Tópicos | Roger de Renor

Uma homenagem do Governo do Estado de Pernambuco ao falecido músico Chico Science acabou gerando desconforto e motivando críticas nas redes sociais. Nesta quarta (30), a solenidade que marcou a troca do nome do Teatro Guararapes, que agora passa a levar o nome do criador do manguebeat, causou desconforto para os membros da banda Nação Zumbi, da qual Science também foi fundador. O perfil oficial da Nação se manifestou através das redes sociais e deixou expressa sua insatisfação com o ocorrido.

A troca de nomes da sala de espetáculos marca, além das quatro décadas de sua existência, os 25 anos da morte de Chico Science. O artista faleceu nas proximidades do teatro, em fevereiro de 1997, e seu corpo foi velado no pátio do local, no dia seguinte. Estima-se que 10 mil pessoas compareceram à cerimônia para despedir-se do músico e o Governo do Estado decretou luto de três dias à época. 

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A homenagem, no entanto, gerou desconforto e motivou críticas por parte de membros da Nação Zumbi, banda criada por Science na década de 1990. Pelo Twitter, o perfil oficial do grupo reclamou sobre a  ausência de integrantes da Nação durante a solenidade desta quarta (30). “Troca de nome do teatro guararapes para Chico Science  sem a presença de ninguém da banda e sem a presença de Tainá( filha de Chico ), não dá né ?! Sem legitimidade. Pra nós continuará sendo Teatro Guararapes”. 

Reprodução/Twitter

Na cerimônia de troca de nomes do teatro, estiveram presentes o Secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes, o presidente da Empetur, Antônio Neves Baptista; o irmão de Chico Science, Jefferson França, e alguns músicos e agitadores culturais pernambucanos como Cannibal, Roger de Renor, Paulo André e Gilmar Bolla 8, um dos fundadores e ex-integrante da Nação Zumbi, que acabou deixando a banda após um racha no ano de 2015. Na solenidade, Bolla 8 tocou uma alfaia em memória de Science. 

Estreia no dia 23 de setembro, às 21h30, no Canal Brasil - emissora de TV a cabo -, a série Lama dos Dias. Dirigida por Hilton Lacerda, um dos grandes nomes do cinema pernambucano; e Hélder Aragão, mais conhecido como DJ Dolores, o seriado pretende ilustrar, em sete capítulos, o Recife que fez surgir, no ano de 1990, o movimento Mangue. 

Longe de ser um documentário, mas sim uma obra de ficção, Lama dos Dias se baseia na atmosfera cultural daquela época. A partir do cenário que se instalou na capital pernambucana, no fim do século 20, em um contexto de redemocratização pós-ditadura em que vivia o país, a cidade viu surgir o Manguebit, movimento que revolucionou a cultural local, em seus mais diversos âmbitos, e alçou Pernambuco ao posto de celeiro da cultura musical contemporânea. 

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A atração pretende mostrar os detalhes deste período a partir de dois núcleos principais: a trajetória da banda fictícia Psicopasso e um grupo de amigos de uma universidade frequentadores da cena musical local. No elenco, atores experientes, como Maeve Jinkings e Julio Machado dividem a cena com principiantes como Débora Leão, a Negrita MC; Enio Damasceno; Edson Vogue; o pianista Vítor Araújo; Louise França - filha de Chico Science; e Roger de Renor. 

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Com mais de duas décadas de trajetória, a banda pernambucana Matalanamão lança seu novo álbum ‘Mundo Pornô’ no próximo sábado (2), a partir das 17h, no Casarão da Várzea, Zona Oeste do Recife. A entrada é colaborativa e custa R$ 2, mas não é obrigatória.

A apresentação contará com a participação de Roger de Renor e o projeto ‘Som na Rural’. “A expectativa é de fazer um bom show, de agradar os fãs. Tocar o disco novo todo e também ajudar a fazer algo pra chamar atenção para um point cultural, o Casarão da Várzea”, ressalta Adilson Ronrona, vocalista da banda.

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A Matalanamão completou, em 2017, 23 anos e é referência do estilo ‘anarcopunk’ em Pernambuco. A banda chama atenção em suas apresentações e canções para a luta contra a AIDS e preconceito.

Serviço

Lançamento do disco ‘Mundo Pornô’, de Matalanamão

Sábado (2) | 17 h

Casarão da Várzea (Rua Azeredo Coutinho, 130, Várzea)

R$ 2 (não obrigatório)

Compartilhar cenas das cidades sob o ponto de vista de passageiros de ônibus. Esta é a proposta do projeto #Dajaneladomeuonibus, que está completando um ano de atividades. Para comemorar, nesta terça (11), às 18h, a Praça da Independência, no centro, vai receber uma programação cultural, com exibição de filme e espetáculo de dança, além da presença do Som na Rural.

O #Dajaneladomeuonibus foi criado em 2014 pela artista visual Isabela Faria. No início, eram apenas postagens da própria artista que registravam seu reencontro com o Recife num momento em que ela voltou a circular de ônibus pela cidade. Agora, o projeto já conta com colaborações de todo o mundo, reunindo mais de 5 mil seguidores/colaboradores, com imagens que revelam detalhes perdidos no cotidiano e buscam valorizar a cidadania e a mobilidade.

