ausência de tenistas mais famosos. A competição, que foi protagonizada pelo espanhol Rafael Nadal em três edições, terá início nesta segunda-feira (18), no Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro, com foco no já experiente austríaco Dominic Thiem e nas promessas Thiago Wild, do Brasil, Félix Auger-Aliassime, do Canadá, e Jaume Munar, da Espanha.

Os dois primeiros receberam convites da organização. Thiago Wild, campeão juvenil do US Open do ano passado, garantiu a vaga na chave principal ao faturar a Maria Esther Bueno Cup, torneio criado pelo próprio Rio Open para dar oportunidade aos juvenis brasileiros.

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Assim como Thiago Wild, Félix Auger-Aliassime tem 18 anos, mas já compete em nível mais elevado. Com resultados precoces em torneios de nível Future e Challenger, com apenas 14 anos, ele já ouviu comparações até com o suíço Roger Federer. Jaume Munar, de 21 anos, é o principal representante da nova geração espanhola. Em 2018, se tornou o mais jovem do seu país a entrar no Top 100 do ranking desde Rafael Nadal.

Os jovens ganharam atenção da maior competição sul-americana de tênis também no qualifying. A organização deu convites para os brasileiros Natan Rodrigues, de 17 anos, Mateus Alves, de 18, e Rafael Matos, de 23. "Desde a primeira edição procuramos valorizamos a nova geração do tênis brasileiro, além de oferecer oportunidades para que os jogadores em transição para o profissional sintam o que é o circuito de fato, conheçam os desafios que a carreira requer no alto nível de competição e amadureçam profissionalmente", disse o diretor do torneio, Luiz Carvalho.

Os tenistas mais jovens ganharam força nas chaves do torneio também em razão da ausência de nomes de maior peso. Em termos de ranking, esta é a chave mais fraca do Rio Open em suas seis edições. Nos cinco torneios já disputados, a organização tinha ao menos dois tenistas do Top 10 na chave. Chegou a ter três em 2016, com Rafael Nadal, o também espanhol David Ferrer e o francês Jo-Wilfried Tsonga. Desta vez, será apenas um, o austríaco Dominic Thiem, atual número 8 do mundo. Nos últimos anos teve ainda o japonês Kei Nishikori e o croata Marin Cilic, ambos vice-campeões de Grand Slam.

"O ano de 2019 vai ser um ano atípico em relação a isso. Falamos com mais de 20 jogadores, todos nível top, de um a 20 (do ranking), praticamente todos. Acabou ficando com 4 entre o Top 20", afirmou Luiz Carvalho. "Infelizmente, não conseguimos outros. Estamos desapontados porque fizemos um trabalho super agressivo para ter uma (boa) lista de jogadores. Mas não é por isso que vamos acreditar que o evento não será um sucesso".

A ausência de medalhões se explica, em parte, pelo lugar pouco confortável que o Rio Open ocupa no calendário, entre o Aberto da Austrália e os Masters 1000 de Indian Wells e Miami, ambos nos Estados Unidos. Todos são disputados em quadra dura. Por ser no saibro, a competição brasileira exigiria uma forte adaptação dos tenistas em meio a esta sequência de quadras mais velozes. É por essa razão que a organização do Rio Open vem tentando nos últimos anos, sem sucesso, mudar o seu piso para superfície dura - o local adequado neste caso seria o Centro Olímpico de Tênis, estrutura erguida para os Jogos do Rio-2016.

Nesta edição do Rio Open, os demais destaques da chave são os italianos Fabio Fognini (15.º do mundo) e Marco Cecchinato (18.º) e o argentino Diego Schartzman (19.º), atual campeão. Entre os brasileiros, há apenas Thiago Wild e Thiago Monteiro, ambos por convite, na chave principal. Nas duplas, estão garantidos Bruno Soares e Marcelo Melo, jogando juntos, Marcelo Demoliner e o dinamarquês Frederik Nielsen, Thomaz Bellucci jogando ao lado de Rogério Dutra Silva e Thiago Monteiro formando dupla com Fernando Romboli.

