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A diversidade de público foi um dos pontos fortes na oficina de robótica, realizada na manhã deste sábado (21) no Rec’n’Play 2023, no Recife. Jovens, adultos e crianças participaram da atividade para entender o funcionamento do microcomputador Arduino, uma das ferramentas para a construção de robôs. 

Uma das participantes da oficina foi Sophia Santos, de 7 anos, que estava acompanhada do pai, o engenheiro eletricista Alberto, de 38, moradores do bairro de Jardim São Paulo, zona Oeste do Recife. Mesmo sendo uma grande novidade para ela, a pequena estava curiosa e atenta para aprender tudo sobre o tema. “Eu gosto de robô. Meu pai já me ensinou [algumas coisas sobre robótica], e eu já sabia fazer isso”, disse, apontando para o circuito montado, conectado ao computador. 

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Sophia montando o circuito com a ajuda de seu pai, Alberto. Foto: Rachel Andrade/LeiaJá 

Para seu pai é uma alegria participar do momento de aprendizado da filha, visando também o conhecimento adquirido na infância que pode contribuir no futuro. “Eu acho importante porque termina que ela conhece outros assuntos, que não envolvem só robótica, mas eletrônica, programação. É importante, eu acho, para ela poder se interessar desde pequenininha”, afirmou. 

Foto: Rachel Andrade/LeiaJá 

Apesar do interesse pela temática, Sophia já adiantou que quer seguir a carreira como dona de um pet show, mas já enxerga possibilidades com a tecnologia. “Eu posso fazer um robô no formato de um cachorro”, idealizou. 

Oportunidades para aprofundar conhecimentos 

Visitando o evento pela primeira vez, o cientista da computação, Nivaldo Sebastião de Melo, de 34 anos, conta que se interessou pela oficina para se aprofundar na robótica, e que já conhecia o Arduino. “Meu objetivo é ter mais conhecimento e se for uma oportunidade, desenvolver um projeto próprio para empresa. Como eu estudei muito Internet das Coisas, isso se relaciona muito”, disse o jovem. 

Nivaldo aprendeu a montar um circuito direto. Foto: Rachel Andrade/LeiaJá 

Nivaldo sofreu uma paralisia no nascimento, e é considerado uma pessoa com deficiência devido a algumas limitações motoras. Acompanhado de sua mãe, Maria Sônia, eles vieram do bairro de Jardim Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, e ficaram sabendo da oficina pela internet. “Tá muito bom aqui. É a primeira vez que eu estou participando com ele, ele pegou na internet, se inscreveu”, compartilhou Sônia. 

Foto: Rachel Andrade/LeiaJá 

Um dos desafios enfrentados por Nivaldo atualmente é a entrada no mercado de trabalho. Mesmo com a formação de ensino superior e pós-graduação em ciência da computação, ele ainda encontra dificuldades para ser chamado em processos de seleção. “Nenhuma empresa nunca chama ele, mesmo ele participando da seleção como pessoa com deficiência. O problema, muitas vezes, é que as empresas não sabem entrevistar e avaliar pessoas como ele, e colocam o mesmo recrutador para entrevista uma pessoa com deficiência e uma pessoa sem”, compartilhou dona Sônia. 

Foto: Rachel Andrade/LeiaJá 

No entanto, Nivaldo não se deixa abalar pelas barreiras impostas pelo mercado, e encontra outras maneiras de se sustentar financeiramente. Atualmente ele presta serviços como revisor de Trabalho de Conclusão de Curso para concluintes da graduação, enquanto procura oportunidades em sua área de domínio. 

 

Os fãs e curiosos da informática aproveitaram a manhã deste sábado (21) para participar da oficina de introdução à robótica, na Arena de Robôs, localizada na avenida Rio Branco, no bairro do Recife. A agenda faz parte da programação oficial do Rec’n’Play 2023, evento voltado para tecnologia e empreendedorismo na capital pernambucana.

Segundo a coordenadora da Arena de Robôs, Malu Vasconcelos, a oficina busca ensinar o público a como manipular o Arduino, microcomputador que serve como base para construir robôs. “Para a gente basta a curiosidade e a vontade. Eu vi várias pessoas que nunca teriam contato com a tecnologia feito a gente tá tendo aqui”, comentou.

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Microcomputador Arduino. Foto: Rachel Andrade/LeiaJá

A oficina é facilitada pelo Cesar School, instituição de ensino de tecnologias. Os instrutores e monitores explicam que os participantes terão a possibilidade de entender o funcionamento e montagem de comandos para diversas funções, como para instalar um sensor de movimento na garagem de casa, por exemplo.

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Conhecimento para o futuro

Entre os participantes da oficina estão estudantes da Escola Estadual Guedes Alcoforado, no bairro do Varadouro, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, que foram estimulados pelo professor da disciplina a comparecer. Renato, Stefany, Ana Letícia e Jonas Victor já sabem, desde cedo, a importância de aprender robótica, visando o futuro. “Agrega muito no nosso currículo de trabalho também, a gente ter uma formação, para quando chegar lá na frente a gente ter uma ideia do que fazer”, reflete Ana Letícia.

Da esquerda para a direita: Renato, Stefany, Ana Letícia e Jonas. Foto: Rachel Andrade/LeiaJá

“Eu acho importante para desenvolver esse conhecimento da tecnologia, para ter consciência da computação”, comentou Renato.