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Para celebrar o aniversário, nesta terça (11), a festa vai reunir diversas atrações na Praça da Independência. Serão exibidos o filme Rio Doce/CDU, de Adelina Pontual e um vídeo do espetáculo de dança Barro/Macaxeira, do Grupo Experimental. Também haverá apresentação do flautista Tiago Cavendish, que toca nos coletivos do Grande Recife e o Som na Rural, com uma playlist inspirada nos trajetos de ônibus assinada por Roger de Renor, DJ Mozart, DJ Dolores e DJ Javier Martínez, além de projeções de vídeos e fotografias do projeto. Na ocasião também será lançado o blog do projeto, que contará com textos, artigos, novidades e músicas.

Serviço

Festa de um ano do projeto #Dajaneladomeuonibus e lançamento do blog

Terça (11) | 18h

Praça da Independência (Praça do Diário) - Centro

Gratuito

O projeto cultural pernambucano Som na Rural, promovido por Roger de Renor, está de malas prontas para um passeio pela cidade de São Paulo. entre os dias 7 e 21 de Junho, a Rural passa pelo Capão Redondo, Largo do Paissandu, Praça da República, Minhocão e Diadema levando shows de Karina Buhr, Grupo Bongar, Trummer SSA, e Zé Brown, entre outros. 

A proposta do Som na Rural é valorizar os espaços públicos realizando apresentações artísticas na rua, usando como palco e cenário uma Rural Willys 1969. O projeto começou, há seis anos, como um programa de televisão e, a partir de 2013 ganhou pernas, ou melhor, rodas e passou a reunir centenas de pessoas pelas praças do Recife realizando shows, performances e promovendo a reflexão acerca das intervenções urbanísticas por parte do poder público. 

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Para o Roger de Renor, este movimento não é exclusivo de Pernambuco pois em diversas partes do Brasil e do mundo existem pessoas preocupadas com a democratização da comunicação e com a existência de cidades mais humanas, com acesso à arte em lugares públicos. Por isso, a Rural já passou por Brasília, no final de abril deste ano, e agora, chega à capital paulista para esquentar estas discussões por lá além de levar na bagagem música, dança e outras intervenções artísticas. 

Programação

Sábado (13) | 16h

Local: Largo do Paissandú

Convidados:

Karina Bhur

Dj Roger de Renor e Convidados

 

Domingo (14) | 16h

Local: Praça de República

Convidados:

Fábio Trummer com projeto Trummer SSA

Dj Roger de Renor e Convidados

 

Domingo (21) | 15h

Local: Praça João Tadeu Priolli

Sarau do Binho em parceria com Espaço CITA e apoio Proac Saraus

Virada Cultural do Campo Limpo

 

Domingo (21)

Local: Minhocão, São Paulo

Roger de Renor e Convidados

 

 

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O projeto Som na Rural tomou conta da Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio, na zona central do Recife, neste domingo (28). O movimento misturou a celebração pelo fim dos camarotes privados no local, com homenagens ao maestro Ademir Araújo e o alerta às autoridades sobre o abandono em que se encontra a conhecida Praça do Diário. Roger de Renor, idealizador do Som na Rural, comemorou os objetivos alcançados.

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“Fizemos tudo sem apoio de governo. Queríamos e conseguimos fazer uma mobilização para que a praça voltasse a ser do povo. E não um espaço para Vips, reservado para pessoas selecionadas. Então, tudo o que acontece aqui neste momento, é um reconhecimento. Não sei se é coincidência, mas em 2015, após este movimento, a Globo não fará mais o seu movimento aqui”, disse.

A mobilização ocupou a Praça da Independência por nove meses e reuniu 1.600 assinaturas em uma petição pública contra a privatização do local no Carnaval. O Som na Rural serviu de palco para discussões e críticas à presença do camarote da Globo na Praça do Diário. No entanto, Roger de Renor alerta que objetivo não foi apenas este.

“A praça está abandonada. A prefeitura contava que a Globo pintasse e organizasse isso aqui por causa do camarote. Agora, não tem mais. É preciso revitalizar tudo isto e trazer o povo para cá, e não apenas pensar no Recife Antigo”, lembrou. 

A celebração, que homenageou o maestro Ademir Araújo, ainda contou com a apresentação de vários artistas. Entre eles estava o cantor China, um dos entusiastas do projeto. “Foi uma ideia genial de Roger. É um movimento para valorizar este espaço, que há muito tempo está abandonado”, comentou o artista.

China ainda aproveitou a ocasião para vender seus CDs e foi bastante requisitado pelos fãs. “Hoje eu vendi mais CDs do que vendo nas lojas. Ainda pude autografar os discos, bater um papo com as pessoas e sentir essa reciprocidade deles”, concluiu o cantor.

O show do cantor Otto anima a base do Ocupe Estelita neste domingo (8), com o objetivo de atrair mais pessoas para conhecerem o movimento contra a demolição do Estelita, no Recife. Os manifestantes estão contentes com a apresentação e acreditaram que o evento traz credibilidade e atenção para o movimento, que cresce a cada dia. Teresa Zírfole, que visita constantemente o espaço, disse que o show "vai ser bem bacana". "Penso que uma pessoa que tem fãs de uma certa forma dá uma credibilidade, um apoio a um evento como esse", concluiu a manifestante.

