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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), teceu críticas aos ministros da Educação, Abraham Weintraub, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles, durante um evento internacional organizado pelo banco Credit Suiss, em São Paulo. Na opinião de Maia, Salles perdeu as "condições de ser um interlocutor" e questionou como o Brasil pode ser visto aos olhos de investidores, tendo um ministro como Abraham.

"Eu não sei como é que o governo vai fazer com o seu ministro do Meio Ambiente. Eu acho que, de alguma forma, ele [Salles] perdeu as condições de ser o interlocutor. Acho que ele radicalizou demais, não sei se combinado com o presidente ou não.", declarou o presidente da Câmara. 

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Sobre o chefe da Educação, Maia acrescentou que o Brasil não tem futuro.

"A mesma coisa do Ministério da Educação. Como que faz para o investidor olhar para um ministro da Educação desse? Nosso país não tem futuro, né? Não tem futuro. Parece um passado ruim, porque conseguiu fazer de um cara desse o ministro da Educação... que construção que nós tivemos", disse. 

O evento contou com economistas e investidores que se reuniram para discutir as pautas sobre investimentos no Brasil. Na ocasião, Maia foi indagado sobre os posicionamentos dos ministros. Em sua fala, ele também desaprovou a postura do ex-secretário de Cultura, Roberto Alvim, que foi exonerado por fazer um vídeo usando um discurso nazista. O democrata aproveitou para parabenizar a atitude do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

"Ele (Alvim) passou de todos os limites. Foi inaceitável. Parabenizo o presidente Bolsonaro pela rápida decisão. Ia gerar uma crítica muito grande", ponderou.

O deputado Marcelo Calero (Cidadania/RJ) protocolou representação no Ministério Público do Distrito Federal contra o ex-secretário especial da Cultura de Bolsonaro, Roberto Alvim, "pelo discurso com apologia nazista" - ao divulgar em canal institucional do Youtube, o Prêmio Nacional das Artes de 2020, na último dia 16.

Na representação, Calero, ex-ministro da Cultura no governo Temer, requer apuração dos fatos e responsabilização penal e civil administrativa de Alvim - "o que inclui as sanções por improbidade, a reparação decorrente dos gastos com a inadmissível publicidade e a condenação à reparação ao dano moral coletivo existente".

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Na semana passada, Alvim foi demitido depois que postou vídeo em que parafraseou Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Hitler.

"O ato do ex-secretário é incompatível com a sociedade brasileira, e o Estado deve responder de forma exemplar, enérgica e pedagógica para que isso jamais volte a acontecer em nosso País", declarou Calero.

Ainda segundo a representação protocolada nesta quinta-feira (23), no Ministério Público, "as referências ao nazismo, ainda mais quando feitas por uma alta autoridade pública encarregada da cultura nacional, não podem em hipótese alguma ser toleradas".

O deputado assinala, ainda, que "nesse cenário, a indiferença é algo que não cabe, devendo haver o uso de todas as formas possíveis de responsabilização do autor do fato ilícito para que se sinalize a todos os cidadãos brasileiros e demais Estados Soberanos da Comunidade Internacional que os compromissos históricos brasileiros com a dignidade humana continuam sólidos, íntegros e que não houve e nem haverá qualquer guinada na forma do país em se posicionar contra os horrores do nazismo".

Calero argumenta que "o momento inspira diálogo, busca de convergência e entendimento". "A tradição brasileira é de harmonia nas relações entre os povos e de respeito à pluralidade. Não vamos deixar que ações como esta nos tirem do caminho de fazer um Brasil melhor", disse.

No dia 17, em entrevista à Rádio Gaúcha, Roberto Alvim pediu perdão e disse que não houve "associação intencional com o nazismo". Segundo ele, houve "uma infeliz coincidência retórica".

José Paulo Soares Martins, que havia assumido interinamente a Secretaria Especial da Cultura desde a demissão do ex-secretário Roberto Alvim, foi exonerado nesta quarta-feira (22). Toda essa movimentação acontece sem a atriz Regina Duarte - que está cotada para assumir a pasta - definir se assumirá o cargo.