A organização do Rio Open concedeu nesta quinta-feira convite ao jovem tenista Mateus Alves. O atleta integrante do Time Guga ficou com a primeira das três vagas no qualifying, que dá lugar na chave principal do torneio de nível ATP 500, o maior da América do Sul. A competição será disputada entre 18 e 24 de fevereiro, no Jockey Club Brasileiro.

Alves tem 18 anos e ocupa no momento a 47ª posição no ranking juvenil da ITF (a Federação Internacional de Tênis). O tenista, natural de São José do Rio Preto, treina com Thiago Alves, ex-profissional que hoje atua como um dos técnicos do chamado Time Guga, equipe de alto rendimento liderada pelo tricampeão de Roland Garros.

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O qualifying terá início mais cedo, no dia 16 do próximo mês, e concede quatro vagas na chave principal. A organização do Rio Open ainda vai anunciar mais dois convites para o quali. Outros juvenis do País são os candidatos a ficar com pelo menos uma das duas vagas restantes.

Mateus Alves é o sexto brasileiro garantido na competição. Antes dele, o também jovem Thiago Wild assegurou lugar direto na chave principal ao vencer seletiva entre os juvenis do País em dezembro. Thiago Monteiro ganhou um dos convites para o torneio e Rogério Dutra Silva foi confirmado no quali. Nas duplas, Bruno Soares e Marcelo Melo vão jogar com seus respectivos parceiros.

Rogerinho foi confirmado na terça, quando o torneio divulgou a lista dos tenistas garantidos na chave do quali. A relação tem ainda promessas do circuito, como o britânico Cameron Norrie, o canadense Felix Auger-Aliassime e o norueguês Casper Ruud.

"O público terá a chance de ver, com entrada gratuita, nomes que prometem ser o futuro do circuito. O Auger-Aliassime tem impressionado o mundo do tênis com um currículo de profissional mesmo ainda sendo adolescente. O Norrie vem em grande ascensão e tem tudo para estourar de vez neste ano. Sem falar no nosso guerreiro Rogerinho, que vai contar com todo o apoio dos torcedores", afirma Luiz Carvalho, diretor do torneio.

O cearense Thiago Monteiro foi convidado nesta segunda-feira pela organização do Rio Open para participar da próxima edição do ATP 500, que vai ser disputada no Jockey Club Brasileiro, de 16 a 24 de fevereiro. Ele é o segundo tenista do País garantido no evento, sendo que o outro vai ser Thiago Wild.

Enquanto Wild se garantiu no Rio Open ao vencer a Maria Esther Bueno Cup, Monteiro recebeu o convite por ser o melhor tenista brasileiro no ranking da ATP em 4 de fevereiro.

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Embora ainda reste uma semana para essa atualização do ranking, o cearense não pode mais ser ultrapassado por Rogério Dutra Silva, pois, assim como ele, o compatriota vai participar da Copa Davis no próximo fim de semana. E Monteiro ascendeu para o 107º lugar no ranking ao ser campeão no último domingo do Challenger de Punta del Este.

"Fico muito feliz e agradecido pela oportunidade de jogar este torneio tão importante e que tem um papel único na história da minha carreira. Quero dar o meu melhor mais uma vez no maior torneio da América do Sul, contar com o apoio da torcida e continuar neste bom momento que estou vivendo", afirmou Monteiro.

O brasileiro conseguiu uma vitória histórica na edição de 2016 do Rio Open ao passar na primeira rodada pelo francês Jo-Wilfried Tsonga, na época um dos dez melhores tenistas do mundo. E a sua melhor campanha no evento foi alcançada em 2017, quando avançou até as quartas de final.

O Rio Open terá cinco tenistas entre os 25 melhores do ranking: o austríaco Dominic Thiem, número 8 do mundo, os italianos Fabio Fognini e Marco Cecchinato, o argentino Diego Schwartzman e o espanhol Pablo Carreño Busta.

Ainda faltam sete vagas a serem preenchidas no Rio Open, sendo quatro a serem distribuídas através do qualifying. Há um convite de posse da IMG e outro reservado para tenistas da lista A+ da ATP, além de uma vaga para jogadores que não puderem disputar o qualifying por ainda estarem em ação em outro torneio. Caso essas duas últimas não sejam solicitadas, serão preenchidas por "alternates".