Mozart Santos, 40 anos, concorda. "Vamos chamar atenção, para as pessoas olharem pra cá, quererem vir pra cá e saber o que é, porque isso está acontecendo?", afirmou. Sérgio Ricardo, 40, também está animado para o show: "Pra mim assistir um show do Otto é reviver minha juventude nos anos 90. O especial é a contribuição que ele está dando pra repercussão deste fato político que está acontecendo em nossa cidade", disse.

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"É uma movimentação artística e isso é o que está sendo bem legal, não tem guerrilha de luta não, a gente está aqui com expressões artísticas e pleiteando uma coisa que seria um bem pra comunidade inteira", disse Mozart, ao ser perguntado sobre o movimento. Sérgio é bem intenso em suas declarações, afirmando que o Ocupe Estelita "é uma intervenção no sentido de intervir contra a expansão imobiliária, que age de acordo com os interesses da classe predominante em nossa cidade, e que não tem um olhar para os excluídos. Então a ação do #OcupeEstelita é também uma provocação contra o poder público e a sociedade de um modo geral com relação ao modelo de intervenção urbanística".

Otto estará se apresentando no Som na Rural, programa de música organizado pelo produtor cultural Roger de Renor, que vê a vinda do artista como um bom sinal. "O artista vem por conta própria, muitas vezes pagando a passagem. Vem pelo engajamento e pela vontade que tem de explicar isso melhor pra população, do que está acontecendo aqui", disse Roger.

Ao ser perguntado sobre suas visões sobre o Ocupe Estelita, Roger fala de forma apaixonada. "O Estelita é um jardim. Ou a gente vai morar numa cidade com jardim ou com um muro. A gente não quer um muro. Isso é pela cidade, uma intervenção dessa na porta da frente da cidade tem que ser pensada pela cidade. A importância disso é que as pessoas tenham sua cidade. Isso é pra uso misto. A gente não quer que isso fique abandonado, a gente quer que as pessoas passem por aqui, não só quem tem milhões pra comprar um apartamento", finaliza.

 

O cantor pernambucano Otto é uma das atrações confirmadas na programação do Som na Rural deste próximo domingo (8), que estará estacionado mais uma vez no #OcupeEstelita. A informação foi publicada no Facebook do projeto cultural liderado pelos produtores Roger de Renor e Nilton Pereira, e já gerou uma grande repercussão na rede social.

No domingo passado (1º), passaram pelo Som na Rural várias atrações musicais, a exemplo de Karina Buhr, que veio diretamente de São Paulo para participar do movimento contrário ao projeto Novo Recife, bem como Siba, Lia de Itamaracá, Silvério Pessoa e Canibal. Além da programação musical, manifestações artísticas, vendas de livro, debates, oficinas e brincadeiras infantis são elementos de ocupação do Estelita.

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O documentário Dominguinhos entra em circuito comercial na próxima quinta-feira (5) no Cinema São Luiz, localizado no Centro do Recife, às 19h40. Após a sessão, às 21h, acontece debate sobre Cinema, Música e Cultura Pernambucana com um dos diretores do filme, Joaquim Castro, a produtora executiva, Deborah Osborn, e a pesquisadora Eloá Chouzal. Fazem parte da mesa também Nando Cordel e o produtor cultural Roger de Renor.

Já na sexta (6), a filha de Dominguinhos, Liv Moraes, faz pocket show no Museu Cais do Sertão às 19h. Dominguinhos, narrado em primeira pessoa, traz imagens raras de arquivo e conta a vida do músico, cuja importância transcende o ritmo e seu instrumento, a sanfona. O filme também foi dirigido por Eduardo Nazarian e Mariana Aydar. O longa será exibido em Fortaleza, Garanhuns, Salvador e João Pessoa.

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Serviço

Dominguinhos

Quinta (5) l 19h40

Debate às 21h

Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 / Boa Vista - loja 2) 

R$ 4 e R$ 2

(81) 3184 3157

Show Liv Moraes

Sexta (6) l 19h

Museu Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, s/n - Bairro do Recife)

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O programa Opinião Brasil dessa segunda-feira (12) apresenta os problemas encontrados na hora da realização de eventos culturais. Para falar sobre o assunto, o apresentador Álvaro Duarte recebe os produtores culturais Roger de Renor e Alfredo Albertini. Os dois profissionais comentam sobre os problemas que ainda encontram na elaboração dos seus produtos, sobretudo nesse ano de Copa do Mundo.

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Conhecido por divulgar a cultura pernambucana em programas de TV e rádio, atualmente Roger de Renor está com o Som da Rural, projeto musical que circula pelas ruas do centro do Recife e que frequentemente esbarra em empecilhos burocráticos. "A gente vai pra rua com um patrocínio básico das pessoas que vão lá assistir. Mas, é claro, que quanto maior a crise, mais estratégica tem que ser a política de cultura federal, estadual e municipal. E isso é onde a gente tem a maior dificuldade", explica Roger. Além disso, o produtor também fala sobre a "falsa felicidade" da Copa do Mundo no Recife, que, segundo ele, é muito mais uma questão comercial do que cultural.