Ainda não se sabe quem ficará no cargo interinamente e a secretaria - que confirmou a exoneração do interino - não deu maiores informações sobre a demissão do José Soares. 

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Regina Duarte se reuniu com Bolsonaro, mas deve começar como um período de teste na pasta, embora tenha afirmado que está de "corpo e alma com esse governo" e "louca pra contribuir com a produção da alegria e felicidade geral". 

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Com Regina Duarte na mira do governo Bolsonaro para assumir a Secretaria de Cultura, a Globo afirma que a atriz terá que suspender o seu contrato com a emissora. "A atriz Regina Duarte tem contrato vigente com a Globo e sabe que, se optar por assumir cargo público, deve pedir a suspensão de seu vínculo com a emissora, como impõe a nossa política interna de conhecimento de todos os colaboradores", informa o departamento de Comunicação da Globo.

Regina terá um "período de testes" na secretaria. Em comunicado enviado pela assessoria do Palácio do Planalto nesta segunda-feira (20), o governo diz que ela estará em Brasília na quarta-feira (22), para conhecer a secretaria, cujo cargo era ocupado por Roberto Alvim, que acabou sendo exonerado na sexta-feira passada depois de um discurso nazista.

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Para o ex-presidenciável Fernando Haddad (PT), o ex-secretário da Cultura, Roberto Alvim, não foi o único membro do governo de Jair Bolsonaro que parafraseou trecho de um discurso nazista.

 Na tarde deste sábado (18), um dia após a exoneração de Alvim por ter feito um pronunciamento o qual copiava uma fala originalmente nazista, Haddad compartilhou um vídeo em que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, replica a mesma ideia reproduzida pelos nazistas, trocando apenas a palavra “judeus” por “comunistas”. 

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“Os comunistas são o topo do país. Eles são o topo das organizações financeiras; eles são os donos dos jornais; eles são os donos das grandes empresas; eles são os donos dos monopólios...", afirmou o chefe da pasta em uma palestra em 2018.

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A fala em questão está inserida no livro de dois volumes do líder nazista Adolf Hitler, que foi responsável por mandar dizimar milhões de judeus nas décadas de 1930 e 1940. 

 

Nesta sexta-feira (17), internautas e personalidades se irritaram com Roberto Alvim, que citou no seu discurso sobre o Prêmio Nacional das Artes algumas palavras de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Adolf Hitler durante o governo nazista na Alemanha. 

Após Roberto ser exonerado do cargo de Secretário de Cultura da atual gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), José de Abreu soltou o verbo nas redes social. No seu perfil do Twitter, ele escreveu: "Nem o mentecapto capitão aguentou o Roberto Alvim [risos]. Procura Cristo, colega!". 

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Já no Instagram, José de Abreu republicou a explicação de Alvim sobre o discurso polêmico, afirmando que tudo não passou de uma coincidência retórica. "Grande filho da outra. Ta com o koo na mão! A culpa é da esquerda? Canalha, corrupto!", criticou o ator. Assim como José de Abreu, Luciano Huck e Zélia Duncan, entre outros artistas, repudiaram a fala do ex-secretário. 

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A assessoria do Ministério do Turismo divulgou, em nota, que José Paulo Martins vai assumir interinamente a Secretaria Especial de Cultura após a exoneração, nesta sexta-feira (17), de Roberto Alvim. Martins era secretário adjunto da secretaria.

A mesma nota informa que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, repudia ideologias totalitárias e genocidas.

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A demissão de Roberto Alvim do cargo de secretário especial da Cultura foi publicada nesta sexta-feira (17) em edição extra do Diário Oficial da União. A exoneração é assinada pelo presidente Jair Bolsonaro. 

O desligamento foi confirmado pela Presidência da República no final da manhã após a repercussão de um vídeo sobre o lançamento do Prêmio Nacional das Artes divulgado por Alvim, em sua conta no Twitter, em que trechos remetem a um discurso do ministro da Propaganda nazista, Joseph Goebbels.