O último jogo da programação de quinta-feira no Rio Open no Jockey Club Brasileiro trouxe nova decepção ao torcedor brasileiro. O mineiro Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot, os líderes do ranking de duplistas, foram eliminados, deixando Bruno Soares como único representante do País vivo no ATP 500 brasileiro.

Melo e Kubot perderam para os argentinos Andres Molteni e Horacio Zeballos por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/2. O desgaste físico pesou contra o brasileiro e o polonês, pois eles precisaram jogar duas partidas na última quinta em virtude do atraso na programação do Rio Open, provocado pela chuva - eles haviam passado pelo chileno Nicolas Jarry e pelo tcheco Jiri Vesely por 6/4, 4/6 e 10/4.

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"Perder em casa é sempre mais doloroso, mas sei que dei meu máximo. Vim de Roterdã, tive uma virose no final de semana, não consegui treinar muito aqui. Me recuperei e fiz o possível para jogar bem", disse Melo.

Em 2017, o brasileiro também havia caído nas quartas de final do Rio Open, diante do mesmo Zeballos, que naquela oportunidade formou dupla com o chileno Julio Peralta. Agora, nas semifinais, Zebllos e Molteni vão encarar o croata Nicola Mektic e o austríaco Alexander Peya.

Assim, como na chave de simples todos os representantes do País caíram na primeira rodada, Soares é o único brasileiro com chance de título no Rio Open, nas duplas. Eles estão classificados às semifinais e vão enfrentar os espanhóis Fernando Verdasco e David Marrero, no segundo jogo da quadra 1, nesta sexta-feira, por volta das 19h30.

"A partida contra os espanhóis será pedreira. Eles são experientes, já jogaram juntos muitas vezes, e se conhecem bem. Eles têm jogadas boas, ambos contam com uma direita muito forte", avaliou Soares, semifinalista das quatro edições do Rio Open.

As quartas de final da chave de simples do Rio Open também estão definidas e serão: Gael Mofils x Diego Schwartzmann, Nicolas Jarry x Pablo Cuevas, Fabio Fognini x Aljaz Bedene e Fernando Verdasco x Dominic Thiem.

DELRAY BEACH - Outro tenista sul-americano que entrou em quadra no fim da noite de quinta-feira e acabou sendo eliminado foi o argentino Juan Martin del Potro. O número dez do mundo perdeu para o norte-americano Frances Tiafoe, 91º colocado no ranking da ATP, por 7/6 (8/6), 4/6 e 7/5, nas oitavas de final do Torneio de Delray Beach.

O brasileiro Rogério Dutra Silva caiu logo no seu jogo de estreia na chave principal do Rio Open, ATP 500 disputado em quadras de saibro. Nesta segunda-feira, o número 106 do mundo até fez jogo duro, mas acabou sendo batido pelo espanhol Albert Ramos Viñolas, 19º colocado no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 3/6 e 6/4, em 2 horas e 26 minutos.

Apoiado pela torcida no Jockey Club Brasileiro, Rogerinho fez confronto equilibrado com o Top 20 no primeiro set. Ele não teve break points, mas conseguiu sustentar o seu saque até o oitavo game, quando perdeu o serviço, permitindo que Ramos fechasse a parcial na sequência em 6/3.

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O início do segundo set parecia indicar que o espanhol fecharia o jogo rapidamente, pois abriu 2/0 e 3/1. Mas Dutra Silva reagiu. O brasileiro venceu cinco games seguidos, devolveu o placar de 6/3 e forçou a realização de um set de desempate.

Embalado, Rogerinho chegou a abrir 4/2 na terceira parcial, com um break point convertido no terceiro game. Só que Ramos não se abalou e conseguiu a virada ao ganhar quatro games seguidos, o que incluiu quebras de serviço no oitavo e décimo, para assegurar a sua vitória por 6/4.

Classificado à segunda rodada do Rio Open, Ramos agora vai enfrentar o chileno Nicolas Jarry, número 94 do mundo, que venceu o espanhol Guillermo Garcia López (67º) por 6/3 e 7/6 (7/4).