“A importância de saber informática, computação, já que a gente é novo nisso, não sabe como mexe, é bom aprender coisas novas”, complementou Jonas, que pretende seguir carreira profissional na área de tecnologia.

Três escolas do Recife conquistaram o pódio da etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), realizada nesta quinta-feira (31), no Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 

Os estudantes das equipes Roboticlegends (E.M. Rodolfo Aureliano), Robotnik (E.M Rodolfo Aureliano) e Águia de Prata (E.M. Antônio de Brito Alves) disputaram o Nível 1 e conquistaram as medalhas de ouro, prata e bronze, respectivamente. Já no Nível 2, o segundo ponto mais alto da classificação ficou com o time “Skrikus”, da E.M. Antônio de Brito Alves.

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Ao todo, oito equipes se classificaram para a final Estadual da competição, que será realizada no próximo domingo (3), no mesmo local. Desse total, sete foram escolas da Rede Municipal de Ensino do Recife. No Nível 2, a tradição das escolas municipais da capital pernambucana também falou alto, classificando cinco unidades.

“Queremos conquistar a vaga mais uma vez para disputar a etapa Nacional. Já provamos no ano passado que somos capazes e esse ano não vamos fazer diferente. O torneio está cada vez mais competitivo. Aqui no Recife as disputas são muito acirradas e o nível é muito difícil. A gente sai daqui com uma base boa para competir nacionalmente”, garantiu Nauhan Nascimento, da equipe Robotnik, que em 2022 conquistou medalha de ouro no Nível 1 da fase Nacional da OBR, em São Paulo, segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa.

O evento é realizado dentro do I Festival de Programação e Robótica, promovido pela Prefeitura do Recife, com apoio da Cesar School e do Maracatronics, que também conta com oficinas de tecnologia e espaços interativos em lounges temáticos que focam na introdução da robótica, cultura geek, sustentabilidade e criatividade.

Confira os pódios da etapa Regional da OBR (dia 1):

Nível 1:

3º  lugar:  Águia de Prata (Escola Municipal Antonio de Brito Alves)

2º lugar:  Robotnik (Escola Municipal Rodolfo Aureliano)

1º lugar:  Roboticlegends  (Escola Municipal Rodolfo Aureliano)

Nível 2:

3º lugar: EREMEC F5 (Escola de Referência em Ensino Médio Euridice Cadaval)

2º lugar: Skrikus (Escola Municipal Antonio de Brito Alves)

1º lugar: ManoelGoncalves2 (Escola de Referência em Ensino Médio Manoel Gonçalves de Lima)

Nesta sexta-feira (18), será realizado mais um evento do Pernambuco Challengers. Será no hall do Complexo de Convenções, Eventos e Entretenimento da UFPE, das 9h às 15h. Haverá futebol de robôs, arena de batalhas de robôs, entre outras modalidades de competição e de demonstração. Participarão equipes da UFPE (Mandacaru Aerodesign, RobôCIn e Maracatronics) e da UPE (Caboclo Aerodesign, Tenpest Aerodesign e Carranca).

Nos dias 26 e 27 deste mês, será a vez da etapa de aerodesign, no aeródromo AeroTamboril em Paulista, com a participação de equipes da UFPE, UFRPE e UPE. Além da competição, será possível ver aeromodelos voando e realizando acrobacias. O evento ocorrerá das 9h às 17h, nos dois dias.

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*Da assessoria 

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu nesta quinta-feira, 10, anular provas colhidas na Operação Hefesto - apuração sobre fraudes na compra de kits de robótica por 43 prefeituras de Alagoas que lança suspeitas sobre o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP).

No início de julho, o decano havia concedido uma liminar - decisão provisória, dada em casos urgentes - no sentido de suspender a investigação. À época, a decisão acolheu um pedido da defesa. Gilmar viu possível 'violação à prerrogativa de foro' de Lira.

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A decisão agora dada pelo decano se dá após análise do mérito do caso, seguindo parecer da Procuradoria-Geral da República e um novo pedido feito pela defesa de Lira. Com o despacho, foi cancelado o julgamento no plenário virtual do STF sobre o referendo da liminar assinada por Gilmar em junho.

A anulação das provas não significa o trancamento da investigação contra Lira. O eventual enterro das apurações será discutido no bojo do próprio inquérito, que hoje tramita no gabinete de Gilmar Mendes. A investigação tramitava na Justiça Federal de Alagoas, mas acabou remetida à Corte máxima. O procurador-geral da República Augusto Aras avocou a competência para atuar no inquérito.

O presidente da Câmara comentou a decisão em seu perfil no Twitter. Disse que foi 'injustiçado' e que a investigação 'tinha como único objetivo lhe atingir'.

Nesta quarta, 5, o juiz federal substituto Roney Raimundo Leão Otilio, da 2ª Vara da Justiça Federal de Alagoas, remeteu ao STF os autos da Hefesto. O magistrado destacou que a Polícia Federal encontrou documentos com ex-assessor do presidente da Câmara, Luciano Cavalcante, e o motorista Wanderson que apontam 'indícios' de envolvimento de Lira com os desvios de R$ 8,1 milhões sob suspeita.

A Operação investiga suposto direcionamento e superfaturamento de contratos para a compra de equipamentos de robótica para escolas públicas, custeados com recursos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE). As fraudes teriam ocorrido entre 2019 e 2022.