 

Conhecida pelas suas posições de direita, a atriz Regina Duarte foi convidada pelo governo Bolsonaro para assumir a Secretaria Nacional de Cultura. Ela, no entanto, pediu um tempo para pensar e deve responder ao chamado até este sábado (18). 

Segundo a coluna de Mônica Bérgamo, essa não é a primeira vez que Duarte foi chamada para assumir a Secretaria de Cultura. Da primeira vez ela recusou, mas dessa vez - depois da demissão de Roberto Alvim - o assédio a Regina aumentou. 

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O secretário da cultura, Roberto Alvim, se pronunciou a respeito do vídeo que o colocou nos assuntos mais comentados da internet nesta sexta (17). Através de nota publicada em sua página do Facebook, Alvim se desculpou com a comunidade judaica por ter parafraseado uma propaganda nazista e colocou o seu cargo à disposição do presidente Jair Bolsonaro a fim de "protegê-lo". 

O vídeo que causou revolta foi produzido para anunciar o lançamento de um novo edital de fomento à arte brasileira. O tom usado pelo secretário, e as frases tiradas de uma propaganda nazista, chocaram a população e, após a repercussão, começou a ser ventilada a notícia de que Alvim seria demitido do cargo. 

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Em comunicado, o secretário pediu desculpas pelo ocorrido, garantiu que as similaridades de seu discurso com a propaganda nazista foram uma coincidência e colocou o cargo à disposição para proteger o presidente Jair Bolsonaro. Confira na íntegra. 

Caros:

ontem lançamos o maior projeto cultural do governo federal. Mas no meu pronunciamento, havia uma frase parecida com uma frase de um nazista. Não havia nenhuma menção ao nazismo na frase, e eu não sabia a origem dela. O discurso foi escrito a partir de várias ideias ligadas à arte nacionalista, que me foram trazidas por assessores.

Se eu soubesse da origem da frase, jamais a teria dito. Tenho profundo repúdio a qualquer regime totalitário, e declaro minha absoluta repugnância ao regime nazista. Meu posicionamento cristão jamais teria qualquer relação com assassinos... Peço perdão à comunidade judaica, pela qual tenho profundo respeito.

Do fundo do coração: perdão pelo meu erro involuntário. Mas, tendo em vista o imenso mal-estar causado por esse lamentável episódio, coloquei imediatamente meu cargo a disposição do Presidente Jair Bolsonaro, com o objetivo de protegê-lo . Dei minha vida por esse projeto de governo, e prossigo leal ao Presidente, e disposto a ajudá-lo no futuro na dignificação da Arte e da Cultura brasileiras. 

 

O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM), afirmou, nesta sexta-feira (17), que como judeu repudia a fala do secretário de Cultura, Roberto Alvim, parafraseando o ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, Joseph Goebbels, em um vídeo em que faz projeções para a cultura no Brasil.

Assim como o ministro auxiliar de Adolf Hitler, Alvim disse que a “arte brasileira da próxima década será heroica” e “imperativa”. Goebbels usou os mesmos termos para tratar da arte alemã, segundo relata o livro “Joseph Goebbels: Uma biografia”, do historiador alemão Peter Longerich.

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Na avaliação de Alcolumbre, a fala foi uma “assombrosa inspiração” e totalmente descabida. “No interior do Amapá, em Ariri, participando da retomada do programa 'Luz para Todos", somente agora tive o desprazer de tomar conhecimento do acintoso, descabido e infeliz pronunciamento de assombrosa inspiração nazista do secretário de Cultura Roberto Alvim, do governo federal”, escreveu.

“Como primeiro presidente judeu do Congresso Nacional, manifesto veementemente meu total repúdio a essa atitude e peço seu afastamento imediato do cargo”, emendou o senador democrata.