Em outro jogo disputado nesta segunda-feira no Rio Open, o espanhol o norte-americano Tennys Sandrgen (60º) passou pelo espanhol Roberto Carballes Baena (72º), que abandonou a quadra quando perdia por 4/6, 6/1 e 4/3.

O sonho de virar um torneio de nível ATP Masters 1000 ficou em segundo plano para o Rio Open. Com dificuldades para ganhar mais espaço no circuito, a competição de nível ATP 500 tem como prioridade no momento mudar o seu piso, do saibro para a quadra dura, de acordo com o diretor do evento, Luiz Carvalho.

"Virar um Masters 1000 é um passo mais distante hoje em dia. Já foi um passo mais próximo. Nosso primeiro objetivo agora é o piso duro. Se conseguirmos mudar a superfície e se conseguirmos fazer o evento crescer neste nível, aí acho que vamos conseguir pleitear um Masters 1000 no futuro. Não queremos perder o foco agora", avisou Lui, como também é conhecido, nesta quarta-feira.

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O plano de tornar o Rio Open um Masters 1000 foi revelado pelo diretor ao Estado, no ano passado. Seria o ponto alto de outras mudanças que afetariam toda a gira sul-americana de saibro. A ideia inicial seria atuar em conjunto com os diretores do Brasil Open, em São Paulo, e dos Torneios de Buenos Aires e de Quito para uma alteração geral do piso, trocando o saibro pela quadra dura.

Seria criado, assim, uma sequência de torneios nesta superfície, que passaria também pelo Torneio de Acapulco, no México, e culminaria nos Masters 1000 de Indian Wells e Miami, nos Estados Unidos, pela sequência do calendário atual. O plano, contudo, foi adiado por causa da dificuldade de se mudar o piso do Rio Open, com o objetivo de transferir a competição do Jockey Club Brasileiro para o Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico, onde há apenas quadras duras.

"O Parque Olímpico tem uma estrutura permanente incrível. Temos toda a vontade do mundo de levar o evento para lá. Mas ele esbarra numa questão de termos um evento no saibro e o Parque ser uma instalação de piso duro. Desde 2016, estamos fazendo movimentos políticos junto à ATP para tentar fazer a mudança do piso. E neste pedido já temos vários idas e vindas, até de mudar o piso da gira inteira. Já teve várias modelos de propostas. E não conseguimos uma resposta concreta de que isso vai acontecer", revelou Lui.

A mudança no foco das ambições do Rio Open é resultado das reuniões realizadas pela ATP, em Londres, no fim do ano. Foi o começo de discussões sobre o futuro do circuito, com possibilidades de alterações nos formatos e nos pisos dos torneios a partir de 2019. E logo nas primeiras reuniões os principais dirigentes da entidade avisaram que não pretendem criar uma nova competição de Masters 1000 por enquanto.

Lui, no entanto, não desanima. "A partir de 2019, haverá algumas alterações. Há várias discussões em andamento. Fazemos parte de todas estas mudanças e nenhuma decisão foi tomada nas reuniões em Londres. Está tudo parado por enquanto", afirmou.

CIRCUITO RIO-ACAPULCO-INDIAN WELLS - O diretor do Rio Open acredita que a mudança de piso seria o primeiro passo para colocar o torneio em outro nível mundialmente. Com uma quadra dura, a competição carioca atrairia tenistas que encarariam o Rio Open como um caminho natural para jogar em Acapulco, antes de Indian Wells e Miami.

Para Lui, seria uma sequência de torneios mais fácil aos atletas, que poderiam optar ainda por Dubai, disputado na mesma semana que Acapulco, antes dos EUA. "Um dos fatores que os tenistas levam em consideração para montar seu calendário é o fuso. Sair de Dubai para jogar em Indian Wells exige mais ou menos uns quatro dias para o tenista se adaptar à mudança de fuso. Isso acaba com o tenista", argumentou.