No centro das suspeitas está a empresa Megalic LTDA. Segundo a PF, a companhia foi apenas intermediária na compra dos kits de robótica pelos municípios alagoanos. O entre os sócios da empresa está Edmundo Catunda, pai do vereador de Maceió João Catunda, aliado de Lira.

A fase ostensiva da investigação foi aberta no dia 1º de junho, na mira de uma série de aliados de Lira, em especial Luciano Cavalcante, ex-assessor do presidente da Câmara dos Deputados. Durante a ofensiva, os agentes apreenderam mais de R$ 4,4 milhões. Foram vasculhados 27 endereços de investigados.

Durante as diligências, a PF encontrou três documentos com os nomes de Lira e de seu ex-assessor: 'um recibo de lavagens de veículo; um termo de autorização de entrega de veículo; um formulário de autorização de viagem outorgado por Arthur César Pereira de Lira em favor de Luciano Ferreira Cavalcante, a respeito de adolescente filho do primeiro'.

Além disso, foi apreendido, em posse de Wanderon, 'manuscritos diversos descrevendo possível controle de despesas pessoais', inclusive com 'possíveis despesas de Lira, de seus familiares e de pessoas de sua relação'.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO PIERPAOLO CRUZ BOTTINI, QUE DEFENDE LIRA

A decisão do STF reconhece a existência de manobras na investigação com o objetivo de evitar que o caso fosse enviado a suprema corte, como exige a constituição. A violação das regras legais deve ser contida, sob pena de retornarmos ao arbítrio

No início do próximo mês, estudantes do SESI Pernambuco irão competir no Festival de Robótica Off Season. Realizado pelo Serviço Social da Indústria (SESI) nacional, o evento acontece entre os dias 2 e 5 de agosto na Marina da Glória, na cidade do Rio de Janeiro.

O torneio vai reunir 90 equipes, com 6 a 12 integrantes cada, de 24 estados brasileiros. Os estudantes pernambucanos, do Novo Ensino Médio, integram 3 equipes distintas que irão competir nas modalidades F1 in Schools, FIRST Tech Challenge (FTC) e FIRST Robotics Competition (FRC).

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Para a diretora da Educação do SESI-PE, Mirella Barreto, participar de eventos como esse pode abrir portas para oportunidades educacionais e profissionais futuras, além de estimular habilidades nos jovens, como resiliência e o pensamento crítico. “A Robótica tem o poder de alavancar o protagonismo do estudante e de impulsionar conhecimentos em várias matérias e situações do cotidiano deles”, avalia.

No dia 25 de março, o Centro Cultural Penha receberá a 4ª edição do “Arduíno Day”, realizado pelo FAB LAB LIVRE SP, programa da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT) da cidade de São Paulo. O evento gratuito ocorrerá das 10h às 17h e a programação inclui técnicas inovadoras de robótica e eletrônica. 

Arduino é uma placa de prototipagem eletrônica em código aberto (Open Source) - utilizada em diversos projetos que envolvem dinâmicas, automação e ludicidade. O objetivo deste ano é democratizar o acesso à história e técnicas do equipamento por meio de três eixos temáticos: “Educação do Futuro e Mão na Massa” (Kids); “Arte, Tecnologia e Sustentabilidade”; e o “Uso da Automação no dia a dia”.

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Durante as oficinas, o público produzirá seu próprio artefato, com o auxílio de profissionais. “A missão dos nossos laboratórios é promover o conhecimento da tecnologia de ponta a todos, principalmente para quem nunca teve essa oportunidade. Esse tipo de conhecimento pode gerar oportunidades no mercado de trabalho agora e no futuro desses participantes”, diz o secretário da SMIT, o Delegado Bruno Lima.

Em 2023, o projeto completa 10 anos ao redor do mundo. Confira a programação:

10h - ESPAÇO KIDS: Robótica com Materiais Recicláveis | Prof. Rafael Oliveira e Profa. Stephani Custódio | Local: Sala 2 - 2º andar;

11h - EDUCAÇÃO DO FUTURO: Teclado musical eletrônico com massinha de modelar | Thayná e Guilherme | Local: Sala de Dança - 2º andar; 

11h - ARTE E SUSTENTABILIDADE: Aplicação de Vestuários com Arduino Lilypad | Leonardo, Carol, Marcela, Marcix, Willian, Jaya e Carlos | Local: Sala de Ateliê - 3º andar;

11h - AUTOMAÇÃO: Sinalizador Anti-Abuso | Stefani e Kaithleen | Local: Fab Lab - 3º andar;

11h - AUTOMAÇÃO: Alimentador de Pets Automático com Arduino | Gustavo e Wesley | Local: Fab Lab - 3º andar; 

14h - ESPAÇO KIDS: Criando e recriando novos territórios educativos com Arduino e Computação Criativa | Núcleo SP: Valter Garoli, Gislaine Munhoz, Claudia Meirelles e Gisele Mendes | Local: Sala 2 - 2º andar;

14h - ARTE E SUSTENTABILIDADE: Programação em Bloco e Servomotor - Requer conhecimento prévio em programação | Prof. Caio Marques| Local: Sala de Ateliê - 3º andar;  

15h - EDUCAÇÃO DO FUTURO: Introdução com LEDs Produção de Brinquedos | Gabriela e Jhonny | Local: Sala de Dança - 2º andar

Serviço - 4ª edição do Arduíno Day

Data: 25 de março de 2023

Horário: 10h às 17h  

Local: Centro Cultural Penha

Endereço: Largo do Rosário, número 20 - Penha, São Paulo/SP

Estudantes de 9 a 16 anos de escolas públicas e privadas vão colocar a criatividade para funcionar, neste final de semana, e pensar o futuro da energia, desenvolvendo projetos ligados ao tema. O desafio será realizado nestes sábado (4) e domingo (5), no Serviço Social da Indústria (Sesi) Paulista, durante a etapa regional do Torneio Sesi de Robótica FIRST LEGO League (FLL) Challenge, que traz a temporada SUPER POWERED e desafiará os jovens a encontrarem novas maneiras de gerar energia. Ao todo, 31 equipes participam da competição e as mais bem avaliadas serão classificadas para a fase nacional, que acontece em Brasília, entre 15 e 18 de março deste ano.