À frente da produção do Cine PE há 18 anos, Alfredo Bertini comenta sobre as dificuldades quanto às políticas públicas e os problemas econômicos. "A lástima é geral. Ao lado dessa crise econômica se desenha um quadro de política pública, no âmbito federal, extremamente difícil. O  ministério tem enfrentado dificuldades com contingenciamento de verbas. Na área dos festivais de cinema, por exemplo, toda a política de apoio ao festivais de cinema há três anos não há liberação de recursos. A gente tem os projetos aprovados, ganha-se edital e não se paga. A gente vê que é uma coisa muito mais complexa e que vai muito além da Copa do Mundo", comenta Bertini.

A produção do programa também conversou com o organizador da tradicional Festa da Lavadeira, Eduardo Melo, que comentou sobre a não realização do evento que já existe há quase três décadas. Confira o programa completo no vídeo acima.

O Opinião Brasil é exibido toda segunda-feira no Portal LeiaJá.

O Recife Antigo de Coração celebra um ano de criação neste domingo (30) com uma novidade. Na ocasião, será lançado o Moda na Rua, que passa a integrar as ações do projeto com desfiles, lojas e até aulas de como se portar na passarela. A programação vai das 16h às 22h, na Rua Domingos José Martins, que fica entre as ruas do Bom Jesus e da Guia, no Bairro do Recife.

O primeiro desfile do Moda na Rua terá 20 meninas das comunidades do Pilar e de Brasília Teimosa como manequins. Elas foram escolhidas através de seleção feita por profissionais da área e serão orientadas sobre questões de passarela e etiqueta na Faculdade Senac. Todo mês será realizada uma nova seleção em uma comunidade diferente do Recife. 

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As peças dos desfiles serão de marcas convidadas, mesclando grifes consagradas com novos criadores. Nesta primeira edição, as 20 meninas usarão Refazenda, Pinna, Calma Monga, Fenda, Noemy Rendas, Malakoff, Fernando Viana Pisantes e Rejane Trindade. A trilha sonora fica a cargo do projeto Som na Rural, de Roger de Renor.

O desfile começa às 16h30, mas as atividades já começam às 16h. Na abertura, terá o momento Moda Mirim, no qual as crianças presentes poderão aprender como desfilar na passarela. Haverá também o Figurando, no qual artistas do cenário pernambucano mostrarão suas experiências com a moda. Neste domingo (30), a participação será da atriz Rayana Carvalho e do estilista Eduardo Ferreira.

O Moda na Rua também será composto por stands-lojas, com as seguintes marcas na primeira edição: Fridas, Leandro Barros, Karina Leão, Fag, Maria Ribeiro, Fernando Viana Pisantes, Marina Morena, Desmantelo, Manufatura, Gigolé Acessórios, Desalinho Estamparia, Long’Falls, Pinna, Neto Criações e Rejane Trindade. Haverá também um espaço para receber doações de roupas que serão destinadas a instituição social Iasc. 

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Os produtores culturais Roger de Renor e Nilton Pereira prepararam uma programação intensa para o Som Na Rural desta sexta-feira (14), a primeira edição após o incidente com a Prefeitura do Recife (PCR). O evento terá início às 19h e conta com as presenças de Zé Brown, Clayton Barros, Fred Zeroquatro, Wander Wildner, Malícia Champignon e Grupo Bongar, entre outras atrações.

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“A programação dessa sexta-feira (14) está cheia de coisas legais. Vai ter o lançamento dos trabalhos musicais do grafiteiro Galo e do violonista Allan Sales, além das apresentações de Zé Brown, Clayton Barros, Fred Zeroquatro, Wander Wildner com a galera do Malicia Champignon e Grupo Bongar com Siba e Maciel Salú”, revela o produtor do Som Na Rural.

Entrevista: Roger de Renor critica "toque de recolher"

“Quem passar por lá vai conferir a galera do Maracatu Nação da Ilha, que faz um trabalho de formação com a meninada da Ilha de Deus. Além deles, o pessoal da Marcha das Vadias confirmou que vai encerrar a caminhada por lá e representantes dos grupos Direitos Urbanos e Direitos Culturais do Facebook farão uma fala sobre o episódio com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife (SEMOC)”, completa Roger. 

Proibição e liberação por parte da PCR

Na sexta passada (7), a SEMOC cancelou uma edição do Som Na Rural no meio da realização do evento. A medida gerou repercussão nas redes sociais e entre a classe artística, principalmente nos grupos Direitos Urbanos e Direitos Culturais do Facebook, inclusive com pedidos de exoneração do secretário João Braga por conta do caso.  

Para apagar o incêndio a Prefeitura do Recife convocou uma reunião de última hora nesta segunda (10), que contou com a presença de Roger de Renor, Nilton Pereira, dos secretários João Braga (SEMOC), Felipe Carreras (Secretaria de Turismo e Lazer) e Carlos Percol (Secretaria de Comunicação), e do presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Roberto Lessa.

No encontro ficou definido que o Som Na Rural continua com o apoio da Prefeitura do Recife durante as duas próximas edições, marcadas para acontecer nesta sexta (14) e no dia 21 de fevereiro. E a partir de agora, qualquer evento cultural realizado em área pública contará com o apoio da Secretaria de Cultura do Recife para conseguir as licenças necessárias, sem muita burocracia.

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O Som na Rural voltará a ser realizado na Rua da Aurora, no Centro do Recife. A confirmação foi dada após reunião entre os produtores Roger de Renor e Nilton Pereira com representantes da Prefeitura do Recife (PCR) nesta segunda-feira (10). Ficou definido que a iniciativa continua com o apoio da PCR durante as duas próximas edições, marcadas para acontecer nesta sexta (14) e no dia 21 de fevereiro. 