"Com a mudança de piso, o tenista teria três torneios em sequência no mesmo fuso: Rio, Acapulco e Indian Wells. Isso facilita para o tenista. E as condições são parecidas, é quente e úmido em dois dos três lugares. Tenho certeza de que, se houvesse a mudança no piso, os tenistas fariam um circuito Rio-Acapulco-Indian Wells. Faz todo o sentido do mundo. Tenho até um acordo com o diretor de Acapulco para colocar um voo fretado saindo do Rio no domingo à noite para levar os tenistas para o México", garantiu Lui, entre risadas.

Atual campeão do Rio Open, Dominic Thiem teve a sua participação na edição de 2018 do ATP 500 brasileiro oficialmente confirmada nesta terça-feira (10). Hoje na sétima colocação do ranking mundial, o austríaco participará do evento pelo terceiro ano consecutivo e se tornou também o primeiro tenista a confirmar presença na competição, marcada para acontecer entre os próximos dias 19 e 25 de fevereiro nas quadras de saibro do Jockey Club Brasileiro.

"Estou muito feliz em voltar para o Rio Open e poder defender o meu título. O torneio vem crescendo a cada ano e é especial para mim desde que joguei aqui a primeira vez em 2015. É a base para a minha temporada de saibro e me sinto muito bem diante do público brasileiro e dessa cidade maravilhosa que é o Rio de Janeiro," afirmou Thiem, por meio de declarações distribuídas pela assessoria do principal torneio de tênis da América do Sul na atualidade.

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Com 24 anos de idade, o austríaco é um dos principais jogadores da nova geração do tênis masculino e avançou às semifinais de Roland Garros nas duas últimas edições do Grand Slam realizado em Paris, comprovando a sua força em quadras de saibro.

Eliminado nas oitavas de final do último US Open em um jogo épico contra o argentino Juan Martín del Potro, no início de setembro, Thiem vem de duas surpreendentes derrotas em estreias, sendo a primeira delas no Torneio de Chengdu, na China, e depois no Torneio de Tóquio. E o seu único título obtido neste ano foi justamente o do Rio Open, em fevereiro passado, quando derrotou o seu compatriota Pablo Carreño Busta na decisão.

Ao total, Thiem contabiliza oito troféus de campeão no circuito da ATP, no qual já realizou 13 finais, sendo que neste ano também foi vice-campeão do Masters 1000 de Madri, onde só foi derrotado pelo espanhol Rafael Nadal, hoje líder do ranking mundial.

"Para a gente é muito gratificante ter o atual campeão do torneio já confirmado para 2018. O Thiem vem crescendo a cada temporada, é um futuro candidato ao posto de número 1 do mundo e estamos vendo ele evoluir diante dos nossos olhos aqui no Rio Open," disse Luiz Carvalho, diretor do Rio Open, ao festejar a presença do tenista austríaco no próximo ATP 500 brasileiro, que viverá em 2018 a sua quinta edição.

Enquanto a Rocinha era tomada pelas Forças Armadas no último dia 22, Valter Albuquerque deixava a escola apreensivo. Morador da maior favela do país, na zona sul do Rio de Janeiro, o menino de 11 anos estava prestes a fazer a sua primeira grande viagem da sua vida. Iria conhecer a IMG Academy, famoso celeiro de tenistas, nos Estados Unidos. Mas a sua mala quase não chegou ao aeroporto. Um tiroteio antes da entrada do Exército impedia a sua mãe de levar a bagagem até o filho. Na última hora, a jovem promessa do tênis brasileiro pôde embarcar com a sua mala para a Flórida, após a sua mãe ser liberada por vistoria policial, na saída da comunidade.

As situações de violência fazem parte da rotina de Valtinho. Porém, durante oito dias, justamente enquanto a favela era cercada por quase mil homens das Forças Armadas, ele pôde trocar a instabilidade da Rocinha por uma nova realidade na famosa academia que antes parecia inalcançável para um filho de um garçom e de uma cozinheira, com o sonho de virar tenista profissional.

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Enquanto a comunidade era palco de dezenas de prisões, apreensões de toneladas de drogas e até mortes, o menino de 11 anos fazia treinos intensos e recebia orientações profissionais e instruções preciosas de Nick Bollettieri, classificado pelo próprio Valtinho como "uma lenda viva do tênis". Não por acaso. O norte-americano de 86 anos lidera a academia responsável por formar 10 tenistas que já lideraram o ranking mundial da ATP. Atletas do gabarito de André Agassi, Serena Williams e Boris Becker, por exemplo.