De Pernambuco, participam da fase regional 29 escolas, sendo 12 unidades do SESI-PE (Caruaru, Escada, Cabo de Santo Agostinho, Ibura, Paulista, Camaragibe, Araripina, Goiana, Moreno, Petrolina, Vasco da Gama, Belo Jardim) e 17 escolas particulares ou públicas (estaduais e municipais). Os outros 2 times são do estado de Alagoas. Os jovens são liderados por dois técnicos e constroem robôs baseados na tecnologia LEGO Mindstorm, que devem ser programados para cumprir uma série de missões.

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As equipes serão avaliadas em quatro categorias: desempenho do robô, inovação, design do robô e core values, que são os valores fundamentais da competição, baseados na revelação, integração, interação e valorização do trabalho em equipe. A dinâmica dos dois dias de torneio funcionará desta forma: enquanto algumas equipes apresentam os projetos em sala aos juízes para avaliar os core values, o design do robô e o projeto de inovação, outras estarão competindo na arena. No desafio da arena, cada equipe participa de três rounds oficiais e a melhor pontuação das três é somada à pontuação das outras áreas avaliadas.

Superintendente do SESI-PE, Cláudia Cartaxo destaca que a FLL Challenge é muito além de uma competição. “A Robótica tem o poder de alavancar o jovem para o seu próprio protagonismo. Quem participa do Torneio SESI consegue desenvolver habilidades, além de impulsionar os conhecimentos em diversas disciplinas”, avalia, destacando a importância do tema, uma vez que crianças e adolescentes vão conseguir explorar as fontes de energia, pensando em maneiras de inovar na forma de distribuir e armazenar.

SERVIÇO

Etapa Regional do Torneio SESI de Robótica FIRST Lego League

Data: 4 e 5 de fevereiro, a partir das 9h

Local: SESI Paulista - Rua São Pedro, 2800 – Arthur Lundgren I, Paulista/PE

Aconteceu neste sábado (22) a etapa nacional da modalidade prática da Olimpíada Brasileira de Robótica em São Paulo. No nível 1, para estudantes do 1º ao 8º ano do ensino fundamental, duas escolas da rede municipal de Recife se classificaram em 1º e 2º lugar, com medalha de ouro e prata.

O evento contou com a presença de estudantes de todo Brasil que se classificaram para as provas nacionais através de etapas regionais e estaduais. Do Recife, cinco equipes do Nível 1 conseguiram classificação: A Robotnik, Águia de Prata, PH Robótica, Supremos e Refúgios Tech Robotics.

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A modalidade prática exigia que os estudantes desenvolvessem uma estratégia de resgate de vítimas apenas com seus robôs completamente autônomos. No pódio final, Robotnik levou a medalha de ouro e a Águia de Prata levou a medalha de prata. Além das medalhas, a cerimônia também entregou à equipe Refúgios Tech Robotics um prêmio de ‘Melhor Estratégia de Resgate'.

 

A partir desta quinta-feira (15), o Espaço Ciência receberá o Encontro de Robótica e Inteligência Artificial, realizado em parceria com o Centro de Informática e Laboratório do Instituto Keizo Asami, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ao todo, serão quatro dias de evento. 

Durante as apresentações, os visitantes poderão conhecer um robô que dança frevo e outros que fazem auditoria de urnas eletrônicas; assistir a uma partida de futebol de robôs; ou conhecer um sistema que mapeia focos de doenças às margens de rios.

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O encontro realizará cinco oficinas para estudantes de ensino fundamental e médio. Na quinta-feira (15), cronograma especifica atividades para o os alunos do fundamental, onde eles poderão ser introduzidos na metodologia maker por meio da programação em bloco, com uso do Scratch e, à tarde, entender o funcionamento e preparação de um robô jogador de futebol da categoria VSS (Very Small Size Soccer).

Já na sexta-feira (16), alunos do ensino médio poderão conhecer a estrutura, os componentes e o modo de funcionamento de um robô jogador de futebol da categoria Small Size League (SSL). À tarde, serão convidados a interagir e controlar os movimentos do “TinyArmBot”, um mini-braço robótico com Arduíno.

As duas oficinas sobre robôs para futebol (VSS e SSL) voltam a acontecer no sábado e, no domingo, os visitantes poderão ser introduzidos ao universo da programação com uma dinâmica em que criarão um código com instruções para ir do início ao fim de um labirinto.

O Espaço Ciência funciona de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h; sábados e domingos, das 13h às 17h. Entrada gratuita. Grupos de menos de 15 pessoas não precisam agendar.