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Prefeitura proíbe realização de "Som na Rural"

Roger de Renor, produtor do Som na Rural, horas depois da reunião, publicou sobre o encontro no Facebook. “A Prefeitura entende a falta de comunicação da Secretaria de Mobilidade (e Controle Urbano), confirma estrutura para continuidade do Som na Rural e garante que toda solicitação de uso do solo à Dircon (Diretoria de Controle Urbano) será acompanhada pela Secretaria de Cultura (Secult)”, comentou. A partir de agora, qualquer evento cultural realizado em área pública contará com o apoio da Secult para adquirir as licenças necessárias.  

De acordo com João Braga, Secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, não há nenhum impedimento para a continuidade do projeto. "A fiscalização, na ponta, trabalha com a formalidade. As outras três vezes que a licença foi solicitada, concedemos a autorização. Não há nenhuma restrição ao evento por parte da Secretaria, só estamos tentando organizar a cidade". A reunião contou também com a presença do secretário de Turismo e Lazer do Recife, Felipe Carreras, e do presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Roberto Lessa.

Entrevista: Roger de Renor critica "toque de recolher"

Houve também uma discussão sobre a participação do Som na Rural durante o Carnaval do Recife. "A gente não chegou a se inscrever este ano, mas recebemos alguns convites, como o do pessoal do Lambe Lambe e do RecBeat, e o pessoal da Prefeitura se mostrou bastante interessado nisso. Mas ainda estamos avaliando. A princípio só queremos continuar com o nosso projeto, dentro da lei, mas sem dialogar com burocratas que não entendem a diferença entre uma Kombi na calçada e uma Rural que leva cultura para os cidadãos", revela Roger ao LeiaJá.

 

Tudo caminhava para ser mais uma sexta-feira de música gratuita, debate cultural e troca de experiências na Rua da Aurora, área central do Recife. Na programação, as bandas Malícia Champion e a alemã Jazzanova, que se apresentaria pela primeira vez na turnê pelo Brasil. No entanto, o "Som na Rural" desta sexta (7) não aconteceu. Por determinação do secretário de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga, o projeto de cultura itinerante idealizado por Roger de Renor só poderia ser realizado até 18h. 

A licença para a atividade foi negada, o veículo do projeto multado e a indignação tornou-se sentimento compartilhado por quem estava no local ou soube por amigos. Em entrevista ao Portal LeiaJá, Roger falou sobre a repressão, a repercussão e a manifestação já marcada para a próxima sexta-feira (14). 

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LeiaJá – O impedimento da realização do Som na Rural ecoou muito nas redes sociais, na imprensa, e a maioria das pessoas se mostrou revoltada quanto à ação. Como você avalia essa repercussão e a demonstração de apoio de tanta gente?

Roger de Renor – A gente teve apoio de muita gente, artistas da Zona da Mata, do teatro, da dança. Isso ainda vai repercutir no show de quem já tem palco no Carvanal, ou seja, é um prejuízo político para a Prefeitura que poderia ter sido evitado, se o secretário João Braga agisse em harmonia com a Prefeitura e conhecesse os projetos da comunidade. Projeto, inclusive, que tem o apoio da Secretaria de Turismo. 

LJ – Você falou que o secretário de Turismo, Felipe Carreiras, entrou em contato por telefone para dizer que houve uma falta de comunicação. Mas e o secretário João Braga, falou diretamente contigo?

RR – Entrou nada, só veio a ordem. Marcamos uma reunião com o secretário de Turismo na próxima segunda-feira (10), às 15h30. Estou muito curioso para saber o que vão dizer. Acredito que vão revogar a decisão, mas mesmo que não permitam, nós já convocamos todo mundo, artistas, para a próxima sexta-feira, na Rua da Aurora, uma manifestação pela liberdade da cidade. Entendemos que não se precisa de autorização para se reunir numa praça e vamos discutir justamente isso, debater este ato que apenas agrava esta época de “toque de recolher” no Carnaval de Recife.

LJ – Em nota, a Prefeitura disse que o pedido da licença foi fora do prazo e que o veículo foi notificado por estar em cima da calçada. 

RR – Sobre o prazo, isso só afirma a incoerência deles. Como avaliar um projeto que já é executado há dois meses? Reforça o autoritarismo da Prefeitura. A multa está aqui comigo, 127 reais. O agente da CTTU me abordou e perguntou se eu não sabia que era proibido estacionar carro na calçada, que era infração gravíssima. Eu falei “eu não estou vendo carro nem calçada, eu vejo um palco e um cenário”. 

LJ – A Jazznova, banda alemã de destaque mundial, iria se apresentar no Som na Rural desta sexta-feira. Como foi lidar com isso, com esse “cartão de visita” para artistas de fora?

RR – Pois é, cara, seria a primeira cidade que eles iam tocar na turnê pelo Brasil, estavam muito ansiosos para tocar, doidos para interagir com essa coisa do carnaval. Vários artistas estavam à espera da apresentação, como DJ Dolores. Foi feio, infeliz para a cidade, pela falta de conhecimento da Secretaria que cuida da parte mais visceral da cidade, a mobilidade.  