"Chegar na academia e dar de cara com ele é absolutamente incrível! Ele me ensinou um monte de coisas", contou o garoto, que surpreende com o tom adulto na entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo. Tão adulto que não deixa de explicar cada aprendizado, demonstrando o seu bom conhecimento de tênis. "Minha preparação da esquerda está bem melhor, aprendi a ter mais aceleração na cabeça da raquete. Tive muita dica sobre técnica e pensamento no jogo. Uma coisa que eu levo de lá é a estratégia de jogo, para saber como enfrentar qualquer tipo de jogador".

A viagem de Valtinho até a IMG Academy faz parte de um projeto social do Rio Open, torneio que vem se consolidando no circuito profissional masculino. Ao todo, seis crianças e jovens ganharam a oportunidade, bancada pela organização da competição. "Queríamos que fosse uma viagem transformadora para eles, uma experiência para a vida, e não somente para o tênis", explicou Luiz Fernando Carvalho, o Lui, diretor do Rio Open.

Mas, se depender dos elogios recebidos, Valtinho pode focar no tênis. "O Bollettieri se surpreendeu com o talento dele, disse que já tinha um bom nível de jogo, apesar da pouca idade", relatou Lui.

Com sua meta de virar profissional, Valtinho se espelha em Novak Djokovic e Gustavo Kuerten. O sérvio, por sinal, é citado pelo menino apenas pelo nome, denotando intimidade com o ídolo. Quanto a Guga, seu objetivo é um dia repetir "aquela esquerda de uma mão só, na paralela, incrível... A bola ia lá no fundo".

Por coincidência, Novak Djokovic e Guga Kuerten atravessaram o destino de Valtinho de forma decisiva. Foi por ocasião de uma exibição dos dois, em 2012, que surgiu o projeto que mais tarde se tornaria a Escola Fabiano de Paula. Tenista profissional, Fabiano também mora na comunidade e é inspiração para a criançada local.

Foi nesta quadra que Valtinho, então com seis anos, deu as primeiras raquetadas e se encantou com o esporte. Hoje, aos 11, já tem vida de atleta, alternando treinos na escola e na Tennis Route, principal academia de tênis do País. Ele ganhou a oportunidade de treinar com alguns dos melhores do país, como Thiago Monteiro e Beatriz Haddad Maia, número 1 do Brasil, por se destacar no projeto de Fabiano de Paula, que também treina na academia que é liderada pelo capitão do Brasil na Copa Davis, João Zwetsch. "O pessoal viu que eu estava me esforçando e me deram a chance em 2015. Estou lá até hoje, firme e forte", disse Valtinho, convicto.

Ao mesmo tempo em que sua na quadra, o menino se destaca no Colégio Pedro II. "Ele é um dos melhores da sua turma. É muito disciplinado, acorda sozinho todos os dias às 5h30. E tem muito talento", atestou o próprio Fabiano de Paula, que vê semelhanças entre a sua trajetória e a do garoto. "Ele tem a vantagem de não precisar trabalhar. Pode focar nos treinos. Me vejo como uma cobaia para testar as coisas que os meninos vão usufruir depois. Muito do que ele aprende agora aos 11 eu só conheci aos 21".

De volta ao Brasil, Valtinho retomou a sua rotina de colégio e treinos quando as Forças Armadas já haviam deixado a Rocinha. A instabilidade, contudo, ainda segue. Na última sexta-feira, ele deixou de ir para a aula porque tiroteios impediram a entrada dos ônibus escolares na comunidade. "Gosto muito daqui, quando você se acostuma, não quer sair", disse o menino, sem se abalar.

O austríaco Dominic Thiem e o espanhol Pablo Carreño Busta se enfrentarão na final do Rio Open, disputado em quadras de saibro. Thiem derrotou Albert Ramos-Vinolas por 6/1 e 6/4 neste sábado para avançar, enquanto Carreño Busta arruinou o que parecia uma vitória encaminhada do norueguês Casper Ruud, de 18 anos, ao superá-lo por 2/6, 7/5 e 6/0.