Por Joice Silva

Oito estudantes recifenses venceram a etapa nacional do Festival Internacional de Robótica, realizado no último final de semana no Rio de Janeiro. Os participantes da equipe 'Courtesy Team' são estudantes do Serviço Social da Indústria (SESI), localizado no bairro do Ibura, Zona Sul da capital pernambucana. Ao todo, a competição reuniu 30 grupos.

Para concorrer no torneio, os estudantes construíram um robô com cerca de 40 kg e 1,33 metros de altura, que foi 'batizado' de Leão do Norte. Todo o projeto levou seis meses para ser finalizado. 

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“É uma satisfação imensa ver que valeu a pena. Não foi fácil. Em uma das rodadas, tivemos que substituir uma peça inteira do nosso robô. Mas a alegria é sem tamanho. Estamos representando o estado de Pernambuco todo e trazendo o título para o Nordeste”, afima, por meio da assessoria, o técnico da equipe, Elias Pontes.

 

 

Por Ayanne Lima

Oito equipes de estudantes pernambucanos vão disputar a Etapa Nacional do Torneio Sesi de Robótica, que será realizado nos dias 27, 28 e 29 de maio no Pavilhão da Bienal, em São Paulo. No total, 186 equipes e cerca de 1200 alunos das redes SESI e de escolas públicas e privadas, além de equipes de garagem, irão competir esse ano.  

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Da Rede SESI de Educação de Pernambuco, na modalidade FIRST Lego League (FLL), participarão as equipes Unity, (Escada), Kyrios Lego, (Araripina) e Lego Mito (Paulista), além da Visão-Elétronsbot, do Colégio Visão (Recife); da FIRST Tech Challenge (FTC), a Rev Atom (Ibura), Ogel’yx (Cabo de Santo Agostinho) e Newgen Leards (Petrolina); da modalidade F1 in Schools, será a equipe GRT (SESI Goiana). 

O desafio deste ano é que os estudantes elaborem um projeto visando solucionar os problemas do dia a dia, relacionados a transporte e à logística. A equipe Unity, composta por seis alunos de Escada, identificou um problema no deslocamento dos caminhões que transportam cana de açúcar para as usinas: há uma queda de cerca de 5% no total da carga, gerando um prejuízo de aproximadamente R$ 62 mil mensais. Para solucionar essa questão foi criado o “Mecanity”, um equipamento que possui estruturas que permitem que as carrocerias levem uma quantidade maior de cana sem risco de perda.

“Além de evitar possíveis acidentes com a cana de açúcar nas estradas, o nosso equipamento custa metade do valor do que as usinas utilizam atualmente”, argumentou Eduardo Oliveira, de 15 anos, um dos integrantes da Unity. 

A F1 in Schools é um projeto internacional realizado pela Fórmula 1, que possui modalidade do Torneio SESI de Robótica de 9 a 19 anos, que são responsáveis por criar uma empresa. A equipe GRT, do SESI Goiana, será a única representante de Pernambuco este ano, e irá competir na categoria durante a etapa nacional do Torneio de Robótica. O time é composto pelos alunos Adryan Lucas, Arthur Lima, Eduardo de Freitas, Júlia Letícia, Thaynná Suellen e Yasmin Ellen, e pelos técnicos Jonas Brito e Vitor Andrade.

O procurador geral do Ministério Público de Contas (MPCO) de Pernambuco, Gustavo Massa, expediu, nessa segunda-feira (2), uma recomendação a todos os prefeitos e secretários de Educação do Estado para que suspendam a adesão a atas de preços de outros estados, os procedimentos licitatórios para aquisição de kits de robótica e os pagamentos por municípios que já tenham celebrado contrato com a empresa Megalic.

A decisão se baseou em análises feitas pelas equipes técnicas do Tribunal de Contas nos procedimentos licitatórios destinados à aquisição de kits de robótica escolar.

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O jornal Folha de São Paulo chegou a publicar algumas reportagens apontando indícios de irregularidades nas atividades da empresa junto a municípios pernambucanos e alagoanos. Segundo as publicações, os kits de robótica estariam sendo vendidos por R$ 14 mil, “valor muito superior ao praticado no mercado”.

Sede suspeita

A Recomendação assinada por Gustavo Massa aponta que, por meio de imagens publicadas na internet, a empresa demonstra ser uma casa situada em bairro residencial da capital alagoana, Maceió, e não uma indústria.

Também não há evidência de sua expertise em robótica, pois, de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), sua atividade principal é de comércio atacadista de artigos de escritório e papelaria e, de forma secundária, comércio de materiais hospitalares, roupas, medicamentos, dentre outros.

Superfaturamento

No último dia 18, o MPCO instaurou o Procedimento Preparatório de Representação nº 05/2022 para apurar a aquisição de kits da marca Pete e de materiais de apoio para o ensino fundamental. Na semana seguinte, o procurador geral expediu ofícios às prefeituras requisitando diversas informações.

As fiscalizações identificaram uma escalada na quantidade de prefeituras a realizar contratações da empresa seguindo o mesmo padrão, licitações próprias com editais idênticos, ou por adesão à Ata de Registro de Preço do município de Delmiro Gouveia, em Alagoas.

Diante disso, o MPCO recomendou que, até a conclusão da investigação, sejam suspensos todos os procedimentos licitatórios que visem à aquisição de kits de robótica e os pagamentos à empresa Megalic.

Antes de qualquer aquisição do gênero, deve-se verificar, ainda, a existência de outras prioridades nas unidades de ensino, além de serem feitos estudos técnicos, verificando se há infraestrutura adequada no município para uso e armazenamento do material nas escolas, e pesquisa de preço no mercado.