LJ – Em crítica a estes impedimentos da Prefeitura, uma turma criou o Black Bloco de Carnaval e a prévia está marcada também para a sexta-feira (14), na Rua da Aurora. Faz parte da mobilização?

RR – Vai ser discutido lá também. O Black Bloco vai sair no carnaval mesmo e a ideia é criar um bloco para sair às duas horas da manhã, por conta da questão do horário. Quero ver se vão apreender o bloco. Vai ser mais um ranking para Recife, cidade onde o primeiro bloco de carnaval foi preso só por sair às ruas. 

Falta de comunicação. Esta foi a explicação da Prefeitura do Recife para o impedimento, nesta sexta-feira (7), da realização do Som na Rural, projeto itinerante de cultura organizada por Roger de Renor. Por determinação do Secretário de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga, o evento que acontece na Rua da Aurora (próximo à escultura de caranguejo) foi proibido de ser realizado no horário de costume.

“Toda semana vamos lá na Prefeitura para renovar a licença para o projeto. Nesta sexta, quando fomos lá, informaram que as atividades só podiam acontecer até as 18h. Dissemos que era impossível, que o horário era até meia-noite e não tinha condições de alterar. Então, ficou acertado uma conversa posterior, com a Dircon, mas em nenhum momento ficou claro que vindo hoje seríamos tratados deste modo, como invasores”, esclareceu Roger. 

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Segundo o produtor cultural, o secretário de Turismo do Recife, Felipe Carreiras, soube do incidente e entrou em contato por celular com o próprio Roger. “Ele informou que o prefeito tomou conhecimento e garantiu que foi um mal entendido. Disse que o Som na Rural da próxima sexta-feira está confirmado, inclusive com o horário ampliado, se quiséssemos”, disse o organizador. 

De acordo com Roger, no projeto consta a informação de que o Som na Rural acontecerá na Rua do Aurora até o dia 21 de fevereiro. Claramente chateado com a situação, o organizador criticou a ação que considerou um atentado contra a cultura do Estado. “Ninguém está preocupado em impedir os camarotes no carnaval, mas um evento cultural de rua sofre esse tipo de investida. Não se pode tratar a cultura assim”, declarou. 

Indignação compartilhada – O sentimento era o de muitos que foram à Rua da Aurora para curtir música e debater temáticas culturais. Na opinião do cineasta Felipe Calheiros, a atitude é “mais um absurdo cometido pela gestão do PSB no Recife. É uma tentativa de amordaçar uma iniciativa de livre promoção da cultura. Estou aqui com dois amigos vindos da Itália e este foi o cartão de visita para o carnaval de Pernambuco”.

Tecladista da banda Eddie, André Oliveira considerou a ação lamentável mais pelo sentimento de privação de liberdade. “Uma banda da Alemanha, o Jazznova, veio se apresentar aqui no evento e nos deparemos com isso. Como explicar isso para alguém de fora?”, questionou. Militante do movimento cineclubista no Estado, Gê Carvalho avaliou a medida como “uma atitude contra a própria história do Recife e de Pernambuco, construída da efervescência cultural das ruas”. 

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Na noite desta quinta-feira (30), vários profissionais das artes cênicas de Pernambuco foram conferir a entrega do Prêmio Apacepe de Teatro e Dança, que contemplou os melhores artistas e montagens do 20º Janeiro de Grandes Espetáculos (JGE). A festa foi realizada na Rua da Aurora, em Santo Amaro, e foi acompanhada por uma edição especial do Som na Rural, do produtor cultural Roger de Renor.

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“Este é um momento de contemplar a classe artística pernambucana com os melhores espetáculos do festival e os melhores de cada categoria que fizeram parte do festival”, comentou Carla Valença, uma das produtoras do JGE ao lado de Paulo de Castro e Paula de Renor. 

Uma personalidade envolvida com as artes cênicas de Pernambuco é Roger de Renor, que já estudou teatro e é irmão de Paula de Renor. “Eles (a produção do JGE) sempre querem inovar na história da entrega de prêmios. O Janeiro deste ano foi mais dinâmico e teve um público quase 40% acima do que o do ano passado. A produção queria se atualizar pra não ficar naquela entrega tradicional da premiação e nada tão próximo do teatro e da dança como a rua”, disse Roger ao LeiaJá.

A entrega dos troféus produzidos pela artista plástica Tina Cunha contou com a participação de Lúcia Machado, uma das homenageadas do Janeiro de Grandes Espetáculos. “Meu sentimento é de alegria, felicidade e profunda gratidão ao público, amigos e colaboradores. E reafirmo meu amor pelo teatro pernambucano, que fazemos aqui e que é da melhor qualidade”,  afirma.

Também homenageado, o multiartista Jomard Muniz de Britto aproveitou a ocasião para alfinetar a Prefeitura do Recife em relação ao Teatro do Parque. “Ele (o teatro) é o melhor exemplo da democratização da cultura e está fechado. Peço à organização do JGE que fale com carinho com Geraldo Julio para que o espaço volte a funcionar logo”, brincou. 