O presidente do Senado ainda acrescentou: “É inadmissível termos representantes com esse tipo de pensamento.E, pior ainda: que se valha do cargo que ocupa para explicitar simpatia pela ideologia nazista e, absurdo dos absurdos, repita ideias do ministro da Informação de Adolf Hitler, que infligiu o maior flagelo à humanidade”.

Mais cedo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a usar o Twitter para pedir o afastamento urgente do secretário. “O secretário da Cultura passou de todos os limites. É inaceitável. O governo brasileiro deveria afastá-lo urgente do cargo”, escreveu o democrata.

Nos corredores do Palácio do Planalto já é aguardado o anúncio da demissão do secretário de Cultura. 

O filósofo Olavo de Carvalho teceu comentários sobre o fato do secretário nacional de Cultura, Roberto Alvim, ter parafraseado o ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, Joseph Goebbels, em um discurso para divulgar uma ação do governo. Em sua página oficial no Facebook, Olavo disse que talvez Alvim não esteja bem da cabeça. 

“É cedo para julgar, mas o Roberto Alvim talvez não esteja muito bem da cabeça. Veremos”, escreveu Olavo, que é admirado por boa parcela do eleitorado do presidente Jair Bolsonaro. Apesar do argumento, ele não detalha na publicação o motivo de ter reagido assim ao vídeo do secretário de Cultura. 

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Assim como o ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, Alvim disse que a “arte brasileira da próxima década será heroica” e “imperativa”. Goebbels usou os mesmos termos para tratar da arte alemã, segundo relata o livro “Joseph Goebbels: Uma biografia”, do historiador alemão Peter Longerich.

“A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional, será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional, e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo – ou então não será nada”, declarou o secretário do governo Bolsonaro.

Goebbels é um dos idealizadores do nazismo. A fala de Alvim levou o nome dele para os assuntos mais comentados no Twitter nesta sexta-feira (17) e causou revolta de diversos políticos. Inclusive, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), defendeu o afastamento do secretário do cargo. 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), usou o Twitter na manhã desta sexta-feira (17) para repudiar a fala do secretário nacional de Cultura, Roberto Alvim. O auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um discurso, em vídeo, parafraseando o ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, Joseph Goebbels.

Na avaliação de Maia, Alvim passou dos limites e deve deixar o posto com urgência. “O secretário da Cultura passou de todos os limites. É inaceitável. O governo brasileiro deveria afastá-lo urgente do cargo”, escreveu o democrata.

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Assim como o ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, Alvim disse que a “arte brasileira da próxima década será heroica” e “imperativa”. Goebbels usou os mesmos termos para tratar da arte alemã, segundo relata o livro “Joseph Goebbels: Uma biografia”, do historiador alemão Peter Longerich.

“A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional, será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional, e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo – ou então não será nada”, declarou Roberto Alvim, no vídeo em que divulga um concurso nacional de artes.

Goebbels é um dos idealizadores do nazismo e o discurso de Roberto Alvim levou o nome dele para os assuntos mais comentados na rede social nesta sexta e causou revolta de diversos políticos.

Um vídeo em que o secretário de Cultura do governo do presidente Jair Bolsonaro, Roberto Alvim, faz um discurso semelhante ao do ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, Joseph Goebbels, tem repercutido na manhã desta sexta-feira (17) nas redes sociais. 

Goebbels é um dos idealizadores do nazismo e o discurso de Roberto Alvim levou o nome dele para os assuntos mais comentados do Twitter nesta sexta. 

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Alvim, assim como o ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, disse que a “arte brasileira da próxima década será heroica” e “imperativa”. Goebbels usou os mesmos termos para tratar da arte alemã.

“A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional, será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional, e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo – ou então não será nada”, declarou Roberto Alvim no vídeo em que divulga um concurso nacional de artes.

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Já Goebbels, falava para diretores de teatro segundo consta no livro “Joseph Goebbels: Uma biografia”, do historiador alemão Peter Longerich. “A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada", disse Joseph Goebbels na ocasião.

Veja algumas repercussões do discurso do secretário de Cultura nacional:

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