Ruud estava tentando se tornar o mais jovem tenista a chegar a uma final de simples da ATP desde Kei Nishikori há nove anos. Ele entrou no torneio como convidado, passou pelos brasileiros Rogério Dutra Silva e Thiago Monteiro, e teve um match point quando liderava o segundo set da semifinal por 5/4. Depois que não o aproveitou, perdeu nove games seguidos.

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"Eu não joguei muito bem no último set", disse Ruud, cujo pai, Christian, foi um Top 50. "Eu tive minhas chances, obviamente. Eu estava a um ponto. No final do segundo set e no terceiro, eu acabei entrando nesse ritmo e não consegui sair".

Thiem, que tem 23 anos, tentará faturar seu oitavo título no circuito da ATP, cinco dos quais foram conquistados em quadras de saibro. "Agora estou me sentindo muito bem novamente sobre o meu jogo", disse. "No saibro, em quase todo o tempo me sinto ótimo. Eu sabia que esta semana seria muito importante porque não estava com muita confiança antes".

O austríaco quebrou o saque de Ramos-Viñolas três vezes no primeiro set, e mais uma no começo do segundo. Segundo cabeça de chave, ele se tornou o principal candidato ao título após Nishikori perder na estreia para o brasileiro Thomaz Bellucci. E em quatro jogos no Rio, Thiem não perdeu sequer um set.

Carreño Busta, 24º colocado no ranking, vai buscar o terceiro título da sua carreira na final deste domingo. Mas Thiem, o número 8 do mundo, venceu as três partidas anteriores entre eles no circuito da ATP.

Uma das apostas do Rio Open para a edição deste ano, o austríaco Dominic Thiem vem correspondendo às expectativas no saibro do Jockey Club. Nesta sexta-feira, o número oito do mundo fez mais uma vítima e se garantiu nas semifinais da chave de simples da competição de nível ATP 500.

Ainda sem perder sets no Rio, Thiem derrotou o argentino Diego Schwartzman por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3. O austríaco entrou no torneio como cabeça de chave número dois, mas foi alçado à posição de maior favorito ao título diante da eliminação precoce do japonês Kei Nishikori, cabeça um e atual número cinco do ranking.

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Com o resultado desta sexta, Thiem já iguala sua campanha do ano passado no Rio Open. Seu próximo adversário será o espanhol Albert Ramos-Viñolas, que avançou na chave ao superar outro argentino, Nicolas Kicker, por 6/2 e 6/3. Será o segundo confronto entre Thiem e Ramos-Viñolas, 25º do mundo, no circuito. O primeiro foi vencido pelo espanhol, no ano passado.

Nesta sexta, Thiem suou menos do que esperava para superar Schwartzman. No primeiro set, faturou duas quebras e salvou seis break points, abrindo boa vantagem no placar. Embalado, o austríaco começou a segunda parcial em ritmo fulminante. Abriu logo 5/0 e só não aplicou um "pneu" porque o argentino reagiu no fim do set e anotou três games. Thiem sacramentou a vitória após 1h15min de duelo.

Na outra ponta da chave do torneio carioca, o brasileiro Thiago Monteiro vai decidir uma das outras três vagas nas semifinais diante do jovem norueguês Casper Ruud, responsável por eliminar o brasileiro Rogério Dutra Silva na rodada de abertura.

No duelo entre os dois melhores tenistas brasileiros da atualidade, Thiago Monteiro se deu melhor. Na noite dessa quinta-feira (23), o cearense, que está em 85º lugar no ranking da ATP, superou o paulista Thomaz Bellucci, o número 76 do mundo, por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (10/8), 3/6 e 6/3, em 2 horas e 17 minutos, pelas oitavas de final do Rio Open.

Con esse resultado, Monteiro será o único representante do País nas quartas de final do torneio, disputado em quadras de saibro. E essa foi a primeira vez que o cearense atinge essa etapa de um torneio de nível ATP 500. Já para Bellucci, o revés tem ares de frustração, ainda mais que na sua estreia havia passado pelo japonês Kei Nishikori, quinto colocado no ranking da ATP.