Os destaques da premiação ficaram para o espetáculo de dança Terra, do Grupo Grial, que levou troféus em cinco categorias. A mesma situação se repetiu na categoria Teatro Infância e Juventude, com a peça Salada Mista, da Cia. 2 Em Cena de Teatro, Circo e Dança, levando cinco estatuetas para casa. Já o melhor espetáculo na categoria Teatro Adulto ficou para o H(EU)stória – O Tempo em Transe, do Coletivo Grão Comum e Gota Serena Produções e Eventos. “Essa montagem faz parte de uma trilogia que a gente está iniciando. Glauber Rocha é uma pessoa que marcou a história do Brasil e 33 anos após a sua morte ele permanece vivo. Esse prêmio é o primeiro investimento para fazer a gente continuar em frente”, comemorou Júnior Aguiar, integrante do espetáculo H(EU)stória – O Tempo em Transe, que também venceu na categoria Melhor trilha sonora.

A comissão julgadora que escolheu os trabalhos premiados foi formada por Ivana Moura, André Filho, Andreza Nóbrega e Magdale Alves, Célia Meira, Lúcia Helena Gondra, Conrado Falbo, Peter Dietz e Renata Camargo, Cátia Cardoso, Moacir Chaves, Paulo de Pontes, Pollyanna Diniz e Wellington Júnior. 

Confira os vencedores do Prêmio Apacepe de Teatro e Dança:

DANÇA

Melhor Bailarino/Intérprete: Gervásio Braz – Os 7 Buracos

Melhor Bailarina/Intérprete: Maria Paula Costa Rêgo – Terra

Melhor Coreografia: Jailson Lima – Para Sempre Teu

Melhor Sonoplastia/Trilha Sonora: Naná Vasconcelos – Terra

Melhor Iluminação: Luciana Raposo – Os 7 Buracos

Melhor Cenografia: Marcondes Lima – Sarará

Melhor Figurino: Gustavo Silvestre – Terra

Melhor Espetáculo: Terra (Grupo Grial)

Melhor Espetáculo Júri Popular: Os 7 Buracos 

TEATRO INFÂNCIA E JUVENTUDE

Melhor Ator: Anderson Machado – O Circo de Lampezão e Maria Botina

Melhor Atriz: Giulia Cooper – O Circo de Lampezão e Maria Botina

Melhor Ator Coadjuvante: Arnaldo Rodrigues – Salada Mista

Melhor  Atriz Coadjuvante: Paula de Tássia – Salada Mista

Ator Revelação: André Ramos – Salada Mista

Atriz Revelação: Não houve indicação nesta categoria

Melhor Sonoplastia/Trilha Sonora: Júlio Morais – De Íris ao Arco-Íris

Melhor Iluminação: Luciana Raposo – Le Petit: Grandezas do Ser

Melhor Cenário: Companhia Circo Godot de Teatro – Le Petit: Grandezas do Ser

Melhor Figurino: Fabiana Pirro – O Circo do Lampezão e Maria Botina

Melhor Maquiagem: Vinícius Vieira – Era Uma Vez Um Rio

Melhor Espetáculo: Salada mista (Cia 2 Em Cena de Teatro, Circo e Dança) e De Íris ao arco-íris (Produção Andréa Veruska, Jorge de Paula e Karla Martins)

Melhor Espetáculo Júri Popular: A galinha brasileira (Chocolate Produções Artísticas & Cia. do Riso)

Melhor Diretor: Alexsandro Silva – Salada Mista

TEATRO ADULTO

Melhor Ator: Tay Lopez – Na Solidão dos Campos de Algodão

Melhor Atriz: Ceronha Pontes – Camille Claudel

Melhor Ator Coadjuvante: Bruno de Lavor – Alice Underground

Melhor Atriz Coadjuvante: Agrinez Melo – Anjo Negro

Ator Revelação: Guto Ferraz – Alice Underground

Atriz Revelação: Ana Flávia – Avesso

Melhor Sonoplastia/Trilha Sonora: Geraldo Maia, Juliano Muta e Leonardo Villa Nova - H(EU)stória - O tempo em transe (Coletivo Grão Comum e Gota Serena Produções e Eventos)

Melhor Iluminação: Walter Façanha – Camille Claudel

Melhor Cenário: Doris Rollemberg – As Confrarias

Melhor Figurino: Aníbal Santiago – As Confrarias

Melhor Maquiagem: Não houve indicação para esta categoria

Melhor Espetáculo: H(EU)stória – O Tempo em Transe (Coletivo Grão Comum e Gota Serena Produções e Eventos)

Melhor Espetáculo Júri Popular: Senhora de engenho - Entre a cruz e a torá 

Melhor Diretor: Antonio Guedes – Na Solidão dos Campos de Algodão

Nesta quinta-feira (30) será entregue o Prêmio Apacepe de Teatro e Dança aos melhores do 20° Janeiro de Grandes Espetáculos, incluindo as produções infantis. O evento acontece numa edição especial do programa Som na Rural, apresentado por Roger de Renor, a partir das 20h, na Rua da Aurora, em frente ao Ginásio Pernambucano.

A premiação acontece pela primeira vez ao ar livre, com direito à discotecagem do DJ Roger de Renor. Na ocasião, vencedores do Apacepe receberão troféus. Confira a lista de indicados no site do Janeiro de Grandes Espetáculos.

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O cantor China, com a Del Rey, comanda o Bailinho Oktoberfest, que acontece dia 4 de outubro, no Baile Perfumado. Além dessas atrações, a programação ainda contará com show de Eddie e Academia da Berlinda. A festa terá a particpação de Roger de Renor, que vai discotecar na noite e promete relembrar os tempos da Soparia.