De acordo com Gustavo Massa, a adoção dessas medidas visa garantir uma contratação do negócio mais vantajoso para a Administração Pública, com eficiência, economicidade e segurança jurídica.

“O MPCO está muito preocupado com a rapidez do avanço das contratações de kits de robótica em Pernambuco. Isso está sendo feito sem um planejamento adequado e com indício de superfaturamento”, afirmou o procurador geral.

Em reportagem publicada em abril passado, a Agência Pública revelou que a Megalic, pertence a Edmundo Catunda, um aliado do presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL), que recebeu verbas das emedas de relator (orçamento secreto) do Ministério da Educação (MEC), e teve um lucro de mais de R$ 9,2 milhões em um ano. O filho do empresário, João Catunda, é vereador de Maceió (AL) pelo PSD.

Segundo dados do balanço financeiro da empresa que a Agência Pública teve acesso, em 2020, a Megalic teve uma receita de mais de R$ 20,7 milhões com vendas de mercadorias — e um custo de apenas R$ 6,5 milhões com as mesmas. A diferença entre o custo dos produtos e as vendas permitiu que a Megalic tivesse um lucro líquido — já descontados todos os impostos e custos de operação — de mais de R$ 9,2 milhões. A empresa tem capital declarado de R$ 1 milhão.

Suspensões já efetivadas

A atuação do TCE-PE e do MPCO resultou na suspensão de contratações nos valores de R$ 8,4 mi e R$ 1,2 mi com a Megalic, nos municípios de Serra Talhada e Carnaubeira da Penha, respectivamente. Em Serra Talhada a prefeitura revogou o Pregão eletrônico nº 165/21 e o respectivo contrato com a empresa. Ainda no ano passado, quando as licitações começaram a ser realizadas, um procedimento licitatório com valor estimado em R$ 88 milhões não foi concluído. Até o momento, foram identificados cinco contratos vigentes com a empresa no Estado, nas cidades de Bom Jardim, Orobó, João Alfredo, Vitória de Santo Antão e Cortês.

Recentemente, o Tribunal de Contas da União (TCU) expediu uma Medida Cautelar determinando a suspensão de termos de compromisso entre o Ministério da Educação e diversas prefeituras que possuem contrato com a Megalic. Segundo o voto do ministro Walton Alencar, a pasta já empenhou cerca de R$ 146 mi para a compra de kits de robótica, com repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

A Diretoria de Controle Externo e o Núcleo de Auditorias Especializadas do Tribunal de Contas de Pernambuco continuam realizando fiscalizações referentes ao caso no Estado. A comprovação das irregularidades verificadas, e do consequente prejuízo ao erário, poderá ensejar a rejeição das contas, bem como a responsabilização solidária dos gestores com a empresa, além da restituição dos valores aos cofres públicos.

Com informações da assessoria do MPCO

   Pernambuco vai receber a etapa regional do torneio SESI de Robótica FIRST Lego LEAGUE (FLL) na próxima sexta-feira (1) e sábado (2). O evento será em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, de forma presencial e aberto ao público. Ao todo, 27 equipes participarão da competição, e as que receberem maiores notas serão classificadas para fase nacional, que será realizada nos dias 27, 28, 29 de maio. 

Nessa temporada, os alunos desenvolverão projetos que serão abordados o futuro transporte e logística. Do Estado competem 22 escolas, sendo 12 unidades do SESI-PE (Caruaru, Escada, Cabo de Santo Agostinho, Ibura, Paulista, Camaragibe, Araripina, Goiana, Moreno, Petrolina, Vasco da Gama, Belo Jardim) e 10 escolas particulares ou públicas (estaduais e municipais). Os outros cinco times são dos estados da Paraíba, Alagoas e Ceará.

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Os jovens serão liderados por dois técnicos e irão construir robôs baseados na tecnologia LEGO Mindstorm, que devem ser programados para cumprir uma série de missões. 

Avaliação 

 Na hora da avaliação as equipes serão analisadas em quatro categorias: desempenho do robô, inovação, design do robô e core values, que são os valores fundamentais da competição, baseados na revelação, integração, interação e valorização do trabalho em equipe. Já a dinâmica dos dois dias será assim: enquanto algumas equipes apresentam os projetos em sala aos juízes para avaliar os core values, o design e o projeto de inovação, outras estarão competindo na arena. No desafio da arena, cada equipe participa de três rounds oficiais e a melhor pontuação das três é somada à pontuação das outras áreas avaliadas.  

O Serviço Social da Indústria (Sesi) lançou nesta quarta-feira (29) a temporada 2021/2022 das competições  FIRST LEGO League Challenge (FLL) e FIRST Tech Challenge (FTC). As competições de robótica FLL e FTC foram criadas e são realizadas, mundialmente, pela organização sem fins lucrativos For Inspiration and Recognition of Science and Tecnology (FIRST). No Brasil, o Sesi é o operador oficial das competições FIRST. 

O intuito da organização é preparar jovens para o futuro por meio de competições e desafios socioeducativos que promovem a metodologia STEAM (sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), além de estimular a autoconfiança, comunicação e liderança.

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Para os competidores da modalidade FLL, o tema da temporada 2021/2022 se chama Cargo Connect. Já no FTC, o tema é reight Frenzy. Lançada mundialmente pela FIRST, a temporada explora o futuro do transporte e logística de pacotes e mercadorias.