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Monteiro começou melhor a partida, aproveitou erros não-forçados de Bellucci no segundo game para conseguir a quebra de serviço e depois abriu 3/0. Na sequência, porém, perdeu intensidade, permitiu que Bellucci devolvesse a quebra no quinto game, reequilibrando o duelo.

A definição do primeiro set ficou, então, para o tie-break. Monteiro abriu 4/2, mas permitiu que Bellucci fizesse quatro pontos seguidos, ficando perto do triunfo. Só que o paulista não se aproveitou da situação favorável e viu o cearense ficar com o set ao fazer 10/8.

No segundo set, Monteiro ia confirmando o seu saque com mais facilidade do que Bellucci até o oitavo game. Nesse momento, porém, não conseguiu colocar o seu primeiro serviço em quadra, permitindo que o paulista fosse mais agressivo nas devoluções, conseguindo a única quebra de saque da parcial. Depois, bastou Bellucci confirmar o seu para fazer 6/3.

Só que Bellucci começou mal o terceiro set, cometeu muitos erros no segundo game e permitiu que Monteiro conseguisse a quebra de saque, abrindo 3/0 logo depois. A partir daí, Bellucci até equilibrou o duelo, mas Monteiro se manteve concentrado em quadra, foi mantendo o seu saque até fechar a parcial em 6/3 com um ace e o jogo em 2 sets a 1, avançando no Rio Open.

O adversário de Monteiro nas quartas será Cásper Ruud, o 208º colocado no ranking da ATP. O norueguês avançou nesta quinta-feira ao bater o espanhol Roberto Carballles Baena, o 132º colocado no ranking, por 6/7, 6/4 e 7/6. Na sua estreia, ele passou pelo brasileiro Rogério Dutra Silva.

Com apenas 18 anos, Ruud é o mais jovem tenista a participar desta edição do Rio Open, tendo sido convidado pela organização. O dinamarquês é considerado uma das promessas do circuito mundial, tanto que em 2016 subiu mais de 900 posições no ranking da ATP.

Os outros confrontos das quartas de final do Rio Open já estavam definidos e serão: Pablo Carreño Busta (Espanha) x Alexandr Dolgopolov (Ucrânia), Albert Ramos (Espanha) x Nicolas Kicker (Argentina) e Diego Schwartzman (Argentina) x Dominic Thiem (Áustria).

O brasileiro Thiago Monteiro precisou de uma virada para avançar no seu jogo de estreia no Rio Open, ATP 500 disputado em quadras de saibro. Nesta terça-feira, o número 85 do mundo precisou de 2 horas e 24 minutos para superar o português Gastão Elias, 86º colocado no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 2/6, 7/6 (7/4) e 6/4.

A vitória e a classificação às oitavas de final já levaram Thiago Monteiro a igualar a campanha do ano passado no Rio Open, quando conseguiu uma surpreendente vitória diante do francês Jo-Wilfried Tsonga, aparecendo no cenário mundial do tênis pela primeira vez. E o seu próximo adversário no evento sairá do confronto entre o também brasileiro Thomaz Bellucci e o japonês Kei Nishikori, que se enfrentam ainda nesta terça.

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Monteiro, porém, teve um péssimo início de partida diante de Elias. O brasileiro cometeu muitos erros no primeiro set, incluindo três duplas-faltas, e acabou sendo facilmente batido por 6/3.

O segundo set foi bem mais equilibrado, sem qualquer break point para os tenistas. A definição, então, ficou para o tie-break, quando o brasileiro triunfou, forçando a realização do desempate.

Na parcial decisiva, Monteiro converteu o único break point que teve, abriu 3/1 e salvou os três de Elias, assegurando a sua vitória por 6/4 e a passagem às oitavas de final do Rio Open.

Nos outros jogos já disputados nesta terça, o espanhol Albert Ramos massacrou o francês Stephane Robert por 6/2 e 6/0, enquanto o italiano Fabio Fognini aplicou 6/2 e 6/4 em Tommy Robredo, da Espanha. Agora eles vão se enfrentar pelas oitavas de final.

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