Os ingressos custam R$ 35 (meia) e R$ 70 (inteira). Há entrada social, que custaá R$ 45 mais 1kg de alimento, que deverá ser entregue no dia do show.

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Confira o repertório da Del Rey:

NÃO VOU FICAR

ILEGAL IMORAL

EU TE AMO

SO VOU GOSTAR

AQUELE BEIJO / GATINHA

QUERO ME CASAR CONTIGO

NAMORADINHA

O RITMO DA CHUVA

DETALHES

ANA

ESQUEÇA

AMOR PERFEITO

DEVOLVA-ME

ALEM DO HORIZONTE

QUANDO

A VOLTA

EU TE DAREI O CÉU

NÃO SERVE

QUERO QUE VÁ TUDO PRO INFERNO

Neste sábado (26), acontece no Clube Líbano, no Pina, zona sul do Recife, a festa de comemoração dos 20 anos de fundação do bar Soparia. O cantor e compositor gaúcho Wander Wildner será a tração principal do evento. Chorinho da Sopa, o jazz da Sushi Band com o maestro Edson Rodrigues e a banda Má Companhia também se apresentarão no local.

Fundada pelo produtor Roger de Renor no Carnaval de 1991, a Soparia foi um dos principais locais que marcaram a efervescência cultural da década de 1990 no Recife. O bar funcionou no bairro do Pina até os anos 2000 e se tornou um dos principais redutos de artistas da cidade e ponto de boemia durante a madrugada. Palco de shows clássicos da cena Manguebeat e independente, a Soparia serviu como ponto de apoio para a produção e divulgação de grupos musicais e teatrais, cumprindo um papel fundamental no fortalecimento da cultura pernambucana.

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A decoração peculiar com luz negra, máquina de fumaça, radiola de ficha, quadros, fotografias de clientes, posters e o famoso sofá vermelhou tornou-se uma identidade do bar, que foi cenário de histórias para muita gente. 

Atualmente, Roger está a frente da TV Pernambuco, é apresentador do programa Som na Rural e continua atuando como agitador cultural, divulgando e estimulando bandas e manifestações artísticas locais.

Quem quer fugir do frevo no fim de semana pré-Carnaval, agora tem uma ótima opção. O projeto Cena Peixinhos II traz como principais atrações a novata e promissora Combo X com participação do rapper Emicida e a veterana Nação Zumbi. O evento acontece a partir das 14h deste domingo (12), no Nascedouro de Peixinhos, em Olinda, e tem como mestre de cerimônia Roger de Renor.

Combo X é um projeto idealizado por Gilmar Bolla 8 (percursionista e um dos fundadores da Nação Zumbi) e traz em sua essência marcantes elementos do Mangue-beat. Este ano, a banda - primeira pernambucana a gravar com duas baterias - lança seu disco primogênito intitulado “A ponte”, composto por 12 músicas. Para marcar os 15 anos da morte de Chico Science, já foram divulgados dois primeiros singles: São Benedito e Rua do Condor, músicas que retratam o cotidiano, resistência e cultura popular. No domingo, subirá ao palco junto ao coletivo o rapper paulista Emicida para cantar as canções Viva e Avua Besouro. Ambas acompanhadas pela percussão vinda dos batuques de alfaias, timbais, caixa de bateria, abe e gonguês característicos do grupo.

A banda Nação Zumbi - dos garotos com cabeça de caranguejo -  todo mundo conhece. Formada pelos músicos Jorge Du Peixe (vocal), Lucio Maia (guitarra), Alexandre Dengue (baixo), Pupilo (bateria), Toca Ogan e Gilmar Bola Oito (ambos na percussão). O repertório da banda deve levar ao Nascedouro as músicas que fizeram a história da banda desde Da Lama ao Caos (1994) ainda com Chico até Fome de Tudo, último álbum lançado pela banda, em 2007. Nesta semana a NZ, anunciou pelo seu twitter oficial que está previsto pra março, o lançamento DVD gravado pela Deckdiskem dezembro de 2009 num show histórico, durante a Feira Música Brasil, no Marco Zero.

 

Confira Trailer:

 

 

As apresentações tem início às 14h, com agremiações carnavalescas em palco de apoio na àrea externa da Refinaria Multicultural. Às 16h começam as atividades do palco interno com apresentações das bandas e grupos selecionados com a participação dos convidados. O show da Nação Zumbi está programado para às 20h. As pessoas que tiverem interesse em assistir aos shows no palco interno devem chegar cedo para adquirir pulseira que dá acesso.

SERVIÇO

Cena Peixinhos 2012

Domingo, 12 de fevereiro.

Palco Externo (a partir das 14h) - Com Afoxê Oya Alaxé, Grupo Ação Peixinhos, Maracatu Nação Porto Rico, Orquestra de Frevo a Nona, Passistas de Frevo, Bloco Carnavalesco Lírico Cordas e Retalhos

Palco Interno (a partir das 16h) - Com Banda Maktub, Banda RDA, Capim Santo, Etnia, Soul Raízes, Combo X, Balé Afro Majê Molê, Bale Afro Raízes e Nação Zumbi.

Intervalos - Com DJ GORDOXZZ

Convidados - Josildo Sá (PE), Emicida (SP), Toca Ogã (PE), Marcaxê (PE).

 

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