O tema ganhou grande relevância com a pandemia de Covid-19. No caso da indústria, a busca é por processos de produção e comercialização com logística inteligente. Pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos, publicada em janeiro, aponta que 47% dos brasileiros passaram a fazer mais compras online durante a pandemia.

Por causa disso, as empresas estão investindo em novas tecnologias para atender ao crescimento de demanda. Inteligência artificial, realidade virtual, algoritmos inteligentes e 5G são algumas das soluções usadas para tornar a operação logística mais eficiente, ágil e rentável. A nova temporada das competições de robótica querem trazer a percepção das crianças e jovens sobre o tema.

Modalidades

A modalidade FLL é destinada a jovens de 9 a 16 anos, de escolas públicas, privadas e da rede Sesi. Os competidores integram equipes de duas a dez pessoas, supervisionadas por dois adultos, e constroem e programam robôs LEGO, que devem cumprir uma série de missões em um tapete oficial da FIRST. A equipe ainda é responsável por idealizar e criar um projeto de inovação com base no tema da temporada.

Na FTC, adolescentes de 14 a 18 anos podem participar das competições. Nesta modalidade, os competidores projetam, constroem e programam um robô de até 19 quilos, que é pilotado em uma arena para cumprir atividades diversas. Os jovens também devem executar atividades comuns para empresas reais, como estratégia de marketing, plano de responsabilidade social, vendas e engajamento com a comunidade local.

O Serviço Social da Indústria de Pernambuco (Sesi-PE) promove, nos dias nesta sexta-feira (23) e no sábado (24), a etapa regional do 'Torneio SESI de Robótica FIRST LEGO League'. A disputa se dá entre 21 equipes dos Estados de Alagoas, Paraíba e Pernambuco, por uma vaga na etapa nacional da competição, prevista para ser realizada em São Paulo, em junho deste ano.

Por conta da pandemia da Covid-19, a temporada toda está sendo realizada de forma remota. De acordo com o cronograma do evento, a abertura será às 9h, e a premiação, no dia 24, às 16h. Tudo será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube do Sesi-PE.

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Com o tema “RePLAY – esportes e brincadeiras que movimentam o corpo e evitam o sedentarismo”, as equipes são compostas por dois técnicos e de dois até dez estudantes. Para responder aos desafios propostos pelo torneio, os participantes criaram projetos inovadores, construindo e programando robôs, por meio da tecnologia Lego. O objetivo é estimular que crianças e adolescentes, dos 9 aos 16 anos, repensem as práticas de atividades físicas, para promover a saúde e a qualidade de vida.

Depois de seis meses de preparação, o envio dos projetos foi no último dia 20, em formato de vídeo. Os critérios de avaliação incluem capacidade de inovação, criatividade, design do robô e core values.

A gerente de Educação do Sesi-PE, Mirella Barreto, reconhece o torneio como uma oportunidade de desenvolvimento dos estudantes. “Os alunos se dedicam por meses aos desafios, o que aguça a capacidade de inovação e a criatividade, além de ajudar na compreensão de assuntos em áreas como ciências, matemática e raciocínio lógico”, analisa, conforme informações da assessoria de imprensa da instituição.

Ao final do torneio, os participantes concorrem a cinco prêmios principais: Champion’s Award, Core Values, Projeto de Inovação, Design do Robô, Desempenho do Robô e Técnico/ Mentor. A disputa também terá quatro premiações extras: Descoberta, Excelência em Engenharia, Estrela Iniciante e Prêmio dos Juízes.

O RobôCIn, grupo de estudos da UFPE, foi campeão da Iron Cup 2021. O evento aconteceu entre os dias 26 e 28 de fevereiro e contou com a presença de 92 times do Brasil e do mundo. Organizada pela INATEL em parceria com a Robocore, o torneio se trata de uma competição de esportes de robôs.

Na categoria VSSS (Very Small Size Soccer), onde o RobôCIN foi campeã, dois times teleoperados de três robôs se enfrentam em uma partida de futebol. Cada equipe é responsável por desenvolver todo o software e hardware para controlar seus robôs.

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Possuindo uma câmera no centro do campo de 2 a 2.5m de altura, as equipes rodam algoritmos de visão computacional para reconhecer as poses de seus robôs, afim de manda-los executar alguma ação desejada.

Os alunos da UFPE competiram com os melhores times brasileiros, além de equipes internacionais, e conquistaram a primeira colocação na disputa.

Também destaque na categoria Simulation 2D, o RobôCIn conseguiu ocupar o terceiro lugar no pódio da modalidade. Este ano, a disputa foi transmitida ao vivo e, pela primeira vez, realizada de maneira remota com os jogos acontecendo via simulador, método que também foi adotado durante a competição Latino Americana de Robótica (LARC), em 2020.

A UFPE também foi responsável por proporcionar apoio técnico à realização da Iron Cup junto com algumas outras instituições como a Universidade de São Paulo (USP), o Centro Universitário FACENS de Sorocaba, o Instituto Mauá de Tecnologia e a RSM Robótica.

A transmissão de todas as modalidades da competição ainda pode ser conferida através do site do Inatel.

Confira uma das partidas da RobôCIn contra a UnBall abaixo:

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Com informações de assessoria

"Diga aaah!": Uma cidade no nordeste da China usou pela primeira vez nesta quarta-feira (13) um robô para realizar testes de covid-19, como parte de uma campanha de detecção massiva após o registro de alguns novos casos.

Instalado em um jardim de infância em Shenyang, capital da província de Liaoning, esse braço articulado, controlado remotamente por um operador, raspa delicadamente a garganta dos pacientes com um cotonete.

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As principais vantagens do robô: ele reduz o risco de contágio por profissionais de saúde e possui alta precisão de movimentos.

Pouco impressionados com o equipamento futurista, muitos residentes de Shenyang fizeram fila nesta quarta em frente ao centro de testes instalado na escola.

Depois de ter seu documento de identificação escaneado, os pacientes se sentam em frente ao dispositivo e uma voz feminina pré-gravada pede educadamente que abram a boca.

O robô então direciona o cotonete à garganta do paciente. Um operador coberto por uma roupa de proteção completa controla tudo remotamente por meio de uma câmera instalada no braço robótico e uma tela.

A China conseguiu em grande parte conter a pandemia de coronavírus em seu território desde a primavera boreal (outono no Brasil) de 2020. No entanto, precisou enfrentar pequenos focos de algumas dezenas de pessoas por algumas semanas.

As autoridades reagem de forma dinâmica, impondo confinamentos e restrições de viagem, ou campanhas massivas de testagem realizadas em poucos dias com dezenas de milhões de pessoas.

Os robôs estão se tornando mais comuns e populares na China, especialmente no setor industrial, mas também nas tarefas cotidianas, como entregar refeições ou carregar bagagens.

Alunos de escolas públicas ou particulares podem participar do Desafio SESI de Robótica Covid-19. O Serviço Social da Indústria (SESI) lançou um campeonato para estimular os estudantes de todo o Brasil a buscarem soluções de enfrentamento aos danos causados pela epidemia do coronavírus. O objetivo é que os estudantes criem à distância, projetos que minimizem os impactos causados pela doença.

O campeonato será feito de forma totalmente virtual e podem participar do campeonato, alunos de 9 a 18 anos em equipes de quatro a 10 estudantes, além de um técnico maior de 18 anos. Na primeira fase do torneio, os participantes terão que escolher uma área impactada pela Covid-19 e elaborar soluções que utilizem a robótica para combater e prevenir os danos causados pela pandemia. 

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Serão avaliados critérios como pesquisa, criatividade e inovação, empreendedorismo e impacto social. Além disso, a equipe deve enviar um vídeo de até dois minutos que será analisado pela banca julgadora. A segunda etapa, marcada para começar no dia 19 de agosto, permitirá que os times escolhidos detalhem a solução do projeto, enviando um vídeo de dois minutos defendendo a ideia. 

Por fim, no dia 25 de setembro, serão divulgados os três primeiros colocados na classificação geral e os que se destacaram nas categorias “Melhor Projeto de Pesquisa”, “Melhor Projeto em Criatividade e Inovação”, “Melhor Proposta de Empreendedorismo” e “Melhor Proposta de Impacto Social”. As inscrições estão abertas no site do torneiro e podem ser feitas até o dia 30 de junho.

Sem boca, sem nariz e sem mãos, o risco de contágio é nulo. O garçom do Gitana Loca, em Sevilha, é perfeito para servir cervejas durante a pandemia, embora os clientes possam sentir falta do afeto, já que é um robô.

Localizada na entrada do bar, a máquina consiste em um longo braço articulado de cor branca com uma pinça na ponta, ao estilo Capitão Gancho.

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O braço pega o copo de plástico de um dispensador, o coloca meio inclinado sob a torneira de cerveja e o enche até a borda. A cerveja, com vários dedos de espuma, é então depositada em cima do balcão, onde o cliente pode pegá-la.

No coração da capital andaluz, o bar conta com o reforço deste robô desde 11 de maio, quando começou o prudente e gradual desconfinamento da Espanha, um dos países mais castigados pela epidemia com mais de 27.700 mortes.

Sevilha está na primeira das três fases de desconfinamento, na qual os terraços dos bares podem abrir com uma capacidade reduzida e inúmeras medidas de higiene e distanciamento social.

O proprietário do Gitana Loca, um local de baixo custo onde a cerveja custa 70 centavos de euros (0,77 dólar) e as bebidas são recolhidas no balcão, já havia planejado equipar outro de seus estabelecimentos muito antes do confinamento, para agilizar as vendas.

Mas o estado de emergência declarado em meados de março impediu seu plano.

Então, "vimos que seria ideal quando começasse a fase um" do desconfinamento, explica à AFP o proprietário da franquia, Alberto Martínez.

"Como tudo era para evitar o contato entre os clientes e todos os elementos (...), o robô serve muito bem para que no copo de plástico também evitemos o contato e seja fácil de usar e jogar fora, tudo muito focado no autosserviço", explica.

"Agora não é lucrativo estar aberto, por conta das poucas cadeiras que temos. Mas temos que competir com os outros bares e fazer algo diferente", confessa Martínez.

No entanto, há os românticos que preferem o método tradicional.

"Acredito que o tratamento entre cliente e barman, o olho no olho, ver a cerveja caindo quando é servida e tudo o mais, tem um atrativo que está se perdendo com essa máquina robô", opina Manuel Fernández, um jurista de 33 anos sentado no terraço do bar.

"Não sou a favor desse tipo de máquina. Prefiro correr o risco e que sirvam minha cervejinha como foi feito durante toda a minha vida", conclui.

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